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Revisão 02
Data 28/01/2015
CCT – Corte, OPERADOR DE TRATOR TRANSBORDO
Identificação:
Carregamento e
OP.CCT-IT-003
Transporte
Responsáveis: Coordenadores de CCT das Unidades Aprovação: GA’s das Unidades

Histórico
Data Revisão Modificação
21/01/2013 00 Emissão inicial documento

06/03/2014 01 Descrição das ações mantidas

28/01/2015 02

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1. OBJETIVO

Esta instrução de trabalho define requerimentos mínimos para operação de Trator Transbordo nas
frentes de colheita mecanizada nas Unidades Produtoras da Odebrecht Agroindustrial. Focado nas
melhores práticas de segurança, saúde dos integrantes e parceiros.

2. APLICAÇÃO

Esta Instrução de Trabalho aplica-se as atividades que requeiram operador de trator transbordo.

3. DEFINIÇÕES*

3.1. N/A – Não Aplicável;

3.2. NR – Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem


orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho;

3.3. EPI´s – Equipamento de Proteção Individual;

3.4. NÃO CONFORMIDADE – Qualquer fato que se apresenta não conforme, são avisos de
necessidades de correção;

3.5. Líder/Liderança – Responsável pela operação de uma determinada área seja administrativo ou
operacional em regime administrativo ou de turno. É o responsável pela condição de SSMA desta
área;

3.6. SSMA – Segurança, Saúde e Meio Ambiente;

3.7. AST – Analise de Segurança do Trabalho;

3.8. DDS – Dialogo Diário de Segurança;

3.9. Check List – lista de verificação que varia conforme o setor no qual é utilizada. Pode ser
elaborada para verificar as atividades já efetuadas a ainda a serem feitas.

4. DESCRIÇÃO

4.1. Recomendações gerais e critérios de operação

4.1.1.Participar do DDS e ginástica laboral;

4.1.2.Todas as manobras antes de serem executadas devem ser avaliadas pelo operador,
seguindo as orientações de segurança considerando as diferentes condições da área
trabalhada;

4.1.3.Antes do início da jornada de trabalho o operador deve fazer o Check list do trator e do
compartimento transbordo;

4.1.4.Ao efetuar o check list, identificar alguma não conformidade no equipamento e que venha
afetar as condições operacionais ou trazer riscos, o operador do trator transbordo deve
procurar o seu líder para normalizar as irregularidades;

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4.1.5.Procurar seu líder sobre possíveis orientações complementares;

4.1.6.Havendo duvidas para sobre a sequência de operação, certificar-se com o líder da frente o
equipamento/área a ser operacionalizado em seu turno de trabalho.

4.1.7.Manter sempre alinhamento e sincronismo entre o trator transbordo e a da colhedora;

4.1.8.Os deslocamentos vazio/carregado deve ser realizado em velocidade adequada


equipamento/área e escolher o trajeto mais seguro entre pátio/eito de carregamento/pátio;

4.1.9.Nos deslocamentos entre pátio/eito de carregamento/pátio o veículo vazio deve encostar e


PARAR na margem do talhão e dar a preferencia ao veículo transbordo carregado e só
então continuará seu trajeto. Não trafegar sobre a área produtiva (soqueiras).

4.1.10. Atentar para o posicionamento e demarcação da área de transferência das cargas


(pátio), não avançar sobre a área produtiva (soqueiras).

4.1.11. Não realizar a transferência se houver a presença de pessoas na área de transferência


ou dentro da cabine do veículo transportador (Rodotrem).

4.1.12. Nunca realizar manobras com o compartimento transbordo elevado;

4.1.13. Quando necessário aguardar para efetuar a transferência, deve-se manter uma distância
de 10 metros do equipamento que está a frente.

4.1.14. Dentro do pátio de transferência de carga, não efetuar manobras de marcha à ré;

4.1.15. Redobrar as atenções no período noturno, em locais com nevoeiros, chuvas e poeira;

4.1.16. Necessitando de manutenção no equipamento o operador do trator deve sinalizar e


isolar a área, estando este sobre a palhada, o operador deve realizar o aceiro ao entorno
do equipamento.

4.1.17. Em todos os momentos de parada do veículo transbordo, o motorista deve realizar a


limpeza do equipamento com especial atenção aos acessórios rotativos (rodas, cardans),
turbo compressor e tubulação de escape.
4.1.18. Para limpeza do compartimento transbordo este deve estar erguido em torno de 50cm
da sua base de repouso.

4.1.19. Nunca trafegar as margens de áreas APP;

4.2. Troca de turno

4.2.1.Fazer a troca de turno com agilidade e atenção para não comprometer a entrega de cana na
Indústria;

4.2.2.Passar diretamente todas as informações e anomalias do conjunto para o parceiro que dará
sequencia na operacionalização do equipamento.

4.2.3.Verificar as observações deixadas pelo companheiro de equipe sobre as condições do


equipamento e havendo não conformidade realizar as adequações necessárias.

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4.3. Realizar o check lis do equipamento verificando os seguintes itens

4.3.1.Nível de óleo do motor/ Embreagem/Transmissão, Nível de óleo hidráulico;

4.3.2.Nível de água do sistema de arrefecimento;

4.3.3.Verificar se há vazamento de óleo lubrificante/ óleo diesel;

4.3.4.Realizar a retirada de toda palhada presente no trator e no transbordo;

4.3.5.Funcionamento das partes elétricas (luzes dos instrumentos do painel, faróis, setas, luz de ré,
sinal sonoro de ré, buzina, etc.);

4.3.6.Testar o funcionamento dos caixotes dos transbordos;

4.3.7.Realizar limpeza interna do equipamento;

4.3.8.Bater pneus e verificar os parafusos das rodas;

4.3.9.Verificar estado de conservação da corrente de segurança e do pino bola de acoplamento do


transbordo;

4.3.10. Verificar parafuso do cabeçalho do transbordo;

4.3.11. Verificar estado de conservação das mangueiras do transbordo e se há vazamentos nos


engates rápido do comando hidráulicos;

4.3.12. Verifique se os extintores estão carregados, lacrados pressurizados e dentro do prazo de


validade;

4.3.13. Verificar se o suporte do extintor está fixado de maneira segura;

4.3.14. Fazer a limpeza das faixas refletivas número de frota e “placas”;

4.3.15. Verificar se o calço tipo cunha se encontra no equipamento, bem como está em um local
seguro;

4.3.16. Verificar a folga no pedal de embreagem;

4.4. Subir e descer do equipamento

4.4.1.Ao subir no equipamento apoiar corretamente os pés nos estribos ou suporte adaptados nas
máquinas ou implementos e apoiar as mãos para manter a firmeza;

4.4.2.Não soltar totalmente o peso do corpo, somente o faça quando o pé de apoio estiver
devidamente apoiado no solo;

4.4.3.Não permitir que quando em operação alguém fique na escada de acesso a cabine do Trator;

4.4.4.Nunca pular;

4.5. Abastecimento de combustível

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4.5.1.O trator transbordo deve ser desligado e a chave de ignição retirada.

4.5.2.Durante o abastecimento, o operador deverá deixar a cabine e permanecer em local seguro,


respeitando a distância mínima estabelecida de 10m.

4.5.3.A área de abastecimento deve ser isolada e sinalizada

4.5.4.A atividade é realizada por integrante qualificado e capacitado, longe de qualquer tipo de
fonte de calor que possa vir a ocasionar um incêndio/explosão;

4.6. Deslocar o equipamento até o talhão indicado pelo líder

4.6.1.O operador do trator transbordo deve ter conhecimento e habilidade sobre a correta
operação e estar em boas condições físicas/saúde para operar o equipamento;

4.6.2.Se acomodar de forma segura fazer a regulagem do banco e retrovisores e fazer o uso do
cinto de segurança, Verificar se não há pessoas próximas do equipamento;

4.6.3.Antes da partida no motor, acione por duas vezes a buzina, aguardem torno de 5 segundos
para que as pessoas que estão por perto do equipamento se afastem. Ligar a chave e dar a
partida no motor e verificar se os instrumentos do painel estão operando normalmente.
Estando em condições normais, direcionar-se para operação proposta.

Nota: Manter uma velocidade segura trator de no máximo 20 km/h até a colhedora;

4.7. Operação de trator transbordo

4.7.1.Aguardar o sinal positivo do operador da colhedora para o início da operação, o sinal pode
ser via radio ou buzina;

Nota:
 Uma buzina significa seqüência na operação
 Duas buzinas parem a operação
 Uma buzina continua atenção (5s);

4.7.2.O trator transbordo deve ser posicionado para trafegar nas entrelinhas e em velocidade
adequada e constante, sincronizado com o elevador da colhedora evitando batidas e quedas
de canas durante a operação de colheita;

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4.7.3.Durante a operação o operador do trator transbordo deve ficar sempre atento ao painel de
controle, bem como no elevador da colhedora para manter um sincronismo adequado
evitando colisão entre os equipamentos e queda de canas;

4.7.4.Somente entrar o segundo trator transbordo para o carregamento, quando o primeiro trator
estiver com sua caixa quase cheia, evitando pisoteio desnecessários. Este deve estar
posicionado a uma distancia de 50m do trator transbordo que está finalizando o
carregamento e na 3ª linha, contando a partir daquela que está sendo colhida.

4.8. Final da linha

4.8.1.Ao chegar ao final da linha o operador da colhedora deve buzinar duas vezes sinalizando
final de curso;

4.8.2.O operador do transbordo ira aguardar o operador da colhedora girar completamente o


elevador para que o mesmo consiga realizar a manobra de retomada com segurança;

4.9. Manobra

4.9.1.Manobrar o trator transbordo em media rotação e no carreador evitando ao máximo pisoteios


desnecessários sobre a área produtiva (soqueiras);

Nota:
 As manobras devem ser realizadas preferencialmente pelo lado esquerdo. Em locais acidentados
ou com estrias no terreno as manobras devem ser realizadas em sentido horário (lado direito)
evitando colisão dos cilindros do transbordo;

 Redobrar a atenção com quando manobrar próximo de cercas postes, brejos APPs, redes elétricas,
equipamentos e presenças de pessoas. Caso haja duvidas na realização da manobra solicitar
ajuda, se possível desça e observe o local;

 Realizar a manobra e prosseguir com a sequência da operação;

4.10. Deslocamento até o ponto de transferência

4.10.1. O deslocamento da saída da palhada até o local de descarregamento deve ser realizado
de forma a observar o fluxo de equipamentos no carreador com velocidade e marcha
compatível com o terreno evitando frequentes trocas de marchas;

4.10.2. Ao aproximar do ponto de transbordamento, o operador deve reduzir a velocidade, acionar


o sinal de alerta (pisca pisca). O operador do trator transbordo só deverá entrar no pátio de
transferência das cargas seguro (ciente) da ausência de integrantes (pessoas), caso
contrario, PARE o trator, não entre com este no pátio até a retirada destas do local.

Nota:

 Geralmente no pátio de carregamento encontrará dois conjuntos transportadores, alinhados um ao


lado do outro, estes equipamentos poderão ser simultaneamente carregados no máximo por três
conjuntos tratores transbordos;

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Carregamento simultâneo dos veículos transportadores

4.10.3. O transbordo deve encostar paralelamente ao caixote, aplicar o freio de acionamento e


ativar o mecanismo de acionamento do sistema hidráulico e iniciar o processo de
basculamento do transbordo, observando a formação da carga, evitando que estas caiam
fora da carroceria.

Auxiliar de produção fora da área de transferência das cargas. Auxiliar de produção sinalizando no momento da
transferência das cargas.

4.10.4. Sempre iniciar o descarregamento pelo primeiro caixote contribuindo assim para a melhor
visibilidade do operador e seguindo a sequencia de acondicionamento das cargas sobre o
veículo transportador, conforme os seguintes cenários:

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Primeiro Cenário – Transbordo de 10,5t.

Segundo Cenário – Transbordo de 12,5t.

Terceiro Cenário – Transbordo de 21t.

 Os operadores deverão transferir as cargas nas extremidades das carretas, sempre fechando o
carregamento com movimentação oposta a carga já acondicionada.
 A operação de transferência das cargas deverá ser realizada independente dos lados do veículo
transportador, exceto no fechamento da carga da primeira carreta que deverá ser obrigatoriamente
inverso ao posicionamento da cabine.

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4.10.5. Após a transferência das cargas, iniciar a operação de baixar a caixote ainda com rotação
adequada e de forma segura, evitando possíveis impactos entre os equipamentos;
Nota:

 Não sair com o transbordo erguido devido à instabilidade e risco de tombamento;

 Antes de realizar a catação de cana no pátio de carregamento, deve-se fechar a entrada e


saída (extremidades do pátio de carregamento), proibindo a entrada de qualquer tipo de
veículo durante a realização da atividade;

Integrantes recolhendo as canas que caíram no chão no


momento da transferência das cargas.
Placa sinalizando o impedimento da entrada de veículos no
pátio de transferência das cargas.

4.11. Limpeza do maquinário

4.11.1. A manutenção preventiva dos equipamentos começa com uma boa limpeza, a qual deverá
ser feita toda vez que o operador perceber a presença de terra, palhas, folhas, palmitos,
ponteiras, pedaços de canas e matos. Esta operação deverá ser realizada com auxilio de
ganchos e espátulas.

4.11.2. O caixote deverá ser erguido em torno de 50cm da base de repouso. O operador não
deverá se posicionar embaixo do caixote e nem entre os eixos;

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4.12. Situações de tráfego dentro do pátio de transferência

4.12.1. Três transbordos chegando na mesma direção

Em momentos que três veículos transbordos chegarem juntos na mesma entrada deverá
proceder da seguinte maneira:

1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita passar paralelamente pelo caminhão canavieiro, dar à volta nos dois conjuntos
canavieiros, e adentrar novamente mantendo sempre sua direita e efetuar o descarregamento
neste caminhão canavieiro;

2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;

3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;

Caso o primeiro veículo transbordo que entrar pela via da direita e não der a volta, o segundo
veículo transbordo deve entrar na via de trânsito do meio e o terceiro veículo transbordo deve
aguardar fora do pátio de carregamento e esperar até que as vias do meio e da direita sejam
liberadas.

4.12.2. Três transbordos chegando direção contraria

Em momentos que chegarem dois veículos transbordos na mesma direção e um veículo


transbordo na direção contrária, deverão proceder da seguinte maneira:

 PRIMEIRA OPÇÃO:

1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via de
trânsito da direita e descarregar neste caminhão;

2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;

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3º passo: O terceiro trator transbordo (direção contrária) que entrar no carregamento deve
entrar na via de trânsito da sua direita e descarregar neste caminhão;

 SEGUNDA OPÇÃO:

1º passo: O primeiro trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;

2º passo: O segundo trator transbordo (direção contrária) que entrar no carregamento


deve entrar na via de trânsito da sua direita e descarregar neste caminhão;

3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;

 TERCEIRA OPÇÃO:

1º passo: O primeiro trator transbordo (direção contrária) que entrar no carregamento deve
entrar na via de trânsito da sua direita e descarregar neste caminhão;

2º passo: O segundo trator transbordo que entrar no carregamento deve entrar na via da
direita e descarregar neste caminhão;

3º passo: O terceiro trator transbordo que entrar no carregamento deve manter-se na via
de trânsito do meio e se posicionar para o descarregamento;

O trator transbordo que estiver posicionado entre os veículos transportadores (meio) tem a
possibilidade de realizar manobras dentro do pátio de transferência das cargas e sair em
sentido oposto ao seu descarregamento, desde que as dimensões estabelecidas para o pátio
estejam dentro das configurações (leyout) estabelecidas..

4.13. FINAL DA JORNADA DE TRABALHO:

4.13.1. Encontrar um local seguro para estacionar, aplicar o freio de estacionamento;

4.13.2. Colocar a transmissão em posição NEUTRA e desligue as luzes;

4.13.3. Para evitar danos ao sistema de lubrificação, arrefecimento e turbo compressor, deixar o
motor funcionando em torno de 1 minuto em marcha lenta antes de desliga-lo;

4.13.4. Desligar a chave de ignição;

4.13.5. Retirar o cinto de segurança e descer cuidadosamente utilizando os degraus e apoios;

4.13.6. Realizar limpeza de toda palhada no maquinário, e entregá-la ao companheiro em boas


condições de uso;

4.13.7. Limpar a máquina no final da jornada de trabalho, Permanecer sempre junto ao


equipamento que você trabalha.

5. MATERIAIS E CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

A seguir, listam-se os recursos que poderão ser utilizados para a operação de Tratores Transbordo.
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5.1. Bob Agro;

5.2. Tratores/transbordos em ótimo estado de funcionamento e operacionalização;

5.3. Operadores treinados para a operação;

5.4. Cones; Fita zebrada e demais materiais de sinalização e isolamentos;

5.5. Calço de madeira tipo cunha;

5.6. Gancho para limpeza dos equipamentos;

5.7. Rádio de comunicação;

5.8. Marreta de madeira ou tecnil (bater pneus);

Estes recursos somente deverão ser utilizados após ser submetidos a uma inspeção e autorização da
liderança envolvida com a frente de serviço.

6. SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE

6.1. Em caso de vazamentos de combustível e lubrificante do veículo transbordo, dispor de


recipientes para acondicionamento do produto evitando a contaminação do solo;

6.2. Caso de dúvidas quanto à aplicação desta instrução de trabalho, solicite o apoio do Técnico de
Segurança do SSMA da ODB AGRO.

6.3. Se for visualizado necessidade de retificação na IT procurar imediatamente SSMA;

6.4. Meio ambiente

6.4.1.Garantir a redução de emissão de gases;

6.4.2.Garantir descarte correto os resíduos no setor;

6.4.3.Não operar equipamento com vazamentos de combustível ou lubrificante.

6.5. Organização e limpeza

6.5.1.Contribuir para organização e limpeza da área de trabalho;

6.5.2.Não fumar dentro do equipamento.

6.6. Segurança

6.6.1.Zelar pela sua segurança e de todos os colaboradores no ambiente de trabalho;

6.6.2.Utilizar corretamente os EPI’s necessários para cada atividade executada;

6.6.3.Dirigir defensivamente de modo a evitar acidentes;

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6.6.4. Transitar com os faróis acessos nos locais pré-determinados;

6.6.5.Respeitar sempre os limites de velocidades;

6.6.6.Respeitar a legislação de transito;

6.6.7.É necessariamente quando o operador estiver dentro da cabine, utilizar o calçado de


segurança;

6.6.8.Passar o turno diretamente e claramente para o profissional do próximo turno.

7. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADES/ ANOMALIAS

7.1. Ocorrência pontual – Registro de Abordagem pela liderança e SSMA;

7.2. Estes registros devem ser encaminhados para supervisor responsável pela atividade onde foi
observada a não conformidade/anomalia, para que seja viabilizado o devido tratamento, a fim de
se evitar recorrência do fato observado;

7.3. Registrar os quase acidentes e/ou situações abaixo do padrão no Cartão Atitude (Data book);

8. RESPONSABILIDADES

8.1. Gerente

8.1.1.Garantir os recursos necessários para que a presente Instrução de trabalho seja aplicada
durante a execução das atividades;

8.1.2.Autorizar a participação dos integrantes nos treinamentos desta Instrução;

8.1.3.Assegurar que seja implementada medidas administrativas em caso de descumprimento das


ações pactuadas neste procedimento.

8.2. Coordenadores/Supervisores

8.2.1.Apoiar as demais Lideranças para que a presente Instrução de trabalho seja aplicada durante
o desenvolvimento de atividades;

8.2.2.Suprir recursos necessários para que este procedimento seja implementado de forma eficaz;

8.2.3.Acompanhar o processo de treinamento dos integrantes;

8.2.4.Assegurar o controle das revisões deste procedimento sempre que achar necessário;

8.3. SSMA

8.3.1.Auditar a aplicação desta instrução durante a realização das atividades em área operacional;

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8.3.2.Apoiar as lideranças quanto à especificação dos EPI’s necessários para a realização das
atividades de forma segura;

8.3.3.Apoiar as lideranças quanto á realização do Treinamento dos integrantes e parceiros;

8.3.4.Realizar intervenções sempre que julgar necessário para garantir a segurança dos
integrantes durante o desempenho das atividades;

8.4. Líder

8.4.1.Verificar rotineiramente a aplicação das ações propostas nesta instrução, junto às suas
frentes de serviços;

8.4.2.Cumprir e fazer cumprir as ações propostas nesta instrução;

8.4.3.Disponibilizar os recursos necessários para que os integrantes executem as suas atividades


de forma segura;

8.4.4.Solicitar o apoio da área de SSMA para esclarecimentos e/ou para tratar casos omissos
nesta instrução;

8.4.5.Manter a área de vivência limpa e organizada de acordo com o atendimento a NR -31;

8.4.6.Registrar e tratar as não conformidades relatadas pelos seus liderados;

8.4.7.Cabe ao Líder liberar o inicio do trabalho tão somente quando todos os integrantes estejam
com seus EPI’s.

8.5. Integrantes e Parceiros

8.5.1.Utilizar, em caráter obrigatório, os EPI’s de acordo com as orientações do SSMA; Zelar pelo
uso e guarda do EPI;

8.5.2.Solicitar a substituição do EPI sempre que o mesmo não estiver em condições de uso;

8.5.3.Comunicar ao Líder/Setor de SSMA qualquer anormalidade detectada em suas atividades;

8.5.4.Utilizar materiais, ferramentas e equipamentos adequados às suas atividades e para os quais


recebeu os devidos treinamentos;

8.5.5.Cumprir as determinações da liderança;

8.5.6.Manter os locais de serviço limpo, organizado e sinalizado;

8.5.7.Caso não tenha completa ciência, de como desenvolver a atividade, NÃO A FAÇA, procure
imediatamente seu líder, PEÇA ORIENTAÇÃO;

8.5.8.Não desenvolva atividades em que não recebeu a devida capacitação e/ou treinamento;

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8.5.9.Utilizar as Instruções de Trabalho (IT) para aplicar em suas atividades;

9. REGISTROS

Lógica de Local de Tempo de Responsável pelo


Registro Acesso
Organização Armazenamento Retenção Armazenamento Descarte

Físico:
Apontament
Triturado e
o de Controle
Arquivo Físico PIMS 5 Anos Controle Agrícola enviado
atividade Agrícola
para
mecanizada
reciclagem

10. DOCUMENTOS REFERENCIADOS*

10.1. NR – 6 Equipamentos de Proteção Individual;

10.2. NR – 26 Sinalizações;

10.3. NR – 12 Máquinas e Equipamentos;

10.4. NR – 31 Trabalho Rural.

11. ANEXOS*

11.1. Check List

11.2. AST – Analise de segurança do Trabalho

11.3. DDS – Dialogo Diário de Segurança

12. PRAZO DE VALIDADE

Este documento passa a vigorar a partir da sua publicação ou data de sua última revisão, e deve ser
revisado em um prazo máximo de 01 ano.

13. REVISÃO E APROVAÇÃO

 Elaborado por:

Corporativo - douglas.rocha@odebrecht.com
Douglas Rocha Logística Interna e Ativos Agrícolas
Campinas
Corporativo - felipe.damaceno@odebrecht.com
Felipe Damaceno Excelência Agroindustrial
Campinas

Sandro Moura Leite e Abreu Coordenador de CCT UAL Sandro.abreu@odebrecht.com

Marcio Moreira Supervisor de CCT UAL marcio.moreira@odebrecdht.com

Diogo Henrique de Souza Líder de Frente - CCT UAL diogo.silva@odebrecht.com

Paulo Rogério dos Santos Multiplicador de Treinamentos UAL Paulor.santos@odebrecht.com

João Hipolito de Souza Filho Multiplicador de Treinamentos UAL joao.hipolito@odebrecht.com

Daniel Decurcio Engº Segurança UAL Daniel.decurcio@odebrecht.com

Isaias Leite do Nascimento Técnico de Segurança do Trabalho UAL isaias.nascimento@odebrecht.com

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO Página 16 / 14
Revisão 02
Data 28/01/2015
CCT – Corte, OPERADOR DE TRATOR TRANSBORDO
Identificação:
Carregamento e
OP.CCT-IT-003
Transporte
Responsáveis: Coordenadores de CCT das Unidades Aprovação: GA’s das Unidades

Thiago Freitas Cavicchioli Engº Segurança UCP thiago.freitas@odebrecht.com

Rogério Francisco dos Santos Técnico de Segurança do Trabalho UCP rogerio.fsantos@odebrecht.com

Antonio Fasano Coordenador de CCT UCP antonio.fasano@odebrecht.com

Oriano Marcos Pereira de Souza Supervisor de CCT UCP oriano.souza@odebrecht.com

Luiz Ricardo de Oliveira Supervisor de CCT UCP luiz.ricardo@odebrecht.com

Ademir Ferreira dos Santos Apoio SSMA Agrícola (Lider 3) UCP ademir.ferreira@odebrecht.com

Valdivino Soares da Silva Analista Agrícola URC valdivino.silva@odebrecht.com

Jose dos Reis Vaz Júnior Coordenador de CCT URC jose.reis@odebrecht.com

Leomarcio Rojas Coutinho Coordenador de CCT URC leomarcio.coutinho@odebrecht.com

Wilkson Alves da Mata Silva Técnico de Segurança do Trabalho URC wilkson.alves@odebrecht.com

Renato Ortiz de Castro Coordenador de CCT UEL Renato.ortiz@odebrecht.com

Pedro Paulo oliveira Lima da UEL Pedro.costa@odebrecht.com


Supervisor de Logística
Costa
José Rodrigues de Lima Junior Supervisor de CCT UEL jrodrigues.junior@eth.com

Junior Bazilio Pardini Supervisor de CCT UEL Junior.bazilio@odebrecht.com

Cilas Augusto Machado UEL cilas.andrade@odebrecht.com


Analista Agrícola
Andrade Andrade
Damien Gonçales Supervisor de CCT UEL damiem.goncales@odebrecht.com

Ronaldo Lourenço Kaji Técnico de Segurança do Trabalho UEL Ronaldo.kaji@odebrecht.com

Danilo Bonini de Souza Coordenador de SSMA UEL danilo.bonini@odebrecht.com

David da Costa Padilha Coordenador de CCT USL David.padilha@odebrecht.com

Arnaldo Cesar da Costa Silva Supervisor de CCT USL arnaldo.silva@odebrecht.com

Luzinaldo Alves de Aquino Supervisor de CCT USL luzinaldo.aquino@odebrecht.com

Paulo Henrique Furushio Veloso Coordenador de SSMA USL pauloh.veloso@odebrecht.com

Osvaldo Rezende Técnico de Segurança do Trabalho USL Osvaldo.rezende@odebrecht.com

Fernando Luiz Pitta Filho Coordenador de CCT UMV fernando.pitta@odebrecht.com

Heligton Santos Parreira Supervisor de CCT UMV heligton.parreira@odebrecht.com

Wilson Silva de Mendonça Supervisor de CCT UMV wilson.mendonca@odebrecht.com

Edilane Pereira Rezende Apoio Agricola UMV edilaine.rezende@odebrecht.com

Poliany Medeiros de Oliveira Técnico de Segurança do Trabalho UMV poliany.medeiros@odebrecht.com

Alci Damásio Junior Coordenador de Segurança - SSMA UMV Alci.junior@odebrecht.com

Ailton Aparecido Domingos Coordenador de CCT UAT ailton.domingos@odebrecht.com

Luiz Augusto Seixas de Andrade UAT luiz.andrade@odebrecht.com


Coordenador de CCT
Junior
Marcio Dezan Supervisor de CCT UAT Márcio.dezan@odebrecht.com

Paulo Correia dos Santos Engº Segurança - UAT UAT paulo.santos@odebrecht.com

Rogerio Padilha Técnico de Segurança do Trabalho UAT Rogerio.padilha@odebrecht.com

Rogerio Veiga de Melo Técnico de Segurança do Trabalho UAT rogerio.veiga@odebrecht.com

Edinilson Xavier da Silva Líder de Apoio do CCT UAT edinilson.silva@odebrecht.com

Cortopassi Freitas Caetano Coordenador de CCT UCR cortopassif.tostes@odebrecht.com

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INSTRUÇÃO DE TRABALHO Página 17 / 14
Revisão 02
Data 28/01/2015
CCT – Corte, OPERADOR DE TRATOR TRANSBORDO
Identificação:
Carregamento e
OP.CCT-IT-003
Transporte
Responsáveis: Coordenadores de CCT das Unidades Aprovação: GA’s das Unidades

Tostes
Ivan Leandro Coletti Coordenador de CCT UCR ivan.coletti@odebrecht.com

Samuel de Freitas Rulli Técnico de Segurança do Trabalho UCR samuel.rulli@odebrecht.com

Ludmila Pereira de Paula Controle de Documentos Polo Taquari ludmila.paula@odebrecht.com

Adalberto Borges Godoy UAE adalberto.junior@odebrecht.com


Coordenador de CCT
Junior
Renato Modesto Supervisor de CCT UAE renato.modesto@odebrecht.com

Francisco Alves Costa Multiplicador de Treinamentos UAE francisco.costa@odebrecht.com

Carlos Adriano da Silva Técnico de Operação CCT UAE carlos.adriano@odebrecht.com

Leandro Pedroso Martins Engº Segurança do Trabalho UAE leandro.martins@odebrecht.com

Wesley Fernando Lima Técnico de Segurança do Trabalho UAE wesley.fernando@odebrecht.com

 Envolvido com o Consenso

Área Responsável

(inserir área) (inserir nome)

Campinas-SP, 28 de Janeiro de 2015.

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