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DE
INSTALAÇÃO DE LOJAS
Índice
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
2. CONTRATO DE UTILIZAÇÃO
2.1 OBRAS A CARGO DO CENTRO GAIASHOPPING 5
2.2 OBRAS A CARGO DO LOJISTA 5
3. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
3.1 DEFINIÇÕES 6
3.2 OBRAS EM LOJAS 6
3.3 TRABALHOS DE MANUTENÇÃO 7
7. GESTÃO AMBIENTAL
7.1 REQUISITOS GERAIS DOS PROJECTOS 44
7.2 ARQUITECTURA 44
7.3 MATERIAIS PROIBIDOS 44
7.4 INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS 46
7.5 INSTALAÇÕES DE AVAC 46
7.6 MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E DESENFUMAGEM 46
7.7 INSTALAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTOS 46
7.8 INSTALAÇÕES DE GÁS 47
7.9 COMPORTAMENTO ACÚSTICO 47
7.10 REQUISITOS ESPECIAIS DA RESTUARAÇÃO 47
7.11 INSTALAÇÃO DE DEPÓSITOS DE COMBUSTÍVEIS 47
7.12 EXECUÇÃO DE OBRAS E MANUTENÇÃO DE LOJAS 47
7.13 NORMAS DE SEGURANÇA PARA A RELAIZAÇÃO DE TRABALHOS 48
8. AUDITORIAS TÉCNICAS 49
9. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL 50
10. ANEXOS
ANEXO A – INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
A.1 - Folha de Cálculo de Potência a Contratar 51
A.2 – Distribuição de Circuitos por Interruptor Diferencial 52
A.3 – Protecção e Secção de Condutores 53
ANEXO B – INSTALAÇÕES AVAC
B.1 – Coeficientes de Cálculo de Potência de Refrigeração 54
B.2 – Folha de Cálculo de Potência de Refrigeração 55
ANEXO C -SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
C.1 – Diâmetro da Tubagem da Rede de Sprinkler’s 58
ANEXO D – TAPUMES E CORTINAS 59
ANEXO E – CONTACTOS IMPORTANTES 59
O presente “Manual de Instalação de Lojas” foi elaborado pelo GaiaShopping de acordo com as orientações
e critérios do Proprietário.
Este Manual tem por objectivo estabelecer as condições de realização por um Lojista do GaiaShopping, de
obras de instalação, montagem e decoração de uma loja, ou outro espaço integrante do GaiaShopping, e/ou
de trabalhos de manutenção a efectuar numa Loja, ou espaço, de modo a serem cumpridos todos os
critérios definidos pelo Proprietário.
A observância das normas estabelecidas neste Manual, não dispensa o cumprimento das obrigações
estabelecidas no contrato pelo qual haja sido facultado ao lojista o direito de utilização da Loja, ou do
espaço, das estabelecidas no Regulamento de Funcionamento e Utilização do Centro Comercial, nem
dispensa o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.
O Lojista é o único responsável pela construção, manutenção e reparação de todas as instalações
pertencentes exclusivamente à sua Loja, de acordo com este Manual e toda Regulamentação e Legislação
aplicável, em vigor em Portugal.
Este Manual deve ser entregue aos diversos intervenientes nas instalações da Loja, de entre os quais
destacamos o (s) Arquitecto (s), o (s) Projectista (s) e o (s) Empreiteiro (s), sendo da responsabilidade do
Lojista efectuar a distribuição.
As Normas estabelecidas no presente “Manual de Instalação de Lojas” estão sujeitas a alteração, a critério
do Proprietário e/ou do GaiaShopping.
O GaiaShopping poderá emitir instruções diferentes das que resultam do presente Manual, ou
complementar às nele previstas, para fazer face a situações particulares.
O GaiaShopping é responsável pela manutenção e reparação das infra-estruturas comuns que servem as
Lojas, não sendo responsável por qualquer trabalho de manutenção ou reparação das instalações
pertencentes à própria Loja.
O GaiaShopping poderá determinar que alguns trabalhos a executar nas Lojas, especialmente os que
podem afectar instalações comuns do Centro, sejam realizadas por Empreiteiro por si designado, embora a
expensas do Lojista.
As Lojas, ou outras áreas, que não tenham sido objecto de utilização por um Lojista anteriormente, serão
entregues em tosco; as que tenham já sido utilizadas por outros Lojistas, serão entregues com os
acabamentos e instalações existentes à data da reassumpção da sua detenção pelo GaiaShopping.
O Lojista é responsável pela construção da totalidade das instalações no interior da sua Loja de acordo com
o presente “Manual de Instalação de Lojas”.
No caso de a Loja já ter sido utilizada anteriormente, é da responsabilidade do novo Lojista a demolição dos
acabamentos existentes ou o seu aproveitamento total ou parcial.
É da responsabilidade do Lojista efectuar todos os trabalhos de manutenção, reparações e obras
necessárias nas instalações pertencentes à Loja, de modo a manter sempre a Loja em boas condições de
funcionamento, segurança e apresentação.
O Lojista tem a obrigação de efectuar todos os trabalhos de manutenção, reparações e obras solicitadas
pelo GaiaShopping, no espaço da sua Loja.
Caso o Lojista venha a alugar uma arrecadação fora da área da loja, é da responsabilidade do lojista todos
os trabalhos de manutenção inerentes ao espaço. As arrecadações apenas dispõem de um ponto de luz, e
das condições necessárias de segurança contra incêndios, não estando autorizadas quaisquer alterações
às instalações existentes sem a aprovação prévia da Administração do GaiaShopping.
3.1 – DEFINIÇÕES
Obras em Lojas – Entende-se como todos e quaisquer trabalhos a efectuar numa Loja que impliquem o
seu fecho, ou alterem quaisquer características estéticas ou técnicas existentes na Loja. Cabe ao
GaiaShopping estabelecer se os trabalhos a efectuar implicam o fecho da Loja e/ou a definição da duração
do eventual tempo de fecho.
Trabalhos de Manutenção – Entende-se como todos e quaisquer trabalhos a efectuar numa Loja que
tenham como objectivo a manutenção ou reparação das instalações existentes, que não impliquem o seu
fecho, ou não alterem quaisquer características estéticas ou técnicas existentes na Loja.
a) Pedido de Autorização
b) Condições Processuais
1- O Lojista tem de ter o contrato da Loja e respectiva documentação anexa totalmente regularizada.
2- O Lojista deve estar em dia com as suas obrigações para com o GaiaShopping.
3- O período de fecho deve estar de acordo com as obras a executar na Loja.
4- Tendo em vista que os danos causados ao empreendimento e demais Lojistas, originados por trabalhos
executados nas lojas, não estão cobertos pelo seguro de responsabilidade civil do condomínio, não
haverá lugar ao início das obras sem a apresentação de fotocópia da apólice de seguro do ramo "obras e
montagens" que cubra, nomeadamente, a responsabilidade pelos riscos emergentes das obras que
pretenda realizar e a responsabilidade civil extracontratual e cruzada inerente a essas obras, apólice
essa em que o Lojista deverá obrigatoriamente figurar como primeiro titular e em que se obriga a incluir
como co-titulares o Proprietário do Centro Comercial e bem assim todos os intervenientes na execução
da obra, designadamente os empreiteiros e subempreiteiros que contrate para a execução da obra, por
um capital mínimo de € 250.000 (duzentos e cinquenta mil euros).
1- Cabe ao GaiaShopping, definir todos os Projectos e Documentos que o Lojista tem de apresentar para
apreciação, de modo a efectuar as Obras pretendidas na Loja.
2- Apenas após a apreciação positiva de todos os Projectos e Documentos solicitados pelo GaiaShopping,
é que eventualmente poderá ser concedida a autorização para a realização das obras.
3- Não é permitido o início de quaisquer obras sem a existência de uma LPT – Licença para Trabalho,
emitida pelo GaiaShopping.
4- Em todas as Obras que impliquem que a Loja esteja fechada mais de dois dias ou que tenham
trabalhos na fachada, é obrigatória a colocação pelo Lojista de um tapume na fachada da Loja. O
tapume a colocar tem de ser previamente aprovado pelo GaiaShopping, estando as características
técnicas do mesmo, descritas no Anexo D.
5- Para a construção e colocação de tapumes nas fachadas das Lojas, o GaiaShopping sugere a empresa
Instruel, cujos contactos estão mencionados no Anexo D.
6- Nas situações em que não seja obrigatória nos termos do n.º 4 anterior a colocação de tapumes, é
obrigatória a colocação, pelo interior da Loja, de cortinas de cor branca (ou papel da mesma cor), que
cubram a totalidade da fachada, e que não permitam a visualização a partir do exterior dos trabalhos em
curso na Loja.
7- O GaiaShopping pode suspender e/ou cancelar a autorização dada para execução das Obras em caso
de não observância das regras a cujo cumprimento o Lojista está obrigado, situação que manterá até
considerar que estão repostas as condições para a continuação das mesmas, tudo sem prejuízo da
eventual aplicação das penalidades previstas no Regulamento do GaiaShopping.
8- Nenhuma Loja pode reabrir ao público sem autorização prévia do GaiaShopping. De modo a obter a
autorização do Centro, o Lojista deve solicitar uma vistoria final à Obra por escrito, com o mínimo de 48
horas de antecedência, devendo ser efectuada num dia útil, entre as 9h e as 18h.
9- A vistoria final à Obra só deve ser efectuada quando a Loja reunir todas as condições técnicas e
funcionais para (re) abrir ao público.
10- O GaiaShopping pode conceder uma autorização provisória de abertura ao público de uma Loja após a
execução de Obras, no caso de considerar que não existem quaisquer riscos de segurança para a Loja
e para o GaiaShopping, bem como se existirem e/ou estiverem reunidas as condições mínimas para a
abertura e funcionamento da Loja e a abertura da Loja não prejudicar a finalização da obra.
11- A autorização provisória de abertura, nunca terá um prazo superior a 15 dias, no fim dos quais todos os
trabalhos até então pendentes de finalização têm que estar terminados. No caso de incumprimento
deste prazo, o GaiaShopping tem toda a legitimidade para aplicar as penalidades com o valor previsto
no Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping, ou, inclusivamente, encerrar a Loja
ao público.
a) Pedido de Autorização
1- Na execução dos trabalhos de manutenção têm de ser cumpridas todas as disposições e normas
incluídas no Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping e no presente Manual de
Instalação de Lojas.
2- No caso de incumprimento destas disposições e normas mencionadas no ponto anterior, o
GaiaShopping tem toda a legitimidade para retirar a autorização de execução dos trabalhos de
manutenção, situação esta que se prolongará até que seja considerado que estão repostas as
necessárias condições para a continuação das mesmas, bem como poderá aplicar as penalidades
previstas no Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping.
Todos os projectos deverão ser entregues ao GaiaShopping para apreciação, devendo a sua apresentação
estar de acordo com os seguintes requisitos gerais:
1- Os projectos deverão ser entregues em duas cópias dobradas no formato A4 (210 x 297 mm),
organizados em pastas separadas por especialidades. Não serão aceites projectos com informações de
diferentes especialidades sobrepostas. Deverão igualmente ser entregues dois (2) CD´S com todos os
projectos incluindo desenhos em formato PDF.
2- O canto inferior direito de todos os desenhos deverá conter a legenda do Projectista. É indispensável
que na legenda apareça com destaque o número da Loja a que se referem, e que os desenhos tenham
uma numeração sequencial.
3- A escala de apresentação dos projectos é de 1:50. Cada projecto será apresentado no grafismo técnico
que lhe é peculiar, e executado com o máximo de clareza e informação. Não serão aceites desenhos
sem as cotas indispensáveis à sua fácil e compreensível leitura.
4- Todas as peças desenhadas que tenham sido alteradas, terão obrigatoriamente a indicação da
respectiva revisão.
5- Todos os projectos devem ser elaborados em Português.
Cumprindo com os requisitos gerais atrás expostos e com as Normas das diversas instalações
especificadas neste Manual, o projecto de cada especialidade deve ser constituído pelos seguintes
desenhos e documentos:
Projecto de Arquitectura:
- Apresentação de uma perspectiva 3D a cores, ou fotomontagem do projecto que se pretende implementar
na loja.
- Planta da Loja - ”lay-out”, devidamente cotada, incluindo mobiliário.
- Localização das paredes internas.
- Planta de Tectos, com a indicação das diversas alturas, distribuição da iluminação, cores e materiais a
utilizar, e outros pormenores pertinentes.
- Planta de pavimentos, indicando o tipo de materiais e respectiva estereotomia.
- Cortes transversais e longitudinais devidamente cotados, relevando os locais que melhor elucidem o
Projecto (deve sempre existir um corte transversal à fachada).
- Alçado (s) detalhado (s), devendo o desenho ser a cores com indicação dos materiais (incluindo eventuais
reclames).
- Planta com distribuição do mobiliário nos arrumos.
- Desenho do painel autocolante a colocar na placa sinalizadora no exterior da Loja.
- Todos os desenhos devem estar devidamente cotados, indicando os materiais e os acabamentos nas
plantas, cortes e alçados, respectivas especificações e amostras de cor.
- Amostras de materiais e/ou fotografias de outras Lojas que apresentem o mesmo conceito arquitectónico.
- No caso de se tratar de uma remodelação de uma Loja existente, têm que ser apresentadas fotografias da
Loja actual, indicando as alterações pretendidas.
- Desenhos de todos os pormenores necessários à obra, inclusive do mobiliário; se o mobiliário for “
standard “ é necessário apresentar a informação necessária sobre este (fotografias inclusive).
- É necessário uma indicação descritiva dos materiais, isto é, não é suficiente, por exemplo, indicar
pavimento “ Apolo cor 8 “, mas sim, “ mosaico porcelânico Apolo polido, ref. 8 (cinza claro)”.
Proj. Electricidade:
- Peças desenhadas dos Circuitos de Iluminação (incluindo Iluminação de Emergência).
- Peças desenhadas dos Circuitos de Tomadas.
- Peças desenhadas dos Circuitos de Alimentação de Equipamentos (de ar condicionado, ventiladores,
desenfumagem – quando aplicável, etc.) e de Quadros Parciais.
- Esquema do Quadro Eléctrico, com identificação dos circuitos e respectiva potência e fases de ligação.
- Memória Descritiva.
- Cálculos Justificativos da Potência Contratada Pretendida. (preencher Anexo A.1)
- Termo de Responsabilidade do Projectista
- Ficha Electrotécnica
- Pedido de Fiscalização à Certiel e posterior Certificado.
Proj. Telecomunicações:
- Peças desenhadas da Instalação.
- Memória Descritiva.
- Termo de Responsabilidade do Projectista.
Proj. AVAC
- Memória Descritiva da totalidade da Instalação.
- Peças desenhadas da Instalação de Condutas (entre outras, a rede de insuflação e retorno de ar
condicionado, exaustão mecânica de fumos, quando aplicável, etc.), localização de grelhas e máquinas
- Peças desenhadas da Rede hidráulica com descrição dos equipamentos a instalar e diâmetro da tubagem.
- Cálculos Justificativos da Potência de Refrigeração Pretendida (preencher Anexo B.2).
- Peças desenhadas da Instalação exaustão mecânica de “hottes” e sanitários (se aplicável).
- Cálculos Justificativos do Sistema de Exaustão mecânica (se aplicável).
- A alimentação de energia ao equipamento condicionador de ar e respectiva protecção eléctrica
- Sistema de controlo dos equipamentos condicionadores de ar
- Termo de Responsabilidade do Projectista
Proj. Segurança
- Memória Descritiva
- Peças desenhadas da Rede de Extinção de Incêndios com descrição do tipo de sprinklers e diâmetro da
tubagem.
- Peças desenhadas da Instalação de Detecção de Incêndios, com a localização dos Detectores e traçado
dos cabos.
- Planta de Localização dos Extintores com descrição dos mesmos.
- Planta de Localização da Iluminação de Emergência e Sinalização.
- Memória Descritiva.
2
- Lojas com área igual ou superior a 300m , têm de entregar o Projecto de Segurança no Reg. de
Sapadores de Bombeiros, para obter o Certificado de Conformidade.
- Termo de Responsabilidade do Projectista
Proj. de Gás
- Peças desenhadas da Rede de Distribuição de Gás com descrição dos equipamentos a instalar e diâmetro
da tubagem.
- Memória Descritiva.
- Termo de Responsabilidade.
- Cópia do Certificado de Inspecção da instalação efectuada por uma Entidade licenciada para o efeito,
antes da abertura da loja.
Proj. de Resíduos:
- As lojas de restauração deverão prever a existência de um local que possibilite a separação selectiva dos
resíduos produzidos, de acordo com a legislação em vigor e o Procedimento de Gestão de Resíduos da
Sonae Sierra e seu armazenamento temporário (1 dia).
No caso de durante a obra serem acordadas alterações entre o Lojista e o GaiaShopping, nos projectos
inicialmente aprovados, é da responsabilidade e obrigação do Lojista apresentar as telas finais de execução
da obra, de modo a constarem no arquivo do GaiaShopping.
Na execução dos diversos projectos, os seguintes requisitos e condicionalismos têm de ser cumpridos, de
modo a que os respectivos projectos possam vir a ser aprovados.
1- O limite do espaço da Loja é definido pelas paredes em blocos de cimento, as lajes estruturais
superiores e inferiores do Edifício e os perfis metálicos existentes na frente de Loja.
2- As paredes de demarcação entre as Lojas ou entre Lojas e áreas comuns são executadas em blocos de
cimento de 20 x 20 x 40 cm, e a sua função é exclusivamente de compartimentação, não podendo ser
utilizadas para suporte de quaisquer elementos das instalações da Loja.
3- Não é permitida a abertura de quaisquer roços nas paredes existentes, devendo os materiais de
acabamento ser fixados apenas com recurso ao uso de buchas.
4- Quaisquer penetrações nas lajes estruturais e nos pilares do Edifício só podem ser executadas por
perfuração com berbequim, não sendo permitida a abertura de roços. As perfurações não podem
exceder a profundidade de 60 mm nem o diâmetro de 15 mm.
5- Os Lojistas cujas actividades envolvam o uso de água ou outros líquidos, tais como revelação de
fotografias, lavandarias, cabeleireiros, restaurantes ou venda de animais de estimação, deverão vedar
todo o perímetro da sua área com bases e soleiras estanques. Terão também de assegurar adequada
estanquecidade do pavimento, por baixo da superfície de acabamento.
6- Os tectos devem ser construídos com materiais incombustíveis e não são permitidos materiais
combustíveis acima dos mesmos.
7- Os tectos falsos têm de ser equipados com painéis de acesso, e devem ser construídas plataformas
técnicas de modo a que exista um acesso fácil e seguro a todos os equipamentos técnicos para
eventual manutenção, remoção e operação. Os acessos têm de ser construídos não só para as
4.3 – ARQUITECTURA
a) Fachadas
1- Os Lojistas são aconselhados a criar fachadas variadas e inovadoras, quer em planta quer em corte,
recomendando-se cuidado especial em quaisquer saliências ou avanços.
2- Todas as fachadas devem ser constituídas maioritariamente por zonas em vidro transparente, e modo a
permitir a visualização da Loja ou montras. Não é permitida a construção de grandes zonas de fachada
opacas, não devendo o comprimento de cada troço ser superior a 1m, e não ocupar mais de 15% da
totalidade da fachada.
3- Todos os elementos das fachadas deverão ser projectados, construídos e instalados pelo Lojista e a
suas expensas, salvo disposição em contrário.
4- A fachada a construir estender-se-á da laje do pavimento até à faixa neutra superior, sendo delimitada
pelos perfis metálicos existentes, não devendo a fachada ultrapassar a linha de demarcação frontal.
5- Nas zonas recuadas das fachadas, caberá ao Lojista providenciar o acabamento das paredes, pilares,
tectos e chão desse local, sujeita à prévia aprovação do GaiaShopping.
6- O revestimento do pavimento em zonas recuadas da fachada, entre a linha de demarcação frontal e a
linha de fecho, será colocado pelo Lojista e de forma a ajustar-se perfeitamente ao pavimento adjacente.
7- É obrigatório incluir rodapés de protecção dos vidros das fachadas. Esta protecção destina-se a evitar
acidentes e danos materiais.
8- Todos os acabamentos das fachadas deverão ser em materiais duráveis.
9- Poderá ser requerido aos Lojistas a alteração do projecto de fachadas e/ou da gama de materiais, em
caso de similitude com as Lojas vizinhas.
10- Os meios de exposição colocados nas fachadas deverão ser de desenho apropriado e adaptado aos
restantes acabamentos, não sendo permitidas montras apenas para colocação de logotipo da Loja.
11- Os comutadores de chave para portas engradadas de correr deverão ser de tipo embutido e colocados,
no máximo, 300mm acima do pavimento pronto. Ficarão na face lateral da fachada (não é aceitável a
colocação na face exterior). As tampas serão em latão, aço, alumínio anodizado ou qualquer outro
material que se ajuste aos acabamentos da fachada.
12- Os sistemas de segurança da fachada deverão ser dissimulados no pavimento/tecto/fachada/
revestimento de pilares ou qualquer elemento decorativo, conforme mais adequado. Não serão aceites
1- As entradas em fachadas com menos de 4 metros de largura terão no máximo, metade da largura da
Loja, medida na linha de demarcação frontal, com excepção dos casos em que a loja é totalmente
aberta.
2- As entradas em fachadas com largura superior a 15 metros terão uma largura máxima de 5 metros,
excepto se outra for aceite pelo Promotor.
3- As fachadas de Lojas situadas na confluência de duas zonas de passagem deverão ter duas entradas. O
mesmo se aplica a fachadas que excedam 12 metros de largura.
4- Lojas em que existam duas fachadas separadas, sendo estas colocadas em zonas de passagem do
Centro que não são directamente confluentes, esquinas, têm obrigatoriamente de ter no mínimo uma
porta de entrada em cada fachada.
5- As portas recuadas de abertura para o exterior, incluindo portas em chapa de vidro sem caixilhos,
montadas em pontos, não deverão ultrapassar a linha de demarcação frontal, quando completamente
abertas.
6- Os sensores de vigilância electrónica, adjacentes às entradas, deverão ser dissimulados nos elementos
arquitectónicos do interior da Loja.
7- As portas de enrolamento vertical, as portas basculantes e as grades de correr vertical ou
horizontalmente, não devem ultrapassar a linha de demarcação frontal. Todos os elementos metálicos de
aros ou guias que fiquem visíveis quando o engradado estiver aberto, terão um acabamento aprovado
pelo GaiaShopping. Os recessos para engradados de corrimento horizontal deverão ter fechamento
adequado, com acabamento interior e exterior. Não serão aceites cadeados à vista.
c) Pavimentos
1- Todos os acabamentos de pavimentos deverão ser de tipo que não represente um risco no que diz
respeito à propagação de fogo ou libertação de fumos e gases tóxicos, devendo respeitar o previsto na
legislação em vigor.
2- Os acabamentos aprovados para as áreas de venda incluem alcatifas, mosaicos cerâmicos, lajes de
pedra, mármores, madeiras rijas e outros materiais de reconhecida durabilidade e apresentação.
Mosaicos vinílicos e revestimentos semelhantes só são aceites em espaços de armazenagem e
lavatórios.
3- A betonilha usada nos pisos deverá ter um traço de 1:4, utilizando cimento e areia grossa.
4- Os acabamentos dos pavimentos ficarão nivelados com os adjacentes, sem criar risco de tropeçamento.
Não serão aceites declives superiores a 1:30.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7- Gestão Ambiental
d) Tectos e Mezaninos
1- O GaiaShopping pode recusar, por seu exclusivo critério, a aprovação de projectos que contemplem a
construção de um piso mezanino. A criação de um eventual piso mezanino é da exclusiva
responsabilidade do Lojista no que respeita ao requerimento e obtenção de licenciamentos que sejam
necessários, bem como ao tratamento de outras formalidades legais e/ou administrativas, incluindo o
pagamento de todas as taxas e/ou custos que possam vir a ser impostos pela respectiva Câmara
Municipal ou pelas demais entidades competentes.
2- Atendendo e cumprindo com o exposto no ponto 1 anterior, os pés-direitos dos tectos falsos e dos
eventuais mezaninos devem estar de acordo com a legislação em vigor, sendo o Lojista o único
responsável pelo cumprimento da legislação.
3- Atendendo e cumprindo com o exposto no ponto 1 anterior, os eventuais pisos mezaninos não poderão
ter uma área superior a 65% da área total da Loja. Na área do eventual mezanino, está incluída a área
ocupada pela escada de acesso.
4- Apenas é permitida a construção de Mezaninos em algumas lojas (dependendo do pé direito), e a sua
utilização exclusiva para arrumos/arrecadação, sendo expressamente proibido o acesso do público às
mesmas.
5- O projecto dos mezaninos deve ser sujeito à aprovação da Gestora, e consta da apresentação de
desenhos de implantação da estrutura, pormenores de ligação, cálculos estruturais e cargas
consideradas e, OBRIGATORIAMENTE, um termo de responsabilidade de um técnico devidamente
habilitado (Eng.º Civil). A estrutura de suporte dos mezaninos deve ser independente das paredes e
pilares da estrutura existente.
6- A área de influência de cada pilar do mezanino não pode ser inferior a 10 m2. O pilar não deve transmitir
à laje outras cargas que não sejam a carga vertical. As sapatas devem ter no mínimo 30*30*2 cm.
7- Os tectos da Loja têm de ser projectados, de forma a garantir uma passagem de ar livre do piso do r/c
para a zona do tecto real para a passagem de fumos em caso de incêndios. A área mínima dessa
passagem de ar é de 35% da área total da Loja.(Consultar Instalações de Segurança – Desenfumagem
– 4.7-d))
8- Todas as escadas a construir devem ter corrimão e devem ser colocadas fitas anti-derrapantes nos
degraus.
9- Atendendo e cumprindo com o exposto no ponto 1 anterior, os eventuais mezaninos devem ser
colocados batentes e corrimões de modo a evitar a queda de quaisquer objectos.
10- Os tectos falsos ficarão, no mínimo, 3 metros acima do revestimento do pavimento, sendo respeitadas
as condições estipuladas pela legislação em vigor. Quando houver instalação de equipamentos técnicos
acima dos tectos falsos é indispensável que o Lojista preveja acesso fácil e seguro para manutenção e
eventual remoção (plataforma técnica).
NOTA: Terá o Lojista que garantir acesso franco a todas as infra-estruturas do Centro Comercial que
estejam instaladas por cima dos tectos falsos na sua loja, assim como terá o mesmo que garantir
e) Mobiliário e Arrumos
1- O Projecto de Arquitectura deve prever a localização do mobiliário nas zonas de público e nas zonas de
armazém/arrumos.
2- Todo o Mobiliário cuja altura implique que o espaço livre para o tecto seja inferior a 40cm será
considerado como parede para efeitos de elaboração do Projecto de Segurança.
1- Salvo algumas excepções, na generalidade, todas as Lojas têm placas sinalizadoras exteriores, cuja
localização, dimensão e cor são estabelecidas pelo GaiaShopping.
2- As placas sinalizadoras estão colocadas perpendicularmente à fachada, têm iluminação e design
definido pelo GaiaShopping. O Lojista é responsável pelo painel que será inserido na placa sinalizadora.
3- O painel a colocar nas placas sinalizadoras deve ter inscrições relacionadas com o “lettering” da Loja.
4- O painel apenas deve ser colocado após a aprovação do mesmo pelo GaiaShopping.
g) Materiais de Acabamento
O GaiaShopping exige materiais de alta qualidade e uma execução cuidada de todos os pormenores das
Lojas.
O uso de certos materiais torna-se necessário para se conseguir um efeito específico. Outros materiais e/ou
a maneira como são empregues poderão revelar-se não adequados ao conceito de projecto e não serão
nesse caso aceites.
Deste modo, poderá vir a ser indicado aos Lojistas o emprego de materiais e de processos de construção
diferentes dos normalmente utilizados em Lojas mais convencionais.
O GaiaShopping recomenda a utilização dos seguintes materiais:
Pedra - Pedra aparelhada, incluindo mármore, granito e ardósia.
Madeiras Nobres - Carvalho, nogueira, cerejeira, mogno e outras madeiras exóticas.
Toda a madeira a aplicar na construção de fachadas e revestimentos de paredes e/ou tectos deve ser seca
em forno e ter tratamento retardador de fogo. Deverá ter acabamento natural, velatura transparente ou
pintura de qualidade. Deverá ser utilizada, preferencialmente, madeira proveniente de explorações
sustentáveis e certificadas.
Vidros - Os vidros das montras serão obrigatoriamente temperados ou laminados, com espessura
o
adequada aos vãos a que se destinam. Terá de ser usado vidro que resista à temperatura de 145 C durante
1 hora. Deve-se ter em atenção que a limpeza do “mall” é feita por processo mecânico, pelo que a montra
deve ter a resistência necessária para evitar acidentes e danos. Nos casos em que a dimensão dos vãos o
justifique, serão aplicados reforços, de vidro colado, colocados em cutelo.
Metais - Latão, bronze, cobre, aço inoxidável ou metais cromados, com acabamento polido, escovado ou
texturado. Os caixilhos de alumínios, que fiquem à vista nas fachadas, serão anodizados ou lacados electro-
estaticamente em cor adequada à fachada. Ficarão sujeitos à aprovação do GaiaShopping, tal como os
componentes de portas engradadas que fiquem expostos, quando estas estiverem fechadas.
Tintas - Tintas de qualidade, aplicadas com as técnicas adequadas. As tintas usadas deverão ser de tipo
que não liberte gases e fumos tóxicos, em caso de fogo, de acordo com documento emitido por entidade
especializada e oficial.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7- Gestão Ambiental
4.4 – ESTRUTURAS
Atendendo e cumprindo com o exposto no ponto 1 do Sub-capítulo 4.3, alínea d) “Tectos e Mezaninos”
1- A estrutura do eventual mezanino deve ser a mais aligeirada possível.
2- A estrutura do eventual mezanino deve ser totalmente construída em metal.
2
3- O peso total máximo admissível é de 500kg/m , incluindo este valor o peso da estrutura, os
revestimentos e todas as sobrecargas que o eventual mezanino poderá vir a suportar.
2
4- As cargas concentradas transmitidas às lajes não podem ultrapassar os 5kN/m .
5- Não é permitido o suporte da estrutura do eventual mezanino em qualquer local das paredes divisórias.
6- A estrutura deve ser suportada por pilares metálicos à laje inferior. Pontualmente e parcialmente é
permitida a utilização de pendentes a partir da laje superior, e a colocação de “cachorros” nos pilares
estruturais do GaiaShopping.
7- Quaisquer penetrações nas lajes estruturais e nos pilares do Edifício só podem ser executadas por
perfuração com berbequim, não sendo permitida a abertura de roços. As perfurações não podem
exceder a profundidade de 60 mm nem o diâmetro de 15 mm.
8- A criação de um eventual piso mezanino na loja á da responsabilidade do Lojista/Projectista no que diz
respeito a eventuais licenciamentos ou taxas que possam vir a ser solicitadas pela Câmara Municipal ou
demais entidades competentes.
9- O projecto dos eventuais mezaninos consta da apresentação de desenhos de implantação da estrutura,
pormenores de ligação, cálculos estruturais e cargas consideradas e OBRIGATORIAMENTE, um termo
de responsabilidade de um técnico devidamente habilitado.
No Projecto e na posterior execução das Instalações Eléctricas além de serem cumpridas as regras e
condições existentes no presente manual, devem ser cumpridos todos os regulamentos europeus, nacionais
e regionais em vigor, e seguindo os procedimentos da CERTIEL e Fornecedor/Distribuidor da Energia
Eléctrica. O Lojista será um cliente directo do Fornecedor/Distribuidor da Energia Eléctrica.
Todas as Instalações Eléctricas novas ou alteradas devem ser certificadas pela CERTIEL, devendo uma
cópia do respectivo certificado ser entregue na Administração do GaiaShopping. No caso da potência da
Loja ser superior a 50kVA, o respectivo projecto de instalações eléctricas também tem de ser aprovado pela
CERTIEL e entregue no Fornecedor/Distribuidor da Energia Eléctrica.
É da responsabilidade do Lojista efectuar todos os contactos necessários com o Fornecedor/Distribuidor de
Energia Eléctrica, de forma a garantir a celebração do contrato de fornecimento de energia eléctrica
suficiente para o bom funcionamento da sua Loja, bem como assumir todos os custos inerentes.
2
Todas as Lojas com uma área igual ou superior a 300m devem dispor de um Sistema de Alimentação de
Energia Eléctrica de Emergência próprio da Loja, que deve funcionar em caso de falta de Energia por parte
do Distribuidor. Este Sistema tem de ser instalado e mantido em boas condições pelo Lojista e é destinado a
alimentar as instalações de desenfumagem, iluminação ambiente de socorro, letreiros de saída e outros
com relevância na segurança. Esta instalação também terá que ser licenciada, sendo da responsabilidade
exclusiva do Lojista.
c) Quadros Eléctricos
1- As caixas dos Quadros Eléctricos têm de estar equipados com uma tampa de protecção.
2- No caso das caixas dos Quadro Eléctricos serem metálicas, a sua estrutura tem de estar devidamente
ligada à terra de protecção.
3- O Interruptor de Corte Geral do Quadro Eléctrico tem de ter o calibre superior à protecção
imediatamente a montante do respectivo Quadro.
4- Independentemente da Potência contratada para a Loja e do número de circuitos, tem de existir a
separação dos circuitos de tomadas/usos gerais dos circuitos de iluminação, pelo que no mínimo tem de
ser instalado um Interruptor Diferencial para cada tipo de circuitos.
5- Na construção do Quadro Eléctrico, a distribuição dos diversos circuitos por Interruptor Diferencial deve
obedecer aos calibres e quantidades mencionados no Anexo A.2.
6- Na construção do Quadro Eléctrico, o calibre dos disjuntores de protecção contra sobre intensidades
deve estar de acordo com o Anexo A.3.
7- Todos os equipamentos existentes no Quadro Eléctrico têm de ter um poder de corte mínimo de 5kA.
8- Os circuitos de alimentação de equipamentos AVAC devem ter Protecção Diferencial e contra sobre-
intensidades independente.
9- Os circuitos de alimentação de equipamentos de emergência devem ter Protecção Diferencial e contra
sobre- intensidades independente.
10- Nenhum circuito pode ter uma Protecção Diferencial com um valor de sensibilidade superior a 300mA.
11- Nos circuitos de alimentação de tomadas situados com zonas de acesso ao público, a Protecção
Diferencial não pode ter um valor de sensibilidade superior a 30mA.
12- Nos circuitos que atravessem Locais Húmidos ou Temporariamente Húmidos, nos quais se incluem
cozinhas, WC’s e balcões com pontos de água, a Protecção Diferencial não pode ter um valor de
sensibilidade superior a 30mA.
13- Nos circuitos de alimentação de equipamentos que manuseiem líquidos (termoacumuladores), a
Protecção Diferencial não pode ter um valor de sensibilidade superior a 30mA.
14- Em Lojas com alimentação trifásica a distribuição dos diversos circuitos por fases deve garantir que não
exista uma diferença de consumo por fase superior a 10% do valor da fase com maior consumo.
15- Todos os Quadros Eléctricos devem ter um indicador de presença de tensão.
16- Os Quadros Eléctricos de Lojas com uma Potência Contratada superior a 50kVA, devem ter instalados
amperímetros para medição das correntes nas fases.
d) Iluminação
1- A iluminação deverá ser projectada segundo um esquema imaginativo e de efeitos visuais atractivos,
mas que se enquadre na iluminação geral do Centro.
2- Na zona pública da loja (montra e área de vendas) a temperatura de cor da luz deverá ser
preferencialmente de 3.000 graus Kelvin, não podendo nunca exceder este valor.
3- A iluminação das lojas deverá ter em consideração as zonas de realce e as zonas de iluminação geral.
Estas zonas deverão ter 1.500 e 500 Lux, respectivamente.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7 – Gestão Ambiental
e) Iluminação Emergência
1- Todas as Lojas têm de instalar armaduras de emergência com a respectiva sinalização das saídas de
emergência. Esta iluminação deverá ser alimentada por circuito próprio.
2- Devido ao maior risco de incêndio existente na zona das cozinhas a sinalética e iluminação de
emergência nestas zonas deve ser reforçada.
3- Em caso de falta de alimentação de energia eléctrica as armaduras de emergência devem ter uma
autonomia mínima de 3 horas.
4- Em caso de falta de alimentação de energia eléctrica, a distribuição das armaduras de emergência na
Loja deve garantir um nível de luminosidade mínimo de 20 Lux em todos os pontos da Loja, incluindo os
eventuais pisos mezaninos.
5- Deve ser colocada uma armadura de emergência com a respectiva sinalização, junto a todas as portas
de saída de emergência da Loja.
6- No caso de existir um piso mezanino, deve ser colocada uma armadura de emergência com a respectiva
sinalização, junto às escadas de acesso.
7- As armaduras de emergência a instalar devem ter duas lâmpadas, devendo uma estar acesa em
permanência.
8- No caso das armaduras de emergência não garantirem a sinalização suficiente das saídas de
emergência, é permitida a utilização de kits de emergência a instalar noutro tipo de armaduras de modo
a garantir os 20 Lux em todos os pontos da Loja.
9- Os blocos autónomos deverão ser ensaiados semestralmente para garantia do seu funcionamento e
verificação do estado da bateria. Caso a bateria esteja danificada, deverá ser substituída.
f) Restaurantes - Fritadeiras
1- As fritadeiras devem dispor de circuito eléctrico específico/dedicado, com comando/programação por
relógio.
2- As fritadeiras devem ser do tipo industrial, próprio para confecção profissional, possuindo sempre
redundância ao nível do termóstato de temperatura do óleo com sinalização em caso de avaria.
Nb: a boa especificação e adequação deste tipo de equipamentos deve constar das memórias descritivas e
peças de projecto da loja a submeter à aprovação da Administração do Centro.
b) Ventiloconvectores
1- A água refrigerada fornecida pelo Centro tem um diferencial de temperatura de aproximadamente 5 ºC,
sendo o fornecimento efectuado a cerca de 7ºC.
2- O ventiloconvector a instalar na Loja deve funcionar dentro dos parâmetros mencionados no ponto
anterior, devendo ser assegurado o retorno com 5 ºC de diferença face à temperatura de fornecimento.
3- No caso da Loja necessitar de uma potência elevada de refrigeração, o GaiaShopping sugere a
utilização de um ventiloconvector de grande potência em vez de vários de pequena potência, de modo a
maximizar a eficiência da instalação, logo os recursos disponíveis de água refrigerada.
d) Sistema Hidráulico
1- A totalidade da tubagem de água refrigerada deve ser executada em ferro preto DIN2440, termicamente
isolada com materiais incombustíveis (M0 ou M1).
2- O diâmetro da tubagem de água refrigerada deve ser o apropriado tendo em conta o caudal pretendido.
3- No projecto e execução da tubagem de água refrigerada devem existir o mínimo de curvas, de modo a
maximizar o rendimento da instalação.
4- Tem que ser instalada uma válvula de controlo de água refrigerada de três vias motorizada.
5- Tem que ser instalada uma válvula estática de regulação e medição do caudal de água refrigerada, da
marca “CRANE”, “T.A.” ou “OVENTROP”. Deve haver especial atenção na sua instalação, de modo a
não ser colocada junto a curvas e acessórios, permitindo assim uma medição mais exacta do caudal de
água refrigerada. Esta válvula tem apenas a função de leitura.
6- Têm que ser instaladas duas válvulas de seccionamento do tipo macho esférico, uma na tubagem de
ida e outra na de retorno de água refrigerada.
7- Tem que ser instalado um manómetro de glicerina para medição da pressão.
e) Sistema de Condutas
1- A rede de condutas de ligação aos ventiloconvectores de ar será executada em chapa de ferro
galvanizado, com espessuras correspondentes aos respectivos formatos e dimensões transversais, de
acordo com as normas SMACNA.
2- As condutas de insuflação serão de material incombustível (M0) devendo ser dotadas de isolamento de
lã de rocha revestido a folha de alumínio pelo exterior.
3- Os isolamentos térmicos, filtros acústicos ou filtros de ar interiores da conduta, e os próprios
revestimentos decorativos das condutas, deverão ser executados ou construídos com materiais, no
mínimo, não inflamáveis a título permanente (M1).
i. o seu accionamento, para além de automático, também deve ser possível por recurso à
acção sobre uma ou duas botoneiras, localizadas em zonas distantes da(s) hotte(s) (em
função da dimensão da cozinha);
ii. deverá haver sinalização à Central de Segurança do Centro Comercial, viabilizando assim
o seu conhecimento relativamente à actuação do sistema, providenciando a rápida
intervenção das equipas de apoio do Centro e, se necessário, dos bombeiros;
g) Fixação de Equipamentos
1- Deve haver especial atenção na fixação dos diversos equipamentos, de entre as quais destacamos os
ventiloconvectores, ventiladores e motores, devido à suas dimensões, peso e vibração.
2- É da responsabilidade do Lojista garantir uma plataforma de suporte e uma fixação segura.
3- Não é permitido o seu suporte nas paredes divisórias de Lojas.
4- Para equipamentos com um peso superior a 100kg não é permitida a sua fixação à laje superior através
de pendentes em aço.
5- Apenas podem ser utilizados pendentes de aço para fixar os equipamentos à laje superior quando a sua
distância não for superior a 500mm.
6- No caso das condições dos pontos 4 e 5 não serem possíveis, deve ser projectada uma estrutura
metálica de suporte, fixada à laje superior e/ou inferior, de modo a serem instalados os equipamentos.
7- Na fixação dos equipamentos devem ser colocados apoios anti-vibráteis.
8- Implantação de Equipamentos na Cobertura (Loja (s) Ancora o Equiparadas exclusivamente):
- O Lojista deverá implantar o respectivo equipamento na área técnica respectiva reservada na
cobertura
- Na disposição proposta deverá assegurar o seu enquadramento com as condições
determinadas pela Arquitectura (altimétricas nomeadamente) e técnicas nomeadamente
relativas às admissões/rejeições gerais – desenfumagens tendo em conta o conjunto de
instalações em que se insere e acústicas, particularmente face ao (s) edifícios vizinhos,
conforme caracterizado pela Acústica.
- No caso de instalarem equipamentos na cobertura, estes não deverão em circunstância alguma
ultrapassar a platibanda do edifício.
9- Deverão ser criadas plataforma (s) técnica (s) em redor da (s) unidade (s) que permitam um fácil acesso
para os trabalhos de manutenção. No caso de existir um tecto falso abaixo da (s) unidade (s) o mesmo
deverá ter um alçapão com abertura mínima de 0,70m x 0,70m, com acesso por escadas fixas ou não.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7- Gestão Ambiental
No GaiaShopping existem quatro Sistemas que constituem as instalações de segurança contra incêndios,
além dos meios de primeira intervenção constituídos por extintores, carreteis e mantas contra-fogo
(restauração). Os 4 sistemas existentes são o de Detecção de Incêndios, o de Extinção Automática de
Incêndios (Sprinkler’s), o de Desenfumagem e a Iluminação/Sinalização de Emergência.
Quanto ao Sistema de Iluminação de Emergência, não é efectuada qualquer referência uma vez que deve
ser cumprido o que está determinado nas condições do Projecto de Electricidade.
O funcionamento do GaiaShopping está dependente da emissão, pelo Serviço Nacional de Bombeiros e
Protecção Civil, de um Certificado de Conformidade que comprove que no empreendimento estão
contempladas as medidas de segurança contra incêndio estipuladas na legislação em vigor (Decreto-Lei n.º
368/99, de 18 de Setembro, e Anexo – Medidas de segurança contra riscos de incêndio a aplicar em
estabelecimentos comerciais).
É essencial, portanto, que os Lojistas observem, nos seus projectos e na execução das respectivas obras, o
estipulado na legislação específica a cada ocupação efectiva e as recomendações do SNB, PC e o definido
na Portaria n.º 1299/2001.
1- Para cada Loja do GaiaShopping existe um módulo de interface, instalado no CT, do Sistema de
Detecção de Incêndios Global do Centro
2- É da responsabilidade do Lojista executar, reparar e manter o Sistema de Detecção de Incêndios da sua
Loja.
3- Todo o equipamento, respectiva ligação e teste têm de ser obrigatoriamente provenientes e efectuados
pelo instalador do GaiaShopping. Deste modo será garantido o bom funcionamento do sistema, no seu
todo, e existirá uma única entidade responsável pela correcta execução e funcionamento do sistema. O
instalador do GaiaShopping é a empresa SIEMENS.
4- O Sistema de Detecção de Incêndios tem de cobrir a totalidade do volume da Loja, pelo que têm de ser
colocados detectores junto à laje superior da Loja (tecto real), abaixo dos tectos falsos e/ou de eventuais
mezaninos, e em pisos intermédios.
5- Apenas é dispensada a colocação de Detectores de Incêndio na laje superior da Loja, no caso do tecto
falso a colocar se encontrar a uma distância máxima de 50cm da laje, devendo neste caso os Detectores
serem colocados abaixo do tecto falso.
6- Os Detectores de Incêndio a colocar na laje superior da Loja, têm de ser colocados no ponto mais alto da
Loja.
7- Cada Detector de Incêndios cobre uma área de acordo com pé-direito do local onde se encontra, pelo
que devem cumpridas as seguintes relações na sua distribuição.
2
Pé-direito inferior a 2m – 1 Detector por cada 20m
2
Pé-direito entre 2 e 4m – 1 Detector por cada 35m
2
Pé-direito superior a 4m – 1 Detector por cada 50m
8- Em zonas de armazém, em que pela operação da própria Loja seja previsível a ocupação de quase toda
a área e altura para arrumação de produto, independentemente do pé-direito do armazém deve ser
2
colocado 1 Detector de Incêndios em cada 15m .
9- Todos os compartimentos existentes numa Loja têm no mínimo de ter um Detector de Incêndios.
10- Sobre a porta de acesso a cada compartimento deve ser colocado um sinalizador de incêndio.
11- No caso de existirem Detectores na laje superior da Loja, acima de um tecto falso existente, deve ser
colocado um sinalizador de incêndio sob o tecto falso, de modo a identificar com facilidade o alarme de
incêndio nesses locais.
2
12- Em Lojas com uma área superior a 150m , deve ser instalada uma botoneira de alarme de incêndios
junto ao balcão principal de atendimento.
13- Não é permitida a instalação de uma sirene de alarme contra incêndios.
14- Todos os equipamentos do Sistema de Detecção de Incêndios de uma Loja têm de ser ligados em loop.
15- O Cabo a utilizar para interligar os diversos equipamentos de Detecção de Incêndios tem de ser do tipo
2
LIYCY – 2x0,5mm .
16- O Cabo de interligação entre os diversos equipamentos do Sistema de Detecção de Incêndios da Loja
deve ser canalizado em tubo VD com o diâmetro regulamentar. Este cabo deve ser instalado em
canalizações independentes dos circuitos de telecomunicações ou energia eléctrica.
17- No caso de ser necessário efectuar alterações nas infra-estruturas do Sistema de Detecção de
3- O tecto falso da Loja tem garantir que uma área mínima de 35% da área total da Loja fique livre para a
passagem de fumo, caso contrário a cota atrás referida será contada a partir do tecto falso e não da laje
do tecto.
4- A zona entre o Registo de Desenfumagem e o reservatório de fumos tem de estar completamente
desimpedida de obstáculos, e tem de ter uma área mínima livre de passagem de fumos de 20% da área
da total Loja.
5- Quando são utilizadas grelhas para obter as passagens de ar livre para a desenfumagem, na
contabilização da área deve ser considerada a taxa de perfuração da grelha. As características destas
grelhas devem ser mencionadas no projecto a apresentar.
6- No caso de Lojas Âncora, o respectivo sistema de desenfumagem é totalmente independente do sistema
geral do GaiaShopping, devendo ser entregue um projecto específico para o mesmo. As exigências
técnicas do respectivo sistema, estão inseridas no Anexo Técnico específico de cada Loja Âncora.
e) Extintores e Carreteis
1- Todas as Lojas têm de ter extintores devidamente fixados num local visível e acessível, devidamente
sinalizados com sinalética fotoluminescente apropriada.
2- Todos os extintores têm de ser vermelhos e ter as informações em português.
3- Os extintores devem ser fixados para que o respectivo tubo não fique abaixo dos 20cm de altura a partir
do pavimento, nem acima de 1,5m.
4- Em Lojas com mais de um piso, deve existir no mínimo um extintor de 6kg por piso.
2
5- Para lojas com área inferior a 300m devem existir no mínimo 2 extintores de 6kg (1 por cada piso). No
2
caso de lojas com áreas superiores a 300m deve ser considerada a instalação de um extintor
Nb: o tipo e quantidades destes equipamentos devem constar das memórias descritivas e peças de projecto
da loja a submeter à aprovação da Administração do Centro.
Apenas as Lojas destinadas à restauração e outras actividades com essas necessidades específicas terão
assegurado o abastecimento de água potável e a existência de infra-estruturas de esgotos.
É da responsabilidade do Lojista projectar, executar, manter e reparar todas as instalações de águas e
esgotos dentro do limite da Loja, e efectuar todos os trabalhos de impermeabilização necessários para
evitar infiltrações com origem na sua Loja.
Em eventuais casos de lojas cuja ligação à rede de esgotos do Shopping seja feita com recurso a
bombagem, o lojista será responsável pela execução da rede até à ligação ao colector, assim como pela
instalação e manutenção do equipamento de bombagem.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7- Gestão Ambiental
As Lojas que se destinem à restauração serão providas de abastecimento de Gás Propano canalizado.
É da responsabilidade do Lojista projectar, executar, manter e reparar todas as instalações de gás dentro do
limite da Loja e de acordo com a legislação em vigor (nomeadamente o Dec. Lei 521/99, Portaria 362/2000
e 625/2000).
De acordo com a legislação em vigor, artigo 3º, ponto 2 da Portaria 362/2000, o Lojista tem a
obrigatoriedade de solicitar, com a periodicidade de dois em dois anos, uma inspecção à instalação de gás.
Esta inspecção terá que ser realizada por uma Entidade Inspectora de Redes e Ramais de Distribuição de
Gás, devidamente credenciada pela DGE. Quando concluída, o Lojista deverá enviar à Administração do
GaiaShopping uma cópia do Certificado de Conformidade.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7- Gestão Ambiental
Face à proximidade de habitações, este estudo e a comprovação do seu acordo com a legislação é de
extrema importância.
As Lojas cuja actividade produza níveis de som moderados ou elevados, terão de aplicar isolamento
acústico em todo o perímetro das divisórias de demarcação. O coeficiente de redução sonora não deverá
ser inferior a 0,51.
Tendo em conta a localização do Centro Comercial, e a proximidade de habitações, todos os equipamentos
das lojas que provoquem ruído acima do permitido pela legislação no horário nocturno têm de estar
desligados durante o respectivo período, ou seja, ventiladores, aparelhos de música ambiente, etc, têm
estar desligados entre as 00h e as 08h.
Caso exista o incumprimento da legislação por parte de alguma loja, e a mesma não proceda com a
brevidade necessária às correcções exigidas, a Administração do Centro Comercial reserva-se ao direito de
efectuar os ditos trabalhos sem prévia aprovação do lojista, sendo no entanto da responsabilidade do lojista
todos os custos associados à dita obra.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7 – Gestão Ambiental
As Lojas destinadas a ourivesarias, joalharias e afins, tal como Lojas com espaços infantis, têm que instalar
um sistema de intrusão com as seguintes especificações:
1- Ligação directa a uma empresa de segurança externa ao Centro e/ou polícia.
2- Ligação do Sistema de Intrusão à Central de Segurança do Centro.
3- Colocação de “sistemas de contactos” e ou “sensores” em todos os acessos técnicos da Loja.
4- “Sensores” de protecção a montra (s) e porta (s) de entrada de clientes (público).
5- Sistema de CCTV interno com o mínimo de 1 câmara, 1 gravador de 24 horas, e respectiva
alimentação do sistema.
6- Não são permitidas sirenes de alarme contra roubo ou intrusão.
7- Especificação técnica dos alarmes a aprovar pela Gestora.
A execução do ponto 2 no que respeita às instalações comuns do GaiaShopping serão efectuadas por um
Empreiteiro a indicar pelo Centro, sendo o respectivo custo uma responsabilidade do Lojista.
Todas as ourivesarias, Lojas de Telemóveis ou Electrodomésticos e outras de Produtos de Preço Relevante
devem ter instaladas nas fachadas grades reforçadas de protecção total contra intrusão.
Todas as Lojas com portas ou montras para o exterior devem instalar um sistema de intrusão com as
seguintes especificações:
- Roller Shutters
- alarme de intrusão com ligação à Central de Segurança,
- câmaras de CCTV de alta definição no interior da Loja, bastante visíveis do exterior, cobrindo a totalidade
do espaço da loja, incluindo os acessos e montra.
As Lojas destinadas a espaços infantis, tal como a Loja Bichinhos Carpinteiros, devem ter o cuidado de
instalar sistemas que lhes permita minimizar o risco de fuga e intrusão a pessoas estranhas à actividade.
Entre estes sistemas aconselhamos:
1 Sistema de abertura das portas não acessível às crianças através, por exemplo, de trinco
eléctrico.
2 Sistema de detecção de abertura das portas, com alimentação socorrida e com aviso para que
seja detectado pela educadora.
3 Colocação de “sistemas de contactos” e ou “sensores” em todos os acessos técnicos da Loja.
4 Sistema de CCTV interno, com gravação 24 horas e alimentação socorrida.
5 Instalação de botão de pânico, ligado à Central de Segurança do Centro.
No projecto e execução das Instalações de Segurança Contra Intrusão, devem ser cumpridas todas as
condições técnicas exigidas às Instalações Eléctricas e às de Telecomunicações.
De modo a serem executados quaisquer Obras ou Trabalhos de Manutenção em Lojas, têm de ser
cumpridas todas as exigências e condições administrativas descritas no Capítulo 3 deste Manual de
Instalação de Lojas, denominado “Processos Administrativos”.
Além do exposto no parágrafo anterior, devem ser cumpridas as seguintes normas que se destinam a
estabelecer e regular os procedimentos a seguir durante o período de execução das obras, após a
autorização do GaiaShopping.
Embora em todo este capítulo seja apenas mencionado a execução de obras, todas as normas e condições
são aplicáveis aos Trabalhos de Manutenção excepto no que se refere ao “Início de Obras” e “Reabertura
de Loja”.
Durante a execução de Obras em Lojas ou Trabalhos de Manutenção, todas as indicações dadas pelo
GaiaShopping e/ou pela Equipa de Vigilância existente no Centro devem ser acatadas.
O não cumprimento de quaisquer das normas e condições descritas neste capítulo confere ao
GaiaShopping a legitimidade de aplicar as penalidades de acordo com os valores existentes no
Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping.
5.1 – RESPONSABILIDADES
1- Na execução das obras deverão ser seguidos fielmente os projectos aprovados pelo GaiaShopping e
obedecidos os prazos fixados no processo de autorização de obra.
2- As autorizações eventualmente necessárias de entidades oficiais para a execução das obras deverão
ser requeridas e obtidas pelo Lojista, junto das Autoridades competentes.
3- Tendo a loja sido recebida pelo lojista, toda e qualquer obra necessária à sua instalação comercial será
da exclusiva responsabilidade do Lojista.
4- O Lojista é o único responsável por quaisquer danos ou prejuízos causados ao empreendimento ou a
terceiros por qualquer dos seus Representantes e Empreiteiros, devendo dedicar especiais cuidados na
prevenção de infiltrações, curto-circuitos e sujidade. Esta responsabilidade inclui danos causados às
paredes de vedação da loja, piso do "mall", às instalações técnicas comuns que atravessem o interior
das lojas e no Ambiente.
5- Devem existir cuidados especiais, com as instalações técnicas comuns que atravessem o interior da
Loja, todos os equipamentos comuns do Centro, e com o piso e tecto dos espaços comuns nos quais se
inserem os corredores técnicos, de modo a não infligir quaisquer danos nos mesmos.
6- O Lojista é o único responsável pela limpeza de toda a área circundante à Loja durante a obra, que
pertença aos espaços comuns, tal como todos os caminhos de acesso utilizados o número de vezes
necessária de modo a que os referidos espaços se mantenham sempre limpos.
7- No caso de o Lojista não cumprir com o estabelecido nos pontos 4, 5 e 6 atrás expostos, o
GaiaShopping poderá substituir-se ao Lojista e debitar-lhe os correspondentes custos e encargos.
8- Todas as regulamentações, instruções, circulares, avisos e demais disposições enviadas pelo
GaiaShopping ou seus representantes ao Lojista deverão ser pronta e amplamente divulgadas por este,
de maneira a nortear o comportamento de seus representantes, empreiteiros, instaladores e operários.
De modo a que a execução das obras não afecte o normal funcionamento do GaiaShopping, só é permitida
a execução de obras durante o período em que o Centro se encontre encerrado ao público, sendo o
respectivo horário entre as 00:00h e as 08:00h.
No caso de a Loja se encontrar nas proximidades dos Cinemas, o horário de execução de obras será
encurtado, pelo que o seu início só será autorizado 15 minutos após o encerramento ao público daquelas
Lojas.
Permitiremos excepcionalmente a realização de trabalhos durante o horário de abertura ao público, desde
que esses trabalhos não provoquem cheiros, pó e/ou ruídos.
1- O acesso à Loja deve ser efectuado através do cais de descarga e pela porta de serviço da Loja. No
caso de não existir porta de serviço na Loja o acesso a esta apenas pode ser efectuado durante o
horário de execução de obras, isto é, entre as 00:00h e as 08:00h.
2- Por motivos de segurança, e devido aos trabalhos de limpeza e manutenção das áreas comuns do
Centro GaiaShopping que decorrem durante o período de encerramento ao público do Centro, o acesso
e mobilidade dentro das zonas comuns pelos trabalhadores das obras na Loja pode ser condicionado
pelos funcionários do GaiaShopping e pela Equipa de Vigilância existente no Centro.
3- Os veículos de transporte dos materiais necessários à obra, só poderão permanecer no local de carga
ou descarga durante o tempo estritamente necessário à realização dessas operações. Não é permitido o
estacionamento nos Cais de descarga.
1- É da responsabilidade do Lojista bem como dos Empreiteiros por ele contratados, o cumprimento de
todas as normas de segurança no trabalho. No Capítulo 6 estão resumidas as normas de segurança no
trabalho existentes na legislação actual.
2- A cada um dos trabalhadores identificados da obra será entregue um cartão de identificação, que
deverá ser exibido para permitir o acesso às instalações do GaiaShopping e que deverá estar sempre
na posse do respectivo titular, que deverá colocá-lo em ponto visível da sua indumentária enquanto se
encontrar a trabalhar dentro do Centro.
3- O GaiaShopping poderá solicitar a revista de qualquer pessoa que deseje entrar ou sair do Centro, fora
do horário de funcionamento do mesmo, podendo, a seu critério, solicitar a abertura de malas, pastas,
embrulhos, caixas, etc. O mesmo tipo de revista poderá ser feito a todas as viaturas, quer à entrada
quer à saída da zona envolvente da obra.
4- Não é permitido o consumo de quaisquer bebidas alcoólicas ou drogas a trabalhadores das obras em
curso nas Lojas. A qualquer trabalhador em que seja detectado o respectivo consumo, ou que provoque
distúrbios no GaiaShopping será retirada a autorização de acesso à Loja em obra, provisória ou
definitivamente
5- Será expulso da obra e impedida a sua entrada a todo aquele que, a critério do GaiaShopping ou seus
representantes, agir de modo inconveniente ou prejudicar, por qualquer forma ou a qualquer pretexto, o
bom desenvolvimento dos serviços.
6- É proibido o aliciamento de quaisquer trabalhadores que já se encontrem a executar trabalhos no
GaiaShopping, quer sejam funcionários da Centro quer de terceiros.
7- A guarda de ferramentas, máquinas, materiais e equipamentos é da exclusiva responsabilidade do
Lojista, dos seus representantes ou dos seus Empreiteiros.
8- É absolutamente proibida a criação de alojamentos para qualquer pessoal na Loja em Obras ou em
qualquer outro local do GaiaShopping.
9- Não é permitido fazer fogueiras ou utilizar fogareiros no interior das Lojas.
10- Não é permitido fumar na Loja em Obras ou nas proximidades de locais em obra no GaiaShopping.
11- Serão fiscalizadas com rigor, a observância às regras de comportamento no interior do estaleiro de
obras, principalmente no que diz respeito às medidas de segurança, higiene no trabalho e protecção do
ambiente.
1- O estaleiro da obra é o espaço físico da Loja, delimitado pelo tapume, sendo absolutamente vedada a
utilização de áreas comuns para execução de trabalhos relacionados com a obra, ou armazenamento de
quaisquer materiais.
2- Todas e quaisquer portas e janelas existentes no estaleiro de obra, têm de estar permanentemente
fechadas, excepto para aceder pontualmente à Loja.
3- No estaleiro de obra, o Lojista tem de assegurar todas as medidas necessárias para calafetar todos os
orifícios e frestas existentes entre o estaleiro de obra e todas as áreas comuns e Lojas adjacentes.
1- Durante o período de Obras, o GaiaShopping e os seus representantes têm livre acesso à Loja, não
podendo em circunstância alguma ser-lhes vedado o acesso.
2- O GaiaShopping e os seus representantes devidamente identificados, podem exigir a qualquer altura a
reparação de qualquer falha de natureza técnica relacionada com características dos materiais
utilizados, bem como determinar a correcção de qualquer trabalho executado em desacordo com os
projectos aprovados.
3- O não atendimento das solicitações da fiscalização por parte do Lojista, seus representantes,
empreiteiros ou qualquer dos seus contratados poderá implicar a interdição da Obra, e ainda a aplicação
das sanções previstas contratualmente do GaiaShopping.
O Lojista e/ou os seus representantes são responsáveis pelo cumprimento de todos Procedimentos
Administrativos mencionados no Capítulo 3 deste Manual, nomeadamente no que se refere à reabertura da
Loja ao público.
O Lojista tem solicitar ao GaiaShopping uma vistoria final à Loja em Obras, tendo esta de ser efectuada por
escrito, com o mínimo de 48 horas de antecedência do dia pretendido para a vistoria.
A vistoria final a efectuar pelo GaiaShopping à Loja em Obras, tem de ser efectuada num dia útil, entre as
9h e as 18h.
Na vistoria final a efectuar pelo GaiaShopping à Loja em Obras, têm de ser verificadas as seguintes
condições:
1- Presença do Lojista e do encarregado de obra, ou seus respectivos representantes.
2- Comprovativo de Ligação do Sistema de Detecção de Incêndios da Loja pela Siemens.
3- Comprovativo de pedido de Certificação da Instalação Eléctrica à CERTIEL.
4- A Loja tem de reunir todas as condições técnicas e operacionais / funcionais para reabrir ao público,
o que significa cumprir todas as determinações e definições constantes no presente Manual de
Instalação de Lojas, no Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping e no
enquadramento legislativo e normativo regulador e aplicável ao tipo de instalações e infra-estruturas
em causa.
É obrigatório que sejam verificadas a totalidade das condições atrás expostas, de modo a que o
GaiaShopping possa autorizar a reabertura da Loja, ou abertura de uma nova Loja.
No caso do GaiaShopping considerar que não existem quaisquer riscos de segurança para a Loja e para o
Centro, estando reunidas as condições técnicas e funcionais mínimas para a sua abertura ao público,
poderá ser concedida uma Autorização Provisória de Abertura.
A Autorização Provisória de Abertura, nunca terá um prazo superior a 15 dias, no fim dos quais todos os
trabalhos pendentes das Obras efectuadas têm que estar terminados. No caso de incumprimento deste
prazo, o GaiaShopping tem toda a legitimidade para aplicar as penalidades com o valor previsto no
Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping, ou, inclusivamente, impedir a abertura da
Loja ao público.
Qualquer incumprimento, de qualquer tipo, será sempre da exclusiva responsabilidade do Lojista, perante a
Administração do Centro e/ou perante quaisquer entidades e/ou organismos oficiais / municipais.
6.1 – GENERALIDADES
1- É da responsabilidade do Lojista e dos seus representantes fazer cumprir todas as Normas, Leis,
Portarias e Regulamentos relativos à segurança e higiene do trabalho, independentemente do
preceituado nas presentes normas, incluindo o fornecimento dos equipamentos de segurança e
protecção individual, recomendados para as actividades exercidas para execução da sua obra.
2- Constitui condição para o início da obra, a prévia colocação, pelo Lojista, de extintor (es) de incêndio no
interior da Loja, os quais deverão permanecer no local durante todo o período das obras, e poderão ser
os destinados a instalação permanente, após a abertura da Loja.
• Bilhete de Identidade
Em caso de cidadão estrangeiro – Passaporte e Visto actualizado
- Contrato de Trabalho – carimbado pela
Inspecção do Trabalho
• Cartão de Contribuinte
• Cartão de Segurança Social
• Ficha de Aptidão Médica
• Registo de EPI´S
4- Os sinistros por incêndio, em obras desta natureza, são causados principalmente por curto-circuitos na
instalação eléctrica, contacto de lâmpadas sobreaquecidas com materiais combustíveis, pontas de
cigarro acesas e ignição de vapores voláteis das colas de contacto usadas na aplicação de tapetes e
laminados. Assim, deverá ser mantido um rigoroso controlo das situações potencialmente perigosas, no
cumprimento das normas de segurança, sendo o Lojista responsável pelos eventuais danos e prejuízos.
5- É obrigação do Lojista comunicar imediatamente ao GaiaShopping a ocorrência de qualquer acidente ou
sinistro na sua Loja, ou qualquer outra dependência da obra, envolvendo pessoas da sua equipa ou
terceiros e os seus bens ou os de outrem, sem que tal comunicação implique a partilha de quaisquer
responsabilidades ou em eximir-se delas.
6- Serão fiscalizadas com rigor, a observância das regras de comportamento no interior do estaleiro de
obras, principalmente no que respeita aos procedimentos de segurança, higiene no trabalho e ambiente.
7- O Lojista é o exclusivo responsável por qualquer acidente e/ou sinistro que possa vir a ocorrer na sua
Loja, ou em qualquer outra dependência da obra, envolvendo pessoas da sua equipa ou terceiros, bem
como os seus bens ou os de outrem.
8- É vedada a locomoção no interior do estaleiro de obras a quem não usar Equipamento de Protecção
Individual adequado (capacete, colete reflector, botas de protecção e outros necessários para tarefas
específicas).
Toda a legislação em vigor respeitante à segurança, saúde e higiene nos trabalhos e ambiente, com
especial saliência para a seguinte legislação:
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7 – Gestão Ambiental
1- Capacetes, coletes e botas com protecções (biqueira, sola e tornozelo de aço) - utilização permanente.
2- Cintos e arneses acoplados a aparelho anti queda – utilização sempre que não existir protecção
colectiva.
3- Luvas, máscaras, óculos, aventais, tampões auriculares – utilização obrigatória nos correspondentes
trabalhos específicos.
1- ANDAIMES:
• São obrigatórios sempre que os trabalhadores tenham de trabalhar em altura.
• São apenas permitidos andaimes homologados.
2- EQUIPAMENTO ANTI-QUEDA:
• Sempre que não seja possível a utilização de andaimes e haja necessidade de trabalhar a grande
altura, é obrigatório o uso do arnês por parte do trabalhador.
• O arnês tem de estar ancorado a um ponto sólido da estrutura ou a uma linha de vida.
• Este equipamento deverá estar sujeito a manutenção rigorosa e completamente operacional,
conforme legislação em vigor.
3- PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS
• Devem ser manobradas apenas por trabalhadores habilitados
• Não exceder o limite de carga/lotação da máquina
• Não alterar os dispositivos de protecção da máquina.
• É obrigatório o registo da última revisão da máquina, certificado de conformidade, seguro e
manual de instruções em Português.
Os tubos de borracha devem servir sempre para o mesmo gás, sendo exigível que tenham cores diferentes;
6.10 – PINTURAS
Na execução dos trabalhos que envolvem a aplicação de tintas, vernizes, impermeabilizantes, diluentes,
colas, solventes e pigmentos, deverão ser tomadas as seguintes medidas:
• Deverão ser utilizadas as seguintes protecções individuais além das obrigatórias (capacete e
botas): luvas e máscara, de acordo com as características dos produtos a aplicar;
• Evitar a co-actividade com trabalhos de soldadura, corte ou qualquer chama viva, quer na fase de
armazenagem, quer na fase de aplicação. Utilizar um extintor de pó químico seco do tipo ABC
com 6kg de capacidade;
• As operações de trasfega de substâncias inflamáveis deverão ser realizadas afastadas das fontes
de calor e tendo em apoio extintores de pó químico seco para utilizar em caso de incêndio;
• Deverá ser assegurada a equalização de potencial e a descarga de electricidade estática através
da ligação de pinças de descarga electrostática a pontos de terra;
• Todos os produtos deverão ser mantidos nas suas embalagens originais;
• Sempre que seja tecnicamente possível, a Direcção de Obra deverá tentar utilizar produtos com
solventes à base de água;
• Transportar para as frentes de trabalho quantidades reduzidas de produtos de forma a fazer face
aos gastos de um dia de trabalho;
• Os locais da aplicação de pinturas e outros produtos afins, deverão estar bem ventilados, por
arejamento natural;
• É proibido fumar, foguear e/ou efectuar trabalhos que possam produzir faíscas na zona de
aplicação e de secagem de tintas, vernizes e restantes produtos indicados.
• É proibido comer na zona de aplicação e de secagem de tintas, vernizes e restantes produtos
indicados.
• Os materiais utilizados na limpeza dos utensílios da pintura, bem como os restos de tinta e
embalagens deverão ser colocados em recipientes metálicos e removidos, por uma empresa
autorizada, o mais rapidamente possível da zona de trabalho e para um destino adequado, de
acordo com a legislação ambiental em vigor.
Nota: Deverão ainda ser cumpridas as cláusulas estabelecidas no Capítulo 7 – Gestão Ambiental
- As alcatifas utilizadas devem ser anti – alérgicas e com garantia de que não têm produtos tóxicos na
sua composição.
- Carpetes em módulos devem ser preferidas, com o intuito de reduzir a substituição de módulos em mau
estado de conservação.
7.2 ARQUITECTURA
Materiais de Acabamento
MADEIRAS NOBRES
TINTAS
Deverão ser utilizadas tintas sem solventes para pinturas exteriores sobre madeira e metais e pinturas de
base aquosa para paramentos de paredes. A baixa frequência de manutenção deverá ser um importante
critério na escolha dos sistemas de pintura. Nos interiores deverão ser utilizadas tintas de base aquosa,
solúveis em água, sem solventes ou sem chumbo, a menos que tintas mais resistentes (mas
ambientalmente seguras) devam ser aplicadas em utilizações específicas.
HCFCs e CFCs;
Chumbo;
Alcatrão;
Crocidolite.
Lã de vidro;
Materiais fibrosos contendo fibras minerais cuja espessura seja menor que 3 microns,
diâmetro menor que 8 microns ou um comprimento menor que 200 microns (excepção
feita aos materiais cujos constituintes estejam convenientemente fixos ou estabilizados
prevenindo a migração das fibras;
Lã de rocha;
Cimento hidratado contendo mais que 0,0002% de crómio VI solúvel do peso seco total
do cimento;
Compostos de mercúrio;
Os materiais utilizados (materiais de construção, tintas e outras materiais de revestimento, etc.) que
contenham ou utilizem, durante a fase de produção, compostos cancerígenos pertencentes ao grupo 1 da
1
IARC não deverão ser usados se:
A selecção dos materiais utilizados deve ter em conta os seguintes critérios de qualidade do ar interior:
2
Categoria dos materiais Critérios IAQ
M1 Altamente recomendado
M2 Recomendado
M3 Não recomendado
1 1
IARC: International Agency for Research of Cancer (WHO), Monograms on evaluation of Carcinogenic risks to humans, 1987
2
De acordo com o Anexo G do Relatório CEN CR 1752 (“Ventilation for buildings – Design Criteria for de Indoor Environment”, August,
1998)
Iluminação
Deverão ser utilizadas lâmpadas de baixo consumo nos espaços das lojas de acesso ao público (sempre
que seja possível cumprir com as outras exigências de iluminação apresentados neste manual) e em todas
as zonas de armazéns.
No caso de lojas específicas (restaurantes, lavandarias, lojas de fotografia, etc.) a instalação deve garantir
que a extracção é suficiente para garantir a qualidade do ar no interior da loja.
Qualquer equipamento só poderá ser instalado na cobertura mediante aprovação do Centro. Não obstante,
deverá cumprir com o estipulado na legislação e regulamentos em vigor.
O sistema de filtragem é necessário em cada Loja de restauração para eliminar emissões poluentes para o
exterior.
Nas lojas destinadas a restauração, prevê-se a drenagem de esgoto de “gorduras” ou assimiláveis em PVC,
não sendo permitido o lançamento nestes pontos de esgoto proveniente de sanitas, urinóis ou águas com
elevada concentrações de produtos químicos.
Nas restantes lojas, só se prevê a drenagem de esgoto de águas de “sabão” ou assimiláveis, não sendo
permitido o lançamento nestes pontos de esgoto de águas com elevada concentração de gorduras,
produtos químicos nem provenientes de sanitas.
Será obrigatório nas lojas de restauração a inclusão de uma caixa de retenção de gorduras para as águas
residuais produzidas. A aplicação ou utilização de trituradores não é permitida na rede de drenagem de
águas residuais do centro.
No caso das estações de serviço, a descarga de águas residuais da actividade deverá ser encaminhada
para um separador de hidrocarbonetos previamente à descarga no colector municipal de águas residuais
domésticas.
Não pode ser utilizado equipamento portátil alimentado a gás (fogões, camping-gaz, etc.) dentro do centro
comercial sem autorização escrita do director do centro comercial.
Independente do tipo de gás previsto para o abastecimento à data de abertura do centro comercial, a rede
de gás da loja deverá ser dimensionada para gás natural.
O consumo de gás de cada loja deverá ser medido individualmente com um contador de gás.
Deverá o lojista da loja promover estudo que evidencie o respeito pelos critérios de ruído ambiente,
independentemente de observar o especificado na legislação em vigor para espaços comerciais e
trabalhadores.
O projecto a entregar pelo lojista deverá comprovar o respeito pelas especificações da legislação em vigor
em matéria de ruído ambiente, referente ao ambiente acústico da área da loja e a sua envolvente e ainda
qualquer outro local com equipamento ou instalações associado à mesma.
Qualquer equipamento só poderá ser instalado na cobertura mediante aprovação do Centro. Não obstante,
deverá cumprir com o estipulado na legislação em vigor.
Existência de um local que possibilite a separação selectiva dos resíduos produzidos, de acordo com a
legislação em vigor.
Os tanques de armazenamento de combustível de parede dupla deverão ter sistema de alarme para
detecção de fugas.
RESPONSABILIDADES
O Lojista é o único responsável pelos danos causados ao empreendimento e a terceiros, por qualquer
dos seus representantes e empreiteiros. Esta responsabilidade inclui danos causados às paredes de
vedação da loja, piso do "mall", às instalações técnicas comuns que atravessem o interior das lojas e
ao Ambiente.
ESTALEIRO DE OBRA
Todo o entulho ou lixo produzidos no estaleiro da obra deverão ser transportados para os contentores
Não pode ser efectuado o lançamento em local não autorizado de qualquer efluente resultante das
obras realizadas dentro da loja, nomeadamente tintas, solventes e entulhos.
Deverão ser cumpridos os limites legais estabelecidos para o ruído produzido em obra, especialmente
em obras de remodelação.
Deverão ainda ser cumpridos quaisquer outras regras ambientais impostas pela
fiscalização/empreiteiro do centro ou director do centro.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
É da responsabilidade integral do lojista e seus representantes fazer cumprir toda a legislação em vigor
relativa à protecção do ambiente.
PINTURAS
LIMPEZAS
O local dos trabalhos deve estar permanentemente limpo. Os resíduos e materiais sem
aproveitamento devem ser evacuados o mais rapidamente possível da obra e para um destino
adequado.
1- O Centro GaiaShopping tem toda a legitimidade para efectuar todas as Auditorias Técnicas e Higio-
Sanitárias que entender necessárias a uma Loja.
2- As Auditorias Técnicas podem ser efectuadas a qualquer hora, inclusivamente fora do período de
funcionamento da Loja, devendo o Lojista facilitar e efectuar todos os procedimentos que entender
necessários para que a Auditoria Técnica seja efectuada de acordo com o pretendido pelo
GaiaShopping.
3- Uma Auditoria Técnica e Higio – Sanitária pode ser efectuada pelo GaiaShopping em qualquer momento
do período de funcionamento da Loja, não sendo necessário aviso prévio. Sempre que o GaiaShopping
pretender efectuar Auditorias Técnicas e Higio – Sanitária fora do horário de funcionamento da Loja,
deve avisar o Lojista com o mínimo de 1 semana de antecedência, para o dia em que pretende efectuar
a Auditoria, devendo o Lojista ou um seu representante estar obrigatoriamente disponível nessa data.
4- Como resultado das Auditorias Técnicas e Higio – Sanitárias, será elaborado um relatório no qual
constará as falhas detectadas na Loja, bem como o prazo estabelecido para a sua correcção.
5- A correcção de todas as falhas detectadas na Auditorias Técnicas e Higio – Sanitárias, são da
responsabilidade do Lojista que ocupa a Loja, devendo este tomar todas as medidas necessárias para
as efectuar no mínimo período de tempo possível.
6- Na execução das correcções a efectuar, serão totalmente válidos todos os procedimentos, normas e
condições existentes no presente “Manual Instalação de Lojas”, “Regulamento de Funcionamento e
Utilização do GaiaShopping”, toda a legislação em vigor na data da auditoria e todas as novas normas
emitidas entretanto pelo GaiaShopping.
7- Quando os prazos estabelecidos pelo GaiaShopping para efectuar as correcções necessárias na Loja,
não forem cumpridos pelo Lojista, o GaiaShopping tem toda a legitimidade para aplicar as penalidades
com os valores previstos no “Regulamento de Funcionamento e Utilização do GaiaShopping”, ou
inclusivamente encerrar a Loja.
O Lojista, os seus Projectistas e os seus Empreiteiros, são os exclusivos responsáveis pelo cumprimento de
todos os Códigos, Posturas, Leis e Regulamentos das Autoridades competentes e aplicáveis. A
regulamentação aplicável no momento da produção deste Manual, inclui, entre outras, as seguintes
disposições legais:
• Regulamento Geral dos Edifícios.
• Licenciamento Municipal de Obras Particulares.
• Regulamento Geral de Canalizações de Água e Esgotos.
• Portaria n.º 364/94, de 11 de Junho, sobre Instalações de Gás.
• Regulamentos de Instalações Eléctricas e Telefones.
• Decreto de Lei nº: 368/99 de 18 de Setembro, sobre Normas de Segurança contra Incêndios a aplicar
em Estabelecimentos Comerciais.
• Medidas de Segurança contra Riscos de Incêndio.
• Regulamento de Instalações Mecânicas.
• Licenças específicas:
⇒ Restauração
⇒ Cinemas
⇒ Cabeleireiros
⇒ Lavandarias
⇒ Farmácias
⇒ Lojas de venda de animais
10 - ANEXOS
Lâmpadas / Tomadas/Equipamentos
Potência
Tipo Número Potência Circuito
Circuito Circuito Descrição Quantidade Unitária Cos (ϕ
ϕ) (kVA)
(kW)
1
4
Iluminação
5
Alimentação de Circuitos
Calibre dos
Secção Mínima dos
Disjuntores de
Condutores (mm2)
Protecção (A)
10 1,5
16/20 2,5
25 4
32 6
40 10
TEMPERATURA VERÃO 27 25 25 25 27
“SET-POINT” ºC INVERNO 20 20 20 20 20
DENSIDADE DA
POTÊNCIA DE W/m2 20 60 30 40 40
ILUMINAÇÃO
DENSIDADE DE
OCUPAÇÃO m2/PESSOA 4,0 3 2,0 2,0 2,0
CAUDAL DE AR
NOVO l/s/PESSOA 5,5 7,5 10 10 10
OCUPAÇÃO CALOR SENSÍVEL 62 45 45 55 55
(W) CALOR LATENTE 58 40 40 50 50
DENSIDADE DE
DISSIPAÇÃO DA W/m2 5 15 8 15 15
APAR. ELÉCTRICA
Características do Local
Área da Loja = m2
Nº de Ocupantes = Pessoas
Temperatura Exterior = ºC
Humidade Relativa Ext. = % Humidade Absoluta Ext. = g/kg
Temperatura Interior = ºC
Humidade Relativa Int. = % Humidade Absoluta Int. = g/kg
Radiação Unitária
Radiação Solar Área (m2) Factor de Atenuação
(kcal/h.m2)
Vidros x x
Vidros x x
Vidros x x
Vidros x x
Clarabóias x x
Coeficiente de
Radiação e
Área (m2) Transferência de Calor DTE (ºC)
Transmissão
(kcal/h.m2.ºC)
Paredes Exteriores x x
Paredes Exteriores x x
Paredes Exteriores x x
Paredes Exteriores x x
Tectos Exteriores x x
Tectos Exteriores x x
Infiltrações
Diferença de Temperatura
Ar de Infiltração Caudal (m3/h) Coeficiente
(ºC)
= x x 0,29
Ventilação
Diferença de
Ar de Ventilação Caudal (m3/h) Factor de By-Pass Coeficiente
Temperatura (ºC)
= x x x 0,29
1” 0 2
0 3
1”1/4
2 x 1” 4
0 4
1”1/2 2 x 1”1/4 6 ou 8
4 x 1” 8
0 16
4 x 1”1/2 16 ou 32
2”
8 x 1”1/4 24 ou 32
16 x 1” 32
0 32
2 x 2” 32, 48 ou 64
2”1/2 8 x 1”1/2 32, 48 ou 64
16 x 1”1/4 48 ou 64
32 x 1” 64
0 64
2 x 2”1/2 64, 96 ou 128
4 x 2” 64, 96 ou 128
3”
16 x 1”1/2 64, 96 ou 128
32 x 1”1/4 96 ou 128
64 x 1” 128
Especificações de Tapumes:
O Tapume a colocar na (s) fachada (s) da Loja em obras necessitam de ser previamente e atempadamente
aprovados pelo GaiaShopping, pelo que tem de ser entregue um Projecto do mesmo para apreciação com o
mínimo de antecedência de 15 dias. antes do dia da colocação. O Projecto deve não só contemplar a
decoração do Tapume como também os pormenores construtivos do mesmo.
O Tapume a colocar tem de cobrir a totalidade da (s) Fachada (s), e calafetar devidamente a mesmas, não
permitindo a saída de qualquer pó, lixo e barulho.
A fixação do Tapume tem de ser segura, de modo a aguentar diversos esforços mecânicos provenientes da
obra e do público do Centro, sem existir qualquer risco do mesmo se partir ou cair.
A distância máxima que um tapume pode estar da fachada é de 50cm. No caso de existir alcatifa no mall, o
tapume tem que ficar por fora da mesma.
O tapume tem de ser construído com uma estrutura resistente de modo a suportar, sem empenar, o peso
das placas de revestimento. Estas deverão ser em Melamina Branca de 19 mm e as juntas terão de ser
tapadas com fita adesiva igualmente branca.
A única empresa, cujos tapumes têm a aprovação prévia do GaiaShopping, é a “Instruel”: Tel.: 22 996 16
46.
Qualquer Tapume a colocar deve ter um Projecto artístico para decoração do mesmo, cuja colocação
depende da apreciação positiva do GaiaShopping.
Endereço: Av. dos Descobrimentos, 549 4440-503 – Vila Nova de Gaia - Portugal
Tel.: 22 010 59 61; Fax: 22 010 59 60
Tapumes – Instruel: