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1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ALCANCE
Este procedimento se aplica a todas as áreas da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil e as
contratadas e suas subcontratadas, durante atividades executadas na empresa.
3. DEFINIÇÕES
4. RESPONSABILIDADES
4.4. Colaboradores
5. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
Toda atividade de construção e obras deve ser precedida de análise de riscos para identificar
condições perigosas relacionadas a essas atividades, avaliar os riscos e estabelecer os controles
necessários à redução do nível de risco a um patamar aceitável, conforme o Procedimento de
Gerenciamento de Perigos, Riscos e Controle.
Não é permitida a remoção parcial ou total, ainda que temporária, do piso da edificação que gere
risco de queda de pessoas a nível inferior. Qualquer necessidade de remoção de piso deve ser
comunicada ao responsável pela área e deve ser emitida uma Permissão de Trabalho com
aprovação dos gerentes responsáveis pela área e pela a atividade.
A sinalização nos ambientes de trabalho alerta trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes
e a necessidade de utilização dos equipamentos de proteção. Esta sinalização tem por objetivo
chamar a atenção, de forma rápida e inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou
possam estar na origem de perigos. Estes sinais podem ser classificados como:
Sinais de Obrigação – indicam comportamentos ou ações específicas e a obrigação de utilizar
equipamento de proteção individual (EPI).
Sinais de Perigo – indicam situações de atenção, precaução, verificação ou atividades perigosas.
Sinais de Aviso – indicam atitudes proibidas ou perigosas para o local.
Sinais de Emergência - indicam direções de fuga, saídas de emergência ou localização de
equipamento de segurança.
Utiliza-se normalmente sinalização permanente para: proibições; avisos; obrigações; meios de
salvamento ou de socorro; equipamento de combate a incêndios; assinalar recipientes e
tubulações; riscos de choque ou queda; vias de circulação; etc. Normalmente esta sinalização
obedece a pictogramas internacionais.
As frentes de trabalho e os canteiros de obras devem possuir sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e, mediante análise de risco, monitoramento contínuo dos perigos
relacionados à essas descargas.
É obrigatório o uso de vestimenta de alta visibilidade, coletes ou quaisquer outros meios, no tórax e
costas, quando o trabalhador estiver em serviço em áreas de movimentação de veículos e cargas.
É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis pelos trabalhadores não autorizados
em instalações e equipamentos elétricos.
Os condutores elétricos devem:
a) ser dispostos de maneira a não obstruir a circulação de pessoas e materiais;
b) estar protegidos contra impactos mecânicos, umidade e contra agentes capazes de
danificar a isolação;
c) possuir isolação em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;
d) possuir isolação dupla ou reforçada quando destinados à alimentação de máquinas e
equipamentos elétricos móveis ou portáteis.
As instalações elétricas devem possuir sistema de aterramento elétrico de proteção e devem ser
submetidas a inspeções e medições elétricas periódicas, com emissão dos respectivos laudos por
profissional legalmente habilitado, em conformidade com o projeto das instalações elétricas
temporárias e com as normas técnicas nacionais vigentes.
É obrigatória a utilização do dispositivo Diferencial Residual (DR), como medida de segurança
adicional nas instalações elétricas, nas situações previstas nas normas técnicas nacionais vigentes.
Os quadros de distribuição das instalações elétricas devem:
a) ser dimensionados com capacidade para instalar os componentes dos circuitos elétricos
que o constituem;
b) ser constituídos de materiais resistentes ao calor gerado pelos componentes das
instalações;
c) ter as partes vivas inacessíveis e protegidas aos trabalhadores não autorizados;
d) ter acesso desobstruído;
e) ser instalados com espaço suficiente para a realização de serviços e operação;
f) estar identificados e sinalizados quanto ao risco elétrico;
g) estar em conformidade com a classe de proteção requerida;
h) ter seus circuitos identificados.
É vedada a guarda de quaisquer materiais ou objetos nos quadros de distribuição.
Os canteiros de obras devem estar protegidos por Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas - SPDA, projetado, construído e mantido conforme normas técnicas nacionais
vigentes.
É recomendável que os almoxarifados de obras sejam construídos em local que facilite a recepção
dos materiais e a distribuição pelo canteiro.
Os almoxarifados devem ser mantidos limpos, organizados e identificados, de modo a não
prejudicar o trânsito de pessoas, circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate
ao incêndio.
Os materiais devem ser armazenados adequadamente, levando-se em consideração o peso,
volume, forma e compatibilidade química com outros materiais armazenados no local.
As áreas de trabalho dos serviços de carpintaria e onde são realizadas as atividades de corte,
dobragem e armação de vergalhões de aço devem:
a) ter piso resistente, nivelado e
antiderrapante;
b) possuir cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra intempéries e queda
de materiais;
c) possuir lâmpadas para iluminação
protegidas contra impactos provenientes da
projeção de partículas; Figura 4 Carpintaria
Todas as valas devem ter a estabilidade de suas paredes asseguradas através de escoramento
adequado.
Deve-se identificar previamente a existência de galerias, canalizações e cabos elétricos; bem como
os eventuais riscos com emanações de gases.
Deve-se inspecionar diariamente o escoramento do talude.
Deve-se delimitar as áreas de escavações com isolamento utilizando cerquites e cavaletes,
proibindo o tráfego de veículos.
Quando houver trânsito sobre a escavação, deve-se instalar passarelas, protegidas por guarda-
corpos de largura mínima 90 cm;
Quando necessário, deve-se viabilizar ventilação mecânica, no local da escavação.
Na interrupção do serviço, deve-se manter cobertos os tubulões com material resistente;
Em toda escavação onde houver pessoas trabalhando no interior da vala, devem ser implantados
procedimentos e estrutura para atendimento a emergências e resgates. Devem ser mantidas
pessoas treinadas nos procedimentos de emergência no local do serviço.
5.7. Concretagem
Recomenda-se que a atividade de recortes de paredes seja realizada em local aberto, com o vento
a favor do trabalhador.
Deve-se priorizar cortes em via úmida para evitar a propagação da poeira, em casos específicos
poderá ser dotados de sistema de aspiração de pó
É recomendável realizar a operação de recorte das peças com serra mármore ou riscador, apoiada
na bancada, visando minimizar a adoção de posturas inadequadas e risco de incidentes.
No serviço em telhados e coberturas que excedam 2 m (dois metros) de altura com risco de queda
de pessoas, aplica-se o disposto na NR-35.
O acesso ao SPIQ instalado sobre telhados e coberturas deve ser projetado de forma que não
ofereça risco de quedas.
É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas:
a) sobre superfícies instáveis ou que não possuam resistência estrutural;
b) sobre superfícies escorregadias;
c) sob chuva, ventos fortes ou condições climáticas adversas;
d) sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação de gases
provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado
ou serem adotadas medidas de prevenção no caso da impossibilidade do desligamento;
e) com a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou cobertura, exceto
se autorizada por profissional legalmente habilitado.
Plataformas e andaimes devem ser projetados por profissional habilitado e devem ser construídos
sob responsabilidade desse profissional. Toda plataforma e andaime devem ser liberados por
profissional competente antes do uso, através de inspeção.
Deve-se instalar plataformas intermediárias a cada três pavimentos, retirando somente após o
fechamento da periferia dos pavimentos.
Deve-se instalar tela entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas,
retirando-a somente depois de concluído o fechamento da periferia até a plataforma imediatamente
superior.
Deve-se retirar periodicamente o entulho das plataformas.
Deve-se restringir o comprimento do talabarte do cinto de segurança tipo pára-quedista ao ponto de
ancoragem, para não ultrapassar o limite da edificação (periferia).
Deve-se instalar, conforme projeto, dispositivos destinados à ancoragem e sustentação dos
andaimes dos cabos de segurança para uso de proteção individual em edificações com altura
superior a 12m, a partir do térreo.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeção de materiais e objetos no entorno da obra, projetada por profissional legalmente habilitado.
Deve-se instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas sobre solo resistente, com guarda-
corpo (1,20m) e rodapé (0,20m), com toda a superfície de trabalho isenta de saliências ou
depressões, e com travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe.
Deve-se providenciar a fixação e sustentação dos andaimes somente por profissional legalmente
habilitado.
Deve-se montar os andaimes com material antiderrapante, forração completa e nivelada e fixá-los
de forma segura e resistente.
Deve-se utilizar o cinto de segurança, tipo pára-quedista, em altura superior a 2 metros, preso ao
trava-queda com cabo de fibra sintética independente.
Não é permitida a utilização de andaimes de encaixe rápido.
Para as atividades em plataformas ou andaimes, devem ser seguidos os requisitos do
Procedimento de Segurança em Trabalho em Altura.
Quando não identificado rotas alternativas para acessos em taludes, as drenagens podem ser
utilizadas desde que sejam adaptadas para atenderem os mesmos critérios de escadas ou rampas
e que não ofereçam ricos adicionais,
É obrigatória a instalação de escada ou rampa para transposição de pisos com diferença de nível
superior a 0,4 m (quarenta centímetros) como meio de circulação de trabalhadores.
A utilização de escadas e rampas deve observar os seguintes ângulos de inclinação:
a) para rampas, ângulos inferiores a 15° (quinze graus);
b) para escadas móveis, ângulos entre 50° (cinquenta graus) e 75° (setenta e cinco graus),
ou de acordo com as recomendações do fabricante;
c) para escadas fixas tipo vertical, ângulos entre 75° (setenta e cinco graus) e 90° (noventa
graus).
É obrigatória a instalação de passarelas quando for necessário o trânsito de pessoas sobre vãos
com risco de queda de altura.
As escadas, rampas e passarelas devem ser dimensionadas e construídas em função das cargas a
que estarão submetidas.
O transporte de materiais deve ser feito por meio adequado, quando utilizadas escadas que
demandem o uso das mãos como ponto de apoio para o acesso ou para a execução do trabalho.
5.12. Escadas
O acesso aos vãos dos elevadores deve ser protegido para impedir a presença de pessoas na área
de movimentação do elevador.
Deve-se manter as proteções nas aberturas dos poços dos elevadores, mesmo durante a
execução das atividades nos vãos.
É proibida a realização de atividades próximas aos halls dos elevadores que possam provocar a
queda de materiais nas aberturas dos poços dos elevadores.
Deve-se instalar fechamento provisório em material resistente e seguramente fixado à estrutura nos
vãos de acesso ao poço dos elevadores.
Deve-se fornecer e tornar obrigatório o uso do cinto de segurança, fixado ao trava-queda, que
deverá estar preso ao ponto de ancoragem, fixado preferencialmente ao teto do poço do elevador.
Deve-se instalar nas entradas dos poços dos elevadores cartazes para informar a existência de
trabalhadores realizando atividades no local.
O operador deve utilizar dispositivo empurrador para serrar peças de tamanho reduzido, de modo a
afastar as mãos do ponto de corte.
Deve-se afixar na carpintaria a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular.
O operador deverá utilizar capacete, protetor facial, protetor auditivo, luvas de raspa de cano longo
ou mangote de raspa, respirador descartável, avental e calçado de segurança.
Para as atividades com serra circular, devem ser seguidos os requisitos do Procedimento de
Segurança em Ferramentas Manuais Portáteis.
Para fins de cumprimento dos dispositivos da NR-18, o guincho de coluna deve atender
exclusivamente aos seguintes requisitos:
a) ter capacidade de carga não superior a 500 kg (quinhentos quilos);
b) possuir análise de risco e procedimento operacional;
c) possuir dispositivos adequados para sua fixação, especificados no projeto de instalação;
d) ter seu tambor nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo de aço;
e) possuir proteção para impedir o contato de qualquer parte do corpo do trabalhador com o
tambor de enrolamento;
f) possuir comando elétrico por botoeira ou manipulador a cabo, respeitando voltagem
máxima de 24V (vinte e quatro volts); g) possuir botão para parada de emergência
No levantamento manual, recomenda-se agachar próximo à carga mantendo a coluna ereta, os pés
afastados e a carga próxima ao tronco para que a força seja realizada pelas pernas.
O transporte de cargas sempre deve ser feito por equipamento destinado a esse fim. Quando não
for possível a utilização de equipamento, recomenda-se a divisão do peso da carga para duas
pessoas para evitar o sobre esforço físico.
Deve-se usar carrinho manual para transportar cargas com peso superior a 23kg.
Recomenda-se a utilização de rampa portátil para acesso do carrinho à carroceria de caminhões,
evitando o transporte manual de carga.
5.18. Grua
A grua deve ser montada, desmontada e mantida somente por profissional qualificado, operações
que devem ser supervisionadas por profissional legalmente habilitado. Deve ser operada somente
por trabalhador treinado e em boas condições de saúde.
Antes da operação, o operador deve realizar uma inspeção completa nos itens de segurança da
grua e manter o registro desta inspeção no local de operação. Em caso de irregularidades
identificadas na inspeção, a manutenção deve ser comunicada e somente após a liberação o
equipamento poderá ser operado.
A grua deve ter estrutura aterrada, pára-raio a 2,00m acima da parte mais elevada da torre e
lâmpada piloto para sinalizar o topo.
A grua deve dispor de anemômetro com alarme sonoro. Quando a velocidade do vento for superior
à 42 km/h, permitir a operação assistida e quando superior a 72 km/h, proibir a operação.
É proibida a operação de gruas sob intempéries.
Para operações de grua, deve haver um plano de emergência implementado capaz de responder a
todos os cenários identificados na avaliação de riscos da atividade.
O posto de operação da grua deve dispor de assento com encosto para o dorso lombar, garrafa
térmica com líquidos resfriados para o consumo. Devem ser estabelecidas pausas periódicas para
o operador da grua.
Devem ser providenciados meios de comunicação, preferencialmente via rádio em frequência
exclusiva, para operador e sinaleiro amarrador.
As áreas de carga e descarga no raio de ação da grua devem ser isoladas.
O operador deve seguir rigorosamente o plano de carga da atividade.
Figura 14 Grua
As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições
mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de
conservação, higiene e limpeza.
As áreas de vivência devem atender os requisitos previstos na NR 24 e possuir:
Instalação sanitária;
Vestiário;
Local para refeição (deve atender os requisitos legais específicos);
Alojamento, quando houver trabalhador alojado.
O responsável pela obra com a gerência de SSMA deve considerar no planejamento todos os
controles de riscos factíveis na prevenção de ocorrências anormais.
Materiais de estruturas e revestimentos devem ser de materiais não combustíveis. Estruturas de
madeira, lonas plásticas, assim como cabos e peças plásticas combustíveis, entre outros, devem
ser evitados.
Devem ser instalados sistemas de combate a incêndios incluindo acessórios tipos: extintor de
incêndio, alarmes, chuveiros e lava-olhos de emergência, placas orientativas de fugas, ponto de
encontro. Estes devem ser instalados antes do início do uso do prédio e dos trabalhos de
fabricação/ manutenção e estocagem;
O canteiro de obras deve prever plano de evacuação em caso de emergências, incluindo previsão
de remoção de acidentados.
O canteiro de obras deve possuir rotas de fugas e pontos de encontro definidos e claramente
identificados.
O site deve manter serviço médico e equipe treinada em primeiros socorros disponível, provida dos
recursos necessários à prestação de socorro de emergência.
Devem estar disponíveis acessórios de fuga (se aplicável) tais como: máscara de fuga, cilindro de
ar com cilindro auxiliar, canhão d’água, entre outros.
As rotas de fuga devem ser inspecionadas periodicamente.
Sistemas de inspeções e teste devem ser considerados no plano de emergências, assim como
exercícios de simulados em emergências e procedimento de contagem de pessoas em
emergências.
Para o estabelecimento do plano de emergência da obra devem ser seguidos os requisitos do
Procedimento de Preparação e Resposta à Emergências.
Cada site deve promover o treinamento das pessoas envolvidas nas obras, conforme suas funções.
É recomendável que os colaboradores novatos sejam acompanhados por pessoas com mais
experiência para otimização do processo de qualificação.
O processo de construção e obras deve ser auditado periodicamente a fim de assegurar que o
mesmo está estruturado de acordo com as necessidades do site/empresa.
6. ANEXOS
Lista de Verificação
do Procedimento de Construção e Obras.xls
7. HISTÓRICO DO DOCUMENTO
Nº da
Data Revisado Por Descrição
Revisão
Item: incluída a necessidade de
1 09/12/2013 Marco Zanon permissão de trabalho quando for
preciso remoção de piso nas
edificações.
Alteração de taxonomia de
2 11/03/2020 Luisa Carvalho PRO.BRA.SSO.062 para
PRO.MRJ.SSO.062.
Alteração de gestor e diretoria.
Adequação ao modelo de normativos
NOR.BRA.GOV.001:
- Elaborado por, Aprovador do
Documento e Responsável
Governança ou SGI.
- Alteração do aprovador do
documento.
- Eliminação do item 3 – Referências.
- Alteração da numeração do
documento.
Inclusão do hiperlink do anexo 1.
Substituída a sigla SSO por SSMA,
onde aplicável.
Formatação do documento.
3 20/11/2020 Marcelo Caldeira Soares Incluído termos e definições;
Revisões no item 4 responsabilidades;
Revisão e inclusão no item 5 como:
Canteiro de obras, instalações
elétricas, carpintaria, concretagem,
telhados e cobertura, plataformas e
andaimes, acessos em drenagens e
periféricos, escadas, estruturas
metálicas, gancho de coluna, áreas de
vivência.
Revisão do anexo.
Elaborado por Aprovador do Documento Responsável Governança ou SGI
Nome: Marco Zanon Nome: Gustavo Sperândio de Sá Nome: Marina D’Agostini Miranda