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P936 – EDIFÍCIO UNIFAMILIAR

UNIFAMILIAR

CASA ALEGRE - PORTO

Projeto de Execução
SCIE
SCIE

Setembro 2016
MEMÓRIA DESCRITIVA

ANEXOS

PEÇAS DESENHADAS
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
2 OBJETIVO .............................................................................................................................................. 4
3 UTILIZAÇÕES-TIPO ............................................................................................................................... 4
4 DESCRIÇÃO DAS UTILIZAÇÕES-TIPO................................................................................................... 5
4.1 EFETIVO ............................................................................................................................................ 5
4.2 CATEGORIA DE RISCO ..................................................................................................................... 5
5 CONDIÇÕES EXTERIORES COMUNS ..................................................................................................... 6
5.1 VIAS DE ACESSO .......................................................................................................................... 6
5.2 ACESSIBILIDADE ÀS FACHADAS ................................................................................................. 6
6 LIMITAÇÕES Á PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR ........................................................... 6
6.1 PAREDES EXTERIORES TRADICIONAIS ...................................................................................... 6
7.3 REAÇÃO AO FOGO – REVESTIMENTOS EXTERIORES ............................................................. 7
7.3.1 COBERTURAS ...................................................................................................................... 7
7.4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA PARA OS MEIOS DE SOCORRO .................................................... 7
7 INSTALAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................................................... 8
8 OUTROS MEIOS DE PROTEÇÃO DAS UT´S ............................................................................................ 8
9 ANEXOS ................................................................................................................................................. 8
10 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................................... 9
10.1 EXTINTORES ................................................................................................................................ 9
11 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 10
11.1 OBJETO....................................................................................................................................... 10
11.2 TRABALHOS E OBRIGAÇÕES COMPREENDIDOS NA EMPREITADA .......................................... 10
11.3 APRESENTAÇÃO DE PREÇOS ..................................................................................................... 12
11.4 PRAZO DE GARANTIA ................................................................................................................ 12
11.5 ELEMENTOS A FORNECER PELO EMPREITEIRO APÓS ADJUDICAÇÃO ..................................... 12
11.6 ENSAIOS, ARRANQUES E FUNCIONAMENTO DA INSTALAÇÃO ................................................ 12
11.7 EQUIPAMENTOS ......................................................................................................................... 14
11.8 TELAS FINAIS ............................................................................................................................ 15
11.9 RECEÇÃO PROVISÓRIA ............................................................................................................. 16
11.10 RECEÇÃO DEFINITIVA ........................................................................................................... 16
11.11 PROPOSTAS ........................................................................................................................... 16
Memória Descritiva

1 INTRODUÇÃO

As presentes peças escritas referem-se ao Projeto de Execução de Segurança Contra Incêndio,


relativo à obra de alteração e ampliação do Edifício de Habitação Unifamiliar sito na Rua
Alegre nº 44 freguesia Foz do Douro, 4150-035 Porto cujo Pedido de Licenciamento tem como
requerente Helmut Olaf Kempin, com morada na Rua Sá Albergaria Nº 205-A, 4150-646 Porto,
contribuinte fiscal nº 277 953 910.

2 OBJETIVO

O objetivo deste estudo é a análise em relação à conformidade regulamentar face á legislação


de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE) atual, nomeadamente o Decreto-Lei
n.º220/2008 de 12 Novembro (RJ-SCIE) alterado pelo Decreto-lei 224/2015 de 9 de Outubro e
a Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro (RT-SCIE).
Deve realçar-se neste ponto, que a origem do edifício existente condiciona muitas das
exigências regulamentares atuais, para as quais, ao abrigo do DL 53/2014 foram equacionadas
e aplicadas em função das condicionantes técnicas e arquitetónicas as soluções possíveis e
respetivas medidas compensatórias.

3 UTILIZAÇÕES-TIPO

UT I (Habitacionais) - Edifícios ou partes de edifícios destinados a habitação unifamiliar ou


multifamiliar, incluindo os espaços comuns de acessos e as áreas não residenciais reservadas
ao uso exclusivo dos residentes.

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4 DESCRIÇÃO DAS UTILIZAÇÕES-TIPO

Piso UT Compartimento Tipologia

0a1 I 1 Fração de habitação T3

4.1 Efetivo

Piso UT Compartimento Tipologia Efetivo

0a1 I 1 Fração de habitação T3 <50

4.2 Categoria de Risco

A categoria de risco de cada uma das utilizações-tipo é a mais baixa que satisfaça
integralmente os critérios indicados nos quadros constantes do anexo III do decreto-lei
220/2008. Para a determinação da categoria de risco do edifício, foram analisados os fatores
de risco das UT´s existentes no mesmo, já anteriormente enunciadas.

Nº de Pisos Categoria de
UT Altura da UT Área bruta Efetivo abaixo do plano Risco
de referência
I 9 - - - 1ª

Sendo o edifício de altura inferior a 9 m, sem que os demais critérios agravem a categorização
do risco, o mesmo enquadra-se na 1ª Categoria de Risco.

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5 CONDIÇÕES EXTERIORES COMUNS
5.1 Vias de acesso
As vias de acesso possibilitam o estacionamento dos veículos de socorro a uma
distância não superior a 30 m de, pelo menos, uma das saídas do edifício que faça
parte dos seus caminhos de evacuação. Sem prejuízo de disposições mais gravosas de
outros regulamentos, as vias de acesso cumprem com as seguintes características:
 3.5 m de largura útil;
 4 m de altura útil;
 11 m de raio de curvatura mínimo, medido ao eixo;
 15% de inclinação máxima;
 Capacidade para suportar um veículo com peso total 130kN, correspondendo a 40kN à
carga do eixo dianteiro e 90kN à do eixo traseiro.

5.2 Acessibilidade às fachadas

As vias e as faixas referidas atrás, para além de permitirem o acesso ao edifício


através das saídas de evacuação, servem também para facilitar o acesso às fachadas e
a entrada direita dos bombeiros, em todos os níveis que os seus meios manuais ou
mecânicos atinjam, através dos pontos de penetração existentes.

Os pontos de penetração são constituídos por vãos de janelas e/ou portas, apesar
de no presente caso existirem elementos salientes que possam dificultar o acesso aos
pontos de penetração (grades, grelhagens ou vedações), existe pelo menos um ponto
de penetração por cada 800 m² de área do piso ou fração, através dos vãos
envidraçados das mesmas.

6 LIMITAÇÕES Á PROPAGAÇÃO DO INCÊNDIO PELO EXTERIOR

6.1 Paredes exteriores tradicionais

Os troços de elementos de fachada de construção tradicional, compreendidos entre


vãos situados em pisos sucessivos da mesma prumada, pertencentes a compartimentos
corta-fogo distintos, devem ter uma altura superior a 1,1m.

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7.3 Reação ao fogo – revestimentos exteriores

Nos edifícios com mais de um piso em elevação, a classe de reação ao fogo dos
revestimentos exteriores aplicados diretamente sobre as fachadas, dos elementos
transparentes das janelas e de outros vãos, da caixilharia e dos estores ou persianas
exteriores, deve ser, de acordo com a legislação, em função da altura do edifício.

Desta forma, as classes de reação ao fogo devem ser iguais ou superiores às


indicadas no quadro III do art.º 7, apresentado de seguida.

Fachadas com aberturas


Fachadas sem
Altura Revestimentos e
aberturas
elementos Caixilharias/estores/persianas
transparentes

H < 28 m D-s3 d1 C-s2 d0 D-s3 d0

7.3.1 Coberturas

A cobertura deve ter uma guarda exterior em toda a sua periferia, com as alturas
acima delas iguais às definidas para as paredes de empena (0.6 m).

A cobertura, que não em terraço, em edifícios de média altura, considera-se suficiente


que os elementos estruturais sejam constituídos com materiais da classe de reação ao fogo A1
ou com madeira.

Sendo a estrutura madeira, o mesmo requisito é cumprido.

7.4 Disponibilidade de água para os meios de socorro

O fornecimento de água para abastecimento dos veículos de socorro deve ser


assegurado por hidrantes exteriores, alimentados pela rede de distribuição pública. Os
modelos dos hidrantes exteriores devem obedecer à norma NP EN 14384:2007, dando
preferência à colocação de marcos de incêndio.

Os marcos de incêndio devem ser instalados junto ao lancil dos passeios que

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marginam as vias de acesso de forma que, no mínimo, fiquem localizados a uma
distância não superior a 50 m de qualquer das saídas do edifício que façam parte dos
caminhos de evacuação e das bocas de alimentação das redes secas ou húmidas em
centros urbanos consolidados.

7 INSTALAÇÕES TÉCNICAS

Nos edifícios de habitação, excetuam-se do âmbito do RJ-SCIE, os espaços interiores de


cada habitação, onde apenas se aplicam as condições de segurança das instalações
técnicas e respetivas condições específicas.

8 OUTROS MEIOS DE PROTEÇÃO DAS UT´s

1 — Os estacionamentos individuais cobertos devem ser separados do resto do edifício


por elementos da construção da classe de resistência ao fogo não inferior a EI ou REI 30.
2 — Se existirem vãos de ligação entre os estacionamentos individuais cobertos e os
restantes espaços da utilização-tipo I, eles devem ser dotados de portas da classe de
resistência E 15 C nas unifamiliares e E 30 C nos restantes casos.
3 — Os estacionamentos cobertos, individuais ou colectivos, devem ser dotados de
extintores portáteis nas condições técnicas expressas neste regulamento.

9 ANEXOS
• Peças desenhadas

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10 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

10.1 Extintores

São considerados neste capítulo todos os extintores portáteis a instalar.


A localização dos extintores está definida no Projeto, sendo sempre a sua colocação
definitiva confirmada pela Fiscalização da Técnica da obra.
Todos os extintores serão de constituição robusta sendo o invólucro tratado e pintado
com pintura anti-corrosiva por processo electroestático.
Possuirão dispositivos de suporte, segurança, controlo e de descarga apropriados.
Terão igualmente um dispositivo que impeça o disparo acidental da carga.
Os extintores projetados, dado que possuem uma massa superior a 3 kg, deverão ser
equipados com mangueira e agulheta, devendo este conjunto apresentar um comprimento
igual a, pelo menos, 80 % da altura do extintor, com o mínimo de 400 mm.
Os extintores projetados serão do tipo recarregável e deverão satisfazer às normas
portuguesas em vigor, conforme especificado em Memória Descritiva. A Fiscalização Técnica
da obra poderá, se assim o entender, solicitar a apresentação dos correspondentes
certificados de conformidade.
Cada extintor terá claramente indicado, e de forma indelével, as informações
solicitadas na Norma Portuguesa NP 3506. Informações estas que serão em português, devendo
ser claramente visíveis com o extintor devidamente montado.
Todos os extintores terão um autocolante onde serão registadas as diversas
intervenções e manutenções a que estiverem sujeitos.

Devem ser da marca Gloire/Gloria ou equivalente de qualidade igual ou superior.

Serão completos, de acordo com as especificações técnicas gerais, incluindo:


 Suporte de parede;
 Pino de segurança contra descargas acidentais;
 Alavanca de disparo;
 Agente extintor (consoante definido no projeto):
o Água aditivada, próprio para as classes de fogo AB;

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o Dióxido de carbono (fogos de origem elétrica);
 Mangueira e agulheta controlando a descarga, os de neve carbónica devem também
 Possuir um difusor em plástico;
 Gancho para suporte da mangueira e agulheta;
 Peso do elemento extintor: o indicado nas peças desenhadas;
 Capacidade de extinção não inferior a 13A/21B;
 Rótulo de acordo com a NP EN 3-5.

11 CONDIÇÕES GERAIS

11.1 Objeto

Compreende o presente projeto os elementos base para o fornecimento e montagem dos


equipamentos e materiais para as Instalações de Segurança Contra Incêndio.
O empreiteiro tem a seu cargo pelos preços estabelecidos o fornecimento e montagem
das instalações e equipamentos necessários.
O empreiteiro tem, também, a seu cargo e pelo preço estabelecido a realização de
todas as pinturas e trabalhos de proteção e de todos os ensaios de acordo com a
regulamentação em vigor.

11.2 Trabalhos e Obrigações Compreendidos na Empreitada

O empreiteiro tem a seu cargo pelos preços que estabelecer no orçamento, os fornecimentos,
montagens e obrigações descritas a seguir:

• Fornecimento e montagem dos equipamentos de acordo com o definido na memória


descritiva, especificações técnicas, peças desenhadas e medições;
• Todos os trabalhos de construção civil, tais como, abertura de valas, roços e furos,
maciços, estruturas metálicas de suporte de equipamentos e para acesso a futura
manutenção, etc., e respetivos remates;
• Transporte e todos os meios de elevação necessários à execução da instalação;
• Todas as pinturas de proteção e acabamento e marcas de identificação, conforme
referido neste caderno de encargos;

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• A realização de todos os ensaios de acordo com o estabelecido nas especificações
técnicas;
• As despesas com energia elétrica, água, telefone e combustível, tanto no decorrer da
montagem, como no período dos ensaios;
• Todos os trabalhos de apoio técnico como a execução e fornecimento de desenhos de
pormenorização e de preparação, apoio técnico à integração dos seus desenhos de
preparação com os desenhos de todas as especialidades desta empreitada e apoio na
compatibilização entre empreitadas antes da execução dos trabalhos;
• Dimensionar os tipos de suportes mais adequados em função do tipo, diâmetro/secção
e localizações das tubagens e condutas a suportar;
• Dimensionar as estruturas metálicas necessárias ao adequado suporte dos seus
equipamentos;
• Fornecer, atempadamente, aos empreiteiros das outras especialidades que tenham
interação com a sua, todas as localizações e características dos seus equipamentos e
das necessidades específicas de cada um e certificar-se que os ramais a executar estão
de acordo com as especificações dos equipamentos que se propõe instalar e respondem
integralmente ao pretendido;
• Dentro de prazos que não prejudiquem o andamento da obra, serão entregues à
fiscalização para aprovação:
o Catálogos e normas construtivas de todos os equipamentos que se propõem
instalar;
o Listagem dos traçados dos respetivos caminhos das redes;
o Esquemas e pormenores de fixação e de suportes de tubagens;
o Plantas, cortes e alçados, com a implantação de todo o equipamento – tubagem
- (1 base digital, em CAD, e 2 cópias em papel);
o Telas finais constituídas por desenhos pormenorizados (1 base digital, em CAD,
e 2 cópias em papel) de todas as tubagens, implantação de máquinas e todos os
outros desenhos correspondentes às instalações efetivamente realizadas;
o Manual de instruções de funcionamento da instalação e das instruções de
manutenção e assistência técnica (2 cópias);
o Instrução do pessoal que vai ficar encarregado da condução das instalações e
apoio técnico durante os períodos de garantia.

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E, ainda, tudo o que mais se julgar necessário para que as instalações possam responder
corretamente ao objetivo para que foram projetadas.

Assim, caso os concorrentes considerarem que as medições apresentadas contêm omissões,


aquelas devem ser complementadas em alíneas autónomas, a figurar no final da lista de
medições agora apresentada.

11.3 Apresentação de preços

Com a proposta devem ser apresentados todos os preços unitários e compostos para os
materiais e equipamentos.
Estes preços incluirão todos os encargos relativos a custos, transportes e elevações, montagem
e lucro.
Deverão ser fornecidos catálogos com as características de todos os equipamentos propostos.

11.4 Prazo de garantia

O prazo de garantia dos equipamentos será de dois anos e de cinco anos para os restantes
materiais, após a receção provisória e depois de resolvidos os defeitos de fabrico, deficiências
de funcionamento e montagem.

11.5 Elementos a fornecer pelo empreiteiro após adjudicação

Após a receção da encomenda, o empreiteiro deve fornecer:


• Desenho com marcação de furações, aberturas e valas, suportes de máquinas e
condutas, etc., que irá executar;
• Desenhos de quadros elétricos e traçado de cablagens;
• Planeamento pormenorizado dos trabalhos;
• Planeamento financeiro.

11.6 Ensaios, arranques e funcionamento da instalação

O adjudicatário é responsável pela eficiência de toda a instalação e equipamentos, não


podendo a interpretação do projeto justificar deficiências.

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Por isso, deve o adjudicatário incluir todos os elementos que, porventura omissos no projeto,
considera indispensáveis ao bom funcionamento das instalações e deve apresentar uma lista
de preços destas omissões.
Deverá realizar todos os ensaios indispensáveis ao bom funcionamento da instalação,
conforme descrito nas condições técnicas específicas.

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11.7 Equipamentos

Disposições Regulamentares

O adjudicatário deverá executar as suas instalações de acordo com as disposições


regulamentares em vigor, obedecendo para além do especificado nas Especificações Técnicas
deste projeto, às Normas Portuguesas e Regulamentos de Segurança em vigor e, ainda, às
Normas Gerais estabelecidas para este tipo de instalações.

• Decreto-Lei n.º 220/2008. D.R. n.º 220, Série I de 2008-11-12 Estabelece o Regime
Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE)
• Portaria n.º 1532/2008. D.R. n.º 250, Série I de 2008-12-29 Aprova o Regulamento
Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE)
• Notas Técnicas ANPC.

Equipamento e Materiais

Pretende-se que todos os equipamentos e materiais a instalar sejam de primeira qualidade,


estando sujeitos a prévia aprovação da Fiscalização da Obra. Esta reserva-se ainda o direito de
mandar ensaiar aqueles para comprovação da sua qualidade, a expensas do adjudicatário.

Desenhos de Montagem

Igualmente, antes de iniciar os trabalhos o adjudicatário deverá submeter à aprovação da


Fiscalização da Obra, a pormenorização de todos os trabalhos a efetuar, tendo em atenção a
sua implicação com os projetos das restantes especialidades.

O adjudicatário deverá manter em obra e em bom estado de conservação, uma coleção de


todos os elementos que constituem o presente projeto, em que nas peças desenhadas estejam
clara e inequivocamente assinaladas todas as alterações introduzidas de acordo com as
notificações escritas pela Fiscalização, para consulta daquela entidade, do projetista e do
dono de obra.

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Alterações

A Fiscalização poderá determinar, antes ou durante a execução dos Trabalhos, as alterações


que julgar convenientes, não podendo o adjudicatário recusar-se a cumpri-las.

Mão-de-obra

Todas as obrigações inerentes à mão-de-obra empregue na empreitada são da


responsabilidade do adjudicatário.

A Fiscalização, porém, reserva-se o direito de mandar retirar o pessoal que entenda não
possuir as habilitações suficientes ou cuja permanência no local da obra julgue inconveniente
ao bom andamento dos trabalhos.

Danos e Reparações

Todos os danos provocados pela execução dos trabalhos são da responsabilidade do


adjudicatário, o qual se obrigará à sua reparação.

11.8 Telas finais

Antes da receção provisória, deve o empreiteiro fornecer uma coleção de reprolares completa
e três cópias dos desenhos finais de todas as instalações e montagens realizadas, bem como
todos os manuais de instalação dos equipamentos, manuais de condução da instalação e plano
detalhado de manutenção dos equipamentos. Estes manuais deverão ser fornecidos em
quadruplicado.

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11.9 Receção provisória

A receção provisória será após a conclusão dos trabalhos, dos ensaios, arranques e verificação
de funcionamento da instalação. No ato da receção deverá ser entregue um relatório de todos
os ensaios e deverá ser aleatoriamente confirmado. Pelo que, o empreiteiro deverá fazer a
prova destes ensaios.

11.10 Receção definitiva

A receção definitiva será no fim do prazo de cada garantia.

11.11 Propostas

Os concorrentes deverão fazer acompanhar as suas propostas de um mapa de quantidades


necessários para a execução da obra, de acordo com as medições que fazem parte deste
Caderno de Encargos, e que poderá eventualmente ser completado, com outros elementos,
que o adjudicatário julgue necessários. Os concorrentes farão acompanhar as suas propostas
ainda dos seguintes elementos elucidativos:

• Memória Descritiva e Justificativa, com indicação das marcas e modelos dos


equipamentos, acompanhada de catálogos dos equipamentos;
• Características técnicas fundamentais dos equipamentos, que se propõem instalar;
• Lista de preços unitários;
• Lista de equipamentos alternativos, desde que sejam equivalentes, com as respetivas
mais ou menos valias e acompanhada de catálogos detalhados dos equipamentos;
Lista de referências que achem de interesse apresentar.

Porto, 13 de setembro de 2016

(João Costa, Eng.º)

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