DOCUMENTO Nº

PROCEDIMENTO OPERACIONAL <<SGC-PO15.1-21-04-00-000-000-0005>>

Empresa : CONTERN – CONTRUÇOES E COMERCIO LTDA - Av. Brigadeiro Faria Lima, 2012 – Jd. Paulistano – São Paulo – SP -Brasil
VERSÃO: EMISSÃO:
TÍTULO: <<OPERAÇÃO DE GRUAS E GUINDASTES>> <<00>> <<16/05/2013>>
<<DOCUMENTO NÃO CONTROLADO>> <<ATIVO>>
Verificado: <<LAURO DE SOUZA SANTOS>> Data: <<14/05/2013 07:29>>
Aprovado: <<MARCOS BENEDITO DE ARAUJO>> Data: <<16/05/2013 22:37>>

1.0 - OBJETIVO:
Operar gruas e guindastes dentro dos padrões de segurança e rendimento satisfatórios.

2.0 - APLICAÇÃO:
Este procedimento se aplica a todas as obras da CONTERN Construções e Comércio, e também
empresas terceirizadas.

3.0 - DEFINIÇÕES:
CO2 – Gás Carbonico.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR-17 – Ergonomia
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR-10 - Segurança Em Instalações e Serviços Em Eletricidade

 Caso seja necessário utilizar ferramentas elétricas, as mesmas somente poderão ser operadas por
trabalhadores qualificados (indicados pelo encarregado/mestre e treinados pela segurança do
 Antes de iniciar a operação, o carpinteiro deverá revisar o equipamento e registrar no Formulário
de Verificação e Inspeção Diária de Guindaste

 O local da grua e do guindaste deve:

a) Ter instalado a sinalização de orientação e advertência (placas, cartazes alusivos à prevenção
de acidentes e doenças ocupacionais)
b) Ter instalado extintor de incêndio de CO2.
c) Ter aterramento elétrico de todos os equipamentos com laudo e ART do engenheiro
eletricista.
d) Ser inspecionado para identificação de perigos e avaliação de riscos.
e) Ser supervisionada a implantação, instalação, manutenção e a retirada grua ou guindaste, por
engenheiro legalmente habilitado com vínculo à respectiva empresa e, para tais serviços, deve
ser emitida ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. O registro de manutenções deve
permanecer na obra.

 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador
estabelecido ou, ainda, que já tenha mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica, bem
como, atender às exigências descritas na NR-18, inclusive com emissão de ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica, por engenheiro legalmente habilitado. Este laudo deverá ser
reavaliado no máximo a cada 2 (dois) anos.

 O Gerente de Contrato deve:

─ Elaborar um Plano de Cargas para o trabalho a ser executado conforme Anexo III da NR-

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Aprovado: <<MARCOS BENEDITO DE ARAUJO>> Data: <<16/05/2013 22:37>>

18, onde deverão ser previstas a área de cobertura da grua ou guindaste, bem como
interferências com áreas além do limite da obra;
─ Obter com a empresa locadora do equipamento o Termo de Entrega Técnica prevendo a
verificação operacional e de segurança, bem como o teste de carga, respeitando os
parâmetros indicados pelo fabricante;
─ Obter com a empresa locadora do equipamento o comprovante de dimensionamento por
profissional legalmente habilitado.
─ Obter com a empresa locadora do equipamento o registro de inspeção do equipamento por
profissional habilitado.

4.2 – Método de Execução

 A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante.

 A ponta de lança da grua e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a 3,00m
de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da
concessionária local. Para distanciamento inferior a 3,00m a interferência deverá ser
objeto de análise técnica, por profissional habilitado, dentro do plano de cargas.

 O operador deve diariamente, vistoriar o equipamento, com a relação da capacidade de

carga, altura de elevação, estado geral, entre outros e preencher o Formulário de
Verificação e Inspeção Diária de Guindaste. Havendo falhas, o operador não iniciará os
trabalhos, e comunicará o responsável da obra.

 Durante a operação deverá ser previsto um trabalhador qualificado (sinaleiro) para guiar
o operador na movimentação dos materiais. O sinaleiro deve utilizar uniforme ou colete
refletivo, conforme a necessidade e manter sistema de comunicação visual através de
códigos de sinais convencionados e quando não for possível a comunicação visual,
devem ser utilizados rádios transmissores em faixas independentes.

 Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução
contra rajadas de vento.

 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre ancoragens

posteriores, deve seguir as especificações do fabricante, fornecedor ou empresa
responsável pela montagem do equipamento, mantendo disponível no local as
especificações atinentes aos esforços atuantes na estrutura da ancoragem e do edifício.

 O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8º elemento

e a partir daí de 05 em 05 elementos.

 O transporte horizontal de acessórios e materiais devem ser feito o mais próximo

possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação,
transporte de materiais e de pessoas.

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 Os materiais devem ser direcionados por meio de cordas (quando possível), não sendo
 O Mestre de Obras e/ou Encarregado de Obra deve vistoriar os pisos dos locais de
trabalho estão limpos, e não podem apresentar risco de queda proveniente de graxas,
óleos e outras substâncias, que os tornem escorregadios.

 O Técnico de Segurança do Trabalho deve obter da empresa locador a inspeção periódica

dos equipamentos que devem ser inspecionados por profissional habilitado e ser emitido
o documento de inspeção.

 Quando necessário, o levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser

executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com
a carga de força, conforme a NR-17 – Ergonomia.

 Quando o equipamento não estiver em operação, a lança dever ser colocada em posição
de descanso.

 Protetores removíveis só podem ser retirados para a limpeza, lubrificação, reparo e ajuste
com o equipamento desligado e após devem ser recolocados.

 Quaisquer partes móveis devem ser protegidas contra o contato acidental e/ou projeção
de peças e partículas.

 Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do equipamento
exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos específicos ou de operação
assistida.

 Todo dispositivo auxiliar de içamento (caixas, garfos, dispositivos mecânicos e outros),

independentemente da forma de contratação ou de fornecimento, deve atender aos
seguintes requisitos:

a) Dispor de maneira clara, quanto aos dados do fabricante e do responsável, quando

aplicável;
b) Ser inspecionado pelo sinaleiro ou armador de cargas, antes de entrar em uso;
c) Dispor de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado da empresa
fabricante, mediante emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, com
especificação do dispositivo e descrição das características mecânicas básicas do
equipamento.
d) Em caso de necessidade de manutenção no equipamento, o operador deverá
comunicar ao encarregado, o qual providenciará pessoa habilitada para execução do
serviço.
e) Periodicamente a Equipe do SESMT deverá realizar a Inspeção de Segurança para
identificar riscos.

4.3 - Durante a operação é obrigatório:

 A existência de alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e

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alerta, bem como de acionamento automático, quando o limitador de carga ou momento

estiver atuando.

 A existência de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a ocorrência de

ventos fortes superiores a 42 km.

 A existência de limitador de: momento máximo, carga máxima para bloqueio do dispositivo
de elevação, fim de curso para carro da lança nas suas extremidades, altura que permita a
frenagem segura para o moitão, giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico, cursor
para movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos, curso para o movimento da
lança, item obrigatório para gruas de lança móvel ou retrátil.

 A existência de dispositivo que impeça o acionamento do equipamento por profissional não

autorizado.

 A existência de tabela de carga em local de fácil visualização para utilização do operador.

 A existência de trava de segurança no gancho do moitão.

 A existência de anemômetro, dispositivo instalado nas polias que impeça o escape

acidental do cabo de aço, proteção contra incidência de raios solares para a cabine do
operador, guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície, escadas fixas.

 A existência de: placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, conforme

especificado pelo fabricante, luz de obstáculo (lâmpada piloto), cabos-guia para fixação do
cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança.

 A existência de escada tipo marinheiro com gaiola protetora de 2,00m acima da base até
1,00m acima da última superfície e patamar intermediário para descanso a cada 9,00m.

 A utilização de trava-quedas para movimentação vertical na torre, com dispositivo de auxílio

para o deslocamento do mesmo (corda tipo varal).

 Aterrar eletricamente a estrutura do equipamento e, quando necessário, dispor de proteção

contra descargas atmosféricas situados a 2,00m acima da ponta mais elevada da torre.

 Desimpedir os acessos da obra/unidade, possibilitando a movimentação dos equipamentos

de guindar.

 Interromper a operação com a grua quando da ocorrência de ventos com velocidade

superior a 42 km/h, salvo se a operação for assistida por profissional habilitado.
 Atender a NR-10 especifica sobre eletricidade.

 Sinalizar e isolar as áreas de carregamento, permitindo o acesso às mesmas somente ao

pessoal envolvido na operação.

4.4 - Durante a operação é proibido:

 A montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu funcionamento.

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 É proibido o transporte de pessoas por equipamentos de guindar.

 trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a risco os

trabalhadores da área.

 A utilização da grua para arrastar peças, içar cargas inclinadas ou em diagonal ou

potencialmente ancoradas como desforma de elementos pré-moldados. Nesse caso, o
içamento só deve ser iniciado quando as partes estiverem totalmente desprendidas de
qualquer ponto da estrutura ou do solo.

 A utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a

grua não estiver em funcionamento. Para casos especiais deverá ser apresentado projeto
específico dentro das recomendações do fabricante com a respectiva ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica.

 A operação quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a 72 km.

 posicionamento de placas de publicidade na estrutura da grua, salvo quando especificado

pelo fabricante do equipamento.

5.0 – RESPONSABILIDADES:

6.0 – REGISTROS APLICÁVEIS:

Registro Local de Responsável Indexação Acesso Tempo de Disposição
arquivo pela coleta retenção
SGC-FR15-21-04-000- Físico – Sala Técnicos de Durante a
000-0002 - Inspeção SESMT Segurança do N° documento Livre execução da Deletar
de Segurança Trabalho Obra
Registro de treinamentos Sistema SDB – Código do 5 anos após o
dos Empregados Tela Recursos Funcionário / Livre termino do Deletar
treinamento Humanos N° documento contrato
realizado
Formulário de verificação Físico – Sala Central de Durante a
e inspeção diária em Central de Equipamentos N° documento Livre execução da Deletar
guindaste Equipamentos Obra
Formulário de verificação Físico – Sala Central de Durante a
e inspeção diária em Central de Equipamentos N° documento Livre execução da Deletar

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VERSÃO: EMISSÃO:
TÍTULO: <<OPERAÇÃO DE GRUAS E GUINDASTES>> <<00>> <<16/05/2013>>
<<DOCUMENTO NÃO CONTROLADO>> <<ATIVO>>
Verificado: <<LAURO DE SOUZA SANTOS>> Data: <<14/05/2013 07:29>>
Aprovado: <<MARCOS BENEDITO DE ARAUJO>> Data: <<16/05/2013 22:37>>
guindaste Equipamentos Obra

7.0 – DESCRIÇÃO DAS ALTERAÇÕES:

N.º DATA Descrição TREINA
<<00>> <<16/05/2013 22:37>> <<EMISSAO INICIAL>> <<S>>

SGC-FR10.1-21-04-00-00-000-000-004 - MOD. FORMULARIO DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL 2 - EMISSÃO : 21/01/2013 REVISÃO : 00 de 21/01/2013 Pag : 6 de 6