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1 OBJETIVO
2 APLICAÇÃO E ALCANCE
3 DEFINIÇÕES
Ambientes remotos: locais onde o tempo acesso para prestação de socorro/emergência, seja
superior a 1 hora.
Áreas Vermelhas: As áreas vermelhas são as áreas de maior risco. Dizem respeito às vias de
acesso em áreas de carregamento, descarregamento, áreas de lançamento de rejeito, áreas remotas
como barragens, trecho do mineroduto, exploração mineral etc., desde que previamente identificadas
nos rotogramas.
ART: Análise de riscos da tarefa
Bandeirola Mina: Bandeira de alta visibilidade montada no veículo 4x4 e EMS, no mínimo a 4.5
metros do nível do chão, com objetivo de que os operadores de equipamentos móveis de superfície
(equipamentos de mina) possam vê-la claramente de dentro da cabine quando o veículo leve e/ou
EMS estiver a uma distância inferior a 3 metros do seu equipamento.
Cartão RFID: Cartão RFID (Identificação por Radiofrequência) comumente usado para controle de
acesso, sensor de presença, sistemas de segurança e outras aplicações. O cartão possui um número
de identificação (UID) pré-gravado e memória para armazenar dados.
CONTRAN: Conselho Nacional de Trânsito.
CTB: Código de Transito Brasileiro.
DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito.
DETRAN: Departamento de Trânsito.
E.M.S: Equipamento Móvel de Superfície.
ECE-R66: Norma europeia que garante a segurança dos ocupantes do veículo frente ao
capotamento – através da integração de testes e cálculos computacionais.
ESC: Controle Eletrônico de Estabilidade
Gestão de Mudanças: Aplicação sistemática de procedimentos e práticas para identificar, registrar,
analisar, avaliar, aprovar, implementar, comunicar e controlar mudanças, visando eliminar ou reduzir
as condições perigosas decorrentes de sua implementação.
GSR :Gerência de Segurança e Risco
IDMC: Indice de Desempenho Mensal de Contratadas
Ônibus: De acordo com o TS.101.001 São veículos que comportam mais de 16 pessoas sentadas
(incluindo o motorista) e não excede a massa bruta conforme especificado pelo fabricante.
ROP´S: Sistema de Proteção contra Capotagem.
Rotograma: Documento que define os trajetos a serem utilizados por veículos e equipamentos da
MFB mediante avaliação prévia dos riscos.
TAG: Identificação do Veículo ou E.M.S que possui 6 digitos, sendo 03 letras e 03 numeros.
TS: Padrão Técnico.
Veículos 4x4: São veículos que comportam no máximo 12 pessoas sentadas (incluindo o motorista)
e não excede 4,5 toneladas de PBV (Peso Bruto do Veículo), que é o peso máximo do veículo
carregado, conforme especificado. É um veículo com tração nas quatro rodas, cujo sistema de
transmissão distribui a força do motor a todas as quatro rodas
Veículos Leves: São veículos que comportam no máximo 12 pessoas sentadas (incluindo o
motorista) e não excede 4,5 toneladas de PBV (Peso Bruto do Veículo), que é o peso máximo do
veículo carregado, conforme especificado.
Linha Amarela: Equipamentos e máquinas pesadas que atuam com movimentação de material em
atividades de construção civil, terraplenagem, infraestrutura e apoio industrial, como escavadeiras,
retroescavadeiras, carregadeiras, motoniveladora e etc.
4 RESPONSABILIDADES
Assegurar que os veículos leves, veículos 4x4, micro ônibus, ônibus, caminhões rodoviários e
E.M.S. das empresas contratadas, subcontratadas, sob sua responsabilidade estejam em
condições seguras de operação e com a inspeção de Segurança válida.
Garantir o cadastro das informações no sistema de mobilização assim como inserir toda a
documentação pertinente, além do acompanhamento do processo de liberação do Preposto
da Empresa e responsável da contratada e GSR.
Realizar antes da solicitação de mobilização uma inspeção/vistória prévia;
Solicitar à área de Segurança a realização da inspeção de mobilização com agendamento
prévio conforme o Fluxo de mobilização, desmobilização e transferência de veículos anexo
deste procedimento;
Assegurar que os veículos leves, veículos 4x4 e E.M.S possuam todos os dispositivos de
segurança obrigatórios, constante nesse procedimento e TS da Anglo American;
Encaminhar os veículos leves, veículos 4x4 e E.M.S. para a manutenção, conforme plano de
manutenção preventiva do site;
Solicitar inspeção de renovação de selo de liberação que ocorre no prazo máximo de 03 (três)
meses à equipe de Segurança da empresa contratada.
Somente utilizar veículos e E.M.S, após liberação da área de Segurança;
Caso seja constatado não conformidade mediante realização de inspeção inicial, o
responsável pela frota deve solicitar nova inspeção à área de Segurança, após correção de
não conformidades eventualmente identificadas na inspeção inicial, deve-se reiniciar o
processo de mobilização inserindo os dados novamente no sistema.
Quando impresso, documento não controlado, certificar-se da versão vigente.
Uso Interno Uso externo e reproduções somente permitidos mediante autorização Página 3 de 30
expressa das Áreas de Governança ou SGI.
Base Metals
Elaborar plano de manutenção quando aplicável conforme check list para elaboração Check
list para elaboração do plano de manutenção, anexo deste procedimento e manter registros
das manutenções realizadas atualizadas e disponíveis para consulta
Somente liberar veículos leves, veículos 4x4 micro ônibus, ônibus, caminhões rodoviários e
EMS para retornar à operação, após certificar que todos os defeitos foram corrigidos;
Manter membros da equipe qualificadas e autorizadas a dirigir e operar para a realização de
testes eventualmente necessários;
As Contratadas deverão encaminhar mensalmente para a equipe de Segurança o controle de
manutenção prevista e realizado conforme fluxo de mobilização, desmobilização e
transferência de veículos, anexo deste procedimento, bem como evidencias que referencia a
ocorrência da revisão conforme plano de manutenção preventivo junto a entrega do IDMC-
Indice de Desempenho Mensal de Contratadas;
4.7. Área de Segurança Empresarial
Garantir que as empresas contratadas que estiverem sob sua responsabilidade, executem as
atividades de mobilização, transição de TAG e desmobilização de acordo com as diretrizes deste
procedimento.
5 DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
Todas as atividades do processo de mobilização devem ser precedidas de análise de riscos com
base neste procedimento, para identificar condições perigosas, avaliar os riscos, locais seguros para
utilização e critérios para mobilização de modo a estabelecer os controles necessários para a
redução do nível de risco a um patamar aceitável, conforme PRO.MRJ.SSO.010 Procedimento de
Gerenciamento de Perigos, Riscos e Controles.
Poderão ser mobilizados apenas veículos que atendam os requisitos do TS.101.001 disponíveis na
Relação de Veículo NCAP - Brasil, no link abaixo: http://clanglodoc.anglo.local/sites/IOB/NPB/Material
%20de%20Treinamento/Forms/Material%20de%20Apoio.aspx?Paged=TRUE&p_GroupCol1=Opera
%c3%a7%c3%b5es%20Codemin%20%2d%20Calcina
%c3%a7%c3%a3o&PageFirstRow=31&&View={57C122AA-0976-417B-A82A-69E122ECCDDA} ou
seguindo os passos: Como trabalhar aqui > AngloDoc > Iron Ore Brazil > Portal de Governança >
Material de Apoio > Documentos de Apoio >Área : Segurança e Saúde Ocupacional >Relação de
Veículo NCAP - Brasil
5.4. Tempo de Uso para Mobilização e Utilização de Veículos Leves, Veículos 4x4, Micro-
ônibus, Ônibus e E.M.S
Conforme as tabelas abaixo, será permitida a mobilização e utilização dos veículos e equipamentos
que atendam aos critérios; vida útil, quilometragem máxima e horímetro máximo, o que ocorrer
primeiro. Para veículos leves e veículos 4x4 que estão sendo mobilizados pela primeira vez não
poderão exceder o limite de 100.000 km.
Categoria A: Veículos que trafegam em vias públicas, de transporte executivo ou “spot”. Tais veículos
não entram nas áreas operacionais, como nas minas, na plantas, na EBII, EV e Filtragem. Poderão
acessar o estacionamento apropriado para veículos não operacionais previstos nos sites.
LATIN NCAP com resultado superior a 80% para adultos ou Relação de Veículo NCAP - Brasil
Cinto de segurança de três pontos para todos os ocupantes;
Todos os ocupantes com encosto de cabeça;
Barreira de proteção da cabine contra a carga (quando for caminhonete);
Air bag duplo;
A Freios ABS;
Motorização mínima de 104 cv;
Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC);
Kit de primeiros socorros;
Triângulos para sinalização em caso de emergência;
Tabela 2 – Requisitos de segurança para veículos de categoria A
Categoria B: Veículos autorizados a acessar as áreas operacionais, tais como Plantas, EBI, EBII,
EV, Filtragem, como, por exemplo, áreas de oficina, coleta e etc., excluindo as áreas de maior risco,
denominadas como “vermelhas”.
LATIN NCAP com resultado superior a 80% para adultos ou Relação de Veículo NCAP - Brasil
Freio ABS;
B
Motorização mínima de 104 cv;
Categoria C: Veículos que têm acesso a todas as áreas do site, incluindo as áreas de lavra da mina.
Categoria C1: Veículos que têm acesso às áreas operacionais, incluindo as áreas vermelhas, exceto
lavra de mina.
Os carros usados, por exemplo, pelo Meio Ambiente, Segurança Empresarial, Gestão Fundiária,
Operação do Mineroduto, Geologia, que acessarão áreas sem estradas (acessos), ou com estradas
não asfaltadas e em más condições de trafego, se enquadram na categoria C1.
5.6. Outros Requisitos
a) ADESIVAÇÃO
Todos os veículos e equipamentos devem possuir adesivo de identificação contendo 3 letras para
identificar a empresa (em caso de contratadas) ou o setor (Anglo) e 3 números para identificar o
veículo ou equipamento, conforme abaixo.
Imagem 1 – Adesivo capô do veículo Imagem Imagem 2 – Adesivo das laterais e traseiro
Os adesivos de TAG frontais, laterais e trazeiros deverão seguir as especificações das imagens 7 e 8
e possuírem impressão refletiva 3M.
Fita refletiva amarela nas laterais do veículo, para permitir a identificação do veículo a partir
do lado por outro motorista, pedestre ou operador;
Fita refletiva prata no Capô / capô ou teto do veículo para permitir a identificação de cima;
Fita refletiva vermelha na parte traseira do veículo para permitir a identificação por outro
motorista ou operador que esteja atrás ou tenha sido ultrapassado.
1
2
5
4
c 9
7
6
Para micro-ônibus e ônibus fica dispensada a instalação das faixas refletivas no padrão mencionado
acima. Para estes veículos, é obrigatória a instalação das faixas refletivas em conformidade com a
RESOLUÇÃO Nº 316, 08 DE MAIO DE 2009 do Denatran, conforme as figuras:
Ônibus Microônibus
Logomarca da Empresa
Todos os veículos leves, veículos 4x4, ônibus e Micro ônibus, Caminhões Roviários e EMS devem
possuir adesivo 0800.941.7100 e de Velocidade Controlada na traseira dos mesmos, o que auxilia no
acionamento em casos de emergência, bem como, eventuais reclamações de atitudes imprudentes
dos condutores.
Especificações: 20cm x 30 cm e com letra 35mm. Usar como referência o anexo deste procedimento
- Adesivo como estou dirigindo? com fundo branco refletivo.
Especificações: 10 cm x 30 cm e com letra 35mm. Fonte preta para a descrição com fundo branco
refletivo, com borda vermelha.
Para veículos leves, é permitida utilização de adesivos com medidas diferentes das acima, caso não
há espaço suficiente na parte trazeira do mesmo, limitado às medidas 20cm x 17cm para o
adesivo“Como Estou Dirigindo” e 10cm x 40cm para o adesivo “Velocidade Controlada”.
Para máquinas ou equipamentos que não seja possível aplicar o adesivo diretamente na lataria,
recomenda-se utilizar recursos (Ex: Placas de PVC) de forma que a identificação fique plana e legível
seguindo o padrão de tamanho.
Todos os veículos leves que possuem porta malas com abertura na horizontal deverá possuir fita anti
derrapante (Largura 5cm) colada no vidro e adesivo conforme modelo abaixo (tamanho 7cmx14cm)
informando o risco de prensamento no ponto de fechamento do porta mala.
O alerta sonoro de ré tipo som branco é obrigatório para veículos mobilizados e novas mobilizações
de veículos e equipamentos das categorias C (com acesso à mina).
c) Calços de Rodas
Os calços de rodas são utilizados para travamento de energia cinética em equipamentos móveis e
veículos, o que hoje é normalizado legalmente e requer uma padronização interna em nossas
operações. Com base no estudo das normas técnicas vigentes, seguem algumas orientações e
modelos de calços que atendem as especificações:
Não devem ser utilizados calços feitos de madeira, ou qualquer outro material que não
possua resistência adequada, e que possa vir a quebrar, soltar pedaços e lascas ou não
oferecer aderência adequada ao solo;
Ser fabricados em material anti-faiscante
Possuir alças para manuseio;
A rampa (parte do calço que adere ao pneu) pode ser côncava ou reta.
Devem ser utilizados somente calços especificados conforme o porte do veículo e/ou E.M.S. Segue
detalhamento abaixo:
Em casos mais específicos ou áreas que possuem outros fatores de riscos: descarregamento de
produtos químicos em plano inclinado ou em atendimento a fornecedores externos. Poderão ser
adotados calços ou dispositivo de segurança com características especificas as identificadas neste
procedimento. Neste caso, devem ser utilizados mediante gestão de mudança, testes que garantam a
eficiência e confiabilidade do dispositivo, teste de compreensão e responsável técnico pelo dispositivo
de segurança.
d) ADAS e Tacógrafo
Todos os veículos e equipamentos devem possuir kit de primeiros socorros no interior do veículo,
conforme padrão global Anglo American. Sendo o kit e todos os seus itens de responsabilidade do
proprietário/usuário do veículo.
Para viaturas tipo ambulância, fica isenta a obrigatoriedade de possuir o kit de primeiros socorros,
visto que se trata de um veiculo para atendimento emergencial, sendo este já mobilizado com
insumos e equipamentos médicos de urgência para atendimento as necessidades apresentadas no
evento.
Para veículos tipo ônibus fica a obrigatoriedade de possuir 02 kit’s, tendo em vista o quantitativo de
tripulantes que estes comportam.
Para a montagem dos Kit’s de primeiros socorros conforme padrão Anglo American deve-se seguir o
Check list do kit de Emergência Veicular, anexo 04, deste procedimento.
Os veículos devem possuir obrigatoriamente ESC, freios ABS e AIR BAG duplo.
g) ECE-R66
Os micro-ônibus e ônibus devem seguir os requisitos mínimos no que diz respeito à prevenção,
proteção e mitigação de capotamento descritos no Padrão das Nações Unidas ECE-R66.
Qualquer sistema de proteção em caso de capotagem deve garantir que a intrusão no pilar "A" está
de acordo com AA SPEC 264073 e não podendo exceder.
Os modelos permitidos para mobilização de Vans são Mercedes Benz Sprinter, 17+1,19 +1 e 20 +1
lugares fabricados acima de 2020.
Conforme resolução 643, no caso da existência de cortinas nas janelas destinadas à saída de
emergência, essas deverão ter a cor diferenciada das demais, na cor vermelha, com a transcrição na
cor branca. (Alterado pela Resolução nº 791, de 9.11.04).
Ônibus e micrônibus devem possuir sistema sonoro de alertando ao condutor pelo não acionamento
do freio de estacionamento quando veiculo estiver parado e motor desligado.
h) Caminhões Rodoviários
Os caminhões rodoviários que transportam materias perigosos devem ter freio motor, ABS e ESC.
Os caminhões rodoviários articulados que transportam materias perigosos devem ter freio motor,
ABS, ESC e freio de carreta para prevenir o efeito em L ou efeito canivete.
A empresa responsável pelo ROPS deverá manter arquivado o laudo de ensaio, atestando a sua
eficácia, além de todos os documentos legais, com ART, cálculo estrutural etc.
É terminantemente proibido caminhão de câmbio “caixa seca” nas dependências Anglo American.
Caminhões rodoviários devem possuir sistema sonoro de alerta ao condutor pelo não acionamento
do freio de estacionamento quando o veiculo estiver parado, com porta aberta e/ou motor desligado.
Deverão ter o kit de lava olhos do tipo portátil de fácil acesso ao operador e ou motorista.
Ressalta-se da importância do atendimento norma ABNT NBR 9735:2017 e que esta edição
apresenta algumas alterações principalmente no tocante ao conjunto de equipamentos para
situações de emergência para o transporte rodoviário. Esta norma está citada na Resolução ANTT nº
420/04 e suas atualizações e que são consideradas instruções complementares de modo a atender
ao citado nos Artigos 4º (Conjunto para situação de emergência) e 5º (Equipamento de Proteção
Individual - EPI) do Regulamento de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (atualizado pela
Resolução 3665/11 da ANTT e suas complementações) que foi aprovado pelo Decreto 96.044/88.
Todos os veículos leves, veículos 4x4, micro-ônibus, ônibus, caminhões rodoviários e EMS devem
possuir sistema de acionamento automático dos faróis e lanternas traseiras a fim de garantir que os
veículos trafeguem com estes sempre acessos.
É obrigatório o cinto de segurança tipo três pontos para veículos leves, veículos 4x4 e caminhões
rodoviários.
Em ônibus e micro-ônibus nos bancos dianteiros é obrigatório o cinto de segurança de três pontos,
no entanto para os passageiros destes e operadores de E.M.S será aceito o cinto do tipo abdominal
em perfeitas condições de funcionamento e utilização, sendo proibido a alteração dos mesmos.Os
pontos de fixação dos cintos de segurança deverão ser projetados com resistência igual ou superior
à dos cintos de segurança
Os veículos leves, veículos 4x4, micro-ônibus, ônibus, caminhões e E.M.S. devem possuir sistema
que indique o posicionamento dos parafusos e consequentemente o torqueamento dos parafusos nas
rodas.
m) Equipamentos de Içamento
O Caminhão Guindauto deve possuir controle remoto de longa distância para operação do
implemento “Munck”.
O Caminhão Guindauto deve possuir dispositivo para verificar o peso da carga que será içada (ex:
balança suspensa ou dinamômetro). O dispositivo deverá atender a portaria 236/94 do Inmetro.
n) Sistema de Aterramento
O Caminhão Comboio, Guindauto, Guindastes, PTA e em descarga de materiais (CO2, Acido Nítrico,
Líquido Inflamável, GLP, Nitrogênio, Cal entre outros) devem possuir cabos, conectores e hastes
para aterramento, sendo que em uma extremidade deve ser fixa no equipamento e a outra
extremidade com conector tipo garra para conexão em malha de aterramento quando próximo de
prédios, quando este não houver, utilizar as hastes cobreadas.
Caso o equipamento possua algum acessório tais como: guarda-corpo, linha de vida, compressor,
solda e outros é obrigatório apresentar o histórico do equipamento, contendo cálculos de engenharia,
ART válida, manutenções em dias e outros documentos pertinentes.
Para a mobilização de veículos 4x4, o responsável pelo equipamento deverá considerar a utilização
de pneu conforme especificação abaixo relacionada.
Pneu 50 /50 All Terain – Pneu indicado para o uso em asfalto e pista não pavimentada com
percentual de 50 % para cada terreno.
Pneu 70/30 Mud – Pneu indicado para maior uso em pista não pavimentada (70%) e 30% no asfalto.
Pneu 80/20 – Cross Contact – Pneu indicado para maior uso em asfalto (80%) e 20 % em pista não
pavimentada.
É permitido o uso de pneu recauchutado em ônibus e caminhão desde que utilizado no eixo traseiro.
A empresa deverá evidênciar a qualidade do pneu mediante laudo do INMETRO e nota fiscal da
empresa que realizou a reforma. Só será aceito pneu com até duas reformas. Para mobilização
deverá ser apresentado evidência do histórico de reforma do pneu e quantidade de reformas.
É aceito o modelo remolde desde que evidenciado a segurança dos pneus por laudo e nota fiscal.
Para veículos do tipo caminhão, caminhão-trator, reboque e semirreboque com PBT acima de 7.500
kg (sete mil e quinhentos quilogramas) e automóvel, camioneta, caminhonete, utilitário, caminhão,
caminhão-trator, reboque e semirreboque, com PBT até 7.500 kg (sete mil e quinhentos
quilogramas), independentemente de seu comprimento deverão atender os requisitos da Resolução
CONTRAN Nº 888 DE 13/12/2021 a partir de 1º de janeiro de 2026 aos novos projetos de veículos,
produzidos ou importados; e a partir de 1º de janeiro de 2028 aos demais veículos da mesma
categoria.
5.7. Condições Mínimas dos Veículos e Equipamentos para Tráfego e Operação na Mina
a) Veículos Leves
Dispositivo que proporcione o travamento de abertura das janelas dos passageiros em ônibus
e micro-ônibus.
Portas de acesso exclusivas aos bancos traseiros, bem como encosto de cabeça e cinto de
três pontas para todos os ocupantes do veículo;
Giroled no ponto mais alto visível da estrutura do veículo, sendo estes de no mínimo 54 Led´s
SMD ou 128 Led´s comus, sendo sempre na cor verde
Antena telescópica com bandeirola na cor vermelha instalada no mínimo a 4,5 metros de
altura em relação ao solo e sinalização luminosa de cor verde na ponta superior da antena.
Brake-light (luz suplementar de freio) em posição elevada na traseira do veículo;
Sirene de ré som branco.
Todo equipamento móvel de superfície deverá ter número de identificação na parte dianteira,
lateral e traseira;
Indicação de capacidade de carga, indicada em local visível;
Toda cabine deve possuir proteção (ROPS/FOPS) para o operador em caso de capotamento
e queda de objetos e materiais.
As cabines devem ser hermeticamente fechada e possuir ar condicionado.
Deverá ter instalado sinal sonoro de ré acoplado ao sistema de câmbio de marchas
Possuir rádio de comunicação;
EMS com porte igual ou inferior ao modelo Komatsu GD 825 devem ter retrovisores, buzina,
sinal de indicação de sentido de deslocamento, bandeirola e giroled;
Para equipamento móvel de superfície de transporte acima de 100 toneladas de capacidade
de carga liquida deverá ter instalado monitor e câmeras de vídeo, para monitorar no mínimo
03 pontos cegos: traseiro, lado direito e dianteiro;
Em EMS com porte igual ou superior à pá carregadeira WA 600 deverá ter instalado monitor e
câmeras de vídeo para monitorar 01 ponto cego;
5.8. Etiqueta de Liberação de Veículos e EMS
Todos os veículos devem ser submetidos à inspeção de liberação inicial de acesso pela Área de
Segurança e, após aprovação, receberá a etiqueta de liberação com a cor vigente do mês (conforme
quadro), que deverá ser fixada no para-brisa do mesmo e estar escrito todos os dados de forma
legível (sem rubrica).
O selo de liberação possui duas validades, a cor e a data de vencimento que deve ser o último dia do
mês em que a cor é permitida.
Exemplo: um veículo inspecionado no mês de janeiro receberá um selo de cor vermelha, este veículo
deverá ser inspecionado novamente até o dia 05 de abril, considerando o vencimento do selo em 30
de junho.
A partir do dia 25 de cada mês para a mobilização/renovação deve ser colocado o selo da cor do mês
seguinte. Considera-se a cor proibida após o dia 05 de cada mês, ou seja, após o vencimento do selo
é considerado o prazo de 5 dias corridos para realização da inspeção de troca do selo.
Exemplo: Veículo com selo vencido dia 30 de março, têm livre acesso as portarias até dia 05 de abril,
após essa data o veículo fica impedido de acessar as dependências da Anglo American.
Caso não seja identificada a sigla da empresa na “Lista de siglas de contratadas”, a empresa deverá
enviar um e-mail para o setor Arquivo Técnico através do endereço:
dl_arquivo_tecnicomg@angloamerican.com e avaliar a possibilidade de criação da nova sigla, após
a atualização a lista é disponibilizá-la no Anglo Doc.
O controle da numeração do TAG do veículo deverá ser feito pela própria empresa contratada ou
área de Apoio de Segurança da gerência Anglo American.
c) Vistoria de mobilização
Para acesso do veículo ao site deverá ser solicitado a liberação de portaria conforme o
PRO.MRJ.SEG.010 e o condutor deverá portar o crachá de risco crítico de acordo com a categoria do
veículo.
Caso o veículo esteja aprovado pela pela Gerência de Segurança e Riscos no check list de
inspeção, o responsável pela inspeção deve preencher a etiqueta de liberação e fixar no para brisa
do lado esquerdo.
Após o veículo ser liberado, o gestor da frota deverá garantir que o mesmo seja inserido no plano de
manutenção.
Caso o veículo seja reprovado três vezes consecutivas na mobilização a empresa será demeritada
no IDMC.
6 ANEXOS
Anexos
01 Fluxo de mobilização, 29 Vistoria para Perfuratriz
desmobilização e Cabinada
transferência de veículos
Tabela 8 – Anexos
7 HISTÓRICO DO DOCUMENTO
03 27/10/2014 Gabriel Marques Revisão item 7, inserção anexo 26, anexo 27, anexo 28, anexo 29
e anexo 30.
Revisão anexo 04, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 26, 2, 16,
26, 27. Inserção dos anexos 31, 32, 33, 34, 35, 36.
04 12/01/2015 Gabriel Marques
05 21/12/2015 Thales Lourenço Reescrito o objetivo do procedimento;
Aplicação e alcance do procedimento englobará subcontratadas
entregas de mercadorias e visitantes.
Acrescentadas novos procedimentos de referência.
Acrescentadas novas definições.
Retirada a responsabilidade do S&SD corporativo corporativo;
Inseridas novas responsabilidades a todas as áreas; Inserida nova
função com responsabilidades (Gerência de frota/ Manutenção de
contratadas).
Em todos os itens;
6.3 - Alteração no Kit de primeiros socorros para categoria A e B
6.10- Alteração do tempo máximo de uso da Van de 5 para 10
anos.
Alterados todos os anexos.
Consolidadas nesta revisão a fusão do PRO.MRJ.SSO.305+
PRO.BRA.SSO.076. Sendo assim, fica revogado o
PRO.MRJ.SSO.305 a partir desta data.
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25
26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46
e 47.