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Revisão 02
Data 28/01/2015
CCT – Corte, OPERADOR DE TRATOR TRANSBORDO
Identificação:
Carregamento e
OP.CCT-IT-003
Transporte
Responsáveis: Coordenadores de CCT das Unidades Aprovação: GA’s das Unidades
Histórico
Data Revisão Modificação
21/01/2013 00 Emissão inicial documento
28/01/2015 02
1. OBJETIVO
Esta instrução de trabalho define requerimentos mínimos para operação de Trator Transbordo nas
frentes de colheita mecanizada nas Unidades Produtoras da Odebrecht Agroindustrial. Focado nas
melhores práticas de segurança, saúde dos integrantes e parceiros.
2. APLICAÇÃO
Esta Instrução de Trabalho aplica-se as atividades que requeiram operador de trator transbordo.
3. DEFINIÇÕES*
3.4. NÃO CONFORMIDADE – Qualquer fato que se apresenta não conforme, são avisos de
necessidades de correção;
3.5. Líder/Liderança – Responsável pela operação de uma determinada área seja administrativo ou
operacional em regime administrativo ou de turno. É o responsável pela condição de SSMA desta
área;
3.9. Check List – lista de verificação que varia conforme o setor no qual é utilizada. Pode ser
elaborada para verificar as atividades já efetuadas a ainda a serem feitas.
4. DESCRIÇÃO
4.1.2.Todas as manobras antes de serem executadas devem ser avaliadas pelo operador,
seguindo as orientações de segurança considerando as diferentes condições da área
trabalhada;
4.1.3.Antes do início da jornada de trabalho o operador deve fazer o Check list do trator e do
compartimento transbordo;
4.1.4.Ao efetuar o check list, identificar alguma não conformidade no equipamento e que venha
afetar as condições operacionais ou trazer riscos, o operador do trator transbordo deve
procurar o seu líder para normalizar as irregularidades;
4.1.6.Havendo duvidas para sobre a sequência de operação, certificar-se com o líder da frente o
equipamento/área a ser operacionalizado em seu turno de trabalho.
4.1.13. Quando necessário aguardar para efetuar a transferência, deve-se manter uma distância
de 10 metros do equipamento que está a frente.
4.1.14. Dentro do pátio de transferência de carga, não efetuar manobras de marcha à ré;
4.1.15. Redobrar as atenções no período noturno, em locais com nevoeiros, chuvas e poeira;
4.2.1.Fazer a troca de turno com agilidade e atenção para não comprometer a entrega de cana na
Indústria;
4.2.2.Passar diretamente todas as informações e anomalias do conjunto para o parceiro que dará
sequencia na operacionalização do equipamento.
4.3.5.Funcionamento das partes elétricas (luzes dos instrumentos do painel, faróis, setas, luz de ré,
sinal sonoro de ré, buzina, etc.);
4.3.15. Verificar se o calço tipo cunha se encontra no equipamento, bem como está em um local
seguro;
4.4.1.Ao subir no equipamento apoiar corretamente os pés nos estribos ou suporte adaptados nas
máquinas ou implementos e apoiar as mãos para manter a firmeza;
4.4.2.Não soltar totalmente o peso do corpo, somente o faça quando o pé de apoio estiver
devidamente apoiado no solo;
4.4.3.Não permitir que quando em operação alguém fique na escada de acesso a cabine do Trator;
4.4.4.Nunca pular;
4.5.4.A atividade é realizada por integrante qualificado e capacitado, longe de qualquer tipo de
fonte de calor que possa vir a ocasionar um incêndio/explosão;
4.6.1.O operador do trator transbordo deve ter conhecimento e habilidade sobre a correta
operação e estar em boas condições físicas/saúde para operar o equipamento;
4.6.2.Se acomodar de forma segura fazer a regulagem do banco e retrovisores e fazer o uso do
cinto de segurança, Verificar se não há pessoas próximas do equipamento;
4.6.3.Antes da partida no motor, acione por duas vezes a buzina, aguardem torno de 5 segundos
para que as pessoas que estão por perto do equipamento se afastem. Ligar a chave e dar a
partida no motor e verificar se os instrumentos do painel estão operando normalmente.
Estando em condições normais, direcionar-se para operação proposta.
Nota: Manter uma velocidade segura trator de no máximo 20 km/h até a colhedora;
4.7.1.Aguardar o sinal positivo do operador da colhedora para o início da operação, o sinal pode
ser via radio ou buzina;
Nota:
Uma buzina significa seqüência na operação
Duas buzinas parem a operação
Uma buzina continua atenção (5s);
4.7.2.O trator transbordo deve ser posicionado para trafegar nas entrelinhas e em velocidade
adequada e constante, sincronizado com o elevador da colhedora evitando batidas e quedas
de canas durante a operação de colheita;
4.7.3.Durante a operação o operador do trator transbordo deve ficar sempre atento ao painel de
controle, bem como no elevador da colhedora para manter um sincronismo adequado
evitando colisão entre os equipamentos e queda de canas;
4.7.4.Somente entrar o segundo trator transbordo para o carregamento, quando o primeiro trator
estiver com sua caixa quase cheia, evitando pisoteio desnecessários. Este deve estar
posicionado a uma distancia de 50m do trator transbordo que está finalizando o
carregamento e na 3ª linha, contando a partir daquela que está sendo colhida.
4.8.1.Ao chegar ao final da linha o operador da colhedora deve buzinar duas vezes sinalizando
final de curso;
4.9. Manobra
Nota:
As manobras devem ser realizadas preferencialmente pelo lado esquerdo. Em locais acidentados
ou com estrias no terreno as manobras devem ser realizadas em sentido horário (lado direito)
evitando colisão dos cilindros do transbordo;
Redobrar a atenção com quando manobrar próximo de cercas postes, brejos APPs, redes elétricas,
equipamentos e presenças de pessoas. Caso haja duvidas na realização da manobra solicitar
ajuda, se possível desça e observe o local;
4.10.1. O deslocamento da saída da palhada até o local de descarregamento deve ser realizado
de forma a observar o fluxo de equipamentos no carreador com velocidade e marcha
compatível com o terreno evitando frequentes trocas de marchas;
Nota:
Auxiliar de produção fora da área de transferência das cargas. Auxiliar de produção sinalizando no momento da
transferência das cargas.
4.10.4. Sempre iniciar o descarregamento pelo primeiro caixote contribuindo assim para a melhor
visibilidade do operador e seguindo a sequencia de acondicionamento das cargas sobre o
veículo transportador, conforme os seguintes cenários:
Os operadores deverão transferir as cargas nas extremidades das carretas, sempre fechando o
carregamento com movimentação oposta a carga já acondicionada.
A operação de transferência das cargas deverá ser realizada independente dos lados do veículo
transportador, exceto no fechamento da carga da primeira carreta que deverá ser obrigatoriamente
inverso ao posicionamento da cabine.
4.10.5. Após a transferência das cargas, iniciar a operação de baixar a caixote ainda com rotação
adequada e de forma segura, evitando possíveis impactos entre os equipamentos;
Nota:
4.11.1. A manutenção preventiva dos equipamentos começa com uma boa limpeza, a qual deverá
ser feita toda vez que o operador perceber a presença de terra, palhas, folhas, palmitos,
ponteiras, pedaços de canas e matos. Esta operação deverá ser realizada com auxilio de
ganchos e espátulas.
4.11.2. O caixote deverá ser erguido em torno de 50cm da base de repouso. O operador não
deverá se posicionar embaixo do caixote e nem entre os eixos;
Em momentos que três veículos transbordos chegarem juntos na mesma entrada deverá
proceder da seguinte maneira:
1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita passar paralelamente pelo caminhão canavieiro, dar à volta nos dois conjuntos
canavieiros, e adentrar novamente mantendo sempre sua direita e efetuar o descarregamento
neste caminhão canavieiro;
2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;
3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;
Caso o primeiro veículo transbordo que entrar pela via da direita e não der a volta, o segundo
veículo transbordo deve entrar na via de trânsito do meio e o terceiro veículo transbordo deve
aguardar fora do pátio de carregamento e esperar até que as vias do meio e da direita sejam
liberadas.
PRIMEIRA OPÇÃO:
1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via de
trânsito da direita e descarregar neste caminhão;
2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;
3º passo: O terceiro trator transbordo (direção contrária) que entrar no carregamento deve
entrar na via de trânsito da sua direita e descarregar neste caminhão;
SEGUNDA OPÇÃO:
1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;
3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;
TERCEIRA OPÇÃO:
1º passo: O primeiro trator transbordo (direção contrária) que entrar no carregamento deve
entrar na via de trânsito da sua direita e descarregar neste caminhão;
2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;
3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;
O trator transbordo que estiver posicionado entre os veículos transportadores (meio) tem a
possibilidade de realizar manobras dentro do pátio de transferência das cargas e sair em
sentido oposto ao seu descarregamento, desde que as dimensões estabelecidas para o pátio
estejam dentro das configurações (leyout) estabelecidas..
4.13.3. Para evitar danos ao sistema de lubrificação, arrefecimento e turbo compressor, deixar o
motor funcionando em torno de 1 minuto em marcha lenta antes de desliga-lo;
A seguir, listam-se os recursos que poderão ser utilizados para a operação de Tratores Transbordo.
CÓPIA NÃO CONTROLADA – IMPRESSA EM: 23/1/2024
INSTRUÇÃO DE TRABALHO Página 12 / 14
Revisão 02
Data 28/01/2015
CCT – Corte, OPERADOR DE TRATOR TRANSBORDO
Identificação:
Carregamento e
OP.CCT-IT-003
Transporte
Responsáveis: Coordenadores de CCT das Unidades Aprovação: GA’s das Unidades
Estes recursos somente deverão ser utilizados após ser submetidos a uma inspeção e autorização da
liderança envolvida com a frente de serviço.
6.2. Caso de dúvidas quanto à aplicação desta instrução de trabalho, solicite o apoio do Técnico de
Segurança do SSMA da ODB AGRO.
6.6. Segurança
7.2. Estes registros devem ser encaminhados para supervisor responsável pela atividade onde foi
observada a não conformidade/anomalia, para que seja viabilizado o devido tratamento, a fim de
se evitar recorrência do fato observado;
7.3. Registrar os quase acidentes e/ou situações abaixo do padrão no Cartão Atitude (Data book);
8. RESPONSABILIDADES
8.1. Gerente
8.1.1.Garantir os recursos necessários para que a presente Instrução de trabalho seja aplicada
durante a execução das atividades;
8.2. Coordenadores/Supervisores
8.2.1.Apoiar as demais Lideranças para que a presente Instrução de trabalho seja aplicada durante
o desenvolvimento de atividades;
8.2.2.Suprir recursos necessários para que este procedimento seja implementado de forma eficaz;
8.2.4.Assegurar o controle das revisões deste procedimento sempre que achar necessário;
8.3. SSMA
8.3.1.Auditar a aplicação desta instrução durante a realização das atividades em área operacional;
8.3.2.Apoiar as lideranças quanto à especificação dos EPI’s necessários para a realização das
atividades de forma segura;
8.3.4.Realizar intervenções sempre que julgar necessário para garantir a segurança dos
integrantes durante o desempenho das atividades;
8.4. Líder
8.4.1.Verificar rotineiramente a aplicação das ações propostas nesta instrução, junto às suas
frentes de serviços;
8.4.4.Solicitar o apoio da área de SSMA para esclarecimentos e/ou para tratar casos omissos
nesta instrução;
8.4.7.Cabe ao Líder liberar o inicio do trabalho tão somente quando todos os integrantes estejam
com seus EPI’s.
8.5.1.Utilizar, em caráter obrigatório, os EPI’s de acordo com as orientações do SSMA; Zelar pelo
uso e guarda do EPI;
8.5.2.Solicitar a substituição do EPI sempre que o mesmo não estiver em condições de uso;
8.5.7.Caso não tenha completa ciência, de como desenvolver a atividade, NÃO A FAÇA, procure
imediatamente seu líder, PEÇA ORIENTAÇÃO;
8.5.8.Não desenvolva atividades em que não recebeu a devida capacitação e/ou treinamento;
9. REGISTROS
Físico:
Apontament
Triturado e
o de Controle
Arquivo Físico PIMS 5 Anos Controle Agrícola enviado
atividade Agrícola
para
mecanizada
reciclagem
10.2. NR – 26 Sinalizações;
11. ANEXOS*
Este documento passa a vigorar a partir da sua publicação ou data de sua última revisão, e deve ser
revisado em um prazo máximo de 01 ano.
Elaborado por:
Corporativo - douglas.rocha@odebrecht.com
Douglas Rocha Logística Interna e Ativos Agrícolas
Campinas
Corporativo - felipe.damaceno@odebrecht.com
Felipe Damaceno Excelência Agroindustrial
Campinas
Ademir Ferreira dos Santos Apoio SSMA Agrícola (Lider 3) UCP ademir.ferreira@odebrecht.com
Tostes
Ivan Leandro Coletti Coordenador de CCT UCR ivan.coletti@odebrecht.com
Área Responsável