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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
DIREÇÃO NÚMERO
PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E LIBERAÇÃO DE 603430
DEPRO ATIVIDADES COM RISCO CRÍTICO NA DEPRO REVISÃO 00
05/07/2022
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UNIDADE DIRETORIA PRESIDÊNCIA (DP)

1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes de segurança para as atividades que envolvam riscos críticos que possam levar a
ocorrência de acidentes com potencial de morte e/ou incapacidade permanente/invalidez, garantindo
um minucioso processo de planejamento, preparação e liberação para a execução de um trabalho segu-
ro.

2. ABRANGÊNCIA
a
ad
Esta diretriz aplica-se às gerências gerais da Diretoria Executiva de Produção (DEPRO), inclusive às de-
l
mais gerências ou gerências gerais e empresas contratadas que prestam serviços dentro das instala-
ro
nt

ções DEPRO.
co
o

3. DEFINIÇÕES

Riscos críticos: Atividades críticas consideradas com base em mapeamento de riscos e histórico de
a
pi

acidentes da CSN dos principais riscos característicos do segmento siderúrgico, metalurgia, mineração,

cimento, logística e energia que podem levar às ocorrências de acidentes com potencial de morte e/ou
incapacidade permanente/invalidez.
Incapacidade Permanente/Invalidez - é a impossibilidade total e permanente para qualquer traba-
lho.
Risco grave e iminente: toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença
com lesão grave ao trabalhador.
Análise de Risco: É uma ferramenta baseada em metodologia própria para identificação de cenário e
levantamento qualitativo ou quantitativo do risco de tarefas ou atividades ou processos e das suas con-
sequências e frequências.
APPR: Análise Preliminar de Perigos e Riscos.
Gestão de Consequências: Ferramenta de Gestão utilizada pela Liderança que define e estabelece di-
retrizes comportamentais e critérios objetivos para responsabilização formal dos colaboradores quando
estes cometerem atos ou adotarem condutas não compatíveis com as normas de Saúde e Segurança do

ELABORADOR (ES): APROVAÇÃO CLASSE


ANTONELLA MARTINS JHONATHAN LOUREIRO MORAES DA SILVA; ALEXANDRE N1
BORTOLAZZO; ALEX PIMENTEL SAMPAIO
SANDRO DOS SANTOS

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Trabalho do grupo CSN.


Perigo: Fonte com potencial para causar lesões e problemas de saúde. Os perigos podem incluir fontes
com potencial de causar danos ou situações perigosas, ou circunstâncias com potencial de exposição,
levando a lesões e problemas de saúde.

SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho


Regras Inegociáveis: Regras / diretrizes comportamentais adotas e/ou implementada pela CSN rela-
cionadas à Saúde e Segurança do Trabalho (SST) que definem as práticas inegociáveis a serem impre-
terivelmente cumpridas sem flexibilizações.

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
PR1700.07 – Gestão de Consequências de Saúde e Segurança do Trabalho.
Manual de Gestão de Saúde e Segurança CSN

a
503294 – PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E LIBERAÇÃO DE ATIVIDADES COM RISCO CRÍTICO NA DE-
ad
PRO
l
ro

Procedimento Corporativo – Planejamento, preparação e liberação de atividades com riscos críticos na


nt

CSN
co
o

5. RESPONSABILIDADES
a
pi

5.1. Identificar e caracterizar a atividade como Risco Crítico


 Seguir conforme fluxo abaixo:

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RESPONSÁVEIS Gerente ou Super-


visor ou Staff ou
Engenheiro de se- QUANDO COMO
gurança ou Técnico
de segurança
ETAPAS
Conforme ne-
Avaliando a atividade ou serviço
Identificar e avaliar cessidade de
se ela enquadra nesse procedi-
a atividade ou ser- realização das
mento ou cujas as características
viço se é crítico atividades,
tem potencial de morte e/ou in-
serviços,
capacidade permanen-
obras e emer-
te/invalidez.
gências

A atividade ou
serviço se enqua-
NÃO
drada dentro do
a Seguir conforme rotina normal
ad
procedimento de
risco crítico? de planejamento e execução das
l
--------- atividades e serviços do dia a
ro

dia.
nt
co
o

SIM
a
pi

Planejar e executar a Após a avalia-


atividade ou serviço ção e caracte-
conforme esse proce- Planejando e preparando a ati-
rização da ati-
dimento. vidade ou serviço com uma
vidade ou ser-
equipe multidisciplinar.
viço com um
Risco Crítico

5.2. Diretor Executivo de negócio


 Assegurar que as diretrizes deste documento sejam conhecidas e cumpridas por todos;
 Assegurar os recursos necessários para o cumprimento do procedimento.

5.3. Diretor responsável pela Operação da Unidade dono do serviço ou atividade com Risco
Crítico
 Assegurar que as diretrizes deste documento sejam conhecidas e cumpridas por suas Unidades;
 Garantir recursos necessários para a implementação deste procedimento dentro das Unidades no qual é
responsável.

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5.4. Gerente Geral da Unidade dono do serviço ou atividade com Risco Crítico
 Assegurar que as diretrizes deste documento sejam conhecidas e cumpridas por suas Unidades;
 Garantir recursos necessários para a implementação desta diretriz dentro das gerências no qual é res-
ponsável;
 Monitorar o planejamento e execução da atividade crítica dentro da sua Unidade.

5.5. Gerente responsável pela área dono do serviço ou atividade com Risco Crítico
 Assegurar que as diretrizes deste documento sejam conhecidas e cumpridas;
 Garantir recursos necessários para a implementação deste procedimento dentro das áreas no qual é
responsável;
 Definir o engenheiro e/ou profissional com proficiência técnica da área ou processo responsável em rea-
lizar o planejamento da atividade crítica a ser realizada;
 Comunicar ao Gerente Geral, ao Diretor Operacional e ao Gerente de Segurança do Trabalho o dia, lo-
cal/área e horário que será realizada a atividade crítica; a
ad
 Acompanhar e aprovar o planejamento da atividade crítica;
l
ro

 Definir e delegar responsável para o acompanhamento integral da atividade quando da impossibilidade


nt

do acompanhamento pela supervisão;


co

 Participar do processo de liberação da atividade, quando da sua obrigatoriedade.


o

5.6. Engenheiro e/ou profissional com proficiência técnica responsável pela área ou processo
a
pi

onde o serviço ou atividade com Risco Crítico será realizado


 Definir a equipe multidisciplinar para realizar o Planejamento;


 Definir uma agenda de trabalho: dia, hora e local para realização do planejamento;
 Conduzir o planejamento para a atividade crítica juntamente com a equipe multidisciplinar;
 Subsidiar o planejamento da atividade com os conhecimentos específicos e as informações relacionadas
aos riscos do processo;
 Após inventariar e avaliar os riscos, definir o plano de ação para apresentar e aprovar junto ao gerente
da sua área;
 Participar do processo de liberação da atividade.

5.7. Supervisor responsável pela área onde o serviço ou atividade com Risco Crítico será
realizado
 Participar de todas as reuniões de planejamento para a atividade crítica;
 Subsidiar o planejamento da atividade com os conhecimentos e informações relacionadas aos riscos do
processo da área e da atividade;
 Participar do processo de liberação da atividade.

5.8. Supervisor responsável pela execução da atividade ou serviço com Risco Crítico (CSN ou
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contratada)
 Participar de todas as reuniões de planejamento para a atividade crítica;
 Subsidiar o planejamento da atividade com os conhecimentos e informações relacionadas aos riscos da
atividade;
 Participar do processo de liberação da atividade;
 Acompanhar e fiscalizar em tempo integral a execução da atividade crítica;
 Encerrar a atividade registrando os desvios e oportunidades de melhorias;
 Treinar e capacitar a equipe executora da atividade crítica.
5.9. SESMT (CSN e Contratada)
 Participar de todas as reuniões de planejamento para a atividade crítica;
 Subsidiar o planejamento da atividade com os conhecimentos técnicos em segurança do trabalho e in-
formações relacionadas aos riscos da atividade;
 Participar do processo de liberação da atividade;
 Acompanhar e fiscalizar a execução da atividade crítica; a
ad
 Suportar a equipe multidisciplinar na aplicação da metodologia de identificação dos riscos e na elabora-
l
ro

ção da análise de riscos;


nt

 Participar da liberação para execução da atividade crítica;


co

 Acompanhar a e fiscalizar a execução da atividade crítica em tempo integral;


o

 Arquivar eletronicamente as APPR.


a
pi

6. DA CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS CRÍTICOS


6.1. Para efeito de aplicação deste procedimento, foram definidos os Riscos Críticos do negócio Siderur-
gia, com base na identificação e mapeamento dos grandes cenários de riscos e histórico de acidentes
graves.

 Trabalho com energia elétrica


o Atividade em Sistema elétrico Energizado em Alta Tensão > 1.000 Vca ou > 1.500 Vcc;

o Atividade em Sistema Elétrico de Potência Energizado – SEP (Geração, Transmissão e Distribuição);

o Atividade em linhas aéreas de transmissão e linhas subterrâneas Energizadas em Alta Tensão > 1.000
Vca ou > 1.500 Vcc.

 Trabalho em altura
o Atividade em altura superior a 6 metros em andaime e cadeira suspensa;

o Com acesso por cordas (Rapel/Alpinismo Industrial);

o Próximo ou sobre rede aérea e/ou torre de Alta Tensão e/ou transmissão;

o Atividades com montagem de estruturas sobre Pontes Rolantes para execução de atividades, serviços
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em instalações elétricas, iluminação do galpão e telhado.

 Trabalho em espaço confinado


o Intervenção em gasômetro;

o Tanques de combustível;

o Tanques e silos de produtos perigosos;

o Com elevado grau de dificuldade de acesso e resgate.

 Trabalho com líquido combustível e gases inflamáveis / explosivos


o Com rede pressurizada/carga;

o Serviço a quente em área/instalação com alto risco de Incêndio/explosão em função das suas caracte-
rísticas e especificidades.
a
lad
ro

 Trabalho com radiação ionizante


nt
co

o Movimentação de Fontes Radioativas;


o

o Transporte de Fontes Radioativas (Bunker para UPV ou UPV para Bunker);


Intervenção em Fontes Radioativas danificadas ou com ruptura de blindagem.


a

o
pi

 Trabalho de manutenção que envolve risco de exposição a metal líquido


o Atividades fora do processo de Produção com exposição aos metais: Gusa, Aço e Zinco.

 Trabalho em área classificada


o Atividades realizadas sem a supressão do agente de risco que determina a classificação da área.

 Trabalho em redes pressurizadas com fluido e vapores


o Com rede pressurizada/em carga superior a 6 bar de pressão.

 Trabalho de movimentação de cargas suspensas com guindastes


o Atividades de Verticalização, horizontalização e tombamento com uso de dois equipamentos;

o Atividades de montagem e desmontagem de grandes cargas com pessoas expostas para fixação;

o Operações com movimentação de carga por dois ou mais equipamentos;

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o Movimentação de carga próximo à rede elétrica energizadas em alta tensão.

 Trabalho de Troca e/ou substituição de Ponte Rolante


o Através de guindastes, pórtico hidráulico ou qualquer outro método de trabalho;

o Atividade de troca de viga de rolamento de ponte rolante.

 Trabalho de Encarrilamento complexo de locomotiva, vagão, prancha e carro torpedo


o Cujo o processo para encarrilhamento seja complexo.

 Trabalho de Reparo/restabelecimento de estruturas e equipamentos colapsados


o Cujo o trabalho seja complexo

a
NOTA: Caso seja identificada outra atividade crítica que não esteja citada na relação acima, deverá ser
ad
planejada em conformidade com esse procedimento.
l
ro
nt
co

6.3. As gerências gerais podem elaborar, a seu critério, procedimento N3 contendo outras atividades
críticas específicas ao seu processo/operação, desde que não descaracterize as diretrizes constantes
o

neste procedimento quanto as atividades citadas no item anterior.


a
pi

6.4. Este procedimento N3 deve ter como principal objetivo elevar o nível de exigência para estas ou-
tras atividades específicas de cada processo.

7. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE

7.1. Para a fase de planejamento e preparação para execução da atividade elencada como crítica, deve-
rá haver a formação de uma equipe multidisciplinar composta minimamente pelos seguintes profissio-
nais:
 Engenheiro responsável do processo/área;
 Supervisor responsável pela área;
 Supervisor responsável pela execução da atividade (CSN ou contratada, quando houver);
 Técnico, engenheiro ou especialista de Segurança do Trabalho CSN;
 Técnico, engenheiro ou especialista de Segurança do Trabalho CSN (da contratada quando houver).

7.2. Esta equipe multidisciplinar tem como principal objetivo identificar, avaliar e inventariar os perigos
e riscos relacionados a atividade crítica a ser executada, garantindo um trabalho seguro através:
 Do estabelecimento das medidas de eliminação/bloqueio, substituição, controle dos riscos e equipamen-

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tos de proteção individual (EPI);


 Da definição dos procedimentos seguros de trabalho;
 Do treinamento e capacitação dos empregados que executarão a atividade;
 Da definição da forma de liberação segura da atividade;
 Do acompanhamento, fiscalização e encerramento da atividade.

7.3. O processo de planejamento da atividade crítica deve considerar, obrigatoriamente, visitas em


campo pelos membros da equipe multidisciplinar, considerando para um trabalho seguro a hierarquia
do controle dos riscos, a saber:
 Eliminação: determinar recursos ou rever processos para eliminar qualquer probabilidade da ocorrên-
cia do acidente, através da eliminação da fonte de perigo. Essa é a melhor ação a ser feita;
 Substituição: reduzir o risco através da implementação de recursos, métodos ou produtos menos
agressivos que reduzem a exposição do trabalhador;

a
Controlar: através de controles de engenharia, buscar mudanças no ambiente de trabalho de forma
ad
permanente e efetiva, garantindo que os empregados não fiquem expostos aos riscos, como também
l
ro

controles administrativos como treinamento, sinalização e monitoramento do comportamento.


nt

 Proteção individual: Definir e fornecer os Equipamento de Proteção Individual para os colaboradores.


co
o

7.4. No processo de planejamento da atividade crítica, a equipe multidisciplinar deve levar em conside-
ração as mudanças que possam ocorrer durante a realização do serviço, definindo ações de contingên-
a
pi

cia a serem adotadas em circunstâncias de emergência.


7.5. O processo de identificação, avaliação e inventário dos perigos e riscos relacionados a atividade crí-
tica deve ser elaborado por metodologia específica de análise de perigos e riscos. Deverá ser utilizada a
metodologia APPR – Análise Preliminar de Perigos e Riscos (ANEXO I).

7.6. Após finalizado o processo de identificação, avaliação e inventário dos perigos e riscos, a equipe
multidisciplinar deve elaborar o plano de ação para um trabalho seguro.

7.7. O Engenheiro e/ou profissional com proficiência técnica responsável pela área ou pro-
cesso, deve apresentar a APPR – Análise Preliminar de Perigos e Riscos ao gerente da área responsável
pelo serviço/atividade para aprovação, através de documento formal.

7.7.1. Após apresentação do Planejamento para o Gerente e após a sua aprovação, o Engenheiro Res-
ponsável pelo planejamento deverá enviar por e-mail o arquivo em PDF e solicitar o “De acor-
do/Aprovação”.

7.7.2. Após a aprovação gerencial os responsáveis pela execução do serviço devem elaborar os proce-
dimentos de trabalho em conformidade com a APPR – Análise Preliminar de Perigos e Riscos.
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7.8. A equipe multidisciplinar deve avaliar, no contexto da atividade crítica a ser executada, a qualifica-
ção necessária dos profissionais responsáveis em executar a atividade. (ex.: atividades envolvendo ex-
posição a energia elétrica, devem ser realizadas obrigatoriamente por profissionais qualificados e capa-
citados, com treinamento legal em dia, com anuência formal do profissional legalmente habilitado, en-
tre outras).

7.8. Todos os executantes da atividade devem ter conhecimento do procedimento seguro de trabalho
definido para a atividade e, serem treinados e capacitados para a execução segura, registrando o trei-
namento em formulário próprio.

8. LIBERAÇÃO DO SERVIÇO

8.1. O processo de liberação do serviço/atividade deve ser definido ainda na fase de planejamento, con-

a
siderando a forma mais efetiva e segura para início dos trabalhos.
lad
ro

8.2. Os profissionais que devem obrigatoriamente realizar a liberação do serviço/atividade crítica são,
nt

minimamente:
co

 Engenheiro responsável pelo processo;


o

 Supervisor responsável pela execução do serviço/atividade;


Técnico de segurança do trabalho CSN juntamente com o da empresa contratada executora do serviço.
a


pi

8.3. Nos casos de cenários identificados dentro do processo de planejamento, como cenários que carac-
terizem o serviço/atividade com o GRAU DE RISCO AINDA MAIS ELEVADO em função das suas caracte-
rísticas e especificidades, será necessário no processo de liberação uma escalada dos níveis técnicos e
hierárquicos, conforme abaixo:
 Gerente responsável pela área;
 Engenheiro responsável pelo processo;
 Supervisor responsável pela execução do serviço/atividade;
 Engenheiro ou Especialista de segurança do trabalho CSN juntamente com o da empresa contratada
executora do serviço.

8.4. Nota importante: também será caracterizado como serviço/atividade com o GRAU DE RISCO
AINDA MAIS ELEVADO, as atividades críticas realizadas fora do horário administrativo, feriados e finais
de semana.

Nota: para aplicação deste procedimento, considera-se horário administrativo na CSN o período de:
07h30min. às 17h:15min. (de segunda à Sexta-feira)

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9. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO

9.1. Durante a execução da atividade crítica, deverá haver o acompanhamento em tempo integral pela
supervisão de execução do serviço ou responsável que for indicado/delegado pelo Gerente da UNIDADE
responsável pelo serviço, bem como por Técnico de Segurança da Contrata e da CSN.

9.2. O SESMT deverá acompanhar e fiscalizar o serviço realizado, registrando em formulário específico
toda e qualquer situação de desvio identificada, devendo paralisar imediatamente o serviço na identifi-
cação de cenário que se caracterize em risco grave e iminente à vida dos trabalhadores.
10. ENCERRAMENTO DO SERVIÇO

10.1. Desmobilizar pessoas, ferramentas e equipamentos, realizando a retirada dos trabalhadores da


zona de risco para liberação do equipamento/área com segurança.

a
ad
10.2. Deverá ser realizado o encerramento através do formulário de liberação de serviço (formulário
l
ro

que foi definido no planejamento, como documento liberador ou outro similar), registrando e tratando
nt

os desvios e as oportunidades de melhoria caso existam.


co
o

11. DISPOSIÇÕES GERAIS


a
pi

11.1. Será equiparado a Regra inegociável CSN, o desvio de segurança encontrado durante a execução

da atividade crítica, que caracterize em exposição de si próprio ou de terceiros a risco grave e iminente
à vida.

11.2. Também será equiparada a Regra inegociável CSN, qualquer condição de irregularidade ou des-
cumprimento que se caracterize como negligência no processo de liberação do serviço.

11.3. Qualquer empregado, próprio ou contratado, tem total autonomia para recusar uma atividade que
ofereça risco imediato a sua saúde e segurança ou a de terceiros, aplicando assim o seu direito de recu-
sa.

11.4. Qualquer empregado, próprio ou contratado, tem total autonomia para paralisar uma atividade
que esteja em condições de oferecer risco imediato a sua saúde e segurança ou a de terceiros.

11.5. É fundamental considerar cenários de emergências durante o decorrer da atividade, avaliando a


necessidade de envolver outras áreas de apoio como Medicina do Trabalho, equipes de emergên-
cia/bombeiros, Segurança patrimonial, Suporte operacional entre outras.

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11.6. Todo incidente (pessoal e impessoal) deve ser imediatamente comunicado a liderança imediata,
bem como cumprido todo o processo de análise e investigação de incidentes conforme procedimento
DEPRO.

12. RELATORES

Antonella Martins Bortolazzo – CSN6036 – ramal 6436


Alex Sandro dos Santos - CS45614 – ramal 4663
Jhonathan Loureiro Moraes da Silva – CS61659 – ramal: 4464

13. ANEXOS
ANEXO I – APPR (Análise Preliminar de Perigos e Riscos)

a
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ro
nt
co
o

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