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Bulk Commodities and Other Minerals

PRO.MRJ.SSO.062 Rev. Atual: 03


PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA EM Emissão Inicial Última Revisão
CONSTRUÇÃO E OBRAS 24/07/2013 19/11/2020
Diretoria: Operações Gestor: Gustavo Sá INTERNO

1. OBJETIVO

Estabelecer requisitos mínimos de SSO e medidas preventivas a serem adotados na realização


do serviço nas atividades de construções e obras realizadas na Anglo American Unidade de
Negócio Minério de Ferro Brasil.

2. APLICAÇÃO E ALCANCE

Este procedimento se aplica a todas as áreas da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil e as
contratadas e suas subcontratadas, durante atividades executadas na empresa.

3. DEFINIÇÕES

Pictograma – Desenho esquemático normalizado destinado a significar, nomeadamente nos


lugares públicos, certas indicações simples (tais como a direção da saída, proibição de fumar,
estacionamento, etc.).
NR – Norma Regulamentadora;
Protensão: tratamento para aumentar a resistência do concreto, que consiste em dar tensão
aos cabos de aço antes que a massa endureça.

4. RESPONSABILIDADES

4.1. Área de SSO Corporativa

 Definir as diretrizes deste processo e manter este documento normativo atualizado.

4.2. Gestores de Obra

 Assegurar que este procedimento seja cumprido em sua área;


 Assegurar que todos os colaboradores das obras sob sua responsabilidade possuam a
capacitação e os treinamentos requeridos para a função;
 Assegurar que os riscos inerentes às atividades de obras sob sua responsabilidade sejam
identificados, avaliados e que os controles necessários estejam implementados;
 Assegurar que os colaboradores sob sua responsabilidade estejam conscientes dos riscos de
suas atividades e dos controles que devem ser mantidos para prevenir incidentes;
 Realizar o planejamento das atividades da obra, considerando os programas de segurança da
Minério de Ferro Brasil.
 Vedar o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras sem que estejam
resguardados pelas medidas previstas da NR;
 Fazer a Comunicação Prévia de Obras em sistema informatizado da Subsecretaria de
Inspeção do Trabalho - SIT, antes do início das atividades, de acordo com a legislação vigente.

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4.3. Área de SSMA Local

 Promover auditorias ou inspeções de segurança nas atividades envolvendo trabalho na


construção e obra, verificando o atendimento à legislação vigente e às normas e
procedimentos internos associados à atividade;
 Especificar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários ao desempenho das
atividades que envolvam trabalho em construção e obra, em conjunto com os gestores;
 Estabelecer e manter sistemática de liberação de empresas e colaboradores para iniciar as
atividades no site;
 Estabelecer e manter procedimento de segurança para a mobilização e desmobilização de
equipamentos para as obras;
 Assegurar a realização do treinamento introdutório de segurança para colaboradores das
obras, conforme conteúdo e carga-horária estabelecida na NR-18;
 Especificar os equipamentos individuais de interrupção de queda e de sistemas de prevenção
de quedas que devem ser utilizados na obra.

4.4. Colaboradores

 Realizar a análise de riscos individual antes do início de cada atividade da obra;


 Ser especializado no trabalho em que for executar, bem como estar familiarizado com os
equipamentos inerentes ao serviço;
 Utilizar os EPI’s necessários à atividade a ser executada e zelar pela guarda e conservação
dos mesmos;
 Comunicar ao seu superior imediato qualquer situação na obra que comprometa a sua
segurança ou a dos colegas de trabalho;
 Realizar as inspeções pré-operacionais necessárias, conforme requerido pelo gestor da obra;
 Inspecionar todos os EPI’s antes de iniciar as atividades.

5. DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

Toda atividade de construção e obras deve ser precedida de análise de riscos para identificar
condições perigosas relacionadas a essas atividades, avaliar os riscos e estabelecer os controles
necessários à redução do nível de risco a um patamar aceitável, conforme o Procedimento de
Gerenciamento de Perigos, Riscos e Controle.
Não é permitida a remoção parcial ou total, ainda que temporária, do piso da edificação que gere
risco de queda de pessoas a nível inferior. Qualquer necessidade de remoção de piso deve ser
comunicada ao responsável pela área e deve ser emitida uma Permissão de Trabalho com
aprovação dos gerentes responsáveis pela área e pela a atividade.

5.1. Sinalização em Construção e Obras

A sinalização nos ambientes de trabalho alerta trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes
e a necessidade de utilização dos equipamentos de proteção. Esta sinalização tem por objetivo

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chamar a atenção, de forma rápida e inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou
possam estar na origem de perigos. Estes sinais podem ser classificados como:
Sinais de Obrigação – indicam comportamentos ou ações específicas e a obrigação de utilizar
equipamento de proteção individual (EPI).
Sinais de Perigo – indicam situações de atenção, precaução, verificação ou atividades perigosas.
Sinais de Aviso – indicam atitudes proibidas ou perigosas para o local.
Sinais de Emergência - indicam direções de fuga, saídas de emergência ou localização de
equipamento de segurança.
Utiliza-se normalmente sinalização permanente para: proibições; avisos; obrigações; meios de
salvamento ou de socorro; equipamento de combate a incêndios; assinalar recipientes e
tubulações; riscos de choque ou queda; vias de circulação; etc. Normalmente esta sinalização
obedece a pictogramas internacionais.
As frentes de trabalho e os canteiros de obras devem possuir sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e, mediante análise de risco, monitoramento contínuo dos perigos
relacionados à essas descargas.
É obrigatório o uso de vestimenta de alta visibilidade, coletes ou quaisquer outros meios, no tórax e
costas, quando o trabalhador estiver em serviço em áreas de movimentação de veículos e cargas.

5.2. Instalações Elétricas

Trabalhos com eletricidade devem ser realizados conforme o Procedimento de Segurança em


Eletricidade.
Trabalhos em instalações elétricas devem ser realizados por profissional qualificado (que tenha o
curso valido de NR-10 Instalações Elétricas) e supervisionado por profissional legalmente
habilitado.
O quadro de força principal, a distribuição, as tomadas e os comandos devem ter proteção contra
intempéries.
A fiação elétrica enterrada deve ser protegida por placas de concreto ou eletrodutos, ter sinalização
de advertência e ser mantida à distância mínima de 1,50m das escavações.
O fusível, a chave e o disjuntor devem ser compatíveis com o circuito. Não substituir por dispositivo
improvisado ou por fusível de capacidade superior, sem a correspondente troca de fiação.
Deve-se usar o conjunto plugue e tomada para ligar máquinas e equipamentos elétricos móveis.
Nunca deve ser feita improvisação. Para equipamentos as tomadas devem ser do modelo industrial
(steck) e em caso de eletro portáteis em áreas administrativas podem ser tomadas convencionais
de 3 pinos (Fase/terra/neutro)
Os painéis elétricos devem ter proteção integral contra contato.
Deve-se aterrar estruturas e carcaças de equipamentos elétricos.
As instalações elétricas temporárias devem ser executadas e mantidas conforme projeto elétrico
elaborado por profissional legalmente habilitado.
Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados por trabalhadores autorizados conforme
NR-10.

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É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis pelos trabalhadores não autorizados
em instalações e equipamentos elétricos.
Os condutores elétricos devem:
a) ser dispostos de maneira a não obstruir a circulação de pessoas e materiais;
b) estar protegidos contra impactos mecânicos, umidade e contra agentes capazes de
danificar a isolação;
c) possuir isolação em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;
d) possuir isolação dupla ou reforçada quando destinados à alimentação de máquinas e
equipamentos elétricos móveis ou portáteis.
As instalações elétricas devem possuir sistema de aterramento elétrico de proteção e devem ser
submetidas a inspeções e medições elétricas periódicas, com emissão dos respectivos laudos por
profissional legalmente habilitado, em conformidade com o projeto das instalações elétricas
temporárias e com as normas técnicas nacionais vigentes.
É obrigatória a utilização do dispositivo Diferencial Residual (DR), como medida de segurança
adicional nas instalações elétricas, nas situações previstas nas normas técnicas nacionais vigentes.
Os quadros de distribuição das instalações elétricas devem:
a) ser dimensionados com capacidade para instalar os componentes dos circuitos elétricos
que o constituem;
b) ser constituídos de materiais resistentes ao calor gerado pelos componentes das
instalações;
c) ter as partes vivas inacessíveis e protegidas aos trabalhadores não autorizados;
d) ter acesso desobstruído;
e) ser instalados com espaço suficiente para a realização de serviços e operação;
f) estar identificados e sinalizados quanto ao risco elétrico;
g) estar em conformidade com a classe de proteção requerida;
h) ter seus circuitos identificados.
É vedada a guarda de quaisquer materiais ou objetos nos quadros de distribuição.
Os canteiros de obras devem estar protegidos por Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas - SPDA, projetado, construído e mantido conforme normas técnicas nacionais
vigentes.

Figura 1 Identificação Elétrica

5.3. Limpeza e Organização

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 O canteiro organizado propicia:


 Otimização dos trabalhos;
 Redução das distâncias entre estocagem e emprego do material;
 Redução dos fatores de risco de incidentes.
 Para o bom aproveitamento da área dos canteiros, é importante:
 Manter materiais armazenados em locais pré-estabelecidos, demarcados e cobertos, quando
necessário;
 Desobstruir as vias de circulação, passagens e escadarias;
 Coletar e remover regularmente entulhos e sobras de material, inclusive das plataformas;
 Utilizar equipamentos mecânicos ou calhas fechadas, para a remoção de entulhos em
diferentes níveis;
 Utilizar capacete, luvas, máscara descartável e calçado de segurança para a remoção de
entulhos, sobra de materiais e limpeza do canteiro (outros EPI’s podem ser indicados para
atividades especificas);
 Evitar poeira excessiva e riscos de acidentes durante a remoção.

Figura 2 Limpeza e Organização do Canteiro de Obra

5.4. Armazenamento de Materiais

É recomendável que os almoxarifados de obras sejam construídos em local que facilite a recepção
dos materiais e a distribuição pelo canteiro.
Os almoxarifados devem ser mantidos limpos, organizados e identificados, de modo a não
prejudicar o trânsito de pessoas, circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate
ao incêndio.
Os materiais devem ser armazenados adequadamente, levando-se em consideração o peso,
volume, forma e compatibilidade química com outros materiais armazenados no local.

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Os almoxarifados devem ser providos de dispositivos de resposta a emergências apropriadas à


natureza dos produtos estocados.
Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos, devem ser identificados e separados por
compatibilidade química. Devem ser armazenados em local isolado e sinalizados.

Figura 3 Organização do Almoxarifado

Para as atividades de movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, devem ser seguidos


os requisitos do Procedimento de Segurança em Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais, assim como os requisitos previstos na NR 11.

5.5. Carpintaria e armação

As áreas de trabalho dos serviços de carpintaria e onde são realizadas as atividades de corte,
dobragem e armação de vergalhões de aço devem:
a) ter piso resistente, nivelado e
antiderrapante;
b) possuir cobertura capaz de proteger os
trabalhadores contra intempéries e queda
de materiais;
c) possuir lâmpadas para iluminação
protegidas contra impactos provenientes da
projeção de partículas; Figura 4 Carpintaria

d) ter coletados e removidos, diariamente, os resíduos das atividades.


A área de movimentação de vergalhões de aço deve ser isolada para evitar a circulação de
pessoas não envolvidas na atividade.
Os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por equipamentos de guindar devem ser
amarrados de modo a evitar escorregamento.
As armações de pilares, vigas e outras estruturas devem ser apoiadas e escoradas para evitar
tombamento e desmoronamento.
É obrigatória a colocação de pranchas de material resistente firmemente apoiadas sobre as
armações, para a circulação de trabalhadores.
As extremidades de vergalhões que ofereçam risco para os trabalhadores devem ser protegidas.

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Figura 5 Área de armazenamento de ferragem / proteção

5.6. Escavações de Valas e Poços

Todas as valas devem ter a estabilidade de suas paredes asseguradas através de escoramento
adequado.
Deve-se identificar previamente a existência de galerias, canalizações e cabos elétricos; bem como
os eventuais riscos com emanações de gases.
Deve-se inspecionar diariamente o escoramento do talude.
Deve-se delimitar as áreas de escavações com isolamento utilizando cerquites e cavaletes,
proibindo o tráfego de veículos.
Quando houver trânsito sobre a escavação, deve-se instalar passarelas, protegidas por guarda-
corpos de largura mínima 90 cm;
Quando necessário, deve-se viabilizar ventilação mecânica, no local da escavação.
Na interrupção do serviço, deve-se manter cobertos os tubulões com material resistente;
Em toda escavação onde houver pessoas trabalhando no interior da vala, devem ser implantados
procedimentos e estrutura para atendimento a emergências e resgates. Devem ser mantidas
pessoas treinadas nos procedimentos de emergência no local do serviço.

Figura 6 Perfuração de poço

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Para as atividades de escavações, devem ser seguidos os requisitos do Procedimento de


Segurança em Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas.

5.7. Concretagem

Deve-se verificar previamente, na operação do vibrador, a existência da dupla isolação, instalações


elétricas adequadas à potência do equipamento, cabos protegidos contra choques mecânicos e
cortes.
Deve-se inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de
iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto.
Na montagem das fôrmas e na desforma, são obrigatórios o isolamento e a sinalização da área no
entorno da atividade, além de serem previstas as medidas de prevenção de forma a impedir a
queda livre das peças.
Deve-se avaliar a viabilidade de se realizar revezamentos frequentes de atividades entre os
trabalhadores que transportam o mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de
concretagem.
Deve-se inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.
A operação de concretagem deve ser supervisionada por trabalhador capacitado, devendo ser
observadas as seguintes medidas:
a) inspecionar os equipamentos e os sistemas de alimentação de energia antes e durante a
execução dos serviços;
b) inspecionar as peças e máquinas do sistema transportador de concreto antes e durante a
execução dos serviços;
c) inspecionar o escoramento e a resistência das fôrmas antes e durante a execução dos
serviços;
d) isolar e sinalizar o local onde se executa a concretagem, sendo permitido o acesso
somente à equipe responsável;
e) dotar as caçambas transportadoras de concreto de dispositivos de segurança que
impeçam o seu descarregamento acidental.
Durante as operações de protensão e desprotensão dos tirantes, a área no entorno da atividade
deve ser isolada e sinalizada, sendo proibida a permanência de trabalhadores atrás ou sobre os
dispositivos de protensão, ou em outro local que ofereça riscos.
Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de
transporte ou da bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou
visual, e, quando isso não for possível, deve haver comunicação por telefone ou rádio para
determinar o início e o fim do lançamento.

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Figura 7 Lançamento de concreto

5.8. Recorte de Paredes e Revestimento Cerâmico

Recomenda-se que a atividade de recortes de paredes seja realizada em local aberto, com o vento
a favor do trabalhador.
Deve-se priorizar cortes em via úmida para evitar a propagação da poeira, em casos específicos
poderá ser dotados de sistema de aspiração de pó
É recomendável realizar a operação de recorte das peças com serra mármore ou riscador, apoiada
na bancada, visando minimizar a adoção de posturas inadequadas e risco de incidentes.

Figura 8 Corte de parede com aplicação do aspirador de pó

5.9. Telhados e coberturas

No serviço em telhados e coberturas que excedam 2 m (dois metros) de altura com risco de queda
de pessoas, aplica-se o disposto na NR-35.

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O acesso ao SPIQ instalado sobre telhados e coberturas deve ser projetado de forma que não
ofereça risco de quedas.
É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas:
a) sobre superfícies instáveis ou que não possuam resistência estrutural;
b) sobre superfícies escorregadias;
c) sob chuva, ventos fortes ou condições climáticas adversas;
d) sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação de gases
provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado
ou serem adotadas medidas de prevenção no caso da impossibilidade do desligamento;
e) com a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou cobertura, exceto
se autorizada por profissional legalmente habilitado.

5.10. Plataformas e Andaimes

Plataformas e andaimes devem ser projetados por profissional habilitado e devem ser construídos
sob responsabilidade desse profissional. Toda plataforma e andaime devem ser liberados por
profissional competente antes do uso, através de inspeção.
Deve-se instalar plataformas intermediárias a cada três pavimentos, retirando somente após o
fechamento da periferia dos pavimentos.
Deve-se instalar tela entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas,
retirando-a somente depois de concluído o fechamento da periferia até a plataforma imediatamente
superior.
Deve-se retirar periodicamente o entulho das plataformas.
Deve-se restringir o comprimento do talabarte do cinto de segurança tipo pára-quedista ao ponto de
ancoragem, para não ultrapassar o limite da edificação (periferia).
Deve-se instalar, conforme projeto, dispositivos destinados à ancoragem e sustentação dos
andaimes dos cabos de segurança para uso de proteção individual em edificações com altura
superior a 12m, a partir do térreo.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de
projeção de materiais e objetos no entorno da obra, projetada por profissional legalmente habilitado.

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Figura 9 Porteção em cosntrução civil

Deve-se instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas sobre solo resistente, com guarda-
corpo (1,20m) e rodapé (0,20m), com toda a superfície de trabalho isenta de saliências ou
depressões, e com travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe.
Deve-se providenciar a fixação e sustentação dos andaimes somente por profissional legalmente
habilitado.
Deve-se montar os andaimes com material antiderrapante, forração completa e nivelada e fixá-los
de forma segura e resistente.
Deve-se utilizar o cinto de segurança, tipo pára-quedista, em altura superior a 2 metros, preso ao
trava-queda com cabo de fibra sintética independente.
Não é permitida a utilização de andaimes de encaixe rápido.
Para as atividades em plataformas ou andaimes, devem ser seguidos os requisitos do
Procedimento de Segurança em Trabalho em Altura.

5.11. Acessos em Drenagem Periféricas

Quando não identificado rotas alternativas para acessos em taludes, as drenagens podem ser
utilizadas desde que sejam adaptadas para atenderem os mesmos critérios de escadas ou rampas
e que não ofereçam ricos adicionais,
É obrigatória a instalação de escada ou rampa para transposição de pisos com diferença de nível
superior a 0,4 m (quarenta centímetros) como meio de circulação de trabalhadores.
A utilização de escadas e rampas deve observar os seguintes ângulos de inclinação:
a) para rampas, ângulos inferiores a 15° (quinze graus);
b) para escadas móveis, ângulos entre 50° (cinquenta graus) e 75° (setenta e cinco graus),
ou de acordo com as recomendações do fabricante;
c) para escadas fixas tipo vertical, ângulos entre 75° (setenta e cinco graus) e 90° (noventa
graus).
É obrigatória a instalação de passarelas quando for necessário o trânsito de pessoas sobre vãos
com risco de queda de altura.
As escadas, rampas e passarelas devem ser dimensionadas e construídas em função das cargas a
que estarão submetidas.

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O transporte de materiais deve ser feito por meio adequado, quando utilizadas escadas que
demandem o uso das mãos como ponto de apoio para o acesso ou para a execução do trabalho.

5.12. Escadas

As escadas de uso coletivo devem:


a) ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores;
b) ser dotadas de sistema de proteção contra quedas, de acordo com o subitem 18.9.4.1 ou
18.9.4.2 da NR;
c) ter largura mínima de 0,8 m (oitenta centímetros);
d) ter altura uniforme entre os degraus de, no máximo, 0,2 m (vinte centímetros);
e) ter patamar intermediário, no máximo, a cada 2,9 m (dois metros e noventa centímetros)
de altura, com a mesma largura da escada e comprimento mínimo igual à largura;
f) ter piso com forração completa e antiderrapante;
g) ser firmemente fixadas em suas extremidades.

5.13. Poço de Elevador

O acesso aos vãos dos elevadores deve ser protegido para impedir a presença de pessoas na área
de movimentação do elevador.
Deve-se manter as proteções nas aberturas dos poços dos elevadores, mesmo durante a
execução das atividades nos vãos.
É proibida a realização de atividades próximas aos halls dos elevadores que possam provocar a
queda de materiais nas aberturas dos poços dos elevadores.
Deve-se instalar fechamento provisório em material resistente e seguramente fixado à estrutura nos
vãos de acesso ao poço dos elevadores.
Deve-se fornecer e tornar obrigatório o uso do cinto de segurança, fixado ao trava-queda, que
deverá estar preso ao ponto de ancoragem, fixado preferencialmente ao teto do poço do elevador.
Deve-se instalar nas entradas dos poços dos elevadores cartazes para informar a existência de
trabalhadores realizando atividades no local.

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Figura 10 Poço de elevador com proteção

5.14. Estruturas metálicas

Toda montagem, manutenção e desmontagem de estrutura metálica deve estar sob


responsabilidade de profissional legalmente habilitado;
Na montagem de estruturas metálicas, o SPIQ e os meios de acessos dos trabalhadores à
estrutura devem estar previstos no PGR da obra;
Nas operações de montagem, desmontagem e manutenção das estruturas metálicas, o trabalhador
deve ter recipiente e/ou suporte adequado para depositar materiais e/ou ferramentas.

5.15. Serra Circular

A serra circular deve:


a) ser projetada por profissional legalmente habilitado;
b) ser dotada de estrutura metálica estável;
c) ter o disco afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar defeito;
d) possuir dispositivo que impeça o aprisionamento do disco e o retrocesso da madeira;
e) dispor de dispositivo que possibilite a regulagem da altura do disco;
f) ter coletor de serragem;
g) ter coifa ou outro dispositivo que impeça a projeção do disco de corte.
Somente é permitida a operação de serra circular que contenha coifa protetora com alavanca de
regulagem, cutelo divisor, proteção no sistema de transmissão de força e no dispositivo de
acionamento.
As serras circulares devem ter caixa coletora de serragem e sistema de coleta de poeira de
madeira.

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O operador deve utilizar dispositivo empurrador para serrar peças de tamanho reduzido, de modo a
afastar as mãos do ponto de corte.
Deve-se afixar na carpintaria a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular.
O operador deverá utilizar capacete, protetor facial, protetor auditivo, luvas de raspa de cano longo
ou mangote de raspa, respirador descartável, avental e calçado de segurança.

Figura 11 Mesa serra circular

Para as atividades com serra circular, devem ser seguidos os requisitos do Procedimento de
Segurança em Ferramentas Manuais Portáteis.

5.16. Guincho de coluna

Para fins de cumprimento dos dispositivos da NR-18, o guincho de coluna deve atender
exclusivamente aos seguintes requisitos:
a) ter capacidade de carga não superior a 500 kg (quinhentos quilos);
b) possuir análise de risco e procedimento operacional;
c) possuir dispositivos adequados para sua fixação, especificados no projeto de instalação;
d) ter seu tambor nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo de aço;
e) possuir proteção para impedir o contato de qualquer parte do corpo do trabalhador com o
tambor de enrolamento;
f) possuir comando elétrico por botoeira ou manipulador a cabo, respeitando voltagem
máxima de 24V (vinte e quatro volts); g) possuir botão para parada de emergência

5.17. Levantamento e Transporte de Cargas

No levantamento manual, recomenda-se agachar próximo à carga mantendo a coluna ereta, os pés
afastados e a carga próxima ao tronco para que a força seja realizada pelas pernas.

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Figura 12 Movimentação de materiais

O transporte de cargas sempre deve ser feito por equipamento destinado a esse fim. Quando não
for possível a utilização de equipamento, recomenda-se a divisão do peso da carga para duas
pessoas para evitar o sobre esforço físico.
Deve-se usar carrinho manual para transportar cargas com peso superior a 23kg.
Recomenda-se a utilização de rampa portátil para acesso do carrinho à carroceria de caminhões,
evitando o transporte manual de carga.

Figura 13 Meios de transporte e movimentação de materiais

Para as atividades de movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, devem ser seguidos


os requisitos dos Procedimentos de Segurança em Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais e o Procedimento de Segurança na Movimentação e Içamento de Cargas.

5.18. Grua

A grua deve ser montada, desmontada e mantida somente por profissional qualificado, operações
que devem ser supervisionadas por profissional legalmente habilitado. Deve ser operada somente
por trabalhador treinado e em boas condições de saúde.
Antes da operação, o operador deve realizar uma inspeção completa nos itens de segurança da
grua e manter o registro desta inspeção no local de operação. Em caso de irregularidades
identificadas na inspeção, a manutenção deve ser comunicada e somente após a liberação o
equipamento poderá ser operado.

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A grua deve ter estrutura aterrada, pára-raio a 2,00m acima da parte mais elevada da torre e
lâmpada piloto para sinalizar o topo.
A grua deve dispor de anemômetro com alarme sonoro. Quando a velocidade do vento for superior
à 42 km/h, permitir a operação assistida e quando superior a 72 km/h, proibir a operação.
É proibida a operação de gruas sob intempéries.
Para operações de grua, deve haver um plano de emergência implementado capaz de responder a
todos os cenários identificados na avaliação de riscos da atividade.
O posto de operação da grua deve dispor de assento com encosto para o dorso lombar, garrafa
térmica com líquidos resfriados para o consumo. Devem ser estabelecidas pausas periódicas para
o operador da grua.
Devem ser providenciados meios de comunicação, preferencialmente via rádio em frequência
exclusiva, para operador e sinaleiro amarrador.
As áreas de carga e descarga no raio de ação da grua devem ser isoladas.
O operador deve seguir rigorosamente o plano de carga da atividade.

Figura 14 Grua

Para maiores informações consulte o procedimento de Segurança em Movimentação e Içamento de


Cargas.

5.19. Áreas de Vivência

As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições
mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de
conservação, higiene e limpeza.
As áreas de vivência devem atender os requisitos previstos na NR 24 e possuir:
 Instalação sanitária;
 Vestiário;
 Local para refeição (deve atender os requisitos legais específicos);
 Alojamento, quando houver trabalhador alojado.

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 Instalações elétricas conforme normas vigentes, incluindo sistema de aterramento e para-raios


eficaz e pontos disponíveis de alimentação elétrica para equipamentos e ferramentas.
 Pé-direito mínimo de 3 metros;
 Ventilação e exaustão dimensionada para atender o conforto térmico na capacidade dos
usuários.
 Largura de acessos conforme normas vigentes, mínimo de 0,8 metros para passagem de
pessoas e 1,5 metros no mínimo para equipamentos que tenham porta de manutenção para o
lado de acessos. Os acessos devem ser independentes para pessoas e para equipamentos
móveis.
 Forros acústicos confeccionados em material ignífugo.
 Piso plano e antiderrapante e paredes resistentes a impactos.
 Boa iluminação nos acessos, escadas e rampas;
 Rota de fuga (acesso principal e secundário) sinalizada e sempre livre para eventuais
emergências;
 Escadas com corrimão adequadas para acesso de pedestres.
 Números suficientes de escadas para permitir tempo adequado de fuga numa emergência.
Levar em consideração as distâncias entre escadas;
 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada / banheiro
químico com sistema de fechamento entre o assento e o produto químico, dotada de assento
com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada
grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
 É obrigatória, quando o caso exigir, a instalação de alojamento, no canteiro de obras ou fora
dele, contemplando as seguintes instalações: garantir sistema de comunicação (telefonia /
internet), cozinha quando houver preparo de refeições, local para refeição, instalação sanitária,
lavanderia dotada de meios adequados para higienização e passagem das roupas, área de
lazer, para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeição para
este fim
 Deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros) o deslocamento do trabalhador do
seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima.
 É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os trabalhadores, no
canteiro de obras, nas frentes de trabalho e nos alojamentos, por meio de bebedouro ou outro
dispositivo equivalente, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 25 (vinte e cinco)
trabalhadores ou fração, sendo vedado o uso de copos coletivos.
 O fornecimento de água potável deve ser garantido de forma que, do posto de trabalho ao
bebedouro ou ao dispositivo equivalente, não haja deslocamento superior a 100 m (cem
metros) no plano horizontal e 15 m (quinze metros) no plano vertical.
 Na impossibilidade de instalação de bebedouro ou de dispositivo equivalente dentro dos limites
referidos no subitem anterior, as empresas devem garantir, nos postos de trabalho, suprimento
de água potável, filtrada e fresca fornecida em recipientes portáteis herméticos.

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5.20. Sistema de Emergências

O responsável pela obra com a gerência de SSMA deve considerar no planejamento todos os
controles de riscos factíveis na prevenção de ocorrências anormais.
Materiais de estruturas e revestimentos devem ser de materiais não combustíveis. Estruturas de
madeira, lonas plásticas, assim como cabos e peças plásticas combustíveis, entre outros, devem
ser evitados.
Devem ser instalados sistemas de combate a incêndios incluindo acessórios tipos: extintor de
incêndio, alarmes, chuveiros e lava-olhos de emergência, placas orientativas de fugas, ponto de
encontro. Estes devem ser instalados antes do início do uso do prédio e dos trabalhos de
fabricação/ manutenção e estocagem;
O canteiro de obras deve prever plano de evacuação em caso de emergências, incluindo previsão
de remoção de acidentados.
O canteiro de obras deve possuir rotas de fugas e pontos de encontro definidos e claramente
identificados.
O site deve manter serviço médico e equipe treinada em primeiros socorros disponível, provida dos
recursos necessários à prestação de socorro de emergência.
Devem estar disponíveis acessórios de fuga (se aplicável) tais como: máscara de fuga, cilindro de
ar com cilindro auxiliar, canhão d’água, entre outros.
As rotas de fuga devem ser inspecionadas periodicamente.
Sistemas de inspeções e teste devem ser considerados no plano de emergências, assim como
exercícios de simulados em emergências e procedimento de contagem de pessoas em
emergências.
Para o estabelecimento do plano de emergência da obra devem ser seguidos os requisitos do
Procedimento de Preparação e Resposta à Emergências.

5.21. Treinamento e Capacitação

Cada site deve promover o treinamento das pessoas envolvidas nas obras, conforme suas funções.
É recomendável que os colaboradores novatos sejam acompanhados por pessoas com mais
experiência para otimização do processo de qualificação.

5.22. Verificação / Auditoria

O processo de construção e obras deve ser auditado periodicamente a fim de assegurar que o
mesmo está estruturado de acordo com as necessidades do site/empresa.

5.23. Controle de Registros

Todos os registros relacionados ao processo de construção e obras devem ser mantidos no


site/empresa, conforme o Procedimento de controle de Registros de SSO.

6. ANEXOS

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Anexo 1 - Lista de Verificação do Procedimento de Construção e Obras

Lista de Verificação
do Procedimento de Construção e Obras.xls

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7. HISTÓRICO DO DOCUMENTO

Nº da
Data Revisado Por Descrição
Revisão
Item: incluída a necessidade de
1 09/12/2013 Marco Zanon permissão de trabalho quando for
preciso remoção de piso nas
edificações.
Alteração de taxonomia de
2 11/03/2020 Luisa Carvalho PRO.BRA.SSO.062 para
PRO.MRJ.SSO.062.
Alteração de gestor e diretoria.
Adequação ao modelo de normativos
NOR.BRA.GOV.001:
- Elaborado por, Aprovador do
Documento e Responsável
Governança ou SGI.
- Alteração do aprovador do
documento.
- Eliminação do item 3 – Referências.
- Alteração da numeração do
documento.
Inclusão do hiperlink do anexo 1.
Substituída a sigla SSO por SSMA,
onde aplicável.
Formatação do documento.
3 20/11/2020 Marcelo Caldeira Soares Incluído termos e definições;
Revisões no item 4 responsabilidades;
Revisão e inclusão no item 5 como:
Canteiro de obras, instalações
elétricas, carpintaria, concretagem,
telhados e cobertura, plataformas e
andaimes, acessos em drenagens e
periféricos, escadas, estruturas
metálicas, gancho de coluna, áreas de
vivência.
Revisão do anexo.
Elaborado por Aprovador do Documento Responsável Governança ou SGI

Nome: Marco Zanon Nome: Gustavo Sperândio de Sá Nome: Marina D’Agostini Miranda

Cargo: Coordenador de SSO Cargo: Gerente de SSMA Cargo: Analista de Governança e


Corporativo Compliance

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