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NR-9

P.P.R.A.
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

NR-9

(PPRA)

Válido até:
06/12/2022

Empresa: BENEDITO ATAIDE MARTINS EPP


CNPJ: 51.635.316/0001-90

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EMPRESA: BENEDITO ATAIDE MARTINS EPP

ESTABELECIMENTO: R Francisco da Rocha , 12 – Vila Costa - Taubaté-SP

TELEFONE: (12) 3622-2839 EMAIL:

RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO: GRAU DE RISCO 03


Ricardo Alexandre Martins

CNPJ: 51.635.316/0001-90

CNAE: 25.39-0-01

RAMO DE ATIVIDADE: : - Serviços de usinagem, tornearia e solda

CNAE SECUNDARIOS
33.14-7-13 - Manutenção e reparação de máquinas-ferramenta

HORÁRIO DE TRABALHO:
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 3  De segunda-feira as quinta-feira das 7:00 as 17:00 hrs
 Sexta-feira das 7:00 as 16:00 hrs
 Intervalo de 1 hora para refeições.

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Ruy Vicente dos Santos
MTE:38542/SP
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA

1. OBJETIVO:
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
onsequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham
a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio
ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo da


preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores estando articulado com o
disposto nas demais Normas Regulamentadoras e LegislaçõesPrevidenciárias.

Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no


exercício de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram
expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua
integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação
previdenciária vigente.

A caracterização de exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros


estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciária vigente, e realizadas através de
inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos
diversos documentosapresentados pela empresa.

Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, previstas nas normas específicas.

Este programa, conforme NR-09, foi desenvolvido considerando-se riscos ambientais


referentes aos agentes físicos, químicos e biológicos existentes no ambiente de trabalho,
que em função de sua natureza e intensidade, associados ao tempo de exposição podem
causar danosà saúde dos funcionários do estabelecimento.

2. OBRIGAÇÕES:

A Portaria 25 de 29/12/94 deu nova redação à Norma Regulamentadora NR9,


do Ministério do Trabalho, instituindo o PPRA,obrigando a todos os
empregadores que admitem trabalhadores adotá-lo no âmbito dos locais de
trabalho.
3. RESPONSABILIDADES:

É responsabilidade da Empresa: BENEDITO ATAIDE MARTINS EPP.


a) Garantir a elaboração, implementação, eficácia e o custeio do programa;
b) Formalizar o compromisso da Empresa na prevenção da saúde e da
integridade dos trabalhadores, bem como do meioambiente, através de
diretrizes e responsabilidades;
c) Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da Empresa.
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4. METAS:
Reconhecer, identificar e avaliar de forma quantitativa e/ou
qualitativa os agentes agressivos, estabelecendo-se os níveis
deação diante da condição ambiental encontrada.

5. IMPLANTAÇÃO:
De acordo com o Quadro II da NR-4 - Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -SESMT, cabe ao
Técnico em Segurança do Trabalho a implantação e coordenação,
designando atribuições dentre os trabalhadores qualificados pelo
empregador para omonitoramento do PPRA.

6. ARTICULAÇÃO:
Todas as ações implantadas devem apresentar integração plena com o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional- PCMSO - NR-7. Desta forma, elas devem ser
analisadas sob o enfoque de solução de problemas de ordem estrutural envolve o processo
ou solução de problemas comportamentais (envolvem pessoas), respeitando as variáveis
individuais, de acordo com as informações prestadas pela área médica.
7. ASPECTOS ADMINISTRATIVOS:
Quanto a sua estrutura básica:

A estrutura básica do programa deve conter o planejamento anual com


estabelecimento de metas, prioridades ecronograma de forma clara dos
prazos para o desenvolvimento das etapas.
Quanto ao seu registro:

O PPRA deve estar descrito com base no documento citado na


Portaria 25, de 29/12/96, estruturado de forma aconstituir um histórico
técnico e administrativo do seu desenvolvimento. O registro de dados
deve estar sempre disponível aos trabalhadores, seus representantes
e para autoridadescompetentes.
Quando ocorrer alterações em projetos de novas instalações, métodos ou
processos de trabalho, deve ser revisado oreferido programa.
O Técnico em Segurança do Trabalho deve ter ação participativa no que
tange a identificação de riscos potenciais,introduzindo medidas de
proteção para sua redução ou eliminação.

Quanto a planilha de avaliações das áreas:

Sua aplicação obedecerá as etapas de:

Reconhecimento: identificar os possíveis agentes;

Avaliação: quantificar ou qualificar os agentes;

Caracterização: caracterizar o agente frente ao seu limite de tolerância ou a sua


qualificação.

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8. ASPECTOS TÉCNICOS DO PPRA:

 Reconhecimento dos Riscos:

Fase de identificação dos agentes físicos, químicos e biológicos.

8.1 SUPORTE INSTRUMENTAL EXISTENTE:

A Empresa Altha Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho


conta com os seguintes equipamentos de higiene dotrabalho, para
análise quantitativa dos agentes físicos encontrados:

 Dosimetro de Ruído /Decibelímetro; Modelo DOS-


500/Luxímetro – MarcaInstrutherm, devidamente calibrado.
FOTO ILUSTRATIVA DO APARELHO

Sua avaliação será feita periodicamente a partir das inspeções anuais, sendo que serão
feitas as correções necessárias, sempr e que as investigações levarem a possíveis
exposições não previstas ou introduzidas por novos processos, ou modificações em
processos já existentes.

Devem ser adotadas as medidas de controle necessárias e suficientes para a


eliminação, minimização ou o controle dos riscos ambientais, sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:

 Identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde.


 Constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde.
 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos naNR-15 ou, na ausência destes, pelos
valores de limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference of.
Governamental Industrial Higyenistis - ACGIH, ou aqueles que venham a ser
estabelecido em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que
os critérios técnico-legais estabelecidos.

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 Quando através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados à saúde dos trabalhadores ea situação de trabalho que
eles estiverem expostos.
Diante das situações acima descritas, cabe ao SESMT, estabelecer as prioridades e
metas com embasamento técnico, indicando ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes agressivos ultrapassem
o limite de tolerância permitida. As ações devem incluir o monitoramento da
exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

Devem ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem


exposição ocupacional acima dos níveis, aquidefinido como segue:
a) Para agentes químicos: a metade dos limites de exposição ocupacional definidos na NR-9;

b) Para ruído: a dose 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15,
Anexo I, item 06.

Paralelamente a adoção de medidas técnicas, deve ser desenvolvida atividades


que busquem a educação e a motivação de todos os trabalhadores para os
assuntos ligados a sua segurança, saúde e bem estar, através de palestras,
projeção de filmes e audiovisuais, encontros técnicos entre outras sugestões.

Para efeito da NR-09, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos
ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à
saúde do trabalhador.

De acordo com a IN n. 11/06, são consideradas condições especiais que prejudicam


a saúde ou a integridade física, conforme aprovado pelo Decreto n.3.048, de 6 de
maio de 1999, a exposição à associação desses agentes, em concentração ou
intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que,
dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à
saúde.

O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à aposentadoria especial, é


composto de:

I– nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de


substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou
ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador.

II– permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente,
durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do empregado, do
trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção
do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual
se submete.

Para a apuração do disposto no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:

Apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração,


constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme
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constante nos Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora n.15 (NR-15) do
Ministério do Trabalho e Emprego– MTE e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo
e níquel;
Quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de
tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do
MTE , por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no
tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

O agente constante no Anexo nº 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo,


mediante laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação
acurada sobre o caso concreto.

Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de


supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que
seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido
constatada.

São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas
seguintes formas de energia: Ruído; Calor; Radiações Ionizantes; Trabalho sob Condições
Hiperbáricas; Radiação Não Ionizante; Vibrações; Frio e Umidade.

RUÍDO:
A norma Regulamentadora NR-15, anexo 1 da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho, estabelece, critério de tempos máximos de exposição, para ouvidos
nus, em função do nível de pressão sonora incidente.

Para fins de aplicação dos limites de tolerância é considerado ruído contínuo ou intermitente o
ruído que não é de impacto. Ruído de impacto é o que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1(um) segundo.

Os "Limites de Tolerância" relacionam níveis de pressão sonora com tempos de exposição e


representam as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar continuamente
exposta, durante toda sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua capacidade de ouvir
e compreender uma conversação normal.

As exposições máximas permissíveis referem-se ao termo total de exposição a um mesmo


nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários períodos de
curta exposição.

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TABELA II

Limites de Tolerância para ruído contínuo


ou intermitente
NÍVEL MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA NÍVEL DE MÁXIMA EXPOSIÇÃO
DE PERMISSÍVEL RUÍDO DIÁRIA PERMISSÍVEL
RUÍDO dB(A)
dB(A)
85 8 horas 98 1 hora e 15 minutos
86 7 horas 100 1 hora
87 6 horas 102 45 minutos
88 5 horas 104 35 minutos
89 4 horas e 30 minutos 105 30 minutos
90 4 horas 106 25 minutos
91 3 horas e 30 minutos 108 20 minutos
92 3 horas 110 15 minutos
93 2 horas e 40 minutos 112 10 minutos
94 2 horas e 15 minutos 114 08 minutos
95 2 horas 115 07 minutos
96 1 hora e 45 minutos

(*) Não é permitido exposição a níveis acima de 85 DB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente
protegidos.
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos na tabela II, será considerada a máxima
exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente superior

CALOR:

O calor é uma forma de energia que pode ser transmitida de um corpo para outro, por radiação,
condução ou convecção. A quantidade desta energia (recebida ou entregue) é determinada pela variação de
temperatura do corpo que cedeu ou recebeu calor.
A transmissão por radiação é feita através de ondas eletromagnéticas que transmitem através do ar
e do vácuo. A transmissão de calor por radiação é feita através do contato direto entre as partes que
recebem e as que cedem calor. A transmissão de calor por convecção se faz através de massas de ar que
ao se aquecerem diminuem sua densidade, de modo que se tornam mais leves, sobem, dando lugar a
massas de ar mais frias que a primeira.

FRIO:

A exposição ocupacional ao frio pode ser observada em vários locais ocupacionais, como por
exemplo: indústrias alimentícias, fabricação de sorvetes, frigoríficos, etc. e principalmente em regiões de
grandes altitudes e de climas frios.
Além da hipotermia, várias outras patologias conhecidas como lesões do frio, podem afetar os
trabalhadores, como por exemplo: enregelamento dos membros, pés de imersão e ulcerações do frio.
As atividades ou operações executadas com exposição ao frio sem a proteção adequada serão
consideradas insalubres em decorrência do laudo de inspeção no local de trabalho conforme determinado
pela NR-15 Anexo nº 10.

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UMIDADE:

As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades


excessivas, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem
ter a atenção dos prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a
implantação de medida de controle. A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do
aparelho respiratório, quedas, doenças de pele, doenças circulatórias, entre outras.

RADIAÇÃO IONIZANTE:

São ondas eletromagnéticas de altíssima freqüência, que possuem grande poder de ionização (energia
suficiente para provocar mudanças nos átomos em que incide). Possuem energia suficiente para
arrancar elétrons dos átomos constituintes da matéria, podendo gerar rupturas de ligações moleculares
e conseqüentemente a alteração do nível celular (DNA) – ação mutagênica. No caráter laborativo, o
trabalhador exposto é aquele que está diretamente ou indiretamente envolvido nas atividades de
operação de máquinas de raios X e manipulação de materiais radioativos.

Para efeito de limite de tolerância de exposição, quantificação e medidas de controle, deve-se atender a
norma CNEN-NE-3.01 como determinado pela NR-15 Anexo nº 5.

RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE:

São as que não produzem ionizações, não possuem energia suficiente para produzir emissão de
átomos ou moléculas, ou seja, são ondas eletromagnéticas cuja energia é insuficiente para ionizar a
matéria incidente, como por exemplo, raio ultravioleta, laser e microondas e radiação solar.

De acordo com a NR-15 Anexo nº 7 será caracterizado atividades ou operações insalubres os


trabalhadores expostos a radiações não ionizantes sem proteção adequada, por meio de laudo de
inspeção no local de trabalho.

VIBRAÇÃO:

A vibração é quando um corpo realiza um movimento oscilatório em relação a um corpo de referência.


A vibração ocupacional sujeita os trabalhadores a dois tipos de vibração: vibração de corpo inteiro e
vibração localizada (mãos e braços).

Vibração de Corpo Inteiro é uma vibração de baixa frequência que envolve oscilações de energia
mecânica entrando pelo corpo do indivíduo exposto, por exemplo: operadores de veículos guindastes,
plataformas de perfuração, escavadeiras, etc. A NR-15 em seu Anexo VIII expressa o critério de
caracterização de insalubridade e orienta que a análise técnica deve ser baseada na Norma de Higiene
Ocupacional nº 09.

Vibrações de Mãos e Braços ou Vibrações localizadas são originadas pela utilização de ferramentas
manuais elétricas ou pneumáticas, como furadeiras, marteletes, vibradores, serras, furadeiras,
rebitadeiras, lixadeiras, etc. A NR-15 em seu Anexo VIII expressa o critério de caracterização de
insalubridade e orienta que a análise técnica deve ser baseada na Norma de Higiene Ocupacional nº
10.

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PRESSÕES ANORMAIS:

No desenvolvimento de suas atividades, os trabalhadores são influenciados pela pressão atmosférica em


seu ambiente de trabalho. Em grande parte das atividades, a pressão de trabalho é a atmosférica ou
próxima dela, exceto as atividades que expõe os trabalhadores a pressões acima do normal como os
trabalhos de mergulho e em tubulações pressurizados.

O corpo é constituído de muitas cavidades pneumáticas e o sangue é uma solução que se presta para o
transporte de gases, sofre muito com as variações de pressão, que alteram o volume dos gases, bem
como a solubidade dos gases no sangue. Essas variações de pressão resultam em alguns tipos de
doenças como, por exemplo, o Barotrauma; Embolia traumática pelo ar e Embriaguez das
profundidades.

O Anexo nº 06 da Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho estabelece critérios para o planejamento


das compressões edescompressões, o limite superior de pressão e o período máximo de trabalho para
cada faixa de pressão.

São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou
pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo
organismo por ingestão, conforme segue: Poeiras; Fumos; Aerodispersóides; Gases e Vapores.

Poeira é uma quantidade de pequenas partículas de variadas origens, estruturas e composições, que se
depositam a partir da suspensão pelo ar, gerando resíduos no ambiente, como por exemplo: poeira de
madeira, pó de cimento, cal, etc.

Fumos são vapores provenientes da combustão incompleta de materiais, gerando fumaça, como por
exemplo: fumos metálicos, fumos demadeira, fumo de borracha (negro de fumo), etc.

Aerodispersóides são partículas extremamente pequenas que estão dispersas e suspensas na


atmosfera no estado líquido ou sólido e transportados pelas correntes de ar, como por exemplo, a
poeira.

Gases são substâncias que nas condições normais de pressão e temperatura já estão no estado gasoso,
como por exemplo, metano, butano, propano, etc.

Vapor é o estado gasoso de uma substância que nas condições normais de pressão e temperatura estão
no estado líquido, como por exemplo: vapores de álcool, de gasolina, de acetona, etc.

Os agentes químicos degradam a eficiência respiratória, prejudicam diversos órgãos internos


dependendo do agente, as vísceras, o intestino e danos cerebrais.

As avaliações e limites de tolerância se baseiam na NR-15 Anexo nº 11 e na ACGIH, se o limite de


tolerância for ultrapassado sem medida de controle eficiente se classifica situação de risco grave e
iminente.

São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas de microorganismos e


parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas;
Protozoários e Vírus, entre outros.

O subitem 32.2.1.1, define como Agentes Biológicos os microorganismos, geneticamente modificados


ou não; as culturas de células; osparasitas; as toxinas e os príons.

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Dentro desta classe de risco se encontram os riscos ergonômicos e o de acidentes (mecânicos) que são
gerados pelas condições laborais dos trabalhadores, ou seja, condições que de algum modo estão
vinculadas aos processos, condições de trabalho e a própria organização do trabalho realizado, que de
algum modo compromete a segurança e integridade física do trabalhador.

Para efeito de medidas de controle suficientes devem ser adotadas medidas de ordem administrativa,
técnica ou de proteção.

Ergonomicos : A Ergonomia consiste na ciência que estuda a adaptação das condições de trabalho ás
características psicofisiológicas dostrabalhadores.

Estas condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga


de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à
própria organização do trabalho.

A NR-17 em seu item 1.7 determina a obrigatoriedade por parte do empregador de realizar a Análise
Ergonômica de Trabalho, de modo a identificar as condições laborais e suas medidas prevencionistas

Agentes Acidentes (Mecanicos): São as diversas situações que coloquem em risco a integridade física
e a vida do trabalhador, por exemplo, as máquinas sem proteções adequadas, choque elétrico,
explosões, incêndios, quedas de mesmo e de outros níveis, etc.

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Análise Preliminar de Reconhecimento de Riscos
FUNÇÕES:
8 hs
ADMINISTRATIVO AUXILIAR DE ESCRITORIO
06/12/2021

Reconhecimento Situação Encontrada Recomendações

01 Categoria de Risco Físico, Ergonômico, Acidente, Químico.

02 Agentes Ruído,Radiação Não Ionizantes, Postura Inadequada, Ferramentas/Máquinas e


Seguir orientações, procedimentos, normas
Equipamentos/Queda de Materiais/ Poeiras/contaminação. internas vigentes no local;
03 Fonte Geradora Máquinas e Equipamentos,Raio Solares, Condições Inadequadas, Uso
Incorreto.
04 Possíveis danos à Saúde Perda Auditiva, Dores Lombares, Ferimentos e Morte, Problemas Respiratórios.
Manter Postura Correta ao elaborar suas
atividades
05 Vias de Penetração Sistema Auditivo, Corpo Físico, Vias Respiratórias.

06 Tipo de Exposição Intermitente


Manter o local de trabalho limpo e organizado
de modo a evitar condições em que o acidente
07 Proteção Individual já Existente Treinamento, Uso Adequado dos EPI´s.
possa sematerializar

08 Proteção Coletiva já Existente Sinalização, Bloqueio.

09 Medida de ação já Existente Treinamento, Uso Adequado dos EPI´s.

10 Prioridade Efeitos irreversíveis à saúde, com preocupação e morte.

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APRHO - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO PARA HIGIENE OCUPACIONAL

FASE:Reconhecimento/Avaliação – de Riscos Controle dos Riscos Ambientais

Especificações
Valores Avaliação
Resultante
Nº Medidos LT E.P.C / E.P.I’s
Fonte Geradora /Ação
Setor Cargo/Função Pessoas Agente
Atividade /Causa
expostas dB(A) (NRs) Atenuação (M-A)
NP’s
(A)

Físico Ruído 75 a 80 85 - _ -

Radiação não
Ionizante/Raio Solares N/A N/A

Ferramentas/Máquinas
e Equipamentos/Queda
Administrativo Auxiliar 1 Acidentes N/A N/A - -
de Materiais -
Administrativo
Químico Poeiras N/A N/A - - -

Biologico Virus , Bacterias e N/A N/A _ _


Protozoarios

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Análise Preliminar de Reconhecimento de Riscos
FUNÇÕES
OPERADOR DE MAQUINAS / 8 hs
PRODUÇÃO TORNOS E
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MANDRILHADEIRA
Reconhecimento Situação Encontrada Recomendações

01 Categoria de Risco Físico, Ergonômico, Acidente, Químico.

02 Agentes Ruído,Radiação Não Ionizantes, Postura Inadequada, Ferramentas/Máquinas e


Seguir orientações, procedimentos, normas internas
Equipamentos/Queda de Materiais/ Poeiras/contaminação.
vigentes no local;
03 Fonte Geradora Máquinas e Equipamentos,Raio Solares, Condições Inadequadas, Uso Incorreto, Pó/Solo.

04 Possíveis danos à Saúde Perda Auditiva, Dores Lombares, Ferimentos e Morte, Problemas Respiratórios.
Manter Postura Correta ao elaborar suas atividades

05 Vias de Penetração Sistema Auditivo, Corpo Físico, Vias Respiratórias.

Manter o local de trabalho limpo e organizado de


06 Tipo de Exposição Contínua.
modo a evitar condições em que o acidente possa se
materializar
07 Proteção Individual já Existente Treinamento, Uso Adequado dos EPI´s.

08 Proteção Coletiva já Existente Sinalização, Bloqueio.

09 Medida de ação já Existente Treinamento, Uso Adequado dos EPI´s.

10 Prioridade Efeitos irreversíveis à saúde, com preocupação e morte.

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APRHO - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO PARA HIGIENE OCUPACIONAL

FASE:Reconhecimento/Avaliação – de Riscos Controle dos Riscos Ambientais

Especificações
Valores Avaliação
Resultante
Nº Medidos LT E.P.C / E.P.I’s
Fonte Geradora /Ação
Setor Cargo/Função Pessoas Agente
Atividade /Causa
expostas dB(A) (NRs) Atenuação (M-A)
NP’s
(A)

Físico Ruído 75 a 80 92 Protetor Concha Db23 _ -

Radiação não
Ionizante/Raio Solares N/A N/A

Ferramentas/Máquinas e Botina de Segurança


PRODUÇÃO OPERADOR DE 02 Acidentes N/A N/A Luva de Raspa - -
Equipamentos/Queda de
MAQUINAS / Materiais,Queda do Oculos de Segurança
TORNOS E mesmo Nivel Avental de raspa
MANDRILHADEIRA

Poeira; Fumos;
Químico Névoas;Neblinas; Gases N/A N/A Protetor PPF2 - -
ou vapores;

Uso correto de EPI


Biologico Virus , Bacterias e N/A N/A _ _
Protozoarios

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CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

PPRA – Cronograma Físico CALENDÁRIO – P.P.R.A. – 2021/2022


OBSERVAÇÕES
Programas/Atividades

Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

1 – Curso de CIPA para apenas um funcionário, X

3- Fcha de controle e entrega de E.P.I’s X x x x x x x x x x x x

4 – NR7 PCMSO / NR 9 PPRA X

5 - Realizar treinamento para reconhecimento de risco X

6 – Ordem de Serviço conforme NR-01. X

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EPC

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) é o equipamento de proteção que é utilizado de forma


coletiva, destinado a proteger a saúde e a integridade física dos profissionais que trabalham em
ambientes que apresentam riscos.
Entre os principais objetivos do uso dos equipamentos de proteção coletiva, estão:

 Evitar acidentes que envolvam tanto os trabalhadores, como também outras pessoas que
venham a estar presentes naquele local de trabalho;
 Minimizar perdas e aumentar a produtividade da empresa através de uma melhora nas condições de
trabalho;
 Neutralizar ou ao menos reduzir os riscos que anteriormente eram comuns em um determinado local
de trabalho.

EPI´s

Quando não for possível a eliminação dos riscos ou durante as fases de implementação das medidas
corretivas, devem ser fornecidos Equipamentos de proteção Individual aos funcionários, a fim de
evitar eventuais lesões por acidente ou doença ocupacionais, conforme estabelece a Norma
Regulamentadora NR 6 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. Segue relação dos E.P.I’ s
utilizados para desenvolvimento das atividades

Tipo de E.P.I’s C.A

BOTINA DE SEGURANÇA

OCULOS DE SEGURANÇA

PROTETOR AURICULAR

PROTETOR RESPIRATORIO

LUVA SEGURANÇA

Todos os EPI’S necessários para realização das atividades apresentam o número do C.A.
(Certificado de Aprovação) emitido pela Secretária de Segurança e Saúde do Trabalho do MTE –
SSST mantenha a cópia do documento no arquivo da Empresa

Treinamento.
Todos os usuários de EPIs deverão ser devidamente treinados pelos profissionais de
segurança da Empresa :
BENEDITO ATAIDE MARTINS EPP
Seleção do EPI adequação para as tarefas;
- riscos a serem evitados;
- riscos que não serão evitados;
- inspeção prévia;
- uso adequado;
- riscos quanto ao não uso.
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Descrição das atividades principais do(s) funcionário(s):

Garante o suporte administrativo e operacional nas demais áreas da empresa, com


Auxiliar administrativo o atendimento telefônico, organização de arquivos, envio de documentos, gestão de
planilhas etc, Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e
proteção ao meio ambiente.

Realiza usinagem em tornos vertical, tornos convencional e mandrilhadeira de peças


Operador de em materiais ferroso e não-ferrosos e faz as alterações necessárias em programas
Maquinas / Torno e para corrigir deficiências e falhas. Interpreta ordem de fabricação e desenho técnico
Mandrilhadora do produto e utiliza instrumentos de medição.Trabalham seguindo normas de
segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

Metas para 2021/2022:

 Programa de reeducação de postura nos postos de trabalho;


 Manutenção preventiva/corretiva nos. Equipamentos e serviços de manutenção;
 Implantação de Programa de Ordem, Arrumação e limpeza;
 Extintores/sistemas de emergência.

Constituição de uma Comissão de Segurança – Treinamento:

 Higiene pessoal e industrial;


 Segurança nos equipamentos;
 Manuseio de materiais, e equipamentos.

Documentação de segurança:

 Atas da Comissão de Segurança – CIPA/PPRA/PCMSO;


 Reuniões;
 Planejamento/inspeções/investigações;
 Relatório anual de segurança.

Principais causas – com afastamento e sem afastamento:

 Dias perdidos;
 Dias debitados;
 T.G. – taxa de gravidade;
 T.F. – taxa de freqüência;
Total de acidentes – mensal-anual

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Documento Elaborado por:
Ruy Vicente dos Santos
MTE:38542/SP
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Fazem parte do P.P.R.A.:

 Programas de treinamento/reciclagem;
 Cronograma estabelecido de metas;
 Dicas de prevenção;
 Normas e procedimento elaborados pelo setor de RH;
 Livro de atas da CIPA no qual serão anotadas medidas corretivas e de controle.

Os documentos constantes neste P.P.R.A. e os que serão anexados deverão permanecer arquivados por um
período de 20 (vinte) anos, e estar disponível as autoridades competentes.

Responsável pela elaboração do PPRA: Ruy Vicente dos Santos

Responsável pela implementação do PPRA: Ricardo Alexandre Martins

Este documento deverá ser revisado anualmente no mês de Dezembro conforme Cronograma de
estabelecimento de metas.

Após levantamento qualitativo dos dados contidos neste P.P.R.A., concluímos que as atuais condições
nos locais de trabalho da BENEDITO ATAIDE MARTINS EPP. bem como seus equipamentos e máquinas,
encontram-se SATISFATÓRIAS, devendo-se iniciar (ou dar continuidade), as recomendações, etapas,
métodos e medidas sugeridas para atender o objetivo do PPRA, ou seja, conservação da integridade física e
mental dos seus funcionários através da legislação da portaria 3214/78.

Assinatura Responsável:
RICARDO ALEXANDRE MARTINS

Além de preencher os requisitos legais, a finalidade do presente estudo, visa principalmente promover ao
funcionário às melhores condições de trabalho, preservação da integridade física e mental, satisfação no
trabalho, elevação da qualidade do serviço desenvolvido e naturalmente a sua produtividade.

Reafirmamos, portanto, que as providências que vierem a ser tomadas no sentido de melhorar ascondições
de trabalho existentes não constituem GASTOS e sim INVESTIMENTOS.

Taubaté, 06 de dezembro de 2021.

RUY VICENTE DOS SANTOS


TEC. SEG. TRABALHO
MTE: 38542/SP

Documento Elaborado por:


21
Ruy Vicente dos Santos
MTE:38542/SP
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21
Ruy Vicente dos Santos
MTE:38542/SP

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