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IT SS.05-01
TRABALHO EM ALTURA
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Elaborado por: Analisado por: Aprovado por: Data:


Ailton Jose de Oliveira
Erick Renato Santos Andre Luis Bezerra Alexandre T. Sprocatti
Marcio Araujo Santana Daniel Nunes Oliveira Leonardo T. Sprocatti 27/11/20
Leandro de Oliveira Nunes

1. OBJETIVO

Estabelecer procedimentos para a realização de trabalhos para minimizar ou eliminar os riscos à saúde e
integridade física dos trabalhadores, garantindo o nível adequado de segurança.

2. DEFINIÇÕES, RESPONSABILIDADES E REALIZAÇÃO

2.1 Trabalho em Altura (2,0 metros do nível inferior, onde haja risco de queda)

Todo trabalho a ser realizadas sobre telhado, caixas d’água, andaimes, escadas e plataformas de trabalho
deve ser comunicado pelo Gestor ou colaborador responsável pela contratação e acompanhamento do serviço
a área de SSMA.

A Área de SSMA deve verificar a conservação e condições de todos os materiais, ferramentas e equipamentos
utilizados na operação que devem estar em perfeitas condições de uso. Para atendimento aos requisitos da
NR-35 (Trabalho em Altura), ficam esclarecidas as seguintes siglas:

Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao trabalhador pela
dissipação da energia cinética.

Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle.

Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em
altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e
envolta nas coxas.

Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar
e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança para proteção contra
quedas.

Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais
próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.

Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
equipamento que irá detê-lo.

Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança, até o
momento do socorro.

É responsabilidade do trabalhador, conforme NR 35:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos


expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação e cumprimento das disposições contidas na NR 35;

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c) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

É responsabilidade do trabalhador, conforme NR 35:

a.) Utilizar obrigatoriamente o cinto de segurança tipo paraquedista atrelado


ao talabarte para acesso seguro a parte superior de veículos, e em
cenários específicos incluir o trava-quedas ou cabo guia, com objetivo de
proteger a saúde, reduzir ou até eliminar os riscos de acidentes.

b.) Realizar, antes do uso, o teste no trava-quedas verificando o imediato


travamento do cabo, após ser puxado com força para baixo e o retorno
integral do cabo após soltá-lo.

c.) Verificar se as extremidades das cintas não estão soltas, evitando-se


que as mesmas sejam puxadas por equipamentos móveis ou enrosquem
em algum outro ponto que ofereça risco ao usuário.

d.) Não deixar o cabo de aço recolher com velocidade.

e.) Após o uso, soltá-lo lentamente até o recolhimento do cabo.

f.) Após o uso do sistema de proteção de quedas (SPQ), recolher o cabo de aço, fazendo o uso do gancho,
mantendo uma das extremidades presa ao mosquetão.

Somente após inspeção diária realizada pelo próprio usuário, que é treinado e orientado sobre a realização do
teste e as inspeções rotineiras realizadas pela de SSMA, o sistema de proteção de quedas estará liberado para
a sua utilização.

Para os motoristas as orientações estão descritas no Manual do Motorista. A verificação do cinto e do trava-
queda é de responsabilidade do Cliente.

2.1.1 Sobre carretas:

Responsabilidade do Trabalhador:

a) Observar se a carreta se encontra travada e calçada.


b) Não permitir o movimento da carreta com pessoas nas plataformas ou em cima das mesmas.
c) Usar o cinto de segurança tipo paraquedista e o dispositivo trava-quedas, quando existente.
d) Não permitir que ferramentas ou qualquer outro objeto seja arremessado de baixo para cima ou vice-versa.
Neste caso, utilizar bolsa de elevação.

2.1.2 Sobre telhados ou caixa d’água:

1) Principais riscos de acidentes


 Rompimento de telhas por baixa resistência.
 Tábuas mal posicionadas, empenadas ou deterioradas.
 Escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação.
 Mau súbito do funcionário.
 Calçados inadequados, em más condições para uso, ou ainda, impregnados de óleo ou graxa.
 Içamento ou transporte inadequado de telhas ou materiais necessários ao trabalho.
 Ofuscamento por reflexo do sol.
 Falta de sinalização e isolamento no piso inferior sob o local de trabalho.

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2) Nos trabalhos sobre telhados, é obrigatório o uso dos seguintes EPls:

a) Calçado de segurança com solado antiderrapante.


b) Óculos de Segurança, com lentes verdes, quando houver risco de ofuscamento
por reflexos do sol, nos trabalhos com telhas novas de alumínio ou outras
superfícies refletoras.
c) Capacete de segurança com jugular.
d) Cinto de segurança tipo pára-quedista, conectado a cabo-guia.
e) Luva de raspa.
f) Outros, de acordo com o tipo de atividade.

3) Responsabilidade da Área de SSMA:

a) Verificar o tipo de telha e seu estado de resistência.


b) Verificar a necessidade de montagem de passarelas, guarda corpo, escadas, andaimes ou estruturas para
facilitar manutenção de telhas, calhas, etc.
c) Verificar os materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos. É obrigatório o uso de porta-
ferramentas.
d) Definir o trajeto visando deslocamento racional, distante de rede elétrica.
e) Sinalizar e isolar a área prevista para içamento e movimentação de telhas e materiais de forma a isolar o
local abaixo do trabalho a ser executado. Toda a extensão sob área de trabalho deve ser isolada com
cavaletes ou cones e fita zebrada.
f) Definir os locais para instalação de cabo guia para possibilitar o uso do cinto de segurança.
g) Avaliar as condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado.

4) Responsabilidade do Trabalhador:

a) Caminhar sempre pelas laterais do telhado.


b) Utilizar tábuas como passadiço e cinto de segurança tipo pára-quedista e/ou alpinista.
c) Planejar a movimentação de material sobre telhado, conforme estabelecido pela
Área de SSMA
d) Utilizar escada com sapata de borracha e sistema de travamento.
e) Informar a Área de SSMA qualquer alteração nas condições climáticas durante o
trabalho para reavaliação do risco.

É PROIBIDO realizar o trabalho em dias chuvosos ou com as telhas molhadas.

2.1.3 Sobre Andaime

1) Responsabilidade da Área de SSMA

a) Isolar a área em torno do andaime a fim de evitar circulação de pessoas. Durante a fase de montagem e
desmontagem, o acesso ao andaime só deve ser permitido ao pessoal da equipe responsável pela
montagem.
b) Inspecionar o andaime antes de cada atividade, observando pontos de solda e encaixes. As peças
danificadas devem ser substituídas imediatamente. Deve possuir barras diagonais (contraventados) a cada
3 metros a partir do solo, a fim de manter maior estabilidade.

2) Responsabilidade do Trabalhador ou Prestador de Serviço:

a) Montar o andaime:

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 Em piso firme e nivelado (plano, concretado ou asfaltado) através de fuso nivelador, devendo ser
dimensionado sua estrutura de sustentação e fixação de modo a suportar, com segurança as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos.
 Com rodas que devem ter no mínimo 15cm de diâmetro e estarem travadas o tempo todo de modo a evitar
deslocamentos acidentais.
 Não excedendo 5 (cinco) metros de altura. Quando não amarradas, esta amarração deve ser feita a uma
estrutura firme e resistente, a cada 3 metros.
 Havendo necessidade de instalação de roldanas ou dispositivos de içamento, verificar adequadamente o
ponto de instalação e estabilidade do andaime.
 Com escada de acesso à plataforma com vãos entre os degraus, medindo no máximo 0,30m.
 Com guarda-corpo a 0,75m de altura acima do nível da plataforma, se houver risco de queda do usuário pela
face interna. Caso o usuário tenha que trabalhar sentado, essa altura é cerca de 0,35 m.
 Usar pranchões sob a base do andaime em pisos não rígidos.

b) Usar montantes em perfeitas condições de encaixe e travamento. Os


montantes devem apoiar-se em partes sólidas e resistentes.

c) Os andaimes móveis devem ser providos de rodízios com travas, de


modo a evitar deslocamentos acidentais, e utilizados somente em
superfícies planas, sendo proibida sua movimentação com pessoas
sobre a plataforma.
d)
e) Durante a fase de montagem e desmontagem, o acesso ao andaime só deve ser permitido ao pessoal da
equipe responsável pela montagem.
f)
g) Os montantes devem apoiar-se em partes sólidas e resistentes.
h)
i) Não é permitido o empilhamento de materiais sobre a plataforma dos andaimes, mantenha o mínimo
necessário para a execução do trabalho.
j) Diante da necessidade de montagem de outros tipos de andaimes, a empresa, deverá seguir as Normas da
NR18 da Portaria 3214, de 8 de junho de 1978 do MTb.

k) A plataforma deve:
 Possuir forração completa e ser construída com madeiras de boa qualidade, resistentes de modo a
suportar as cargas de trabalho a que estarão sujeitas, sem nós, pintura, rachaduras e empenamentos
que comprometam a sua resistência. Ocupar todo espaço da plataforma.
 Ser travada nas extremidades, possuir guarda corpo com 1,20m de altura, com
travessa intermediária e rodapé de 0,20m de altura mínima em todo seu perímetro.

l) Usar somente andaimes equivalentes para não prejudicar a estrutura e sua montagem.
Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e
ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho.
m)
n) Quando se tratar de prestador de serviço, manter no andaime, placa com o nome da empresa para
identificação.
o)
p) Se for necessário o uso de ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou mangueiras no próprio
andaime.
q)
r) Se for realizar o trabalho próximo a rede de alta ou baixa tensão, deverá ficar a uma distância maior que 2
metros, isoladas ou não.
s)
t) Usar cinto de segurança tipo pára-quedista e/ou alpinista fixado na estrutura em um ponto de ancoragem ou
linha da vida e, quando não for possível, pode ser fixado na estrutura do andaime, desde que o mesmo esteja
amarado e/ou fixado.

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É PROIBIDO:
 A montagem de plataforma auxiliar sobre os varões intermediários e/ou superiores do guarda
corpo.
 Arremessar ferramentas de baixo para cima e vice-versa.
 Empilhar materiais sobre a plataforma dos andaimes. Manter o mínimo necessário para a
execução do trabalho.
 Movimentar o andaime com ferramentas ou pessoas em cima.
 Retirar qualquer dispositivo de segurança, travas laterais ou diagonais da estrutura do
andaime, ou ainda anular sua ação.

2.1.4 Sobre escadas:

1) Tipos de Escada:

 Tipo extensão: Devem possuir travas automáticas e corda de algodão, própria para
amarração.
 De abrir (tipo A): Este tipo de escada deve possuir duas correntes para limitar a abertura
da mesma. É permitido o trabalho de duas pessoas ao mesmo tempo e com altura máxima de
6 metros. É proibido o trabalho nos dois últimos degraus.

Todos os tipos de escadas sapatas antiderrapantes e serem inspecionadas pela Área de


SSMA antes do uso.

É permitido o uso de escadas de madeira, não devendo ser pintadas ou fibra de vidro em
boas condições, ou outro material resistente de acordo com normas específicas, não
condutoras de eletricidade, mesmo que o trabalho não seja de origem elétrica.

2) Responsabilidade do Trabalhador ou Prestador de Serviço:

a) Amarrar no topo, as escadas de extensão e singelas, quando em uso. Para tanto, a mesma deverá ser
segura por um colaborador para que outro suba e proceda a amarração.

b) Verificar se a escada está fixada ou providenciar para que a mesma seja travada e/ou amarrada, evitando
maiores riscos durante a operação.

c) Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista e/ou alpinista.

d) Utilizar porta ferramentas para trabalhos em altura. É proibido acondicionar ferramentas em


bolsos das vestimentas, pois há risco de acidente.

e) Subir e descer de frente para a escada, segurando-se com ambas as mãos.

f) Transportar a escada de forma segura, mantendo a extremidade da frente acima da linha da cabeça e se a
mesma for muito cumprida, o transporte deve ser realizado por duas pessoas.

g) Colocar a escada em piso firme e em posição correta, ou seja, 1/4 do


comprimento da mesma.

h) Manter as escadas em bom estado de conservação, providenciando a correção


em casos de avarias.

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i) Mantenha as escadas em bom estado de conservação, providenciando a correção em casos de avarias.

j) Mantenha as escadas em lugar adequado e seco, longe de fontes de calor e exposição ao tempo.

k) Manter as escadas isentas de óleos, graxas ou outros produtos que possam


afetá-las.

3) Responsabilidade da Área de SSMA:

a) Sinalizar e isolar a área de trabalho que estiver sendo utilizada.

É PROIBIDO:
 Apoiar a escada em tirantes ou tubulações condutoras de utilidades.
 O uso de escadas na forma de cavalete para apoio de tábuas servindo como andaime.
 Colocar a escada de frente a uma porta ou local de passagem, a menos que tenha sido afixado
um aviso ou que alguém esteja vigiando.
 Colocar escadas sobre caixas, recipientes, carrinhos, equipamentos móveis ou partes de
maquinários.
 Inclinar o corpo para fora da escada. Neste caso, mude-a de lugar.

2.1.5 Plataformas de trabalho

A estrutura de apoio deve ser construída de andaime tubular, provido de trava


diagonal, travessão lateral em forma de X, escada de acesso com degraus a cada
0,30 m. nivelador para regulagem, rigorosamente apoiado sobre piso firme.

A plataforma deve possuir rodapé, com altura mínima de 0,20 m, bem como
guarda-corpo de 1,10m.

1) Responsabilidade do Trabalhador ou Prestador de Serviço:

a) Montar o tablado com 4 caibros no comprimento necessário, distribuídos sobre os andaimes uniformemente,
travados nas suas extremidades para evitar deslocamentos e as pranchas de maderite, em boas condições
para o uso, devidamente fixadas aos caibros, através de pregos.

b) Ampliações da plataforma de trabalho:


 Em seu comprimento: Dispor os caibros intercalados no mesmo sentido, obedecendo a distância máxima
de 3,00 m entre as bases de apoio.
 Em sua largura: Utilizar 4 andaimes ou mais, obedecendo a distância máxima de 3,00m entre eles. Dispor
os caibros uns sobre os outros, a cada 0,50m e efetuar o travamento em suas extremidades, fixando o
tablado de maderite sobre os caibros através de pregos.

c) Manter depositado sobre a plataforma, somente o material para uso imediato.

É PROIBIDA a utilização de escadas sobre o piso de trabalho ou outros meios para atingir lugares mais
altos.

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2.2. Cuidados com o trava-queda

As carcaças metálicas do trava-quedas retráteis não podem apresentar sinais de choques mecânicos ou
deformações. Pequenas deformações poderão impedir a rotação do carretel para o enrolamento do cabo,
comprometendo a segurança do usuário.

Quando o olhal do cabo de aço do aparelho trava-quedas apresentar desgaste poderá ser confeccionado pela
própria manutenção da Videira e, na impossibilidade a Área de SSMA solicitará a compra de um novo. Utilizar
3 (três) grampos de aço galvanizado de 3/16, com espaçamento entre si de 29 mm.

1. A Área de SSMA é responsável por:

a) Descartar (inutilizar) o Cinto de Segurança quando apresentar os seguintes defeitos:


 Fitas sintéticas descosturadas, rasgadas, deformadas ou queimadas;
 Ausência de partes dos componentes;
 Partes metálicas deformadas, partidas ou enferrujadas.

b) Substituir o cabo de aço retrátil quando apresentar os seguintes defeitos:


 Deformação permanente ou ferrugem;
 Rompimento em qualquer trecho de 3 cm, de 3 fios em uma mesma perna ou 6 fios;
 Em pernas diferentes. Havendo deformação permanente ou rompimento de fios do cabo de aço,
somente junto à ligação com o destorcedor, o olhal pode ser recuperado;

c) Bloquear, substituir ou fornecer um novo trava-queda, caso seja constatado danos na carcaça ou
deformação a Área de SSMA. Se possível, enviar o equipamento para manutenção. O controle de envio e
recebimento é feito através da nota fiscal de envio para conserto.

d) Fazer a limpeza do cinto de segurança utilizando somente água e sabão neutro, e colocando-o para secar a
sombra. A necessidade da limpeza é verificada nas inspeções rotineiras realizadas pela Área de SSMA.
Em caso da necessidade do recolhimento do cinto, disponibilizar um outro cinto para sua utilização até a
devolução do cinto recolhido para limpeza.

É PROIBIDO utilizar outros produtos químicos para limpeza dos cintos.

2.3. Ordem e Arrumação

Nenhum tipo de material ou ferramenta deve ser deixado de forma desordenada nos locais de trabalho em
altura de modo a oferecer risco de queda. Ferramentas quando utilizadas devem estar amarradas em um
cordão resistente e presas a parte do corpo do trabalhador ou da estrutura do andaime para evitar a sua queda
para os níveis inferiores.

Após o término do trabalho deve ser feita, pelo executante, uma vistoria completa no local, a fim de que sejam
retirados todos os materiais, ferramentas, etc., que possam ter ficado sobre estruturas ou no piso, criando
condições inseguras.

2.4. Medidas Disciplinares

A não observância deste procedimento caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível de
aplicação de medidas disciplinares, conforme legislação vigente, cabendo ao Gestor da Área, juntamente com
a Área de Recursos Humanos analisar a ocorrência e determinar a aplicação das medidas disciplinares
necessárias.

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3. DOCUMENTOS

3.1 Documentos Complementares


3.1.1 Manual de Conduta
3.1.2 Gerenciamento de Riscos de SSMA – Segurança, Saúde e Meio Ambiente
3.1.3 PD SS.06 – Plano de Atendimento Emergencial Interno e Externo
3.1.4 Manual do Motorista
3.1.5 NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

3.2 Registros aplicáveis


3.2.1 PTR – Permissão de Trabalho de Risco – Anexo I

4. CONTROLE DE REVISÃO

Revisão 06

 Atualizações destacados em itálicos.

Revisão 05

 Mudança da codificação da Instrução de Trabalho de acordo com o PD QA.01- Controle de Documentos e


Registros do SGI
 Substituição das codificações de procedimentos referenciados neste procedimento.

Revisão 04
 Embora seja a emissão inicial desta IT, foi mantida a revisão constante no procedimento original para não
perdermos o histórico anterior, podendo dar a impressão que anteriormente não existia tal orientação. As
informações aqui descritas foram retiradas do PO 03.05 e distribuídas em Instruções de trabalho como forma
de facilitar a leitura, interpretação e revisão dos documentos.
 Na transferência, o documento foi reavaliado para formalização das responsabilidades individuais, conforme
destacado acima para melhor compreensão dos seus usuários.
 Foi alterada a periodicidade das inspeções da Área de Segurança de mensal para rotineiras, pois
diariamente a Área de Segurança vai a campo verificar os postos de trabalho e utilização dos EPIs.
 Revistos os documentos complementares mantendo-se somente os aplicáveis a esta Instrução de Trabalho.
 Item 2.1. – inclusão da ultima frase sobre as orientações sobre o trabalho em altura para os motoristas.
 Inclusão das orientações dos itens 2.1.2.1. e 2.1.2.2.; 2.1.2.4. e); 2.1.3.2.c) ao f); 2.1.4.2. h) e i).
 Item 2.1.2.3. f) exclusão da placa “Homens Trabalhando” pois não é utilizada internamente.
 Item 2.1.2.e. e) inclusão do cone para sinalização do local.
 Item 2.1.2.3. c) alterada a ação de “providenciar” para “verificar”.
 Inclusão do item 2.3. Ordem e Arrumação e 2.4. Medidas Disciplinares.
 Inclusão de figuras para ilustrar para melhor entendimento dos conceitos e/ou atividades.
 Exclusão do cinto tipo alpinista, pois não é utilizado na empresa.

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