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DEENP – Departamento de Engenharia e Projetos

engenharia@cvale.com.br – Fone (44) 3649 8120


Av. Independência, 2347, Caixa Postal 71,
CEP 85.950-000, Palotina / PR

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO PARA FORNECIMENTO DE


EQUIPAMENTOS

Data da revisão: 18/04/2023


Revisão: 15 – Mathias Giese
Responsáveis: Engº. Mecânico Felipe Luiz Bremm
Engº. Mecânico Wilson R. Ritter dos Santos

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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O FORNECIMENTO

É de responsabilidade do fornecedor, realizar o levantamento in loco nas obras para


verificar as condições de instalação, aplicação, layout, equipamentos e dimensões necessárias
para atendimento do fluxo lógico do produto;

O fornecedor deverá considerar o fornecimento e montagem de qualquer adequação que


venha a ser necessária para permitir a plena capacidade aos conceitos gerais do projeto;

As alturas e comprimentos dos equipamentos devem ser devidamente adequados ao


projeto respeitando os ângulos mínimos em função do tipo e características de produto (seco,
úmido, resíduo);

Os equipamentos e instalações devem atender integralmente as normas vigentes como,


por exemplo, a NR-12, NR-10.

Devem ser seguidas as normativas aplicáveis1 referentes ao estado de implantação


quanto aos órgãos competentes.

Fica a cargo do fabricante fornecer à C·Vale:

a) Equipamentos e instalações para o funcionamento da unidade armazenadora exceto os


fornecidos pela C·Vale;

b) Canalizações e acessórios para interligação ao fluxo dos equipamentos existentes e


fornecidos pela C·Vale;

c) Fornecimento de mão de obra especializada para montagem dos equipamentos com


treinamentos de segurança e para o desenvolvimento das atividades, incluindo
supervisor de espaço confinado e bloco próprio para emissão de Permissões Entrada e
Trabalho (PET) e Análise Preliminar de Riscos (APR) conforme NR-33 e NR-35;

d) Manuais de montagem, operação, manutenção e lista técnica (catálogo de peças de


reposição) - os arquivos devem ser entregues em uma via impressa e outra digital;

1
Normativas aplicáveis: lê-se normativas específicas de cada estado de acordo com exigências do corpo de
bombeiros, a exemplo da NPT-027, do estado do Paraná.

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e) Análise de risco dos equipamentos considerando, inclusive, as instalações elétricas


necessárias para atendimento da NR-12 e NR-10. Os arquivos devem ser entregues em
uma via impressa e outra digital;

f) Projeto mecânico e civil para as instalações dos equipamentos em arquivo .dwg,


incluindo a locação de equipamentos existentes, lista de motores e sensores;

g) Projeto de canalização e estaiamento (completo dos equipamentos novos indicando as


cargas resultantes) em arquivo .dwg da unidade, incluindo a locação dos equipamentos
existentes;

h) Documentos As Built dos projetos mecânicos ao final da obra em arquivo .dwg;

i) Fornecimento de plano de rigging, (Fornecido antes da operação, para avaliação e


aceite do responsável técnico C.Vale), contemplando os seguintes itens:
• Configuração do guindaste;
• Capacidade bruta do guindaste;
• Velocidade do vento;
• Força na sapata;
• Porcentagem de utilização do guindaste;
• Layout (projeto) completo da operação;
• Relação de eslingas e acessórios;
• Identificação do guindaste;
• Análise de Rísco, contemplando: i) Local em que os serviços serão
executados e seu entorno;
ii) Isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
iii) Os sistemas de pontos de ancoragem;
iv) As condições meteorológicas adversas;
v) Risco de queda de materiais e ferramentas;
vi) As condições impeditivas;
vii) Os riscos adicionais;
viii) As situações de emergência e o planejamento do resgate e
primeiros socorros;
ix) A forma de supervisão.
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• Contrato entre empresa de guindaste e CONTRATADA (contrato C.Vale);


• Características geométricas da peça (carga);
• Manilhas, esticadores e lingas que serão utilizadas;
• O peso de carga;
• Centro de gravidade da levantada;
• Capacidade do guindaste e gráficos de equipamento;
• Altura, largura e comprimento da carga;
• Condições atmosféricas e ambientais de quando o processo será realizado;
• Bordas e cantos da carga. É importante avaliar toda a geometria do item
sendo levantado;
• Ângulos das lingadas;
• Fator de ângulo de carga;
• Capacidade de carga do piso;
• Como ajustar a carga usando boas práticas de rigging;
• Identificação e certificação dos pontos de fixação e carga possam suportar por
força criada pela fixação de lingadas;
• Segurança da zona de trabalho;
• Fornecimento de ART devidamente preenchida e assinada por um
profissional habilitado, referenciando plano de rigging na mesma;
• Plano de rigging em conformidade com as normas: • Normas
Regulamentadoras:
• NR-6: Equipamento de proteção individual – EPI;
• NR-11: Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
• NR-12: Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos;
• NR-18: Condições e meio ambiente de trabalho da indústria e comércio;
• NR-35: Trabalho em altura;
• Normas Petrobras:
• N-1965: Movimentação de carga com guindaste terrestre;
• N-2869: Segurança em movimentação de cargas;
• Norma Transpetro:
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• PE-3N0-00209: Segurança em Serviço de Movimentação e


Elevação de Cargas;
• Normas Brasileiras:
• NBR ISSO 4309: Guindastes-Cabo de Aço – Critério de Inspeção
e Descarte;
• NBR 8400 – Cálculo de equipamento para levantamento e
movimentação de carga.
j)

k) Cronograma detalhado da montagem dos equipamentos;

l) Seguro de risco de Engenharia;

m) Frete dos equipamentos com seguro e descarga do material;

n) ART de montagem (emitida pela contratada, não será aceita ART emitida por
subcontratadas), ART de projeto mecânico, ART de projeto dos equipamentos;

o) Databook com memorial de cálculo, projetos das linhas de vida e pontos de


ancoragem, com ART emitida pelo engenheiro responsável e incluir fornecimento de
placas de identificação em cada conjunto instalado;

p) Equipamentos, ferramentais, EPI´s e consumíveis para a montagem: guindaste,


caminhão munck, máquinas de solda, lixadeiras, furadeiras, talhas, caixa de
ferramenta, eletrodos, brocas, discos de corte e desbaste, oxigênio, acetileno, materiais
de pintura e demais equipamentos, ferramentas necessárias e painel elétrico com
tomadas atendendo as normas vigentes;

q) Nivelamento e/ou concentricidade dos equipamentos através de topografia ou


ferramentas de medição adequadas e emissão de relatório de conformidade e liberação
para concretagem de nichos e elementos de ancoragem;

r) Equipamentos e ferramentas para trabalho em altura e espaço confinado devem ser


certificados e/ou possuir ART, atendendo integralmente as normas vigentes;

s) Antes da mobilização dos técnicos até a unidade de execução dos trabalhos, deverá
agendar integração de seus funcionários junto ao Departamento de Segurança e

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Medicina do Trabalho da C·Vale. A documentação dos funcionários e empresa


devem ser enviados com antecedência de 05 (cinco) dias úteis da integração. Não será
permitido o início dos trabalhos sem a apresentação e conferência completa da
documentação e sem a realização da integração;

t) Acompanhamento da montagem semanal por um Técnico da Contratada, para


fiscalização da obra e atualização do cronograma. Deverá ser emitido relatório
semanal sobre o andamento e condições da obra e enviado a Contratante;

u) Comissionamento, start-up e posta em marcha dos equipamentos por técnicos


especializados;

v) Treinamento de operadores e manutentores durante o período de testes e posta em


marcha;

w) Instalações provisórias: Prever instalações provisórias para guarda de ferramentas,


escritório, almoxarifado, sanitários e refeitórios com cercamento e atendendo todas as
exigências do Ministério do Trabalho. Prever a retirada total das instalações
provisórias e adequação do terreno nas características recebidas após a conclusão e
desmobilização da obra;

x) Técnico de Segurança residente na obra.

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CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

1. ELEVADORES

4.2.1 Calhas ou módulos com altura máxima de 2,0m e cantoneiras de emenda


parafusadas em aço SAE 1020/ASTM A-36 galvanizada eletroliticamente e vedação com
Sikaflex. Prover módulos de alívio de pressão (chapas antiexplosão com proteção contra
projeção de estilhaços);

4.2.2 Para potências acima de 15,0cv deve ser utilizado Acoplamento Elástico
Autocentrante (tipo Pneu) entre redutor e eixo motor (acoplamento de baixa) ou
Acoplamento tipo TorqLOC.

4.2.3 Base de suporte do acionamento e braço de torque deve ser dimensionados


conforme torque e peso do conjunto, a fim de suportar sua rotina de trabalho sem sofrer
deformações e permitir regulagem com barra roscada, porca e contraporca de travamento,
para alinhamento do conjunto acionamento, acoplamento e tambor de acionamento;

4.2.4 Velocidade máxima para produto comercial 3,4m/s e para produto semente 1,5m/s;

4.2.5 Tambor de acionamento com revestimento taliscado ou ranhura “tipo diamante”


para evitar o escorregamento da correia sobre a polia, a prova de óleos e ácidos;

4.2.6 Chapa de desgaste na cabeça e funil de descarga em material incombustível com


resistência a abrasão igual ou superior ao do aço SAE 1045.

4.2.7 Chapas da cabeça bipartidas para facilitar a manutenção. Ver Anexos Figura 1;

4.2.8 Pé do elevador tipo convencional, equipado com esticador e lateral aparafusada


para troca do rolo, porta de acesso para limpeza e dupla entrada sendo uma reserva;

4.2.9 O elevador deve possuir as seguintes plataformas:

• Plataforma do acionamento dupla, que permita manutenção, sendo que a mesma


deve envolver a cabeça dos dois elevadores, permitindo o acesso e manutenção
dos mesmos. Ver Figura 2;

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• Plataforma de manutenção abaixo da descarga para acesso aos registros


(bifurcadas, trifurcadas, extravasoras, etc.) que possibilite a limpeza e
manutenção;
• Plataformas de descanso com altura máxima entre si de 6,0m (Ver Anexo Figura
3) em elevadores acima de 10,0m. É permitido considerar a plataforma de
manutenção/acionamento.
4.2.10 Plataformas e escadas dos equipamentos devem possuir largura útil mínima de
0,60 m e atender integralmente a NR-12 e normativas aplicáveis, além de possuir as
seguintes características mínimas:

• Piso em chapa expandida 35x78, espessura mínima de 3/16” com apoios


espaçados no máximo de 0,50m ou chapa perfurada galvanizada;
• Corrimão deve ser do tipo tubular com diâmetro 1 1/4” e espessura mínima da
parede de 2mm. Corrimão e rodapé conforme normativas aplicáveis;
• Escada tipo marinheiro com 2m ou mais devem possuir linha de vida vertical,
com cabo de aço e trava-quedas para cinto de segurança (cinto a cargo da C·Vale)
com gaiolas de proteção e especificações conforme normativas aplicáveis;
• A linha de vida deve ultrapassar o nível do patamar de chegada em no mínimo
1,50m. E ser instalada de forma a não obstruir a saída da pessoa na parte superior
da escada. Ver Figura 5.
4.2.11 Degraus da escada devem ser antiderrapante, tipo tubular ou ferro redondo
galvanizados (não serão aceitos cantoneiras ou chapas dobradas);

4.2.12 Gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé devem


possuir a cor amarela quando não forem concebidas de material galvanizado ou inox;

4.2.13 As escadas marinheiro devem ser descontinuadas entre as plataformas de


descanso, em no mínimo 70 centímetros entre eixos (Ver Anexo Figura 3);

4.2.14 Fornecer suporte (espera) para torre de talha na cabeça dos dois elevadores, a fim
de possibilitar o içamento de cargas, dimensionado para peso do conjunto tambor de
acionamento, motor e redutor. Ver Figura 6;

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4.2.15 Módulo de inspeção duplo logo acima do poço, com porta frontal (com grade ou
tela de proteção conforme NR-12) para troca da correia e portinhola traseira para troca de
caçambas nos dois lados calha;

4.2.16 Estaiamento devidamente dimensionado segundo as normas vigentes, sendo que a


locação dos mortos de estaiamento para compatibilização com vias e estruturas da
unidade é responsabilidade da contratada, exceto se estiver considerada torre
especialmente dimensionada para o travamento;

4.2.17 Fornecer sensores, suportes, proteção e mecanismos para detecção de


desalinhamento da correia, de movimento, de embuchamento e de temperatura em
mancais, conforme padrão C·Vale, anexo a este documento;

4.2.18 Suportes dos sensores devem ser robustos e prover a proteção dos sensores e os
mecanismos devem considerar os sinalizadores de movimento, adaptadores de bronze,
latão ou cobre para detecção de temperatura e o suporte do sensor de temperatura em
mancais deve possibilitar a instalação de bico de graxeira sem a necessidade de retirar o
sensor;

4.2.19 Todos os sensores devem possuir tensão de alimentação em máxima 24 V;

4.2.20 Considerar todos os dispositivos de segurança exigidos pela NR-12 e normativas


aplicáveis.

4.2.21 Considerar material e serviço especializado para realizar travamento dos


elevadores entre eles e na extrutura do armazem (saída cobertura);

4.2.22 Considerar material e serviço especializado para realizar vedação na cobertura da


moega, nas saídas dos elevadores, contemplando alçapão para acesso externo;

• Montar patamar de descanço aproximadamente 2m a baixo do alçapão, para


facilitar o acesso e abertura do mesmo;

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Figura 1 - Guardas no topo dos silos e dos elevadores.

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Figura 2– Detalhes de plataformas

Figura 3 – Espaçamento entre escadas marinheiro


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Figura 4 – Detalhes de escada marinheiro.

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Figura 5 – Detalhe de suporte para linha de vida e vista em corte de escada marinheiro.

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Figura 6 – Detalhe da talha de manutenção.

4.2.21 Considerar correia anti-oleo, anti-estática, auto extinguível a chama, 4 lonas,


cobertura 1/8” x 1/16”, lona 2200 (fabricante: continental ou mercúrio).

4.2.22 Considerar canecas de PEAD, anti-UV, anti estático, temperatura de trabalho:


80°C, atóxicas;

4.2.23 Considerar tambor de acionamento liso e emborrachamento de 10mm de


espessura.

4.2.24 Considerar sistema de freio contra recuo no acionamento do elevador:

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Figura 7 Contra Recuo

4.2.25 Verificar constantemente o alinhamento (prumo) do elevador durante a montagem


dos dutos, conforme figura 14, caso necessário, corrigir com calços de chapas (tiras
de 0,6mm de espessura por 36mm de largura);

4.2.26 Fornecer e aplicar massa de calafetar e parafusos (figura 8), obedecendo o torque
máximo admissível de aperto dos parafusos, conforme bitola e classe de resistência
(figura 9):

Figura 8 Detalhamento União das Flanges

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Figura 9 Tabela Torque de Aperto em Parafusos

4.2.27 Posicionar pé do elevador de forma que os flanges fiquem totalmente apoiados


sobre o piso. Se necessário posicionar calços de chapa metálica até obter o
nivelamento do mesmo;

4.2.28 O sistema de estaiamento dos elevadores agroindustriais deve obedecer aos


seguintes critérios:

4.2.28.1 Os cabos fixados na cabeça do elevador devem ser Ø3/8” e todos os demais
abaixo Ø5/16” para os elevadores de configuração EA-3. Para os elevadores de
configuração EA-4 o cabo superior deve ser de Ø1/2”, os dois níveis abaixo
devem ser de Ø3/8” e todos os demais Ø5/16”.

4.2.28.2 Cabos de aço tipo 6x7, alma de fibra, galvanizado, torção regular a direita;

4.2.28.3 Os cabos de aço devem ser presos em olhais fixados nos flanges de união
das calhas, utilizando sapatilhas e 3 clips por emenda do cabo;

4.2.28.4 Ângulo (cabo e solo) deve ser no máximo de 50°, evitando-se desta forma
cargas elevadas junto ao pé do elevador;

4.2.28.5 Para tensionar os cabos utilizam-se esticadores de aço fundido;

4.2.28.6 Espaçamento de 6 metros entre cada ponto de estaiamento dos elevadores;

4.2.28.7 Altura máxima livre do solo de 8 metros para os elevadores.

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Figura 10 Especificações Estaiamento

4.2.29 Os elevadores devem ser fornecidos contemplando análise de risco e devidamente


sinalizados, conforme figuras 12 e 13;

4.2.30 Os elevadores devem ser produzidos em chapas galvanizadas NBR 7008, com
revestimento de zinco de 275g/m² (espessura da camada de zinco de no mínimo
19m).

4.2.31 Acionamento por Motoredutor SEW trifásico com acoplamento elástico


autocentrante Antares (tipo pneu).

4.2.32 Mancais e rolamentos primeira linha:

• Pé e cabeça de acionamento utilizar mancais SNH TG e Rolamentos


Autocompensadores (FAG/SKF);

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4.2.33 Fornecimento de conjunto linha de vida ao longo do elevador para utilização de


trava queda (figura 11):

Figura 11 Linha de Vida

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Figura 12 Sinalização do Risco

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Figura 13 Sinalização do Risco

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Figura 14 Alinhamento Elevador

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2. TRANSPORTADOR HELICOIDAL

2.1. Fabricação em aço galvanizado de usina ou aço carbono galvanizado a fogo.


Revestimento de zinco mínimo 275g/m²;

2.2. Acionamento por motoredutor SEW, linha R, K ou F e Fator de Serviço ≥ 1,25.


Preparado para funcionamento 24h.

Não serão aceitas transmissões por correias ou correntes, outras marcas ou modelos de
motoredutor somente com aval expresso do DEENP;

2.3. Para potências acima de 7,5cv utilizar acoplamento tipo elástico;

2.4. Mancais e rolamentos primeira linha de rolo tipo K com bucha e autocompensadores.
Preparado para funcionamento 24h;

2.5. Tampa de inspeção (com grade ou tela de proteção conforme NR-12) na parte superior
próximo aos pontos de descarga;

2.6. Fornecer sensores, suportes, proteção e mecanismos para detecção de movimento e de


temperatura em mancais, conforme padrão C·Vale, anexo a este documento;

2.7. Suportes dos sensores devem ser robustos e prover a proteção dos sensores e os
mecanismos devem considerar os sinalizadores de movimento, adaptadores de bronze, latão
ou cobre para detecção de temperatura e o suporte do sensor de temperatura em mancais deve
possibilitar a instalação de bico de graxeira sem a necessidade de retirar o sensor;

2.8. Todos os sensores devem possuir tensão de alimentação máxima em 24 V;

2.9. Alívio de explosão nos módulos (para equipamentos fora de túneis);

2.10. Considerar todos os dispositivos de segurança exigidos pela NR-12 e normativas


aplicáveis.

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3. TRANSPORTADOR DE CORRENTE (REDLER)

3.1. Fabricação em aço galvanizado de usina ou aço carbono galvanizado a fogo.


Revestimento de zinco mínimo 275g/m²;

3.2. Velocidade máxima de trabalho de 0,75 m/s;

3.3. Acionamento por motoredutor SEW, com sistema de montagem TorqLOC, linha KT
ou FT.

Fator de Serviço ≥ 1,25. Preparado para funcionamento 24h.

Não serão aceitas transmissões por correias ou correntes, outras marcas ou modelos de
motoredutor somente com aval expresso do DEENP;

3.4. Para potências acima de 15,0cv deve ser utilizado Acoplamento Elástico
Autocentrante (tipo Pneu) entre redutor e eixo motor (acoplamento de baixa) ou Acoplamento
tipo TorqLOC.

3.5. Mancais e rolamentos primeira linha, de rolo tipo K com bucha e autocompensadores.
Preparado para funcionamento 24h;

3.6. Base de suporte do acionamento e braço de torque devem ser dimensionados conforme
torque e peso do conjunto, a fim de suportar sua rotina de trabalho sem sofrer deformações e
permitir regulagem com barra roscada, porca e contraporca de travamento, para alinhamento
do conjunto acionamento, acoplamento e engrenagem de acionamento conforme necessidade;

3.7. Esticador manual no pé através de duas roscas ligadas ao eixo do disco/engrenagem


esticadora de retorno da corrente, dimensionadas de acordo com a força necessária para o
esticamento da mesma e providas de porca e contraporca para travamento;

3.8. Transportadores reversíveis devem possuir sistema de esticamento em ambas as


extremidades com sistema de mesa para esticamento dos conjuntos de acionamento.

3.9. Tampas devem ser em V para facilitar o escoamento de água, com vedação de
borracha de calafetar;

3.10. O corpo deve ser feito em módulos parafusado entre si que permita a substituição das
chapas individualmente;

3.11. Corrente em elos de aço carbono, pino e bucha em aço tratado termicamente;

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3.12. Os elos da corrente devem ser munidos com arrastadores. Os mesmos podem ser de
correia, desde que intercalados com arrastadores em UHMW pelo menos a cada 2 (dois)
metros;

3.13. Fornecer sensores, suportes, proteção e mecanismos para detecção de movimento, de


embuchamento e de temperatura em mancais, conforme padrão C·Vale, anexo a este
documento;

3.14. Suportes dos sensores devem ser robustos e prover a proteção dos sensores e os
mecanismos devem considerar os sinalizadores de movimento, adaptadores de bronze, latão
ou cobre para detecção de temperatura e o suporte do sensor de temperatura em mancais deve
possibilitar a instalação de bicos de graxeira sem a necessidade de retirar o sensor;

3.15. Todos os sensores devem possuir tensão de alimentação máxima em 24 V;

3.16. A cabeça motriz deve contar com porta de alívio em caso de embuchamento com
mecanismo de acionamento do sensor e a mesma deve evitar vazamento de produto em uma
condição normal de operação;

3.17. Em caso de transportadores com registros intermediários, a corrente deve ter


dispositivo de retorno de produto, para evitar acúmulo de produto na cabeça;

3.18. Transportadores reversíveis devem ter dois acionamentos e tampas de alívio nas duas
extremidades;

3.19. Trilho inferior e guia de retorno em UHMW;

3.20. Alívio de explosão nas calhas (chapas antiexplosão com proteção contra projeção de
estilhaços);

3.21. Bicas de descarga revestidas em material incombustível com resistência a abrasão


igual ou superior ao do aço 1045;

3.22. Considerar todos os dispositivos de segurança exigidos pela NR-12 e normativas


aplicáveis.

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4. MÁQUINA DE LIMPEZA

4.1. Capacidade de pré-limpeza considerando grãos soja com 18% de umidade e redução
das impurezas de 3 para 1,0 %;

4.2. Capacidade de limpeza considerando grãos soja com 14% de umidade e redução das
impurezas de 1,0 para 0,5 %;

4.3. Para a máquina de pré-limpeza preferencialmente utilizar sistema tipo “peneira


rotativa” ou combinado com sistema de peneiramento oscilatório circular;

4.4. Para a máquina de pós-limpeza preferencialmente utilizar sistema de peneiramento


oscilatório circular e incluir scalper com sistema tipo “peneira rotativa”;

4.5. Os equipamentos devem ser dotados de sistema de detecção de desalinhamento do


movimento oscilatório permitindo o bloqueio dos motores que devem possuir sistema de freio
integrados;

4.6. Máquina deve ser fechada e com vedações adequadas para não haver emissões de pó
ao ambiente;

4.7. Máquina deve possuir sistema fixo ou de fácil regulagem para a distribuição uniforme
de produto sobre as peneiras;

4.8. As máquinas devem possuir câmara de aspiração para a retirada das impurezas leves
com regulagem do fluxo de ar por inversor de frequência;

4.9. Filtro de mangas para a filtragem do ar da câmera de aspiração. O filtro deve possuir:

4.10. Válvula rotativa na descarga;

4.11. Limpeza das mangas automático por pulse jet;

4.12. Manômetro digital incorporado ao painel;

4.13. Painel de controle do pulse jet com acionamento através do manômetro.

4.14. Escadas e plataformas conforme NR-12 e normas aplicáveis para acesso às válvulas e
pontos de inspeção e manutenção; alívio e explosão;

4.15. Canalização de interligação da máquina com o filtro de mangas;

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4.16. Três jogos completos de peneiras para cada máquina: soja, milho e trigo. Furações das
peneiras serão repassados pela C. Vale posteriormente a efetivação da compra. Caso a
remoção das peneiras dos quadros não seja por encaixe, deverá ser fornecido 03 jogos
completos do conjunto quadro/peneira;

4.17. Quadro de comando da máquina de limpeza e dispositivos de segurança conforme NR-


12 e NR-10 e com protocolo de comunicação aberto (padrão de mercado) com
disponibilização dos mapas de rede para visualização e controle das variáveis do equipamento
em supervisório central;

4.18. Escadas em degraus e plataformas conforme NR-12 e normas aplicáveis em todos os


níveis de operação e manutenção da máquina;

4.19. Motores dos ventiladores WEG e motoredutores SEW.

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5. SILO DE EXPEDIÇÃO

5.1. Dimensionado para armazenagem de soja, milho e trigo com peso especifico de
0,83t/m³ em sua carga máxima;

5.2. Capacidade volumétrica de ~80 m³;

5.3. Fundo cônico com ângulo mínimo de 40°;

5.4. Estrutura metálica de sustentação galvanizada com 4 pés com largura e altura
apropriada para a montagem de balança rodoviária sobreposta e supressor de pó;

5.5. Parafusos bicromatizados de alta resistência, classe 8.8, com arruelas de vedação
(neoprene) na cabeça e na porca, nas emendas do corpo do silo;

5.6. Chapas, montantes e pés galvanizados com revestimento mínimo de zinco de 345g/m²;

5.7. Chapas do corpo em chapa ZAR 345 ou resistência superior. Informar na proposta a
configuração de chapas (espessuras e material);

5.8. União entre as chapas com vedação em massa de calafetar;

5.9. Respiros de acordo com a necessidade;

5.10. Plataforma na altura do acionamento do registro com acesso por escada em lance com
degraus (não será aceito escada marinheiro);

5.11. Plataformas dos silos devem possuir largura útil mínima de 0,60m, piso em chapa
expandida ou perfurada galvanizadas. Guarda corpo, corrimão e rodapé conforme NR-12 e
normativas aplicáveis;

5.12. Escada de Telhado com degraus, guarda-corpo, rodapé e plataforma central no telhado
do silo, com acesso a passarela superior quando for o caso;

5.13. Acesso ao interior do silo através de janela de inspeção junto ao telhado com
plataforma externa e escada interna tipo marinheiro com linha de vida e trava-quedas para
cinto de segurança (cinto a cargo da C·Vale);

5.14. As janelas de inspeção e resgate da parte superior dos silos deverão possuir área
mínima de 1,20 m² e deverá ser prevista estrutura que permita o ancoramento de
equipamentos de resgate com os pontos de ancoragem a uma altura mínima de 2,00m acima
do nível da janela de inspeção superior para o trabalho de resgate;

5.15. Todas as portas de acesso ao silo com porta cadeado ou fechadura com chave;
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5.16. Degraus da escada com superfície antiderrapante e do tipo tubular ou ferro redondo
galvanizados (não serão aceitos cantoneiras ou chapas dobradas);

5.17. Controle de nível máximo;

5.18. Todos as estruturas de segurança devem satisfazer as normas NR-12 e normativas


aplicáveis.

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6. SILO DE ARMAZENAGEM

6.1. Fundo Plano;

6.2. Dimensionado para armazenagem de soja, milho e trigo com peso especifico de
0,83t/m³ em sua carga máxima;

6.3. Silo resiste a ventos de no mínimo 144 Km/h;

6.4. Montantes externos galvanizados. Informar na proposta a configuração dos montantes


(espessuras e material);

6.5. Parafusos bicromatizados de alta resistência, classe 8.8, com arruelas de vedação
(neoprene) na cabeça e na porca;

6.6. Chapas, montantes do corpo e montantes de base com revestimento mínimo de zinco
de 345g/m²;

6.7. Chapas do corpo ZAR 345 ou resistência superior. Informar na proposta a


configuração de chapas (espessuras e material);

6.8. União entre as chapas com vedação em massa de calafetar (vedaflex preto), com dois
filetes na horizontal e 4 filetes na vertical ou superior para garantir a hermeticidade do corpo
do silo;

6.9. Perfis estruturais do telhado galvanizados e com suporte para cabos de termometria;

6.10. Espalhador de grãos gravitacional;

6.11. Rosca varredora com avanço automática e capacidade mínima de 100 t/h;

6.12. Aeração com canaletas de alvenaria e chapas lisas galvanizadas de fácil remoção para
limpeza das canaletas;

6.13. Taxa de aeração de 0,15 m³/min/m³grão;

6.14. Ventiladores de aeração com motores de 6 pólos (WEG), atenuador de ruído e portas
de acesso a casa do ventilador (deverá ser fornecido projeto da casa de aeração que será
executada pela C. Vale);

6.15. Deverá ser fornecido tampa com engate rápido para vedação da saída do ventilador
(vedação necessária para a realização de expurgo com fosfina);

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6.16. Deverá ser fornecido conexão (com tampa) para tubo de 100 mm no duto de aeração e
na chapa do corpo no topo do silo (conexão necessária para realização da recirculação de
fosfina);

6.17. Respiros de acordo com a taxa de aeração;

6.18. Plataformas dos silos devem possuir largura útil mínima de 0,60m, piso em chapa
expandida ou perfurada galvanizadas. Guarda corpo, corrimão e rodapé, tudo conforme NR-
12 e normativas aplicáveis;

6.19. Escada de Telhado com degraus, guarda-corpo, rodapé e plataforma central no telhado
do silo conforme NR-12 e normativas aplicáveis, com acesso a passarela superior quando for
o caso;

6.20. Acesso ao interior do silo: janelas de inspeção junto ao telhado e porta de acesso no
corpo do silo, incluindo plataformas externas com dimensões conforme exigências previstas
nas normativas aplicáveis.

6.21. As janelas de inspeção e resgate da parte superior dos silos deverão possuir área
mínima de 1,20 m² e deverá ser prevista estrutura que permita o ancoramento de
equipamentos de resgate com os pontos de ancoragem a uma altura mínima de 2,00m acima
do nível da janela de inspeção superior para o trabalho de resgate;

6.22. Todas as portas de acesso ao silo com porta cadeado ou fechadura com chave;

6.23. Monovia interna sob o telhado com suporte T para fixação de troller para cabo vida;

6.24. Escada tipo caracol, para acesso externo à plataforma intermediária e plataforma de
acesso pela cobertura do silo, conforme normativas aplicáveis;

6.25. Pode ser adotada uma escada caracol a cada dois silos, desde que haja plataforma
interligando às portas intermediárias no corpo e plataforma superior de inspeção e resgate no
telhado dos silos;

6.26. Escada interna tipo marinheiro de acesso a partir da janela de inspeção no telhado e
porta de acesso no corpo, linha de vida e trava-quedas para cinto de segurança (cinto a cargo
da C·Vale);

6.27. Degraus da escada com superfície antiderrapante e do tipo tubular ou ferro redondo
galvanizados (não serão aceitos cantoneiras ou chapas dobradas);

6.28. Controle de nível máximo;

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6.29. Escada interna de grãos e descarga lateral no primeiro anel interligado ao


transportador inferior;

6.30. Um registro central e registros auxiliares de descarga a cada 3 (três) metros;

6.31. Abertura da descarga central com dimensões mínimas de 135x135cm e registro central
de descarga duplo, que permita a abertura total do primeiro registro e regulagem do fluxo pelo
segundo registro logo acima do transportador conforme Figura 15;

6.32. Registros auxiliares de descarga devem possuir sistema de bloqueio com cadeado ou
chave;

6.33. Realização de nivelamento e concentricidade dos silos através de topografia ou


ferramentas de medição adequadas. Ao final da montagem a contratada deve fornecer
relatório de medição que garantem o nivelamento e concentricidade dos silos;

6.34. Todos as estruturas de segurança devem satisfazer as normas NR-12 e normativas


aplicáveis;

ANEXO

Figura 15 - Registro central com regulador de fluxo

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7. PASSARELAS, TORRES E PILARES

7.1. Fabricação em aço galvanizado de usina ou aço carbono galvanizado a fogo com
revestimento de zinco mínimo 345 g/m²;

7.2. Sob consulta pode ser adotado estruturas pintadas, desde que com o aval expresso da
C·Vale e ser considerado tratamento de limpeza com jato em granalha de aço padrão S.A.
2½”, Aplicação de 01 demão de fundo epóxi poliamida 120 micras de película seca e
aplicação de 01 demão de acabamento em poliuretano 80 micras película seca;

7.3. Guarda-corpo, rodapé e passadiço conforme NR-12 e normativas aplicáveis;

7.4. Passarelas que permitam manutenção no pé e cabeça em ambos os lados dos


transportadores com piso em chapa expandida ou perfurada galvanizadas e guarda corpo,
corrimão e rodapé conforme NR-12 e normativas aplicáveis (esta plataforma deve envolver
toda a cabeça e pé do transportador);

7.5. Passarelas para correias transportadoras devem possuir guarda-corpos com proteção de
tela com abertura de malha no máximo 35 x 35 mm, entre o transportador e o passadiço que
impeçam o acesso às partes móveis de acordo com a NR-12, em módulos parafusados de fácil
remoção para manutenção;

7.6. Todas as passarelas devem possuir interligação para acesso através de escadas de
degraus em lance ou escada caracol. A utilização de escadas marinheiro será permitida apenas
onde não houver viabilidade técnica para utilização de escada com degraus, sob consulta e
aval expresso da C·Vale;

7.7. Para escadas marinheiro acima de 10m, a mesma deve possuir plataformas de
descanso (com guarda-corpo e rodapé) com altura máxima 6,0m entre lances, conforme NR-
12 e normativas aplicáveis, vide Erro! Fonte de referência não encontrada.;

7.8. Considerar todos os dispositivos de segurança exigidos pela NR-12 e normativas


aplicáveis;

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8. CANALIZAÇÃO E ACESSÓRIOS

8.1. Canos, curvas, válvulas e acessórios do fluxo de interligação em geral devem ser
executados em aço SAE 1045 (com espessura mínima de 3 mm) e possuir dimensões
compatíveis com o fluxo de transporte levando em consideração o tipo de produto (produto
sujo, limpo, seco, úmido, etc.);

8.2. Projetos de canalização especiais com revestimento antiabrasivo, quando solicitados,


devem contemplar o fluxo de interligação, funis de descarga, válvulas (bifurcadas,
trifurcadas), amortecedores, divisores de fluxo, etc., sendo aprovado o fornecimento de:

• Interligações quadradas em SAE 1020 com revestimento interno antidesgaste UHMW


com espessura mínima de 06 mm;
• Tubulações redondas em aço SAE 1020 espessura mínima de 3,00mm, com
revestimento interno (na superfície de contato, no mínimo de 50%) em poliuretano
antichama e antidesgaste com espessura mínima de 05 mm;
• Tubulações constituídas ou revestida (na superfície de contato, no mínimo 50%) em
aço Hardox-400/450/500;
• Interligações constituídas ou revestidas (na superfície de contato, no mínimo 50%) de
aço inox AISI 410/420;

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8.3. O fornecimento em número e tipo dos acessórios e válvulas (registros, bifurcadas,


trifurcadas, curvas) deverá atender o fluxo lógico;

8.4. Todas as válvulas de fluxo devem ser fornecidas com atuadores elétricos e sensores de
posição integrados. Marca dos atuadores Linak com tensão de alimentação máxima 24V;

8.5. No caso de exceções em que seja aprovada a utilização de válvulas com acionamento
manual por cabos de aço, os mesmos devem possuir suporte em local de fácil acesso e com
identificação conforme fluxo do produto;

8.6. Todos os amortecedores e válvulas (bifurcadas, trifurcadas, caixas extravasoras)


devem ser autolimpantes e possuir porta de inspeção;

8.7. Contratada deve fornecer suportes e torres necessários para a sustentação da


canalização;

8.8. Todo o material de acessórios deve ser previsto pela contratada sem gerar ônus para a
contratante durante as conexões entre os equipamentos conforme apresentado no fluxograma;

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9. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS EQUIPAMENTOS

9.1. Motores avulsos (exceto motores de motoredutores) devem ser de alto rendimento
com especificação mínima WEG W22 IR3;

9.2. Motoredutores SEW, sendo que o conjunto motor e redutor deve ser SEW com motor
alto rendimento com especificação mínima IR3;

9.3. Motores, motoredutores e atuadores em espaços confinados (poços, túneis, silos, etc.)
devem ser fornecidos para área classificada zona 21 com proteção por invólucro EXT;

9.4. Uso exclusivo de componentes de marca Siemens ou Schneider Electric para painéis
elétricos dos equipamentos com protocolo de comunicação aberto (padrão de mercado) com
disponibilização dos mapas de rede para visualização e controle das variáveis do equipamento
em supervisório central;

9.5. Sensores de nível e demais sensores integrados nos equipamentos com tensão de
alimentação máxima 24V;

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