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PROCEDIMENTO TÉCNICO Emissão: ago.07

REV.018
EMBARCAÇÕES E RECEBIMENTO E TRANSFERENCIA DE ÓLEO DATA: Mai/2023
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1. OBJETIVO
Estabelecer procedimento para abastecimento, fornecimento e transferência interna
de óleo diesel e óleo lubrificante.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se as bases operacionais e embarcações de apoio marítimo a serviço da Ca-
morim.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Plano de Ação de Emergência para Controle da Poluição por óleo (SOPEP);
• Plano de Contingência PC-N-001;
• Instrução de Contingência IC-N-01;
• Item 8 do ISM CODE;
• NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.;
• NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual;
• NR 07 – PCMSO;
• NR 09 – Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos,
químicos e biológicos;
• NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
• NR 23 – Proteção contra incêndio;
• NR 30 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviá-
rio;
• NR-34 – Incluir Nr-34 Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria Da
Construção, Reparação E Desmonte Naval
• PE-2LMS-00305 - Transferência de Óleo Diesel no Terminal Alfandegado de
Imbetiba;
• PE-2LMS-00311 - Fornecimento, Recebimento e Transferência de Óleos
Combustíveis no TAI e Offshore.
• Regras de Ouro CAMORIM
• Regras de Ouro PETROBRAS
• Guia Para Operações Com Embarcações De Apoio (Transporte) marítimo E Uni-
dades Marítimas

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Francelino Fernandes e Fernando Natan Velasco Ricardo Moraes
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4. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Operações de Recebimento e transferência de óleo diesel e lubrificante.

5. DESCRIÇÃO GERAL
Descrições de possíveis cenários e orientações para operações seguras.

5.1 RECEBIMENTO POR CAMINHÃO TANQUE NA BASE CAMORIM

Atribuições da CAMORIM Auxiliar de abastecimento

1) Na chegada do Caminhão Tanque, nas instalações da Camorim, solicitar para


que o motorista estacione em local plano, em posição que permita sua imediata
retirada, em caso de emergência, sem necessidade de manobras;

2) Verificar que o motorista acione o freio de mão, desligue o motor e todo equi-
pamento elétrico de bordo, inclusive o rádio e a chave geral que é obrigatória
em todos os carros tanques que estão nas instalações da Camorim;

3) Não fumar e não permitir fumantes próximo a tomadas de abastecimento, des-


ligar o telefone celular no local durante a operação de recebimento de óleo
caminhão;

4) Solicitar ao motorista o DANFE (Documento de Nota Fiscal Eletrônica) des-


crevendo os produtos que serão recebidos prestando atenção aos seguintes
pontos;

a) Verificar se o DANFE está preenchido corretamente quanto aos dados da sua


empresa (Nome, razão social, inscrição estadual, CNPJ, etc.);
b) Verificar se os produtos e as quantidades mencionadas no DANFE estão con-
forme solicitados;
c) Verificar se placa do caminhão está de acordo com a placa constante no
DANFE;
d) Verificar a forma de pagamento e checar se o documento de cobrança está
presente;

5) Verificar se as válvulas de saída (parte inferior do Caminhão Tanque) e das


escotilhas (parte superior do Caminhão Tanque) estão lacradas e conferir a cor
e numeração dos lacres com os descritos no DANFE. (Art.2º Resolução ANP
nº 9 de 7/03/2007);

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Importante: Ao subir no Caminhão Tanque, usar sapatos com sola de borracha


antiderrapante, sem partes metálicas que possam provocar faíscas. É proibido
o uso de sandálias e chinelos abertos;

6) Romper o lacre das escotilhas e verificar se os produtos estão na seta.


Obs.: caso algum dos produtos não esteja na seta, entrar em contato com
a DISTRIBUIDORA;

7) Inutilizar os lacres, evitando jogá-los no solo do estaleiro de descarga ou de


abastecimento, procurando dar destino adequado aos mesmos (Ex.:Jogá-los
na lixeira de produtos recicláveis). Recomendamos que sejam mantidos dentro
do saco plástico.

5.2 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

Atribuições da CAMORIM (SMS)

1) Preencher check list de carregamento;


2) Verificar se o auxiliar e demais envolvido na operação estão fazendo uso dos
EPIs adequados para a atividade;
3) Verificar se o caminhão está devidamente aterrado e sinalizado.

6. PRIMEIRO CENÁRIO

ABASTECIMENTO CAMINHÃO X EMBARCAÇÃO

Abastecimento de óleo entre caminhão tanque para embarcação atracada no píer do


estaleiro Camorim.

6.1 - CUIDADOS OPERACIONAIS

ATRIBUIÇÕES DOS CONDUTORES E GUARNIÇÃO A BORDO

1) Nas fainas de transferência de óleo diesel realizadas entre o pôr e o nascer do


Sol, deverá ser assegurada ampla iluminação de todos os pontos de conexão
da rede de transferência, de toda a área de trabalho no convés, e em terra e
dos locais de trânsito do pessoal engajado na operação;
2) Verificar se a amarração da embarcação é adequada para suportar quaisquer
condições de ressaca e correnteza, e com lazeira suficiente para permitir mu-
danças de calado, deriva e maré durante a operação de recebimento ou trans-
ferência; Vale ressaltar que se houver mudanças bruscas nas condições mete-
orológicas, de forma que traga riscos a operação, o bombeio deve ser abortado
e deverá aguardar melhora do tempo para retomar as atividades

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3) Verificar se os mangotes de transferência ou aparelhos de carregamento têm


folga suficiente para possibilitar o movimento da embarcação nos limites que
lhe permitirem a amarração;
4) Verificar se os mangotes tanto do caminhão quanto da embarcação estão de-
vidamente peados e seguros, de modo a não haver esforços em suas cone-
xões;
5) Verificar se a rede de recebimento da embarcação está devidamente aberta
para permitir o fluxo de óleo até os tanques;
6) Verificar se as seções da rede de transferência não necessárias à manobra
estão devidamente fechadas ou isoladas;
7) Verificar se o sistema de transferência está ligado à rede de canalização fixa
da embarcação;
8) Providenciar que todas as tomadas de aspiração ou descarga para o mar, que
tenham ligação com as redes de óleo, lastro, estejam fechadas durante a ope-
ração, exceto aquelas que estiverem sendo usadas para receber ou descarre-
gar lastro;
9) Confirmar que os mangotes não apresentam defeitos, tais como: capa solta
(quebra, protuberâncias ou bolhas), áreas enfraquecidas, áreas desgastadas,
haste de válvulas danificadas, ou indício de corte ou arranhão profundo;
10)Verificar se todo o equipamento de transferência, recipientes etc., estão em
boas condições e dentro dos padrões requeridos;
11) Verificar se todos os embornais e ralos do convés e bandejas estão fechados
ou tamponados;
12) Atentar para que, caso haja qualquer vazamento nos componentes do sistema
de transferência, o bombeio seja interrompido. Providenciar um sistema ade-
quado de comunicação entre o pessoal de bordo e de terra engajado na faina;
13) Providenciar para que os sistemas de fechamento de emergência sejam apro-
priados e estejam nos locais e prontos para operar;
14) Providenciar para que o pessoal necessário à faina esteja a postos;
15) Disponibilizar e manter KIT SOPEP à disposição.

6.2 - ATRIBUIÇÕES DO SMS

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1) Solicitar que seja desligado todo e qualquer equipamento elétrico que não seja
a prova de explosão e esteja próximo ao tanque que irá receber o produto;

2) Paralisa qualquer trabalho nas proximidades do tanque que possa produzir


chama ou centelha, especialmente aquela em partes altas, como estruturas ou
coberturas metálicas;

3) Verificar se os equipamentos de combate a incêndio estão livres e desimpedi-


dos para uso, caso seja necessário;

4) Preencher o checklist de abastecimento;

5) Orientar o motorista quanto ao posicionamento adequando para estacionar o


veículo.

6.3 - ATRIBUIÇÕES DO MOTORISTA

1) Retirar os extintores (02) do caminhão, colocando-os próximos a operação de


descarga de forma que permita o seu rápido uso em caso de necessidade;

2) Isolar toda a área com cones, proibindo a presença de qualquer pessoa que
não esteja atuando na operação de descarga;

3) Posicionar em local visível as placas com os dizeres: " PERIGO! AFASTE-SE


" Antes do início da operação, afixar em local visível, próximo às tomadas de
recebimento, os seguintes avisos;
“NÃO FUME” ·
“NÃO ACENDA LUZES”
“NÃO FAÇA FOGO” ·

4) Estar devidamente uniformizado e fazer uso de todos os equipamentos de pro-


teção individual - EPIs necessários (Óculos de segurança, Capacete, luvas,
botinas apropriadas);

5) Conectar uma extremidade do mangote ao cachimbo de descarga selada e este


à boca do tanque que vai receber o produto;

6) Conectar uma das extremidades do cabo terra, ao cachimbo de descarga se-


lada. (O cachimbo servirá de ponto de aterramento uma vez que a boca do
tanque está aterrada);

7) Ligar a outra extremidade do cabo terra na placa de aterramento do caminhão;

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Obs.: A eletricidade estática acumulada no caminhão provoca centelha que po-


derá causar explosão e incêndio se ocorrer na boca do tanque;

8) Ligar a conexão de engate rápido do mangote à válvula do compartimento que


será descarregado (na embarcação). Posicionar o balde de alumínio (aterrado
ao caminhão) embaixo da válvula de descarga do mesmo, possibilitando conter
possíveis vazamentos;

9) Verificar se os engates estão corretamente acoplados e conferir se os extrato-


res das válvulas estão bem vedados, caso contrário funcionarão como respiros
dos tanques, trazendo grande periculosidade ao local da descarga, além de
aumentarem as perdas do combustível;

10) Verificar as condições dos mangotes se não há emendas;

11) Após estes procedimentos, poderá ser iniciado a descarga dos produtos;

12) Romper e retirar os lacres e abrir a válvula de saída do compartimento a ser


descarregado;

13) Manter contato visual com o condutor ou chefe de máquina que está na em-
barcação que está sendo abastecida;

14) Verificar se não há vazamentos junto às conexões do mangote, caso haja


algum, pare a descarga e corrija imediatamente o problema;

15) Após a descarga, drenar o tanque do caminhão com o uso do balde de alumí-
nio. Se necessário usar os calços para inclinar o carro-tanque de forma a per-
mitir o total escoamento dos produtos para as saídas ou levar para plano in-
clinado do local para escoamento dos produtos;

16) Suspender imediatamente a descarga no caso de tempestades, e relâmpagos;

17) Em hipótese alguma, abandonar o caminhão durante a operação de descarga.

6.4 - ATRIBUIÇÕES DA CAMORIM

1) Proibir a operação de descarga, caso haja improvisação de equipamentos e


acessórios no caminhão tanque e embarcação;
2) Evitar descarga simultânea de produtos em mais de um tanque;
3) Acompanhar a operação de descarga sem se ausentar, e exigir a permanência
do motorista no local durante a operação portando seus equipamentos de pro-
teção individual;

4) Suspender a descarga caso ocorra tempestades ou relâmpagos; os raios po-


derão causar incêndios ou explosões;

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5) Subir no Caminhão tanque, verificar se todos os compartimentos estão vazios


e, se necessário, solicitar ao motorista para que sejam abertas todas as válvu-
las de saídas;

6) Assinar, carimbar e anotar o número do documento de identidade no canhoto


de recebimento da Nota fiscal e entregar ao motorista, comprovando dessa
forma a qualidade e a quantidade dos produtos recebidos;

7) Observar, se todas as bocas de tanques estão fechadas corretamente.

7. SEGUNDO CENÁRIO

TRANSBORDO DE ÓLEO DIESEL EMBARCAÇÃO X EMBARCAÇÃO OU UNIDADE


MARÍTIMA

Ao iniciar as operações de abastecimento de óleo combustível entre embarcações no


mar, deverá ser avaliado e considerado as orientações abaixo:

• As limitações decorrentes de fatores meteorológicos, de condições de mar e


corrente, devem ser sempre em relação à menor embarcação envolvida na
operação;
• O comandante da embarcação tem total autonomia da operação e o direito de
recusa, para abortar qualquer operação que traga riscos a tripulação, meio am-
biente e/ou embarcação.
• Antes de iniciar o bombeio certificar se as condições meteorológicas são
aceitáveis (Vento até 25 nós, onda até 2,5 e corrente até 1,0 nó);
• Utilização de equipamentos de proteção individual durante o manuseio de man-
gotes e válvulas do sistema de transferência, tais como: macacão, capacete
com jugular, luva, bota de segurança, óculos de segurança, protetor auricular
e colete salva-vidas classe IV.

ATRIBUIÇÕES DOS CONDUTORES E GUARNIÇÃO A BORDO

7.1 – CUIDADOS OPERACIONAIS


• Nas fainas de transferência de óleo realizadas entre o pôr e o nascer do Sol,
deverá ser assegurada ampla iluminação de todos os pontos de conexão da
rede de transferência, de toda a área de trabalho no convés;

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• Estabelecer comunicação, definindo o canal de operação e realizando os testes


de comunicação. Deverá ser garantido comunicação ampla com o passadiço,
convés, praça de máquinas e responsável da UM;
• Realizar reunião de análise pré-tarefa definindo plano e procedimento de emer-
gência;
• Disponibilizar e manter KIT SOPEP à disposição.
• Checar Material de combate a incêndio;
• Verificar se as botoeiras das paradas de emergência das bombas estão opera-
cionais;
• Verificar se os mangotes de transferência ou aparelhos de carregamento têm
folga suficiente para possibilitar o movimento da embarcação nos limites que
lhe permitirem a amarração;
• Verificar se os mangotes da embarcação estão devidamente peados e seguros,
de modo a não haver dobras, quebras ou esforços em suas conexões e ao
longo do corpo do mangote;
• Garantir que a operação seja iniciada somente após a confirmação de que o
mangote está visível no mar através da utilização de flutuadores;
• Verificar e confirmar que, caso o mangote precise ficar na água, tenha no mí-
nimo quatro flutuadores;
• Verificar se há emenda no mangote e se esta ficar na água, a operação não
deverá ser iniciada;
• Realizar inspeção visual dos mangotes, antes da utilização, e verificar se
não apresentam avarias, tais como: capa solta (quebra, protuberâncias ou
bolhas), áreas enfraquecidas, desgastadas, indício de corte, arranhão pro-
fundo, haste de válvulas danificadas ou outros tipos de avarias;
• Solicitar confirmação da UM de que os mangotes utilizados na transferên-
cia de óleo diesel entre embarcação x UM estão totalmente desenrolados
do carretel da Unidade Marítima;
• Manter um colaborador competente, em tempo integral, monitorando a to-
mada de conexão e os arredores da embarcação, para que possa estar
pronto a agir, caso necessário;

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o Caso seja necessário realizar a troca de turno dos vigias, a operação


deverá ser paralisada e todas as instruções e comunicações devem
ser reconfirmadas.
• Solicitar o certificado do mangote da unidade e verificar o raio de curvatura,
tipo de conexão, validade, e em caso de ausência de informações técnicas
para operação segura a manobra não deverá ser iniciada;
• Operar com o mangote respeitando os requisitos (raio de curvatura, tipos
de conexão e outros) do fabricante indicados no certificado;
• Qualquer anormalidade identificada durante a inspeção visual do mangote
a operação deverá ser cancelada.
• Definir plano de abastecimento quanto aos volumes (por tanque e total) e
pressão inicial e final de bombeio;
• Após conexão do mangote solicitar a UM para realizar teste de pressão
com o mangote, antes de iniciar a operação de abastecimento. Caso seja
constatado qualquer anomalia no mangote, deverá ser feita a desconexão
do mesmo e devolução à UM;
• Verificar se a rede de recebimento da embarcação está devidamente aberta
para permitir o fluxo de óleo até os tanques;
• Verificar se as seções da rede de transferência não necessárias à manobra
estão devidamente fechadas ou isoladas;
• Verificar se o sistema de transferência está ligado à rede de canalização fixa
da embarcação;
• Providenciar que todas as tomadas de aspiração ou descarga para o mar, que
tenham ligação com as redes de óleo, lastro, estejam fechadas durante a ope-
ração, exceto aquelas que estiverem sendo usadas para receber ou descarre-
gar lastro;
• Verificar se todo o equipamento de transferência, recipientes, conexões, válvu-
las etc., estão em boas condições e não apresentam avarias e/ou desgastes.;
• Verificar se todos os embornais e ralos do convés e bandejas estão fechados
ou tamponados;
• Atentar para que, caso haja qualquer vazamento nos componentes do sistema
de transferência, o bombeio seja interrompido.

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• Providenciar para que os sistemas de fechamento de emergência sejam apro-


priados e estejam nos locais e prontos para operar;
• Providenciar para que o pessoal necessário à faina esteja a postos mantendo
vigilância durante a operação de abastecimento, a fim de verificar qualquer ano-
malia;
• Efetuar as sondagens nos tanques, objetivando determinar aqueles que irão
receber/transferir o produto e a sua sequência;
• Calcular a quantidade de produto recebida/transferida, mediante a comparação
da sondagem inicial e final, feita após o término do recebimento, bem como a
identificação do local de armazenagem do óleo, utilizando para isso a folha de
sondagem;
• Definir com a equipe de fornecimento ou recebimento como será realizada a
drenagem do residual de óleo existente no mangote de óleo;
• Preencher checklist de abastecimento.

8. TERCEIRO CENÁRIO
ABASTECIMENTO NO PIER X EMBARCAÇÃO

Abastecimento de óleo combustível de embarcações atracadas no píer.

• Proibida a transferência interna de óleo diesel e/ou contaminantes em BMAC


(Porto de Macaé) e suas proximidades, exceto quando solicitado pelo Chefe de
Máquinas e autorizado pelo porto;

• Proibido carga e descarga durante o abastecimento;

• Proibido serviço a quente na embarcação, e qualquer outra atividade simultâ-


nea no convés até a finalização do abastecimento;

• As limitações decorrentes de fatores meteorológicos, de condições de mar e


corrente, devem ser sempre monitoradas e em caso de mudança para fora dos
padrões, a operação deverá ser abortada;

• Antes de iniciar o bombeio certificar se as condições meteorológicas são acei-


táveis (Vento até 25 nós, onda até 2,5 e corrente até 1,0 nó);

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• Equipamentos de Proteção Individual durante o manuseio de mangotes e vál-


vulas do sistema de transferência: Capacete com jugular, luva, calçado de se-
gurança, óculos de segurança, protetor auricular e Colete salva-vidas.

ATRIBUIÇÕES DOS CONDUTORES E GUARNIÇÃO A BORDO

8.1 – CUIDADOS OPERACIONAIS


• Nas fainas de transferência de óleo realizadas entre o pôr e o nascer do Sol,
deverá ser assegurada ampla iluminação de todos os pontos de conexão da
rede de transferência, de toda a área de trabalho no convés;
• Verificar se a amarração da embarcação é adequada para suportar quaisquer
condições de ressaca e correnteza, e com lazeira suficiente para permitir mu-
danças de calado, deriva e maré durante a operação de recebimento ou trans-
ferência. Vale ressaltar que se houver mudanças bruscas nas condições mete-
orológicas, de forma que traga riscos a operação, o bombeio deve ser abortado
e deverá aguardar melhora do tempo para retomar as atividades;
• Estabelecer comunicação, definindo o canal de operação e realizando os testes
comunicação. Deverá ser garantido comunicação ampla com o passadiço, con-
vés, praça de máquinas e responsável da UM;
• Realizar reunião de análise pré-tarefa definindo plano e procedimento de emer-
gência;
• Manter o KIT SOPEP a disposição para uso;
• Checar Material de combate a incêndio;
• Verificar se as botoeiras das paradas de emergência das bombas estão opera-
cionais;
• Verificar se os mangotes de transferência ou aparelhos de carregamento têm
folga suficiente para possibilitar o movimento da embarcação nos limites que
lhe permitirem a amarração;
• Verificar se o mangote tem flutuador ou é flutuante caso o mangote tenha que
ficar sobre a água. Caso não apresente boa flutuabilidade, a operação deve ser
abortada;
• Verificar se os mangotes da embarcação estão devidamente peados e seguros,
de modo a não haver dobras, quebras ou esforços em suas conexões;

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• Definir plano de abastecimento quanto aos volumes (por tanque e total) e pres-
são inicial e final de bombeio;
• Verificar se a rede de recebimento da embarcação está devidamente aberta
para permitir o fluxo de óleo até os tanques;
• Verificar se as seções da rede de transferência não necessárias à manobra
estão devidamente fechadas ou isoladas;
• Verificar se o sistema de transferência está ligado à rede de canalização fixa
da embarcação;
• Providenciar que todas as tomadas de aspiração ou descarga para o mar, que
tenham ligação com as redes de óleo, lastro, estejam fechadas durante a ope-
ração, exceto aquelas que estiverem sendo usadas para receber ou descarre-
gar lastro;
• Realizar inspeção visual dos mangotes, antes da utilização, e verificar se
não apresentam avarias, tais como: capa solta (quebra, protuberâncias ou
bolhas), áreas enfraquecidas, desgastadas, indício de corte, arranhão pro-
fundo, haste de válvulas danificadas ou outros tipos de avarias;
• Verificar se todo o equipamento de transferência, recipientes etc., estão em
boas condições e dentro dos padrões requeridos;
• Verificar se todos os embornais e ralos do convés e bandejas estão fechados
ou tamponados;
• Manter a embarcação cercada com barreiras de contenção durante toda ope-
ração;
• Atentar para que, caso haja qualquer vazamento nos componentes do sistema
de transferência, o bombeio seja interrompido.
• Providenciar para que os sistemas de fechamento de emergência sejam apro-
priados e estejam nos locais e prontos para operar;
• Providenciar para que o pessoal necessário à faina esteja a postos;
• Efetuar as sondagens nos tanques, objetivando determinar aqueles que irão
receber/transferir o produto e a sua sequência;
• Calcular a quantidade de produto recebida/transferida, mediante a comparação
da sondagem inicial e final, feita após o término do recebimento, bem como a
identificação do local de armazenagem do óleo, utilizando para isso a folha de
sondagem;
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• Definir com a equipe de fornecimento ou recebimento como será realizada a


drenagem do residual de óleo existente no mangote de óleo;
• Preencher checklist de abastecimento.

9. SITUAÇÕES DE DERRAMES

9.1 - PEQUENOS DERRAMES – PROCEDIMENTOS

Atribuições dos condutores e guarnição.

• Comunicar aos responsáveis pela operação, tanto da parte fornecedora quanto


da recebedora;
• Interromper a operação e fechar imediatamente as válvulas;
• Retirar o mangote da boca do tanque, e fechá-lo em seguida, verificar onde é o
vazamento e se possível realizar reparo;
o O reparo só poderá ser realizado se for um equipamento de propriedade
da Camorim. Caso contrário, deverá ser relatado o dano e retornar o
material para o proprietário tão logo seja seguro.
Obs.: Se a operação de desconexão do mangote for contribuir para aumentar o
vazamento, não deve ser efetuada;
• Limpar o local;
• Se houver necessidade fazer uso do KIT SOPEP;
Obs.: Este material deverá ser descartado em local indicado pelo órgão ambiental,
ou por empresa credenciada para o serviço de coleta de materiais contaminantes.

9.2 - GRANDES DERRAMES – PROCEDIMENTOS

Atribuições de Todos.

• Interromper imediatamente a operação;


• Comunicar aos responsáveis pela operação, tanto da parte fornecedora quanto
da recebedora;
• Informar ao SMS Camorim, esclarecendo a natureza do derrame;
• Caso o vazamento seja na embarcação tentar conter o óleo diesel a bordo com
o uso do KIT SOPEP;
• Se o combustível fluir para a água solicitar apoio especial, com barreira e equi-
pamento para retirada do óleo na água.

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10. RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS

10.1 - CABE AO COMANDANTE:


• Cabe ao Comandante informar a Gerência de Operações via mensagem (AUTO
TRAC), e-mail ou telefone, a quantidade, tipo de produto que irá receber;
• A data da operação será acordada entre a Gerência de Operações e o Coman-
dante da embarcação;
• Ao ser informado do local, data e hora provável da chegada do produto e a forma
de abastecimento, cabe ao Comandante determinar, junto com o Chefe de Má-
quinas, o pessoal que irá compor o Grupo de Recebimento/Transferência;
• O encarregado pela operação no convés realizará uma reunião com o Encarre-
gado do terminal, embarcação ou do veículo, antes do início da operação de
transferência, para verificação dos itens de segurança de acordo com a Lista de
Verificações do Anexo II;
• Ao final da operação, cabe ao Comandante da embarcação informar a Gerência
de Operações, através do envio do comprovante de abastecimento/fornecimento
ou nota fiscal da empresa fornecedora, com carimbo de recebimento da embar-
cação, onde deverá constar a unidade marítima, o porto ou local de recebimento,
a data, o produto e a quantidade recebida/transferida;
• Toda e qualquer possibilidade de poluição durante a operação deve ser imedia-
tamente combatida de acordo com os documentos de referência do item 3;
• Realizar uma reunião com o Encarregado do terminal ou da embarcação abas-
tecedora, para mutuamente acordar os seguintes itens:
➢ Qual o produto a ser transferido e quantidade;
➢ Horário do início da operação;
➢ A sequência das operações;
➢ O débito ou vazão do fluxo da transferência;
➢ O nome e função dos tripulantes envolvidos e lugar que cada pessoa irá guar-
necer;
➢ Particularidades sobre os sistemas de bordo e do terminal ou da embarcação;
➢ Estágios críticos da faina de transferência ou recebimento;
➢ Regulamentos federais, estaduais e locais aplicados à transferência;
➢ Procedimentos em casos de emergência;
➢ Procedimento para esvaziar os recipientes de contenção de vazamento;
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➢ Procedimento para comunicação de acidentes;


➢ Mudanças de quarto de serviços;
➢ Procedimentos para interrupção de fornecimento ou transferência.

10.2 CABE AO CHEFE DE MÁQUINAS:


• Comunicar ao Comandante ou Imediato a hora prevista para o início da opera-
ção, a fim de ter pessoal escalado para a manobra e para verificação da amar-
ração da embarcação;
• Comunicar ao Oficial de Serviço no Convés e na Máquina a hora estimada de
início de faina;
• Providenciar para que todo o óleo ainda existente a bordo se possível, seja con-
centrado em um tanque, para facilitar o recebimento/transferência;
• Efetuar as sondagens nos tanques, objetivando determinar aqueles que irão re-
ceber/transferir o produto e a sua sequência;
• Calcular a quantidade a ser recebida lembrando sempre que a margem de se-
gurança abastecimento total de cada tanque é de 10%, ou seja, o volume má-
ximo de óleo diesel que cada tanque pode receber é de 90% de sua capacidade
total;
➢ A margem de segurança determinada por terminais portuários e/ou clientes
deve ser respeitada, desde que não ultrapasse o limite de 90% estipulado
pela CAMORIM.
• Calcular a quantidade de produto recebida/transferida, mediante a comparação
da sondagem inicial e final, feita após o término do recebimento, bem como a
identificação do local de armazenagem do óleo, utilizando para isso a folha de
sondagem;
• Preencher o checklist RC 10 - Lista de Verificação de Transferência e Recebi-
mento de Óleo para toda operação de abastecimento e em todas as operações
é obrigatório informar no campo de observações do RC 10 a tomada que foi
realizada o abastecimento.
10.3 AO TÉRMINO DA OPERAÇÃO CABE AO CHEFE DE MÁQUINAS:
• Informar ao Comandante a quantidade de produto recebida ou transferida e os
horários de início e término da faina;
• Informar ao Imediato o término da faina, para que seja verificada a amarração,
os novos calados e a necessidade de compensação da embarcação e a libera-
ção das áreas isoladas;
• Informar aos Oficiais de Serviço no Convés e na Máquina o término da opera-
ção e a quantidade de produto recebida ou transferida e os dados do fornece-
dor ou recebedor, efetuando o lançamento nos livros diários.

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11. RECOMENDAÇÕES DE SMS E SEGURANÇA OPERACIONAL:


• Fazer o aterramento do veículo (Quando aplicável);
• Usar o EPI durante a operação;
• Proibir qualquer pessoa de fumar próxima a área de abastecimento;
• Sinalizar a área e disponibilizar equipamentos de emergência ex: Extintores,
mangueiras etc.;
• Manter KIT SOPEP próximo ao local do abastecimento;
• Manter a embarcação sinalizada até o término do abastecimento;
• Manter a sinalização do veículo abastecedor até o término do abastecimento;
• Realizar o contato inicial do Comandante diretamente com a Unidade Marítima
solicitando o nome da pessoa no comando da operação;
• É obrigatório o uso de um sistema de comunicação entre o comandante, chefe
de máquinas, convés e o responsável, seja da Unidade Marítima ou encarregado
em terra pela operação de recebimento e transferência de óleo, através de sis-
tema de comunicação portátil, de modo a ser assegurada uma comunicação bi-
lateral;
• É obrigatório que todos os trabalhadores envolvidos nessas operações façam
uso de coletes salva-vidas aprovados pela Diretoria de Portos e Costas – DPC;
• Comunicações efetivas entre o Passadiço, Unidade Marítima, operador do cami-
nhão ou responsável pelo cais, chefe de máquinas e a tripulação de convés de-
vem ser conduzidos em um canal dedicado e mantido todo o tempo enquanto as
operações são realizadas.
• Os mangotes de transferência de óleo diesel da embarcação devem estar arma-
zenados de forma longitudinal em cabides próprios sem dobras e fissuras e/ou
aduchados.

12. - TRANSFERÊNCIA INTERNA DE ÓLEO DIESEL


Durante recebimento de óleo diesel, por caminhão/ barcaça/ pelo píer, o fluxo de óleo
deve ser controlado pelo chefe e pelos envolvidos no abastecimento.
Tanto a quantidade recebida em cada tanque quanto a sondagem final deve ser lan-
çada no bandalho.

O recebimento do óleo deverá ser precedido de uma sondagem na embarcação


(PT.C.N 023 Sondagem de Óleo), check list de recebimento (RC 10) e do plano de
recebimento/ fornecimento de óleo. O uso da pasta d’agua é fundamental nesse pro-
cesso inicial para apontar se há presença de água no óleo existente nos tanques da
embarcação fornecedora ou da embarcação recebedora, impedindo assim o abaste-
cimento.

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Caso seja encontrada qualquer anomalia durante a sondagem inicial, comunique ao


responsável pelo caminhão/ barcaça e ao comandante.

É de extrema importância guardar o comprovante de abastecimento ou a nota


fiscal e amostra do óleo recebido.

Após recebido o óleo, o chefe e subchefe farão a transferência interna de óleo con-
forme o consumo de óleo diesel dos motores principais e geradores.

Para transferir internamente óleo diesel dos tanques de armazenamento para os tan-
ques de serviço, chefe e subchefe deverão seguir os seguintes passos:

• Verificar o nível de óleo diesel nos tanques de serviço;


• Determinar de qual tanque de armazenamento e para qual tanque de serviço
será transferido o óleo;
• Conferir a manobra de válvula no piano de válvulas de óleo diesel;
• Partir o purificador e aguardar a operacionalidade;
• Transferir o óleo diesel dos tanques de armazenamentos para os tanques de
serviço somente pelo purificador;
• Ao atingir a quantidade estipulada de óleo diesel nos tanques de serviço des-
fazer a manobra de válvulas;
• Ao término da transferência manter o purificador recirculando óleo diesel dos
tanques de serviço;
• Como previsto no MPLAN (Plano de Manutenção) os tanques de serviço de
óleo diesel devem ser drenados regularmente.
Qualquer movimentação interna de óleo deve ser registrada no bandalho de máqui-
nas.

13. RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E DESCARTE DE ÓLEO LUBRIFI-


CANTE
13.1 RECEBIMENTO
O recebimento de óleo lubrificante a bordo das embarcações é através de recipientes
de 20L que pode ser enviado para bordo via carregamento manual ou por guindaste
dependendo da disponibilidade, ou por tambores de 200L, esses são enviados para
bordo através de guindaste.

13.2 ARMAZENAMENTO
A armazenagem em recinto fechado não requer precauções rigorosas exceto no que
se refere às verificações periódicas para evitar deterioração do produto como das
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marcas impressas no vasilhame. A utilização dos tambores deve sempre seguir a or-
dem de recebimento. Os primeiros a chegar serão os primeiros a sair. Um sistema de
“racks”, estantes de ferro para empilhar tambores ou de “pallets” estrados de madeira,
facilita a armazenagem de elevado número de tambores em pequenos espaços dis-
ponível. Para colocar ou retirar tambores, é necessário um mecanismo do tipo guin-
daste portátil ou talha, enquanto que para manipular um tambor de 200L.
Em outros casos, podem os tambores ser deitados e superpostos até três fileiras con-
secutivas, com ripas de madeira de permeio. Os tambores das extremidades precisam
ser escorados por calços de madeira. Para retirar os tambores de cima, colocam-se
primeiras duas rampas ou tábuas grossas e por elas faremos rolar cuidadosamente
os tambores.

13.3 DESCARTE
O óleo usado é armazenado no tanque de borra ou tanque de óleo sujo, o mesmo é
descartado quando o tanque está comprometido com 60% da sua capacidade, esse
procedimento de descarte é realizado a bordo pela equipe de máquinas, onde é utili-
zada uma bomba para a realização da transferência desse óleo sujo para os tambores
vazios e na entrada para a troca de turma da embarcação é realizada a programação
de retirada desses tambores de óleo sujo de bordo para a sua correta destinação.

13.4 RECOMENDAÇÕES DE SMS E SEGURANÇA OPERACIONAL DU-


RANTE A FAINA DE RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E DES-
CARTE

• Usar os EPIs adequados;


• Sinalizar o local onde estiver sendo executada faina;
• Dispor de sistema de comunicação com o oficial que estiver de prontidão na
praça de máquinas e no convés;
• Manter-se vigilante durante toda a faina;
• Manter o KIT SOPEP próximo ao local que estiver sendo executada a transfe-
rência;
• Usar cinta lombar para o carregamento de peso;
• Manter sempre uma das mãos livres durante o transporte das bombonas de 20L;
• Atenção! Nunca utilize óleos lubrificantes que não tenham registro na ANP. Você
estará colocando em risco a sua saúde, o meio ambiente e o seu equipamento.
O número de registro na ANP deve constar obrigatoriamente no rótulo da emba-
lagem;

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• Atenção! O óleo lubrificante usado ou contaminado é um resíduo perigoso. Não


o utilize para nenhum fim. Retorne-o para seu revendedor ou entregue-o para
um coletor autorizado.

14. ABASTECIMENTO DE ÓLEO DIESEL NO TÉRMINO DA DOCAGEM

Após o período de docagem o abastecimento de óleo diesel deve ser feito somente
através de barcaça ou caminhão tanque, visando com isso a pureza e rastreabilidade
do óleo diesel usado em nossas embarcações.
O chefe de máquinas e os envolvidos na tarefa devem verificar as condições de rece-
bimento detalhadas no começo desse procedimento (Primeiro e Segundo Cenários).
Devem também realizar as sondagens conforme PT.C.N 023 Sondagem de Óleo e
seguir a RC 10.
As amostras de óleo diesel e nota fiscal fornecidas pela barcaça ou pelo cami-
nhão tanque devem ser guardadas na embarcação.

15. AUTORIDADES E RESPONSABILIDADES


A responsabilidade pela implementação deste procedimento é do Gerente de Opera-
ções, Gerente de Base, Comandante e Chefe de Máquinas das embarcações.
A Gerência de Operações e de Base é responsável pela programação e pelo abaste-
cimento de óleo combustível e de óleo lubrificante.

16. ATENDIMENTO DE PROCEDIMENTO ESPECÍFICO SOLICITADO PELO CLI-


ENTE
Nota 1: Uma vez que o cliente solicita o fiel cumprimento de um determinado proce-
dimento específico de seu processo, a Camorim procederá de acordo, anexando ao
seu sistema os documentos oriundos do cliente a sua metodologia e segue conforme
solicitado pelo cliente.

17. REUNIÃO DE ANÁLISE PRE-TAREFA/PÓS TAREFA


A reunião de análise pré-tarefa/Pós tarefa deverá ser registrada na RC124 Regis-
tro de Reunião Pré-Tarefa/Pós tarefa para Operação de Recebimento e Transferência
de Óleo com objetivo do alinhamento de todo o pessoal envolvido nas etapas que
sucedem a realização segura e eficiente durante a operação de abastecimento/trans-
ferência.

DEBRIEFING

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• Com o intuito de avaliar a eficiência das etapas desenvolvidas na ativi-


dade, deverá ser realizado no RC-124 registro de pré tarefa/pós tarefa o
Debriefing pós atividade.
• As respostas serão uma análise da atividade após seu encerramento. O
preenchimento será obrigatório.

18. REGISTRO
▪ Livro de Registro;
▪ RC 10 – Checklist para Verificação de Transferência e Recebimento de Óleo;
▪ RC 124 – Registro de Reunião Pré-Tarefa/Pós tarefa para Operação de Rece-
bimento e Transferência de Óleo.

19. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Nº da Revi- Data Motivo
são
016 JUN/2021 Atualização dos Itens 11 e 13.4
017 MAI/2022 Atualização do Item 12, incluído MPLAN – Plano de Manutenção.
018 23/05/2023 Revisado item 01 para maior detalhes no objetivo; Incluso no
item 03 NR-34, Regras de Ouro Petrobras e Camorim e
Guida de Operações da Petrobras; Item 6.1 revisado para re-
visão ortográfica geral, detalhado a inspeção do item 09,
ajustado o item 12 para interromper em qualquer sinal de va-
zamento; Item 6.2, 6.3 e 6.4 revisão orográfica; Item 7, Refor-
çado o direito de recusa do Comandante, detalhado os limites
operacionais e revisado a descrição dos EPI’s; Item 7.1 reali-
zado revisão ortográfica, detalhado o loop de comunicação,
detalhado a inspeção a ser realizada no mangote e retirado
tópico em duplicidade com a atribuição do chefe de máqui-
nas; Item 8 reforçado os limites operacionais; Item 8.1 deta-
lhado a inspeção a ser feito no mangote e revisão ortográfica
geral; Item 9.1 detalhado a condição para realização do re-
paro; item 10.1 e 10.2 realizado revisão ortográfica geral e
neste último especificado sobre o limite de sondagem .

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