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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
DIREÇÃO NÚMERO
TRABALHO EM ALTURA (ISE - 08) 503578
DEPRO REVISÃO 02
25/04/2019
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UNIDADE GERÊNCIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO (GST)
1. OBJETIVO
Estabelecer requisitos mínimos de segurança para execução de trabalhos acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda.
2. DEFINIÇÕES
da
la
ATIVIDADES ROTINEIRAS - Atividades habituais, independente da freqüência, que fazem parte do processo
ro
de trabalho da empresa.
nt
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS - Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam
co
FATOR DE QUEDA - Razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
nã
INFLUÊNCIAS EXTERNAS - Variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas de
óp
proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
C
PONTO DE ANCORAGEM - Ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de
segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO - Trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
RISCOS ADICIONAIS - Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em
altura,específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a
saúde no trabalho.
SISTEMAS DE ANCORAGEM - Componentes definitivos ou temporários, dimensionados para suportar
impactos de queda, ao qual o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção Individual, direta-
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mente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em caso de perda de equilíbrio,
desfalecimento ou queda.
SUSPENSÃO INERTE - Situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança,
até o momento do socorro.
3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
3.1 - Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado
e autorizado.
3.2 - Trabalhador autorizado para trabalho em altura é aquele capacitado, cujo estado de saúde foi
avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da
empresa, através da carteira de autorização (modelo CSN - 1155, conforme ANEXO III).
3.3 - Trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treina-
mento, teórico e prático.
da
3.4 - Os trabalhadores que exercerem atividade em altura somente poderão exercer as tarefaz com
seus exames médicos ocupacionais em dia.
la
ro
3.5 – Todo trabalhador deve interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
nt
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pes-
co
soas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabí-
o
veis.
nã
ia
4.1 - No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
C
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as conseqüências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
4.2 - A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições
do local de trabalho já previstas na análise de risco.
4.3 - Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
5. ANÁLISE DE RISCO
5.1 - Na Análise de risco deve estar contemplada toda a sequência detalhada das operações que o
trabalhador executará, com a finalidade de identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e mate-
riais, propor mediadas para solucionar os problemas operacionais e orientar o trabalhador quanto a o
passo a passo para a execução de cada etapa do trabalho de forma segura.
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5.2 – Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
5.3 - A Análise de Risco para atividades não rotineiras deve além dos riscos inerentes ao trabalho em
altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno tais como: redes elétricas
energizadas nas proximidades, trânsito de pedestres, presença de inflamáveis ou serviços para-
lelos sendo executados;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho - com cavaletes ou cones, fi-
tas zebradas ou cerquites e placas indicativas dos riscos;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem - deve ser dimensionado por Pro-
fissional Legalmente Habilitado, com memorial de cálculo dos pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas tais como: ventos fortes, chuva, descargas atmos-
féricas e etc., desde que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores;
da
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
la
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e
ro
aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
nt
corpo e rodapé, utilização de telas ou lonas de vedação, amarração das ferramentas e materiais,
o
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos tais como: solda, oxi-corte,
ia
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamen-
C
tadoras;
i) os riscos adicionais tais como: riscos elétricos, mecânicos, presença de gases, calor exces-
sivo etc;
j) as condições impeditivas; são situações que impedem a realização ou continuidade do ser-
viço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma
a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
6. PERMISSÃO DE TRABALHO
6.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
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6.2 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da per-
missão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma
a permitir sua rastreabilidade.
7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL
7.1 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no res-
pectivo procedimento operacional.
7.2 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter,
no mínimo:
a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;
da
e) as condições impeditivas;
la
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
ro
g) as competências e responsabilidades
nt
8.1 – Cabe ao empregado, antes de trabalhar em altura com risco de queda inspecionar o cinto de se-
ia
gurança sempre antes de usá-lo: talabartes, mosquetões, costuras, identificação do cinto (etiqueta), e
óp
fivelas.
C
8.2 - Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto,
os riscos adicionais.
8.3 - Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas
de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos
ou deformações.
8.4 - Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem.
8.5 - Registrar inspeção na ficha de EPI do empregado (conforme ANEXO I)
a) na aquisição;
b) e quando os EPI forem recusados.
8.6 - Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deforma-
ções ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.
8.7 - O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável por arma-
zená-lo em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, produtos quími-
cos, abrasivos ou cortantes.
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9. SISTEMA DE ANCORAGEM
da
9.1 - Responsabilidades:
la
a) ser projetado e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado;
ro
b) ter resistência para suportar a força máxima aplicável;
nt
c) ser submetidos à inspeção inicial e periódica não superior a 12 meses sob a responsabilidade
co
d) certificados;
nã
e) atender as normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, as normas internacionais aplicá-
ia
veis;
óp
9.7 - O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda, os dois talabartes devem obrigatoriamente estar conectados, somente
permitido a retirada de um talabarte para movimentação e conexão com um novo ponto de conexão
em procedimentos de movimentação, nunca sendo permitido o laço no talabarte ou a conexão entre
os talabartes.
9.8 - O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sis-
tema de ancoragem.
9.9 – O talabarte e/ou dispositivo trava-quedas devem estar fixados e ajustados de modo a restringir a
altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir
com estrutura inferior, em casos que a altura de queda seja inferior ao comprimento total do conjunto
cinturação talabarte deve-se adotar o uso de talabartes com dispositivos retráteis.
a) fator de queda for maior que 1;
b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m;
da
9.10 – Pontos de Ancoragem:
la
a) ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de cordas flexíveis ou cabos de
ro
aço de trabalho, corda flexível de segurança, trava quedas retráteis ou talabartes simples, duplos
nt
b) os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo fa-
o
I. Identificação do Fabricante;
ia
cável.
b) os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem a marcação
prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo fabricante ou responsável técnico.
c) na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem devem ser sub-
metidos a ensaios, sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado, e marcados co-
ma a identificação do número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou da força
máxima aplicável e identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.
d) o projeto quando aplicável e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que
determine os seguintes parâmetros:
I. A força de impacto de retenção da queda dos trabalhadores, levando em conta o efeito
de impactos simultâneos ou sequenciais;
II. Os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impac-
to;
III. Zona Livre de queda necessária.
9.11 – Tipos de Ancoragem:
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a) Tipo A1 - Dispositivo de ancoragem projetado para ser fixado a uma estrutura por meio de uma
ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação;
b) Tipo A2 - Dispositivo de ancoragem desenvolvida para ser fixado em telhados inclinados;
c) Tipo B – Dispositivo de ancoragem transportável com um ou mais pontos de ancoragem estaci-
onários;
d) Tipo C – Sistema projetado para ser utilizado como parte de um sistema pessoal de proteção
contra queda que incorpora um ponto ou pontos de ancoragem e/ou um dispositivo de ancoragem
e/ou um elemento e/ou uma ancoragem estrutural.
10. CONECTORES
10.1 – Dispositivos de ligação entre componentes de um sistema anti-queda e ou ponto de ancora-
gem.
Aplica-se a conectores utilizados em:
da
I. Trava quedas;
II. Sistema de posicionamento;
la
ro
III. Sistemas de retenção e sistemas de salvamento.
nt
10.2 – O Talabarte exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de uso,
co
11. CAPACITAÇÃO/AUTORIZAÇÃO
C
10.1 - Promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura.
(Conforme ANEXO II).
10.2 - O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação
e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de auto resgate e de pri-
meiros socorros.
10.3 - O treinamento deve ser periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situa-
ções:
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da
mente o fato a seu superior hierárquico, que providenciará as medidas cabíveis;
la
11.3 - Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas
ro
ações ou omissões no trabalho.
nt
co
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12.20 - Adequar PRE da área para trabalho em altura CSN quando aplicável.
14 – RECOMENDAÇÕES GERAIS
da
a) A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno por-
te.
la
ro
b) É proibido colocar escada de mão:
nt
II. Ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento;
C
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.
14.3 – ESCADA
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A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão
a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma
sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).
a) A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura deve ser provida de
gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da úl-
tima superfície de trabalho.
b) Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé.
c) As escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base provida de cabo guia
realizado inspeção rotineira conforme definição formal do PLH;
da
d) As escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5,00m (cinco metros), devem ser fixadas
a cada 3,00m (três metros). la
ro
nt
de projeção e materiais.
nã
em altura.
óp
queda.
d) Adotar sistemas completos de retenção contra quedas.
e) As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
f) As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamen-
tos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por
sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
g) A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-
corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:
I. Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
II. Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
III. Ter vãos entre travessas, preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fe-
chamento seguro da abertura.
a) O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado.
b) Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as
cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
c) As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu des-
locamento ou desencaixe.
d) Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
I. Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o
tipo de andaime em operação;
II. É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo páraquedista e com duplo talabarte que
possua ganchos de abertura mínima de cinqüenta milímetros e dupla trava;
III. As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que
impeça sua queda acidental; e
da
IV. Os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a
la
data de seu último exame médico ocupacional e treinamento.
ro
e) Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe aciden-
nt
tal.
co
f) O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fi-
o
g) A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós
ia
e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
óp
imperfeições;
C
a) Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada ca-
pazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
b) É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a
2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
c) É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção tecnica-
mente adequada, fixada a estrutura da mesma.
d) É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
e) Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas.
f) O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a
não comprometer a estabilidade e segurança do andaime.
g) O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de
amarração e estroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
da
h) As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da base
de apoio, quando não estaiadas.
la
ro
i) O andaime deverá possuir Liberação de uso e cálculo estrutural, na qual a etiqueta de liberado
nt
ou não liberado deverá ser fixada, a mesma deverá estar em local de fácil acesso e visualização
co
no andaime. O cálculo estrutural deverá estar em local de fácil acesso, sempre que for solicitado.
o
Tipos de etiquetas:
nã
II. Azul – Liberado com autorização para atracar o cinto de segurança no próprio an-
óp
a) Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos aci-
dentais.
b) Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que resis-
ta a seus esforços e permita a sua segura movimentação através de rodízios.
a) Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por
profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores.
b) É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de
ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista.
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c) O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva da edifica-
ção, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável ou
outro material de resistência, qualidade e durabilidade equivalentes.
d) Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas, é obriga-
tória a existência de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a ocor-
rência de acidentes por eventual queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos.
e) É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou
qualquer equipamento do qual possa haver emanação de gases, provenientes ou não de proces-
sos industriais.
f) Havendo equipamento com emanação de gases, o mesmo deve ser desligado previamente à
realização de serviços ou atividades em telhados ou coberturas.
g) É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de ocor-
rência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias.
da
h) É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou cobertura.
la
ro
14.10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
nt
co
a) é obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível
evitar o trabalho em altura.
o
nã
II. ser selecionado de acordo com a Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que
óp
c) A seleção do sistema de proteção contra queda deve considerar a utilização do sistema de pro-
teção coletiva contra quedas - SPCQ e do sistema de proteção individual contra quedas- SPIQ,
nas seguintes situações;
I. na impossibilidade de adoção do SPCQ;
II. sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra riscos de queda;
III. para atender situações de emergência.
d) o SPCQ deve ser projeto por profissional legalmente habilitado;
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da
b) É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição
ao guarda-corpo.
la
ro
c) A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
nt
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da
k) Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, devem ser tomadas precau-
la
ções especiais, especificadas em projeto ou ordem de serviço.
ro
l) A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por finalidade lhe dar
nt
equilíbrio.
co
m) O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante
o
ao disposto na NR-10.
ia
n) A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a impedir a circulação
óp
de trabalhadores.
C
o) A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers, carros, veículos
flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos similares, a me-
nos que tenha sido projetada para este fim.
p) Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que:
I. Estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade estejam
sendo utilizados conforme as recomendações do fabricante;
II. A carga e sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer extensão da plata-
forma, estejam em conformidade com a capacidade nominal determinada pelo fabrican-
te para a configuração específica;
III. Todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de
proteção contra quedas e outros riscos.
r) Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do equipamento, a fim de
certificar-se de que:
I. A superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas pelo fabricante
e projeto;
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II. Os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância adequada, de
acordo com o projeto;
III. As distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e seus componen-
tes sejam respeitadas, de acordo com o projeto;
da
seguir com seu uso.
la
v) O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas adjacen-
ro
tes à PTA, antes de baixar a estação de trabalho.
nt
w) Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base, desligada e protegida
co
x) As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, onde não haja risco de fogo ou explo-
nã
são.
ia
y) É vedado:
óp
I. O uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou distân-
C
Alterações: Itens 9;9.1;9.2;9.3;9.4;9.5;9.6;9.10;9.11; 10;10.1;10.2;14.5, b),c),d) ; 14.7 i); 14.10 a), b), c),
d), e); 16
16. RELATOR
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ANEXO I
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ANEXO II
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ANEXO III
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