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JUN 1995 NBR 13412

Material particulado em suspensão na


atmosfera - Determinação da
concentração de partículas inaláveis
pelo método do amostrador de grande
volume acoplado a um separador
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inercial de partículas
ABNT
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CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:601.02 - Comissão de Estudo de Medição da Qualidade do Ar
NBR 13412 - Particulate matter as PM10 in the atmosphere - Determination of the
concentration of inhalable particles by the method of high volume sampling with an
inlet for inertial particle separation - Method of test
Descriptors: Pollution. Atmosphere. Environmental
Válida a partir de 31.07.1995
© ABNT 1995 Palavras-chave: Poluição. Atmosfera. Meio ambiente 8 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de
3 Definições 3.1 a 3.4
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio 3.1 Diâmetro aerodinâmico equivalente
6 Resultados
ANEXO - Câmara para condicionamento e pesagem dos Diâmetro de uma esfera de densidade de massa 1g/cm3,
filtros que tenha a mesma velocidade terminal de uma partícula
sujeita à força gravitacional no ar, em condições de calmaria.
1 Objetivo
3.2 Material particulado inalável
Esta Norma prescreve o método para determinação da
concentração mássica de material particulado inalável em Partículas em suspensão na atmosfera, com diâmetro aero-
suspensão na atmosfera, com diâmetro aerodinâmico menor dinâmico equivalente inferior ou igual a 10 µm, inaladas
ou igual a 10 µm (MP10), em um período de amostragem de- através da boca e do nariz por meio da respiração.
terminado, utilizando um amostrador de grande volume
acoplado a um separador inercial de partículas. 3.3 Eficiência de amostragem
2 Documentos complementares
Relação, expressa em porcentagem, entre a concentração
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: mássica de partículas de um determinado tamanho que al-
cançam o filtro e a concentração de partículas do mesmo
NBR 9547 - Material particulado em suspensão no ar tamanho que se aproximam do amostrador.
ambiente - Determinação da concentração total pelo
método do amostrador de grande volume - Método de 3.4 Ponto de corte 50%
ensaio
Tamanho de partícula para o qual a eficiência de coleta do
ASTM-D-2896 - Method for evaluation of air assay media
amostrador é 50%.
by the monodisperse DOP (Dioctyl Phthalate) smoke
tests
4 Aparelhagem
40 CFR Code of Federal Regulations, ch.I(7-1-90
Edition) subchapter C, part 53, subpart D, US EPA, A aparelhagem necessária à execução do ensaio é descrita
Research Triange Park, N 27711, USA em 4.1 e 4.2.
2 NBR 13412/1995

4.1 De amostragem 4.1.8.1 Eficiência de coleta

4.1.1 O amostrador MP10 deve atender aos seguintes requi- Devem ser utilizados filtros com uma eficiência de coleta de
sitos: no mínimo 99% para partículas de diâmetro 0,3 µm, conforme
ASTM-D-2896.
a) a velocidade facial na entrada do separador inercial
e no filtro deve ser uniforme; 4.1.8.2 Alcalinidade

b) o filtro deve ser instalado em posição horizontal e Deve ser inferior a 25 microequivalentes/grama de filtro,
com o fluxo do ar em sentido descendente; após no mínimo dois meses de estocagem em ambiente
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limpo (sem contaminação por gases ácidos), sob tempera-


c) o filtro e suas partes internas devem ser protegidos tura e umidade ambientes.
contra precipitação, insetos e outros materiais que
possam interferir na amostragem; 4.1.8.3 Integridade

d) a instalação e remoção do filtro devem ser feitas de É medida em termos da concentração equivalente de MP10
forma adequada; correspondente à diferença média entre as massas inicial e
final de um lote representativo de filtros pesados e manusea-
dos, sob condições reais ou simuladas de amostragem, po-
e) os vazamentos de ar que possam causar erros na
rém sem a passagem de ar através deles. Este procedi-
medida do volume de ar que passa pelo filtro devem
mento deve incluir pelo menos condicionamento, pesagem
ser eliminados;
inicial, instalação em um amostrador desligado, retirada do
amostrador, condicionamento e pesagem final dos filtros. A
f) a saída do ar de exaustão deve estar a uma distância diferença de massa não deve exceder ± 5 µg/m3, conside-
suficiente da entrada da amostra, de forma a mini- rando um volume nominal de ar correspondente a 24 h de
mizar a coleta do ar de exaustão; amostragem.

g) a captação de poeira oriunda da superfície do piso 4.1.9 O calibrador padrão de vazão deve ser adequado para
onde o amostrador está instalado deve ser minimi- a vazão de operação do amostrador e deve ser calibrado
zada. contra um medidor padrão de volume primário. Deve apre-
sentar uma precisão de 2%. Pode ser utilizado, para a ca-
4.1.2 O amostrador deve possuir um sistema de entrada de libração do amostrador MP10, o calibrador padrão de orifício
amostra de tal forma que, operando em uma vazão especi- descrito na NBR 9547, para a amostragem de material parti-
ficada pelo fabricante, seja capaz de discriminar partículas culado total em suspensão no ar ambiente.
quanto ao seu tamanho, atendendo a todas as especifica-
ções de desempenho, conforme descritas no 40 CFR Code 4.2 De análise
of Federal Regulations. A entrada do amostrador não deve
apresentar dependência significativa da direção do vento. 4.2.1 Ambiente condicionado
Este requisito pode ser satisfeito por uma entrada de ar cir-
cular com centro no eixo vertical. Sala de balança, ou dessecador, mantida à temperatura
entre 15oC e 30oC e umidade relativa entre 20% e 45%, com
4.1.3 O amostrador deve possuir um dispositivo controla- controlador de umidade de precisão de 5% (ver Anexo).
dor de vazão, capaz de mantê-la dentro dos limites especi-
ficados para o separador inercial, em condições de varia- 4.2.2 Balança analítica
ções habituais de tensão da linha e perda de carga no filtro.
Balança com câmara de pesagem e pratos especiais que
4.1.4 O amostrador deve fornecer meios de medir a vazão possibilitem a pesagem do filtro aberto, com resolução de
total durante o período de amostragem. É recomendado um no mínimo 0,1 mg (ver Anexo).
registrador contínuo de vazão, com exatidão de 2%.
4.2.3 Fonte de luz
4.1.5 Deve ser usado um programador de tempo capaz de
ligar e desligar o amostrador, de forma a obter um período Deve-se utilizar fontes de luz do tipo empregado para exa-
de amostragem de(24 ± 1) h ((1440 ± 60) min). minar chapas de raios X.

4.1.6 O tempo de amostragem deve ser medido com um 5 Execução do ensaio


totalizador de tempo (horâmetro) com exatidão de ± 15 min.
O totalizador é opcional para amostradores com registrador 5.1 Princípio do ensaio
contínuo de vazão (ver 4.1.4) que forneça tempo de amos-
tragem cuja exatidão atenda à especificação acima. O ar é aspirado por um amostrador a uma vazão constan-
te, através de uma entrada especialmente desenhada, onde
4.1.7 O amostrador deve possuir um manual que inclua ins- o material particulado em suspensão é separado inercial-
truções detalhadas sobre operação, calibração e manuten- mente, em uma fração de tamanho igual ou inferior a 10 µm,
ção. que é então coletada em um filtro. A massa do material
retido é determinada gravimetricamente e correlacionada
4.1.8 Os filtros devem atender aos requisitos de 4.1.8.1 a com o volume de ar amostrado para a determinação da
4.1.8.3. concentração.
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5.2 Precisão do fabricante. O procedimento geral descrito em 5.5.2 a


5.5.16 serve para orientar os passos envolvidos na ope-
A precisão do amostrador MP10 deve ser de 5 µg/m3 para ração de um amostrador MP10, admitindo que a calibração
concentrações abaixo de 80 µg/m3 e 7% para concentrações da vazão do amostrador esteja baseada em medidas efe-
acima de 80 µg/m3 (conforme 40 CFR Code of Federal tuadas em condições reais de temperatura e pressão.
Regulations).
5.5.2 Examinar cada filtro, usando uma fonte de luz para ve-
5.3 Exatidão rificar imperfeições, como furos e partículas. Filtros com
imperfeições visíveis não devem ser utilizados. Estabelecer
Como o tamanho das partículas que compõem o material um registro de informações do filtro e atribuir um número de
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particulado do ambiente varia sobre ampla faixa e a identificação para cada um deles.
concentração varia com o tamanho da partícula, é difícil
definir a exatidão absoluta dos amostradores MP 10. A 5.5.3 Equilibrar cada filtro no ambiente condicionado
concentração mássica esperada, calculada para um (ver 4.2.1) por pelo menos 24 h.
amostrador MP10, em amostragem de uma distribuição
específica de tamanhos de partícula, deve estar dentro de 5.5.4 Depois do equilíbrio, pesar cada filtro, com exatidão de
± 10% da concentração calculada para um amostrador ideal, 0,1 mg, e registrar a massa inicial com o número de identifi-
cuja eficiência de amostragem está especificada no 40 CFR cação do filtro.
Code of Federal Regulations. Da mesma forma, o tamanho
da partícula para amostragens com eficiência de 50% deve
5.5.5 Instalar um filtro pré-pesado no amostrador, seguindo
ser de (10 ± 0,5) µm.
as instruções fornecidas pelo manual do fabricante.

5.4 Fontes de erro


5.5.6 Ligar o amostrador e deixá-lo atingir o equilíbrio térmico.
Registrar a leitura do indicador de vazão e, se necessário, a
As fontes potenciais de erro são as seguintes: temperatura ambiente e a pressão barométrica. Determinar
a vazão do amostrador (m3/min), em condições reais de
a) partículas voláteis: deve-se proceder a pesagem do temperatura e pressão, de acordo com as instruções
filtro no menor intervalo de tempo possível após a fornecidas no manual do fabricante.
amostragem, para se evitar a perda destes materiais;
Nota: Não são necessárias medições de temperatura ou de pressão
b) sulfatos e nitratos produzidos: podem resultar acrés- no local de amostragem, caso o indicador de vazão do
cimos na concentração medida, devido à retenção amostrador não exija correções (indicador de vazão mássica,
pelo filtro de dióxido de enxofre e ácido nítrico, for- por exemplo) ou a temperatura média sazonal (ou anual) e a
mando sulfatos e nitratos. A formação de sulfato de- pressão barométrica média para o local de amostragem sejam
ve ser minimizada, utilizando-se filtros que atendam incorporadas na calibração do amostrador. Caso sejam ne-
à especificação de alcalinidade, conforme 4.1.8.2; cessárias correções para temperatura e pressão, estas podem
ser obtidas por medições no próprio local ou em uma estação
meteorológica próxima.
c) umidade: os efeitos da umidade ambiente na amos-
tra são inevitáveis. O procedimento descrito em 4.2.1
5.5.7 Caso a vazão esteja fora da faixa aceitável, especificada
é utilizado para minimizar os efeitos da umidade no
meio filtrante; pelo fabricante, verificar se existem vazamentos e, se ne-
cessário, ajustar a vazão no ponto especificado.
d) manuseio do filtro: os filtros devem ser manusea-
dos cuidadosamente, para evitar erros devido a da- 5.5.8 Acertar o programador de tempo para iniciar e encerrar
nos no filtro ou perda de partículas coletadas. Os a amostragem no período desejado. Para fins de comparação
filtros devem atender às especificações de inte- com o padrão legal, é necessário que as amostragens com-
gridade descritas em 4.1.8.3; pletem períodos de 24 h.

e) variações de vazão: variações na vazão de amos- 5.5.9 Registrar os dados da amostragem (identificação do
tragem podem alterar a característica seletiva por local, data da amostragem, número de identificação do filtro,
tamanho de partículas do separador inercial. A ex- modelo do amostrador e número de série) em formulário
tensão do erro depende da sensibilidade do sepa- apropriado.
rador inercial a variações na vazão e da distribuição
das partículas na atmosfera. É necessária a utilização 5.5.10 Executar a amostragem conforme a programação.
de controlador de vazão para minimizar este erro;
5.5.11 Determinar a vazão média nas condições reais (Qr)
f) determinação do volume de ar: possíveis erros na em m3/min para o período de amostragem, de acordo com
determinação do volume de ar amostrado são mini- as instruções dadas no manual do fabricante. Registrar a
mizados com o uso de dispositivos de controle da leitura final do totalizador de tempo (t) e, se necessário, a
vazão e de totalizadores do tempo de amostragem. temperatura ambiente e a pressão barométrica para o pe-
ríodo de amostragem.
5.5 Coleta de amostra
5.5.12 Remover cuidadosamente o filtro do amostrador. Tocar
5.5.1 O amostrador MP10 deve ser operado de acordo com somente as bordas do filtro. Dobrá-lo ao meio de sua maior
a orientação específica fornecida no manual de instruções dimensão, com a face exposta à coleta voltada para dentro.
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5.5.13 Colocar o filtro em um recipiente protetor (por exemplo, 5.6.4 Calibração do amostrador
envelope de papel).
5.6.4.1 Seguindo o manual do fabricante, remover o separador
5.5.14 Registrar todos e quaisquer fatores (como condições inercial do amostrador e instalar o calibrador padrão de
meteorológicas, atividade de construção civil, incêndios, vazão no amostrador, de modo que se possa medir com
etc.) que possam interessar no registro de informação do precisão a vazão do amostrador. Deve-se certificar de que
filtro. não haja vazamento entre o calibrador padrão de vazão e o
amostrador.
5.5.15 Levar o filtro ao ambiente condicionado, logo que
possível, por pelo menos 24 h, sob as mesmas condições 5.6.4.2 Escolher um mínimo de três vazões (m3/min), espa-
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de temperatura e umidade usadas para a pesagem inicial çadas sobre a faixa de vazão especificada para o separador
(ver 5.5.3 e 5.5.4). inercial, conforme 4.1.2, que possam ser obtidas por ajuste
da vazão do amostrador. Seguindo o manual de instrução
5.5.16 Imediatamente após o equilíbrio, executar a pesagem do fabricante, determinar a relação entre a vazão indicada
final. pelo calibrador de vazão (m3/min) e a resposta do amos-
trador. Registrar a temperatura ambiente e a pressão ba-
5.6 Calibração rométrica. Alguns dispositivos de indicação de vazão podem
exigir, para leitura, correções de temperatura e pressão.
Para tanto, fazer as correções usando a temperatura
5.6.1 Requisitos gerais
ambiente e a pressão barométrica durante a amostragem.
Contudo a temperatura sazonal média (ou anual) e a pressão
5.6.1.1 É necessária a calibração do dispositivo indicador barométrica média para o local de amostragem podem ser
de vazão do amostrador, a fim de que se possa relacionar incorporadas na calibração do amostrador, evitando assim
as medidas de vazão a um padrão primário. Um calibrador correções por ocasião da amostragem. Consultar o manual
padrão de vazão, calibrado contra um medidor padrão de do fabricante para orientação adicional.
volume primário, deve ser usado para calibrar ou verificar a
exatidão do dispositivo indicador de vazão do amostrador.
5.6.4.3 Em seguida à calibração, assegurar-se de que o
amostrador, com um filtro limpo instalado, esteja operando
5.6.1.2 A discriminação de tamanhos de partículas por na sua vazão, em m3/min (ver 5.6.1.2).
separação inercial requer que a velocidade do ar no sistema
de entrada do amostrador seja mantida em um certo valor. 5.6.4.4 Recolocar o separador inercial.
Assim, a vazão no separador inercial deve ser mantida, ao
longo do período de amostragem, dentro da faixa especi-
5.7 Manutenção
ficada pelo fabricante. As vazões especificadas são
volumétricas, medidas em condições reais de temperatura
5.7.1 Deve ser efetuada periodicamente uma limpeza
e pressão no local. Por outro lado, as concentrações mássi-
cas de MP10 são computadas usando vazões corrigidas completa nas partes internas do separador inercial de par-
para condições-padrão de temperatura e pressão (Qp). tículas, de acordo com as recomendações do fabricante.
Esta limpeza visa evitar erros na amostragem provocada
por arraste de partículas retidas no interior do separador.
5.6.2 Procedimentos de calibração

5.7.2 Quando o equipamento não estiver operando, deve-se


5.6.2.1 Os amostradores MP10 empregam tipos variados de
proteger a abertura de entrada do ar (no separador inercial),
dispositivos controladores e indicadores de vazão. Os
de modo a evitar a entrada de insetos ou outros elementos
procedimentos específicos usados para a calibração ou
estranhos à amostragem.
verificação da vazão variam, dependendo dos tipos de con-
trolador e indicador de vazão. Recomenda-se, geralmente,
que a calibração seja para vazão volumétrica real (Qr),
6 Resultados
mas pode ser para vazão volumétrica padrão (Qp), contanto
que os requisitos de 5.6.1 se mantenham satisfeitos. O pro- 6.1 Cálculos
cedimento geral aqui apresentado é para vazão volumé-
trica real. 6.1.1 Calcular a vazão média do período de amostragem
corrigida para as condições-padrão (Qp). Quando o indi-
5.6.2.2 Deve-se consultar o manual do fabricante e seguir
cador de vazão do amostrador estiver calibrado nas condi-
os procedimentos de calibração específicos para o ções reais de temperatura e pressão, a vazão Qp é calculada
amostrador MP10. pela seguinte equação:

5.6.3 Calibração do calibrador padrão de vazão ! Pm $ ! Tp $


Qp = Qr . # & # &
" Tm % " Pp %
Calibrar o calibrador padrão de vazão com um medidor pa-
drão de volume primário. Estabelecer uma correlação de
calibração (por exemplo: uma equação ou conjunto de cur- Onde:
vas) tal que a relação com o padrão primário apresente
exatidão de 2%, dentro da faixa de condições reais de Qp = vazão média nas condições-padrão, em m3/min
temperatura e pressão nas quais o calibrador padrão de
vazão deve ser utilizado. Recalibrar o calibrador padrão de Qr = vazão média nas condições reais de tempera-
vazão periodicamente. tura e pressão (ver 5.5.11), em m3/min
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Pm = pressão barométrica média durante o período Onde:


de amostragem ou pressão barométrica média
no local de amostragem, em kPa (ou mmHg) Vp = ar total amostrado em unidade de volume nas
condições-padrão, em m3
Tm = temperatura ambiente média durante o período
de amostragem ou temperatura ambiente média t = tempo de amostragem, em min
sazonal (ou anual) no local de amostragem,
em K 6.1.3 Calcular a concentração de MP 10 pela seguinte
equação:
Tp = temperatura padrão, definida como 298 K
C = (Mf - Mi) x 106 / Vp
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Pp = pressão padrão, definida como 101,3 kPa (ou


760 mmHg)
Onde:
6.1.2 Calcular o volume total de ar amostrado pela seguinte
equação: C = Concentração de massa, em µg/m3

Vp = Qp x t Mf,Mi = massas final e inicial do filtro, em g

/ANEXO
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ANEXO - Câmara para condicionamento e pesagem dos filtros

A-1 A Figura apresenta um esquema da câmara de pesa- c) deve conter um higrômetro para verificação da umi-
gem a ser utilizada para condicionamento e pesagem dos dade;
filtros.
d) deve possuir duas aberturas frontais que possibilitem
A-2 A câmara deve apresentar as seguintes especificações: a introdução da mão do operador para pesagem dos
filtros;
a) as arestas devem ser vedadas com silicone ou outro
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material que mantenha uma boa vedação; e) deve possuir porta lateral com vedação de
30 cm x 30 cm, para introdução do filtro;
b) deve ser mantida aos níveis de umidade recomen-
dados em 4.2.1 para condicionamento do filtro. Para f) deve possuir um par de luvas tipo utilizadas em in-
tanto, é necessário que a sílica-gel seja colocada na cubadora hospitalar, fixadas nas aberturas mencio-
câmara pelo menos 12 h antes da colocação do fil- nadas na alínea d), de forma a evitar o contato direto
tro na câmara; do operador com o interior da câmara.
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Figura - Câmara de pesagem


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