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DR-ENGP-M-I-1.

3
DIRETRIZES DE ENGENHARIA
Revisão 5
Titular: Desenvolvimento da Produção
Revision 5
Área: Instalações Marítimas de Produção
Disciplina: Segurança

ENGINEERING GUIDELINES
Owner: Production Development
Area: Offshore Production Units
Discipline: Safety

Diretriz de Engenharia de
Segurança
Safety Engineering Guideline

Aprovação / Approval SRGE/ESUP 27/07/2020

Verificação / Check SRGE/ESUP/EPS 27/07/2020

Execução / Execution SRGE/ESUP/EPS 27/07/2020


REV. 5
DIRETRIZES DE PROJETOS PARA INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO MARÍTIMAS
DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

SUMÁRIO - Português
APLICABILIDADE 6
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS 6
ABREVIAÇÕES 6
DEFINIÇÕES 8
NORMAS ESTATUTÁRIAS, REGULAMENTAÇÕES MARÍTIMAS, LEGISLAÇÃO E
NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS 10
5.1 NORMAS ESTATUTÁRIAS 11
5.2 REGULAMENTAÇÕES MARÍTIMAS 11
5.3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 11
5.4 NORMAS TÉCNICAS 11
5.5 OUTRAS NORMAS APLICÁVEIS 13
UNIDADES DE MEDIDA UTILIZADAS 13
DIRETRIZES DE PROJETOS – REQUISITOS PARA SISTEMAS DE SEGURANÇA E
SALVATAGEM 13
7.1 SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 13
7.1.1 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO 14
7.1.2 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE LGE PARA COMBATE A INCÊNDIO COM ESPUMA 19
7.1.3 CANHÕES MONITORES FIXOS 20
7.1.4 SISTEMA DE DILÚVIO DE ÁGUA 21
7.1.5 SISTEMA DE COMBATE COM ESPUMA 23
7.1.6 SISTEMA FIXO DE PROTEÇÃO POR GÁS CARBÔNICO (CO2) 25
7.1.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ÁGUA NEBULIZADA (WATER MIST) 28
7.1.8 SISTEMAS MANUAIS DE PROTEÇÃO 29
7.1.9 PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO - PPCI 31
7.2 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO E GÁS 39
7.2.1 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO 40
7.2.2 SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS 44
7.3 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMAS DE ALÍVIO DE PRESSÃO E
DESPRESSURIZAÇÃO 52
7.4 SISTEMA DE PARADA DE EMERGÊNCIA (SHUTDOWN) 53
7.4.1 CONFIGURAÇÃO DOS NÍVEIS DE PARADA DE EMERGÊNCIA 54
7.4.2 BOTOEIRAS FÍSICAS 56
7.4.3 SISTEMA DE ANÚNCIO E ALARME GERAL 56
7.4.4 SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA 57
7.5 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMA DE INERTIZAÇÃO DOS TANQUES DE CARGA,
SLOP E OFF-SPEC DE FPSO E FSO 59
7.6 REQUISITOS PARA BLOQUEIO NAS INTERFACES COM O SISTEMA SUBMARINO 59
7.7 SALVATAGEM 60
7.7.1 EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS RÍGIDAS E A PROVA DE FOGO 61
7.7.2 BALSAS INFLÁVEIS E TURCOS 61
7.7.3 EMBARCAÇÃO DE SALVAMENTO 62

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

7.7.4 COLETE SALVA-VIDAS 62


7.8 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMAS ELÉTRICOS 64
7.8.1 CONSUMIDORES ESSENCIAIS PARA SEGURANÇA 64
7.8.2 CONSUMIDORES DE EMERGÊNCIA 66
7.8.3 PROTEÇÃO PARA CABOS ELÉTRICOS E DE SINAIS DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS E DE
EMERGÊNCIA 67
7.8.4 CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS 67
7.9 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA ARRANJO 68
7.10 REQUISITOS PARA ROTAS DE FUGA 69
7.11 REQUISITOS PARA SISTEMA DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (HVAC) 69
7.12 REQUISITOS PARA SEGURANÇA PESSOAL 70
7.13 REQUISITOS PARA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 70
DIRETRIZES DE PROJETOS - REQUISITOS PARA ESTUDOS DE SEGURANÇA 71
8.1 CRITÉRIOS DE TOLERABILIDADE DE RISCOS 72
8.2 TÉCNICAS APLICADAS AOS ESTUDOS DE SEGURANÇA 73
8.3 REQUISITOS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE APR E HAZOP 75
8.3.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) 76
8.3.2 ESTUDO DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP) 77
8.4 ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS 78
8.4.1 REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DOS ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS 80
8.4.2 DADOS METEOCEANOGRÁFICOS 81
8.4.3 TAXAS DE VAZAMENTO 82
8.4.4 FREQUÊNCIA DE VAZAMENTO 82
8.4.5 SELEÇÃO DE PONTOS DE VAZAMENTO 83
8.4.6 DIREÇÃO DE VAZAMENTO 83
8.4.7 MODELAGEM DA GEOMETRIA 83
8.4.8 ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO 84
8.4.9 ESTUDO DE DISPERSÃO DE FUMAÇA 87
8.4.10 ESTUDO DE DISPERSÃO DE GASES 88
8.4.11 ESTUDO DE EXPLOSÃO 90
8.4.12 ESTUDO DE QUEDA DE OBJETOS 92
8.4.13 ESTUDO DE COLISÃO DE NAVIOS 92
8.4.14 ESTUDO DE FUGA, EVACUAÇÃO E RESGATE 92
8.4.15 ESTUDO DE FRAGILIZACÃO POR BAIXA TEMPERATURA DEVIDO A VAZAMENTOS DE
CORRENTES COM ALTO TEOR DE CO2 92
8.5 REQUISITOS PARA CFD 93
8.6 RELATÓRIOS DOS ESTUDOS 93
8.6.1 RELATÓRIOS DE APR E HAZOP 93
8.6.2 RELATÓRIOS DOS ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS 94
REFERÊNCIAS 98
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 98
ANEXOS 100

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ENGLISH VERSION 107


APPLICABILITY 107
DISCIPLINES INVOLVED 107
ABBREVIATIONS 107
DEFINITIONS 109
STATUTORY RULES, MARITIME REGULATIONS, LEGISLATION AND APPLICABLE
TECHNICAL STANDARDS 111
5.1 STATUTORY RULES 112
5.2 MARITIME REGULATIONS 112
5.3 BRAZILIAN LEGISLATION 112
5.4 TECHNICAL STANDARDS 112
5.5 OTHER APPLICABLE RULES 114
UNITS OF MEASUREMENT USED 114
PROJECT GUIDELINES - REQUIREMENTS FOR SAFETY SYSTEMS AND LIFESAVING
APLIANCES 114
7.1 FIRE PROTECTION AND FIRE FIGHTING SYSTEMS 114
7.1.1 WATER SUPPLY SYSTEM FOR FIRE FIGHTING 115
7.1.2 FOAM CONCENTRATE SUPPLY SYSTEM FOR FIRE FIGHTING WITH FOAM 120
7.1.3 FIXED MONITORS 121
7.1.4 WATER SPRAY DELUGE SYSTEM 121
7.1.5 FOAM FIRE SUPPRESSION SYSTEM 123
7.1.6 FIXED CARBON DIOXIDE (CO2) FIRE-EXTINGUISHING SYSTEM 125
7.1.7 WATER MIST PROTECTION SYSTEM 128
7.1.8 MANUAL PROTECTION SYSTEMS 129
7.1.9 PASSIVE FIRE PROTECTION - PFP 131
7.2 FIRE AND GAS DETECTION SYSTEM 139
7.2.1 FIRE DETECTION SYSTEM 140
7.2.2 GAS DETECTION SYSTEM 144
7.3 SAFETY REQUIREMENTS FOR PRESSURE AND DEPRESSURIZATION RELIEF SYSTEMS 152
7.4 EMERGENCY SHUTDOWN SYSTEM 153
7.4.1 CONFIGURATION OF EMERGENCY SHUTDOWN LEVELS 153
7.4.2 PUSHBUTTONS 155
7.4.3 PUBLIC ADDRESS / GENERAL ALARM SYSTEM 156
7.4.4 SAFETY INTERLOCK SYSTEM 156
7.5 SAFETY REQUIREMENTS FOR FPSO AND FSO CARGO, SLOP AND OFF-SPEC TANKS
INERTIZATION SYSTEM 158
7.6 REQUIREMENTS FOR ISOLATION ON INTERFACES WITH THE SUBSEA SYSTEM 158
7.7 LIFESAVING 159
7.7.1 RIGID AND FIREPROOF LIFEBOATS 160
7.7.2 INFLATABLE LIFERAFTS AND DAVITS 160
7.7.3 RESCUE BOAT 160
7.7.4 LIFEJACKETS 160

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Diretriz de Engenharia de Segurança

7.8 SAFETY REQUIREMENTS FOR ELECTRICAL SYSTEMS 162


7.8.1 ESSENTIAL CONSUMERS FOR SAFETY 162
7.8.2 EMERGENCY CONSUMERS 164
7.8.3 PROTECTION FOR ELECTRICAL AND SIGNALS CABLES OF ESSENTIAL AND EMERGENCY
SERVICES 165
7.8.4 AREA CLASSIFICATION 165
7.9 SAFETY REQUIREMENTS FOR ARRANGEMENT 165
7.10 REQUIREMENTS FOR ESCAPE ROUTE 166
7.11 REQUIREMENTS FOR VENTILATION AND AIR CONDITIONING SYSTEM (HVAC) 167
7.12 REQUIREMENTS FOR PERSONAL SAFETY 167
7.13 SAFETY SIGNAL REQUIREMENTS 168
PROJECT GUIDELINES - SAFETY STUDY REQUIREMENTS 168
8.1 CRITERIA FOR RISK TOLERABILITY 169
8.2 TECHNIQUES APPLIED TO SAFETY STUDIES 170
8.3 GENERAL REQUIREMENTS FOR THE PREPARATION OF PHA AND HAZOP 172
8.3.1 PRELIMINARY HAZARD ANALYSIS (PHA) 173
8.3.2 HAZARD AND OPERABILITY STUDY (HAZOP) 174
8.4 CONSEQUENCES STUDIES 175
8.4.1 REQUIREMENTS FOR IMPLEMENTING CONSEQUENCE STUDIES 176
8.4.2 METEOCEANOGRAPHIC DATA 178
8.4.3 LEAKAGE RATES 178
8.4.4 LEAKS FREQUENCY 179
8.4.5 SELECTION OF LEAK POINTS 179
8.4.6 LEAKING DIRECTION 179
8.4.7 GEOMETRY MODELING 179
8.4.8 FIRE PROPAGATION STUDY 180
8.4.9 SMOKE DISPERSION STUDY 183
8.4.10 GAS DISPERSION STUDY 184
8.4.11 EXPLOSION STUDY 185
8.4.12 DROPPED OBJECTS STUDY 187
8.4.13 SHIP COLLISION STUDY 187
8.4.14 ESCAPE, EVACUATION AND RESCUE ANALYSIS 187
8.4.15 CO2 HIGH CONTENT GAS LEAKAGE - EMBRITTLEMENT STUDY 188
8.5 CFD REQUIREMENTS 188
8.6 STUDY REPORTS 188
8.6.1 PHA AND HAZOP REPORTS 188
8.6.2 REPORTS OF CONSEQUENCE STUDIES 189
REFERENCES 193
TECHNICAL SPECIFICATIONS 193
ANNEXES 195

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

APLICABILIDADE

Esta diretriz se destina aos projetos de Unidades Marítimas de Produção de Petróleo e Gás
da PETROBRAS. Aplica-se às instalações de superfície, casco e topside, e às suas
interfaces com os sistemas submarinos.
O objetivo da Diretriz de Engenharia de Segurança é estabelecer requisitos técnicos de
segurança e princípios de gerenciamento de riscos a serem seguidos por todas as disciplinas
de Projeto de Engenharia envolvidas nos projetos de Unidades Marítimas de Produção de
Petróleo e Gás, doravante chamadas de Unidades. Estes princípios e requisitos técnicos
visam à proteção da Vida, do Meio-ambiente, do Patrimônio e da Imagem da Companhia.
O princípio de “projeto inerentemente mais seguro” deve ser conduzido com base nas boas
práticas de engenharia e no gerenciamento de riscos em todo o ciclo de vida da Unidade.
Para tal, normas e padrões da indústria devem ser atendidas de modo a definir, juntamente
com os requisitos desta Diretriz, as práticas requeridas para implementar no projeto tanto
soluções de engenharia e tecnologias que reduzam os riscos, quanto os meios necessários
ao plano de resposta a emergências, de modo que sejam conferidos e mantidos os níveis
de segurança em conformidade com os critérios de tolerabilidade a riscos da Petrobras.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

Arquitetura, Arranjo, Automação de Projeto, Elétrica, Estrutura, HVAC, Instrumentação e


Automação, Mecânica, Naval, Sistemas Navais, Processo, Segurança, Telecomunicações,
Tubulação e outras em conformidade com a estrutura de projeto.

ABREVIAÇÕES

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


ADV – Automatic Deluge Valve - Válvula Automática de Dilúvio
AFFF – Aqueous Film-Forming Foam - Concentrado de Espuma Formadora de Filme
Aquoso
ALARP – As Low As Reasonably Practicable - Tão baixo quanto razoavelmente possível
AMI – Alarme Manual de Incêndio
ANM - Árvore de Natal Molhada
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ANS - Árvore de Natal Seca
APR- Análise Preliminar de Risco
BCI - Bomba de Combate a Incêndio
BDV – Blowdown Valve - Válvula de Despressurização
BOP- Blowout Preventer

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CA – Corrente Alternada
CC – Corrente Contínua
CCR – Central Control Room - Sala de Controle Central
CFD - Computational Fluid Dynamics – Fluidodinâmica Computacional
CSS – Control and Safety System - Sistema Integrado de Segurança e Controle
DAL – Dimensioning Accidental Load - Carga Acidental Dimensionante
DHSV – Downhole Safety Valve
DPC - Diretoria de Portos e Costas
EEBD – Escape Emergency Breathing Device – Equipamento de Respiração para Fuga
em Emergência
EERA - Estratégia de Evacuação, Resgate e Abandono
EPI - Equipamento de Proteção Individual
ESD – Emergency Shutdown - Parada de Emergência
FD – Folha de dados
FGS – Fire and Gas System- Sistema de Fogo e Gás
FPS – Funções Principais de Segurança
FPSO – Floating Production Storage and Offloading - Unidade Flutuante de Produção e
Armazenamento e Transferência de Petróleo
FPU - Floating Production Unit - Unidade Flutuante de Produção de Petróleo
FSO - Floating Storage and Offloading - Unidade Flutuante de Armazenamento e
Transferência de Petróleo
HAZOP – Hazard and Operability Study- Estudo de Perigos e Operabilidade
HPU – Hydraulic Power Unit - Unidade de Potência Hidráulica
HVAC - Heating, Ventilation and Air Conditioning - Sistema de Aquecimento, Ventilação
e Ar Condicionado
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
IHM – Interface Humano Máquina
LGE – Líquido Gerador de Espuma
LII – Limite Inferior de Inflamabilidade
NORMAM - Normas da Autoridade Marítima
NR - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho
P&ID – Piping and Instrumentation Diagram - Fluxograma de Engenharia
PFD – Process Flow Diagram - Fluxograma de Processo

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Diretriz de Engenharia de Segurança

PA/GA – Public Address / General Alarm - Sistema de Anúncio e Alarme Geral


PLC – Programmable Logic Controller - Controlador Lógico Programável
POB – Personnel on Board - Pessoas a Bordo
PPCI – Proteção Passiva Contra Incêndio
PSV – Pressure Safety Valve - Válvula de Segurança e Alívio de Pressão
SDV – Shutdown Valve - Válvula de Segurança de Fechamento Automático
SPM - Sonda de Produção Modulada
SS – Unidade Flutuante de Produção Semi-Submersível
SSSV – Sub-surface Safety Valve – Válvula de Segurança de Subsuperfície
TLP – Tension-leg Platform - Plataforma Flutuante Ancorada por Tendões Tencionados
UAM – Unit Alarm Malfunction - Alarme de Mau Funcionamento da
Unidade/Equipamento
UAS – Unit Alarm Shutdown - Alarme de Desligamento da Unidade/Equipamento
UEP – Unidade Estacionária de Produção
UO – Unidade Operacional da Petrobras
UPS - Uninterruptible Power Supply – Fonte de Alimentação Elétrica Ininterrupta

DEFINIÇÕES

Abandono – Ato de saída da Unidade em caso de emergência, de forma ordenada, de todo


o pessoal a bordo, incluindo aqueles envolvidos no controle da emergência.
ALARP - As Low as Reasonably Practicable – conceito empregado na avaliação de
tolerabilidade de riscos, segundo o qual, os riscos que se situem na região delimitada por
um valor de risco considerado não tolerável (limite superior) e um valor de risco considerado
como tolerável (limite inferior) devem ser reduzidos de forma a atingir um valor tão baixo
quanto razoavelmente praticável.
Área Classificada - Área na qual uma atmosfera explosiva está presente, ou pode estar
presente em quantidades tais que necessitem de precauções especiais para o projeto,
fabricação, instalação, utilização, inspeção e manutenção de equipamentos a serem
instalados nessa área.
Cenário de Vazamento - Resultado de um vazamento considerando a direção e taxa do
vazamento, direção e velocidade do vento e o tamanho da pluma considerando o valor do
limite inferior de inflamabilidade do gás ou de concentração do gás.
CFD - O termo Computational Fluid Dynamics, geralmente abreviado para CFD, descreve
métodos numéricos baseados em computação, os quais envolvem a solução das equações
diferenciais fundamentais que regem a conservação da energia, de momento e de massa
para um fluido em escoamento.

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Coaming - Barreira para contenção de derramamento de líquidos no convés principal de


FPSO.
Colapso Estrutural - Qualquer tipo de deformação ou falha em elementos estruturais que
possa levar a um escalonamento ou propagação de incêndio, contribuindo para a ocorrência
ou agravamento de um cenário acidental.
CSS – Control and Safety System – sistema principal de Automação da Unidade. Ele é
responsável pelas principais malhas automáticas de controle de processo. Além da lógica
de controle de processo, o CSS também atua como um sistema responsável pelas principais
lógicas automáticas de shutdown e Fogo e Gás da Unidade.
Escalonamento – Cenários acidentais de incêndio, explosão e liberação de gases tóxicos
e/ou inflamáveis gerados por outro cenário acidental iniciado e não controlado, resultando
em incremento das consequências em relação ao evento acidental inicial.
EERA – Estratégia de Evacuação, Resgate e Abandono – Estratégia que resulta de uma
avaliação dos eventos acidentais que possam requerer as seguintes ações de resposta:
Fuga, Reunião, Refúgio, Evacuação, Abandono e Resgate, conforme as normas ISO 15544
e ISO 13702.
Evacuação – Método planejado de saída da instalação em uma Emergência.
Função Principal de Segurança (FPS) – Função que um item de segurança deve cumprir
para possibilitar e/ou garantir a eficácia da estratégia de resposta à emergência, escape e
abandono da Unidade durante um evento acidental. Estão incluídos nessa definição outros
elementos que devem ser mantidos íntegros e funcionais em uma condição acidental. Estas
funções principais estão definidas no item 8.4 desta Diretriz de Segurança e devem
permanecer disponíveis durante o período de 1 (uma) hora após o início do incidente.
Fuga – Deslocamento das pessoas para longe de um evento acidental em direção a um local
onde os efeitos deste evento estejam reduzidos ou sejam inexistentes.
Iluminação de Emergência - Iluminação mínima necessária para garantir a segurança
durante a fuga e abandono da Unidade e/ou executar os trabalhos necessários, durante a
transição entre o shutdown do gerador principal e a partida do gerador de emergência.
Iluminação Essencial - Iluminação mínima necessária para garantir a segurança durante a
execução dos trabalhos necessários na Unidade em caso de perda da geração principal
(ESD-3T).
Incêndio em jato (Jet Fire) – Incêndio gerado quando há ignição de um vazamento de fluido
inflamável em forma de jato proveniente de um sistema pressurizado.
Incêndio em Nuvem (Flash Fire) – Incêndio no qual a chama se propaga em uma nuvem de
gás inflamável sem causar sobrepressões que ocasionem danos severos às instalações.
Incêndio em poça (Pool Fire) – Incêndio gerado quando há ignição de uma poça de líquido
inflamável ou combustível.
Painel de monitoramento de sobrepressão: Refere-se aos planos de monitoramento criados
no software de CFD, onde a carga total deve ser calculada no Estudo de Explosão.
Posto de Abandono ou Embarque - Área livre próxima às embarcações salva-vidas, com
capacidade para acomodar toda a lotação da mesma.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

Pontos de Monitoração de sobrepressão - Locais de registro de variação de pressão de um


cenário de explosão ao longo do tempo, definidos no Estudo de Explosão.
Ponto de Reunião - Ambiente fechado, em local seguro, fora da área de processo, para ser
usado em situações de emergência, permitindo a reunião de pessoas não envolvidas no
controle da emergência e transmissão das instruções específicas de evacuação ou
abandono.
Propagação de incêndio – é a evolução de uma cadeia de eventos que resultará em um
cenário acidental de incêndio, caracterizando a extensão do mesmo.
Proteção Passiva Contra Incêndio - Revestimento resistente a fogo ou outro tipo de barreira
física que confere, por um determinado período de tempo, isolamento térmico, vedação à
passagem de fogo e fumaça, sem depender da ação humana e de qualquer outro sistema
para conferir a proteção.
Refúgio Temporário de Vante – Local protegido contra cenários acidentais de incêndio e
explosão, próximo da balsa inflável de vante, com o objetivo de garantir proteção para as
pessoas que não conseguirem, em uma situação de emergência, chegar ao ponto de reunião
da Unidade.
Resgate – Processo pelo qual as pessoas que estejam no mar ou em baleeiras / balsas
infláveis sejam recolhidas para um local seguro.
Sistema de Fogo e Gás (FGS) - É o sistema constituído por detectores de incêndio (calor,
radiação e fumaça) e gás, atuação de BDVs, processamento de sinais, monitoramento,
alarme e votação. A função do Sistema de Fogo e Gás é gerar as ações de emergência, tais
como alarmes de detecção e confirmação de incêndio e vazamentos de gás;
despressurização de inventário; acionamento sistemas de combate a incêndio; geração de
ESD-3; além de receber a demanda do acionamento de ESD-4 e iniciar as ações
decorrentes deste.
SSSV – Dispositivo de segurança de subsuperfície instalado no poço, abaixo da cabeça
deste, com a função de isolar o poço em um cenário de descontrole de vazão.
Nota: A DHSV é uma SSSV.
Steam Explosion (explosão por vaporização súbita da água) - Fenômeno que ocorre quando
a água, inicialmente na fase líquida, é submetida repentinamente a condições de pressão e
temperatura que levam a sua evaporação súbita.
Zona de Incêndio - Área da Unidade contendo perigos semelhantes, delimitada por meio de
distância, módulos ou barreiras físicas (divisórias, pisos ou tetos). A aplicação deste conceito
visa a “mapear” a Unidade em áreas afins, para o dimensionamento dos sistemas de
detecção de FGS e combate a incêndio.

NORMAS ESTATUTÁRIAS, REGULAMENTAÇÕES MARÍTIMAS,


LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS

Além do atendimento aos requisitos constantes dessa Diretriz, o projeto da Unidade deve
estar de acordo com as Normas Estatutárias, Regulamentações Marítimas, Legislação
Brasileira e com as Normas Técnicas Brasileiras, Estrangeiras e Internacionais, indicadas
nesta Diretriz ou em documento contratual do Projeto.

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DIRETRIZES DE PROJETOS PARA INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO MARÍTIMAS
DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

Em caso de divergência entre requisitos constantes na Diretriz de Segurança e requisitos


constantes em outros documentos nela mencionados, deve prevalecer o requisito que for
mais restritivo.

5.1 NORMAS ESTATUTÁRIAS

IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima Internacional)

− SOLAS: Convention for the Safety of Life at Sea -1974 and amendments in Force

− MODU CODE: Code for the Construction and Equipment of Mobile Offshore Drilling Units

− MARPOL: International Convention for the Prevention of Maritime Oil Pollution from Ships

− COLREG: International Conference on Revision of the International Regulation for


Preventing Collisions at Sea

− LSA Code: Life-Saving Appliances

− FSS Code: International Code for Fire Safety Systems

5.2 REGULAMENTAÇÕES MARÍTIMAS

− Normas da Autoridade Marítima da Bandeira da Unidade


− Regras da Sociedade Classificadora da Unidade

5.3 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

− NORMAM - Regulamentos da Autoridade Marítima Brasileira (DPC)

− NRs - Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (MT)

− CONAMA - Resoluções do Ministério do Meio Ambiente

− SGSO - Resolução da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis -


ANP Nº 43/2007- Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional

− SGSS - Resolução da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis -


ANP Nº 41/2015 - Gerenciamento de Segurança Operacional de Sistemas Submarinos

5.4 NORMAS TÉCNICAS

Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, quando referidas na


legislação ou regulamentação brasileira ou requeridas em contrato.
Normas API – American Petroleum Institute

− API RP 14C: Recommended Practice for Analysis, Design, Installation and Testing of
Basic Surface Safety Systems for Offshore Production Platforms

− API RP 14G: Recommended Practice for Fire Prevention and Control on Open Type
Offshore Production Platforms

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

− API RP 505: Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical


Installations at Petroleum Facilities Classified as Class I, Zone 0, Zone 1 and Zone 2

− API-STD-521: Pressure-Relieving and Depressuring Systems


Normas IEC - International Electrical Commission

− IEC-60092-502: Electrical Installations in Ships

− IEC-61892-7: Mobile and Fixed Offshore Units – Electrical Installations

− IEC 61511: Functional safety – Functional safety - Safety instrumented systems for the
process industry sector

− IEC-60079-10-1: Classification of Areas – Explosive Gas Atmospheres


Normas NFPA – National Fire Protection Association

− NFPA-11: Standard for Low, Medium and High-Expansion Foam

− NFPA-12: Standard for Carbon Dioxide Extinguishing Systems

− NFPA 14: Standard for the Installation of Standpipe and Hose Systems

− NFPA-15: Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection

− NFPA-16: Standard for the Installation of Foam-Water Sprinkler and Foam-Water Spray
Systems

− NFPA-20: Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection

− NFPA-25: Standard for the Inspection, Testing and Maintenance of Water-Based Fire
Protection Systems

− NFPA 30: Flammable Liquids Code

− NFPA-72: National Fire Alarm Code

− NFPA-750: Standard for Water Mist Fire Protection Systems

− NFPA 780: Standard for the Installation of Lightning Protection Systems


Normas ISO - International Organization for Standardization

− ISO 10418: Petroleum and Natural Gas Industries Offshore Production Installations Basic
Surface Process Safety

− ISO 13702: Petroleum and Natural Gas Industries - Control and Mitigation of Fires and
Explosions on Offshore Production Installations

− ISO 15138: Offshore production installations – Heating, ventilation and air-conditioning

− ISO 15544: Offshore production installations – Requirements and guidelines for


emergency response

− ISO 17349: Offshore platforms handling streams with high content of CO2 at high
pressures

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

− ISO 17776: Petroleum and natural gas industries – Offshore production installations –
Major accident hazard management during the design of new installations

− ISO 22899-1: Determination of the resistance to jet fires of passive fire protection
materials – Part 1: General requirements

5.5 OUTRAS NORMAS APLICÁVEIS

− UK Civil Aviation Authority - CAP-437: Standards for Offshore Helicopter Landing Areas

− UK Civil Aviation Authority - CAP-748: Aircraft Fueling and Fuel Installation Management

− ASTM E 119: Standard Test Methods for Fire Test of Building Construction and Materials

− UL 1709: Rapid Rise Fire Tests of Protection Materials for Structural Steel

− ANSI Z 358.1: Emergency Eyewash and Shower Equipment – Selection, Installation and
Use Guide.

UNIDADES DE MEDIDA UTILIZADAS

As unidades de medidas devem ser utilizadas conforme o Sistema Internacional de Unidades


– SI ou nas unidades explicitadas ao longo desta Diretriz.

DIRETRIZES DE PROJETOS – REQUISITOS PARA SISTEMAS DE


SEGURANÇA E SALVATAGEM

7.1 SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

O objetivo dos sistemas de proteção e combate a incêndio é prover a Unidade com recursos
para proteção, controle e extinção de incêndios, de forma a evitar a sua propagação e o seu
escalonamento.
Os sistemas de proteção e combate são classificados como fixos ou manuais. Os sistemas
fixos podem ser classificados como ativos ou passivos, sendo que os ativos dependem de
um sistema de detecção e intertravamento para atuarem no combate, ou da ação humana,
enquanto que os passivos não dependem de tais ações para prover a proteção.
De forma a contemplar uma Estratégia de Prevenção, Controle e Mitigação de Incêndio e
Explosão nas Unidades, conforme requerido pela norma ISO 13702, os recursos ativos e
passivos devem atender aos requisitos desta Diretriz e considerar os resultados e
recomendações dos Estudos de Segurança.
Salas de Equipamentos para Brigada de Incêndio (Fireman’s Equipment Rooms) devem ser
fornecidas em uma área segura próxima ou dentro do módulo de acomodações. Dentro de
tais salas, devem ser fornecidos todos os equipamentos e materiais necessários para
proteção pessoal, a fim de permitir uma resposta rápida da brigada em uma situação de
emergência. As dimensões de cada sala devem ser definidas na fase de Projeto Básico, de
acordo com o número de membros da brigada por sala, considerando uma área mínima de
2,0 m² por membro, mas cada sala não deve ter menos de 16,0 m² de área.

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ZONAS DE INCÊNDIO

Com o objetivo de otimizar os recursos para atender a Estratégia de Prevenção, Controle e


Mitigação de Incêndio e Explosão a Unidade deve ser dividida e segregada em zonas de
incêndio, todas devidamente numeradas de forma a permitir a sua identificação e localização
física. Os sistemas fixos e manuais de cada zona deverão ser especificados e
dimensionados de acordo com os riscos presentes na zona e a estratégia definida para
controle e/ou extinção do incêndio na mesma. Os sistemas fixos e manuais de cada zona
deverão ser indicados na Folha de Dados de Segurança (FD), cujo modelo consta no Anexo
III desta especificação.
Os sistemas fixos de combate a incêndio especificados nessa Diretriz a serem utilizados nas
Unidades são compostos dos seguintes sistemas e componentes:

• Sistema de suprimento de água para combate a incêndio;

• Sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio com espuma;

• Canhões monitores fixos (aplicação de água ou espuma em jato);

• Sistema de dilúvio de água (aspersão de água);

• Sistema de combate com espuma;

• Sistema de CO2 (Inundação total ou aplicação local);

• Sistema de Aspersão de água nebulizada (Water Mist).


Todos os sistemas ativos fixos devem ter facilidades de testes instaladas na Unidade para
realização dos testes periódicos e de performance dos mesmos.
Os sistemas manuais de combate a serem considerados nos projetos são:

• Hidrantes com mangueiras e esguichos;

• Canhões monitores portáteis e aplicadores manuais;

• Extintores portáteis e extintores sobre rodas;

• Armários de apoio à brigada de combate a incêndio.


Os sistemas passivos de proteção a serem considerados são:

• Anteparas resistentes ao fogo/explosão;

• Revestimentos resistentes ao fogo e isolantes térmicos aplicados às superfícies de


anteparas, estruturas, equipamentos ou tubulação e acessórios.
Todos os sistemas passivos devem ter certificação e homologação pelas Sociedades
Classificadoras.

7.1.1 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO

O sistema de suprimento de água para combate a incêndio deve fornecer água tanto para
os sistemas fixos quanto para os manuais de combate que utilizam água e/ou espuma. O
projeto do sistema deve atender as especificações a seguir.

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7.1.1.1 BOMBAS DE ÁGUA DE COMBATE A INCÊNDIO - BCI

As BCI devem atender aos sistemas fixos e manuais de combate a incêndio que utilizam
água e espuma.
A Unidade deve ser provida com BCI autônomas, com capacidade total para atender 100%
da demanda máxima projetada. As BCI devem ser específicas e exclusivas para combate a
incêndio.
O cálculo da capacidade da BCI deve considerar a máxima demanda de água do sistema
de combate a incêndio, que deve ser aquela requerida pelo maior sistema consumidor com
base no Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça, somada à demanda
de água para duas linhas de mangueira de 2 ½” para combate a incêndio. Na determinação
desta demanda pode ser avaliada a utilização de divisórias corta-fogo e a despressurização
de equipamentos.
Cada BCI deve ter autonomia mínima de 18 horas e atender aos requisitos da NFPA-20 e
NFPA-25, além de ter facilidades para testes conforme previstos na norma NFPA-25.
Independentemente do tipo de acionador das BCI, devem ser previstas no mínimo duas BCI
principais e mais uma BCI reserva, capaz de substituir qualquer uma das BCI principais.
As BCI devem estar protegidas das intempéries e fora das áreas de risco, tais como área da
planta de processo e sobre o topo dos tanques de carga. Nas Unidades FPSO e FSO, as
BCI não devem ser instaladas na proa da Unidade. Adicionalmente, devem ser afastadas
entre si, instaladas, preferencialmente, em bordos opostos do convés ou em conveses
diferentes.
Caso estas BCI sejam instaladas em locais adjacentes às áreas de risco, as mesmas devem
ser segregadas por divisórias corta-fogo. As divisórias da área de instalação das BCI devem
ser classificadas, no mínimo, como Classe A0, devendo passar para categorias de maior
classe de resistência ao fogo, se acima, abaixo ou em área adjacente, houver equipamentos
que manuseiam fluidos inflamáveis e/ou combustíveis. Neste caso o estudo de Propagação
de Incêndio e Dispersão de Fumaça deverá subsidiar a definição da proteção.
As BCI devem ser instaladas de forma que, em qualquer cenário de acidente previsto, seja
preservado o suprimento de 100% da demanda máxima de projeto.
Sempre que o Sistema de BCI for concebido utilizando bombas lift dentro de caissons, a
bomba lift deve ficar permanentemente submersa. Caso o sistema seja concebido utilizando
bombas centrífugas sem essas bombas lift, as bombas centrífugas devem estar instaladas
tão baixo no casco, de forma que a sucção das bombas esteja sempre abaixo do nível da
linha d’água, considerando minimum draft e os movimentos do FPSO (roll, pitch e heave).
A pressão de descarga das BCI deve ser suficiente para atender as necessidades de todos
consumidores da Unidade, conforme Tabela 1.

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TABELA 1: Pressões mínimas e máximas do sistema de combate a incêndio

PRESSÃO
VALOR ONDE
(kgf/cm2)

Máxima Hidrantes 14,0

Mínima Esguichos de mangueira 5,0

Mínima A montante dos proporcionadores do helideque 7,0

Mínima Aspersores do sistema de dilúvio 1,4

Atenção deve ser dada ao projeto do suprimento de consumidores em ambientes que ficam
abaixo do nível das bombas de água para combate a incêndio, como praça de máquinas,
casa de bombas e pontoons de SS, com o controle de pressão, de forma que a rede de água
de combate a incêndio e seus componentes suportem as pressões em função da coluna de
líquido e também para que o sistema possa ser operado com segurança, com o uso de
hidrantes, mangueiras e esguichos.
Nas Unidades, onde 100% da demanda de projeto de água para combate a incêndio seja
fornecida por bombas acionadas por motores elétricos, os mesmos devem ser alimentados,
via geração principal e via geração de emergência, exceto nas bombas diesel-elétricas, e
deverá também atender ao disposto no item 7.8.
As BCI, inclusive as de acionamento a diesel, devem partir no tempo máximo de 45
segundos após o recebimento do comando de partida. O sistema de partida deve ter
acionamento automático, manual local e manual remoto. Os sistemas de partida dos
acionadores diesel das BCI devem possuir redundância.
As BCIs devem ter os seguintes modos de acionamento:
a) Por queda de pressão na rede de combate a incêndio por acionamento ou abertura
de qualquer consumidor da rede;
b) Acionamento manual remoto na CCR;
c) Acionamento manual local no painel da BCI;
d) Elétrico automático através do CSS por incêndio confirmado na Zona / área afetada.
O desligamento de qualquer BCI deve ser feito somente por sobre velocidade, curto-circuito
ou acionamento manual local, no painel da BCI.
A sinalização de estado da BCI apresentada na IHM do CSS deve incluir a indicação de “BCI
operando/parada”, “BCI selecionada para local/remoto”, sinal resumo de mau funcionamento
e parada (UAM e UAS).
A configuração das BCI acionadas por motor elétrico deve estar de acordo com a Tabela 2.
Para entendimento da Tabela 2, a fonte de alimentação elétrica, para fins de acionamento
das BCI, é considerada como o conjunto formado por acionador, gerador, painel de
distribuição, sistemas de controle e cabos encaminhados até o painel de cargas essenciais,
de forma que qualquer sinistro que ocorra num dos sistemas não afete a operação dos outros.

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TABELA 2 - Configuração de Bombas de Combate a Incêndio

CONFIGURAÇÃO TIPO REQUISITOS PARA O ACIONAMENTO ELÉTRICO


Duplamente alimentadas (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
3E - Acionadores no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para dois (02) acionadores
elétricos das BCI.
Duplamente alimentada (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
3 X 50 % 2D + 1E - Acionador no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para um (01) acionador elétrico
da BCI.
Duplamente alimentadas (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
2E + 1D - Acionadores no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para dois (02) acionadores
elétricos das BCI.
Duplamente alimentadas (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
4E - Acionadores no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para três (03) acionadores
elétricos das BCI.
Duplamente alimentadas (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
2D + 2E - Acionadores no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para dois (02) acionadores
elétricos das BCI.
4 X 33 %
Duplamente alimentada (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
3D + 1E - Acionador no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para um (01) acionador elétrico
da BCI.
Duplamente alimentadas (a partir de dois barramentos essenciais
distintos com painel de comutação automática entre os alimentadores):
3E + 1D - Acionadores no barramento essencial;
- Gerador de emergência dimensionado para três (03) acionadores
elétricos das BCI.

Onde:
D = Motor Diesel (acoplado via sistema mecânico, via sistema hidráulico ou via sistema
elétrico);
E = Motor Elétrico.

7.1.1.2 REDE DE SUPRIMENTO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO

A rede de suprimento de água para combate a incêndio deve abranger toda a Unidade,
devendo ser constituída por linhas de suprimento de água oriundas das bombas de água
para combate a incêndio, que devem ser conectadas diretamente a um anel principal, ramais
para alimentação das diversas áreas da instalação, válvulas de bloqueio e de controle de
pressão e dos equipamentos consumidores (sistemas de aspersão de água ou espuma,
canhões monitores, hidrantes, etc). A rede deve possuir um sistema de controle de
vazão/pressão para garantir o fluxo mínimo de operação das bombas de combate a incêndio,
conforme definido pelo fabricante da bomba e para proteção contra sobrepressão da rede.

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O anel principal da rede deve ter seu encaminhamento fora de áreas sujeitas a danos
mecânicos. Deve também estar instalado em áreas em que não seja esperada a ocorrência
de acúmulo de material combustível e ser disposto de maneira tal que a própria estrutura da
Unidade possa protegê-lo destes danos. A rede não deve alimentar outros consumidores
que não sejam para fins de combate a incêndio.
A rede, incluindo o anel principal, os ramais, válvulas, hidrantes e demais componentes deve
ser construída com materiais metálicos resistentes à água salgada e devem resistir durante
todo o período do ciclo de vida operacional da Unidade, sem necessidade de troca.
O anel principal de água deve alimentar os diversos sistemas consumidores de água e
espuma, sendo que cada sistema deve ser alimentado por um ramal independente.
O anel principal, suas ramificações e derivações devem ser providos de válvulas de bloqueio
para isolamento de seções dos mesmos, em caso de manutenção ou danos. Deve ser
garantido que nenhuma área da Unidade fique totalmente privada do fornecimento de água,
no caso de manutenção ou danos em uma parte do referido anel e/ou ramificações. No caso
do suprimento dos hidrantes, deve ser garantido que 50 % dos hidrantes que atendem a
uma mesma zona de incêndio sejam alimentados por uma seção do anel, distinta e isolável
da seção que alimenta os outros 50% dos hidrantes. Adicionalmente, os ramais dos
hidrantes devem ser distintos dos ramais do sistema de dilúvio da mesma zona de incêndio
protegida.
As válvulas de bloqueio do anel principal de incêndio devem ser motorizadas, com
acionamento também manual. As demais válvulas de bloqueio de derivações do anel devem
ser manuais, de fácil acesso e operáveis de um mesmo nível da Unidade. Aquelas que não
puderem ser operadas manualmente, devido à dificuldade de acesso, devem ser igualmente
motorizadas.
Todas as válvulas de bloqueio do anel de incêndio devem ser devidamente identificadas
com TAG, de forma que sejam facilmente visualizadas.
Os ramais de alimentação de consumidores localizados em pontos altos devem ser providos
de dispositivos de modo a evitar golpe de aríete, na partida das BCI.
Anel de água de incêndio em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro
Anel de água de incêndio em plástico reforçado com fibra de vidro pode ser utilizado somente
em Unidades Fixas, desde que o mesmo seja mantido permanentemente cheio e que,
adicionalmente, sejam atendidas as seguintes condições:

• Os requisitos da Resolução A753 (18) da IMO (tubulações devem atender aos


requisitos definidos para o nível de resistência ao fogo L3).

• O anel de incêndio deve estar instalado em áreas sob os quais não haja possibilidade
de acúmulo de material combustível e/ou inflamável.

• Devem ser definidos, no Projeto Básico, com a aprovação da Petrobras quando


aplicável, os seguintes itens:
a) Critérios para penetração de tubulação de plástico reforçado com fibra de
vidro em anteparas classificadas;
b) Critérios e padrões para compra, aceitação, montagem, inspeção e
manutenção, tanto preventiva quanto corretiva.

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• Atender às exigências para tubulações não-metálicas conforme Especificação


Técnica da Petrobras.
A resistência ao fogo da tubulação cheia de água, quando submetida a fogo proveniente de
hidrocarbonetos, deve ser compatível com o tempo de duração do incêndio relativo ao
inventário do maior equipamento da planta do processo. Um estudo para determinação deste
tempo deve ser realizado, considerando, entre outras coisas, as análises de risco realizadas
no projeto, bem como atendimento a outras exigências aplicáveis.

7.1.1.3 SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DA REDE DE ÁGUA PARA COMBATE


A INCÊNDIO

A rede de água para combate a incêndio deve ser mantida cheia e pressurizada a uma
pressão mínima de 1 kgf/cm2 no ponto mais desfavorável da rede, ou seja, o de menor
pressão.
O sistema deve ser pressurizado por bombas jóquei conectadas diretamente ao anel
principal da rede. Não serão aceitos sistemas de pressurização do anel de incêndio com uso
de vaso hidropneumático (vaso hidrofórico).
O nível da pressão da rede de água para combate a incêndio deve ser tal, que a abertura
de qualquer consumidor leve a uma queda de pressão, acionando automaticamente a
partida das BCI.
Em Unidades Fixas, é aceita a pressurização do anel de água para combate a incêndio
considerando a interligação com outros sistemas de água da Unidade, desde que seja
garantido o suprimento contínuo de água para repor as perdas por vazamento.
Em Unidades Flutuantes, a pressurização do anel de incêndio somente poderá ser feita
utilizando um ramal oriundo do sistema de captação de água do mar, desde que as seguintes
condições sejam atendidas:

• A interligação seja feita fora de ambientes confinados;

• Uma válvula de retenção e uma válvula de bloqueio com fechamento automático e


simultâneo com a partida da BCI devem ser instaladas no ramal correspondente.

7.1.2 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE LGE PARA COMBATE A INCÊNDIO COM


ESPUMA

O sistema de suprimento de LGE para combate a incêndio deve fornecer LGE para todos os
sistemas e consumidores fixos de combate a incêndio com espuma da Unidade, sendo
composto por bombas de suprimento, rede de suprimento e reservatório de LGE. O projeto
do sistema deve atender as especificações a seguir.

7.1.2.1 BOMBAS DE LGE E REDE DE SUPRIMENTO

O sistema deve ser provido de duas bombas de LGE (2 x 100%), uma principal e outra
reserva, reservatório de LGE e de uma rede de suprimento de LGE em forma de anel,
abrangendo toda a Unidade. A capacidade do sistema deve ser dimensionada considerando

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o cenário de incêndio que demande a maior vazão de LGE, considerando os requisitos dessa
Diretriz e das Normas Estatutárias.
As bombas de LGE devem ser acionadas por motores elétricos, sendo que os mesmos
devem ser duplamente alimentados, a partir de dois barramentos essenciais distintos com
painel de comutação automática entre os alimentadores. As bombas devem estar
localizadas em local seguro, abrigado de intempéries e fora das áreas perigosas. No caso
de falha na partida da bomba principal, a bomba reserva deve ser acionada automaticamente.
O sistema de bombeio deve ter proteção contra sobrepressão na descarga e ajuste de
pressão com válvulas de controle e linha de retorno para o tanque de LGE.
O anel, suas ramificações e derivações devem ser providos de válvulas de bloqueio para
isolamento de seções dos mesmos. Deve ser garantido que nenhuma área protegida pelo
sistema de espuma fique totalmente desprovida do fornecimento de LGE no caso de
manutenção ou dano de uma parte do referido anel e/ou ramificações.
A rede de suprimento de LGE, incluindo o anel principal, os ramais, válvulas,
proporcionadores e demais componentes do sistema devem ser construídos com materiais
metálicos resistentes ao LGE e a água salgada e devem resistir durante todo o período do
ciclo de vida operacional da Unidade, sem necessidade de troca.
O anel principal da rede de LGE deve ter seu encaminhamento fora de áreas sujeitas a
danos mecânicos. Deve também estar instalado em áreas em que não seja esperada a
ocorrência de acúmulo de material combustível e ser disposta de maneira tal que a própria
estrutura da Unidade possa protegê-lo destes danos. O anel da rede de LGE deve ser
mantido cheio de LGE.

7.1.2.2 RESERVATÓRIO DE LGE

A capacidade do reservatório deve ser dimensionada para garantir o atendimento do cenário


de incêndio de maior consumo de LGE na Unidade e deve ter um acréscimo de capacidade
de 20% para testes funcionais.
Os reservatórios de LGE quando instalados em ambientes fechados só podem ser
construídos em materiais metálicos, porém, quando forem instalados em áreas abertas
podem ser construídos opcionalmente em FRP. O material do reservatório deve ser
resistente à corrosividade do LGE. Reservatórios tipo tanques diafragma (bladder) não
devem ser utilizados.
O reservatório deve possuir visor de nível e transmissor de nível, transbordo, meios de
enchimento de fácil acesso, sistema de vent, meios de drenagem e bacia de contenção com
drenagem.

7.1.3 CANHÕES MONITORES FIXOS

Os canhões monitores fixos para o combate a incêndios devem ser dimensionados e


especificados para atender à aplicação de espuma nas áreas sobre os tanques de carga,
estações de offloading, helideque e outras áreas com possibilidade de formação de incêndio
em poça no convés principal.

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Os canhões monitores devem ser dispostos de acordo com a Análise de Sombra (conforme
item 7.1.5.2) a ser desenvolvido nas fases de projeto básico e executivo e devem ser
dimensionados com a capacidade e alcance suficiente para cobertura com espuma de toda
a área protegida.
Os canhões monitores devem possuir capacidade de giro horizontal de 360° e movimento
vertical de 70° para cima e 60° para baixo em relação ao plano horizontal, podendo parar
em qualquer posição mediante travamento mecânico. O acionamento pode ser realizado por
volantes ou alavancas. Os canhões monitores devem ser fornecidos em conformidade com
as Especificações Técnicas da Petrobras.
Adicionalmente, em Unidades que possuem sondas de produção, devem ser instalados
canhões fixos de água, com uma vazão estimada de 2000 L/min por canhão, de forma que
qualquer ponto da área de sonda possa ser atingido simultaneamente por dois jatos de água,
provenientes de dois canhões distintos.

7.1.4 SISTEMA DE DILÚVIO DE ÁGUA

O sistema de dilúvio de água deve ser dimensionado e especificado de forma que seja capaz
de aplicar água por aspersão de maneira uniforme sobre a superfície dos equipamentos ou
áreas protegidas, com o objetivo de resfriamento, evitando assim que sejam aquecidas até
o ponto de perda de integridade estrutural.
O projeto do sistema de dilúvio deve atender ao disposto na norma NFPA-15, exceto onde
indicado o contrário nesta Diretriz.
Equipamentos que contenham fluidos inflamáveis e/ou combustíveis, incluindo conexão de
risers e SDVs das linhas de produção, injeção de gás, e exportação de óleo e gás, devem
ser protegidos com aspersores de água, exceto:

• Aqueles instalados em pontoons de SS;

• Unidades flotadoras de gás, hidrociclones e desaeradoras (com stripping a gás);

• Cabos elétricos que alimentam as BCI, serviços essenciais e/ou de emergência que
estão instalados em “Áreas Perigosas” e são resistentes a fogo ou, alternativamente,
possuem encaminhamento por duas rotas distintas (a definição do encaminhamento
deve considerar que um cenário de risco de incêndio não atinja simultaneamente as
duas rotas);
A necessidade da aplicação de aspersão de água em tubulação que contenha fluidos
inflamáveis e/ou combustíveis deve ser determinada a partir dos resultados do Estudo de
Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça, de forma a verificar e garantir a integridade
mecânica do trecho de tubulação isolado, considerando a maior duração do incêndio, ou 60
minutos, o que for menor. Esta análise deve ser aprovada pela Sociedade Classificadora.
Deve ser prevista proteção por água de combate a incêndio para equipamentos que
contenham fluidos inflamáveis e/ou combustíveis localizados no interior de turret de FPU e
FPSO. Para tanto, deve ser prevista a instalação de um swivel específico para permitir a
passagem das tubulações principais para alimentação do sistema de aspersão de água e
hidrantes.
As taxas de aplicação de água de resfriamento devem ser aquelas indicadas na Tabela 3.

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Tabela 3: Taxas de Aplicação de Aspersão de Água

TAXA MÍNIMA DE
ÁREA APLICAÇÃO DE ÁGUA OBSERVAÇÕES
(L/min * m2)

Chegada de Poços 20 (ou 400 l/min/poço) ANS

Manifold 20
As áreas a serem protegidas
Chegada dos risers 10 são aquelas sobre flanges,
válvulas e outras conexões.
Piperack 10
Equipamentos da Planta de
10
Processo
Bombas
20
Compressores

Equipamentos do Sistema de
10
Tratamento de Gás

Tanques de Etanol 10

Turret 10

Estruturas Verticais de Módulos


10
e Equipamentos
Estruturas Horizontais de
4
Módulos e Equipamentos
Aplicar dilúvio com base na
Skid de medição 10
área do skid.

O sistema deve ser projetado de modo a permitir que os aspersores localizados nos pontos
mais desfavoráveis operem adequadamente, atendendo aos requisitos das normas
aplicáveis e também às especificações do fabricante. Deve ser realizado o balanceamento
hidráulico do sistema de água de combate a incêndio. Para o referido balanceamento não é
permitido o uso de placas de orifício, atendendo ao disposto na NFPA-15.
O sistema fixo de aspersão de água deve atender as pressões (mínimas e máximas)
conforme Tabela 1 dessa Diretriz e especificações do fabricante de bicos aspersores.
As ADVs devem ser fornecidas em skids individuais, incluindo as válvulas de by-pass. Os
skids devem ser convenientemente identificados e instalados em áreas seguras e de fácil
acesso, de modo que em caso de incêndio nas áreas por eles atendidas, a sua operação
(manual ou automática) não seja comprometida. A instrumentação e a válvula de
acionamento manual do sistema devem ser acondicionadas em armários que garantem a
sua proteção contra intempéries. Estes devem ser pintados de vermelho e devem possuir o
TAG das ADVs pintados em branco.
Nas Unidades do tipo FPSO/FSO, as ADVs devem ser instaladas a ré da área por ela
protegida e afastadas pelo menos 15 m da mesma, de modo a facilitar o acesso da brigada
de incêndio, sem a necessidade de passar ou se aproximar da área sob incêndio.

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A necessidade de adoção de requisitos que confiram às válvulas de dilúvio e a seus


acessórios características fire tested deve ser avaliada durante o Estudo de Propagação de
Incêndio e Dispersão de Fumaça, considerando, inclusive, os requisitos da Sociedade
Classificadora.
A abertura de ADV deve ter os seguintes modos de acionamento:
a) Pneumático: Abertura automática através da despressurização da rede de plugues
fusíveis.
b) Manual mecânica: Abertura manual das ADVs ou de suas válvulas de by-pass.
c) Manual pneumática: Abertura da válvula manual da linha de suprimento de ar de
instrumentos da referida ADV.
d) Elétrico manual remoto: Abertura da válvula de dilúvio através da IHM do CSS. O
comando de abertura deve ser do tipo “energizar para abrir” de forma que a perda do
comando não ocasione a abertura indevida da ADV. O comando de abertura da ADV
deve ser precedido por um aviso em tela tipo “pop up” no CSS alertando para a
possibilidade deste comando ocasionar demanda acima da projetada para as BCI.
As ADV devem estar identificadas na IHM do CSS, não só pelo seu número de
identificação, mas também pela Zona de Incêndio por elas atendidas.
e) Elétrico automático: ativação de dois (02) detectores de chama (IR3). Ver nota 6 da
Tabela 6.
A operação automática ou manual local dos sistemas de aspersão de água deve, entre
outras ações, iniciar a sequência de partida das bombas de água de combate a incêndio
(BCI).
Para equipamentos instalados na área dos coamings no convés principal que operem com
fluidos combustíveis e/ou inflamáveis, deve ser previsto sistema de aspersão de água com
acionamento somente por rede de plugue fusível.

7.1.5 SISTEMA DE COMBATE COM ESPUMA

O sistema de combate a incêndio com espuma tem como objetivo principal a extinção de
incêndio em poça por efeito de abafamento.
Para que os incêndios em diferentes substâncias inflamáveis ou combustíveis sejam extintos
por espuma, o LGE a ser utilizado na formação da espuma deve ser do tipo para solventes
polares e hidrocarbonetos, simultaneamente, (Alcohol Resistant Aqueous Film-Forming
Foam 3% - AR-AFFF 3%) próprio para combate a incêndio em fluidos voláteis com ponto de
fulgor abaixo de 60°C.
O sistema de combate a incêndio com espuma deve atender aos requisitos definidos para o
sistema de suprimento de água e de espuma, conforme definidos nos itens 7.1.1 e 7.1.2
dessa Diretriz, e atender aos requisitos para os demais componentes do sistema, conforme
especificados a seguir.

7.1.5.1 PROPORCIONADORES DE ESPUMA

Os proporcionadores a serem utilizados podem ser do tipo em linha, ou balanceados.

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Quando forem usados proporcionadores em linha conectados diretamente a um reservatório


atmosférico, o proporcionador não poderá ser instalado em cota superior a 1,80 m acima do
nível mais baixo do reservatório de LGE.
Quando forem usados proporcionadores do tipo balanceado, a pressão de LGE a montante
do proporcionador deve ser superior a 1 bar em relação à pressão a montante da entrada
de água no proporcionador.

7.1.5.2 PROTEÇÃO DOS TANQUES DE CARGA COM ESPUMA

As Unidades do tipo FSO e FPSO devem ser providas de sistema de espuma para proteção
da área sobre os tanques de carga no convés principal e proteção dos tanques de carga que
armazenam óleo, em caso de ruptura, a fim de extinguir o fogo dentro do tanque, conforme
os requisitos do SOLAS Capítulo ll-2, FSS Code e pela Sociedade Classificadora. A
aplicação de espuma deve ser por meios de sistema fixo de aspersão de espuma e canhões
monitores.
Para garantir a eficácia do sistema, o Projeto deverá ser elaborado, considerando, entre
outros, os seguintes itens:

• Área de cobertura dos canhões (Análise de Sombra, incluindo fornecimento dos


mapas da análise);

• Os canhões devem ser instalados preferencialmente fora da linha de projeção do


convés da planta de processo e a ré da área por eles protegida, de modo a facilitar o
acesso da brigada de incêndio, sem a necessidade de passar pela área sob incêndio,
respeitando o alcance dos canhões.
O arranjo e a quantidade de canhões de espuma, para atendimento aos requisitos acima,
devem ser submetidos à aprovação da Petrobras.
A Análise de Sombra deve verificar obstruções no convés principal, na área sobre os tanques
de carga, causadas por elementos de suportação do convés da planta de processo ou
quaisquer outros equipamentos instalados nele. Este estudo deverá ser realizado para o
dimensionamento do sistema de espuma do convés principal.
O sistema fixo de aspersão de espuma, adicionalmente aos canhões monitores, deve ser
projetado conforme NFPA-16, para aplicação sobre o convés principal (topo dos tanques de
carga), visando à extinção de incêndio em poças fixas ou em movimento.
A operação do sistema de dilúvio deve ter os seguintes modos de acionamento:

• Remoto, através da CCR;

• Manual local;

• Automático, através da confirmação da detecção de incêndio pelos detectores apenas


da área afetada (bacia de contenção / coaming).
Cada área protegida deve ter ADVs de água / espuma dedicadas.

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7.1.5.3 BARREIRAS FIXAS DE CONTENÇÃO (COAMINGS)

De forma a otimizar a aplicação de espuma na área do topo dos tanques de carga no convés
principal, no caso de vazamento de líquido inflamável e/ou combustível, barreiras fixas de
contenção, transversais e longitudinais (coaming), devem ser instaladas para limitar a área
a ser protegida. Tais barreiras também são usadas para conter o movimento do líquido no
convés principal, evitando o espalhamento para outras áreas, principalmente em caso de
incêndio. A altura das contenções deve ser de no mínimo 150 mm. Para atender a estratégia
de controle do cenário de incêndio, drenagem para estas áreas deve ser prevista.
A contenção também deve ser prevista nas estações de carregamento e/ou offloading, área
de bombas, e locais de linhas de vent e overflow de tanques de líquidos combustíveis /
inflamáveis, corrosivos ou tóxicos e arranjadas de forma a direcionar um possível vazamento
para o sistema de drenagem de áreas classificadas. Aplicação de espuma deve ser prevista
através de canhões monitores instalados em lados opostos da bacia de contenção (coaming).

7.1.5.4 PROTEÇÃO DO HELIDEQUE

Além dos requisitos definidos neste item, a proteção do helideque deverá estar de acordo
com as regras da NORMAM 27 e CAP 437.
A estação de reabastecimento de combustível para o helideque, quando prevista, deve ser
protegida por sistema de combate a incêndio por espuma. A estação deverá ter contenção
e drenagem.
As pressões do sistema devem atender o disposto na Tabela 1.
Devem ser previstas facilidades para que o sistema de espuma possa ser acionado
diretamente de qualquer uma das estações de combate do helideque.
O projeto do sistema deve garantir que o combate possa ser efetuado considerando o uso
simultâneo de todos os canhões previstos, conforme requisito CAP 437.
Além do sistema de combate a incêndio com espuma devem ser previstos extintores de
incêndio e hidrantes em conformidade com a NORMAM 27.

7.1.6 SISTEMA FIXO DE PROTEÇÃO POR GÁS CARBÔNICO (CO2)

O sistema fixo de combate a incêndio por CO2 é aplicável em ambientes fechados ou


compartimentos com o objetivo de extinção de incêndio.
O sistema fixo de proteção por CO2 deve ser especificado conforme a NFPA-12.
Adicionalmente, para Unidades flutuantes deve ser atendido o disposto no SOLAS, Capítulo
II-2 e FSS Code.

7.1.6.1 APLICAÇÃO

Ambientes com equipamentos elétricos com capacidade instalada igual ou superior a 1000
kVA, ambientes que abriguem máquinas de combustão interna com potência instaladas
superiores a 375 kW devem ser protegidos por sistema fixo de inundação por CO2.

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Adicionalmente, espaços onde o risco de incêndio consiste em incêndio em óleo nebulizado


(oil mist fire) (por exemplo, sala da purificadora de diesel) devem ser protegido por sistema
fixo de inundação com CO2.
A Unidade deve ter bateria central de cilindros de alta pressão de CO2 pronta para uso nestes
ambientes. Ela deve ser dimensionada para atender ao maior ambiente a ser protegido. Uma
rede de distribuição provida de válvulas direcionais deve permitir a descarga do gás somente
no ambiente a ser protegido.
Nota: A adoção de bateria reserva deve ser definida nas Bases de Projeto.

Ambientes como as salas de baterias de CO2 e as salas de transformadores do tipo seco,


independente da potência instalada, não necessitam de proteção por inundação com CO2.
Nestes casos, o combate a incêndio deve ser realizado por meio de extintores de incêndio
portáteis ou sobre rodas, de acordo com o item 7.1.8.4.
Os locais abaixo descritos deverão ser protegidos por sistema fixo composto por baterias
locais e exclusivas de cilindros de CO2. Deverão ser consideradas baterias reservas de
cilindros de CO2 para cada local.

• Piso e/ou forro falso de CCR que abrigue cabos elétricos de alta tensão (conforme
definições IEC). O acionamento do sistema deve ser manual local próximo aos
acessos da CCR (com botoeiras específicas para o piso e para o forro). Devem ser
previstas válvulas direcionais específicas para cada compartimento (piso e forro). O
dimensionamento da bateria local deve atender ao maior compartimento entre piso e
forro;

• Vents atmosféricos do sistema de despressurização da Unidade, com acionamento


automático por detectores de temperatura;

• Vent post do sistema de vent fechado dos tanques de carga, inclusive tanques offspec
e tanque de slop, com acionamento automático por detectores de temperatura;

• Dutos de exaustão da coifa da cozinha, com acionamento manual local por botoeira
localizada próxima a saída da cozinha.
Não será aceita a instalação de sistema de inundação por CO2 em ambientes situados em
colunas e pontoons de Unidade do tipo SS, em áreas de difícil acesso em FSO, FPSO, FPU
e nem em ambientes com presença permanente de pessoas.

7.1.6.2 ACIONAMENTO DO SISTEMA DE CO2

A ativação do sistema de CO2 deve ser feita, exclusivamente, por:

• ACIONAMENTO MANUAL LOCAL:


A abertura da válvula direcional da sala a ser protegida e da válvula do cilindro piloto deverá
ser feita através dos acionadores elétricos manuais instalados externamente a todos os
acessos da sala a ser protegida, e também a partir de botoeiras instaladas no interior da sala
de bateria de cilindros de CO2.
Os acionadores elétricos manuais devem ser do tipo “levante a tampa e aperte o botão” e
pintados na cor amarelo-segurança, com uma lista diagonal na cor vermelho-segurança. Os

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contatos devem ser do tipo normalmente aberto (NA) e devem ser fechados para indicar
necessidade de disparo. Os acionadores devem permitir monitoração de linha pela saída
discreta do PLC de FGS. A configuração do sistema automático deve ser feita de forma que
a válvula direcional seja sempre aberta antes das válvulas piloto.

• ACIONAMENTO MANUAL MECÂNICO:


A abertura da válvula direcional e da(s) válvula(s) do(s) cilindro(s) piloto(s) deverá ser por
acionamento manual na bateria de cilindros de CO2 da sala a ser protegida.
As válvulas solenoides das válvulas piloto e das válvulas direcionais devem ser normalmente
desenergizadas e energizadas para atuar o disparo. O circuito das mesmas deve ser
monitorado para verificação de integridade, em conformidade com a NFPA-12.
O reset das válvulas piloto e direcionais deve ser feito exclusivamente de forma manual, no
local junto à bateria central de cilindros de CO2.

7.1.6.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ACIDENTAIS

O Projeto deverá prever válvulas manuais de bloqueio (lockout valve) instaladas a montante
de cada uma das válvulas direcionais que devem ser fechadas de forma a evitar descarga
inadvertida de CO2 na área a ser protegida. Estas válvulas devem ter chaves de posição
para sinalizar na IHM do CSS as condições aberta e fechada.

7.1.6.4 SINALIZAÇÃO E ALARME

A descarga de CO2 deve ser precedida por um sinal de alarme sonoro e visual no interior da
sala e visual externo junto aos acessos, por lâmpadas de cor vermelha e de acendimento
intermitente, acionadas imediatamente a ativação do sistema.
Para ambientes que contenham equipamentos geradores de nível de pressão sonora acima
de 90 dBA, devem ser previstas lâmpadas rotativas ou estroboscópicas na cor vermelha
para alertar a iminência da descarga do gás. Deve ser dada especial atenção na localização
das lâmpadas para assegurar total visualização de qualquer ponto do ambiente.
O alarme sonoro deve ser pneumático, com acionamento pelo próprio CO2 proveniente do
sistema, conforme disposto no NFPA-12. Devem ser consideradas ainda, além do nível
global de 90 dBA, as faixas de frequência do ruído de fundo do ambiente, de forma que seja
perfeitamente audível pelo ouvido humano nas condições de ruído no ambiente.
Em salas protegidas por CO2 o alarme local visual externo (lâmpada vermelha) deve ser
instalado junto aos acessos, posicionado imediatamente acima da porta. Placas de
sinalização devem ser instaladas no lado externo das portas de acesso, com a seguinte
legenda: “GÁS CARBÔNICO (CO2) PODE CAUSAR DANOS OU MORTE. QUANDO
ACIONADO O ALARME NÃO ENTRE ATÉ QUE O AMBIENTE ESTEJA VENTILADO”.

7.1.6.5 TEMPO DE RETARDO

O tempo de retardo para descarga do gás no interior do ambiente protegido deve ser, no
mínimo, de 30 segundos. O tempo de retardo de descarga para ambientes de difícil acesso,

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como praça de máquinas, deve ser avaliado considerando a pior condição de evacuação do
pessoal e o disposto na NFPA-12. A temporização deve ser viabilizada através de
dispositivo pneumático acionado pelo próprio CO2. Este dispositivo deve possuir também
meio de acionamento manual local. Adicionalmente à temporização pneumática, também
deve ser prevista sinalização na CCR, confirmando a efetiva descarga do gás. Esta
sinalização na CCR deve ser originada a partir do pressostato a jusante da válvula direcional.

7.1.6.6 ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS

Deve ser instalado Equipamento Autônomo de Respiração, devidamente condicionado, em


cada um dos acessos, na parte externa de todas as salas protegidas por CO2.
O sistema de descarga de CO2 somente deve ser acionado quando da existência do incêndio.
O mesmo não deve ser acionado com a intenção de inertizar a atmosfera do ambiente, pois
há risco de descarga eletrostática, fonte de ignição para um incêndio ou explosão.

7.1.7 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ÁGUA NEBULIZADA (WATER MIST)

O sistema de combate a incêndio água nebulizada é aplicável em ambientes fechados com


o objetivo de extinção. Este sistema é uma alternativa ao uso do sistema de inundação por
CO2. Quando utilizado, só poderá ser considerado como alternativa o sistema de alta
pressão. Não são admitidos em nenhuma hipótese os sistemas de média e baixa pressão.
A definição pelo uso e tipo de aplicação (local ou inundação total) deve ser estabelecida nas
Bases de Projeto. O tipo de aplicação deve também considerar o grau IP dos invólucros dos
equipamentos elétricos instalados no ambiente protegido.
O sistema de água nebulizada de alta pressão deve ser projetado conforme NFPA-750 e
atender aos requisitos das normas estatutárias aplicáveis.

7.1.7.1 APLICAÇÃO

O sistema de água nebulizada poderá ser aplicável aos seguintes ambientes:

• Invólucros de turbomáquinas;

• Sala de bomba de combate a incêndio;

• Sala de gerador auxiliar;

• Ambientes de difícil acesso onde estejam instalados equipamentos que necessitem


de proteção contra incêndio, conforme definido nas normas estatutárias aplicáveis;

• Sala de gerador de emergência. O sistema de água nebulizada de alta pressão, para


proteção contra incêndio na sala de gerador de emergência não poderá ser do tipo
pressurizado por bomba elétrica.

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7.1.7.2 ACIONAMENTO DO SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA

A atuação automática do sistema deve ocorrer após 2 minutos de retardo a partir da


confirmação de incêndio, caso não haja o reconhecimento pela CCR. Adicionalmente, o
sistema deve possuir acionamento manual remoto (a partir da CCR) e manual local.

7.1.7.3 SINALIZAÇÃO E ALARME

Cada sala/compartimento protegido pelo sistema de água nebulizada deve possuir uma
placa nos acessos externos. As placas devem ter o seguinte texto: “Sistema de água
nebulizada acionado”.
A descarga de água nebulizada deve ser precedida por um sinal de alarme sonoro e visual
no interior da sala, e visual externo junto aos acessos, imediatamente acima da porta, por
lâmpada de cor vermelha com acendimento intermitente, acionado 15 segundos antes da
liberação da água nebulizada. A temporização deve ser feita a partir da detecção de incêndio
no interior do ambiente protegido ou pelo acionamento manual do sistema.

7.1.8 SISTEMAS MANUAIS DE PROTEÇÃO

7.1.8.1 HIDRANTES

ÁREA EXTERNA
Devem ser instalados hidrantes, providos de duas saídas de 2½” de diâmetro, ao longo da
periferia de todos dos conveses. A locação dos mesmos deve ser tal que um incêndio na
área protegida por ele não impeça a sua operação, a menos que existam outros hidrantes
acessíveis cobrindo esta mesma área.
O posicionamento dos hidrantes deve ser realizado de forma que qualquer ponto da Unidade
possa ser alcançado por, no mínimo, dois jatos de água provenientes de hidrantes distintos.
Um dos jatos deve derivar de uma mangueira de 15 m e o outro de dois lances de mangueira
de 15 m.
Os armários do equipamento de combate a incêndio devem ser instalados junto a cada
hidrante externo, mas de forma a não interferir na operação do hidrante. O conteúdo desses
armários deve ser de acordo com Especificação Técnica da Petrobras.
ÁREAS INTERNAS
A área interna do módulo da acomodação deve ser protegida basicamente por hidrantes
providos com uma saída de esguicho de 1½” de diâmetro e mangueiras com 15 m de
comprimento, instalados ao longo dos corredores, de forma que não interfiram ou reduzam
a largura da rota de fuga. A área externa do módulo de acomodações deve ser protegida por
hidrantes providos com duas saídas de 1 ½”, instalados próximo aos acessos de cada
pavimento, sem que interfiram na rota fuga ou na abertura das portas.
As salas localizadas nos pontoons de Unidade SS, bem como as praças de máquinas dos
FPSO e FSO, devem ser protegidas por hidrantes com duas saídas de 1½”.

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Os hidrantes (para área externa e interna) devem ser providos de válvula de bloqueio para
manutenção dos mesmos.

7.1.8.2 ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS

Todos os hidrantes devem ser equipados com conexões "STORZ".

7.1.8.3 PROTEÇÃO POR ESPUMA PARA ÁREAS DE PROCESSO

Nas áreas de processo e nas áreas onde existirem equipamentos operando com líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis, devem ser instalados sistemas manuais portáteis de espuma
compostos por canhões monitores e aplicadores manuais, para combate a incêndio,
conforme especificado na NFPA-11, com autonomia mínima de 30 minutos.
O LGE a ser utilizado para proteção com espuma deve ser capaz de combater incêndio em
fluidos polares e apolares.
Deve ser instalado sistema de proteção por espuma para os tanques de álcool, fixos e
móveis. Para tanto, deve ser prevista a instalação de bombonas de LGE, bem como
equipamentos de aplicação e combate, específicos para esta finalidade. Para tanques onde
seja inviabilizado o combate a incêndio manual por espuma, poderá ser utilizado sistema
fixo de combate a incêndio com espuma.

7.1.8.4 EXTINTORES DE INCÊNDIO

Devem ser distribuídos extintores de incêndio por toda a Unidade, para combate manual a
princípios de incêndios, segundo o risco de incêndio de cada área, conforme definido no
FSS Code, na NORMAM 01 e regras da Sociedade Classificadora.
Adicionalmente, nas áreas de processo e nas áreas de armazenamento de fluidos
inflamáveis / combustíveis, devem ser instalados extintores de classe de incêndio B, do tipo
pó químico seco ou espuma mecânica com capacidade extintora de acordo com o risco
existente.
A distância máxima a ser percorrida para acesso a um extintor deve ser de 10 m, exceto nas
áreas internas de acomodação, que deve ser de 15 m.
Os extintores localizados em áreas abertas devem ser equipados com protetores contra
intempéries.

7.1.8.5 ARMÁRIOS

As Unidades devem ser providas de armários para combate a incêndio e para apoio à
brigada, atendendo ao disposto neste capítulo, contendo equipamentos em conformidade
com as Especificações Técnicas da Petrobras.
Armários de fibra de vidro não devem ser instalados em ambientes fechados.
ARMÁRIO DE EQUIPAMENTOS PARA COMBATE A INCÊNDIO

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Os armários para equipamentos de combate a incêndio devem ser instalados próximos aos
hidrantes, e de tal forma que não impeçam a conexão das mangueiras no hidrante.
Do total de armários de combate a incêndio instalados na área de processo, 10% devem
possuir canhões portáteis. Os armários com canhões portáteis devem ser instalados
próximos dos acessos às áreas de processo com possibilidade de incêndio em poça, de
forma a facilitar a ação da brigada de incêndio.
O conteúdo básico de equipamentos e acessórios dos armários deverá estar de acordo com
as Especificações Técnicas da Petrobras.
ARMÁRIO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO POR ESPUMA
Nos armários de equipamentos de combate a incêndio por espuma, no mínimo, os seguintes
equipamentos e acessórios devem ser adicionados ao conteúdo básico dos armários de
equipamentos de combate a incêndio:

• Lances de mangueira de 2 ½”, de diâmetro com 3 (três) metros de comprimento;

• Proporcionadores de espuma adequados para fornecer uma vazão de 200 L/min e


343,21 kPa (3,5 kgf/cm2) na ponta do esguicho, utilizando-se 30 m de mangueira de
1 ½”, uma solução de espuma formada por 97% de água e 3% do líquido gerador de
espuma do tipo AFFF. Os proporcionadores deverão ser fornecidos em bronze ASTM
B-62, conexão do tipo STORZ, bem como já deverão vir acoplados aos mesmos os
respectivos tubos pick-up. Para as áreas de tanques de carga de FSO/FPSO, a vazão
deverá ser 400 L/min, em atendimento ao SOLAS;

• Esguicho formador de espuma adequado para vazão de 200 L/min. No caso de


FSO/FPSO a vazão deverá ser 400 L/min, e os equipamentos acrescidos deverão ser
em 2 ½”, em atendimento ao SOLAS;

• Bombonas de LGE, com 50 L cada, acondicionadas embaixo dos armários de


combate a incêndio, evitando a exposição à radiação solar.

ARMÁRIO PARA APOIO À BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO


Os armários das áreas de processo devem ser equipados com roupas de combate a incêndio,
instalados nos acessos às áreas de processo com possibilidade de incêndio em poça e
distribuídos de forma que a distância máxima a ser percorrida para acesso a um desses
armários não seja superior a 50 m, de forma a facilitar a ação da brigada de incêndio.
ARMÁRIO DOS EQUIPAMENTOS DO HELIDEQUE
Os armários para equipamentos do helideque devem ser instalados próximo aos patamares
de acesso e devem ser equipados de forma a atender o conteúdo disposto na NORMAM 27.

7.1.9 PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO - PPCI

O Projeto deve aplicar PPCI em dois casos:

• Nos ambientes para segregação de áreas com diferentes riscos para evitar a
propagação do incêndio das áreas de maior risco para as de menor risco.

• Proteção das estruturas, equipamentos e outras funções principais de segurança.

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7.1.9.1 DIVISÓRIAS CORTA-FOGO

Divisórias corta-fogo devem envolver as áreas de alto risco, isolando-as das áreas de baixo
risco, bem como as áreas normalmente habitadas (atendidas) e áreas que abriguem
Funções Principais de Segurança, conforme definido pelas Tabelas 4 e 5 apresentadas
neste item e as recomendações do Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de
Fumaça e Estudo de Explosão. As proteções das Tabelas 4 e 5 podem ser aumentadas em
função do referido estudo, porém não podem ser diminuídas, exceto no caso das anteparas
J60, que, em alguns casos, poderá ser H60, conforme a nota 6 das Tabelas 4 e 5.
Para o propósito de aplicação deste capítulo, os espaços na Unidade são agrupados e
classificados por semelhança em termos de similaridade de riscos presentes nos ambientes
e estabelecidos a seguir. Serão consideradas áreas adjacentes aquelas que estiverem
afastadas entre si com distâncias menores que 15 m. Os Estudos de Propagação de
Incêndio e Dispersão de Fumaça e de Explosão podem recomendar anteparas para proteção
de algumas áreas, mesmo que não sejam áreas adjacentes.

I - ESTAÇÕES DE CONTROLE
a) Sala de Rádio;
b) Sala de Controle de Utilidades de Processos;
c) Sala onde estão instalados os painéis essenciais para a Segurança, tais como os
Controladores Lógicos Programáveis (PLCs), Sala de Painéis de Energia Elétrica
Essencial e os Painéis de Detecção de FGS;
d) Sala de baterias do Sistema de Emergência;
e) Sala dos carregadores de baterias do painel e dos transformadores do Sistema de
Emergência;
f) Sala de controle do sistema de lastro e carga;
g) Sala dos equipamentos dos Sistemas de Navegação e Posicionamento Dinâmico;
h) Sala dos equipamentos de Telecomunicação.

II - ACESSOS VERTICAIS
Escadas internas, exceto para aqueles completamente contidos em espaços onde máquinas
ou equipamentos são instalados.
Considerando tal definição, as escadas interligando dois espaços fechados em que apenas
um lado possua porta corta-fogo, deverão ser consideradas como parte do espaço que não
é separado pela porta corta fogo.

III – CORREDORES
São os espaços internos de circulação de pessoas.

IV - ACOMODAÇÕES
a) Cabines;

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b) Escritórios;
c) Sala da enfermaria;
d) Banheiros
e) Lavatórios;
f) Sala de recreação
g) Auditórios;
h) Salas de reunião;
i) Cinemas;
j) Bibliotecas.

V - ÁREAS DE SERVIÇOS (ALTO RISCO)


a) Cozinhas
b) Refeitórios contendo equipamento para aquecer refeições;
c) Almoxarifados contendo material inflamável;
d) Almoxarifados com espaços maiores ou iguais a 4 m2;
e) Laboratórios

VI - ÁREAS DE SERVIÇOS (BAIXO RISCO)


a) Almoxarifados menores do que 4 m2;
b) Lavanderias e salas de secagem de roupas;
c) Frigoríficos.

VII - ESPAÇOS ABERTOS


Espaços em conveses abertos, excluindo as “Áreas Perigosas” conforme definido no item IX
abaixo.

VIII - ÁREAS DE POÇO


Espaços em convés onde são localizados cabeças dos poços e árvores de natal secas.

IX - ÁREA DE PROCESSOS, ÁREAS PERIGOSAS E CASA DE BOMBAS DE CARGA


Áreas de Processo
Áreas de convés onde equipamentos de processo, tais como os indicados abaixo, são
localizados:
a) Manifolds e linhas de produção;
b) Separadores de produção;

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c) Separadores de testes;
d) Lançadores e recebedores;
e) Estação de medição de óleo e gás;
f) Trocadores de calor e vasos com aquecimento indireto;
g) Tratadores eletrostáticos;
h) Equipamento de tratamento de água oleosa;
i) Tratadores de gás;
j) Bombas de transferência de óleo;
k) Compressores de gás.

Áreas Perigosas
Todas as demais áreas da Unidade, distintas das Áreas de Processo, nas quais uma
atmosfera inflamável pode estar presente, tais como:
a) Área do convés de FPSOs e FSOs sobre os tanques de carga;
b) Área de estocagem do querosene de aviação e outros combustíveis líquidos que
tenham ponto de fulgor abaixo de 60°C;
c) Área de chegada de risers, como, por exemplo, em FPSOs spread mooring, área do
balcão superior de riser;
d) Áreas delimitadas pelas bacias de contenção do offloading.

Casa de Bombas de Carga


Espaços onde estão instaladas as bombas de carga (válido somente para FPSO, FSO e
unidades similares).

X - ESPAÇOS DE MÁQUINAS CATEGORIA “A”


Todos os espaços contendo caldeiras a óleo ou gás ou motores de combustão interna
usados para:
a) acionar motores principais;
b) outros propósitos além do acionamento de motores, se a potência total agregada dos
mesmos for maior do que 375 kW.

XI - OUTROS ESPAÇOS DE MÁQUINAS


Todos os espaços contendo motores de combustão interna, acionadores, caldeiras,
equipamento de ventilação ou ar condicionado, geradores de energia, painéis elétricos
principais e espaços similares.

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TABELA 4: Classe de Resistência ao Fogo dos Conveses (Piso ou Teto) que Separam
Áreas Adjacentes

ÀREA
GRUPO

SUPERIOR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AREA
INFERIOR

J-60 J-60
1 Estações de controle A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-60 A-0
(6) (6)
J-60 J-60
2 Acessos verticais A-0 (1) A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-60 A-0
(6) (6)
J-60 J-60
3 Corredores A-0 A-0 (1) (1) A-0 (1) (1) A-60 A-0
(6) (6)
4 Acomodações A-60 A-0 A-0 (1) A-0 (1) (1) X X A-60 A-0
Áreas de serviço (alto A-0 J-60 J-60
5 A-60 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-0 A-0
risco) (4) (6) (6)
Áreas de serviço (baixo J-60
6 A-15 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) (1) X A-60 A-0
risco) (6)
7 Áreas de convés aberto (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1)
J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60
8 Áreas dos poços X X (1) (*)
(6) (6) (6) (6) (6) (6) (6)

Áreas de processo,
J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60
9 áreas perigosas, casas X (1) (*) (1)
(6) (6) (6) (6) (6) (6) (6)
de bombas de carga

Espaço de máquinas J-60 J-60


10 A-60 A-60 A-60 A-60 A-60 A-60 (1) (1/2) A-60
categoria ”A” (6) (6)
Outros espaços de J-0 J-0
11 A-15 A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-0 (1/2/4)
máquinas (6) (6)

Onde:

X = Configuração não-permitida

(*) = A ser definido no Projeto, de acordo com o Estudo de Propagação de Incêndio e


Dispersão de Fumaça.

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TABELA 5: Classe De Resistência ao Fogo de Anteparas que Separam Áreas Adjacentes


GRUPO

ÁREAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

A-0 J-60 J-60


1 Estações de controle A-0 A-0 A-60 A-60 A-15 (1) A-60 A-15
(2) (6) (6)
A-0 A-0 A-0 A-0 J-60 J-60
2 Acessos verticais A-0 (1) A-60 A-0
(3) (3) (3) (3) (6) (6)
C J-60 J-60
3 Corredores B-15 A-0 B-15 (1) A-60 A-0
(8) (6) (6)
C
4 Acomodações A-0 B-15 (1) X X A-60 A-0
(8)
A-0 J-60
5 Áreas de serviço (alto risco) A-0 (1) X A-60 A-0
(5) (6)
Áreas de serviço (baixo C J-60
6 (1) X A-60 A-0
risco) (8) (6)

7 Áreas de convés aberto (1) (1) (1) (1) (1)

J-60 J-60 J-0


8 Áreas dos poços -
(6) (6) (6)

Áreas de processo, áreas


J-60 J-0
9 perigosas, casa de bombas (*)
(6) (6)
de carga
Espaço de máquinas A-0
10 (1/2)
categoria ”A” (2)

Outros espaços de A-0


11
máquinas (2)

Onde:
X = Configuração não-permitida
(*) = A ser definido no Projeto, de acordo com o Estudo de Propagação de Incêndio e
Dispersão de Fumaça.
Notas das Tabelas 4 e 5:
(1) A antepara deve ser em aço e caso haja aberturas estas devem ser vedadas, sem,
entretanto, haver necessidade de que seja classificada como “A”.
Havendo fechamento de aberturas com tampas, os aspectos relativos à classificação
de área, explosão e incêndio devem ser considerados no projeto. Quando
consideradas duas áreas de processo, devem ser avaliadas todas as implicações da
junção destas áreas, tais como: classificação de áreas, demanda de água de combate
a incêndio etc.
(2) Quando uma área contiver uma fonte de energia elétrica de emergência ou um
componente do sistema de energia elétrica de emergência e a área adjacente
contiver o gerador principal de energia ou um componente do sistema principal de
energia, a antepara separando essas áreas deve ser Classe A60.

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(3) As anteparas dos corredores do alojamento, incluindo as portas, Classe A ou Classe


B devem estender-se do piso ao teto. Nos locais onde o forro for Classe B e contínuo,
em ambos os lados da antepara, é permitido que esta termine no forro. É permitido
que as portas de acesso do corredor para os dormitórios ou áreas públicas tenham
abertura para retorno de ventilação na metade inferior da porta.
Acessos verticais que interligam apenas dois pavimentos devem ser protegidos, pelo
menos, em um dos pavimentos, por portas da Classe A com fechamento automático,
de forma a evitar a rápida propagação do fogo de um pavimento para outro. Quando
interligando mais de dois pavimentos, os acessos verticais devem ser enclausurados
por paredes Classe A e protegidos por portas Classe A com fechamento automático,
em todos os pavimentos. Essas portas não devem possuir dispositivos que permitam
travar a porta na posição aberta.
(4) As anteparas entre casas de bombas de carga e compartimento de máquinas de
categoria A podem ser penetradas pelo eixo da bomba de carga. A penetração deve
ter uma vedação suficientemente estanque de forma a manter a atmosfera gasosa
contida na casa de bombas.
(5) A classificação das divisórias, apresentadas nas Tabelas 4 e 5, apenas é necessária
para áreas com finalidades diferentes. Por exemplo, uma cozinha adjacente a um
depósito de tintas requer que a antepara seja A0, mas não é necessária no caso de
um depósito de tintas adjacente a outro depósito de tintas.
(6) As proteções J-0 e J-60 podem ser substituídas pelas H-0 e H-60, respectivamente,
caso o Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça demonstre que a
única tipologia de incêndio presente na área adjacente ao ambiente protegido é
incêndio em poça.
(7) Quando os resultados do Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça
indicarem necessidade de proteção superior aos indicados nas Tabelas 4 e 5, a
indicação do estudo deve prevalecer.
(8) Divisórias da classe “C” são divisórias confeccionadas de materiais não combustíveis
aprovados. Não precisam atender a qualquer exigência relativa à passagem de
fumaça e de chamas, nem às limitações relativas à elevação da temperatura. São
permitidos os revestimentos superficiais de material combustível, desde que
atendam às exigências do SOLAS, capítulo II-2.

7.1.9.2 PENETRAÇÕES

Sempre que uma divisória corta-fogo for transpassada por tubulação, dutos, bandejas ou
cabos a integridade quanto à classificação desta divisória no ponto de penetração deve ser
mantida. Para tanto, devem ser usados materiais selantes a prova de fogo devidamente
homologados e certificados com a mesma classificação da divisória.

7.1.9.3 PORTAS E JANELAS

As portas e janelas devem atender a classificação das anteparas em que estejam localizadas.
As portas corta-fogo devem ser providas de dispositivo de fechamento automático.

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7.1.9.4 PROTEÇÃO ESTRUTURAL

Todos os elementos estruturais, inclusive a estrutura do turret de FPU e FPSO, que possam
ser expostos à ação do fogo e cuja falha possa comprometer total ou parcialmente a
integridade da Unidade devem ter PPCI para resistir às condições de fogo, atendendo
normas e padrões de teste aplicáveis.
A aplicação da PPCI nos referidos membros estruturais deve ser definida com base no
Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça, conforme solicitado no item
8.4.8 desta Diretriz e de acordo com Especificação Técnica da Petrobras.
Elementos estruturais que suportam equipamentos que contenham elevado inventário de
hidrocarbonetos, como os separadores de produção / teste, tratadores eletrostáticos, vasos
degaseificadores dos tratadores eletrostáticos, vasos do sistema de tocha, vaso knock-out
do sistema de compressão, vaso de drenagem fechada, vasos / torres do sistema de
tratamento de gás devem ser protegidas com proteção passiva Classe J60, independente
da frequência de impedimento, ou seja, a aplicação é determinística e compulsória. A
proteção J-60 pode ser substituída pela H-60, caso o Estudo de Propagação de Incêndio e
Dispersão de Fumaça demonstre que a única tipologia de incêndio presente na área
adjacente ao ambiente protegido é incêndio em poça.

7.1.9.5 PROTEÇÃO DE VÁLVULAS DE BLOWDOWN (BDV) E SHUTDOWN


(SDV)

As BDVs com temporização (conforme requisitos do item 7.3) devem ser obrigatoriamente
protegidas por proteção passiva para a válvula e o atuador.
A proteção das BDVs deve ser certificada para garantir que a temperatura da superfície da
BDV não atinja 200°C em 15 minutos (J15).
As SDVs de chegada dos poços de produção, de injeção de gás, de risers de serviço (gas
lift e injeção de diesel) e de exportação, bem como seus atuadores, devem ser protegidas
com proteção passiva Classe J60, independente da frequência de impedimento, ou seja, a
aplicação é determinística e compulsória.
As SDVs da planta de processo não necessitam de proteção passiva, considerando que irão
para a posição segura quando da confirmação da detecção de incêndio.

7.1.9.6 PROTEÇÃO DE ELEMENTOS CRÍTICOS DE TUBULAÇÃO NA ÁREA DE


CHEGADA DE RISER

Deve ser especificada no Projeto PPCI Classe J60 para os itens de tubulação tais como
válvulas, cabos elétricos, cabos de instrumentação, instrumentos, linhas e conectores de
risers e outros itens que compõem a área de chegada de risers, como, por exemplo, o balcão
superior de risers em FPSOs, independente da frequência de impedimento, ou seja, a
aplicação é determinística e compulsória.

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7.1.9.7 MATERIAIS

Os materiais para PPCI a serem empregados no projeto deverão seguir as Especificações


Técnicas da Petrobras e deverão ser homologados e certificados pelas Sociedades
Classificadoras.
A aplicação de materiais à base de epóxi usado para PPCI só será permitida em locais
abertos e normalmente não habitados e estará condicionado à aprovação da Sociedade
Classificadora da Unidade.
Para os casos onde a aplicação da PPCI em acessórios de tubulação e válvulas se fizer
necessária, o material utilizado deve ser facilmente removível para permitir a inspeção e
manutenção. Os materiais empregados na fixação dessas proteções devem possuir a
mesma resistência ao fogo da proteção.
Os novos materiais, que ainda não sejam de uso comercial da indústria offshore e que
tenham recebido a homologação e certificação pela sociedade classificadora, somente
poderão ser aplicados após aprovação da Petrobras.

7.1.9.8 PROTEÇÃO PARA EQUIPAMENTOS ENCLAUSURADOS

A PPCI para equipamentos enclausurados tais como bombas e turbomáquinas, deve


obedecer às Especificações Técnicas da Petrobras.

7.2 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO E GÁS

O sistema de detecção de incêndio e gases tóxicos e/ou inflamáveis deverá monitorar


continuamente a presença de incêndio ou gases originados de cenários acidentais, a fim de
alertar as pessoas e permitir ações de controle a serem iniciadas manualmente ou
automaticamente, para minimizar a possibilidade de propagação do incêndio, explosão e a
probabilidade de exposição das pessoas.
Os detectores de incêndio e gás, instalados em áreas abertas da Unidade ou em áreas
fechadas contendo fluidos inflamáveis e/ou combustíveis, devem ser adequados para operar
em áreas classificadas como, no mínimo, “Grupo IIA, T3”, exceto para os detectores de H2S
e H2, que devem ser adequados para operar em áreas classificadas como, no mínimo,
“Grupo IIB+ H2, T1”.
Um detector de incêndio ou gás que estiver em falha deve ser considerado atuado, gerando
alarme na CCR, e em caso de atuação ou falha de outro detector na mesma zona devem
ser iniciadas as ações de proteção previstas. Entretanto, para evitar que uma falha de modo
comum de cartão de E/S leve a confirmação da votação, devido à presença de dois ou mais
detectores ligados à um mesmo cartão, permite-se configurar na lógica a temporização do
início das ações de proteção previstas em 2 minutos após a anunciação do alarme, para que
haja tempo para reconhecimento deste tipo de falha pela operação, evitando assim as
paradas de emergência indesejadas.
Os detectores que estiverem fora de operação (inibição) devem ser considerados atuados
(apenas um voto na lógica de votação, independentemente do número de detectores em
inibição), levando à degradação da lógica de votação para 1oo (N-M), sendo N o número de
detectores do grupo de votação e M número de detectores em inibição.

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Se a zona apresentar um ou mais detectores em inibição, a falha de um outro detector desta


mesma zona não deverá iniciar ações de ESD-3. A votação 1oo (N-M) apenas estará
confirmada mediante a atuação de um detector ou a ocorrência de duas falhas de detectores
dessa zona, gerando as ações de ESD-3.
Devem ser respeitados os critérios da DR-ENGP-M-II-P1-4.1 sobre alocação de pontos de
E/S para votações de forma a evitar modos de falha comum.
Para a realização dessas inibições contingenciais de detectores, todas as recomendações
dos padrões corporativos deverão ser seguidas.
A falha de qualquer instrumento do sistema de detecção de incêndio (inclusive PIT da rede
de plugue fusível) não deve levar à abertura de ADV e partida de bomba de água de combate
a incêndio.

7.2.1 SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

7.2.1.1 SELEÇÃO DOS DETECTORES DE INCÊNDIO

As Unidades deverão estar equipadas com detectores de incêndio para o monitoramento


das diversas áreas e de forma a cumprir com a lógica de votação para shutdown (ESD) e as
demais ações de segurança especificadas na Tabela 6.

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TABELA 6: Seleção dos Tipos de Detectores de Incêndio

LÓGICA DE
LÓGICA DE
TIPO DE VOTAÇÃO ALARME
VOTAÇÃO
ÁREA DE INSTALAÇÃO DETECTOR
PARA ESD
PARA OUTRAS GERAL NA
(Nota 1) AÇÕES UNIDADE
(Nota 2)
(Nota 3)
- Áreas de estocagem de produtos inflamáveis e/ou Chama 2ooN 1ooN 2ooN
1
combustíveis, incluindo o álcool. (Nota 4) (N ≥ 3) (N ≥ 3) (N ≥ 3)
- Áreas de conexões de risers (balcão superior de
risers ou áreas internas ao turret)
- Áreas de cabeça de poços Plugue Fusível e
2ooN
- Áreas de processo Chama (Nota 4) 1ooN
2 (N ≥ 3) (Nota 6)
- Convés Principal de FPSO e FSO, sobre os OU (N ≥ 3)
(Nota 6)
tanques de carga (Nota 5) Chama (Nota 4)
- Casa de bombas de carga
- Áreas de offloading
1ooN
3 - Área sob influência do Flare Plugue Fusível (Nota 7) (Nota 7)
(N ≥ 3)
2ooN
- Salas de Painéis Elétricos Essenciais 1ooN 2ooN
4 (N ≥ 3)
- Salas de Painel Principal e de Transformadores (N ≥ 3) (N ≥ 3)
(nota 13)
- Salas de Controle e Equipamentos Elétricos
(painéis, bateria, carregador de bateria, praça de
máquinas) 2ooN
5 Nota 16
- Salas de Telecomunicação e de Rádio (N ≥ 2)
- Espaços confinados por pisos e/ou forros falsos de
salas de controle
- Camarotes
- Rouparia
- Escadas ESD 3
Fumaça Não requerido
- Refeitório
- Sala de Ginástica
- Acessos aos compartimentos de máquinas, área 1ooN
6 Nota 16
de passagens de cabos e tubulação (trunk) e (N ≥ 1)
flutuadores (pontoons) de SS
- Escritórios
- Salas de Estar e Jogos
- Auditórios
- Cabine de Operação de Guindastes

- Tomadas de ar de ventilação das salas de controle ESD 3


7 (Nota 8) Não
(CCR e sala de rádio) e dos pontos de reunião Não requerido

- Almoxarifados
- Despensas 1ooN
8 Nota 16
- Oficinas (N ≥ 1)
- Lavanderia
ESD 3
- Laboratórios Termovelocimétrico
Não requerido
- Enfermaria 2ooN
9 - Paióis de Tintas (Nota 11) (N ≥ 2) Nota 16
- Cozinha (Nota 3)
- Sala de Equipamentos dos Guindastes
1ooN
- Invólucros da BCI Chama (Nota 9) e
10 (N ≥ 2) Nota 16
- Invólucro do gerador de emergência Temperatura Fixa
(nota 15)
1ooN
Chama (Nota 9) e ESD 3
- Invólucros de Acionadores de Geração Elétrica (N ≥ 2) Não
Temperatura Fixa Não requerido
(Notas 12, 14)
11
1ooN
Chama (Nota 9) e
- Invólucros de Compressão de Gás (N ≥ 2) Não
Temperatura Fixa
(Notas 12)

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- Ambientes fechados que contenham motores de 1ooN


Chama (Nota 9) e
combustão interna ou tanques diários de diesel (N ≥ 2) Nota 16
Temperatura Fixa
- Sala da purificadora e centrífuga de diesel (Nota 15)
ESD 3 1ooN
12 - Sauna Temperatura Fixa Nota 16
Não requerido (N ≥ 1)

Notas:
(1) Os detectores de incêndio especificados:
- Chama para áreas abertas: devem ser do tipo multiespectro IR3;
- Fumaça para ambientes fechados e tomadas de ar: devem ser do tipo Ótico;
- Temperatura Fixa para ambientes fechados: devem ser do tipo Eletroeletrônico;
- Temperatura Fixa para áreas abertas: devem ser do tipo Plugue Fusível, com
ponto fusão igual a 70°C;
- Termovelocimétrico para ambientes fechados: devem ser do tipo
Eletroeletrônico.
(2) Para um nível adequado de parada de emergência ver item 7.4.
(3) Além das ações definidas na Tabela 6, outras ações, tais como, alarme, fechamento
de dampers ou parada de equipamento/painel, devem ser consideradas conforme o
disposto nos itens 7.3 e 7.4.
(4) Detector de chama não deve ser usado em áreas onde possa ser impactado pela
radiação ou chama do flare.
(5) A detecção de incêndio na área no convés principal deve ser dedicada em cada
coaming e não deve detectar o incêndio das regiões dos demais coamings.
(6) Em áreas monitoradas simultaneamente por plugue fusível e detector de chama, as
ações devem atender o disposto a seguir:
a) Detecção por plugue fusível: Alarme geral na Unidade e abertura da ADV
correspondente.
b) Detecção por somente um (01) detector de chama: Alarme geral na Unidade.
c) Detecção por plugue fusível e um (01) detector de chama OU por dois (02)
detectores de chama: Acionamento do nível de parada de emergência ESD-3P ou T;
abertura da ADV da área correspondente, através do CSS e partida da BCI.
(7) Na área sob influência do flare, onde somente haja o detector do tipo plugue fusível,
o acionamento do sistema de plugue fusível caracteriza incêndio confirmado e deve levar
à abertura da ADV correspondente e acionamento do nível de parada de emergência
ESD-3P.
(8) É necessário fechamento de dampers e alarmar na CCR.
(9) Neste caso será aceito detector de chama do tipo UV+IR.
(10) Sanitários não necessitam de detecção.

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(11) Em casos em que o paiol de tintas for com as laterais abertas (ou cercado por telas)
e ventiladas, pode-se utilizar detectores de chama do tipo IR3.
(12) Quando ativado, o sistema deve iniciar um alarme na CCR. As demais ações são no
âmbito do invólucro afetado: desligar o equipamento afetado; desligar o suprimento de
combustível do equipamento afetado; despressurizar a tubulação de suprimento de gás
combustível localizada dentro do invólucro; parar e inibir o reinício dos ventiladores;
fechar os dampers e ativar o sistema de combate a incêndio. No caso de unidades de
compressores de gás, também deve fechar as válvulas de entrada e saída de gás e
despressurizar o compressor afetado.
(13) O acionamento de ESD por fogo confirmado nas salas de painéis essenciais não
desliga os equipamentos essenciais.
(14) O ESD-3T só é requerido em casos que comprometam simultaneamente todos os
geradores principais, conforme item 7.4.
(15) No caso das BCIs e gerador de emergência acionados por motores diesel, as ações
decorrentes da confirmação de incêndio estão indicadas no item 7.4.1.
(16) Incêndio confirmado nos invólucros da BCI e gerador de emergência, assim como
nas áreas de recreação, escritórios, alojamentos e demais áreas do módulo de
acomodações deve iniciar um alarme geral na Unidade somente se, após dois minutos,
não houver o seu reconhecimento na CCR, à exceção do paióis de tintas, que devem
iniciar o alarme geral imediatamente.

7.2.1.2 QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO DOS DETECTORES

A localização e a quantidade de detectores de chama necessária para o monitoramento de


uma determinada zona de incêndio deve seguir o estudo de locação de detectores de chama,
a ser apresentado no Projeto Básico e no Projeto Executivo, atendendo as especificações
técnicas da Petrobras e dos fabricantes e a lógica de votação. No Projeto Executivo, a
localização de cada detector deve ser revisada após o posicionamento final dos
equipamentos, tubulação, dutos de ventilação, e outros obstáculos, de modo a evitar
obstruções e limitação de cobertura de detecção.
Cada uma das áreas contida em uma zona de incêndio em área aberta, que contenham
equipamentos e tubulação que operem com fluidos inflamáveis ou combustíveis, devem ser
monitoradas por, pelo menos, 3 (três) detectores de incêndio em toda sua extensão. Os
detectores de incêndio considerados para estas áreas são os detectores de chama e de
calor do tipo plugue fusível.
Caso alguma área ou equipamento, da mesma zona de incêndio, seja protegido por plugue
fusível, é necessário o seu monitoramento adicionalmente por, pelo menos, 02 (dois)
detectores de chama, além do plugue fusível, de forma a garantir o critério de votação de
2ooN, N maior ou igual a 3.
Para as áreas sob influência do flare, conforme Tabela 6, deve ser realizada uma avaliação
das áreas sujeitas à radiação luminosa (IR) proveniente das chamas do flare com o objetivo
de excluir o uso de detectores de chama (IR3) nessas áreas. Nesses casos devem ser
utilizados apenas detectores do tipo plugue fusível, conforme indicado na Nota 7 da Tabela
6.

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Em áreas congestionadas, bem como em áreas com elevado nível de vibração, o alcance e
sensibilidade de cobertura dos detectores de chama (IR3) deve ser avaliado de modo a evitar
sinal espúrio por possíveis interferências.
Os detectores do tipo plugue fusível devem ser instalados no máximo a 1 m e no mínimo a
50 cm do equipamento protegido, e o encaminhamento dos tubings deve ser tal que minimize
danos por impactos.
O Projeto da rede de plugue fusível deve ser executado de acordo com o API 14C.
Adicionalmente, deve ser garantida a abertura total da ADV no tempo máximo de 45
segundos após o rompimento do plugue.
As redes de plugues fusíveis devem ser providas com transmissores de pressão.

7.2.1.3 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

Para efeitos da configuração do sistema de detecção de incêndio, devem ser considerados


alarme e confirmação de incêndio conforme definido abaixo:
a) Alarme: qualquer atuação de detector de incêndio em uma zona de incêndio deve
gerar alarme na CCR.
b) De uma forma geral, nas áreas onde é requerido o ESD (áreas 1, 2, 4 e 10 da Tabela
6), será considerado incêndio confirmado quando há a atuação de dois ou mais
detectores de incêndio. As ações decorrentes da confirmação de incêndio devem ser
de acordo com as características de cada área, conforme definido na Tabela 6.
Exceção deve ser feita para as áreas sob influência do flare (área 3 da Tabela 6), que
são monitoradas apenas por plugues fusíveis, quando a confirmação de incêndio é
feita pelo acionamento do sistema de plugue fusível.

7.2.2 SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS

7.2.2.1 SELEÇÃO DOS DETECTORES DE GÁS

As Unidades deverão estar equipadas com detectores de gás para o monitoramento das
diversas áreas e de forma a cumprir com a lógica de votação para shutdown (ESD) e as
demais ações de segurança especificadas de na Tabela 7.

7.2.2.2 QUANTIDADE E LOCALIZAÇÃO DOS DETECTORES

A quantidade e a localização final de cada detector de gás inflamável, asfixiante e/ou tóxico,
além de atender às recomendações do Estudo de Dispersão de Gases conforme disposto
no item 8.4.10, deve considerar as especificações do fabricante.
Todas as tomadas de ar da Unidade devem ser monitoradas por detectores de gás CH4,
independentemente dos resultados do Estudo de Dispersão de Gases. Este requisito é
determinístico.
A necessidade de instalação de detectores para CO2 e H2S para as tomadas de ar de
ambientes habitados permanentemente (por exemplo: acomodações, laboratório) ou

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eventualmente (por exemplo: oficinas, sala de painéis, almoxarifado, sala da brigada de


incêndio, refúgio temporário de vante, praça de máquinas, casa de bombas e demais
ambientes internos ao casco) deve ser ratificada considerando os resultados do Estudo de
Dispersão de Gases para taxas de médios e grandes vazamentos.
Não será necessária a monitoração de CO2 nas tomadas de ar dos invólucros das turbinas.
A monitoração de H2S nas tomadas de ar de equipamentos e dos invólucros das turbinas
será avaliada apenas quanto aos seus limites de inflamabilidade.
Em locais abertos onde as simulações de dispersão de gases para taxas de pequenos
vazamentos demonstrem que a concentração de H2S na nuvem seja maior que 8 ppm no
contorno de 20% do LII de CH4, considerando os diversos modos de operação da planta e a
condição de vento em calmaria, devem ser instalados detectores de H2S com a função de
detecção e intertravamento. Locais com baixa ventilação onde possa haver acúmulo de H2S
devem necessariamente ser monitorados por detectores de H2S, mesmo que a concentração
seja baixa.
Deverá ser prevista pelo Projeto a detecção de gás CH4 dedicada para as áreas de
instalação dos equipamentos de telecomunicações não adequados para operação em Zona-
2, no topo do casario e na região das antenas de radio-enlace. Os detectores devem, além
de iniciar as ações de ESD-3, desenergizar estes equipamentos, conforme especificado no
item 7.4.1.
A seleção dos tipos de detectores de gás para a proteção das diversas áreas da Unidade e
a lógica de votação para alarme, shutdown (ESD) e demais ações devem ser de acordo com
a Tabela 7.

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TABELA 7: Seleção dos Tipos de Detectores de Gás

TIPO DE LÓGICA DE LÓGICA DE


DETECTOR ÁREA DE INSTALAÇÃO VOTAÇÃO VOTAÇÃO
(Nota 1) PARA ESD PARA ALARME

- Áreas de Processo e Áreas Perigosas (Nota 2);


- Áreas de Cabeça dos Poços;
- Área do turret;
- Convés Principal, área sobre os tanques de carga;
- Áreas de conexões de risers.
CH4 Pontual
OU Área de Equipamentos de Telecomunicação 2ooN
(Nota 8) 1ooN
CH4 Pontual e (N ≥ 3)
Visada Salas contendo equipamentos que manuseiem
hidrocarbonetos, tais como: Casa de Bombas de
Carga. (Nota 3)
- Tomadas de ar de ambientes (Nota 4);
- Tomadas de ar de equipamentos (Nota 4, 9).
- Invólucros de Acionadores de Geração Elétrica
e/ou de Compressão de Gás (Nota 4).
- Tanques de Expansão do Sistema de Água de
Resfriamento;
- Tanques de reposição de água do sistema de
ESD 1ooN
CH4 Pontual água de aquecimento. Não requerido (N ≥ 2)
Tomadas de ar em cabine de operação de
guindastes (Nota 5).

- Áreas de Processo e Áreas Perigosas (Nota 2);


- Áreas de Cabeça dos Poços;
- Áreas de conexões de risers;
- Área do turret. 2ooN 1ooN
(N ≥ 3) (N ≥ 2)
- Tomadas de ar de ambientes (Nota 6);
- Tomadas de ar de equipamentos (Nota 7, 9).
H2S - Invólucros de Acionadores de Geração Elétrica
e/ou de Compressão de Gás (Nota 7).

Áreas que contenham equipamentos ou


tubulação com estagnação prolongada de água
produzida ESD 1ooN
Não requerido (N ≥ 2)
Tomadas de ar em cabine de operação de
guindastes (Nota 6)
ESD 1ooN
H2 Sala de Bateria
Não requerido (N ≥ 2)
Tomadas de ar de ambientes (Nota 6);

- Áreas de Processo e Áreas Perigosas (Nota 2);


- Áreas de Cabeça dos Poços;
- Áreas de conexões de risers; 2ooN 1ooN
- Área do turret. (N ≥3) (n ≥ 2)
CO2
Área de Processo contendo equipamentos ou
tubulação com elevada concentração de CO2

Tomadas de ar em cabine de operação de ESD 1ooN


guindastes (Nota 6) Não requerido (N ≥ 2)

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Diretriz de Engenharia de Segurança

Notas:
(1) Os detectores de gás especificados:
- H2S deve ser do tipo Eletroquímico.
- CO2 e de CH4 Pontuais e o detector de CH4 Visada devem ser do tipo IR.
- H2 deve ser do tipo Catalítico.
(2) Conforme definido no item 7.1.9.1 (IX).
(3) As ações para detectores na casa de bombas estão especificadas no item 7.2.2.8.
(4) Sempre que houver agrupamento de tomadas de ar, um mínimo de três detectores
deve ser usado (n ≥ 3). Detectores de visada devem ser priorizados. Para tomadas
de ar na área de processo somente será aceito agrupamento de tomadas de ar que
sejam adjacentes.
(5) As tomadas de ar em cabine de guindastes devem possuir 2 detectores, e as ações
em caso de gás confirmado são: fechar dampers, desligar os ventiladores 2oon (n ≥
2) e alarmar na cabine do guindaste.
(6) Em compartimentos onde é prevista a permanência contínua ou eventual de pessoas,
a necessidade de detecção de H2S e CO2 nas tomadas de ar deve ser ratificada pelo
Estudo de Dispersão de Gases.
(7) A monitoração de H2S nas tomadas de ar de equipamentos e dos invólucros das
turbinas será avaliada apenas quantos aos limites de inflamabilidade.
(8) Detectores de visada devem ser priorizados.
(9) Equipamentos, tais como: compressores de ar e compressor do sistema de geração
de nitrogênio.

7.2.2.3 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS


COMBUSTÍVEL

GÁS METANO (CH4)


Detectores de gás, pontuais ou de visada, do tipo Infravermelho (IR), devem ser utilizados
para monitoração de vazamentos de gás metano (CH4).
Não será permitido o uso de detectores de visada no convés principal, em áreas
congestionadas, em áreas com elevado nível de vibração (ex: módulo de compressores) e
nem em áreas com grande movimentação de pessoal e de cargas. Os detectores de visadas
devem ser instalados em suportes rígidos que não sofram influência da ação de vento e/ou
vibração.
As concentrações a serem consideradas para detecção e confirmação de gás CH4 são as
seguintes:

• 20% do LII para detectores pontuais ou 1 LII metro linear para detectores de visada:
concentração baixa;

• 60% do LII para detectores pontuais ou 2 LII metro linear para detectores de visada:
concentração alta.

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Os detectores em uma zona de incêndio ou em áreas de tomadas de ar que atingirem


concentração baixa nas seguintes condições devem gerar alarme na CCR:

• Um ou mais detectores pontuais com concentrações maiores ou iguais a 20% do LII


e menores que 60% do LII;

• Um ou mais detectores de visada a 1 LII metro linear e menores que 2 LII metro linear.
Será considerado gás confirmado em uma zona de incêndio ou em áreas de tomadas de ar,
nas seguintes condições:

• Dois detectores pontuais, com concentrações maiores ou iguais a 60% do LII;

• Dois detectores de visada, com concentrações maiores ou iguais a 2 LII metro linear;
Em áreas onde o grupo de votação é formado por detectores pontuais e de visada, a
confirmação poderá se dar considerando um ou outro, ou os dois tipos, levando em conta
os níveis de concentração para detecção citados acima.

Sistema de Detecção de Gás Metano (CH4) na Casa de Bombas

Um sistema de detecção de gases deve ser previsto para a Casa de Bombas. Em caso de
projetos de conversão de FPSO, não serão aceitos os detectores pré-existentes no navio,
os quais deverão ser substituídos por modelos da mesma tecnologia das áreas abertas,
conforme previsto nesta Diretriz, e adequados para operar em Zona 1.
Caso existam, nos demais pisos da Casa de Bombas, equipamentos que manuseiem
hidrocarbonetos inflamáveis oriundos dos tanques de carga, tanques de slop ou settling tank
(quando aplicável), e estes se encontrem em regiões com zonas de estagnação da
ventilação, devem ser instalados detectores de gás dedicados para tais equipamentos.
Neste caso, o projeto deve avaliar a distância entre estes equipamentos e as bombas de
carga para definir a estratégia de detecção, considerando o tempo de detecção, tipo de piso
(grade ou chapa) e o grupo de detectores que votam entre si em uma lógica de votação
(2ooN, com N≥3).
As concentrações a serem consideradas para detecção e confirmação de gás CH 4 são as
seguintes:

• 10% do LII para detectores pontuais: concentração baixa;

• 50% do LII para detectores pontuais: concentração alta.


Um ou mais detectores pontuais na casa de bombas com concentrações maiores ou iguais
a 10% do LII e menores que 50% do LII devem gerar alarme na CCR.
Será considerado gás confirmado na casa de bombas quando dois ou mais detectores
pontuais com concentrações maiores ou iguais a 50% do LII forem atuados.

GÁS HIDROGÊNIO (H2)


Para detecção do gás H2 nas salas de baterias são considerados detectores pontuais do tipo
catalítico.

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As concentrações a serem consideradas para detecção e confirmação de gás H 2 são as


seguintes:

• 10% do LII: concentração baixa;

• 15% do LII: concentração alta.


Os detectores que atingirem concentração baixa nas seguintes condições devem gerar
alarme na CCR:

• Apenas um detector pontual a 10% do LII ou acima;

• Dois detectores com concentrações maiores ou iguais a 10% do LII e menores que
15% do LII;
Será considerado gás confirmado quando dois ou mais detectores com concentrações
maiores ou iguais a 15% do LII forem atuados.
Os detectores de H2 devem ser instalados próximo aos dutos de exaustão das salas de
baterias. A exaustão deve estar no ponto mais alto da sala.
O arranjo da sala de baterias deve ser tal que evite a formação de acúmulo de gás (bolsões).

7.2.2.4 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS TÓXICO (H2S)


PARA ÁREAS ABERTAS

Para detecção do gás H2S são considerados detectores pontuais do tipo eletroquímico.
As concentrações a serem consideradas para detecção e confirmação de gás H 2S são as
seguintes:

• 8 ppm v/v: concentração baixa;

• 20 ppm v/v: concentração alta.


Os detectores que atingirem concentração baixa em uma zona de incêndio devem gerar
alarme na CCR na seguinte condição:

• Apenas um detector a 8 ppm v/v ou acima;

• Dois detectores com concentrações maiores ou iguais a 8 ppm v/v e menores que 20
ppm v/v.
Será considerado gás confirmado em uma zona de incêndio quando dois ou mais detectores
com concentrações maiores ou iguais a 20 ppm v/v forem atuados.

7.2.2.5 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS ASFIXIANTE


(CO2)

Para detecção do gás CO2 são considerados apenas detectores pontuais do tipo IR.
Dependendo das condições do processo, vazamentos de correntes com elevado teor de
CO2 poderão produzir sólidos. Na quantificação e locação dos detectores deve ser
considerado que toda a massa vazada permanecerá em fase gasosa. Entretanto, para

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definição da EERA deve ser considerada a formação de sólido e a sublimação da massa


sólida formada.
As concentrações a serem consideradas para detecção e confirmação de gás CO 2 são as
seguintes:

• 3900 ppm v/v: concentração baixa;

• 30000 ppm v/v: concentração alta.


Os detectores que atingirem concentração baixa em uma zona de incêndio devem gerar
alarme na CCR na seguinte condição:

• Apenas um detector com concentração a 3900 ppm v/v ou acima;

• Dois detectores com concentrações maiores ou iguais a 3900 ppm v/v e menores
que 30000 ppm v/v.
Será considerado gás confirmado em uma zona de incêndio ou em áreas de tomadas de ar
quando dois ou mais detectores com concentrações maiores ou iguais a 30000 ppm v/v
forem atuados.

7.2.2.6 MONITORAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO DE SISTEMAS DE ÁGUA POR


GÁS (H2S / CH4)

Os tanques de expansão do sistema de água de resfriamento e os tanques de reposição de


água do sistema de água de aquecimento devem ser monitorados por detectores de gás
CH4, na descarga de seus vents. Qualquer atuação desses detectores será considerada
como gás detectado e deverá acionar apenas alarme na CCR, indicando contaminação no
circuito de água.
Pisos, tanques, equipamentos ou tubulações onde possa ocorrer a estagnação prolongada
de água produzida devem ser monitorados por detectores de H2S. Gás detectado deve
alarmar na CCR.

7.2.2.7 MONITORAMENTO DE ATMOSFERA RESPIRÁVEL EM AMBIENTES


COM ARMAZENAGEM OU GERAÇÃO DE GÁS INERTE (O2)

Devem ser instalados detectores de O2 para o monitoramento contínuo de atmosfera


respirável em ambientes fechados contendo baterias centrais de cilindros de CO2 e em
ambientes com geradores de gás inerte (CO2 e N2). O monitoramento deve ser efetuado por
pelo menos 3 detectores de O2 instalados em altura não superior a 2 m e não inferior a 1,5
m, sendo ao menos um próximo a cada uma das portas de acesso no interior do ambiente.

7.2.2.8 AÇÕES E INTERTRAVAMENTOS DE SEGURANÇA

As ações de intertravamento de segurança por detecção de gás devem ser realizadas


individualmente para cada tipo de gás, não sendo permitido realizar votação entre detectores
de tipos de gases diferentes.

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Detecção de gás (CH4, H2S, CO2, H2) por qualquer detector em concentração baixa em
qualquer zona deve gerar alarme na CCR, incluindo os de tomadas de ar.
Adicionalmente devem ocorrer as seguintes ações:

• Para o gás H2S, dois detectores a 8 ppm v/v nas tomadas de ar deve fechar
automaticamente dampers da área afetada;

• Para o gás H2, dois detectores a 10% do LII, deve partir o exaustor reserva da sala.

• Detecção de gás CH4 em concentração baixa na Casa de Bombas deverá


desencadear as seguintes ações:
− Manter a exaustão operando;
− Gerar alarme visual e sonoro contínuo nos seguintes locais/pontos:
▪ Casa de Bombas;
▪ Praça de Máquinas;
▪ IHM da Sala de Controle Central e da Embarcação;
▪ IHM da Sala de Controle da Praça de Máquinas.

Gás CH4 confirmado na mesma zona deve iniciar as ações de segurança, tais como:

• Alarme na CCR;

• Alarme geral na Unidade;

• Desligamento de equipamentos elétricos, instalados em áreas abertas e não


adequados para funcionamento na presença de gás;

• Atuação do sistema de parada de emergência do nível 3 (ESD-3).

Gás CH4 confirmado na Casa de Bombas deve iniciar as ações de segurança abaixo:

• Atuação do sistema de parada de emergência do nível 3 (ESD-3).

• Manter operando a exaustão da Casa de Bombas, com os respectivos dampers


abertos;

• Manter operando a iluminação de emergência interna a Casa de Bombas;

• Isolar o inventário pelo fechamento remoto (pela CCR) de válvulas da Casa de


Bombas (cabendo à cada Unidade a elaboração de procedimento para fechamento
remoto de válvulas nessa situação);

• Parada das bombas de carga para interrupção da operação de offloading, a ser


contemplada em procedimento crítico;

• Fechamento das válvulas de alimentação do sistema a vapor para as bombas da


Casa de Bombas e posterior escape da Praça de Máquinas;

• Parada da bomba de stripping (em caso de acionamento por vapor, por interrupção
do fornecimento desta utilidade).

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Gás CO2 ou H2S confirmado na mesma zona deve iniciar as ações de segurança, tais como:

• Alarme na CCR;

• Alarme geral na Unidade e alarme visual no interior e nos acessos da zona afetada;

• Atuação do sistema de parada de emergência do nível 3 (ESD-3).

Gás H2 confirmado na mesma zona deve inibir a carga profunda das baterias.

Gás (CH4, CO2, H2S) confirmado nas tomadas de ar deve iniciar as seguintes ações:

• Alarme na CCR;

• Fechamento de dampers;

• Parada do sistema de ventilação das zonas servidas pela tomada de ar;

• Atuação do sistema de parada de emergência do nível 3 (ESD-3).

Gás CH4 confirmado na captação de ar dos compressores de ar de instrumentos, quando


estes estiverem instalados em área aberta ou semiaberta, deve desligar a máquina e/ou
inibir sua partida.
Gás (O2) monitorado por qualquer detector instalado em ambiente com armazenagem ou
geração de gás inerte, cujo valor de leitura de concentração seja igual ou menor que 19,5%
v/v, deve gerar o alarme sonoro local no interior do ambiente e na IHM da CCR.

7.3 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMAS DE ALÍVIO DE PRESSÃO


E DESPRESSURIZAÇÃO

O sistema de despressurização da Unidade deve atender aos requisitos da norma API STD
521 para equipamentos que contenham fluidos inflamáveis e/ou combustíveis.
Todos os trechos contendo equipamentos e linhas que processam fluidos gasosos
inflamáveis, isoláveis entre SDVs, devem ser despressurizáveis através de BDVs.
Todos os trechos de tubulação contendo fluido líquido e/ou gasoso inflamável, cujo
inventário seja maior do que 1000 Kg devem ser despressurizáveis através de BDVs.
Os trechos de tubulação isolados entre SDVs, válvulas de retenção ou válvulas de controle
(portanto, não despressurizáveis), contendo fluido líquido e/ou gasoso inflamável, cujo
inventário seja maior do que 100 Kg, devem ser avaliados quanto à necessidade de proteção
frente aos cenários que possam levar à ruptura da tubulação. As proteções a serem
consideradas são, em ordem hierárquica: sistema de despressurização, proteção passiva
contra incêndio, sistema de dilúvio por água.
Para trecho contendo fluido inflamável bifásico ou líquido inflamável, estes podem ser
aliviados por PSVs. Análises devem ser realizadas em função do inventário na linha para
avaliação de instalação das PSVs.
Qualquer válvula de bloqueio instalada após um dispositivo de alívio deverá possuir
mecanismo para trancamento da mesma na posição aberta.

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Em ESD-2, deve ser habilitada a permissão, na lógica do sistema de instrumentação, para


despressurização individual de equipamentos pela CCR ou localmente no campo. A abertura
simultânea de múltiplas BDVs deve estar limitada à capacidade do sistema de
despressurização.
Em cenários de incêndio confirmado em uma zona de incêndio, a despressurização
automática e simultânea deve ocorrer nesta zona e nas áreas vizinhas (zonas / módulos
adjacentes), atendendo ao critério do API-STD-521 de redução da pressão até o valor de
690 kPag, em até 15 minutos. Caso não seja possível a despressurização simultânea das
áreas vizinhas, devem ser previstas medidas adicionais de segurança, tais como, redução
de inventário, antepara corta-fogo ou segregação por distância de forma a evitar o
escalonamento do incêndio.
Se as medidas acima descritas não forem viáveis ou suficientes, deve ser realizada uma
avaliação dos efeitos do incêndio nos equipamentos e tubulação presentes nas áreas
adjacentes, conforme item 8.4.8.2 alínea f), para despressurização temporizada dos
módulos vizinhos, atendendo ao critério de despressurização do API-STD-521, levando em
conta os materiais e espessura dos equipamentos e tubulação analisados.
Deve ser possível atuar o sistema de despressurização automática total dos equipamentos
de processo da CCR através da botoeira de parada de emergência de nível 4 (ESD-4).
O projeto do sistema de despressurização das Unidades que operem com óleo em
temperatura superior a 100°C deve levar em consideração o fenômeno de steam explosion
para a definição da falha segura das válvulas de alívio de pressão e despressurização (PV,
PCV, BDV, etc), prevenindo a despressurização súbita do sistema.

7.4 SISTEMA DE PARADA DE EMERGÊNCIA (SHUTDOWN)

O Sistema de Parada de Emergência deve possibilitar uma parada segura e efetiva do


processo e demais equipamentos da Unidade, de forma a limitar os riscos causados por
efeitos indesejados.
A hierarquia do sistema de parada de emergência deve ser constituída de 4 níveis,
representando uma resposta em escala para níveis de risco, sendo o Nível 1 mais baixo, e
o Nível 4 o mais alto e grave. Os 4 níveis são sumarizados abaixo:

Nível 4 – Preparação para Abandono;

Nível 3 – Parada de Emergência;

Nível 2 – Parada do Processo;

Nível 1 – Parada do Equipamento.

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7.4.1 CONFIGURAÇÃO DOS NÍVEIS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

NÍVEL 4 (ESD-4)
É acionado após a tomada de decisão do abandono conforme a hierarquia da estrutura
organizacional de resposta à emergência da Unidade.
Consiste nas seguintes ações:

• Fechamento das DHSVs dos poços;

• Início da despressurização automática total da planta de processo.


A atuação do ESD-4 deverá ocorrer sem ativação do alarme sonoro de “preparação para
abandono”. O alarme sonoro deve ser acionado via CCR, por uma botoeira específica
localizada junto à botoeira de ESD-4.
As cargas essenciais e de emergência que estiverem em funcionamento quando do
acionamento do ESD-4 devem permanecer em funcionamento, só podendo ser desligadas
manualmente.

NÍVEL 3 (ESD-3)
Ocorre a partir da confirmação de detecção de Fogo & Gás. Pode ser dividido em Total
(ESD-3T) e Parcial (ESD-3P), onde:

• ESD-3T – É desligado todo o fornecimento ou distribuição de energia elétrica principal


e ligado o gerador de emergência;

• ESD-3P – É mantido o fornecimento de energia elétrica principal.


A adoção da divisão em Total (ESD-3T) e ESD-3 Parcial (ESD-3P) facilita a recondução da
Unidade à operação normal e deve ser definida durante o Projeto Conceitual.
Os dois níveis de ESD-3 (T e P) somente devem ser aplicados nas Unidades com as
seguintes condições:

• Que operem com energia elétrica principal fornecida por outra Unidade ou;

• Que gerem energia elétrica principal por meio de geradores a diesel ou, bicombustível
(gás combustível e diesel) e, nesse último caso, a geração de energia elétrica principal
deve ser comutada para diesel mediante o acionamento de ESD-3P.
Em Unidades providas de geração de energia principal bicombustível (óleo diesel ou gás), o
inventário do gás residual do sistema de gás combustível deve ser o mínimo o necessário
para permitir a comutação das turbinas em operação normal de gás para diesel, quando
acionado o ESD-3P. No sistema de diesel, o fornecimento do combustível deve ser
dimensionado no Projeto Básico, a fim de manter pelo menos um turbogerador em operação.
O cenário de comutação de combustível deve ser incorporado nos Estudos de
Consequências (Estudo de Dispersão de Gás e Estudo de Propagação de Incêndio e
Dispersão de Fumaça), para avaliar os possíveis cenários de escalonamento devido ao
inventário de gás que alimenta a geração principal durante o ESD-3P.

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Geração auxiliar, quando existente, deve ser considerada como parte da geração principal,
para todos os efeitos de intertravamento com o Sistema de Parada de Emergência. Sua
partida somente deve ser automaticamente inibida em casos de incêndio ou gás confirmado
na área correspondente.
Em Unidades onde a energia elétrica principal seja proveniente de outra Unidade, a
desenergização deve ser feita por meio do corte do fornecimento de energia a partir da
Unidade de origem, e também na Unidade de destino, em caso de incêndio que possa
comprometer a sala de chegada dos cabos de energia elétrica da Unidade de destino.
A atuação do sistema de combate a incêndio prevista em shutdown nível 3P deverá apenas
ser iniciada em caso de confirmação de incêndio.
Em caso de confirmação de incêndio nos ambientes do Gerador de Emergência ou da BCI,
ou de confirmação de detecção de gás nas tomadas de ar, a partida destes equipamentos
deve ser inibida. Caso estes equipamentos já estejam em operação e haja a confirmação de
incêndio ou gás, eles não podem ser desligados.
Em caso de confirmação de incêndio em ambientes com cargas essenciais e de emergência,
não deve ocorrer o desligamento automático dessas cargas. Estas devem possuir meios de
desligamento manual pelos operadores, fora do ambiente sinistrado.
Todos os equipamentos elétricos, instrumentos e equipamentos de telecomunicações
localizados em áreas abertas que permaneçam em operação durante ESD-3 na Unidade
devem ser especificados no mínimo para “Grupo IIA - Zona 2, T3”, mesmo se localizados
em áreas não classificadas, exceto se desenergizados automaticamente em caso de
confirmação de gás na área dos mesmos.
Os equipamentos de telecomunicações que não são adequados para operar em Zona-2 e
devem ser desenergizados em caso de confirmação de gás na área dos mesmos são: Rádio
Fixo VHF/AM-SMA (EPTA-M), Rádio Fixo VHF/FM-GMDSS (GMDSS), Rádio Fixo VHF/FM-
SMM (Rádio Operacional), Rádio Fixo UHF (Rádio Operacional), Antena e equipamentos de
transmissão (Rádio-enlace) e Antena parabólica e equipamentos de transmissão (Satélite
para comunicação de dados, voz e imagem). A elaboração do Plano de Resposta a
Emergência da Unidade deverá considerar os impactos do desligamento dos equipamentos
acima listados. De forma a garantir comunicação com as embarcações de apoio durante
este tipo de emergência, devem ser mantidos, no mínimo, um rádio Rádio Fixo VHF/FM-
SMM com potência máxima de 6 Watt na CCR, e um outro rádio igualmente especificado na
sala de rádio, que permanecerão energizados.
O documento Folha de Dados de Segurança (Anexo III), emitido nos Projetos Básico e
Executivo, deve explicitar detalhadamente os equipamentos que irão atuar
(abertura/fechamento dos dispositivos como BDVs, ADVs, dampers etc.) quando houver
acionamento do nível de parada de emergência ESD-3P ou T.

NÍVEL 2 (ESD-2)
Consiste na parada total do processo sem afetar as áreas de utilidades da Unidade. Ocorre
quando uma variável do processo, tal como pressão, temperatura, nível, exceder os limites
do projeto.
Valores limites de nível de emergência, conforme definido na Diretriz de Engenharia de
Naval, em tanques de carga e slop de FPSO e FSO devem fechar automaticamente a válvula

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da linha de alimentação do header da planta de processo, que alimenta os tanques. No caso


de qualquer tanque de carga atingir nível muito alto, o ESD-2 deve ser acionado
automaticamente.

NÍVEL 1 (ESD-1)
Consiste na parada de um equipamento ou parcial de um sistema devido a algum desvio na
operação normal do equipamento ou sistema.

7.4.2 BOTOEIRAS FÍSICAS

O acionamento manual do ESD 2, 3 ou 4 deve ocorrer apenas através de botoeira física.


As botoeiras de ativação do Sistema de Parada de Emergência (ESD-2, ESD-3 e ESD-4)
devem ser instaladas em apenas dois pontos da Unidade: CCR e Sala de Rádio. Essas
botoeiras devem estar protegidas contra acionamento involuntário.
Caso haja exigência por parte da Sociedade Classificadora para instalação de botoeiras de
ESD-2 em áreas abertas de Unidades Flutuantes, estas botoeiras devem iniciar o ESD-2
somente após dois (02) minutos do seu acionamento, caso não seja feito seu
reconhecimento na CCR antes de decorrido este intervalo de tempo.
No caso em que a Sociedade Classificadora exigir a instalação de outros tipos de botoeiras
de ESD em áreas abertas, as ações deverão ser discutidas com a Petrobras.
As botoeiras AMI não devem gerar ESD, devendo gerar apenas alarme na CCR e alarme
geral na Unidade.
As botoeiras AMI devem ser instaladas em todas as áreas da Unidade, em pontos
estratégicos, tais como: acessos das salas / áreas de processo; ao longo das rotas de fuga;
nos diversos níveis dos módulos; acomodações e ambientes de máquinas. A distância
máxima a ser percorrida para alcançar uma botoeira AMI não deve ser superior a 20 m e
estas devem estar sinalizadas e ser instaladas em local de fácil acesso e visibilidade.
A botoeira de AMI nas áreas de recreação, escritórios e alojamentos do módulo de
acomodações deve iniciar um alarme geral na Unidade somente se, após dois minutos, não
houver sido feito seu reconhecimento na CCR.

7.4.3 SISTEMA DE ANÚNCIO E ALARME GERAL

Deve ser instalado na Unidade um sistema de anúncios e alarmes que abranja toda a
Unidade (PA/GA) para alertar imediatamente as situações de emergência da Unidade.
Os seguintes alarmes devem soar por toda a Unidade conforme definido abaixo:

• Situação de emergência: sinal sonoro intermitente;

• Preparar para abandono: sinal sonoro contínuo sem modulação.


Em áreas abertas e ruidosas acima de 95 dBA, adicionalmente ao sinal sonoro, um
sinalizador visual amarelo deve ser instalado.

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7.4.4 SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA

Os alarmes e as sinalizações de estado referentes ao sistema de detecção e combate a


incêndio e de indicação do status das BCI, devem ser indicados na IHM do CSS.
Os circuitos elétricos a seguir devem possuir monitoração para abertura do circuito:

• Solenóides das válvulas dos cilindros mestres e das válvulas direcionais do sistema
de combate a incêndio por CO2;

• Solenóides das válvulas de dilúvio;

• Sistema de Palrada de Emergência (ESD).

Figura 1: Diagrama de Parada de Emergência

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- Atuação manual da botoeira ESD-4.

ESD-4

- Gás confirmado ou incêndio confirmado em áreas que - Fechamento de todas as válvulas de segurança de sub-
comprometam simultaneamente todos os geradores superfície (SSSV).
principais ou toda a distribuição de energia elétrica
principal (Nota 7). - Despressurização automática total dos equipamentos de
processo.
- Atuação manual da botoeira ESD-3T.

ESD-3T

- Gás CH4 confirmado em qualquer área, exceto conforme disposto


no item 7.2.2.6 e na (Nota 4).
- Gás H2S e/ou CO2 confirmado em áreas abertas e tomadas de ar. - Interrupção do fornecimento de energia elétrica
- Incêndio confirmado em áreas descritas no item 7.1.9.1 – IX, tais principal.
como: áreas de processo, poços, risers e offloading, turret, convés - Partida da geração de emergência (Nota 6).
principal sobre os tanques de carga e casa das bombas de carga.
- Incêndio confirmado nas salas de painéis elétricos essenciais (Nota - Ações no sistema de HVAC.
3). - Alarme geral na Unidade.
- Atuação manual da botoeira ESD-3P.
- Nota 1.

ESD-3P
- Falta do fornecimento de gás inerte para os tanques de carga de
FPSO/FSO.
- Desligamento das utilidades que não sejam
- Valores limites de nível no vaso da tocha.
essenciais para a segurança.
- Valores limites de pressão nas linhas de exportação de óleo.
- Desligamento das utilidades não necessárias
- Perda de 100% do fornecimento de energia elétrica principal causada para manutenção da operação de uma
por razões diferentes de Fogo e Gás (pane elétrica). turbomáquina de geração principal.
- Pressão muito baixa na distribuição de ar de instrumentos.
- Fechamento automático das válvulas Wing e
- Pressão muito baixa do suprimento de fluido hidráulico de distribuição Master da ANM.
(baseado em óleo mineral) para consumidores do topside (planta de
- Fechamento da SDV de gasoduto.
processo e naval) incluindo as SDVs.
- Pressão muito baixa do suprimento de fluido hidráulico (baseado em - Atuação do combate a incêndio na zona (para
água/glicol) para os sistemas de controle dos poços e equipamentos incêndio confirmado).
submarinos, bem como das válvulas submarinas de isolamento - Ações no sistema de HVAC.
automático dos risers (Nota 5).
- Alarme geral na Unidade.
- Fluxo baixo do gás de purga do flare.
- Despressurização automática da zona por
- Atuação manual da botoeira ESD-2. incêndio confirmado, conforme descrito no
- Nota 1. item 7.3.

ESD-2

- Valores anormais das variáveis de processo. - Fechamento de SDV de superfície (Nota 2).
- Valores excessivos de grandezas mecânicas. - Fechamento automático das válvulas Wing e Master da
ANS.
- Falha de equipamento.
- Permissão, na lógica do sistema de instrumentação, para
- Atuação manual da botoeira. despressurização individual de equipamentos.

ESD-1

- Parada individual de equipamentos.


- Parada parcial de sistemas de processo ou
utilidades.

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Notas:
(1) Outras variáveis que levem à parada de emergência, além daquelas apresentadas no
Diagrama de Parada de Emergência, devem ser definidas durante o Projeto e
aprovadas pela Petrobras.
(2) Fechamento automático e imediato de todas as válvulas SDV de superfície, exceto
da SDV de alimentação dos turbogeradores de gás combustível. Outras exceções
devem ser avaliadas durante o Projeto e podem ser aceitas mediante a avaliação e
caracterização como toleráveis os riscos da continuidade operacional destes sistemas.
(3) O acionamento de um único detector de fumaça em salas que contenham
equipamentos elétricos essenciais deve iniciar um alarme apenas na CCR. A
necessidade de ações de parada de emergência devido à confirmação de fumaça por
dois (02) detectores de fumaça deve ser avaliada durante o Projeto Básico. Exceção
é feita para as salas de painel essencial onde um incêndio confirmado por dois (02)
detectores de fumaça deve acionar o ESD-3P.
(4) Gás confirmado na saída do ar de ventilação ou dentro do invólucro da turbina deve
alarmar na CCR e iniciar o shutdown da mesma (ESD-1).
(5) Além do ESD-2, deverão ser fechadas as válvulas wing de produção e gás lift das
ANMs.
(6) A partida do gerador de emergência deve ser acionada somente a partir da perda de
energia no barramento principal.
(7) Para o iniciador de ESD-3T devem ser considerados apenas os cenários de incêndio
ou gás que afetam simultaneamente todos os geradores principais, desconsiderando
o gerador auxiliar.

7.5 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMA DE INERTIZAÇÃO DOS


TANQUES DE CARGA, SLOP E OFF-SPEC DE FPSO E FSO

A inertização dos tanques de carga, inclusive tanques offspec, e tanque de slop, deve ser
realizada com a utilização de gás inerte. Não é permitida a inertização dos tanques citados
com gás combustível.
De modo a evitar interferência com sistema de detecção de gás, a localização dos Vent
Posts do sistema de vent fechado deve ser definida após o Estudo de Dispersão de Gases
(combustível e/ou tóxico), conforme solicitado no item 8.4.10.

7.6 REQUISITOS PARA BLOQUEIO NAS INTERFACES COM O SISTEMA


SUBMARINO

Deve ser previsto nas fases de Projeto Conceitual e Básico a instalação de válvulas
submarinas de isolamento automático com o objetivo de redução do inventário de
hidrocarbonetos em cenários acidentais de perda de contenção ou incêndio, nos gasodutos
de exportação e de importação e nas linhas de produção de poços satélites produtores de
gás. De forma similar, válvulas submarinas de isolamento automático devem ser previstas
nos gasodutos de interligação da Unidade com manifolds submarinos.

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Nos casos onde o tempo de duração do incêndio for abaixo de 120 minutos, a válvula
submarina de isolamento automático dos gasodutos de exportação e de importação deverá
ser mantida e deverá ser prevista proteção passiva para membros estruturais e para as FPS,
considerando a duração do incêndio. Nos casos onde a duração de incêndio for acima de
120 minutos, a utilização da válvula submarina de isolamento automático poderá ser
avaliada, buscando realocá-la para mais próximo da unidade de forma a reduzir o inventário.
Na impossibilidade de redução de inventário, a mesma poderá ser desconsiderada no
Projeto, mediante aprovação da Petrobras.
A hipótese de não instalação de válvula submarina de isolamento automático de linhas de
produção de poços satélites produtores de gás pode ser adotada quando a eficácia da
mesma entre o poço e a UEP for insignificante em termos de redução do inventário de gás
e da consequente redução da severidade do cenário acidental. Para esta análise, na fase
de Projeto Executivo, o tempo real necessário para o fechamento da válvula deve ser
considerado.
O projeto deverá prever o controle das válvulas submarinas de isolamento instalado na
própria Unidade de Produção, independente de acionamentos de estações remotas externas
à Unidade.
Não devem ser instalados quaisquer dispositivos (válvulas de bloqueio, instrumentação,
flanges, etc.) entre a conexão do riser de gasodutos e a SDV de superfície da Unidade. Caso
seja necessária a instalação de outra válvula ou dispositivo nestas posições, estes devem
oferecer o mesmo nível de estanqueidade, externa e interna, conferido pela SDV. Para as
linhas de produção de óleo e gás, quando do uso de transmissores de pressão ou outros
dispositivos à montante da SDV, estes também devem possuir o mesmo nível de integridade
da SDV.
Para gasodutos que interliguem Unidades, devem ser instalados pressostatos de alta
redundantes nas Unidades de origem e de chegada. Desta forma será possível bloquear o
envio de gás de uma Unidade para outra, quando a SDV da Unidade recebedora estiver
fechada.

7.7 SALVATAGEM

Pontos de Reunião devem ser previstos de forma a atender todo o POB da Unidade. Os
mesmos devem ser instalados em locais seguros, geralmente no interior do módulo de
acomodações. Esses Pontos de Reunião devem ser providos de telefone / intercom e
dispositivo para fechamento manual de dampers do sistema de ventilação.
Refúgio temporário de vante deve ser instalado em Unidades do tipo FPSO, FSO, FPU,
conforme definido no Projeto Conceitual / Básico. O mesmo deve possuir meios de
comunicação de rádio e telefone com o Ponto de Reunião. Devem ser previstos recursos
de abandono em número equivalente para a lotação da balsa inflável de vante tais como:

• Coletes salva-vidas;

• EEBD;

• Maca;

• Iluminação de emergência;

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• Boias salva-vidas;

• Kits de primeiros socorros.


O ambiente deve ser fechado e pressurizado positivamente, com previsão de ventilação e
dampers. As tomadas de ar devem ser monitoradas por detectores de gases e de incêndio
(fumaça), conforme Tabelas 6 e 7. Esses dampers devem ter fechamento automático no
caso de gás ou incêndio confirmado. As anteparas de proteção devem ser do tipo J-60 e
devem resistir a sobrepressão prevista no Estudo de Explosão.
Adicionalmente, o Projeto deve incluir a EERA, conforme requerido pela ISO 15544. A EERA
deve considerar os riscos de incêndio e explosão, indicados nos Estudos de Consequências.
Dispersão de gases e de fumaça deve ser considerada nos cenários de resposta a
emergência e ser abordada na EERA.
O dimensionamento dos recursos de salvatagem está disposto na Tabela 8.
Adicionalmente, os itens deste capítulo devem ser considerados conforme seguem.

7.7.1 EMBARCAÇÕES SALVA-VIDAS RÍGIDAS E A PROVA DE FOGO

As embarcações salva-vidas e seu sistema de lançamento (conjunto turco / guincho) devem


estar de acordo com Especificação Técnica da Petrobras.
Postos de Abandono e o acesso às embarcações salva-vidas devem ser livres de obstáculos
e de tubulação contendo hidrocarbonetos. As áreas devem ter espaço suficiente para
mobilização de pessoas vestidas de coletes salva-vidas. Os acessos às embarcações que
forem localizados em áreas que podem ser expostas à radiação ou cargas de explosão
devem ter proteção contra incêndio e explosão adequadas.
As embarcações salva-vidas devem ser instaladas mais próximas possíveis do nível do mar
e num mesmo nível, de modo a minimizar o fluxo em sentido contrário nas escadas durante
os preparativos para abandono.
Não será admitida a instalação de embarcações do tipo queda-livre.

7.7.2 BALSAS INFLÁVEIS E TURCOS

As Unidades devem ser providas de balsas infláveis, localizadas próximas ao nível do mar
e em locais seguros e de fácil acesso.
Caso não seja possível instalar as balsas próximas ao nível do mar, devem ser instalados
turcos para lançamento das mesmas.
As Unidades do tipo TLP devem ser equipadas com balsas infláveis em número suficiente
para atender a 100% do POB, e devem ser instaladas, proporcionalmente, próximo às
embarcações salva-vidas.
Quando as embarcações salva-vidas estiverem a mais de 100 metros da popa ou da proa
da Unidade, deve ser incluída uma balsa adicional por bordo, com capacidade mínima para
06 (seis) pessoas localizadas na extremidade oposta da Unidade, em relação às
embarcações salva-vidas.

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7.7.3 EMBARCAÇÃO DE SALVAMENTO

O içamento da embarcação de salvamento deve ser feito por um único ponto de sustentação
do tipo rígido.

7.7.4 COLETE SALVA-VIDAS

Os coletes localizados nos postos de abandono e próximos às embarcações de salvamento


(áreas externas) devem ser acondicionados em caixas confeccionadas em fibra de vidro,
providas de tampas para proteção contra intempéries. Adicionalmente, os coletes salva-
vidas localizados nos pontos de encontro devem ser acondicionados em armários com
identificação. Os armários de coletes localizados em ambiente fechados não devem ser de
fibra de vidro.

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TABELA 8: Dimensionamento dos Recursos de Salvatagem

TIPO DE UNIDADE
EQUIPAMENTO
UNIDADES FIXAS UNIDADES SS FPU, FSO, FPSO
Equipadas com número suficiente de embarcações
para atender o POB mais uma embarcação
Distribuídas em Postos de Abandono
Embarcações salva- reserva. Devem ser instaladas em cada bordo da
tais que, no caso de perda de qualquer
vidas rígidas e a Devem ser distribuídas em Postos de Abandono de Unidade, em quantidade suficiente para
um destes, os restantes garantam o
prova de fogo forma que um mesmo cenário de incêndio não abandono de 100% do POB.
abandono de 100% do POB.
atinja um número de Postos de Abandono
necessário para atender a 100% do POB.
Equipadas em número suficiente para
Equipados, em cada bordo da Unidade,
Equipadas com quantidade suficiente para atender atender a 100% do POB e instaladas,
Balsas Infláveis com balsas suficientes para o abandono
a 50% do POB. proporcionalmente, próximas às
de 100% do POB.
embarcações salva-vidas.
Localizada próximo ao nível do mar, Localizada próximo ao nível do mar, com
Localizada próximo ao nível do mar, com
Embarcação de com capacidade para acomodar pelo capacidade para acomodar pelo menos 5
capacidade para acomodar pelo menos 5 (cinco)
Salvamento menos 5 (cinco) pessoas sentadas e 1 (cinco) pessoas sentadas e 1 (uma)
pessoas sentadas e 1 (uma) deitada em uma maca.
(uma) deitada em uma maca. deitada em uma maca.
Além do disposto na NORMAM 01
Além do disposto na NORMAM 01 devem
devem ser considerados:
Além do disposto na NORMAM 01 devem ser ser considerados:
- Distribuídos proporcionalmente nos
considerados: - Distribuídos proporcionalmente nos
Pontos de Reunião, em quantidade igual
- Distribuídos proporcionalmente nos Pontos de Pontos de Reunião, em quantidade igual
a 10% do POB;
Reunião, em quantidade igual a 10% do POB; a 10% do POB;
- Próximos à embarcação de
Coletes Salva-vidas - Próximos à embarcação de salvamento em - Próximos à embarcação de salvamento
salvamento em quantidade igual a 100%
quantidade igual a 100% do POB; em quantidade igual a 100% do POB;
do POB;
- No almoxarifado, coletes salva-vidas de serviço - No almoxarifado, coletes salva-vidas de
- No almoxarifado, coletes salva-vidas
(conforme especificação da Petrobras), em serviço (conforme especificação da
de serviço (conforme especificação da
quantidade igual a 15% do POB. Petrobras), em quantidade igual a 15% do
Petrobras), em quantidade igual a 15%
POB.
do POB.
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7.8 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA SISTEMAS ELÉTRICOS

7.8.1 CONSUMIDORES ESSENCIAIS PARA SEGURANÇA

São consumidores de energia elétrica associados diretamente à segurança do pessoal e do


patrimônio da Unidade, e que devem ser mantidos energizados durante uma parada de
emergência ESD-3T. A partida do gerador de emergência deve ocorrer, no máximo, em 45
segundos após a queda da geração principal.

7.8.1.1 CONSUMIDORES ESSENCIAIS PARA SEGURANÇA EM UNIDADES


FIXAS OU FLUTUANTES

São os consumidores de energia elétrica que podem sofrer interrupção em sua alimentação no
período entre a queda da geração principal e posterior entrada da geração de emergência. Estes
consumidores devem permanecer energizados enquanto funcionar o gerador de emergência, e
estão listados abaixo:

• Cargas de força essenciais para SPM / Sonda de Completação, caso aplicáveis;

• Guincho para embarcação salva-vidas e embarcação de salvamento;

• Iluminação essencial;

• Iluminação de helideque, incluindo a luz de condição do helideque status light;

• Iluminação de obstáculo aéreo;

• Insuflamento / exaustão das salas que abriguem consumidores essenciais para a


Segurança, tais como, motores elétricos, CDCs, CCMs, UPSs, carregadores de baterias,
sala de telecomunicações ou painéis de controle essenciais ou de emergência, dentre
outros a serem definidos pelo Projeto Básico;

• Painel de ignição do flare (somente para flare com piloto aceso);

• Carregadores de Baterias e Sistemas de Energia Ininterrupta (UPS) que alimentam


consumidores de emergência do item 7.8.2;

• Sistemas de controle e auxiliares dos consumidores essenciais, tais como, controles de


poços, bombas de combate a incêndio (água e espuma), geradores de emergência,
compressores de ar e outros. Nesse caso, devem ser definidos na fase de Projeto Básico
quais equipamentos que deverão ser alimentados;

• Bomba de combate a incêndio: água e espuma (quando aplicável);

• Bomba do sistema de water mist (quando aplicável);

• Projetor para iluminação da área de descida da embarcação salva-vidas;

• Serviços para o sistema de mergulho (quando aplicável). Nesse caso, devem ser
definidos na fase de Projeto Básico, quais equipamentos deverão ser alimentados;

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• Holofote de busca;

• Sistema reserva de ar condicionado das salas de controle central e de rádio.

• Gerador de nitrogênio para purga do flare fechado;

• Um exaustor de cada invólucro de turbina a gás, caso não exista exaustor alimentado por
sistema de baterias dedicado.

• Exaustores da casa de bombas;

• Sistema de comando remoto das válvulas do sistema de carregamento dos tanques de


cargas;

• Sistema de monitoramento do nível de bifoam concentrate da casa de bombas;

• Sistema de drenagem de emergência da casa de bombas.

• Unidade auxiliar responsável pela movimentação da lança para a posição segura


(auxiliary power pack) em guindastes elétricos ou eletro-hidráulicos.

• Demais serviços essenciais navais e outros, quando aplicáveis, definidos pela Sociedade
Classificadora ou se justificados quanto à sua necessidade no Projeto Básico.

7.8.1.2 CONSUMIDORES ESSENCIAIS PARA SEGURANÇA EM UNIDADES


FLUTUANTES

Adicionalmente aos serviços descritos acima, devem ser consideradas as seguintes cargas
elétricas para as Unidades Flutuantes:

a) UNIDADES SEMI-SUBMERSÍVEIS:

• Bombas de lastro e esgotamento. O projeto do gerador de emergência deve considerar


a operação simultânea do número de bombas de lastro correspondente a 50% da
capacidade requerida do sistema de lastro;

• Unidade Hidráulica de comando de válvulas, portas e escotilhas estanques a água, e


dampers (HPU);

• Sistema de monitoração de alagamentos (colunas, bracings, voids, salas de bombas,


poço de elevador, etc);

• Elevadores das colunas;

• Sistema de ajuste do anel de lastro;

• Demais serviços essenciais navais definidos pela Sociedade Classificadora.

b) UNIDADES FPSO e FSO:

• Unidade Hidráulica de comando de válvulas (HPU) dos sistemas navais;

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• No mínimo uma (01) bomba de água do mar para o selo do convés do Sistema de Gás
Inerte. A quantidade de bombas necessárias deverá ser ratificada durante o Projeto
Básico;
Para as Unidades equipadas com compressores de ar de instrumentos acionados apenas por
motor elétrico, deve haver pelo menos um compressor de ar alimentado pelo barramento de
energia essencial e pelo menos um compressor de ar alimentado pelo barramento auxiliar
(quando existente, permitindo acionamento pelo Gerador Auxiliar). Não havendo Gerador
Auxiliar, pelo menos dois compressores devem ser alimentados pelo barramento essencial.
Apenas o consumo de energia de um compressor deve ser considerado para efeitos de
dimensionamento de cargas dos geradores de emergência.

7.8.2 CONSUMIDORES DE EMERGÊNCIA

São os consumidores de energia elétrica diretamente associados à segurança do pessoal e do


patrimônio da Unidade e que não podem sofrer interrupção em sua alimentação no período
entre a queda da geração principal e posterior entrada da geração de emergência. Estes
consumidores devem permanecer energizados mesmo após perda da geração de emergência,
sendo alimentadas pela fonte transitória da energia elétrica e estão listados na Tabela 9 a seguir.

Tabela 9: Autonomia para os Consumidores de Emergência

CONSUMIDORES DE EMERGÊNCIA AUTONOMIA (Nota 1)

FGS (Sistema de Fogo e Gás) 30 minutos


Sistema de combate a incêndio 30 minutos
Circuito interno de TV (quando aplicável) 30 minutos
Sistema de parada de Emergência 30 minutos
30 minutos
Iluminação de Emergência
(Nota 2)
Luzes de auxílio à navegação 96 horas
Buzinas de nevoeiro 96 horas
Telecomunicações e intercomunicadores (Nota 3) 30 minutos
PA/GA 30 minutos
Painel de controle do gerador de emergência 30 minutos
Painel de controle da bomba de incêndio 30 minutos
Painel de ignição do flare (somente para unidades que
30 minutos
operem com flare fechado e piloto apagado)
Equipamentos do CSS relacionados à segurança e
30 minutos
controle de processo.
Sistema de controle da embarcação 30 minutos
“Inclinômetro” elétrico para o trim e banda 30 minutos
MCS - Subsea Master Control Station 30 minutos

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Painéis de controle de TGs e compressores que


30 minutos
necessitam de alimentação ininterruptas
Tensão de controle interna aos CDCs (MT e BT), CCM
30 minutos
de MT, CCM dos auxiliares dos Turbogeradores (Nota 4)

Notas:
(1) Autonomia da fonte transitória de energia elétrica de emergência.
(2) O Projeto Básico deve considerar autonomia de 12h somente para a iluminação de
emergência dos ambientes que sejam considerados essenciais para a manutenção do POB
durante este período, tais como: painéis dos geradores de emergência e auxiliares, pontos
de reunião, postos de abandono, CCR.
(3) As cargas de telecomunicação devem ser definidas durante a elaboração do projeto.
(4) Tensão de controle para painéis de controle de Unidades Pacotes deve ser incluída em
caso de pacotes que manipulem vasos de pressão, ou com grande relevância na
continuidade operacional.

7.8.3 PROTEÇÃO PARA CABOS ELÉTRICOS E DE SINAIS DOS SERVIÇOS


ESSENCIAIS E DE EMERGÊNCIA

Os cabos elétricos, os cabos de dados, cabos do sistema de comunicação, cabos de sinais


(rede, fibra ótica, etc), que alimentem serviços essenciais e de emergência que estejam
instalados em Áreas Perigosas devem ser especificados como resistentes a fogo. Como
alternativa ao requisito de serem resistentes a fogo, estes cabos poderão possuir
encaminhamento por duas rotas distintas, quando possível. A definição do encaminhamento
deve considerar que um cenário de risco de incêndio não atinja simultaneamente as duas rotas.

7.8.4 CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS

A classificação de áreas deve atender aos requisitos das normas IEC-61892-7 e API RP-505. A
norma ABNT NBR IEC 60079-10 também deve ser considerada.
Adicionalmente, a norma IEC 60092-502 deverá ser utilizada para as Unidades tipo FPSO, FSO
e FPU. Nos itens onde as normas apresentarem soluções diferentes, a solução mais restritiva
deve ser adotada, ou seja, aquela solução que resultar em maior área classificada com o maior
grau de risco (zona). Para Unidades Flutuantes as exigências das normas estatutárias também
devem ser consideradas. Estes itens devem ser claramente identificados na Lista de
Classificação da Área (Anexo II).
Para casos onde uma área seja constituída de vários recortes de áreas classificadas, a mesma
deve ser considerada como uma única área classificada, ou seja, não devem ser consideradas
ilhas.

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Área fechada com fontes de risco oriundo de hidrocarbonetos deve ser considerada como área
classificada, mesmo quando possuir um sistema de ventilação dimensionado para impedir que
a concentração de gases alcance os níveis de inflamabilidade.

7.9 REQUISITOS DE SEGURANÇA PARA ARRANJO

O princípio geral a ser adotado no arranjo é o de segregação de áreas perigosas em relação às


áreas seguras da instalação, seguido do princípio de distancias seguras (safety gaps) e por fim
de separação e proteção por barreiras físicas.
O projeto de arranjo deve buscar as melhores condições que favoreçam a ventilação natural,
com o objetivo de evitar acúmulo de gases inflamáveis, tóxicos ou asfixiantes nas áreas da
planta de processo e nas suas adjacências. As condições de aproamento da Unidade devem
garantir que sentido do vento predominante tenha sempre a montante as áreas seguras em
relação às áreas perigosas.
Atenção especial deve ser dada ao posicionamento de motogeradores, turbogeradores,
turbocompressores e outros equipamentos que possuem descargas de gases para a atmosfera,
de forma a evitar a contaminação de tomadas de ar dos ambientes e as interferências com o
sistema de detecção de gases da Unidade.
Os decks de processo que contenham equipamentos e linhas operando com líquidos
inflamáveis / combustíveis devem ser contínuos (chapeamento contínuo) com braçolas / soleiras
/ contenções ao redor de aberturas, tais como escadas e penetrações, e no perímetro do deck
para evitar o escalonamento de incêndio em decorrência do escoamento de líquido para decks
inferiores. Os decks de processo devem ter drenagem para vazamentos de óleo, prevenindo o
escalonamento do incêndio para o convés principal (topo dos tanques de carga).
Todos os equipamentos e seus componentes sujeitos a vazamentos ou transbordamento de
líquido combustível e/ou inflamável devem possuir contenção e drenagem individuais ou por
agrupamento a ser definido no projeto básico, em função do inventário e disposição dos
equipamentos e possíveis incompatibilidades entre os diferentes produtos. A região de chegada
de riser (ex: riser balcony superior nos FPSOs) deve ter contenção e drenagem.
As contenções devem ser constituídas por braçolas ou lombadas (coamings or curbs), calhas
ou bandejas coletoras que possibilitem a drenagem para um reservatório (tanque ou vaso de
drenagem).
Estruturas que não possuem vasos de processo ou outro equipamento sujeito a vazamento ou
derramamento de líquidos inflamáveis/combustíveis (por exemplo, estruturas com
equipamentos que contém apenas gás, guindastes e sistemas de captação de água) podem ter
pisos gradeados, favorecendo a ventilação e a dispersão de gases.
Em projetos onde haja a locação dos painéis de campo para entrada e saída de sinais de
automação de elementos finais e instrumentos de controle e segurança (remotas) em "áreas de
processo ou em áreas perigosas" (conforme definição no item 7.1.9.1 – IX), deve ser garantida
a integridade das funções de FGS durante eventos acidentais (incêndio, explosão etc.). Nestes
casos, as remotas devem ser protegidas por anteparas corta-fogo e à prova de explosão ou em
salas fechadas, igualmente protegidas.

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Os painéis de energia essencial não podem ser instalados no mesmo ambiente do gerador de
emergência.

7.10 REQUISITOS PARA ROTAS DE FUGA

Todas as áreas da Unidade devem ser providas de rotas de fuga sinalizadas e com iluminação
de emergência.
As rotas de fuga devem ser projetadas de forma que sempre haja a possibilidade de fuga de
todos os locais da Unidade, considerando os possíveis cenários acidentais que possam impedir
as rotas, garantindo que sempre haja uma rota alternativa desimpedida.
As áreas de processo, utilidades, praças de máquinas, salas de bombas e espaços similares
devem possuir, no mínimo, duas rotas de fuga em posições opostas e em todas as elevações.
Nas praças de máquinas e casa de bombas, uma das rotas deve ser protegida contra fogo e
fumaça (escape trunk).
As rotas de fuga principais da Unidade devem ser projetadas em vias distintas das vias de
movimentação de cargas, sendo vedada a sua utilização para outros fins, mesmo que
temporariamente, de forma que fiquem sempre desobstruídas e disponíveis.
Os ambientes com baterias centrais de cilindros de CO2, os ambientes protegidos por CO2 e
ambientes com geradores de gás inerte devem possuir, no mínimo, duas portas de acesso,
sendo ao menos uma para o ambiente externo e as outras para ambiente não protegido por
CO2. Quando uma das portas não puder ter acesso ao ambiente externo, as duas portas devem
obrigatoriamente dar acesso para ambientes não protegidos por CO2.
As rotas de fuga devem ser projetadas atendendo aos requisitos da Especificação Técnica da
Petrobras.

7.11 REQUISITOS PARA SISTEMA DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (HVAC)

O Sistema de Ventilação e Ar Condicionado deve garantir a segurança dos ambientes fechados


com relação a possíveis contaminações devido à presença de gases e vapores inflamáveis,
tóxicos e/ou asfixiantes. O sistema deve ser projetado de forma a evitar a contaminação de
ambientes vizinhos ou contaminação proveniente de áreas externas.
As tomadas de ar para os ambientes da Unidade devem ser posicionadas em local seguro,
devendo atender a uma distância mínima de 3,0 m em relação aos limites de áreas classificadas
e 4,5 m em relação aos gases exaustos de equipamentos e vents. Adicionalmente a este critério,
deve ser evitada a contaminação cruzada entre tomadas de ar e descargas de equipamentos e
vents.
Áreas fechadas que tenham acessos a menos de 3,0 m do limite de áreas classificadas devem
ser providas de pressurização positiva monitorada.
O número de trocas de ar deve atender os requisitos das Normas Estatutárias e
Regulamentações Marítimas.

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Compartimentos que abriguem gases ou vapores inflamáveis devem possuir taxa mínima de 12
renovações de ar por hora ou uma vazão suficiente para manter uma concentração de gases e
vapores inferior a 20% do LII, o que for maior entre esses dois valores.
Casas de bombas em FPSOs devem possuir taxa mínima de 20 renovações de ar por hora.
O sistema de ventilação para casas de bombas deve prover redundância de ventiladores do
sistema de exaustão do ambiente e deve ser garantida a pressurização negativa em relação a
áreas adjacentes classificadas com menor grau de risco.

7.12 REQUISITOS PARA SEGURANÇA PESSOAL

A Unidade deve ser provida de chuveiro e lava-olhos de emergência conforme disposto na


ABNT NBR 16291. A quantidade e locação dos mesmos devem ser definidas durante o Projeto
Básico. Como uma primeira abordagem, as seguintes áreas devem ser protegidas: área de
injeção de produtos químicos, laboratórios, áreas de armazenamento de LGE, áreas de
processo e depósito de tintas. A água fornecida para os chuveiros lava-olhos deverá ser potável,
de forma a atender requisitos da ANSI Z 358.1.
A aplicação de isolamento, visando à proteção pessoal, em tubulações ou equipamentos que
operem com fluido aquecido deve ser tal que assegure uma temperatura na superfície externa
dos mesmos abaixo de 60°C. Esta proteção deve ser instalada em equipamentos ou em
tubulações localizados a menos de 2 m do piso ou em uma distância lateral de 1 m de escadas
ou plataformas destinadas ao trânsito de pessoas.
Em locais da Unidade com elevação acima do piso, as rotas de fuga, áreas de serviço e áreas
de circulação devem possuir corrimão e guarda-corpo com altura de 1,20 m, incluindo as
escadas, rampas e acessos verticais com gaiolas de proteção. Todos os pisos das áreas de
serviço e circulação devem possuir rodapé com no mínimo 20 cm de altura.
As cabines dos guindastes devem ser equipadas com EEBD.

7.13 REQUISITOS PARA SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Todas as áreas da instalação devem ser sinalizadas de acordo com requisitos estatutários /
normativos e atendendo à Especificação Técnica Petrobras.
Nas vias de acesso do casario para a planta de processo devem ser instaladas sinalizações de
orientação geral quanto ao uso de EPIs. Em acessos aos locais com riscos específicos, como
por exemplo, com presença de gases tóxicos / asfixiantes ou de armazenamento de produtos
químicos, as placas dos acessos devem possuir orientações adicionais de acordo com os riscos
presentes.
Todos os acessos às áreas classificadas, espaços confinados e ambientes perigosos da
instalação devem possuir sinalização de Perigo e de Advertência em relação aos riscos
presentes.
Todos os equipamentos de segurança e salvatagem devem ser sinalizados e identificados,
como por exemplo, extintores portáteis e sobre rodas, armários de apoio a brigada, caixas ou

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armários de coletes salva-vidas, equipamentos de respiração autônoma, macas, chuveiros de


emergência e lava-olhos, embarcações salva-vidas, botes de resgate.
A fixação de placas ou adesivos de sinalização de segurança deve ser feita em local visível. A
sinalização deve ser refletiva/foto luminescente ou com iluminação própria, nesse último caso
deve ter autonomia de energia de, no mínimo, 30 minutos e ser empregada apenas em
ambientes fechados. Os materiais empregados na sinalização devem ser resistentes às
intempéries.
O projeto de sinalização deve ser realizado na fase de Projeto Executivo com participação do
pessoal de operação da Unidade. A escolha da sinalização deve ser feita de forma a se priorizar
as informações relevantes para cada área/zona e a evitar a poluição visual por excesso de
informação.
O projeto de sinalização deve se apresentado em desenhos e no modelo 3D, com a indicação
da posição de cada placa/adesivo e o tipo de sinalização conforme Especificação Técnica. Deve
ser fornecida uma lista com a relação de placas/adesivos por tipo, descrição do texto em cada
uma e os quantitativos empregados em cada área/zona e também uma lista geral dos
quantitativos por tipo, empregados em toda a Unidade.

DIRETRIZES DE PROJETOS - REQUISITOS PARA ESTUDOS DE


SEGURANÇA

Os Estudos de Segurança envolvem a Identificação de Perigos, as Análises de Riscos e os


Estudos de Consequências.
A Identificação de Perigos, as Análises de Riscos e os Estudos de Consequências devem
possuir enfoque na segurança das pessoas, patrimônio, meio ambiente e imagem da
Companhia, indicando recomendações para a prevenção e redução da frequência de ocorrência
dos cenários acidentais e/ou para redução dos danos associados.
Durante a fase de identificação de perigos e avaliação dos riscos de processo deve ser mantida
a concepção de um projeto inerentemente mais seguro.
As recomendações dos Estudos de Segurança devem ser focadas na eliminação das causas e
não na mitigação das consequências do cenário. Adicionalmente, tais recomendações devem
ser claras, breves, bem definidas e precedidas por um verbo de ação.
A Identificação de Perigos, as Análises de Riscos, os Estudos de Consequências e as medidas
de redução de riscos propostas devem ser aprovados pela Petrobras, em todas as fases do
Projeto, devendo ser a revisão final aprovada pela Sociedade Classificadora da Unidade, onde
aplicável.
A Identificação de Perigos, as Análises de Riscos e os Estudos de Consequências devem ser
executados, considerando-se os Estudos das fases anteriores (quando aplicável) e os requisitos
indicados nos itens 8.3 e 8.4.
Os Estudos de Segurança devem ser realizados utilizando a documentação do Projeto,
conforme orientações constantes das Especificações Técnicas da Petrobras.

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Na elaboração dos Estudos deve ser utilizada sempre a revisão mais atualizada dos
documentos de referência da Unidade.
Os Dados Meteoceanográficos, fornecidos pela Petrobras, devem ser considerados na
elaboração dos Estudos de Segurança.
As Análises Preliminares de Risco, efetuadas nas fases de projeto, nas quais sejam
identificados cenários acidentais de processo relevantes, devem obrigatoriamente ser
complementados com Estudos de Consequências (Estudo de Propagação de Incêndio e
Dispersão de Fumaça, Explosão, Dispersão de Gases, Colisão de Navios, Queda de Objetos,
etc.), para subsidiar decisões relativas a esses projetos e aos Procedimentos Operacionais de
Resposta às Emergências. Os Estudos de Consequências devem determinar a magnitude das
cargas acidentais atuantes nas Funções Principais de Segurança, de acordo com esta Diretriz
de Segurança.
Cenários que não tenham sido previamente avaliados na APR, mas que sejam considerados
indispensáveis pela equipe de Projeto, também devem ser analisados nos Estudos de
Consequências.
Adicionalmente, todos os cenários que por ventura não necessitem ser simulados devem ser
justificados e incluídos nos relatórios dos Estudos de Consequências, desde que aprovados
previamente pela Petrobras.
Os cenários acidentais de processo relevantes a serem considerados são aqueles que
envolvam efeitos físicos de sobrepressão, radiação térmica, liberações tóxicas ou inflamáveis,
cujas categorizações de riscos para as dimensões "Pessoas" ou "Patrimônio" sejam
classificadas como Moderado nas categorias de severidade IV ou V, ou Não Tolerável, conforme
a Matriz de Tolerabilidade de Riscos (Anexo I).
Para Unidades que operem correntes de gás com elevados teores de CO2 ou H2S (teores estes
a serem discutidos no Projeto Básico, dadas as condições das correntes), se faz necessário
determinar o potencial de danos que tais teores possam causar às pessoas expostas e aos
equipamentos. Neste caso, deve ser elaborado Estudo de Dispersão de Gases, considerando
a acurada caracterização de cada corrente, onde devem ser analisadas as concentrações
máximas e mínimas de CO2 e H2S previstas para os diversos modos de operação, durante o
ciclo de vida da Unidade.
Para o desenvolvimento dos Estudos de Segurança (Identificação de Perigos, Análises de
Riscos, Estudos de Consequências e Estudos de Segurança complementares), a aplicação das
Especificações Técnicas do Capítulo 10 é determinística e compulsória.

8.1 CRITÉRIOS DE TOLERABILIDADE DE RISCOS

Os critérios de tolerabilidade de riscos podem ser de natureza quantitativa ou qualitativa de


acordo com o tipo de Estudo aplicável, e o princípio ALARP pode ser aplicado em ambas as
abordagens. Os requisitos a seguir devem ser adotados:
Critério Qualitativo – Deve ser utilizada a Matriz de Tolerabilidade de Riscos apresentada no
Anexo I;

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Critério Quantitativo – Deve ser avaliada a perda ou impedimento das FPS listadas no item 8.4,
conforme abaixo:
a) As cargas acidentais mínimas que devem ser consideradas são: Incêndio, Explosão,
Colisão de Navios e Queda de Objeto;
b) O critério a ser adotado para o impedimento das FPS é por carga acidental individual.
A frequência de impedimento por cada carga acidental individualmente considerada não
deve ter valores superiores a 2,5x10-4 ocorrências por ano.
NOTAS:
i) Em casos especiais, onde outras cargas acidentais sejam identificadas no projeto, além
das descritas no item (a), a frequência de impedimento para cada carga acidental
considerada deverá ser o resultado da divisão do valor de frequência 1x10-3 pelo número
total de cargas acidentais.
ii) Em nenhum caso, o valor de frequência de impedimento de 2,5x10-4 ocorrências por
ano, por carga acidental individual poderá ser excedido.
c) Cada Função Principal de Segurança deve ser mantida íntegra e desimpedida,
atendendo ao critério de tolerabilidade de riscos por, no mínimo, 60 minutos.
O projeto de detalhamento deve apresentar relatórios finais, um contendo todas as conclusões
e recomendações e outro que prove a integração dos Estudos de Consequência. Estes
relatórios devem ser aprovados pela Petrobras.

8.2 TÉCNICAS APLICADAS AOS ESTUDOS DE SEGURANÇA

Devem ser aplicadas técnicas Identificação de Perigos, as Análises de Riscos e os Estudos de


Consequências nas diversas fases de projeto da Unidade, conforme definidas na Tabela 10.

TABELA 10: Técnicas aplicadas aos Estudos de Segurança

Identificação de
FASES DO Perigos e Análises Estudos de
EMPREENDIMENTO de Riscos Consequências
APR HAZOP
Fase de Avaliação de
X
Oportunidade (caso necessário)
Projeto Conceitual X

Projeto Básico X X X

Projeto Executivo X X X

Os Estudos de Consequências a serem realizados são:

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• Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça;

• Dispersão de Gases;

• Explosão;

• Queda de Objetos;

• Análise de Colisão de Navios: de responsabilidade da Disciplina de Naval.

Outros Estudos de Segurança complementares a serem realizados durante as fases do Projeto:

• Estudo de Uso Seguro de Helideques: de responsabilidade da Disciplina de Arranjo;

• Estudo de Ruído e Vibração: de responsabilidade da Disciplina de Mecânica;

• Estudo de Radiação e Dispersão de Gases do Flare: de responsabilidade da Disciplina


de Processo;

• Estudo de Fuga, Evacuação e Resgate: de responsabilidade da Disciplina de Segurança.

• Estudo de Fragilização por Baixa Temperatura Devido a Vazamentos de Correntes com


altos Teores de CO2: de responsabilidade da Disciplina de Segurança, a depender das
características dos fluidos presentes na Unidade.
Todos os estudos referenciados nesse item devem seguir as Especificações Técnicas da
Petrobras.

PROJETO BÁSICO
Devem ser realizados APR, HAZOP e os Estudos de Consequências pertinentes a esta fase,
considerando todos os sistemas e interfaces da Unidade de forma integrada (casco, topside,
submarina).

PROJETO EXECUTIVO
Os Estudos de Segurança devem ser executados de forma a considerar todas as mudanças
realizadas no projeto em relação à fase anterior, bem como, a disponibilização de informações
e definições que ocorrem somente com a evolução do projeto. A execução dos Estudos deve
considerar no mínimo, os aspectos listados a seguir:

• Realização de análise integrada dos sistemas de topside, submarino e casco;

• Reanálise do impacto de eventuais mudanças na composição da carga ou de correntes


ou ainda, nos modos de operação da Unidade;

• Alterações no arranjo da Unidade;

• Inclusão de informações complementares dos “pacotes” (compressão, remoção de H 2S,


entre outros) e equipamentos, não disponíveis na fase anterior;

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• Consideração, na análise dos cenários, das informações acerca do sistema de


despressurização, setpoints dos dispositivos de alívio e de intertravamento,
especificações de tubulações e acessórios e, ainda, inclusão/remoção de instrumentos;

• Mudanças que interferiram nas premissas originalmente adotadas no Estudo;

• Outros casos conforme particularidades do Projeto e avaliação de técnicos da Petrobras.


Os Estudos de Segurança devem ser completos e englobar os sistemas desde o poço até as
facilidades de topside/exportação, seguindo o sentido do fluxo a fim de serem corretamente
identificadas as interfaces existentes.
A gestão de mudança dos Estudos de Segurança deve ser realizada durante a evolução do
Projeto, conforme previsto em Especificação Técnica da Petrobras.
Reunião prévia à execução da identificação de perigos e das análises de riscos deve ser
realizada para definições e/ou esclarecimentos da técnica e das premissas a serem adotadas,
de acordo com especificações técnicas da Petrobras.
A identificação de perigos e as análises de riscos devem ser específicas para cada Unidade,
não devendo ser utilizadas a mesma análise para duas Unidades, mesmo que similares.

8.3 REQUISITOS GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE APR E HAZOP

A avaliação qualitativa dos riscos e a identificação de desvios das variáveis de processo e


eventos perigosos devem ser realizadas usando as técnicas de APR e HAZOP. Tais técnicas
também devem ser utilizadas para verificação das possíveis interfaces entre os sistemas
analisados, incluindo a interface entre o topside (módulos e pacotes) e os sistemas navais,
sistemas submarinos e risers.
Caso não seja possível realizar verificação das interfaces no Projeto Básico, a mesma deve ser
obrigatoriamente realizada na fase de Projeto Executivo.
A APR e o HAZOP devem ser realizados com a participação de técnicos da Petrobras em todas
as fases, considerando atuação multidisciplinar com especialistas de cada sistema analisado
ou disciplinas envolvidas.
Para as reuniões, uma equipe mínima deve ser considerada, com representantes das seguintes
disciplinas: Processo, Segurança, Automação/Instrumentação, Naval, Operação e Manutenção.
A depender do sistema analisado, representante das áreas de poços e submarina devem ser
convocados, além de outras disciplinas de projeto.
Erros de projeto ou inconsistências identificadas durante os Estudos devem ser registradas em
um item separado do relatório, chamado “CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS”, não devendo ser
caracterizadas como Recomendações da Análise.
Recomendações e Observações geradas na APR e no HAZOP devem ser identificadas
respectivamente como Rxxx e Oxxx, onde xxx é um número sequencial.

CONSIDERAÇÕES PARA SALVAGUARDAS

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Lógicas de Controle e EPI não devem ser considerados como salvaguardas.


Procedimento operacional não deve ser a única salvaguarda de um cenário acidental.
O procedimento operacional contemplando a resposta do operador associada a um alarme de
variáveis de processo poderá ser considerado como uma salvaguarda em um cenário acidental,
desde que atenda a todos os requisitos:

• O alarme deve ser gerado em um local onde o operador esteja presente de forma
contínua (posto de controle permanentemente assistido) e possa reconhecê-lo;

• Os dispositivos de alarme e de resposta do campo devem possuir iniciadores


independentes da malha de intertravamento;

• O tempo de resposta ao alarme deve ser suficiente para que o operador efetue as ações
previstas para interromper o cenário;

• A ação tomada é efetiva para minimizar o risco sem expor o operador que efetua a
resposta.
Desta maneira, o alarme, o elemento a ser atuado e o procedimento operacional, são partes
integrantes da salvaguarda “resposta do operador ao alarme”. Procedimentos operacionais e
alarme, sem levar em consideração o exposto acima, não podem ser considerados como
salvaguardas.

REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES PARA LÍDERES E PARTICIPANTES DE APR E HAZOP


O líder deve atender aos requisitos conforme Especificação Técnica da Petrobras.

REQUISITOS PARA AS REUNIÕES DE APR E HAZOP


As reuniões devem atender aos requisitos conforme Especificação Técnica da Petrobras.

8.3.1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

Esse item apresenta orientações básicas para realização de uma Análise Preliminar de Riscos
(APR).
A APR é uma técnica que visa a identificar os principais perigos e eventos acidentais, suas
possíveis causas e consequências, avaliando qualitativamente seus riscos, considerando as
salvaguardas existentes, e, quando necessário, propor medidas adicionais, que mantenham os
riscos em níveis considerados aceitáveis pela Companhia, conforme ANEXO I.
Na avaliação dos cenários acidentais devem ser considerados acidentes e/ou incidentes
ocorridos em sistemas similares em instalações na Empresa e/ou na Indústria. Tais
considerações devem ser registradas no relatório, caracterizando uma Análise Histórica.
Para cada cenário acidental identificado na APR que envolvam efeitos físicos de sobrepressão,
radiação térmica, liberações tóxicas ou inflamáveis, cujas categorizações de riscos para as
dimensões "Pessoas" ou "Patrimônio" sejam classificadas como Moderado nas categorias de

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severidade IV ou V, ou como Não Tolerável, conforme a Matriz de Tolerabilidade de Riscos,


medidas adicionais devem ser avaliadas com o objetivo de reduzir a probabilidade de ocorrência
ou mitigar suas consequências.
A Unidade deve ser dividida em sistemas, considerando sempre a integração dos sistemas de
processo e de naval, incluindo a movimentação de óleo entre os tanques de carga de FPSOs.
Cada sistema deve ser preferencialmente uma seção isolável entre SDVs.
Exemplos de Perigos a Serem Considerados:

• Pequenas e grandes liberações de líquido inflamável;

• Pequenas e grandes liberações de gás;

• Liberação de produtos tóxicos e químicos;

• Liberação de substância em alta temperatura;

• Exposição de substâncias sujeitas à combustão espontânea;

• Liberação de gases e vapores aquecidos em áreas inadequadas;

• Liberação de fluidos pressurizados;


Deve se verificar a efetividade dos sistemas de combate a incêndio por inundação de CO 2,
aplicação de espuma e aspersão água (dilúvio), que são salvaguardas de cenários acidentais,
aplicando-se as Listas de Verificação de atendimento às Normas de projeto, conforme Anexo
VI. A lista deve ser anexada à APR de projeto e caso algum item não seja atendido,
recomendações devem ser dadas para o correto atendimento e as mesmas devem ser
gerenciadas, da mesma forma que as demais recomendações da APR.
A APR também deve considerar cenários de vazamento no riser que possam impactar a
Unidade, como por exemplo, cenário entre a SDV de superfície e o riser balcony inferior (junto
ao enrijecedor do riser flexível), em um FPSO spread mooring. Adicionalmente devem ser
considerados também cenários de perda de contenção em salas fechadas que eventualmente
possuam equipamentos e/ou linhas que manuseiem hidrocarbonetos ou produtos tóxicos como,
por exemplo, Casa de Bombas em FPSOs.
A planilha a ser utilizada na APR deve ser de acordo com Especificação Técnica Petrobras.
Os danos ambientais devem ser classificados segundo os limites de liberações de petróleo ou
de outro líquido qualquer, conforme definido pela autoridade ambiental oficial e indicado na
Especificação Técnica da Petrobras.
Um relatório técnico deve ser emitido conforme item 8.6.

8.3.2 ESTUDO DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP)

Esse item apresenta orientações básicas para realização de um Estudo de HAZOP.


O HAZOP é uma técnica para identificar perigos de processo e potenciais problemas de
operação, avaliando todos os possíveis desvios das variáveis de processo. Para cada desvio

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identificado são relacionadas suas causas, consequências, modos de detecção e salvaguardas


existentes, recomendando, quando necessário, medidas adicionais para garantir a segurança
operacional alinhada aos requisitos das normas API RP 14C, API STD 521, ISO 10418, dentre
outras.
Todas as recomendações oriundas desta análise devem ser implementadas e/ou tratadas nas
fases de projeto.
Todos os desvios, incluindo os não relevantes e não aplicáveis, devem ser registrados na
planilha com as respectivas justificativas.
As seguintes falhas não devem ser consideradas como causas de desvio:
i. Falhas na demanda e/ou espúria de dispositivos de segurança (ex: SDV, PSV, BDV,
Intertravamento de segurança);
ii. Falhas simultâneas (exceto quando as consequências forem críticas e existam registros
prévios de ocorrência daquele cenário).
Análises complementares ao HAZOP (FMECA, LOPA etc.) podem ser executadas nos casos
onde seja identificado que a falha espúria de um dispositivo de segurança tem como
consequência um cenário acidental por ausência de outra barreira que interrompa a cadeia de
eventos. Desta forma, avalia-se se o risco está dentro de um critério de tolerabilidade aceitável.
Atuações espúrias de sistemas de alívio podendo levar um fluido de processo à expansão
brusca, do estado líquido ao estado vapor, podem ser consideradas como causas de desvio.
Na fase de pré-operação os riscos do HAZOP devem ser classificados de acordo com a matriz
de tolerabilidade a riscos da Petrobras.
Um relatório técnico deve ser emitido conforme item 8.6.

8.4 ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS

Os Estudos de Consequência têm o objetivo de avaliar, segundo o critério de tolerabilidade


estabelecido no item 8.1, os efeitos físicos de sobrepressão, radiação térmica, liberações de
substâncias tóxicas, asfixiantes ou inflamáveis/combustíveis, cujas categorizações de riscos
para as dimensões "Pessoas" ou "Patrimônio" tenham sido classificadas na APR como
Moderado nas categorias de severidade IV ou V, ou Não Tolerável em todas as categorias de
severidade, de modo a garantir a segurança da Unidade, considerando, entre outras medidas,
a disponibilidade das Funções Principais de Segurança. Para o Estudo de Dispersão de Gases,
todos os cenários de vazamento de gás identificados na APR devem ser incluídos na análise,
independente da categoria de severidade do cenário.
Para cada Estudo de Consequência, devem ser realizadas reuniões com participação da
Petrobras, conforme Especificação Técnica da Petrobras.
Para avaliação da dispersão de gases, caso a quantidade de componentes mais densos e
menos densos que o ar na composição do gás não seja desprezível, dois gases devem ser
considerados. Um com propriedades calculadas, considerando todos os componentes menos
densos que o ar e outro considerando todos os componentes mais densos que o ar.

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Na fase de Projeto Básico, deve-se adotar a premissa de que as válvulas submarinas de


isolamento automático, incluindo as válvulas em si e o sistema de controle, sejam capazes de
realizar o fechamento completo das válvulas dentro de 120 segundos. Caso tal valor não seja
viável, deve ser considerado o valor real do tempo necessário para fechamento das válvulas.
Este tempo deve ser definido junto ao projeto dos sistemas submarinos.

FUNÇÕES PRINCIPAIS DE SEGURANÇA (FPS)


Os objetivos das Funções Principais de Segurança são:
a) Evitar o escalonamento do acidente, de modo a preservar as pessoas que não estejam
nas imediações do mesmo;
b) Manter a integridade de estruturas principais para garantir que as pessoas possam
abandonar a Unidade em segurança no tempo previsto;
c) Manter a integridade de ambientes e sistemas que sejam relevantes na resposta à
emergência, garantindo a integridade das funções exercidas pelas mesmas;
d) Garantir a disponibilidade de pelo menos uma rota de fuga de cada área para os Pontos
de Reunião, Postos de Abandono e Acomodação.
Os seguintes itens devem ser considerados como Funções Principais de Segurança:

• Acomodações, Postos de Abandono, Pontos de Reunião, salas de controle e/ou salas


que contenham equipamentos essenciais;

• Rotas de Fuga;

• Funções de FGS (componentes do sistema como, por exemplo, as remotas);

• Estruturas primárias dos módulos de processo, módulos de utilidades e das áreas de


estocagem de produtos inflamáveis e/ou combustíveis;

• Estruturas primárias que suportem equipamentos de segurança e salvatagem.

• Estruturas primárias da área de chegada de risers;

• Anteparas corta-fogo adjacentes às áreas de processo;

• Pipe racks e estruturas de suporte de equipamentos que manuseiam hidrocarbonetos;

• Equipamentos de segurança, tais como, BCI, gerador de emergência, anel de água e/ou
espuma de combate a incêndio, ADV, BDV, dentre outros;

• Estrutura e tubulação do flare, incluindo equipamentos e headers de despressurização;

• Para a embarcação: área do topo dos tanques de carga; costado do FPSO e FSO;
colunas e pontoons de SS;

• Posicionamento da Unidade (sistema de ancoragem);

• Estabilidade e flutuabilidade (integridade do casco / flutuadores);

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• Outros itens, a serem definidos a depender das características de cada Projeto.

FREQUÊNCIA DE VAZAMENTO
A frequência de vazamento para cada componente (equipamento, flange, tubulação, válvula ou
instrumento) deve ser obtida através do Banco de Dados Hydrocarbon Release Data Base
(HCRD – HSE). A utilização de qualquer outro Banco de Dados deve ser previamente aprovada
pela Petrobras.
Os Bancos de Dados utilizados devem ser capazes de relacionar dimensões do vazamento e
frequência de ocorrência de acordo com o componente onde ocorre o vazamento.

PROBABILIDADE DE IGNIÇÃO
Na definição da Probabilidade de Ignição (imediata e/ou tardia) devem ser consideradas as
correlações dispostas na publicação do ENERGY INSTITUTE, Ignition Probability Review,
Model Development and Look-Up Correlations – UK, Section 2 (Look-up Correlations) para as
Unidades Offshore, devendo ser feita a análise de cada cenário para determinação da
correlação mais adequada. A decisão das correlações a serem utilizadas deve ter aprovação
prévia da Petrobras.

8.4.1 REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DOS ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS

Neste item estão definidos os requisitos mínimos para os Estudos de Propagação de Incêndio
e Dispersão de Fumaça; Dispersão de Gases; Explosão; Queda de Objetos e Análise de Colisão
de Navios que devem atender ao disposto abaixo. Todos os Estudos de Segurança devem
seguir as Especificações Técnicas Petrobras para cada estudo.
I. Seleção, simulação e avaliação de todos os cenários acidentais indicados na APR
conforme critérios definidos no item 8.3.1;
II. Durante a execução de cada Estudo, uma avaliação deve ser efetuada no sentido de
indicar os cenários que devem ser simulados individualmente, agrupados ou até
descartados. Em todos os casos os mesmos devem ser documentados, justificados e
aprovados pela Petrobras. Durante o desenvolvimento do projeto deve ser avaliada a
necessidade de inclusão de outros cenários a serem simulados, de maneira a representar
as condições atualizadas de processo e arranjo da Unidade;
III. Para o cálculo do inventário de fluidos combustíveis e/ou inflamáveis de um cenário de
incêndio ou explosão deve ser considerado aquele contido entre válvulas SDV, e
adicionalmente, atender aos seguintes requisitos:
i.Para efeitos de cálculo de inventário, não serão considerados trechos isolados aqueles
entre válvulas de controle tais como: PV, XV, TV, LV, válvulas de retenção, válvulas de
bloqueio manual;
ii.Utilizar a acurada caracterização de cada corrente analisada com as concentrações
previstas para os diversos modos de operação, durante o ciclo de vida da Unidade,
considerando as mais severas;

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iii.Considerar o tempo efetivo de fechamento para as válvulas. Para as válvulas SDV de


superfície, o tempo de fechamento não pode ultrapassar 45 segundos. Para as válvulas
submarinas de isolamento de gasodutos e de dutos de poços satélites de produção de
gás podem ser considerados 120 segundos, como uma primeira abordagem, que deve
ser ratificada durante o projeto de detalhamento;
IV. Conter o cálculo dos danos às FPS;
V. Considerar as proteções passivas contra incêndio já previstas no projeto;
VI. Apresentar proposta de medidas para reduzir os riscos calculados. A eficácia dos
resultados decorrentes dessas medidas deve ser demonstrada através de simulações.
Tais medidas e a comprovação da eficácia na redução do risco devem ser submetidas à
aprovação da Petrobras;
VII. Utilizar modelos que permitam a estimativa da magnitude dos incêndios, explosões e
liberações de substâncias tóxicas, asfixiantes, inflamáveis e/ou combustíveis, os quais
devem ser aprovados pela Petrobras e considerar as condições específicas da Unidade
analisada, tais como: geometria, condições operacionais e meteoceanográficas.
Nos Estudos de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça, Dispersão de Gases e
Explosão devem ser analisados possíveis efeitos de escalonamento, conforme definições do
Capítulo 4.
O software para simulação de vazamentos a ser utilizado deve ser capaz de simular o
decaimento da taxa de vazamento devido à atuação dos sistemas de Parada de Emergência e
a influência da despressurização automática. Este decaimento deve ser considerado nas
simulações de incêndio e, onde aplicável, nas de explosão. No caso de Estudo de Dispersão de
Gases, pode ser utilizada uma vazão constante de vazamento.
Os Estudos de Consequências devem ser integrados entre si, para garantir que as premissas e
recomendações sejam coerentes e consistentes entre os mesmos, considerando as
características e objetivos de cada estudo. Da mesma forma, deve haver uma integração entre
os estudos realizados pelos diversos tipos de contratos que um empreendimento pode ter
(casco, topside, integradora, pacotes, dentre outros). O Projeto deve apresentar um relatório
final contendo todas as conclusões e recomendações que provem tal integração. O objetivo final
da integração é a avaliação da Unidade como um todo, e não como partes isoladas.

8.4.2 DADOS METEOCEANOGRÁFICOS

Os Estudos de Consequência devem utilizar os Dados Meteoceanográficos específicos para a


Região na qual está prevista a instalação da Unidade.
Dados tais como, frequência relativa de ocorrência de velocidades, direção de vento,
temperatura e umidade do ar devem ser utilizados como dados de entrada para as simulações
dos estudos de consequências.
Oito direções de vento devem ser consideradas. Para cada uma delas, pelo menos as três
velocidades de vento devem ser analisadas e simuladas através de modelo numérico do tipo
CFD para todos os estudos:

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• A velocidade de vento mais frequente, determinada conforme Especificação Técnica da


Petrobras;

• A velocidade de vento correspondente à condição de calmaria (0,5 m/s);

• Outra velocidade entre a velocidade de calmaria e a velocidade mais frequente deve ser
simulada com objetivo de caracterizar as consequências em função dos tamanhos de
nuvens.
Nos Estudos de Dispersão de Gases, para cada direção e velocidade de vento, as dispersões
em módulos distintos podem ser incluídas na mesma simulação numérica, desde que as nuvens
observadas nos módulos não interfiram umas nas outras.
Qualquer redução de simulação, que exclua cenários de vazamento, deve ser justificada e
aprovada pela Petrobras.

8.4.3 TAXAS DE VAZAMENTO

As taxas de vazamento são divididas em três categorias (pequeno, médio e grande) com o
objetivo de assegurar que as taxas a serem simuladas nas diversas faixas de frequência e
consequência não sejam escolhidas de forma estatisticamente tendenciosa.
Com base na pressão, temperatura e composição do fluido, para cada cenário, devem ser
calculadas as taxas iniciais de vazamento e classificadas em três categorias, como definido
abaixo:

• Pequenos vazamentos: de 0,1 a 4 kg/s;

• Médios vazamentos: de 4 a 32 kg/s e;

• Grandes vazamentos: de 32 kg/s até a taxa máxima de escoamento.


Para a definição das taxas de vazamento a serem empregadas nas simulações do Estudo de
Dispersão de Gases, deverá ser realizada uma análise de sensibilidade para cada sistema e
subsistema a ser analisado. Para tal, deve-se simular para um ponto e direção de vazamento
definidos, utilizando o vento predominante, três ou mais taxas de vazamento, dentro da faixa de
pequenos vazamentos. Obtêm-se, então, os valores de taxa (dentre estas simuladas na análise
de sensibilidade) que melhor atendem à Estratégia de Detecção.
Adicionalmente, quando a vazão máxima for inferior ou igual a 32 kg/s, esta vazão deve ser a
vazão máxima analisada, realizando os cálculos com taxas que cubram as faixas de vazamento
observadas no equipamento em questão.
Outras taxas são desejáveis a fim de caracterizar toda a faixa de consequências. Para isso,
modelos de Superfície de Resposta devem ser utilizados.

8.4.4 FREQUÊNCIA DE VAZAMENTO

Cada item/equipamento possui uma relação “Frequência de Vazamento x Taxa de Vazamento”,


a ser determinada com base em informações de Bancos de Dados. Para cada segmento a ser

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analisado, a frequência associada a uma dada taxa de vazamento será a soma das frequências
para essa mesma taxa de vazamento considerando todos os componentes existentes (flanges,
válvulas e itens especiais, tais como, filtros de linha, juntas dresser etc.), bem como os
equipamentos que compõem aquele segmento, que possam originar vazamentos com a taxa
especificada.

8.4.5 SELEÇÃO DE PONTOS DE VAZAMENTO

Os pontos de vazamento representativos devem ser definidos considerando o arranjo atualizado


da Unidade. Devem ser analisados pontos de vazamento para cada item /equipamento do
cenário identificado. A escolha dos itens/equipamentos, por sua vez, deverá ser realizada de
forma a garantir a cobertura das possíveis áreas do módulo que podem ser afetadas pelos
vazamentos, evitando análise e locação tendenciosas, ou seja, em apenas uma região do
módulo e deixando, por sua vez, áreas sem análise e sem cobertura de detecção.

8.4.6 DIREÇÃO DE VAZAMENTO

Para cada ponto de vazamento devem ser consideradas quatro direções para o mesmo.
Deve haver pelo menos um cenário com o sentido do vazamento orientado contra a direção
predominante do vento.
Cenários onde o vazamento e o vento forem alinhados e direcionados para o exterior da
Unidade não necessitam ser modelados, desde que não cruzem áreas da Unidade.

8.4.7 MODELAGEM DA GEOMETRIA

Uma geometria detalhada deve ser usada na confecção dos modelos de análise. Devem ser
consideradas anteparas (paredes, pisos e tetos), tubulações com diâmetros iguais ou superiores
a 6” e equipamentos cuja a maior dimensão, em qualquer um dos eixos, seja igual ou superior
a 1,0 metro.
Conjuntos de tubulações ou de pequenas peças que possam levar à obstrução localizada
devem ser obrigatoriamente incluídos no modelo computacional considerando a sua localização
real, ao menos como meio poroso.
Peças menores devem ser consideradas, utilizando meios porosos através de correlações de
queda de pressão/velocidade apropriadas. Outros métodos adicionais para consideração de
peças menores devem ser previamente aprovados pela Petrobras.
O modelo geométrico deve ser apresentado para aprovação da Petrobras antes da análise de
CFD.

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8.4.8 ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO

O objetivo do Estudo de Propagação de Incêndio é avaliar as consequências de incêndio na


Unidade em análise, considerando os cenários definidos na Análise Preliminar de Riscos (APR).
Esta avaliação consiste na obtenção dos efeitos térmicos e da dispersão de fumaça.
Neste Estudo devem ser verificados, no mínimo, os seguintes itens:

• Impedimento das Funções Principais de Segurança;

• Possibilidade de propagação e o escalonamento do incêndio;

• Avaliar a simultaneidade de áreas impactadas por incêndio para determinar o cenário


dimensionante para a determinação da vazão de água de combate a incêndio,
considerando os resultados da análise de propagação e escalonamento do incêndio e a
tecnologia de detecção adotada no projeto;

• Consequências para a integridade da estrutura, equipamentos e suportação das


tubulações e equipamentos com inventários de fluidos inflamáveis e do flare;

• Impedimento simultâneo das rotas de fuga principais (acesso às acomodações, aos


Pontos de Reunião e aos Postos de Abandono) causados por fumaça e vapores tóxicos
gerados nos cenários de incêndio, determinando a frequência associada a este impacto;

• Contaminação das tomadas de ar dos pontos de reunião e do casario causados por


fumaça e vapores tóxicos gerados nos cenários de incêndio. Para este item, a verificação
deve ser determinística, considerando os piores cenários.
O Estudo deve propor soluções alternativas, que devem ser implementadas na fase respectiva
do projeto, para garantir o escape, abrigo e a evacuação das pessoas.
Para a análise de escalonamento do cenário deve-se fazer a identificação dos mecanismos
pelos quais o evento iniciador poderá desencadear novos cenários de incêndio, escalonando o
cenário inicial.
A Análise da Propagação de Incêndio deve ser realizada de forma integrada, considerando em
um mesmo estudo os cenários de incêndio originados no casco e no topside. Desta forma, as
cargas de incêndio originadas em uma área devem ter seu impacto avaliado em todas as áreas
adjacentes atingidas de forma direta ou por escalonamento.
Na avaliação do Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de Fumaça devem ser
considerados em adição aos cenários indicados na APR, aqueles relevantes definidos pela
equipe do projeto analisado, como por exemplo, cenários acidentais de ambientes fechados que
contenham fontes potenciais de vazamento de produtos inflamáveis.

8.4.8.1 CARACTERIZAÇÃO DOS CENÁRIOS DE INCÊNDIO

Os cenários de incêndio podem ser caracterizados como incêndios em jato e incêndios em poça
para efeitos de análise de consequências. Os cenários de incêndio em nuvem não serão
considerados nas simulações.

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a) Incêndio em Jato
As dimensões e geometria das chamas devem ser calculadas através de modelo CFD. As taxas
iniciais de vazamento para cada faixa determinada no item 8.4.3 devem ser simuladas. Ignição
imediata deve ser considerada e a variação das propriedades da chama ao longo do tempo
deve ser incluída nos cálculos.
A variação das dimensões da chama em função da redução da pressão interna / inventário deve
ser considerada. Sendo assim, o inventário disponível para queima é função do volume inicial
contido no sistema; do tempo de fechamento das SDVs; da pressão e da temperatura em cada
instante de tempo; e da eventual ação do sistema de despressurização (via BDVs), onde
aplicável.

b) Incêndio em Poça
As taxas de vazamento do líquido a serem analisadas devem ser tais que produzam taxas de
evaporação iguais às definidas no item 8.4.3. No caso de incêndios em poças, as dimensões
das chamas podem ser determinadas através de modelo CFD ou modelos semi-empíricos,
desde que previamente aprovados pela Petrobras. A área da poça deve ser igual à área das
bacias de contenção.

8.4.8.2 ETAPAS DO ESTUDO

a) Determinação da Carga Térmica Incidente


Para cada cenário de incêndio selecionado, deve-se calcular o fluxo de calor incidente nos
elementos da estrutura, pipe racks, equipamentos vizinhos e Funções Principais de Segurança
em função do tempo, limitado a 60 minutos.

b) Cálculo da Distribuição da Temperatura


Para cada cenário de incêndio selecionado, devem ser calculadas as temperaturas resultantes
e apresentada a distribuição de temperatura na Unidade e a variação de temperatura ao longo
do tempo. Esta análise deve considerar a variação transiente do fluxo de calor incidente, assim
como das propriedades do material e de trocas de calor em função da variação de temperatura.
O Estudo deve calcular o fluxo total de calor nos seguintes pontos:

• Funções Principais de Segurança;

• Elementos estruturais (incluindo pipe racks e outros elementos estruturais principais de


suportação);

• Anteparas de ambientes afetados pelo cenário em análise;

• Trechos de tubulação com hidrocarbonetos não protegidos por sistema de dilúvio;

• Equipamentos com fluidos tóxicos.

c) Análise da Propagação e Escalonamento de Incêndio

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Deve-se verificar a possibilidade de ocorrência de escalonamento de incêndio para outros


equipamentos ou tubulações com inventário significativo (por exemplo, vasos da planta de
processos e tubulações com diâmetro igual ou superior a 6”), que possa resultar em uma maior
severidade do cenário de incêndio envolvendo outras áreas/equipamentos da Unidade. As
análises de escalonamento devem considerar as proteções existentes previstas em projeto para
os sistemas impactados pelo cenário original.

d) Análise Estrutural Elastoplástica


O objetivo desta análise é avaliar o comportamento da estrutura considerando o carregamento
mecânico da estrutura mais as cargas térmicas de incêndio incidentes e definir quais elementos
estruturais devem ser protegidos, o tipo e a extensão de PPCI necessária e suficiente para
garantir a integridade dos elementos, em função do critério colapso estabelecido. O tipo de
proteção deverá estar de acordo com o cenário que leva ao colapso estrutural: poça ou jato. O
tempo de especificação da proteção deverá atender minimamente a duração do cenário que
leva ao colapso.
A estrutura da Unidade deve ser analisada utilizando-se modelo de elementos finitos, baseado
em análise tridimensional, não-linear, integrando cargas térmicas e mecânicas. As cargas
mecânicas devem ser aplicadas antes do início do incêndio, a fim de representar a condição
normal de operação da Unidade. As cargas térmicas devem ser aplicadas de forma transiente,
para representar a evolução do incêndio ao longo do tempo, durante 60 minutos.
As análises elastoplásticas devem contemplar os cenários cuja temperatura nas estruturas
primárias alcance valores maiores que 450°C.
Nos casos dos elementos estruturais principais que possam receber impacto direto de chamas
em jato, com duração e intensidade suficiente para promover o seu colapso, a PPCI deve ser
obrigatoriamente aplicada em toda a extensão do elemento colapsado, sem desconsiderar o
impacto nas outras estruturas.
Além das estruturas primárias, as estruturas de suporte de módulos e pipe racks, responsáveis
pela sustentação de equipamentos e linhas que contenham inventários de hidrocarbonetos,
também devem ser submetidas a análises elastoplásticas, caso a temperatura nos elementos
estruturais primários, incluindo colunas e vigas, exceda os 450°C.

e) Análise de Colapso
A análise de colapso deve ser avaliada de acordo com o aumento da temperatura, de maneira
global, para contemplar a redistribuição de tensão, e de maneira local, de forma a permitir a
preservação dos itens estruturais listados abaixo:

• Elementos estruturais principais não devem ser submetidos a deformações estruturais


permanentes (escoamento);

• As vigas e colunas secundárias (que não fazem parte dos elementos estruturais
principais), somente podem ser submetidas à condição de escoamento se a falha não
causar o colapso de outros elementos estruturais principais, baseado no efeito da
redistribuição de tensão;

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• Elementos estruturais que suportam tubulações ligadas a sistemas de segurança


(headers de despressurização, anel principal de água / espuma para combate a incêndio)
devem ser preservados, para evitar a falha e garantir a disponibilidade destes sistemas.
A análise de colapso deve considerar tensão, deformação, flambagem e deslocamentos
excessivos;

• Outros equipamentos de processo, diferentes daqueles já citados no item 7.1.9.4, que


possuam inventário de líquido inflamável / combustível acima de 4000 Kg, devem ter seus
suportes avaliados, de forma a evitar falha da suportação. A análise de colapso deve
considerar tensão, deformação, flambagem e deslocamentos excessivos.

f) Análise de Integridade Mecânica para Vasos e Tubulação sob Incêndio


A taxa de calor originada pelo incêndio incidente sobre vasos e tubulação, resultante da
simulação em CFD deve ser alimentada em software adequado para a simulação dinâmica da
planta de forma a avaliar se as tensões alcançadas pelos itens ultrapassam as condições limite
de resistência do vaso ou trecho de tubulação, conforme dados do fabricante do vaso e as
especificações das linhas. No caso específico de vasos, que obrigatoriamente recebem dilúvio,
a análise de colapso deve ser realizada apenas para os cenários de incêndio em jato incidindo
diretamente sobre o equipamento.
Para vasos e tubulação, a tensão total é a soma da contribuição das solicitações mecânicas
abaixo:

• Pressão interna;

• Peso do fluido interno ao vaso/tubulação;

• Peso do vaso / tubulação vazio;

• Peso de flanges e válvulas (para tubulação);

• Tensão resultante da expansão térmica devido às restrições de contorno, etc.


Caso a parcela de pressão interna seja muito elevada em relação às demais, a tensão total
pode ser considerada como resultante da pressão interna apenas.
Em seguida a análise deverá utilizar as equações de A.3 a A.5 do API-STD-521 para calcular a
tensão total. Um gráfico contendo a tensão resultante calculada ao longo do tempo deve ser
apresentado e conter adicionalmente o valor limite de cada vaso/tubulação analisado.
Nos casos em que os incêndios causem ruptura de vasos e/ou tubulação, deverá ser avaliada
a redução do tempo de despressurização do vaso/tubulação e, por fim, a proteção passiva.

8.4.9 ESTUDO DE DISPERSÃO DE FUMAÇA

Para cada cenário de incêndio considerado deve ser realizada uma análise da dispersão de
fumaça, informando a concentração da nuvem em função do tempo, verificando o raio de
visibilidade e a atmosfera respirável.

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Deve ser analisado o impedimento de todas as rotas de fuga principais e consequentemente do


acesso às acomodações, aos Pontos de Reunião e aos Postos de Abandono. Nos casos onde
seja verificada a possibilidade de impedimento das rotas de fuga às áreas citadas, deve ser
gerada uma recomendação para viabilizar a manutenção de pelo menos uma rota de fuga,
considerando todos os cenários avaliados.
O critério de impedimento a ser aplicado para rotas de fuga deve prever uma visibilidade mínima
de 3,0 m para rotas bem definidas, providas de sinalização com boa visibilidade ou iluminação
e garantia de atmosfera respirável, considerando as concentrações de CO e CO2 e o tempo de
exposição durante a fuga.

8.4.10 ESTUDO DE DISPERSÃO DE GASES

O estudo deve avaliar a dispersão de gases inflamáveis, tóxicos e asfixiantes decorrentes dos
cenários de vazamento de gás e de descargas operacionais de gases para fornecer informações
consistentes para:
• O projeto dos sistemas de detecção de gases;
• O posicionamento adequado de vents de equipamentos, Vent Post e de chaminés de
descargas de máquinas, de forma a evitar a contaminação de ambientes (tomadas de ar),
áreas operacionais e outros locais de passagem ou permanência de pessoas na Unidade,
bem como, evitar interferências indesejadas no sistema de detecção de gás, no caso de
descargas operacionais de gases.
• Avaliação da frequência de impedimento das funções principais de segurança em
decorrência dos cenários de vazamentos de gás.
As concentrações para impedimento de rota de fuga por H2S e por CO2 devem ser as seguintes:
• H2S: 50ppmv;
• CO2: 30000 ppmv.
Na realização do Estudo devem ser considerados os cenários de vazamento indicados na APR,
bem como a lógica de votação e o tipo de detector a ser utilizado.
O Estudo deve considerar, entre outros, os seguintes aspectos:
• Determinação dos pontos de vazamento de gás;
• Inventários e condições do gás liberado, tais como composição, temperatura, pressão;
• Direções de vazamento e direções de vento;
• A dispersão de gases por meio de simulação computadorizada, utilizando modelo de CFD.
A definição final da locação dos detectores deve considerar informações oriundas de
documentação atualizada, bem como, as características e limitações dos detectores a serem
adotados.

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Adicionalmente, a posição final dos detectores deve considerar o acesso frequente para teste e
manutenção destes, bem como as interferências com as estruturas e equipamentos.

8.4.10.1 ETAPAS DO ESTUDO PARA LOCAÇÃO DE DETECTORES

O Estudo deve considerar, no mínimo, as etapas descritas abaixo:

a) Determinação dos pontos de Vazamentos:


Os pontos de vazamentos devem ser selecionados considerando o inventário e as variáveis de
processo do gás liberado, de forma a garantir que não haja nenhuma área das Zonas de
Incêndio cujos vazamentos não sejam detectáveis. Para tal seleção, devem ser utilizados os
fluxogramas de engenharia, arranjo, maquete 3D etc. Para determinação de pontos de
vazamento em trechos ou equipamentos, deve-se considerar o local mais provável de
vazamento.
Os cenários acidentais a serem considerados na análise devem ser aqueles oriundos de
pequenos vazamentos, porém capazes de gerar nuvens em concentrações relevantes de gases
tóxicos e/ou inflamáveis. Todos os cenários de vazamento de gás identificados na APR devem
ser incluídos na análise, independente da categoria de severidade do cenário.
Para eliminação de nuvens que foram simuladas deve ser considerada que a contribuição das
mesmas será desprezível para a estratégia de detecção. Todas as justificativas para eliminação
de algum cenário de vazamento de gás devem ser registradas e aprovadas pela Petrobras.

b) Quantidades e Propriedades dos Gases


O estudo deve conter o levantamento do inventário e das características termodinâmicas e
físico-químicas dos gases perigosos presentes na Unidade.
Caso a composição do gás apresente quantidade significativa de componentes mais densos do
que o ar, dois gases devem ser considerados para simulação, conforme a seguir: uma simulação
considerando todos os componentes menos densos que o ar, e o outro, considerando todos os
componentes mais densos que o ar.

c) Modelo de Dispersão de Gases


As análises de dispersão devem ser realizadas através de ferramenta CFD adequada, conforme
definido no item 8.5.

d) Critérios do Projeto
A locação e quantificação dos detectores de gás devem ser embasadas na utilização de
modelagem tridimensional para concentrações dos gases. Os detectores devem ser
posicionados de forma a permitir a detecção de todos os casos selecionados e simulados como
representativos do cenário.

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8.4.10.2 CONSIDERAÇÕES PARA LOCAÇÃO DE VENTS E CHAMINÉS DE


DESCARGAS DE MÁQUINAS

Deve ser realizado um Estudo de Dispersão de Gases para localização do Vent Post de
FPSO/FSO/FPU, avaliando a dispersão de gases inflamáveis no local através do mesmo
modelo CFD utilizado no projeto do sistema de detecção, de forma a garantir que os gases
exaustos não interfiram com o Sistema de Detecção de Gases da Unidade e nem tragam risco
para as pessoas.
A composição a ser usada para simulação do Vent Post deve considerar a real condição do óleo
nos tanques de carga durante o período de estocagem, inclusive considerando as temperaturas
envolvidas e a condição de estabilidade do óleo.
Adicionalmente, deve ser garantido que os gases exaustos oriundos dos vents da planta de
processo (ex.: TEG, Amina) e chaminés de descargas de máquinas não interfiram com o
sistema de detecção de gás da planta e nem gerem impactos nas tomadas de ar e funções de
segurança.
As descargas de máquinas devem ser posicionadas de forma tal que os gases exaustos destas
descargas não atinjam as tomadas de ar com concentração de CO2 superior a 1000 ppm.

8.4.11 ESTUDO DE EXPLOSÃO

O objetivo do Estudo de Explosão é calcular os níveis de sobrepressão e impulsos resultantes


de cenários de explosão que impactem as FPS.
Devem ser fornecidas as pressões sobre superfícies, pressões dinâmicas e a duração do
impulso triangular equivalente. Com base nesses resultados, deve ser verificado o impacto
dessas cargas sobre a estrutura dos referidos itens, fornecendo, quando necessário, medidas
para manter a integridade dos mesmos.
O Estudo de explosão deve ser desenvolvido através de modelo numérico, utilizando software
de CFD, conforme definido na Especificação Técnica da Petrobras. A utilização de qualquer
outro software deve ser previamente aprovada pela Petrobras.
Na avaliação do Estudo de Explosão devem ser considerados em adição aos cenários indicados
na APR, aqueles relevantes definidos pela equipe do projeto analisado, como por exemplo,
cenários acidentais de ambientes fechados que contenham fontes potenciais de vazamento de
produtos inflamáveis.

8.4.11.1 METODOLOGIA

As principais etapas do Estudo são descritas como segue:

a) Modelagem da Geometria:

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A geometria deve atender aos requisitos do item 8.4.7. Adicionalmente, as tubulações com
diâmetros inferiores a 6” e pequenos equipamentos (inferior a 1 m) devem ser incluídos de
acordo com a experiência do grupo técnico envolvido na simulação.

b) Vazamento:
As taxas de vazamento e as frequências a serem consideradas devem ser compatíveis com o
definido no item 8.4.3 e 8.4.4. No caso de grandes vazões de vazamentos que resultem em
grandes nuvens de mistura muito rica, acima do Limite Superior de Inflamabilidade (LSI) devem
ser utilizados vazamentos com taxas menores e/ou maiores velocidades de vento que possam
produzir uma condição de ignição.
As contribuições do sistema de detecção de gás, ESD e despressurização devem ser
consideradas no Estudo de Explosão.

c) Avaliação da Ignição:
Devem ser considerados diferentes pontos de ignição no mesmo módulo ou área, gerando
diferentes cenários acidentais.
As probabilidades de ignição devem ser calculadas para cada categoria de vazamento,
considerando as correlações dispostas na publicação do ENERGY INSTITUTE, conforme item
9 e aprovadas pela Petrobras.

d) Modelagem da Explosão:
Os cenários devem ser selecionados considerando a variação dos tamanhos e da localização
das nuvens, bem como da localização da fonte ignição em relação à nuvem gerada. Os
resultados em termos de pressão, arraste em painéis e pontos de monitoração de sobrepressão
na área devem ser obtidos para cada cenário sendo posteriormente combinados para definir
curvas de pressão versus frequência associada, para cada ponto de interesse.
As cargas incidentes nas FPS devem ser obtidas a partir das curvas de pressão excedente
(exceedance curves), de acordo com o critério de tolerabilidade de risco.
Figuras mostrando a distribuição dos contornos de sobrepressão decorrentes da explosão em
diferentes intervalos de tempo devem ser apresentadas para alguns cenários previamente
selecionados. É importante identificar o painel e as posições dos pontos de monitoramento nos
quais ocorrem as maiores sobre pressões, explicando os motivos para o aumento da pressão.
A DAL a ser considerada para o módulo ou área deve ser aquela em que o ponto de
monitoramento obteve a maior sobrepressão.

e) Avaliação da Explosão:
Deve ser aplicada uma abordagem que resulte em curvas mostrando a frequência anual como
função da sobrepressão decorrente da explosão (curvas de pressão excedente). Os dados de
entrada devem consistir dos resultados da análise CFD obtidos das simulações de ventilação,
dispersão e explosão, em termos de taxas de ventilação, tamanho da nuvem no transiente e
sobre pressões, respectivamente.

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As distribuições de probabilidades das variáveis dependentes devem ser aplicadas como dados
de entrada para a avaliação probabilística. A probabilidade de vento deve ser obtida a partir da
rosa dos ventos, e a frequência de vazamento deve ser calculada considerando a contribuição
de todos os componentes que possam contribuir para o vazamento analisado.
A DAL considerando explosões afetando cada uma das FPS deve ser apresentada como curvas
de pressão (sobre pressões e pressão dinâmica) versus a duração correspondente do impulso
triangular. Se necessário, deve-se buscar a redução das frequências acumuladas dos cenários
ou dos níveis de sobrepressão, através de modificações no projeto, ao invés de manter-se a
integridade através do uso de reforço estrutural. Por esta razão, é recomendada a identificação
dos fatores que mais interferem nos resultados.

8.4.12 ESTUDO DE QUEDA DE OBJETOS

Este Estudo visa à avaliação do impedimento das funções de segurança, como as áreas da
planta de processo com hidrocarbonetos, linhas de despressurização, áreas de armazenagem
de produtos químicos e outras, devido à queda ou impacto decorrente da movimentação de
cargas pelos guindastes da instalação. O estudo deve ser realizado segundo Especificação
Técnica da Petrobras.

8.4.13 ESTUDO DE COLISÃO DE NAVIOS

Este Estudo visa à avaliação da perda de integridade das funções de segurança, como as
amarras da embarcação, linhas de risers, embarcações de salva-vidas, o costado e outras
funções que possam ser impactadas devido à colisão de embarcações de serviços, navios
aliviadores e embarcações passantes. O estudo deve ser realizado segundo Especificação
Técnica da Petrobras.

8.4.14 ESTUDO DE FUGA, EVACUAÇÃO E RESGATE

O Estudo de Fuga, Evacuação, Resgate tem como objetivo analisar, criticamente, todos os
recursos que permitam a evacuação e o abandono da Unidade de forma segura, bem como o
resgate adequado de homem ao mar ou em locais de difícil acesso na Unidade.
O escopo desta Avaliação limita-se ao Projeto da Unidade e, portanto, não deve abordar a
Operação da Unidade nem os Planos de Emergência aos quais está sujeita. O estudo deve ser
realizado segundo Especificação Técnica da Petrobras.

8.4.15 ESTUDO DE FRAGILIZACÃO POR BAIXA TEMPERATURA DEVIDO A


VAZAMENTOS DE CORRENTES COM ALTO TEOR DE CO2

O estudo de fragilização por baixa temperatura devido a vazamentos de correntes com altos
teores de CO2 tem como objetivo avaliar os cenários identificados na APR, de médios e grandes
vazamentos de correntes com altos teores de CO2 para avaliar o risco de fragilização de

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elementos estruturais, equipamentos e seus suportes, e as possíveis consequências para a


Unidade.
O vazamento de CO2 a baixas temperatura deve ser considerado como uma carga acidental
adicional para aquelas FPS que possam ser impactadas por ela mesma.
O estudo deve ser realizado segundo Especificação Técnica da Petrobras.

8.5 REQUISITOS PARA CFD

Os softwares CFD aceitos para áreas completamente abertas e fluxos externos são os
seguintes: FLUENT, CFX, Star-CCM, PHOENICS, KFX e FLACS.
Os únicos softwares de CFD aceitáveis para áreas congestionadas e análises de decks ou no
interior dos módulos são aqueles com abordagem de meios porosos e com geração automática
de porosidade por arquivos CAD em 3D. Os softwares aceitos previamente são FLACS, KFX,
AutoReaGas e EXSIM. Qualquer outro programa de CFD deve ser previamente aprovado pela
Petrobras durante a fase de proposta.
Para o caso de incêndio em jato todos os softwares mencionados são aceitos, tanto para área
aberta quanto interior dos módulos, uma vez que nestes casos há pouca interferência dos
detalhes geométricos e do vento.
Para salas isoladas, espaços ou áreas confinadas, ou semi confinadas de baixa complexidade,
qualquer um dos softwares CFD de áreas abertas pode ser usado, desde que aprovado
previamente pela Petrobras.

8.6 RELATÓRIOS DOS ESTUDOS

O conteúdo dos relatórios deve atender ao disposto neste item.


Todos os relatórios finais devem ser emitidos em português, independente da necessidade de
emissão dos relatórios na língua inglesa.

8.6.1 RELATÓRIOS DE APR E HAZOP

Os seguintes itens devem ser apresentados nos relatórios de APR e HAZOP:


• Objetivo e escopo da Análise;
• Justificativa e descrição da metodologia utilizada;
• Lista diária dos participantes contendo a identificação dos componentes da equipe (nome,
Companhia, gerência, cargo, tempo de experiência, e-mail de contato e disciplina que
representa) e listagem diária de presença (com as assinaturas originais);
• Lista dos documentos analisados com as respectivas revisões;

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• Introdução contendo a descrição da Unidade e um sumário dos respectivos sistemas


analisados;
• Premissas utilizadas;
• Recomendações, observações e conclusões;
• Planilhas preenchidas. Os relatórios devem ser apresentados na forma de planilhas para
cada sistema, para facilitar futuras revisões/ atualizações de cada sistema;
• Considerações e conclusões adicionais (se aplicável);
• Anexo com segmentos ou nós definidos, realçados nos P&IDs.

O relatório da APR, adicionalmente, deve conter:


• Informações sobre as substâncias perigosas envolvidas;
• Evidências que para a classificação do risco dos cenários acidentais tenham sido
consideradas abrangência de ocorrências em Unidades similares, caracterizando uma
Análise Histórica.

8.6.2 RELATÓRIOS DOS ESTUDOS DE CONSEQUÊNCIAS

Os relatórios devem incluir um índice que liste todas as etapas envolvidas no Estudo, bem como
todos os softwares utilizados.

RELATÓRIOS PARCIAIS

Previamente à emissão de cada revisão, pelo menos um relatório parcial deve ser apresentado
pela CONTRATADA à Petrobras para aprovação do mesmo.

RELATÓRIOS FINAIS

No mínimo, os seguintes tópicos devem ser apresentados no corpo dos relatórios dos estudos
de segurança:
• Índice;
• Sumário executivo;
• Objetivos do Estudo;
• Descrição Geral da UEP;
• Dados meteorológicos da região na qual está instalada a Unidade em questão;
• Todas as premissas, critérios e limites adotados nos Estudos devem ser claramente
descritos. Caso tenha sido identificada alguma limitação, essa também deverá ser
descrita;

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Diretriz de Engenharia de Segurança

• Tabela com frequência de impedimento das Funções Principais de Segurança com a


contribuição de cada cenário de fogo e/ou explosão;
• Organização do Estudo e metodologia;
• Uma descrição completa do software (nome, proprietário do software, versão e validação)
a ser usado no trabalho;
• Resultados das principais simulações realizadas para os cenários selecionados;
• Medidas propostas de redução das consequências;
• Recomendações e comparação com Estudos anteriores para o mesmo projeto (caso
aplicável);
• Plotagem de todos os casos que suportem recomendações e conclusões;
• Documentos de referência (todos os documentos utilizados com a indicação das
respectivas revisões);
• Referências bibliográficas.
• Devem ser inseridos em forma de Anexos, os seguintes itens:
• Cálculo das frequências;
• Cálculo das consequências.
Um relatório final, para cada fase do Projeto, deve ser elaborado demonstrando a integração de
todos os Estudos de Segurança que tenham sido realizados.
Os Resultados dos Estudos devem ser consistentes, considerando todas as recomendações
realizadas (ex: no caso de uma análise de propagação de incêndio recomendar a instalação de
uma parede corta-fogo, as análises de dispersão de gás e explosão devem levar em conta a
existência dessa parede corta-fogo). Devem conter informações de todos os cenários
analisados, tais como: incêndio e radiação, para auxiliar na elaboração da Estratégia de
Evacuação, Resgate e Abandono e Estratégias de Incêndio e Explosão, como requerido na ISO
15544.
Devem ainda, apontar os principais contribuintes para os danos causados às Funções Principais
de Segurança da Unidade e conter os seguintes tópicos principais:
• Uma lista de todos os trechos analisados, os P&IDs associados e sua respectiva revisão,
inventários de hidrocarbonetos, pressão e temperatura de operação e pontos de
vazamento escolhidos;
• Anexo com todos os trechos definidos e realçados nos P&IDs;
• Composição dos pseudo-gases usados nas simulações e suas propriedades físico-
químicas;
• Probabilidades de ignição imediata e/ou retardada aplicadas para cada categoria de
vazamento com a referência correspondente;
• Fontes de ignição consideradas e a quantidade total destas fontes por convés;

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• Intensidade considerada para cada fonte de ignição;


• Número total considerado de horas de trabalho a quente por ano;
• Tabela, para cada segmento, discriminando todos os componentes (equipamentos,
acessórios de linha etc.) que tenham o potencial de causar um vazamento, a quantidade
de cada um, a frequência correspondente de vazamento para cada componente e para
cada categoria de vazamento;
• Gráficos mostrando a frequência de vazamento por segmento analisado, para cada
categoria de vazamento;
• Gráficos mostrando a frequência de vazamento em função da massa de gás no
segmento, identificando os segmentos mais críticos segundo suas frequências de
vazamento de gás e/ou durações de vazamentos;
• Listagem dos modelos de consequência;
• Atas das reuniões;
• Outras informações relevantes quaisquer.
Todos os arquivos de entrada e de saída devem estar no formato dos arquivos dos softwares
correspondentes. Arquivos no formato ASCII devem conter, para cada nó, as coordenadas
espaciais dos nós e os valores de pressão, velocidades (três componentes), concentração e
temperatura (quando aplicável).
O relatório deve incluir os valores de densidade, viscosidade e temperatura (se constante), e de
outras variáveis utilizadas nas simulações.

8.6.2.1 RELATÓRIO DO ESTUDO DE PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO E DISPERSÃO DA


FUMAÇA

Os seguintes itens adicionais devem ser apresentados nos relatórios:


• Gráficos de temperatura (contornos ou isosuperfícies) para as áreas afetadas;
• Gráficos contendo curvas de radiação (contornos ou isosuperfícies) para 1,58 kW/m2 e
4,73 kW/m2. Esses gráficos devem ser representados nos tempos de 1 min, 15 min e em
1 (uma) hora, após o incêndio ter iniciado;
• Documento mostrando a proteção passiva contra incêndio, com as partes a serem
protegidas nos desenhos estruturais;
• Gráficos mostrando as temperaturas máximas no piso;
• Listagem dos cenários da APR cujas categorizações de riscos para as dimensões
"Pessoas" ou "Patrimônio" sejam classificadas como Moderado nas categorias de
severidade IV ou V, ou Não Tolerável;
• Fluxo de calor transiente incidente em forma de gráfico, tabela e arquivo de dados salvo
eletronicamente;

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• Gráficos (contornos ou isosuperfícies) indicando a dispersão da fumaça dos cenários


analisados;
• Planilha com cálculo da frequência de impedimento de cada Função Principal de
Segurança, e a respectiva contribuição de cada cenário da Análise de Risco analisada.

8.6.2.2 RELATÓRIO DO ESTUDO DE DISPERSÃO DE GÁS

Os seguintes itens adicionais devem ser apresentados nos relatórios:


• Arranjo da Unidade, indicando os locais dos detectores de gás. A localização de cada
detector deve ser mostrada através de suas coordenadas (x, y, z) incluindo uma possível
variação para cada uma, a fim de facilitar a montagem dos detectores em seus respectivos
locais. Esta variação deve ser claramente informada e adicionalmente considerar
facilidades necessárias para reparo e manutenção;
• Identificação clara dos detectores que impactem a área dos equipamentos que compõem
a geração principal;
• Tabela correlacionando os detectores e os casos simulados que os mesmos detectam;
• Relevantes contornos ou isosuperfícies das concentrações do gás. No caso de uso de
detectores de visada deve ser informado o alcance considerado para o mesmo, ou quando
disponível, conforme as especificações do fabricante;
• Registro das considerações assumidas para adoção de detectores de visada em conjunto
com detectores pontuais.

8.6.2.3 RELATÓRIO DO ESTUDO DE EXPLOSÃO

Os seguintes itens adicionais devem ser apresentados nos relatórios


• Tabela contendo correlação entre os cenários da APR e as simulações de vento,
dispersão e explosão;
• Tabela contendo resumo dos resultados considerando as principais cargas acidentais
dimensionantes (DALs), para cada FPS analisada. O valor da pressão dinâmica a ser
aplicado na estimativa da força de arraste para tubulações e objetos menores que estejam
dentro de uma pluma de gás que possa explodir também deve ser apresentado.
Adicionalmente, pelo menos os seguintes dados devem ser apresentados: Descrição das
FPS e valor da sobrepressão e pressão dinâmica na frequência tolerável e duração do
impulso triangular equivalente (ms);
• Equipamentos críticos e tubulação contendo hidrocarboneto, que podem resultar no
incremento de uma situação de explosão, devem também ser considerados para o Estudo
de Explosão e ser apresentados na tabela mencionada.
• Curvas de frequência acumulada conforme nível de sobrepressão (curvas de pressão
excedente) para cada Função Principal de Segurança com e sem a atuação das válvulas
SDV;

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• Um anexo com os desenhos de arranjo do convés, mostrando a delimitação da área,


valores de sobrepressão e duração do impulso;
• Resultados das simulações de ventilação, considerando a análise dos objetos que causam
considerável impacto sobre a ventilação das áreas;
• Resultados das simulações de dispersão, mostrando a direção do vazamento, a taxa de
vazamento, a direção do vento, a velocidade do vento, o tamanho da pluma considerando
o limite inferior de inflamabilidade do gás e gráficos em 3D com contornos da concentração
do gás;
• Análise das nuvens inflamáveis indicando o comportamento do gás.

REFERÊNCIAS

• OGP - International Association of Oil & Gas Producers - Report 454 - Human factors
engineering in projects
• ENERGY INSTITUTE, Ignition Probability Review, Model Development and Look-Up
Correlations – UK, Section 2 (Look-up Correlations)

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

As Especificações Técnicas abaixo são prescritivas e devem ser consideradas para os Estudos
de Segurança citados no Capítulo 8:
• ET-3000.00-1300-98A-P4X-002 - Análise de Colisão de Navios
• ET-3000.00-1300-98A-P4X-003 - Estudo de Queda de Objetos
• ET-3000.00-5400-98G-P4X-001 - Estudo de Explosão
• ET-3000.00-5400-98G-P4X-002 - Estudo de Dispersão de Gases
• ET-3000.00-5400-98G-P4X-003 - Estudo de Propagação de Incêndio e Dispersão de
Fumaça
• ET-3000.00-5400-98V-P4X-001 - Análise Preliminar de Riscos – APR
• ET-3000.00-5400-98X-P4X-001 - Estudo de Perigos e Operabilidade – HAZOP
• ET-3000.00-5430-947-P4X-001 - Estudo de Fuga, Evacuação e Resgate
• ET-3000.00-1200-98A-P4X-001 - Análise de Ruído e Vibração
• ET-3000.00-5400-98G-P4X-004 - Estudo de Radiação e Dispersão de Gases do Flare
• ET-3000.00-1300-98A-P4X-001 - Estudo para Uso Seguro de Helideques
• ET-3000.00-5400-947-P4X-001 - Gestão de Mudança dos Estudos de Segurança
• ET-3000.00-5400-947-P4X-002 - Gestão de Recomendações dos Estudos de Segurança

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• ET-3000.00-5400-947-P4X-004 - Risk Assessment – Avaliação Global de Risco


• ET-3000.00-5400-98G-P4X-005 - Estudo de Fragilização por Baixa Temperatura Devido
a Vazamentos de Correntes com Alto Teor de CO2
• ET-3000.00-5400-947-P4X-003 - Detectores de Incêndio em Áreas Abertas das UEPs –
Chama e Plugue Fusível
• ET-3000.00-5400-947-P4X-005 - Análise De Escalonamento Devido ao Colapso de
Equipamentos e Tubulação sob Incêndio

As Especificações Técnicas abaixo são prescritivas para os itens que elas definem e devem ser
consideradas durante as fases do Projeto:
• I-ET-3010.00-5400-433-P4X-001 - Passive Fire Protection
• I-ET-3010.00-5420-300-P4X-001 - Fire Protection for Machinery Hoods
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-002 - Safety Signaling
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-003 - Fire Fighting Equipment
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-004 - Life Saving Equipment
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-005 - Rescue Boat and Davit
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X -006 - Inflatable Liferaft
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X -007 - Totally Enclosed Lifeboat and Davit
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-008 - Escape Route
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-009 - Lifejacket and Lifebuoy
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-010 - Fire Extinguishers
• I-ET-3010.00-5420-260-P4X-001 - Water / Foam Fire-Fighting Systems
• I-ET-3010.00-5425-260-P4X-001 - CO2 Flooding Fire Fighting System

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ANEXOS

Anexo I – Critérios de Tolerabilidade a Riscos


Tabela 11 - Matriz de Tolerabilidade de Riscos e Categorias de Risco
A C
B D E
Descrição / características Extremament Pouco
Remota Possível Frequente
e remota provável
Não esperado
Pouco
ocorrer,
provável de Possível de
apesar de Possível de
Possível, mas ocorrer ocorrer
Patrimônio / haver ocorrer uma
Meio ambiente sem durante a vida muitas vezes
Pessoas continuidade Imagem referências vez durante
(Nota 1) referências na útil de um durante a
operacional em a vida útil da
indústria conjunto de vida útil da
instalações instalação
unidades instalação
similares na
similares
indústria
Múltiplas Danos
Catastrófica

fatalidades catastróficos
intramuros ou podendo levar à Danos Repercussão
M M NT NT NT
V

fatalidade perda da catastróficos internacional


extramuros instalação
industrial
Categorias de Severidade das Consequências

Fatalidades Danos severos a


intramuros ou sistemas /
Crítica

Repercussão
T M M NT NT
IV

lesões graves equipamentos Danos severos


nacional
extramuros (reparação
(Ver Nota 3) lenta)
Lesões graves Danos
Média

intramuros ou moderados a Danos Repercussão


T T M M NT
III

lesões leves sistemas / moderados regional


extramuros equipamentos
Marginal

Danos leves a
Repercussão
Lesões leves sistemas / Danos leves T T T M M
II

local
equipamentos

Danos leves a
Sem lesões equipamentos
Desprezível

ou, no sem
Danos Repercussão
máximo, casos comprometimen T T T T M
I

insignificantes insignificante
de primeiros to da
socorros continuidade
operacional
NOTA 1 A análise dos Riscos Ambientais deve atender aos requisitos dos órgãos ambientais competentes.
NOTA 2 As categorias de frequência visam permitir uma avaliação da frequência do cenário acidental, a qual deve
ser estimada considerando a atuação das salvaguardas preventivas existentes ou previstas em projeto.
NOTA 3 O cenário crítico para pessoas compreende acidentes com abrangência localizada numa unidade ou planta de
processo, com potencial de atingir até 3 pessoas, normalmente ligadas a uma tarefa específica e relacionadas
ao cenário de acidente.
NOTA 4 As categorias de severidade visam permitir uma avaliação da magnitude das consequências dos efeitos
físicos de interesse (sobrepressão, concentração tóxica, radiação térmica etc.), a qual deve ser estimada
considerando que a presença de salvaguardas mitigadoras, existentes ou previstas na revisão atual do
projeto, reduzirá tal severidade.

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Tabela 12 – Categorias de Risco

Categorias de
Descrição do Nível de Controle Necessário
Risco
Tolerável (T) Não há necessidade de medidas adicionais. A monitoração é necessária para
assegurar que os controles sejam mantidos.

Controles adicionais devem ser avaliados com o objetivo de obter-se uma


Moderado (M) redução dos riscos e realizar aqueles considerados praticáveis (conceito
“ALARP”)

Os controles existentes são insuficientes. Métodos alternativos devem ser


Não Tolerável considerados para reduzir a probabilidade de ocorrência e, adicionalmente, as
(NT) consequências, de forma a trazer os riscos para regiões de menor magnitude
de riscos (níveis “ALARP” ou toleráveis).

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Anexo II - Lista de Dados de Classificação de Áreas

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Anexo III: Folha de Dados de Segurança

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Anexo IV: Efeitos da Exposição do Dióxido de Carbono na Saúde Humana

Efeitos da Exposição do CO2 na Saúde Humana

Concentração
CO2 no ar Tempo Exposição Efeitos
(% v/v)

Perda de controle, inconsciência,


17 - 30 Até 1 min
convulsão, coma e morte

Vertigem, sonolência, tremedeira,


>10 – 15 Mais de 1 min
inconsciência

Poucos minutos Inconsciência

7 – 10 Dor de cabeça, aumento dos


batimentos cardíacos, deficiência de
1,5 minuto a 1 hora
respiração, vertigem, suor, respiração
acelerada

1 – 2 minutos Distúrbio visual e auditivo

Dor de cabeça e dificuldade de


6 <16 minutos
respiração

Várias horas Tremores

Dor de cabeça, vertigem aumento da


4–5 Poucos minutos pressão sanguínea, respiração
ofegante
Leve dor de cabeça, suores,
3 1 hora
dificuldade respiratória

2 Várias horas Dor de cabeça, Dispnéia

Referências:
(1) “Carbon Dioxide Capture and Storage”, prepared by Working Group III of the
Intergovernmental Panel on Climate Change, Cambridge University Press, 2005;
(2) Interim guidance on conveying CO2 in pipelines in connection with carbon capture,
storage and sequestration projects, UK Health and Safety Executive, Hazardous
Installations Directorate, 12 Aug.2008, UK HSE Interim Guidance;
(3) EPA.

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Anexo V: Efeitos da Exposição do Gás Sulfídrico na Saúde Humana

TEMPO DE EXPOSIÇÃO X EFEITOS FÍSICOS

30 MIN a 1 4a8
0 A 2 MIN 2 a 15 MIN 15 a 30 MIN 1 a 4 HORAS 8 a 48 HORAS
HORA HORAS

ODOR CARACTERÍSTICO E DESAGRADÁVEL;


0a8
CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PARA SE CONTINUAR EXPOSTO AO GÁS SEM PROBLEMAS.

PEQUENA IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NA


8 a 50 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO
GARGANTA

PERDA DO SENTIDO DO
50 a 100 PEQUENA CONJUNTIVITE E IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
OLFATO

IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NAS DIFICULDADE DE


IRRITAÇÃO SALIVAÇÃO E CORIZA,
VIAS RESPIRATÓRIAS, TOSSE, RESPIRAÇÃO, HEMORRAGIA
100 a 150 NA DOR FORTE NOS OLHOS E
PERDA DO SENTIDO DO DOR NOS OLHOS, E MORTE
GARGANTA TOSSE
OLFATO TONTURA
CONCENTRAÇÃO NO AR EM P.P.M
(PARTES POR MILHÃO)

GRANDE DIFICULDADE DE
PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS E HEMORRAGIA
150 a 200 RESPIRAÇÃO, VISTA
OLFATO GARGANTA. E MORTE.
EMBAÇADA, FOTOFOBIA.

FOTOFOBIA,
CATARRO, DOR
LACRIMEJAM
NOS OLHOS,
IRRITAÇÃO NOS OLHOS, PERDA IRRITAÇÃO NOS ENTO
200 a 350 CONJUNTIVITE, HEMORRAGIA E MORTE
DO SENTIDO DO OLFATO OLHOS DOLOROSO E
DIFICULDADE
LETARGIA
DE
RESPIRAÇÃO

AUMENTO DE
DIFICULDADE DE IRRITAÇÃO
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E RESPIRAÇÃO, NOS OLHOS E
350 a 450 PERDA DO SENTIDO DO TOSSE E NARIZ, DOR TONTURA, FRAQUEZA E MORTE
OLFATO IRRITAÇÃO NOS DE CABEÇA,
OLHOS LETARGIA E
FOTOFOBIA

DISTÚRBIO
TOSSE, PERDA
RESPIRATÓRIO, PALPITAÇÃO DO
450 A 600 DE DOR FORTE, TONTURA, TREMOR E MORTE
IRRITAÇÃO NOS CORAÇÃO
CONSCIÊNCIA
OLHOS

A PARTIR
PERDA DE CONSCIÊNCIA E MORTE.
DE 600

Referência: Norma Petrobras N-2351

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Anexo VI: Listas de Verificação dos Sistemas de Combate a Incêndio

Anexo VI - Lista de
Verificação dos Sistemas de Combate a Incêndio.xlsx

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English Version
APPLICABILITY

This guideline is intended for PETROBRAS’ offshore Oil and Gas Production Units projects. It is
applied to surface installations, hull and topside, and their interfaces to subsea systems.
The objective of the Safety Engineering Guideline is to establish technical safety requirements
and risk management principles to be followed by all Engineering Project disciplines involved in
offshore Oil and Gas Production Unit projects, hereinafter referred to as Units. These principles
and technical requirements aim at protecting Life, Environment, Asset and Image of Company.
The "inherently safer design" principle shall be driven on the basis of good engineering practice
and risk management throughout the Unit's lifecycle. To this end, industry standards and
guidelines shall be met in order to define, together with the requirements of this Guideline, the
practices required to implement both engineering solutions and technologies that reduce the
risks, related to the means necessary for the emergency response plan, so that safety levels are
checked and maintained in accordance with Petrobras' risk tolerability criteria.

DISCIPLINES INVOLVED

Architecture, Arrangement, Digital Engineering, Electrical, Structure, HVAC, Automation and


Instrumentation, Mechanical, Naval, Hull Systems, Process, Safety, Telecommunications, Piping
and other in accordance with the design structure.

ABBREVIATIONS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Brazilian Association of Technical


Standards
AC - Alternating Current
ADV – Automatic Deluge Valve
AFFF – Aqueous Film-Forming Foam
ALARP – As Low As Reasonable Possible
FMA– Fire Manual Alarm
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - National Petroleum,
Natural Gas and Biofuels Agency
BDV – Blowdown Valve
BOP- Blowout Preventer
CCR – Central Control Room

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CFD - Computational Fluid Dynamics


CSS – Control and Safety System
DAL – Dimensioning Accidental Load
DC - Direct Current
DCT - Dry Christmas Tree
DHSV – Downhole Safety Valve
DPC – Diretoria de Portos e Costas - Ports and Coasts Direction
DS - Datasheet
EEBD – Emergency Escape Breathing Device
ERAS - Evacuation, Rescue and Abandonment Strategy
ESD - Emergency Shutdown
FGS - Fire and Gas System
FPSO – Floating Production Storage and Offloading
FPU - Floating Production Unit
FSO - Floating Storage and Offloading
FWP - Fire Water Pump
HAZOP – Hazard and Operability Study
HMI – Human Machine Interface
HPU – Hydraulic Power Unit
HVAC - Heating, Ventilation and Air Conditioning
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - Brazilian
Institute of Environment and Renewable Natural Resources
LFL - Lower Flammability Limit
MPR - Modulated Production Rig
MSF - Main Safety Functions
NORMAM – Standards of the Marine Authority
NR's – Normas Regulamentadoras - Secretary of Labor of Ministry of Economy’s Regulatory
Standards
PA/GA – Public Address / General Alarm
P&ID – Piping and Instrumentation Diagram

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PFD – Process Flow Diagram


PFP –Passive Fire Protection
PHA- Preliminary Hazard Analysis
PLC – Programmable Logic Controller
POB – Personnel on Board
PPE - Personal Protective Equipment
PSV – Pressure Safety Valve
SCBA - Self-contained Breathing Apparatus
SDV – Shutdown Valve
SPU - Stationary Production Unit
SS - Semi-Submersible Production Floating Unit
SSSV – Sub-surface Safety Valve
TLP – Tension-leg Platform
UAM – Unit Alarm Malfunction
UAS - Unit Alarm Shutdown
UN – Unidade de Negócio - Petrobras Operational Unit
UPS - Uninterruptible Power Supply
WCT - Wet Christmas Tree

DEFINITIONS

Abandonment - Act of removing from the Unit in case of an emergency, orderly, all personnel on
board, including those involved in emergency control.
Abandonment or boarding station - Free area next to the lifeboats, with capacity to accommodate
all its manning.
ALARP - As Low As Reasonably Practicable - concept employed in the evaluation of risk
tolerability, according to which the risks situated in the area bounded by a risk value considered
not tolerable (upper limit) and a risk value considered as tolerable (lower limit) shall be reduced in
order to achieve as low as reasonably practicable value.
Classified Area - Area in which an explosive atmosphere is present or may be present in such
quantities as to require special precautions for the design, manufacture, installation, use,
inspection and maintenance of equipment to be installed in that area.

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CFD - The term Computational Fluid Dynamics, usually abbreviated to CFD, describes
computational numerical methods, which involve solving the fundamental differential equations
that govern the energy, momentum and mass conservation for a flowing fluid.
Coaming - Barrier for containment of liquid spills on the main deck of FPSO.
Control and Safety System – Main automation system of the Unit. Responsible for the main
automatic process control loops shown in complementary documents. Besides process control
logic, CSS also acts as the system responsible for the main automatic shutdown and Fire and Gas
logics of the Unit.
Emergency Lighting - Minimum illumination required to ensure safety during escape and/or
abandonment of the Unit and/or perform the necessary work during the transition between the
shutdown of the main power generator and the start of the emergency generator.
ERAS - Evacuation, Rescue and Abandonment Strategy - Strategy that results from an evaluation
of accidental events that may require the following response actions: Escape, Reunion, Refuge,
Evacuation, Abandonment and Rescue, according to ISO 15544 and ISO 13702.
Escalation - Accidental scenarios of fire, explosion and release of toxic and/or flammable gases
generated by another accidental scenario initiated and uncontrolled, resulting in an increase in the
consequences in relation to the initial accidental event.
Escape - Displacement of people away from an accidental event to a location where the effects of
this event are reduced or non-existent.
Essential Lighting - Minimum illumination required to ensure safety during the execution of the
required work on the Unit in case of loss of main power generation (ESD-3T).
Evacuation - Planned method of leaving the Unit in an emergency.
Fire and Gas System (FGS) - System containing fire (heat, radiation and smoke) and gas detectors,
BDVs, signal processing, monitoring, alarm and voting. The function of the Fire and Gas System
is to generate emergency actions such as fire detection and confirmation, and gas leaks alarms;
inventory depressurizing; firefighting systems actuation; generation of ESD-3; in addition to
receiving the demand for the activation of ESD-4 and initiate the actions arising from it.
Fire propagation - is the evolution of a chain of events that will result in an accidental fire scenario,
characterizing its extent.
Fire Zone - Area of the Unit containing similar hazards, delimited by distance, modules or physical
barriers (bulkheads, floors or ceilings). The application of this concept aims to "map" the Unit in
related areas, for the design of FGS detection and firefighting systems.
Flash Fire - A fire in which the flame propagates in a flammable gas cloud without causing
overpressures that cause severe damage to the Unit.
Fwd Temporary Refuge - A place protected from accidental fire and explosion scenarios, close to
the inflatable forward raft, in order to guarantee protection for people who are unable to reach the
shaller station of the Unit in an emergency situation.

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Jet Fire - Turbulent diffusion flame resulting from the combustion of a fuel continuously released
with momentum in a particular direction.
Leakage Scenario - Result of a leak considering the direction and rate of the leak, wind direction
and speed and the size of the cloud, considering the value of the lower flammability limit or
concentration of the gas.
Main Safety Function (MSF) - Function that a safety item shall fulfill to enable and/or guarantee
the effectiveness of the emergency response strategy, escape and abandonment of the Unit
during an accidental event. Included in this definition are other elements that shall be kept intact
and functional in an accidental condition. These main functions are defined in item 8.4 of this
Guideline and shall remain available for one (1) hour after the beginning of the incident.
Meeting Point/Shaller Station - Closed environment, in a safe place, outside the process area, to
be used in emergency situations, allowing the gathering of people not involved in emergency
control and the transmission of specific instructions for evacuation or abandonment.
Overpressure monitoring panel: Refers to the monitoring plans created in the CFD software, where
the total load is to be calculated in the Explosion Study.
Overpressure Monitoring Points - Pressure variation recording locations of an explosion scenario
over time, as defined in the Explosion Study.
Passive Fire Protection - Fire resistant coating or other physical barrier that confers, for a certain
period, thermal insulation, barrier to fire and smoke ingress, without depending on human action
and any other system to confer the protection.
Pool Fire - Fire generated due to ignition of a pool of flammable liquid or fuel.
Rescue - A process by which people at sea or in inflatable lifeboats/liferafts are collected to a safe
place.
SSSV - Subsurface safety device installed in the well, below the wellhead, with the function of
isolating the well in a scenario of uncontrolled flow.
Note: The DHSV is an SSSV.
Steam Explosion - A phenomenon that occurs when water, initially in the liquid phase, is abruptly
subjected to conditions of pressure and temperature that lead to its sudden evaporation.
Structural Collapse - Any type of deformation or failure in structural elements that could lead to a
fire spreading or propagation, contributing to the occurrence or escalation of an accidental
scenario.

STATUTORY RULES, MARITIME REGULATIONS, LEGISLATION


AND APPLICABLE TECHNICAL STANDARDS

In addition to complying with the requirements of this Guideline, the Unit's project shall comply
with the Statutory Rules, Maritime Regulations, Brazilian Legislation and Brazilian, Foreign and
International Technical Standards, indicated in this Guideline or in the contractual document of the
Project.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

In case of divergence between requirements in Safety Guideline and requirements in other


documents mentioned in it, the requirement that is more restrictive shall prevail.

5.1 STATUTORY RULES

IMO –- International Maritime Organization

− SOLAS: Convention for the Safety of Life at Sea -1974 and amendments in Force

− MODU CODE: Code for the Construction and Equipment of Mobile Offshore Drilling Units

− MARPOL: International Convention for the Prevention of Maritime Oil Pollution from Ships

− COLREG: International Conference on Revision of the International Regulation for


Preventing Collisions at Sea

− LSA Code: Life-Saving Appliances

− FSS Code: International Code for Fire Safety Systems

5.2 MARITIME REGULATIONS

− Standards of the Unit Flag Maritime Authority

− Classification Society Rules of the Unit

5.3 BRAZILIAN LEGISLATION

− NORMAM - Regulations of the Brazilian Maritime Authority (DPC)

− NRs - Secretary of Labor of Ministry of Economy’s Regulatory Standards

− CONAMA - Resolutions of the Ministry of Environment

− SGSO - Resolution of the National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels - ANP No.
43/2007 - Operational Safety Management System

− SGSS - Resolution of the National Agency of Petroleum, Natural Gas and Biofuels - ANP No.
41/2015 - Operational Safety Management of Submarine Systems

5.4 TECHNICAL STANDARDS

Norms ABNT - Brazilian Association of Technical Standards, when referred to in the Brazilian
legislation or regulation, or required in contract.
API - American Petroleum Institute.

− API RP 14C: Recommended Practice for Analysis, Design, Installation and Testing of Basic
Surface Safety Systems for Offshore Production Platforms

− API RP 14G: Recommended Practice for Fire Prevention and Control on Open Type Offshore
Production Platforms

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

− API RP 505: Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical Installations
at Petroleum Facilities Classified as Class I, Zone 0, Zone 1 and Zone 2

− API-STD-521: Pressure-Relieving and Depressuring Systems


IEC Standards - International Electrical Commission

− IEC-60092-502: Electrical Installations in Ships

− IEC-61892-7: Mobile and Fixed Offshore Units – Electrical Installations

− IEC 61511: Functional safety – Functional safety - Safety instrumented systems for the
process industry sector

− IEC-60079-10-1: Classification of Areas – Explosive Gas Atmospheres


NFPA Standards – National Fire Protection Association

− NFPA-11: Standard for Low, Medium and High-Expansion Foam

− NFPA-12: Standard for Carbon Dioxide Extinguishing Systems

− NFPA 14: Standard for the Installation of Standpipe and Hose Systems

− NFPA-15: Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection

− NFPA-16: Standard for the Installation of Foam-Water Sprinkler and Foam-Water Spray
Systems

− NFPA-20: Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection

− NFPA-25: Standard for the Inspection, Testing and Maintenance of Water-Based Fire
Protection Systems

− NFPA 30: Flammable Liquids Code

− NFPA-72: National Fire Alarm Code

− NFPA-750: Standard for Water Mist Fire Protection Systems

− NFPA 780: Standard for the Installation of Lightning Protection Systems


ISO - International Organization for Standardization

− ISO 10418: Petroleum and Natural Gas Industries Offshore Production Installations Basic
Surface Process Safety

− ISO 13702: Petroleum and Natural Gas Industries - Control and Mitigation of Fires and
Explosions on Offshore Production Installations

− ISO 15138: Offshore production installations – Heating, ventilation and air-conditioning

− ISO 15544: Offshore production installations – Requirements and guidelines for emergency
response

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

− ISO 17349: Offshore platforms handling streams with high content of CO2 at high pressures

− ISO 17776: Petroleum and natural gas industries – Offshore production installations – Major
accident hazard management during the design of new installations

− ISO 22899-1: Determination of the resistance to jet fires of passive fire protection materials
– Part 1: General requirements

5.5 OTHER APPLICABLE RULES

− UK Civil Aviation Authority - CAP-437: Standards for Offshore Helicopter Landing Areas

− UK Civil Aviation Authority - CAP-748: Aircraft Fueling and Fuel Installation Management

− ASTM E 119: Standard Test Methods for Fire Test of Building Construction and Materials

− UL 1709: Rapid Rise Fire Tests of Protection Materials for Structural Steel

− ANSI Z 358.1: Emergency Eyewash and Shower Equipment – Selection, Installation and Use
Guide.

UNITS OF MEASUREMENT USED

Units of measurement shall be used in accordance with the International System of Units (SI) or
in the units mentioned in this Guideline.

PROJECT GUIDELINES - REQUIREMENTS FOR SAFETY SYSTEMS


AND LIFESAVING APLIANCES

7.1 FIRE PROTECTION AND FIRE FIGHTING SYSTEMS

The purpose of fire protection and fire fighting systems is to provide the Unit with resources for fire
protection, control and extinction, in order to prevent its propagation and its escalation.
Protection and fire fighting systems are classified as fixed or manual. Fixed systems can be
classified as actives or passives, and the actives depend on a system of detection and interlocking
to act in combat, or human action, while passives do not depend on such actions to provide
protection.
In order to contemplate a Strategy for Prevention, Control and Mitigation of Fire and Explosion in
the Units, as required by ISO 13702, the active and passive resources shall meet the requirements
of this Guideline and consider the results and recommendations of the Safety Studies.
Fireman’s Equipment Rooms shall be provided in a safe area close or inside the accommodation’s
module to the firefight brigade. Within such rooms it shall be provided all personal protection,
equipment and materials in order to enable a quick response from the brigade upon an emergency
situation. The dimensions of each room shall be defined at the basic design phase accordingly
with the number of members of the brigade per room, considering a minimum area of 2.0 m² per
member, but each room shall not be less than 16.0 m² of area.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
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FIRE ZONES
In order to optimize the resources to meet the Prevention, Control and Mitigation Strategy of Fire
and Explosion, the Unit shall be divided and segregated in fire zones, all properly numbered in
order to allow their identification and physical location. The fixed and manual systems of each
zone shall be specified and sized according to the risks present in the zone and the strategy
defined for control and / or extinction of the fire in the zone. The fixed and manual systems of each
zone shall be indicated in the Safety Data Sheet (FD), which model is in Annex III of this guideline.
The fixed fire fighting systems specified in this Guideline for use in the Units are composed of the
following systems and components:
• Water supply system for fire fighting;
• AFFF supply system for fire fighting with foam;
• Fixed monitor (application of jet of water or foam);
• Water deluge system (water spray);
• Fire fighting system with foam;
• CO2 system (total flood or local application);
• Water Mist System.
All fixed active systems shall have test facilities installed in the Unit to conduct periodic tests and
verify their performance.
The manual fire fighting systems to be considered in the projects are:
• Hydrants with hoses and nozzles;
• Portable monitors and handheld applicators;
• Portable fire extinguishers and wheeled fire extinguishers;
• Lockers supporting the fire fighting brigade.
The passive protection systems to be considered are:
• Fire/explosion resistant bulkheads;
• Fire resistant coatings and thermal insulation applied to bulkhead surfaces, structures,
equipment or piping and fittings.
All passive systems shall be certified and approved by Classification Societies.

7.1.1 WATER SUPPLY SYSTEM FOR FIRE FIGHTING

The water supply system for firefighting shall provide water for both fixed / manual systems using
water and/or foam. The system design shall meet the following specifications.

7.1.1.1 FIRE WATER PUMPS - FWP

FWP shall attend fixed and manual fire-fighting systems using water and foam.
The Unit shall be provided with autonomous FWP, with total capacity to meet 100% of the
projected maximum demand. FWP shall be specific and unique to fire fighting.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
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The calculation of FWP's capacity shall consider the maximum demand for water from the fire-
fighting system, which shall be the one required by the largest consumer system based on the
Fire Propagation and Smoke Dispersion Study, coupled with the water demand for two lines of 2
½” hose for fire fighting. In determining this demand, can be evaluated the use of fire rated
bulkheads and depressurizing systems for equipment.
Each FWP shall have a minimum of 18 hours of autonomy and shall comply with the requirements
of NFPA-20 and NFPA-25 and shall have facilities for testing as prescribed in NFPA-25.
Regardless of the FWP driver type, at least two main FWP and one reserve FWP shall be provided,
capable of replacing any of the main FWPs.
FWP s shall be protected from the weather and outside the risk areas, such as process plant area
and on top of cargo tanks. In FPSO and FSO Units, FWPs shall not be installed in the bow of the
Unit. In addition, they shall be spaced apart, preferably installed on opposite sides of the deck or
on different decks.
If these FWPs are installed in locations adjacent to hazardous areas, they shall be segregated by
fire rated bulkheads. The bulkheads of FWP installation area shall be classified as Class A0, as a
minimum, and shall be upgraded to categories of higher fire resistance class if above, below, or
adjacent area there are equipment handling flammable and/or combustible fluids. In this case the
study of Fire Propagation and Smoke Dispersion shall subsidize the definition of protection.
FWP shall be installed in such a way that 100% of the maximum project demand is maintained in
any predicted accident scenario.
Whenever the FWP System is designed using lift pumps inside caissons, the lift pump shall be
permanently submerged. If the system is designed using centrifugal pumps without these lift
pumps, the centrifugal pumps shall be installed so low in the hull, so that the pump suction is
always below the waterline level, considering minimum draft and the FPSO movement (roll, pitch
and heave).
The FWP discharge pressure shall be sufficient to meet the needs of all consumers of the Unit,
as shown in Table 1.
TABLE 1: Minimum and maximum pressures of the fire fighting system

PRESSURE
VALUE AT WHERE
(Kgf/cm2)

Maximum Hydrants 14,0

Minimum Hose Nozzles 5,0

Minimum Upstream of the helideck proportioners 7,0

Minimum Deluge System Nozzles 1,4

Attention shall be given to the design of the supply of consumers in environments that are below
the level of fire water pumps, such as engine room, pump room and SS pontoons, with pressure
control, so that the piping for fire-fighting water and its components to withstand pressures as a

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function of the liquid column and also so that the system can be operated safely with the use of
hydrants, hoses and nozzles.
In Units, where 100% of the demand for fire water is supplied by pumps driven by electric motors,
they shall be fed via the main generation and via emergency generation, except for diesel-electric
pumps, and shall also comply with the provisions of item 7.8.
FWP, including diesel engines, shall start within 45 seconds of the start command. The start-up
system shall have automatic, manual local and manual remote actuation. The start-up systems of
the FWP diesel drivers shall have redundancy.
The FWP shall have the following modes of actuation:
a) Pressure drop in the fire fighting main by triggering or opening of any network consumer;
b) Manual remote actuation in CCR;
c) Manual local actuation on the FWP panel;
d) Automatic electric through CSS by confirmed fire in the affected zone / area.
The shutdown of any FWP shall only be done by over speed, short circuit, or manual local
actuation, on FWP panel.
The FWP status signaling displayed on the CSS HMI shall include the indication of " FWP on /
stop", "FWP selected for local / remote", summary sign of malfunction and stop (UAM and UAS).
The configuration of FWP driven by electric motor shall be in accordance with Table 2.
In order to understand Table 2, the electric power supply, for FWP activation purposes, is
considered to be the set formed by a driver, generator, distribution panel, control systems and
cables sent to the panel of essential loads, so that any event occurring on one system does not
affect the operation of others.
TABLE 2 - Configuration of Fire Water Pumps

CONFIGURATION TYPE REQUIREMENTS FOR ELECTRICAL DRIVE


Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
3E
- Drivers on the essential busbar;
- Emergency generator sized for two (02) FWP electric drivers.
Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
3 X 50 % 2D + 1E
- Driver on the essential busbar;
- Emergency generator sized for one (01) FWP electric driver.
Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
2E + 1D
- Drivers on the essential busbar;
- Emergency generator sized for two (02) FWP electric drivers.
Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
4 X 33 % 4E
- Drivers on the essential busbar;
- Emergency generator sized for three (03) FWP electric drivers.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching


panel between feeders):
2D + 2E
- Drivers on the essential busbar;
- Emergency generator sized for two (02) FWP electric drivers.
Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
3D + 1E
- Driver on the essential busbar;
- Emergency generator sized for one (01) FWP electric driver.
Double-fed (from two separate essential busbars with automatic switching
panel between feeders):
3E + 1D
- Drivers on the essential busbar;
- Emergency generator sized for three (03) FWP electric drivers.

Where:
D = Diesel engine (coupled via mechanical system, via hydraulic system or via electric system);
E = Electric Motor.

7.1.1.2 FIRE-WATER MAINS

Fire-water mains shall cover the entire Unit and shall consist of water supply piping from FWP,
which shall be connected directly to a main ring, piping connections to supply water to different
installation areas, block and pressure control valves and consumer equipment (water or foam
spray systems, monitors, hydrants, etc.). The fire-water mains shall have a flow / pressure control
system to ensure the minimum flow of operation of the fire-fighting pumps, as defined by the pump
manufacturer, and for over-pressure protection of the main.
The fire-water main ring shall be routed outside areas subject to mechanical damage. It shall also
be installed in areas where fuel accumulation is not expected to occur and be arranged in such a
way that the Unit's own structure can protect it from such damage. The fire water main shall not
feed to consumers other than for fire-fighting purposes.
The fire-water mains, including the main ring, branches, valves, hydrants and other components
shall be constructed of metal materials resistant to salt water and shall withstand throughout the
operational lifecycle of the unit without the need of replacement.
The fire-water main ring shall feed the various water and foam systems, and each system shall be
fed by an independent branch.
The fire-water main ring and its branches shall be provided with blocking valves for the insolation
of its sections in case of maintenance or damage. It shall be ensured that no area of the Unit is
totally deprived of water supply in case of maintenance or damage to a part of water ring and/or
branches. In the case of supply of hydrants, it shall be ensured that 50% of hydrants serving the
same fire zone are fed by a separate and isolatable section of the ring that feeds the other 50%
of hydrants. In addition, the branches of the hydrants shall be distinct from the branches of the
deluge system of the same protected fire zone.
The block valves of the fire-water main ring shall be motorized, also operated manually. The other
block valves in fire main branches shall be manual, easily accessible and operable from the same

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level of the Unit. Those that can not be operated manually, due to the difficulty of access, shall
also be motorized.
All fire-water ring block valves shall be properly labeled with TAG so that they are easily identified.
The fire water feed branches of consumers located at high points shall be provided with devices
to prevent water hammer at the start of the FWP.
Fire Water Ring Main in Fiber Glass Reinforced Plastic
Fiberglass reinforced plastic fire water ring may only be used in Fixed Units, provided it is kept
permanently full and in addition, the following conditions are met:
• The requirements of IMO Resolution A753 (18) (pipes shall meet the requirements set for
fire resistance level L3).
• The fire ring shall be installed in areas under which there is no possibility of accumulation
of combustible and/or flammable material.
• The following items shall be defined in Basic Project, with the approval of Petrobras, when
applicable:
a) Criteria for penetration of fiberglass reinforced plastic tubing into classified bulkheads;
b) Criteria and standards for purchase, acceptance, assembly, inspection and maintenance,
both preventive and corrective.
• Meet the requirements for nonmetallic pipes according to Petrobras Technical Specification.
The fire resistance of water-filled piping, when subjected to fire from hydrocarbons, shall be
compatible with the duration of the fire relative to the inventory of the largest equipment in the
process plant. A study to determine this time shall be performed considering, among other things,
the risk analysis carried out in the project, as well as meeting other applicable requirements.

7.1.1.3 FIREWATER MAIN PRESSURIZATION SYSTEM

The fire-water mains shall be kept full and pressurized at a minimum pressure of 1 kgf/cm2 at the
lowest point in the mains, the lowest pressure point.
The system shall be pressurized by jockey pumps connected directly to the fire-water main ring.
Fire-water main ring pressurizing system using a hydropneumatic vessel (hydrophoric vessel) will
not be accepted.
Fire-water main pressure level shall be such that the opening of any consumer leads to a pressure
drop, automatically starting up the FWP.
In Fixed Units, the pressurizing of the fire-water main ring is accepted considering interconnection
with other water systems of the Unit, provided that the continuous supply of water is guaranteed
to restore leakage losses.
In Floating Units, the pressurizing of the fire water main ring can only be done using branches
from the sea water lift system, provided that the following conditions are met:

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• Interconnection is done outside confined compartments;


• A check valve and a block valve automatic actuated, simultaneously with FWP startup, shall
be installed in the corresponding branch.

7.1.2 FOAM CONCENTRATE SUPPLY SYSTEM FOR FIRE FIGHTING WITH FOAM

The foam concentrate supply system for firefighting shall provide foam concentrate for all fixed
consumers and firefighting systems with foam in the Unit, comprising supply pumps, supply mains
and foam concentrate reservoir. The system design shall meet the following specifications.

7.1.2.1 FOAM CONCENTRATE PUMPS AND MAINS

The system shall be provided with two foam concentrate (2 x 100%) pumps, one main and one
stand-by, foam concentrate reservoir and a foam concentrate ring-shaped main, covering the
entire Unit. The system capacity shall be dimensioned considering the fire scenario that demands
the highest foam concentrate flow, considering the requirements of this Guideline and the
Statutory Rules.
The foam concentrate pumps shall be driven by electric motors, which shall be double fed from
two separate essential busbars with automatic switching panel between the feeders. The pumps
shall be located in a safe place, sheltered and outside hazardous areas. In the event of start failure
of the main pump, the reserve pump shall start automatically. The pumping system shall have
overpressure protection at the discharge, pressure control with valves and return line to the foam
concentrate tank.
The ring main, its branches shall be provided with block valves for the isolation of its sections. It
shall be ensured that no area protected by the foam system is out of foam supply in the event of
maintenance or damage of a part of said ring main and/or branches.
The foam concentrate mains, including the main ring, extensions, valves, proportioners, and other
system components shall be constructed of metal materials foam concentrate and salt water
resistant and shall withstand throughout the entire life cycle of the Unit, without the need for
replacement.
The foam concentrate ring main shall be routed outside areas subject to mechanical damage. It
shall also be installed in areas where fuel accumulation is not expected to occur and be arranged
in such a way that the Unit's own structure can protect it from damage. The foam concentrate ring
main shall be kept full of foam concentrate.

7.1.2.2 FOAM CONCENTRATE RESERVOIR

The capacity of the reservoir shall be dimensioned to guarantee the attendance of the fire scenario
of highest foam concentrate consumption in the Unit and shall have a capacity increase of 20%
for functional tests.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
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foam concentrate reservoirs when installed indoors may only be constructed of metallic materials,
but when installed in open areas can be optionally constructed in fiber glass reinforced plastic.
The material in the reservoir shall be corrosion resistant to foam concentrate. Bladder tanks shall
not be used.
The tank shall have a level display and level transmitter, overflow, easy access means of filling,
vent system, drainage means and containment basin with drainage.

7.1.3 FIXED MONITORS

The fixed monitors for firefighting shall be sized and specified to meet the application of foam in
the areas over cargo tanks, offloading stations, helideck, and other areas with the possibility of
poolfire in the main deck.
Monitor shall be arranged according to Shadow Analysis (as per item 7.1.5.2) to be developed in
the basic and executive design phases and shall be sized with sufficient capacity and range for
foam coverage of the entire protected area.
The monitor shall be able to rotate horizontally from 360 ° and vertical movement from 70 °
upwards and 60 ° downwards from the horizontal plane, being able to stop in any position by
means of mechanical locking. The drive can be operated by handwheels or pedals. The monitor
shall be supplied in accordance with Petrobras Technical Specifications.
In addition, in drilling units, fixed water monitors shall be provided, with an estimated flow rate of
2000 L / min per monitor, so that any point in drilling area can be simultaneously reached by two
jets of water of two different monitors.

7.1.4 WATER SPRAY DELUGE SYSTEM

The water deluge system shall be dimensioned and specified in such a way that it is capable of
uniformly spraying water onto the surface of the equipment or protected areas, for cooling purpose,
thus preventing them from being heated to the point of loss of structural integrity.
The deluge system design shall comply with the provisions of NFPA-15, except where otherwise
indicated in this Guideline.
Equipment containing flammable and/or combustible fluids, including risers connections and SDVs
in production, gas injection and oil / gas exportation, shall be protected with water sprinklers,
except:
• Those installed in SS pontoons;
• Gas flotation units, hydrocyclones and deaerators (with gas stripping);
• Electrical cables that feed the FWP, essential and/or emergency services that are installed
in "Hazardous Areas" and are fire resistant or alternatively routed through two distinct routes
(the route definition shall consider that a fire risk scenario does not simultaneously reach
the two routes).

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
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The need for the application of water spray in piping containing flammable and/or combustible
fluids shall be determined from the results of the Fire Propagation and Smoke Dispersion Study
in order to verify and guarantee the mechanical integrity of the isolated pipe section, considering
the longer duration of the fire, or 60 minutes, whichever is less. This analysis shall be approved
by the Classification Society.
Water firefighting protection shall be provided for equipment containing flammable and/or
combustible fluids located inside turret of the FPU and FPSO. To this end, provision shall be made
for the installation of a specific swivel to allow the passage of the mains to feed the water sprinkler
system and hydrants.
The rates of application of cooling water shall be those indicated in Table 3.
Table 3: Water Spray Application Rates

MINIMUM WATER
AREA APPLICATION RATE NOTES
(L/min * m2)

Wellhead 20 (ou 400 l/min/well) Dry Christmas Tree

Manifold 20
The areas to be protected are
Risers 10 those on flanges, valves and
other connections.
Piperack 10

Process Plant Equipment 10

Compressors
20
Pumps

Gas Treatment System


10
Equipment

Ethanol Tanks 10

Turret 10

Vertical Structures of Modules


10
and Equipment
Horizontal Structures of
4
Modules and Equipment
Deluge applied based on skid
Metering Skid 10
area.

The system shall be designed to allow nozzles located at the most unfavorable locations to operate
properly, meeting the requirements of applicable standards and the manufacturer's specifications.
Hydraulic balance calculation of the fire-fighting water system shall be performed. For this balance
calculation, the use of orifice plates is not allowed, in accordance with the provisions of NFPA-15.

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
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The fixed water spray system shall meet the minimum and maximum pressures as per Table 1 of
this Guideline and spray nozzle supplier specifications.
ADVs shall be provided on individual skids, including by-pass valves. Skids shall be conveniently
identified and installed in safe and easily accessible areas, so that in case of fire in the areas they
protect, their operation (manual or automatic) is not compromised. The instrumentation and the
manual activation valve of the system shall be put up in lockers that guarantee its protection
against bad weather. These shall be painted red and shall have the TAG of the ADVs painted in
white.
In FPSO / FSO units, the ADVs shall be installed aft of the area protected by it and at least 15 m
away from it, in order to facilitate fire brigade access, without the need to pass or approach the
area under fire.
The need to adopt requirements that confer deluge valves and their accessories fire tested
characteristics shall be assessed during the Fire Propagation and Smoke Dispersion Study,
considering the Classification Society requirements.
The opening of ADV shall have the following modes of operation:
a) Pneumatic: Automatic opening by depressurizing the network of fusible plugs.
b) Mechanical manual: Manual opening of the ADVs or their bypass valves.
c) Pneumatic manual: Opening the manual valve of the air supply line of instruments of ADV.
d) Remote manual electric: Deluge valve opening through the CSS HMI. The open command
shall be of the "energize to open" type, so that the loss of the control does not cause the
ADV to open improperly. The ADV opening command shall be preceded by a pop-up
warning in CSS alerting to the possibility of this command causing demand above the one
projected for the FWP. The ADVs shall be identified in the CSS HMI, not only by their
identification number, but also by the Fire Zone they serve.
e) Automatic electric: activation of two (02) flame detectors (IR3). See Table 6, note 6.
Automatic or manual local operation of water spray systems shall, among other actions, initiate
the star-up sequence of the fire-fighting water pumps (FWP).
For equipment installed in coamings area on main deck that operate with combustible and/or
flammable fluids, a water spray system shall be provided only with a fusible plug network actuation.

7.1.5 FOAM FIRE SUPPRESSION SYSTEM

The main purpose of foam fire suppression system is the extinguishing of poolfire by means of
oxygen suppression.
In order for fires of different flammable or combustible substances to be extinguished by foam, the
foam concentrate to be used in the formation of the foam shall be of the type for polar solvents
and hydrocarbons, (Alcohol Resistant Aqueous Film Forming Foam 3% - AR-AFFF 3%) suitable
for fire in volatile fluids with a flash point below 60 ° C extinguishing.

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The foam fire suppression system shall meet the requirements for the foam and water supply
system, as defined in items 7.1.1 and 7.1.2 of this Guideline and meet the requirements for the
other components of the system, as specified below.

7.1.5.1 FOAM PROPORTIONERS

The proportioners to be used may be in-line, or balanced.


When in-line proportioners connected directly to an atmospheric reservoir are used, the
proportioner shall not be installed beyond 1.80 m above the lowest level of the foam concentrate
reservoir.
Where balanced type proportioners are used, the foam concentrate pressure upstream of the
proportioner shall be greater than 1 bar with respect to the pressure upstream of the proportioner
water inlet.

7.1.5.2 CARGO TANKS PROTECTION WITH FOAM

FSO and FPSO type units shall be provided with a foam system to protect the area on the cargo
tanks on the main deck and the protection of cargo tanks storing oil, in case of its rupture, in order
to extinguish the fire inside the tank , in accordance with the requirements of SOLAS Chapter ll-2,
FSS Code and the Classification Society. The foam application shall be by means of fixed spray
system and foam monitors.
To guarantee the effectiveness of the system, the Project shall be elaborated, considering, among
others, the following items:
• Monitors coverage area (Shadow Analysis, including provision of analysis maps);
• The monitors shall preferably be installed outside the projection line of the process plant
deck and aft of the area protected by them, in order to facilitate access by the fire brigade,
without the need to pass through the area under fire, respecting the range of monitors.
The arrangement and quantity of foam monitors to meet the above requirements shall be
submitted to Petrobras for approval.
Shadow Analysis shall check for obstructions on the main deck, in the area over cargo tanks,
caused by structure or any other equipment installed on it. This study shall be carried out for the
design of main deck’s foam system.
The fixed foam spray system, in addition to the monitors, shall be designed in accordance with
NFPA-16, for application on the main deck (top of cargo tanks), for fire extinguishing in fixed or
running pools.
Operation of the deluge system shall have the following modes of operation:
• Remote, through CCR;
• Local manual;

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• Automatic, by confirmed fire by the detectors only of the affected area (containment /
coaming basin).
Each protected area shall have dedicated water / foam ADVs.

7.1.5.3 FIXED CONTAINMENT BARRIERS (COAMINGS)

In order to optimize the foam application in the top area of the cargo tanks on the main deck, in
the event of flammable liquid and/or combustible leakage, fixed, transverse and longitudinal
containment barriers (coaming) shall be installed to limit area to be protected. Such barriers are
also used to contain the movement of the liquid on the main deck, avoiding spreading to other
areas, especially in case of fire. Coaming height shall be at least 150 mm. To meet the fire scenario
control strategy, drainage for these areas shall be provided.
Containment shall also be provided at loading and/or offloading stations, pump areas, and
combustible / flammable, corrosive or toxic liquid tanks vents and overflow lines areas, and
arranged in a way to direct a possible leak to the drainage system of classified areas. Foam
application shall be provided through monitors installed on opposite sides of the containment
(coaming) basin.

7.1.5.4 PROTECTION OF HELIDECK

In addition to the requirements defined in this item, the protection of the helideck shall be in
accordance with the rules of NORMAM 27 and CAP 437.
The refueling station for the helideck, when provided, shall be protected by a foam fire supression
system. The station shall be provided with containment and drainage.
The pressures of the system shall comply with the provisions of Table 1.
Provision shall be made for the foam system to be operated directly from any of the helideck
combat stations.
The system design shall ensure that the combat can be carried out considering the simultaneous
use of all the monitors, according to requirement CAP 437.
In addition to the fire suppression system with foam, fire extinguishers and water hydrants shall
be provided in accordance with NORMAM 27.

7.1.6 FIXED CARBON DIOXIDE (CO2) FIRE-EXTINGUISHING SYSTEM

The fixed CO2 fire-extinguishing system is applicable for enclosed spaces or compartments for
the purpose of fire extinguishing.
The fixed CO2 protection system shall be specified in accordance with NFPA-12. In addition, for
floating units, the provisions of SOLAS, Chapter II-2 and FSS Code shall be complied with.

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7.1.6.1 APPLICATION

The CO2 flooding system is applicable to protect enclosed spaces, where fire risks consist of
electrical equipment with installed capacity equal to or greater than 1000 kVA, rooms that contain
internal combustion machines with installed power above 375 kW.
Additionally, spaces where fire risks consist of oil mist fire (e.g. diesel purifier room) shall be
protected by CO2 flooding system.
The Unit shall have a central high-pressure CO2 cylinder battery ready for use in these spaces. It
shall be dimensioned according to the larger space to be protected. A distribution network provided
with directional valves shall allow gas to be discharged only to environment to be protected.
Note: Adoption of a reserve battery shall be defined in the Basic Design phase.
Compartments such as CO2 battery rooms and dry type transformer rooms, regardless of installed
power, do not require CO2 flood protection. In such cases, firefighting shall be carried out by means
of portable or on wheels fire extinguishers, in accordance with item 7.1.8.4.
Spaces described below shall be protected by a fixed system composed of local and exclusive
batteries of CO2 cylinders. Reserves battery of CO2 cylinder shall be considered for each location.
• False Floor and/or ceiling of CCR that contain high voltage electrical cables (according to
IEC definitions). The drive of the system shall be local and manual, near the CCR accesses
(with specific push buttons for floor and the ceiling). Specific directional valves shall be
provided for each compartment (floor and ceiling). The sizing of the local battery shall
comprise the larger compartment between floor and ceiling;
• Atmospheric vents of the Unit’s depressurizing system, with automatic activation by
temperature detectors;
• Vent post of cargo tanks’, including slop tanks and offspec tanks, closing vent system, with
automatic activation by temperature detectors;
• Exhaust ducts of the galley hood, with local manual push-button operation located near the
galley exit.
The installation of a CO2 flooding system in compartments located in SS-type Units columns and
pontoons, in areas that are difficult to access in FSO, FPSO, FPU and in compartments with
permanent presence of people, will not be accepted.

7.1.6.2 CO2 SYSTEM ACTIVATION

The activation of the CO2 system shall be done exclusively by:

• MANUAL LOCAL ACTUATION:


The directional valve of the room to be protected and the valve of the pilot cylinder opening shall
be made through the manual electric actuators installed externally to all accesses of the room to
be protected, and also from push buttons installed inside the CO2 cylinders battery room.

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Electric manual actuators shall be "lift lid and push the button" type and painted in safety-yellow
color with a red-safety color diagonal list. The contacts shall be of the normally open type (NO)
and shall be closed to indicate need for actuation. Actuators shall allow line monitoring by the
discrete output of the FGS PLC. The automatic system configuration shall be made so that the
directional valve is always open before the pilot valves.

• MECHANICAL MANUAL OPERATION:


The directional valve and the valve (s) of the pilot cylinder (s) opening shall be manually operated
in the CO2 cylinder battery of the room to be protected.
Solenoid valves for pilot valves and directional valves shall normally be de-energized and
energized to actuate the trip. The circuit thereof shall be monitored for integrity check in
accordance with NFPA-12.
The reset of the pilot and directional valves shall be done exclusively by hand, in the place next to
the central battery of CO2 cylinders.

7.1.6.3 PROTECTION AGAINST ACCIDENTAL DISCHARGES

The Project shall provide for manual lockout valves installed upstream of each of the directional
valves that shall be closed to avoid inadvertent discharge of CO2 into the area to be protected.
These valves shall have a position switch that signals in the HMI in CSS the conditions open and
closed.

7.1.6.4 SIGNALING AND ALARM

The CO2 discharge shall be preceded by audible and visual alarm signal inside the room, and
visual externally, next to the accesses, by red lamps and intermittent lighting, activated
immediately upon the activation of the system.
For compartments containing equipment generating sound pressure levels above 90 dBA, rotating
or stroboscopic red lamps shall be provided to alert the imminent gas discharge. Particular
attention shall be paid to the location of the lamps to ensure full visualization of any point in the
compartment.
The audible alarm shall be pneumatic, with activation by CO2 from the system, as provided in
NFPA-12. In addition to the overall level of 90 dBA, the ambient background noise levels shall be
considered in such a way that it is perfectly audible to the human ear in the ambient noise
conditions.
In rooms protected by CO2, the external visual local alarm (red light) shall be installed near the
access points, positioned immediately above the door. Signaling panels shall be installed on the
outside of the access doors, with the following text: “CARBON GAS (CO2) MAY CAUSE DAMAGE
OR DEATH. WHEN OPERATED THE ALARM, DOES NOT ENTER UNTIL THE
COMPARTMENT IS VENTILATED ".

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7.1.6.5 TIME DELAY

The time delay for gas discharge within the protected compartment shall be, at least, 30 seconds.
The discharge delay time for difficult-to-access environments, such as engine room, shall be
evaluated considering the worst evacuation condition of personnel and the provisions of NFPA-
12. The delay shall be made via a pneumatic device activated by the CO2 itself. This device shall
also have a local manual means of operation. In addition to the pneumatic time delay, signaling in
the CCR shall also be provided, confirming the real gas discharge. This signaling in CCR shall
come from the pressure switch downstream of the directional valve.

7.1.6.6 ADDITIONAL SPECIFICATIONS

Self-contained breathing apparatus (SCBA) shall be installed, properly conditioned, in each


access, in the outside of all rooms protected by CO2.
The CO2 discharge system shall only be activated in case of fire. It shall not be operated with the
intention of rendering the ambient atmosphere inert, as there is a risk of electrostatic discharge, a
source of ignition for a fire or explosion.

7.1.7 WATER MIST PROTECTION SYSTEM

The water mist firefighting system is applicable in closed compartments with the goal of extinction.
This system is an alternative to using the CO2 flooding system. When used, the high-pressure
system is the only alternative to be considered. Medium and low-pressure systems are not allowed.
The definition by use and type of application (local or total flood) shall be established in the Project
Bases. The type of application shall also consider the IP degree of electrical equipment enclosures
installed in the protected environment.
The high-pressure water mist system shall be designed in accordance with NFPA-750 and meet
the requirements of the applicable statutory standards.

7.1.7.1 APPLICATION

The water mist system may be applicable to the following environments:


• Turbomachinery hoods;
• FWP room;
• Auxiliary generator room;
• Hard-to-reach environments where equipment that requires fire protection is installed, as
defined in the applicable statutory regulations;
• Emergency generator room. The high-pressure water mist system for fire protection in the
emergency generator room shall not be of the pressurized by electric pump type.

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7.1.7.2 WATER MIST SYSTEM ACTUATION

The automatic activation of the system shall occur after 2 minutes of time delay upon fire
confirmation, in case there is no alarm acknowledgment by CCR. In addition, the system shall
have remote manual (from the CCR) and local manual activation.

7.1.7.3 SIGNALING AND ALARM

Each room / compartment protected by water mist system shall have a signaling plate on the
external accesses. The plates shall have the following text: “Water mist system actuated”.
The discharge of nebulized water shall be preceded by an audible and visual alarm signal inside
the room and external visual near the accesses, immediately above the door, by a red light with
intermittent lighting, activated 15 seconds before the water mist is released. The time delay shall
be made upon the fire detection inside the protected compartment or by the manual activation of
the system.

7.1.8 MANUAL PROTECTION SYSTEMS

7.1.8.1 HYDRANTS

EXTERNAL AREA
Fire hydrants shall be installed, provided with two 2½ "diameter outlets, along the periphery of all
decks. Their location shall be such that a fire in the area protected by them does not prevent its
operation, unless there are other accessible fire hydrants covering the same area.
The positioning of the hydrants shall be carried out in such a way that any point of the unit can be
reached by at least two jets of water from different hydrants. One jet shall be derived from a 15 m
hose and the other from two 15 m hose segments.
Fire-fighting equipment lockers shall be installed adjacent to each external fire hydrant, but in a
manner not to interfere with the operation of the fire hydrant. The contents of these lockers shall
be in accordance with Petrobras Technical Specification.
INTERNAL AREAS
The internal areas of the accommodation module shall be protected primarily by hydrants provided
with a 1½ "diameter nozzle outlet and 15 m long hoses, installed along the corridors, so that they
do not interfere or reduce the width of the escape route. The external area of the accommodation
module shall be protected by hydrants provided with two 1 ½ "outlets installed near the accesses
of each deck without interfering with the escape route or the opening of the doors.
The rooms located in the SS Unit pontoons, as well as the FPSO and FSO engine rooms, shall
be protected by hydrants with two 1½ "outlets.
The hydrants (for external and internal area) shall be provided with a block valve, for their
maintenance.

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7.1.8.2 ADDITIONAL SPECIFICATIONS

All hydrants shall be equipped with "STORZ" connections.

7.1.8.3 FOAM PROTECTION SYSTEMS FOR PROCESS AREAS

In the process areas and in areas where there is equipment operating with flammable and/or
combustible liquids, portable manual foam systems with monitors and fire-extinguishing manual
applicators shall be installed, as specified in NFPA-11, with autonomy for at least 30 minutes.
The foam concentrate to be used for foam protection shall be capable of fire-extinguishing in polar
and nonpolar fluids.
Foam protection system shall be installed for alcohol tanks, fixed and movable. To this end, the
installation of foam concentrate portable plastic storage gallons, as well as application and fire-
fight equipment, specific for this purpose, shall be foreseen. For tanks where manual foam
firefighting is not feasible, a fixed foam firefighting system may be used.

7.1.8.4 FIRE EXTINGUISHERS

Fire extinguishers shall be distributed throughout the Unit for manual firefighting, according to the
fire class of each area, as defined in the FSS Code, NORMAM 01 and Classification Society rules.
In addition, in the process plant areas and in the storage areas of flammable / combustible fluids,
fire class B extinguishers, of the dry chemical powder or mechanical foam type, with fire
extinguishing capacity according to the existing risk, shall be installed.
The maximum distance to be covered for access to a fire extinguisher shall be 10 m, except in the
internal areas of accommodation, which shall be 15 m.
Fire extinguishers located in open areas shall be equipped with weather protection.

7.1.8.5 LOCKERS

Unit shall be provided with firefighting locker and brigade support, in compliance with the
provisions of this chapter, containing equipment in accordance with Petrobras Technical
Specifications.
Fiberglass cabinets shall not be installed indoors.
FIRE FIGHTING EQUIPMENT LOCKERS
Lockers for fire-fighting equipment shall be installed near hydrants, and in such a way that they do
not impede the connection of the hoses in the hydrant.
Of the total number of firefighting lockers installed in the process area, 10% shall have portable
monitors. The lockers with portable monitors shall be installed near the accesses to the process
areas with possibility of pool fire, in order to facilitate the action of the fire brigade.

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The basic contents of lockers’ equipment and accessories shall be in accordance with Petrobras
Technical Specifications.
FOAM FIRE FIGHTING EQUIPMENT LOCKERS
In foam firefighting equipment lockers, at least the following equipment and accessories shall be
added to the basic contents of firefighting equipment lockers:
• Three meters long 2½” diameter hoses;
• Suitable foam proportioners to provide a flow rate of 200 L / min and 343.21 kPa (3.5 kgf /
cm2) at the tip of the nozzle, using 30 m of 1½" hose, a foam solution formed by 97% of
water and 3% of the foam concentrate type AFFF. The proportioners shall be supplied in
ASTM B-62 bronze, STORZ type connection, and the corresponding pick-up tubes shall be
attached to them. For the FSO / FPSO cargo tank areas, the flow rate shall be 400 L / min,
in compliance with SOLAS;
• Foam generating nozzle suitable for flow rate of 200 L/min. In the case of FSO / FPSO, the
flow rate shall be 400 L/min, and added equipment shall be 2½", in compliance with SOLAS;
• foam concentrate containers, with 50L each, placed under the firefighting lockers, avoiding
exposure to solar radiation.

FIREMEN’S OUTFIT LOCKERS


Process area lockers shall be equipped with fire-fighting clothing installed in access to process
areas with the possibility of pool fire and distributed in such a way that the maximum distance to
be covered to reach one of these lockers is not greater than 50m, in order to facilitate the action
of the fire brigade.
HELIDECK EQUIPMENT LOCKERS
The lockers for helideck equipment shall be installed near the access levels and shall be equipped
to comply with the provisions of NORMAM 27.

7.1.9 PASSIVE FIRE PROTECTION - PFP

The design shall apply PFP in two cases:


• In compartments for the segregation of areas with different risks, to avoid the fire
propagation from the areas of greater risk to those of lower risk.
• Protection of structures, equipment and other main safety functions.

7.1.9.1 FIRE RATING BULKHEADS (FIREWALL)

Firewall shall involve high risk areas, isolating them from low risk areas, as well as areas normally
habited (serviced) and areas containing Main Safety Functions, as defined by Tables 4 and 5
presented in this item and the recommendations of Fire Propagation and Smoke Dispersion Study
and Explosion Study. The protections in Tables 4 and 5 may be increased due to studies, but they

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cannot be reduced, except in the case of J60 bulkheads which, in some cases, may be H60,
according to note 6 of Tables 4 and 5.
For the purpose of applying this chapter, the spaces in the Unit are grouped and classified by
similarity in terms of the risks present in the environments and established below. Adjacent areas
shall be those that are distant from each other with distances less than 15 m. Fire Propagation
and Smoke Dispersion and Explosion Studies may recommend bulkheads to protect some areas,
even if they are not adjacent areas.

I. CONTROL STATIONS

a) Radio Room;
b) Control Room of Process Utilities;
c) Room where the essential safety panels are installed, such as the Programmable Logic
Controllers (PLCs), the Essential Power Panels Room and the FGS Detection Panels;
d) Battery room of the Emergency System;
e) Battery Charger Room of the Emergency Systems panel and transformers;
f) Ballast and cargo system control room;
g) Navigation and Dynamic Positioning (Bridge) Equipment Room;
h) Telecommunication equipment room.

II. VERTICAL ACCESSES

Internal stairs, except for those completely contained in spaces where machines or equipment are
installed.
According to this, stairways interconnecting two enclosed spaces in which only one side has a fire
door, shall be considered as part of the space which is not separated by the fire door.

III. CORRIDORS

Internal circulation spaces.

IV. ACCOMMODATIONS

a) Cabins;
b) Offices;
c) Nursing Room;
d) Bathrooms
e) Lavatories;

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f) Recreation rooms;
g) Auditoriums;
h) Meeting rooms;
i) Cinemas;
j) Libraries.

V. SERVICES AREAS (HIGH RISK)

a) Galley;
b) Mess Room containing food heating equipment;
c) Warehouses containing flammable material;
d) Warehouses with spaces greater or equal to 4 m2;
e) Laboratories

VI. AREAS OF SERVICES (LOW RISK)

a) Warehouses smaller than 4 m2;


b) Laundries and drying rooms for clothing;
c) Cold chamber.

VII. OPEN SPACES

Spaces on open decks, excluding "Hazardous Areas" as defined in item IX below.

VIII. WELL AREAS

Deck spaces where well heads and dry Christmas trees are located.

IX. AREA OF PROCESSES, HAZARDOUS AREAS AND CARGO PUMPS ROOM

Process Areas
Deck areas where process equipment, such as those listed below, are located:
a) Manifolds and production lines;
b) Production separators;
c) Test separators;
d) Launchers and receivers;

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e) Oil and gas metering station;


f) Heat exchangers and vessels with indirect heating;
g) Electrostatic heaters;
h) Oily water treatment equipment;
i) Gas treaters;
j) Oil transfer pumps;
k) Gas compressors.

Hazardous areas
All other areas of the Unit, other than Process Areas, in which a flammable atmosphere may be
present, such as:
a) Main deck area of FPSOs and FSOs on cargo tanks area;
b) Aviation kerosene storage area and other liquid fuels having a flash point below 60°C;
c) Risers arrival area, as, for example, in spread mooring FPSOs, upper riser balcony area;
d) Areas delimited by the offloading containment basins.

Cargo pump room


Spaces where the cargo pumps are installed (only valid for FPSO, FSO and similar units).

X. MACHINE SPACES CATEGORY "A"

All spaces containing oil or gas boilers, or internal combustion engines used for:
a) Drive main engines;
b) Other purposes than the drive of motors if its aggregate total power is greater than 375 kW.

XI. OTHER MACHINE SPACES

All spaces containing internal combustion engines, drivers, boilers, ventilation or air conditioning
equipment, power generators, main electrical panels and similar spaces.

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TABLE 4: Fire Resistance Class of Decks (Floor or Ceiling) Separating Adjacent Areas

UPPER
GROUP

ÀREA
LOWER
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
AREA

J-60 J-60
1 Control Station A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-60 A-0
(6) (6)
J-60 J-60
2 Vertical Accesses A-0 (1) A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-60 A-0
(6) (6)
J-60 J-60
3 Corridors A-0 A-0 (1) (1) A-0 (1) (1) A-60 A-0
(6) (6)
4 Living Quarters A-60 A-0 A-0 (1) A-0 (1) (1) X X A-60 A-0
Service Areas (high A-0 J-60 J-60
5 A-60 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-0 A-0
risk) (4) (6) (6)
J-60
6 Service Areas (low risk) A-15 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) (1) X A-60 A-0
(6)
7 Open Deck Areas (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1)
J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60
8 Well Areas X X (1) (*)
(6) (6) (6) (6) (6) (6) (6)

Process Areas,
J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60 J-60
9 Hazardous Areas, X (1) (*) (1)
(6) (6) (6) (6) (6) (6) (6)
Cargo Pump Rooms

Machinery Space of J-60 J-60


10 A-60 A-60 A-60 A-60 A-60 A-60 (1) (1/2) A-60
Category A (6) (6)
Others Machinery J-0 J-0
11 A-15 A-0 A-0 A-0 A-0 A-0 (1) A-0 (1/2/4)
Spaces (6) (6)

Where:
X = Configuration not allowed
(*) = To be defined in the Project, according to Fire Propagation and Smoke Dispersion Study.

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TABLE 5: Fire Resistance of Bulkheads Separating Adjacent Areas


GROUP

AREAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

A-0 J-60 J-60


1 Control Station A-0 A-0 A-60 A-60 A-15 (1) A-60 A-15
(2) (6) (6)
A-0 A-0 A-0 A-0 J-60 J-60
2 Vertical Accesses A-0 (1) A-60 A-0
(3) (3) (3) (3) (6) (6)
C J-60 J-60
3 Corridors B-15 A-0 B-15 (1) A-60 A-0
(8) (6) (6)
C
4 Living Quarters A-0 B-15 (1) X X A-60 A-0
(8)
A-0 J-60
5 Service Areas (high risk) A-0 (1) X A-60 A-0
(5) (6)
C J-60
6 Service Areas (low risk) (1) X A-60 A-0
(8) (6)
7 Open Deck Areas (1) (1) (1) (1) (1)

J-60 J-60 J-0


8 Well Areas -
(6) (6) (6)

Process Areas, Hazardous J-60 J-0


9 (*)
Areas, Cargo Pump Rooms (6) (6)

Machinery Space of A-0


10 (1/2)
Category “A” (2)

A-0
11 Others Machinery Spaces
(2)

Where:
X = Configuration not allowed
(*) = To be defined in the Project, according to Fire Propagation and Smoke Dispersion Study.
Notes from Tables 4 and 5:
(1) The bulkhead shall be made of steel, with sealed openings (whenever existent) although
without the need to be classified as “A”.
When closing openings with lids in bulkhead, the design of these lids shall consider aspects
related to area classification, explosion and fire. When two process areas are considered,
all implications of the joining of the two process areas, such as: area classification
firefighting water etc. shall be evaluated.
(2) When an area contains an emergency electric power source or a component of the
emergency electric power system and the adjacent area contains the main power generator

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or a component of the main power generation system, the bulkhead separating these areas
shall be Class A60.
(3) Living quarter corridors bulkheads, including doors, Class A or Class B, shall extend from
floor to ceiling. In locations where the false ceiling is Class B, and is continuous on both
sides of the bulkhead, it is allowed that the bulkhead end at the false ceiling. Access doors
from corridors to LQ or public areas can have openings so as to permit the return of
ventilation on the lower half of the door.
Vertical accesses that link only two floors shall be protected by Class A doors that close
automatically at least on one of these floors so as to avoid the quick propagation of fire from
one floor to the other. When connecting more than 2 floors, the vertical accesses shall be
enclosed by class A walls and protected by Class A doors with automatic closure on all
floors. These doors shall not have means to keep them in the open position.
(4) The bulkhead between cargo pump rooms and category A engine room may be penetrated
by the cargo pump axis. The penetration shall have an airtight sealing to keep environment
gases contained in the pump room.
(5) The bulkhead classification given in Tables 1 and 2, are necessary only for areas with
different purposes. For example a kitchen adjacent to a paint store would require the
bulkhead to be A0, but it is not necessary in the case of a paint store next to another paint
store.
(6) The J-0 and J-60 protections can be replaced by H-0 and H-60, respectively, if the Fire
Propagation and Smoke Dispersion Study demonstrates that the only fire typology present
in the area adjacent to the environment protected is a pool fire.
(7) When the results of Fire and Smoke Dispersion Study indicate a need for protection greater
than those given in Tables 4 and 5, the indication of the study shall prevail.
(8) Class “C” bulkheads are made of approved non-combustible materials. They do not have
to meet any requirements regarding the passage of smoke and flames, nor the limitations
regarding the rise in temperature. Surface coatings of combustible material are permitted,
provided they meet the requirements of SOLAS, chapter II-2.

7.1.9.2 PENETRATIONS

Wherever it is necessary to penetrate a classified bulkhead or deck with piping, ducts, trays or
cables, proper measures shall be taken to ensure their integrity, according to classification at the
penetration point. For that purpose, properly homologated and certificated fireproof sealing shall
be used to seal the penetration, and thus avoid fire and smoke propagation.

7.1.9.3 DOORS AND WINDOWS

Doors and windows shall meet the classification of bulkheads in which they are located.
Fire doors shall be fitted with an automatic closing device.

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7.1.9.4 STRUCTURAL PROTECTION

All structural elements, including the structure of the FPU and FPSO turret, which may be exposed
to the fire action and whose failure may totally or partially compromise the integrity of the Unit,
shall have PFP to withstand the fire conditions, complying with applicable norms and standards.
The application of PFP to structural elements shall be defined based on the Fire Propagation and
Smoke Dispersion Study, as required in item 8.4.8 of this Guideline and in accordance with
Petrobras Technical Specification.
Structural elements supporting equipment containing a high hydrocarbon inventory, such as
production / test separators, oil dehydration vessels, degasser vessels for oil dehydration, flare
knockout drums, compression system knockout vessel, closed drainage vessel, vessels / towers
of the gas treatment system shall be protected with Class J-60 passive protection, regardless of
the frequency of impairment, that is, the application is deterministic and compulsory. The J-60
protection can be replaced by the H-60, in case the Fire Propagation and Smoke Dispersion Study
shows that the only fire typology present in the area adjacent to the protected environment is pool
fire

7.1.9.5 PROTECTION OF BLOWDOWN VALVES (BDV) AND SHUTDOWN (SDV)

BDVs with time delay (as required in 7.3) shall be protected by passive fire protection for the valve
and actuator.
The protection of the BDVs shall be certified to ensure that the surface temperature of the BDV
does not reach 200°C in 15 minutes (J15).
The SDVs in the area where the risers arrive (production wells, gas injection, gas lift and diesel
injection and export risers), as well as their actuators, shall be protected with passive protection
Class J60, regardless of the impairment frequency, the application is deterministic and compulsory.
The SDVs of the process plant do not require passive protection, considering that they will go to
the safe position upon confirmation of fire detection.

7.1.9.6 PROTECTION OF CRITICAL ELEMENTS OF PIPING IN THE RISER ARRIVAL


AREA

Design shall specified PFP Class J60 for piping items such as valves, electrical cables,
instrumentation cables, instruments, riser connectors and lines, and other items at the riser arrival
area, such as the upper riser balcony in FPSOs, regardless of the impairment frequency, that is,
the application is deterministic and compulsory.

7.1.9.7 MATERIALS

PFP materials to be used in the project shall follow the Petrobras Technical Specifications and
shall be homologated and certified by the Classification Societies.

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The application of the epoxy material used for PFP shall be permitted only in open areas and
normally not inhabited and depends on the Classification Societies approval.
For cases where the application of PFP to piping fittings and valves is required, the material used
shall be easily removable to allow inspection and maintenance. The materials used to fix these
protections shall have the same fire resistance as the protection.
The new materials, which are not yet commercially used by the offshore industry and which have
been approved and certified by the classification society, can only be applied after approval by
Petrobras.

7.1.9.8 PROTECTION FOR ENCLOSED EQUIPMENT

PFP for machinery hoods, such as pumps and turbomachinery, shall comply with Petrobras
Technical Specifications.

7.2 FIRE AND GAS DETECTION SYSTEM

The fire and toxic and/or flammable gases detection system shall continuously monitor the
presence of fire or gases from accidental scenarios, in order to alert people and allow control
actions to be initiated manually or automatically, to minimize the likelihood of fire escalation,
explosion and personnel exposure.
Fire and gas detectors installed in open areas of the Unit or in enclosed areas containing
flammable and/or combustible fluids shall be suitable for operation in areas classified as at least
"Group IIA, T3", except H2S and H2 detectors, which shall be suitable to operate in areas classified
as at least "Group IIB + H2, T1".
A fire or gas detector that is in fault shall be considered actuated, generating an alarm in the CCR,
and in case of the activation or failure of another detector at the same zone, the expected
protection actions shall be initiated. However, to avoid that a I/O card common failure mode is
responsible for the confirmation of the voting, because two or more detector are linked at the same
card, it is allowed to set in the logic a time delay of two minutes to start protection actions after the
alarm is trigged, so the fault can be acknowledged by operation, avoiding undesired shutdowns.
Inhibited detectors shall be considered actuated (only one vote in the voting logic, regardless of
the number of inhibited detectors), leading to the degradation of the voting logic to 1oo (NM),
where N is the number of detectors of the voting group and M number of detectors inhibited.
If the zone has one or more inhibited detectors, the failure of another detector in the same zone
shall not initiate ESD-3 actions. The voting logic of 1oo (N-M) is confirmed only upon a detector
actuation or an occurrence of a second fault in this zone, resulting in ESD-3.
The DR-ENGP-M-II-P1-4.1 criteria on allocating I/O points for voting shall be followed to avoid
common failure modes.
To perform these contingency detector inhibitions, all recommendations of corporate standards
shall be followed.

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Failure of any instrument of the fire detection system (including PIT from the fusible plug network)
shall not lead to the opening of ADV and starting of FWP.

7.2.1 FIRE DETECTION SYSTEM

7.2.1.1 SELECTION OF FIRE DETECTORS

Units shall be equipped with fire detectors to monitor the various areas and comply with the
shutdown voting logic (ESD) and other safety actions specified in Table 6.

TABLE 6: Selecting Types of Fire Detectors

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VOTING LOGIC
VOTING LOGIC
DETECTOR TYPE TO OTHERS UNIT GENERAL
INSTALLATION AREA (Note 1)
FOR ESD
ACTIONS ALARM
(Note 2)
(Note 3)

- Storage area of flammable and/or combustible Flame 2ooN 1ooN 2ooN


1
products, including alcohol. (Note 4) (N ≥ 3) (N ≥ 3) (N ≥ 3)
- Risers connection area (upper riser balcony or
turret internal areas)
- Well head areas Fusible Plug and
2ooN
- Process areas Flame (note 4) 1ooN
2 (N ≥ 3) (Note 6)
- FPSO and FSO Main deck area, over cargo tanks OR (N ≥ 3)
(Not6 6)
(Note 5) Flame (note 4)
- Cargo pump room
- Áreas de offloading
1ooN
3 - Area near Flare Fusible Plug (Note 7) (Note 7)
(N ≥ 3)
2ooN
- Electric essential panels rooms 1ooN 2ooN
4 (N ≥ 3)
- Normal panels room and transformers rooms (N ≥ 3) (N ≥ 3)
(note 13)
- Control rooms and electric equipment rooms
(panels, battery, battery recharger, machinery space)
2ooN
5 - Telecommunication and Radio Rooms Note 16
(N ≥ 2)
- Confined spaces with false floor and/or ceiling of
Control Rooms
- Cabins
- Linen Room
- Stairways No ESD 3
Smoke required
- Messroom
- Gymnasium
1ooN
6 - Access to Engine Rooms, EIT and exhaustion Note 16
(N ≥ 1)
ducts trunk, Pontoons
- Offices
- Recreation Room
- Auditoriums
- Crane Cabin

- Ventilation air intake of control rooms (CCR and No ESD 3


7 (Note 8) No
radio room) and Muster Stations required

- Warehouse
- Food storage 1ooN
8 Note 16
- Workshops (N ≥ 1)
- Laundry
Raise of No ESD 3
- Laboratories Temperature Rate required
- Hospital / Infirmary 2ooN
9 - Paint Store (Note 11) (N ≥ 2) Note 16
- Galley (Note 3)
- Crane Equipment Room
1ooN
- FWP compartments Flame (Note 9) e
10 (N ≥ 2) Note 16
- Emergency generator compartment Fixed Temperature
(Note 15)
No ESD 3 1ooN
Flame (Note 9) e
- Electric Power Generator hood required (N ≥ 2) No
Fixed Temperature
11 (Notes 12, 14)
Flame (Note 9) e 1ooN
- Gas Compressor hoods No
Fixed Temperature (N ≥ 2)

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(Note 12)

- Enclosed spaces with internal combustion engines 1ooN


Flame (Note 9) e
or daily use diesel tanks (N ≥ 2) Note 16
Fixed Temperature
- Diesel Purifier and Centrifugal Room (Note 15)
No ESD 3 1ooN
12 - Sauna Fixed Temperature Note 16
required (N ≥ 1)

Notes:
(1) Specification for fire detectors:
− Flame detectors to open areas: shall be Multi Spectrum (IR3);
− Smoke detectors to closed spaces and air intakes: shall be Optical Type;
− Fixed Temperature detectors to closed spaces: shall be Electric-electronic Type;
− Fixed Temperature detectors to open areas: shall be Fusible Plug Type, with fusion point
equal to 70ºC;
− Raise of Temperature Rate detectors to closed spaces: shall be Electric-electronic Type.
(2) For adequate emergency shutdown level, see item 7.4.
(3) Besides the defined actions in Table 6, other actions such as: alarm, close damper or stop
equipment / panel shall also comply with items 7.3 and 7.4.
(4) Flame detector shall not be used in areas impacted by flame or radiation of flare.
(5) Fire detection on main deck shall be dedicated to each coaming and shall not detect the
fire in the regions of the other coamings.
(6) In areas simultaneously monitored by fusible plugs and flame detector the action shall be:
a) Detection by fusible plug: Unit general alarm and opening of the respective ADV;
b) Detection by only one (01) flame detector: Unit general alarm;
c) Detection by fusible plug and one (01) flame detector OR by two (02) flame detectors:
ESD-3P/3T and the opening of the respective ADV through the CSS, and FWP start-up.
(7) In areas near flare tower, where there are only fusible plugs detectors type, the activation
of fusible plugs confers confirmed fire and shall lead to ESD-3P actuation and opening of
respective ADV.
(8) Close dampers and alarm in CCR are necessary.
(9) UV+IR detector can be used in these areas.
(10) Restrooms do not require detection.
(11) In cases where the paint store is open (or surrounded by grade) and ventilated, IR3 type
flame detectors can be used.

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(12) When activated, the system shall initiate an alarm in the CCR. Other actions shall be done
within the affected equipment / hood: shutdown equipment; shut off equipment fuel supply;
depressurize the fuel gas supply piping located inside the hood; stop and inhibit restart of the
ventilation fans and close dampers of hood; and activate the fire-fighting system inside the
hood. In case of gas compressors units, it shall also close the process gas inlet and outlet,
shutdown valves and, depressurize the affected compressor
(13) ESD by confirmed fire in essential panels room does not shutdown essential equipment.
(14) The ESD-3T is only required in cases that simultaneously compromise all the main
generators, according to item 7.4.
(15) In the case of FWP and emergency generator driven by diesel engines, the actions
resulting from the fire confirmation are indicated in item 7.4.1.
(16) Fire confirmed in FWP and emergency generator compartments, as well as in the
recreation areas, offices, accommodation and other areas of the accommodation module
shall initiate a general alarm in the Unit only if, after two minutes, there is no
acknowledgement at CCR, with the exception of paint stores, which shall start the general
alarm immediately.

7.2.1.2 QUANTITY AND LOCATION OF DETECTORS

The location and quantity of flame detectors required to monitor a given area shall follow the study
of flame detectors location, to be presented in the Basic Desing and in the Executive Design,
taking into account the Petrobras’ and manufacturers’ technical specifications and the voting logic.
In the Executive Design, the final location of each detector shall be reviewed after the final
positioning of equipment, piping, ventilation ducts, and others obstacles, in order to avoid
obstructions and performance limitation of detectors’ coverage.
Each of the areas contained in an open area fire zone, which contain equipment and piping that
operate with flammable or combustible fluids, shall be monitored by at least 3 (three) fire detectors
along their entire extension. The fire detectors considered for these areas are flame and heat
detectors of fusible plug type.
If any area or equipment, in the same fire zone, is protected by a fusible plug, it is necessary to
monitor it additionally by, at least, 02 (two) flame detectors, in addition to the fusible plug, in order
to guarantee the voting criteria 2ooN, N greater than or equal to 3.
For the areas under influence of flare, according to Table 6, an evaluation of the areas subject to
light radiation (IR) from flare shall be carried out in order to exclude the application of flame
detectors (IR3) from these areas. In these cases only fusible plug detectors shall be used, as
indicated in Note 7 of Table 6.
In congested areas as well as in areas with a high level of vibration, the range and sensitivity of
coverage of the flame detectors (IR3) shall be evaluated to avoid any spurious interference.
Fusible plug detectors shall be installed within 1m and at least 50cm from the protected equipment,
and the routing of the tubing shall be such that it minimizes impact damage.

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The design of the fusible plug network shall be executed in accordance with API 14C. Additionally,
the full opening of the ADV within 45 seconds after breaking the plug shall be guaranteed.
Fusible plug network shall be provided with pressure transmitters.

7.2.1.3 CONFIGURATION OF THE FIRE DETECTION SYSTEM

For the purposes of fire detection system configuration, alarm and fire confirmation as defined
below shall be considered:
a) Alarm: any fire detector performance in a fire zone shall generate alarm in the CCR.
b) Generally, in areas where ESD is required (areas 1, 2, 4 and 10 of Table 6), a confirmed
fire will be considered when two or more fire detectors are actuated. The actions resulting
from the fire confirmation shall be according to the characteristics of each area, as defined
in Table 6. Exception shall be made for areas under flare influence (area 3 of Table 6),
which are monitored only by fusible plugs, when fire confirmation is made by the activation
of the fusible plug system.

7.2.2 GAS DETECTION SYSTEM

7.2.2.1 SELECTION OF GAS DETECTORS

The Units shall be equipped with gas detectors to monitor the various areas and comply with the
shutdown voting logic (ESD) and other safety actions specified in Table 7.

7.2.2.2 QUANTITY AND LOCATION OF DETECTORS

The quantity and final location of each flammable, asphyxiant and/or toxic gas detector, in addition
to complying with the recommendations of the Gas Dispersion Study as set forth in item 8.4.10,
shall consider the manufacturer's specifications.
All Unit air intakes shall be monitored by CH4 gas detectors regardless of the results of the Gas
Dispersion Study. This requirement is deterministic.
The need to install CO2 and H2S detectors for air intakes of permanently inhabited compartments
(for example: accommodation, laboratory) or eventually occupied (for example: workshop, panel
room, warehouse, pump room, fireman room, FWD temporary refuge, engine room, and others)
shall be ratified considering the results from Gas Dispersion Study for medium and large leakage
rates.
No monitoring of CO2 will be required at the air intakes of the turbine hoods.
The monitoring of H2S in the air intakes of equipment and turbine hoods will be evaluated only in
terms of their flammability limits.
In open areas where the gas dispersion simulations for small leakage rates demonstrate that the
concentration of H2S in the cloud is greater than 8 ppm in the contour of 20% of LFL for CH4,

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considering the various modes of operation of the facility and the calm weather condition, H2S
detectors shall be installed with the detection and interlock function. Locations with low ventilation
where H2S may accumulate shall need to be monitored by H2S detectors, even if the concentration
is low.
The CH4 Gas Detection shall be provided by the Project dedicated to the areas of installation of
telecommunication equipment not suitable for operation in Zone-2, at the top of the
accommodation and in the radio-enlace antenna region. The detectors shall, in addition to initiating
ESD-3 actions, de-energize these equipment, as specified in item 7.4.1.
The selection of gas detectors types to protect the various areas of the Unit and the voting logic
for alarm, shutdown (ESD) and other actions shall be according to Table 7.

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TABLE 7: Selection of Gas Detectors Types

DETECTOR TYPE VOTING LOGIC VOTING LOGIC


INSTALLATION AREA
(NOTE 1) FOR ESD FOR ALARM

− Process areas and hazardous areas (Note 2)


− Well head areas
− Turret area
− Main deck, over cargo tanks area
− Risers connection area
CH4 Point
OR Telecomunication equipment areas (note 8) 2ooN
1ooN
CH4 Point and (n ≥ 3)
Open path − Rooms with equipment handling hydrocarbons,
such as: cargo pump room. (Note 3)
− Closed areas air intakes (Note 4)
− Equipment air intakes (Note 4, 9)
− Electric Power Generator and/or Gas
Compressor Hoods (Note 4)
− Expansion tanks of the cooling water system
− Water make-up tanks of the heating water No ESD 1ooN
CH4 Point system required (N≥ 2)
− Crane cabin air intakes (Note 5)

− Process areas and hazardous areas (Note 2)


− Well head areas
− Risers connection área
− Turret area 2ooN 1ooN
(N ≥ 3) (N ≥2)
− Closed areas air intakes (Note 6)
H2S − Equipment air intakes (Notes 7, 9)
− Electric Power Generator and/or Gas
Compressor Hoods (Note 7)

− Areas containing equipment or pipe with


stagnated produced water No ESD 1ooN
required (N ≥2)
− Crane cabin air intakes (Note 6)
1ooN
H2 Battery room No ESD required
(n ≥2)

− Closed areas air intakes (Note 6)

− Process areas and hazardous areas (Note 2)


− Well head areas 2ooN 1ooN
− Risers connection área (N ≥ 3) (N ≥1)
CO2 − Turret area
− Process area containing equipment or pipes with
rich CO2 streams

1ooN
− Crane cabin air intakes (Note 6) No ESD required
(n ≥2)

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Notes:
(1) Specified gas detectors:
− H2S shall be Electro-chemical Type;
− CO2 and CH4 point detectors and CH4 open path detectors shall be IR Type;
− H2 detectors shall be Catalytic Type.

(2) As defined in item 7.1.9.1 (IX).


(3) Actions upon detection at cargo pump room are specified in item 7.2.2.8.
(4) Whenever air intakes are grouped, a minimum of three detectors shall be used (N ≥ 3).
Open path detectors shall be preferable. For air intakes in the process areas, will only be
accepted grouping of adjacent air intakes.
(5) Air intakes of crane cabins shall have 2 detectors. The action upon confirmed gas shall be:
close dampers, turn off fans 2oon (N ≥ 2) and activate cabin internal alarm.
(6) In compartments where continuous or occasional permanence of people is foreseen, the
need for detection of H2S and CO2 in air intakes shall be confirmed by the Gas Dispersion
Study.
(7) The monitoring of H2S in equipment air intakes and turbine hoods shall be evaluated only
regarding flammability limits.
(8) Installation of open path detectors shall be preferable.
(9) Equipment such as: air compressors and nitrogen generation system compressors.

7.2.2.3 CONFIGURATION OF COMBUSTIBLE GAS DETECTION SYSTEM

METHANE (CH4)
Point or open path, infrared (IR) type gas detectors shall be used to monitor methane gas (CH4)
leaks.
The use of open path detectors on the main deck, in congested areas, in areas with a high level
of vibration (e.g. compressor module), and in areas with high personnel circulation and cargo
handling shall not be permitted. The open path detectors shall be installed on rigid supports that
are not influenced by wind and/or vibration.
The concentrations to be considered for detection and confirmation of CH4 gas are as follows:
• 20% of LFL for point detectors or 1 LFL linear meter for open path detectors: low
concentration;
• 60% of the LFL for point detectors or 2 LFL linear meters for open path detectors: high
concentration.
Detectors in a fire zone or air intake areas that reach low concentration under the following
conditions shall generate an alarm at CCR:

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• One or more point detectors with concentrations greater than or equal to 20% of LFL
and less than 60% of LFL;
• One or more open path detectors at 1 LFL linear meter and less than 2 LFL linear meter.
Confirmed gas shall be considered to be in a fire zone or in an air intake area under the following
conditions:
• Two point detectors, with concentrations greater than or equal to 60% of LFL;
• Two open path detectors, with concentrations greater than or equal to 2 LFL linear meter;
In areas where the voting group is composed by point and open path detectors, confirmation may
be given either or both types, considering the concentration levels for detection cited above.

Methane (CH4) Gas Detection System in the Cargo Pump Room

A gas detection system shall provide to cargo pump room. In the case of FPSO conversion
projects, pre-existing detectors on the ship will not be accepted, which shall be replaced by models
of the same technology from open areas, as provided in this Guideline, and suitable for operation
in Zone 1.
If there are equipment on the other floors of the pump room that handle flammable hydrocarbons
from cargo tanks, slop tanks or settling tanks (where applicable), and these are located in regions
of ventilation stagnation zones, detectors shall be installed dedicated to such equipment. In this
case, the project shall evaluate the distance between these equipment and the cargo pumps to
define the detection strategy, considering the detection time, type of floor (grid or plate) and the
group of detectors at the same voting logic loop (2ooN, with N≥3).
The concentrations to be considered for detection and confirmation of CH4 gas are as follows:
• 10% of LFL for point detectors: low concentration;
• 50% of the LFL for point detectors: high concentration.
One or more point detectors in the pump room with concentrations greater than or equal to 10%
of the LFL and less than 50% of the LFL shall generate alarm in the CCR.
Confirmed gas will be considered in the pump room when two or more point detectors with
concentrations greater than or equal to 50% of the LFL are actuated.

HYDROGEN GAS (H2)


For the detection of H2 gas in the battery rooms, catalytic point detectors are considered.
The concentrations to be considered for detection and confirmation of H2 gas are as follows:
• 10% of LFL: low concentration;
• 15% of LFL: high concentration.

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Detectors that reach low concentration under the following conditions shall generate alarm in the
CCR:
• Only one point detector at 10% of LFL or above;
• Two detectors with concentrations greater than or equal to 10% of LFL and less than
15% of LFL;
It will be considered as gas confirmed when two or more detectors with concentrations greater
than or equal to 15% of the LFL are actuated.
H2 detectors shall be installed near the exhaust ducts of the battery rooms. Exhaustion shall be at
the highest point of the room.
The arrangement of the battery room shall be such as to avoid the formation of gas accumulation
(pockets).

7.2.2.4 CONFIGURATION OF THE TOXIC GAS DETECTION SYSTEM (H2S) FOR


OPEN AREAS

Electrochemical point detectors are considered for detection of the H2S gas.
The concentrations to be considered for the detection and confirmation of H2S gas are as follows:
• 8 ppm v/v: low concentration;
• 20 ppm v/v: high concentration.
Detectors that reach low concentration in a fire zone shall generate alarm in the CCR in the
following condition:
• Only one detector at 8 ppm v/v or above;
• Two detectors with concentrations greater than or equal to 8 ppm v/v and less than 20 ppm
v/v.
Confirmed gas in a fire zone shall be considered when two or more detectors with concentrations
greater than or equal to 20 ppm v/v are actuated.

7.2.2.5 CONFIGURATION OF THE ASPHYXIATING GAS DETECTION SYSTEM (CO2)

For the detection of CO2 gas only IR type point detectors are considered.
Depending on the process conditions, leaks of currents with high CO2 content may produce solids.
For quantification and location of the detectors shall be considered that all the leaked mass will
remain in the gaseous phase. However, for the definition of EERA, solid formation and sublimation
of the solid mass formed shall be considered.
The concentrations to be considered for detection and confirmation of CO2 gas are as follows:
• 3900 ppm v/v: low concentration;

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• 30000 ppm v/v: high concentration.


Detectors that reach low concentration in a fire zone shall generate alarm in the CCR in the
following condition:
• Only one detector with concentration at 3900 ppm v/v or above;
• Two detectors with concentrations greater than or equal to 3900 ppm v/v and less than
30000 ppm v/v.
Confirmed gas shall be considered in a fire zone or in air intake areas when two or more detectors
with concentrations greater than or equal to 30,000 ppm v/v are actuated.

7.2.2.6 CONTAMINATION OF WATER SYSTEMS BY GAS (H2S / CH4) MONITORING

The expansion tanks of the cooling water system and the water make up tanks from heating water
system shall be monitored by CH4 gas detectors in the discharge of their vents. Any actuation of
these detectors will be considered as gas detected and shall trigger only alarm in CCR, indicating
contamination in the water circuit.
Floors, tanks, equipment or piping where prolonged stagnation of produced water may occur shall
be monitored by H2S detectors. Gas detected shall alarm in CCR.

7.2.2.7 BREATHING ATMOSPHERE MONITORING IN SPACES WITH INERT GAS


STORAGE OR GENERATION (O2)

O2 detectors shall be installed for continuous monitoring of breathable atmosphere in enclosed


spaces containing central CO2 cylinder batteries and inert gas generators (CO2 and N2). The
monitoring shall be carried out by at least 3 O2 detectors installed at a height not exceeding 2 m
and not less than 1,5 m, with at least one being close to each of the access doors, inside the room.

7.2.2.8 ACTIONS AND SAFETY INTERLOCKS

The safety interlock actions by gas detection shall be carried out individually for each type of gas.
Voting between detectors of different types of gases is not allowed.
Detection of gas (CH4, H2S, CO2, H2) by any detector in low concentration in any zone shall
generate alarm in the CCR, including those of air intakes.
In addition, the following actions shall occur:
• For H2S gas, two detectors at 8 ppm v/v in the air intakes shall automatically close
dampers of the affected area;
• For the H2 gas, two detectors at 10% of the LFL shall start the reserve exhaust from the
room.
Detection of CH4 gas in low concentration in the Pump Room shall trigger the following action:

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• Keep the exhaust operating;


• Generate continuous visual and audible alarm at the following locations / points:
o Pump room;
o Engine room;
o HMI of the Central Control Room and of the ship;
o HMI of the engine room’s control room.
CH4 gas confirmed in the same zone shall initiate safety actions such as:
• Alarm in CCR;
• General alarm in the Unit;
• Disconnection of electrical equipment, installed in open areas and not suitable for
operation in the presence of gas;
• Level 3 emergency shutdown (ESD-3) actuation.

CH4 gas confirmed in the Pump Room shall initiate the safety actions below:
• Level 3 emergency shutdown (ESD-3) actuation.
• Keep the pump room exhausts operating with the respective dampers open;
• Keep the internal emergency lighting at the Pump Room operating;
• Isolate the inventory by the remote closing (by the control room) of Pump Room valves
(each Unit being responsible for the elaboration of a procedure for remote closing of
valves in this situation);
• Cargo pumps shutdown to interrupt the offloading operation, to be contemplated in a
critical procedure;
• Steam system feed valves closing to the pumps in the Pump Room and subsequent
escape from the Engine Room;
• Stripping pump shutdown (in case of steam drive, by interruption of this utility supply).

CO2 or H2S gas confirmed in the same zone shall initiate safety actions such as:
• Alarm in CCR;
• General alarm in the Unit and visual alarm inside and in the accesses of the affected
zone;
• Level 3 emergency shutdown (ESD-3) actuation.
H2 gas confirmed in the same zone shall inhibit the deep charge of the batteries.
Gas (CH4, CO2, H2S) confirmed at the air intakes shall initiate the following actions:

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• CCR alarm;
• Close dampers;
• Stop ventilation system of the areas served by the air intake;
• Level 3 emergency shutdown (ESD-3) actuation.

CH4 gas confirmed in the air intake of instrument air compressors, when they are installed in an
open or semi-open area, shall shutdown the equipment and/or inhibit its start.
Gas (O2) monitored by any detector installed in an compartment with storage or generation of inert
gas, whose concentration value is equal to or less than 19.5% v/v, shall generate the local sound
alarm inside the room and in the HMI of CCR.

7.3 SAFETY REQUIREMENTS FOR PRESSURE AND DEPRESSURIZATION RELIEF


SYSTEMS

The Unit's depressurizing system shall meet the requirements of API STD 521 for equipment
containing flammable and/or combustible fluids.
All sections of equipment or lines containing inflammable gaseous fluids, isolatable between SDVs,
shall be depressurized through BDVs.
All piping sections containing flammable liquid or gas, whose inventory is higher than 1000Kg shall
be depressurized by BDVs.
The isolated sections of piping between SDVs, check valves or control valves (therefore, not
subject to depressurizing), containing flammable liquid and/or gaseous fluid, whose inventory is
greater than 100Kg, shall be evaluated regarding the need for protection against the scenarios
that could lead to pipe rupture. The protections to be considered are, in hierarchical order:
depressurization system, passive fire protection, water deluge system.
For sections containing two-phase flammable fluid or flammable liquid, these can be relieved by
PSVs. Analyzes shall be performed according to the inventory in the line for evaluation of the
installation of PSVs.
Any blocking valve installed after a relief device shall have a mechanism for locking it in the open
position.
In ESD-2, the permission, in the logic of the instrumentation system, for individual depressurizing
of equipment by the control room or locally in the area shall be allowed. Simultaneous opening of
multiple BDVs shall be limited to the capacity of the depressurizing system.
Upon confirmed fire scenarios in a fire zone, automatic and simultaneous depressurizing shall
occur in this area and in neighboring areas (adjacent zones / modules), in accordance with API-
STD-521 pressure reduction criterion of 690 kPa in up to 15 minutes. If simultaneous
depressurizing of adjacent areas is not possible, additional safety measures shall be provided,
such as inventory reduction, fire wall or area segregation by distance, to avoid fire escalation.
If the measures described above are not feasible or sufficient, an assessment of the effects of fire
on the equipment and piping in the adjacent areas, according to item 8.4.8.2 (f), shall be carried

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out for time delayed depressurizing of adjacent modules, considering the depressurizing criterion
of the API-STD-521, and the materials and thickness of the analyzed equipment and piping.
It shall be possible to operate the total automatic depressurizing system of process equipment
form CCR through Level 4 Shutdown push button (ESD-4).
The design of the depressurizing system for units operating with oil at a temperature above 100°C
shall take into account the phenomenon of steam explosion for the definition of safe failure of the
pressure relief and depressurizing valves (PV, PCV, BDV, etc.), preventing sudden system
depressurization.

7.4 EMERGENCY SHUTDOWN SYSTEM

The Emergency Shutdown System shall allow safe and effective shutdown of the Unit's process
and other equipment in order to limit the risks caused by undesired effects.
The hierarchy of the emergency shutdown system shall consist of 4 levels, representing a scaled
response to risk levels, with Level 1 being the lowest, and Level 4 being the highest and most
severe. The 4 levels are summarized below:
Level 4 – Preparation for Abandonment;
Level 3 - Emergency Shutdown;
Level 2 - Process Shutdown;
Level 1 - Equipment Shutdown.

7.4.1 CONFIGURATION OF EMERGENCY SHUTDOWN LEVELS

LEVEL 4 (ESD-4)
It is activated after the decision of the abandonment, according to the hierarchy of the
organizational structure of Unit’s emergency response.
It consists of the following actions:
• Closing DHSVs of wells;
• Start of total automatic process plant depressurizing.
ESD-4 actuation shall occur without activation of the "readiness for abandonment" sound alarm.
The sound alarm shall be activated via CCR by a specific button located near the ESD-4 button.

LEVEL 3 (ESD-3)
Activated from the Fire & Gas detection confirmation. It can be divided into Total (ESD-3T) and
Partial (ESD-3P), where:
• ESD-3T - All main electric power supply or distribution is switched off and the emergency
generator is started;

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• ESD-3P - Main electric power supply is maintained.


The adoption of the Total (ESD-3T) and Partial ESD-3 (ESD-3P) division facilitates the Unit's
return to normal operation and shall be defined during the Conceptual Project.
The two levels of ESD-3 (T and P) shall only be applied in Units with the following conditions:
• Operate with main electrical power supplied by another Unit or;
• Generate main electric power by means of diesel or bi-fuel generators (fuel gas and
diesel) and, in the latter case, the main electric power generation shall be switched to
diesel by ESD-3P actuation.
In units equipped with bi-fuel main electric power generation (diesel or gas), the residual gas
inventory of the fuel gas system shall be the minimum necessary to allow the turbine to switch
from normal gas to diesel operation when the ESD -3P is actuated. In the diesel system, the fuel
supply shall be dimensioned in the Basic Design to maintain at least one turbogenerator in
operation.
The fuel switching scenario shall be incorporated into the Consequence Studies (Gas Dispersion
Study and Fire Propagation and Smoke Dispersion Study) to evaluate possible escalation
scenarios due to the gas inventory that feeds the main generation during the ESD-3P.
Auxiliary generation, when existing, shall be considered as part of the main generation, for all
interlocking purposes with the Emergency Shutdown System. Its start-up shall only be
automatically inhibited in cases of confirmed fire or gas in the corresponding area.
In Units where the main electric power is coming from another Unit, the deenergization shall be
made by cutting off the power supply from the Unit of origin, and also in the Unit of destination, in
case of a fire that could compromise the room of the destination unit's power cables.
The operation of the firefighting system foreseen in shutdown level 3P should only be initiated in
case of fire confirmation.
In case of fire confirmation in the Emergency Generator or FWP compartments, or confirmation of
gas detection in the air intakes, the starting of these equipment shall be inhibited. If these
equipment is already in operation and there is confirmation of fire or gas, they cannot be switched
off.
In case of fire confirmation in room with essential and emergency loads, automatic disconnection
of these loads should not occur. These shall have means of manual disconnection by the operators,
outside the affected room.
All electrical equipment, instruments and telecommunications equipment located in open areas
that remain in operation during ESD-3 in the Unit shall be specified at least for "Group IIA - Zone
2, T3", even if located in non-classified areas, unless if automatically de-energized in case of gas
confirmation in the area they are located.
Telecommunication equipment that is not suitable for operation in Zone-2 and shall be de-
energized in case of gas confirmation in the area they are located are: Fixed Radio VHF/AM-SMA
(EPTA-M), Fixed Radio VHF/FM-GMDSS (GMDSS), Fixed Radio VHF/FM-SMM (Operational
Radio), Fixed Radio UHF (Operational Radio), Antenna and transmission equipment (Radio-

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enlace) and Parabolic Antenna and transmission equipment (Satellite for data communication,
voice and image). The preparation of the Emergency Response Plan of the Unit shall consider the
impacts of the disconnection of the equipment listed above. In order to ensure communication with
the support vessels during this type of emergency, at least one VHF/FM-SMM Fixed Radio with a
maximum power of 6 Watt shall be kept in the CCR and another radio equally specified in the
radio room, which remain energized.
The Safety Data Sheet (Annex III), issued in the Basic and Executive Projects, shall show the
equipment that will act (opening / closing devices such as BDVs, ADVs, dampers, etc.) when the
shutdown level ESD-3P or T is triggered.

LEVEL 2 (ESD-2)
It consists of the total process shutdown without affecting the Unit's utility areas. Occurs when a
process variable, such as pressure, temperature, level, exceeds the design limits.
Emergency threshold limits, as defined in the Naval Engineering Guideline, in FPSO and FSO
slop and cargo tanks shall automatically close the load line valve at the process plant header,
which feeds the tanks. If any cargo tank reaches very high level, the ESD-2 shall be activated
automatically.

LEVEL 1 (ESD-1)
It consists of stopping an equipment or part of a system due to some deviation in the normal
operation of the equipment or system.

7.4.2 PUSHBUTTONS

Manual ESD 2, 3 or 4 activation shall be operated by physical pushbutton only.


Emergency Shutdown System activation buttons (ESD-2, ESD-3 and ESD-4) shall be installed in
only two points of the Unit: CCR and Radio Room. These buttons shall be protected against
inadvertent operation.
If ESD-2 is required by the Classification Society to be installed in open areas of Floating Units,
these buttons shall start the ESD-2 only after two (02) minutes of its activation if it is not recognized
at CCR before this interval has elapsed.
If the Classification Society requires the installation of other types of ESD push buttons in open
areas, the actions shall be discussed with Petrobras.
Manual fire alarm buttons shall not generate ESD, and shall generate only alarm in the CCR and
general alarm in the Unit.
Manual fire alarm buttons shall be installed in all areas of the Unit at strategic points, such as:
access to rooms / process areas; along the escape routes; different levels of modules;
accommodation and machine spaces. The maximum distance to be traveled to reach an manual
fire alarm button shall not exceed 20 m and these shall be signalized and installed in a place of
easy access and visibility.

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The manual fire alarm button on the recreation areas, offices and cabinets of the accommodation
module shall initiate the Unit general alarm only if, after two minutes, it has not been acknowledged
in the CCR.

7.4.3 PUBLIC ADDRESS / GENERAL ALARM SYSTEM

An announcement and alarm system covering the entire Unit (PA / GA) shall be installed in the
Unit to immediately alert the Unit's emergency situations.
The following alarms shall sound throughout the Unit as defined below:
• Emergency situation: intermittent sound signal;
• Prepare for abandonment: continuous sound signal without modulation.
In open and noisy areas above 95 dBA, in addition to sound signal, a yellow visual indicator shall
be installed.

7.4.4 SAFETY INTERLOCK SYSTEM

The alarms and status signals related to the fire detection, firefighting system and FWP shall be
indicated in the HMI of the CSS.
The following electrical circuits shall have monitoring to open the circuit:
• Solenoids of the master cylinder valves and the directional valves of the CO2 fire-fighting
system;
• Solenoids of ADVs;
• Emergency Shutdown System (ESD).
Figure 1: Emergency Shutdown Diagram

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- Manual activation by push button

ESD-4

- Confirmed gas or fire in areas that compromise - Closure of all sub-surface safety valves (SSSV).
simultaneously all main generators or all main electric
power distribution (Note 7). - Automatic total depressurization of process equipment.

- Manual actuation of ESD-3T push button.

ESD-3T

- CH4 gas confirmed in any area, except as indicated in item 7.2.2.6


and Note 4.
- H2S and/or CO2 gas confirmed in open areas and air intakes. - Interrupting main electrical power supply.
- Confirmed fire in areas described in item 7.1.9.1 – IX, such as: - Startup of emergency generator (Note 6).
process areas, well areas, risers e offloading, turret, main deck on
cargo tank and cargo pump rooms. - Actions on HVAC systems.
- Confirmed fire in essential electric panels rooms (Note 3). - General alarm of te Unit.
- Manual actuation of ESD-3P push button.
- Note 1.

ESD-3P

- Absence of inert gas supply for cargo tanks of FPSO/FSO.


- Shutdown of utilities not essential for safety.
- Limits values of level in the flare K.O Drum.
- Limit values of pressure in the oil export lines. - Shutdown of utilities not essential to keep
operation of one turbomachinery of main
- 100% loss of main electric power supply for different reasons other electric power generation.
than fire and gas (electric upset).
- Closure of Wing e Master of WCT.
- Very low pressure in instrument air distribution.
- Closure of gas pipeline SDV.
- Very low hydraulic fluid pressure in distribution main header (based
on mineral oil) to topside consumers (process plant and hull systems) - Activation of firefighting in zone (confirmed
including SDVs. fire).
- Very low hydraulic fluid pressure in distribution main header (based - Actions on HVAC System.
on water/glycol) to well and subsea control systems, as well as, riser
- General alarm in the Unit.
automatic isolating subsea valves (Note 5).
- Automatic depressurization of fire zone by
- Flare purge gas low flow rate.
confirmed fire according to item 7.3.
- Manual actuation of ESD-2 push button.
- Note 1.

ESD-2
- Abnormal values of process variables.
- Closure of surface SDV (Note 2).
- Excessive values of mechanical variables.
- Automatic closure of Wing and Master valve of DCT.
- Equipment failure.
- Permission in the logic of instrumentation system for
- Manual activation. individual equipment depressurization.

ESD-1

- Individual shutdown of equipment.


- Partial shutdown of process or utilities
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Notes:
(1) Other variables that lead to the emergency stop, in addition to those presented in the
Emergency Shutdown Diagram, shall be defined during the Project and approved by Petrobras.
(2) Automatic and immediate closure of all surface SDV valves, except the fuel gas turbine power
supply SDV. Other exceptions shall be evaluated during the Project and can be accepted through
the evaluation and risks characterization as tolerable of the operational continuity of these systems.
(3) The activation of a single smoke detector in rooms containing essential electrical equipment
shall initiate an alarm only in the CCR. The need for emergency shutdown actions due to the
confirmation of smoke by two (02) smoke detectors shall be evaluated during the Basic Project.
Exception is made for essential panel rooms where a confirmed fire by two (02) smoke detectors
shall trigger the ESD-3P.
(4) Confirmed gas in the air outlet or inside the turbine hood shall alarm in the CCR and start the
shutdown of the same (ESD-1).
(5) In addition to the ESD-2, the production and gas lift wing valves of the WCTs shall be closed.
(6) The start of the emergency generator shall be trigged only from the loss of power in the main
busbar.
(7) For the ESD-3T initiator, only the fire or gas scenarios that simultaneously affect all the main
generators shall be considered, disregarding the auxiliary generator.

7.5 SAFETY REQUIREMENTS FOR FPSO AND FSO CARGO, SLOP AND OFF-SPEC
TANKS INERTIZATION SYSTEM

The inertization of the cargo tanks, including slop and off-spec tanks, shall be carried out with the
use of inert gas. The inertization of mentioned tanks with fuel gas is not allowed.
To avoid interference with the gas detection system, the location of the Cargo Tanks Vent Posts,
of closing vent system, shall be defined after the Gas Dispersion Study (combustible and/or toxic),
as requested in item 8.4.10.

7.6 REQUIREMENTS FOR ISOLATION ON INTERFACES WITH THE SUBSEA


SYSTEM

Conceptual and Basic Design phases shall include the installation of automatic isolation
submarine valves with the objective of reducing the inventory of hydrocarbons in accidental
scenarios of loss of containment or fire, in the export and import gas pipelines and in the production
lines of gas-producing satellite wells. Similarly, subsea isolation valves shall be provided in the
interconnection pipelines of the Unit with subsea manifolds.
In cases where the duration of the fire is less than 120 minutes, the automatic subsea isolation
valves of the export and import pipelines shall be maintained, and passive fire protection shall be
provided for structural members and MSF, taking into account the duration of the fire. In cases
where the fire duration is longer than 120 minutes, the use of automatic subsea isolation valves

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may be evaluated by relocating it closer to the unit in order to reduce inventory. If it is not possible
to reduce inventory, it may be not considered in the Project, with the approval of Petrobras.
The hypothesis of non-installation of a subsea isolation valves for the automatic isolation of
production lines from gas-producing satellite wells can be adopted when the efficiency of the valve
between the well and the Unit is negligible in terms of reduction of the gas inventory and
consequent reduction of severity of the accidental scenario. For this analysis, in the Executive
Project phase, the actual time required for valve closure shall be considered.
The project shall provide installed in the Production Unit, the control of the subsea isolation valves,
regardless of actuation from remote stations, external to the Unit.
No devices (block valves, instrumentation, flanges, etc.) shall be installed between the pipeline
riser connection and the Unit SDV. If it is necessary to install another valve or device in these
positions, these shall offer the same level of external and internal leakage, conferred by the SDV.
For oil and gas production lines, when using pressure transmitters or other devices upstream of
the SDV, they shall also have the same integrity level as the SDV.
For gas pipelines interconnecting Units, redundant high pressure switches shall be installed in the
Units of origin and of arrival. In this way it will be possible to block the sending of gas from one
Unit to another, when the SDV of the receiving Unit is closed.

7.7 LIFESAVING

Muster Stations shall be provided in order to meet the entire POB of the Unit. They shall be
installed in safe locations, usually inside the accommodation module. These Muster Sttions shall
be provided with telephone / intercom and device for manually closing dampers of the ventilation
system.
FWD Temporary refuge shall be installed in units of FPSO, FSO, FPU type, as defined in the
Conceptual / Basic Project. The same shall have means of communication of radio and telephone
with the Muster Station. Abandonment resources of equivalent number as FWD inflatable liferaft
capacity shall be provided, such as:
• Life jackets;
• EEBD;
• Stretcher;
• Emergency lights;
• Lifebuoys;
• First-aid kits.
The compartment shall be closed and pressurized positively, provided with ventilation and
dampers. Air intakes shall be monitored by gas and fire detectors (smoke), as shown in Tables 6
and 7. These dampers shall have automatic closure in case of confirmed gas or fire. Fire rated
bulkheads shall be of type J-60 and shall withstand the overpressure provided for in the Explosion
Study.

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In addition, the Project shall include EERA as required by ISO 15544. EERA shall consider the
fire and explosion hazards indicated in the Consequence Studies. Dispersion of gases and smoke
shall be considered in the emergency response scenarios and be addressed at EERA.
The sizing of salvage resources is set out in Table 8. In addition, the items in this chapter shall be
considered as follows.

7.7.1 RIGID AND FIREPROOF LIFEBOATS

Lifeboats and their launch system (davit/winch) shall be in accordance with Petrobras Technical
Specification.
Abandonment Stations and access to lifeboats shall be free of obstacles and piping containing
hydrocarbons. Areas shall have sufficient space to mobilize people dressed in life jackets. Access
to lifeboats that are located in areas that may be exposed to radiation or explosion loads shall be
adequately protected against fire and explosion.
Lifeboats shall be installed as close to sea level as possible and at the same level to minimize
people opposite circulation on the stairs during abandonment preparations.
The installation of free-fall lifeboats is not allowed.

7.7.2 INFLATABLE LIFERAFTS AND DAVITS

The Units shall be provided with inflatable liferafts, located near sea level and in safe and easily
accessible places.
If it is not possible to install the liferafts near sea level, davits shall be installed to launch them.
TLP Units shall be equipped with sufficient inflatable liferafts to meet 100% of the POB and shall
be proportionally installed near lifeboats.
Where lifeboats are more than 100 meters from the stern or bow of the Unit, an additional liferaft
shall be included per board with a minimum capacity of six (6) persons located at the opposite end
of the Unit in relation to the lifeboats.

7.7.3 RESCUE BOAT

Lifting of the rescue boat shall be done by a single rigid type lifting point.

7.7.4 LIFEJACKETS

Lifejackets located at abandonment stations and close to the lifeboats (external areas) shall be
packed in boxes made of fiberglass, fitted with covers for protection against bad weather. In
addition, lifejackets located at meeting points shall be stored in lockers with identification.
Lifejackets lockers located indoors shall not be made of fiberglass.

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TABLE 8: Sizing of Lifesaving Appliance

TYPE OF UNIT
EQUIPAMENTO
FIXED UNITS SS FPU, FSO, FPSO

Equipped with enough lifeboats to serve the POB


plus a reserve lifeboat. Distributed in Abandonment Stations
They shall be installed on each board of
rigid and fireproof They must be distributed in Abandonment Stations such that, in the event of loss of any of
the Unit, in sufficient quantity to abandon
lifeboats so that the same fire scenario does not reach the these, the rest guarantee the
100% of the POB.
number of Abandonment Stations necessary to abandonment of 100% of the POB.
meet 100% of the POB.

Equipped in sufficient numbers to serv Equipped, on each board of the Unit, with
inflatable liferafts Equipped with enough liferafts to serve 50% of POB. 100% of the POB and installed, enough liferafts to abandon 100% of the
proportionally, close to the lifeboats. POB.
Located close to sea level, with the Located close to sea level, with the
Located close to sea level, with the capacity to
capacity to accommodate at least 5 (five) capacity to accommodate at least 5 (five)
Rescue boat accommodate at least 5 (five) people sitting and 1
people sitting and 1 (one) lying on a people sitting and 1 (one) lying on a
(one) lying on a stretcher.
stretcher. stretcher.
In addition to the provisions of NORMAM In addition to the provisions of NORMAM
In addition to the provisions of NORMAM 01, the 01, the following must be considered: 01, the following must be considered:
following must be considered: - Distributed proportionally at the - Distributed proportionally at the Meeting
- Distributed proportionally at the Meeting Points, in Meeting Points, in an amount equal to Points, in an amount equal to 10% of the
an amount equal to 10% of the POB; 10% of the POB; POB;
Lifejackets
- Close to the rescue boat in an amount equal to - Close to the rescue boat in an amount - Close to the rescue boat in an amount
100% of the POB; equal to 100% of the POB; equal to 100% of the POB;
- In the warehouse, service life jackets (as specified - In the warehouse, service life jackets - In the warehouse, service life jackets (as
by Petrobras), in an amount equal to 15% of POB. (as specified by Petrobras), in an amount specified by Petrobras), in an amount
equal to 15% of POB. equal to 15% of POB.

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7.8 SAFETY REQUIREMENTS FOR ELECTRICAL SYSTEMS

7.8.1 ESSENTIAL CONSUMERS FOR SAFETY

They are electric power consumers directly associated with the safety of the Unit's personnel and
assets, and shall be kept energized during an ESD-3T shutdown. The start of the emergency
generator shall occur no later than 45 seconds after the main generator stop.

7.8.1.1 ESSENTIAL CONSUMERS FOR SAFETY IN FIXED OR FLOATING UNITS

They are the consumers of electric power that can suffer interruption in their feeding in the period
between the stop of the main generation and start-up of the emergency generation. These
consumers shall remain energized while operating the emergency generator, and are listed below:
• Essential power loads for MPR / completion rig, if applicable;
• Davits for lifeboats and rescue boat;
• Essential lighting;
• Helideck lighting, including the helideck status light;
• Air obstacle lighting;
• Ventilation / exhaustion of rooms containing essential consumers for Safety, such as
electric motors, CDCs, CCMs, UPSs, battery chargers, telecommunications room or
essential or emergency control panels, among others to be defined by the Basic Project;
• Flare ignition panel (only for flare with pilot light on);
• Battery chargers and Uninterruptible Power Systems (UPS) that feed emergency
consumers in item 7.8.2;
• Control and auxiliary systems of the essential consumers such as: well controls, fire
pumps (water and foam), emergency generators air compressor and others. In these
cases Basic Design shall define which devices need to be fed;
• Fire-fighting pump: water and foam (when applicable);
• Water mist system pump (when applicable);
• Projector for illumination of the launch area of the lifeboat;
• Services for the diving system (when applicable). In this case, they shall be defined in
the Basic Project phase, which equipment shall be fed;
• Searchlight;
• Stand-by air conditioning of CCR and radio room
• Nitrogen generator for closed flare purge;

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• One exhaust fan of each gas turbine hood, in case that there is no exhaust fan fed by
dedicated battery system;
• Pump room exhaust fans;
• Remote control system of the cargo tank loading system valves;
• Pump room bifoam concentrate level monitoring system;
• Emergency Cargo Pump Room drain system.
• Auxiliary unit responsible for moving the boom to the safe position (auxiliary power pack)
on electric or electro-hydraulic cranes.
• Other essential naval and other services, when applicable, defined by the Classification
Society or if justified as to their need in the Basic Project.

7.8.1.2 ESSENTIAL CONSUMERS FOR SAFETY IN FLOATING UNITS

In addition to the services described above, the following electrical charges shall be considered
for Floating Units:
a) SEMI-SUBMERSIBLE UNITS:
• Ballast and bilge pumps. The emergency generator design shall consider simultaneous
operation of the number of ballast pumps corresponding to 50% of the ballast system's
required capacity;
• Hydraulic control unit for valves, doors and watertight hatches, and dampers (HPU);
• Flood monitoring system (columns, bracings, voids, pump rooms, elevator shaft, etc.);
• Column lifts;
• Ballast ring adjustment system;
• Other essential naval services defined by the Classification Society.

b) FPSO AND FSO UNITS:

• Hydraulic valve control unit (HPU) of hull systems;


• At least one (01) seawater pump for the deck seal of the Inert Gas System. The number
of pumps needed shall be ratified during the Basic Project;
For Units equipped with instrument air compressors driven only by an electric motor, there shall
be at least one air compressor powered by the essential electric power busbar and at least one
air compressor powered by the auxiliary busbar (when available, allowing activation by the
Auxiliary Generator ). If there is no Auxiliary Generator, at least two compressors shall be powered
by the essential busbar. Only the energy consumption of one compressor should be considered
for the purpose of dimensioning the loads of the emergency generators.

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7.8.2 EMERGENCY CONSUMERS

The electricity consumers are directly associated with the safety of the unit's personnel and assets
and cannot suffer interruption in their power supply in the period between the stop of the main
generation and subsequent start-up of the emergency generation. These consumers shall remain
energized even after loss of emergency generation, being fed by the transient source of electrical
energy and are listed in Table 9 below.
Table 9: Autonomy for Emergency Consumers

EMEEGENCY CONSUMERS AUTONOMY (Note 1)

FGS (Fire and Gas System) 30 minutes


Firefight System 30 minutes
Closed Circuit TV (when applicable) 30 minutes
Emergency shutdown system 30 minutes
30 minutes
Emergency lighting
(Note 2)
Navigation lighting 96 hours
Foghorns 96 hours
Telecommunications and inter communicators (Note 3) 30 minutes
PA/GA 30 minutes
Emergency generator control panel 30 minutes
Fire Water Pump control panel 30 minutos
Flare ignition panel (only for units operating with closed
30 minutes
flare and unlit pilot burners)
Equipment of CSS related to safety and process control 30 minutes
Ship control system 30 minutes
Electric “inclinometer” for trim and band 30 minutes
MCS - Subsea Master Control Station 30 minutes
TGs and compressor control panels that need
30 minutes
uninterruptible power feed
Control tension internally to CDCs (MT e BT), CCM of
30 minutes
MT, CCM of Turbogenerators auxiliars (Note 4)

Notes:
(1) Autonomy of the transient source of emergency electric power.
(2) The Basic Project shall consider autonomy of 12 hours only for the emergency lighting of
the environments that are considered essential for the maintenance of POB during this
period, such as: panels of emergency and auxiliary generators, muster stations,
abandonment stations, CCR.
(3) Telecommunication loads shall be defined during project design.

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(4) Control voltage for control panels of Packaged Units shall be included in the case of packs
that handle pressure vessels, or with great relevance in operational continuity.

7.8.3 PROTECTION FOR ELECTRICAL AND SIGNALS CABLES OF ESSENTIAL


AND EMERGENCY SERVICES

Electrical cables, data cables, communication system cables, signal cables (network, fiber optics,
etc.) that feed essential and emergency services that are installed in Hazardous Areas shall be
specified as fire resistant. As an alternative to the requirement to be fire resistant, these cables
may be routed through two distinct routes where possible. The routing definition shall consider
that a fire risk scenario does not reach the two routes simultaneously.

7.8.4 AREA CLASSIFICATION

Area classification shall meet the requirements of IEC-61892-7 and API RP-505. The ABNT NBR
IEC 60079-10 standard shall also be considered.
In addition, the IEC 60092-502 standard shall be used for FPSO, FSO and FPU type units. In the
items where the standards present different solutions, the most restrictive solution shall be
adopted, that is, that solution that results in the highest classified area with the highest degree of
risk (zone). For Floating Units the requirements of statutory rules shall also be considered. These
items shall be clearly identified in the Area Classification Data List (Annex II).
For cases where an area consists of several cut-outs of classified areas, it shall be considered as
a single classified area, ie they shall not be considered as islands.
Closed area with sources of hydrocarbon risk shall be considered as a classified area, even if it
has a ventilation system sized to prevent the concentration of gases reaching flammability levels.

7.9 SAFETY REQUIREMENTS FOR ARRANGEMENT

The general principle to be adopted in the arrangement is the segregation of hazardous areas in
relation to the safe areas of the installation, followed by the principle of safety gaps and finally
separation and protection by physical barriers.
The arrangement design shall seek the best conditions that favor natural ventilation, in order to
avoid the accumulation of flammable, toxic or asphyxiating gases in the areas of the process plant
and its surroundings. The conditions of the Unit is moored shall guarantee that prevailing wind
direction always has upstream safe areas in relation to hazardous areas.
Special attention shall be given to the positioning of motor generators, turbogenerators,
turbocompressors and other equipment that have discharges of gases to the atmosphere, in order
to avoid the contamination of air intakes of the surroundings and the interferences with the gas
detection system of the Unit.
Process decks containing equipment and lines operating with flammable / combustible liquids shall
be continuous (continuous plating) with coamings / basins / contentions around openings such as
stairs and penetrations, and at the perimeter of the deck to avoid fire escalation due to the flow of

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liquid to lower decks. Process decks shall be provided with drainage for oil leakage, preventing
fire from escalating to the main deck (top of cargo tanks).
All equipment and components subject to leakage or overflow of combustible and/or flammable
liquid shall have individual containment and drainage, or by grouping to be defined in the basic
project, depending on the inventory and disposition of the equipment and possible incompatibilities
between the different products. The riser arrival region (eg, upper riser balcony in FPSOs) shall
have containment and drainage.
Containment shall be as per coaming or curbs, or collecting trays that allow drainage to a reservoir
(tank or drainage vessel).
Structures that do not have process vessels or other equipment subject to leakage or spillage of
flammable / combustible liquids (eg structures with equipment containing only gas, cranes and
water collection systems) may have grid floors, favoring ventilation and dispersion of gases.
In projects where the panels processing automations I/Os (remote) located in "process areas or
in hazardous areas" (as defined in item 7.1.9.1 - IX ), the integrity of the FGS functions shall be
guaranteed during accidental events (fire, explosion, etc.). In such cases, the remotes shall be
protected by fire and explosion proof bulkheads or in enclosed rooms, equally protected.
Essential power panels cannot be installed in the same environment as the emergency generator.

7.10 REQUIREMENTS FOR ESCAPE ROUTE

All areas of the Unit shall be provided with signaled escape routes and emergency lighting.
Escape routes shall be designed in such a way that there is always the possibility of escape from
all the locations of the Unit, considering possible accidental scenarios that may impede routes,
ensuring that there is always an alternative route that is unimpeded.
Process areas, utilities, engine rooms, pump rooms and similar spaces shall have at least two
escape routes in opposite positions and at all elevations. In the engine rooms and pump rooms,
one of the routes shall be protected against fire and smoke (trunk exhaust).
The main escape routes of the Unit shall be designed in ways other than the cargo handling routes,
and their use shall be prohibited for other purposes, even temporarily, so that they are always
unobstructed and available.
The environments with central batteries of CO2 cylinders, environments protected by CO2 and
environments with inert gas generators shall have at least two access doors, at least one for the
external area and the others for rooms not protected by CO2. When one of the doors cannot access
the external area, the two doors shall give access to rooms not protected by CO2.
Escape routes shall be designed in accordance with the requirements of the Petrobras Technical
Specification.

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7.11 REQUIREMENTS FOR VENTILATION AND AIR CONDITIONING SYSTEM


(HVAC)

The Ventilation and Air Conditioning System shall ensure the safety of indoor spaces with respect
to possible contamination due to the presence of flammable, toxic and/or asphyxiating gases and
vapors. The system shall be designed so as to avoid contamination of neighboring compartments
or contamination from external areas.
The air intakes for the Unit's compartments shall be placed in a safe place and shall be at a
minimum distance of 3.0m from the limits of classified areas and 4.5m from exhaust gases from
equipment and vents. In addition to this criterion, cross-contamination between air intakes and
discharges of equipment and vents shall be avoided.
Closed areas with accesses less than 3.0 m from the boundary of classified areas shall be
provided with monitored positive pressurization.
The number of air exchanges shall meet the requirements of the Statutory Norms and Maritime
Regulations.
Containers holding flammable gases or vapors shall have a minimum rate of 12 air changes per
hour or sufficient flow to maintain a gas and vapor concentration below 20% of LFL, whichever is
greater.
Pump room in FPSOs shall have a minimum rate of 20 air changes per hour.
The pump room ventilation system shall provide fan redundancy of the ambient exhaust system
and negative pressurization shall be ensured in relation to adjacent areas classified with a lower
degree of risk.

7.12 REQUIREMENTS FOR PERSONAL SAFETY

The unit shall be provided with emergency shower and eyewash as provided in ABNT NBR 16291.
The quantity and location of these shall be defined during the Basic Project. As a first approach,
the following areas shall be protected: chemical injection area, laboratories, foam concentrate
storage areas, process areas and paint stores. The water supplied to the eyewash shall be potable
to meet ANSI Z 358.1 requirements.
The insulation application for personal protection in piping or equipment operating with heated
fluid shall be such as to ensure a temperature on its external surface below 60°C. This protection
shall be installed in equipment or piping located less than 2 m from the floor or at a lateral distance
of 1 m from stairs or platforms intended for the transit of persons.
At elevated above-ground locations, escape routes, service areas and circulation areas shall have
a handrail and a height of 1.20 m, including stairs, ramps, and vertical access with protection
cages. All floors of the service and circulation areas shall have a skirting board at least 20 cm high.
The cabins of the cranes shall be equipped with EEBD.

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7.13 SAFETY SIGNAL REQUIREMENTS

All areas of the Unit shall be signaled in accordance with statutory / regulatory requirements and
in compliance with the Petrobras Technical Specification.
In the access routes of accommodation to the process plant, general guidance signs regarding
the use of PPE shall be installed. In access to places with specific risks, such as toxic /
asphyxiating gases or storage of chemicals, the access plates shall have additional guidelines
according to the risks present.
All access to the hazardous areas, confined spaces and dangerous environments of the
installation shall be marked with Danger and Warning in relation to the risks present.
All safety and life-saving equipment shall be signaled and identified, such as portable and wheeled
fire extinguishers, brigade support lockers, life jacket boxes or lockers, self-contained breathing
apparatus, stretchers, emergency showers and eyewashes, lifeboats, rescue boats.
The fixing of safety plates or adhesives shall be made in a visible place. The signaling shall be
reflective / photo-luminescent or with its own illumination, in the latter case it shall have an
autonomy of energy of at least 30 minutes and be used only indoors. The materials used in the
signaling shall be resistant to the weather.
The signaling project shall be carried out in the Executive Project phase with the participation of
the Unit's operating personnel. The choice of signaling shall be made in such a way as to prioritize
the relevant information for each area / zone and to avoid visual pollution due to excessive
information.
The design of signaling shall be presented in drawings and in the 3D model, with the indication of
the position of each plate / adhesive and the type of signaling according to Technical Specification.
A list of plates / adhesives shall be provided by type, description of the text in each one and the
quantity used in each area / zone and also a general list of the quantitative by type, employed
throughout the Unit.

PROJECT GUIDELINES - SAFETY STUDY REQUIREMENTS

Safety Studies involve Hazard Identification, Risk Analysis, and Consequence Studies.
Hazard Identification, Risk Analysis and Consequence Studies shall focus on the safety of people,
assets, environment and image of the Company, indicating recommendations for the prevention
and reduction of the frequency of occurrence of accidental scenarios and/or reduction associated
damages.
During the hazard identification and process risk assessment phase, the design of an inherently
safer design shall be maintained.
The recommendations of the Safety Studies shall be focused on eliminating the causes and not
mitigating the consequences of the scenario. In addition, such recommendations shall be clear,
brief, well-defined and preceded by an action verb.

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Hazard Identification, Risk Analysis, Consequence Studies and proposed risk reduction measures
shall be approved by Petrobras in all phases of the Project, and shall be the final revision approved
by the Classification Society of the Unit, where applicable.
Hazard Identification, Risk Analysis and Consequence Studies shall be performed, taking into
account the Studies of previous phases (where applicable) and the requirements indicated in items
8.3 and 8.4.
The Safety Studies shall be carried out using the Project documentation, according to the
guidelines included in Petrobras Technical Specifications.
In preparing the Studies, the most up-to-date revision of the unit's reference documents shall
always be used.
The Meteoceanographic Data, provided by Petrobras, shall be considered in the preparation of
the Safety Studies.
The Preliminary Hazard Analyzes carried out in the project phases, in which relevant accidental
process scenarios are identified, shall be complemented with Consequence Studies (Study of Fire
Propagation and Smoke Dispersion, Explosion, Gas Dispersion, Ship Collision , Dropped Objects,
etc.), to subsidize decisions related to these projects and to the Operational Procedures of
Response to Emergencies. Consequence Studies shall determine the magnitude of accidental
loads acting on the Major Safety Functions in accordance with this Safety Guideline.
Scenarios that have not previously been evaluated in the PHA, but that are considered
indispensable by the Project team, shall also be analyzed in Consequence Studies.
In addition, all scenarios that may not need to be simulated shall be justified and included in the
Consequence Studies reports, provided they have previously been approved by Petrobras.
The relevant process accident scenarios to consider are those involving physical effects of
overpressure, thermal radiation, toxic or flammable releases, whose risk categorizations for the
"People" or "Asset" dimensions are classified as Moderate in severity categories IV or V, or Non-
Tolerable, according to the Risk Tolerability Matrix (Annex I).
For Units that operate gas streams with high CO2 or H2S contents (these are to be discussed in
the Basic Project, given the conditions of the currents), it is necessary to determine the potential
of damages that such contents can cause to exposed people and equipment . In this case, a Gas
Dispersion Study shall be developed, considering the accurate characterization of each stream,
where the maximum and minimum concentrations of CO2 and H2S expected for the various modes
of operation during the life cycle of the Unit shall be analyzed.
For the development of Safety Studies (Hazard Identification, Risk Analysis, Consequence
Studies and Complementary Safety Studies), the application of the Technical Specifications of
Chapter 10 is deterministic and compulsory.

8.1 CRITERIA FOR RISK TOLERABILITY

The risk tolerability criteria may be of a quantitative or qualitative nature according to the type of
study applicable, and the ALARP principle can be applied in both approaches. The following
requirements shall be adopted:

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Qualitative Criterion - The Risk Tolerability Matrix presented in Annex I shall be used;
Quantitative Criterion - The loss or impairment of the MSF listed in item 8.4 shall be evaluated, as
follows:
a) The minimum accidental loads to be considered are: Fire, Explosion, Ship Collision and
Dropped Object;
b) The criterion to be adopted to MSF impairment is by individual accidental load. The
impairment frequency for each accidental load individually considered shall not have values
greater than 2.5x10-4 occurrences per year.
NOTES:
i) In particular cases, where other accidental loads are identified in the design, in addition
to those described in item (a), the impairment frequency for each accidental load
considered shall be the result of the division of 1x10-3 frequency value equally by the
total number of accidental loads identified.
ii) In no case, the value of impairment frequency of 2.5x10-4 occurrences per year, per
individual accidental load may be exceeded.
c) Each Main Safety Function shall be maintained in operable and unimpeded, considering
the risk tolerability criterion for a minimum of 60 minutes.
The detailing project shall present final reports, one containing all the conclusions and
recommendations and another that proves the integration of Consequence Studies. These reports
shall be approved by Petrobras.

8.2 TECHNIQUES APPLIED TO SAFETY STUDIES

Techniques for Hazard Identification, Risk Analysis and Consequence Studies shall be applied in
the various design phases of the Unit as defined in Table 10.
TABLE 10: Techniques applied to Safety Studies

Hazards
Identification and Consequence
DEVELOPMENT PHASES Risk Analysis Studies
PHA HAZOP
Oportunity Evaluation Phase (if
X
needed)
Conceptual Design X

Basic Design X X X

Executive Design X X X

The Consequence Studies to be carried out are:

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• Fire Propagation and Smoke Dispersion;


• Gas Dispersion;
• Explosion;
• Dropped Objects;
• Ship Collision Analysis: the responsibility of the Naval Discipline.

Other complementary Safety Studies to be carried out during the phases of the Project:
• Safe Use of Helidecks Study: the responsibility of Arrangement Discipline;
• Noise and Vibration Study: responsibility of Mechanical Discipline;
• Flare Radiation and Gas Dispersion Study: responsibility of Process Discipline;
• Escape, Evacuation and Rescue Analysis: responsibility of Safety Discipline.
All studies referenced in this item shall follow Petrobras Technical Specifications.

BASIC PROJECT
APR, HAZOP and Consequence Studies pertinent to this phase shall be performed, considering
all the systems and interfaces of the unit in an integrated way (hull, topside, submarine).

EXECUTIVE PROJECT
Safety Studies shall be performed in order to consider all the changes made in the project in
relation to the previous phase, as well as the availability of information and definitions that occur
only with the evolution of the project. The execution of the studies shall consider at least the
aspects listed below:
• Integrated analysis of topside, subsea and hull systems;
• Reanalysis of the impact of eventual changes in the composition of the cargo or current
or in the modes of operation of the Unit;
• Changes in the arrangement of the Unit;
• Inclusion of complementary information on "packages" (compression, removal of H2S,
among others) and equipment, not available in the previous phase;
• Consideration, in scenario analysis, of information about the depressurizing system,
setpoints of the relief and interlocking devices, specifications of pipes and fittings, and
addition / removal of instruments;
• Changes that interfered with the premises originally adopted in the Study;
• Other cases according to the particularities of the Project and evaluation of Petrobras
technicians.

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Safetyy Studies shall be comprehensive and consider systems from the well to the topside / export
facilities, following the flow direction in order to correctly identify the existing interfaces.
The management of change for Safety Studies shall be carried out during the evolution of the
Project, as foreseen in Petrobras Technical Specification.
Meeting prior to the execution of hazard identification and risk analysis shall be performed for
definitions and/or clarification of the technique and the premises to be adopted, according to
Petrobras technical specifications.
Hazard identification and risk analysis shall be specific to each Unit, and the same analysis shall
not be used for two Units, even if similar.

8.3 GENERAL REQUIREMENTS FOR THE PREPARATION OF PHA AND HAZOP

The qualitative assessment of the risks and the identification of deviations of the process variables
and dangerous events shall be performed using the PHA and HAZOP techniques. These
techniques shall also be used to verify the possible interfaces between the analyzed systems,
including the interface between topside (modules and packages) and hull systems, subsea
systems and risers.
If it is not possible to verify the interfaces in the Basic Project, it shall be performed in the Executive
Project phase.
The PHA and the HAZOP shall be performed with the participation of Petrobras technicians in all
phases, considering multidisciplinary work with specialists from each analyzed system or
disciplines involved.
For meetings, a minimum team shall be considered, with representatives from the following
disciplines: Process, Safety, Automation / Instrumentation, Naval, Operation and Maintenance.
Depending on the system analyzed, representative of the well and submarine areas shall be
convened, as well as other project disciplines.
Project errors or inconsistencies identified during the Studies shall be recorded in a separate item
in the report, called "ADDITIONAL CONSIDERATIONS", and shall not be characterized as Review
Recommendations.
Recommendations and Observations generated in PHA and HAZOP shall be identified
respectively as Rxxx and Oxxx, where xxx is a sequential number.
CONSIDERATIONS FOR SAFEGUARDS
Control Logics and PPE shall not be considered as safeguards. Operational procedure shall not
be the only safeguard of an accidental scenario.
The operational procedure contemplating the operator response associated with a process
variable alarm may be considered as a safeguard in an accidental scenario, provided that it meets
all requirements:
• The alarm shall be generated in a location where the operator is present continuously
(control point permanently assisted) and can recognize it;

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• Field alarm and response devices shall have initiators independent of the interlocking
loop;
• The response time to the alarm shall be enough for the operator to take the actions
planned to interrupt the scenario;
• The action taken is effective to minimize risk without exposing the responding operator.
In this way, the alarm, the element to be actuated and the operating procedure are integral parts
of the "operator response to alarm" safeguard. Operational procedures and alarm, without regard
to the above, cannot be considered as safeguards.
REQUIREMENTS AND ATTRIBUTIONS FOR PHA AND HAZOP LEADERS AND
PARTICIPANTS
The leader shall meet the requirements of Petrobras Technical Specification.
REQUIREMENTS FOR APR AND HAZOP MEETINGS
Meetings shall meet the requirements of Petrobras Technical Specification.

8.3.1 PRELIMINARY HAZARD ANALYSIS (PHA)

This item presents basic guidelines for conducting a Preliminary Hazard Analysis (PHA).
The PHA is a technique that identifies major hazards and accidental events, their possible causes
and consequences, qualitatively evaluating their risks, considering existing safeguards, and,
where necessary, proposing additional measures acceptable by Company, as per ANNEX I.
In the assessment of accidental scenarios, accidents and/or incidents occurring in similar systems
in facilities in the Company and/or Industry shall be considered. Such considerations shall be
recorded in the report, characterizing a Historical Analysis.
For each accidental scenario identified in the PHA that involves physical effects of overpressure,
thermal radiation, toxic or flammable releases, whose risk categorizations for the "People" or
"Asset" dimensions are classified as Moderate in severity categories IV or V, or as Not Tolerable,
according to the Risk Tolerability Matrix, additional measures shall be provided with the objective
of reducing the probability of occurrence or mitigating its consequences.
The Unit shall be divided into systems, always considering the integration of process and hull
systems, including the movement of oil between the FPSO cargo tanks. Each system shall
preferably be an isolated section between SDVs.
Examples of Hazards to be Considered:
• Small and large releases of flammable liquid;
• Small and large gas releases;
• Release of toxic and chemical products;
• Release of substance at high temperature;

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• Exposure of substances subject to spontaneous combustion;


• Release of heated gases and vapors in inappropriate areas;
• Release of pressurized fluids;
It shall be verified the effectiveness of the fire-fighting systems for CO2 flooding, foam application
and water spray (deluge), which are safeguards of accidental scenarios, applying the Checklists
of compliance with the Project Rules, as Annex VI. The list shall be attached to the project PHA
and if any item is not met, recommendations shall be given for the correct service and the same
shall be managed, in the same way as the other PHA recommendations.
The PHA shall also consider scenarios of riser leakage that may impact the Unit, such as scenario
between the surface SDV and the lower riser balcony (next to the flexible riser rig) in an FPSO
spread mooring. In addition, scenarios of loss of containment in enclosed rooms that may have
equipment and/or lines handling hydrocarbons or toxic products, such as Pump Rooms in FPSO’s,
shall also be considered.
The worksheet to be used in the PHA shall be in accordance with the Petrobras Technical
Specification.
Environmental damages shall be classified according to the limits of releases of oil or other liquid,
as defined by the official environmental authority and indicated in Petrobras Technical
Specification.
A technical report shall be issued under item 8.6.

8.3.2 HAZARD AND OPERABILITY STUDY (HAZOP)

This item presents basic guidelines for conducting a HAZOP Study.


HAZOP is a technique to identify process hazards and potential operation problems, evaluating
all possible deviations of process variables. For each identified deviation, its causes,
consequences, detection modes and safeguards are listed, recommending, when necessary,
additional measures to ensure operational safety in line with the requirements of API RP 14C, API
STD 521, ISO 10418, among others.
All recommendations from this analysis shall be implemented and/or addressed in the design
phases.
All deviations, including non-relevant and non-applicable, shall be recorded in the spreadsheet
with the respective justifications.
The following faults shall not be considered as causes of deviation:
i. Failures in the demand and/or spurious of safety devices (ex: SDV, PSV, BDV, safety
interlock);
ii. Simultaneous faults (except when the consequences are critical and there are previous
records of that scenario occurring).

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Further analysis of the HAZOP (FMECA, LOPA etc.) can be carried out in cases where it is
identified that the spurious failure of a safety device is consequence of an absence of another
barrier that interrupts the chain of events. In this way, it is assessed whether the risk is within an
acceptable tolerability criterion.
Spurious actuations of relief systems can lead a process fluid to sudden expansion, from the liquid
state to the vapor state, can be considered as causes of deviation.
In the pre-operation phase the risks of HAZOP shall be classified according to the risk tolerance
matrix of Petrobras.
A technical report shall be issued under item 8.6.

8.4 CONSEQUENCES STUDIES

Consequence studies have the objective of evaluating the physical effects of overpressure,
thermal radiation, releases of toxic, asphyxiating or flammable / combustible substances,
according to the criterion of tolerability established in item 8.1, whose categorizations of risks for
the dimensions "People" or "Asset" have been classified in the PHA as Moderate in severity
categories IV or V, or Not Tolerable in all categories of severity, in order to guarantee the safety
of the Unit, considering, among other measures, the availability of the Main Safety Functions. For
the Gas Dispersion Study, all gas leakage scenarios identified in the PHA shall be included in the
analysis, regardless of the severity category of the scenario.
For each Consequence Study, meetings shall be held with Petrobras participation, according to
Petrobras Technical Specification.
In order to evaluate the gas dispersion, if the quantity of components denser and less dense than
the air in the gas composition is not negligible, two gases shall be considered. One with calculated
properties, considering all components less dense than air and another considering all
components denser than air.
In the Basic Design phase, the premise is that subsea automatic isolation valves, including the
valves themselves and the control system, are capable of fully closing the valves within 120
seconds. If this value is not feasible, the actual value of the valve closing time shall be considered.
This time shall be defined together with the subsea systems design.
MAIN SAFETY FUNCTIONS (MSF)
The objectives of the Main Safety Functions are:
a) To avoid the escalation of the accident, in order to preserve the people who are not in the
vicinity of the same;
b) Maintain the integrity of key structures to ensure that people can safely leave the Unit in the
time frame;
c) Maintain the integrity of environments and systems that are relevant to the emergency
response, ensuring the integrity of the functions performed by them;
d) Ensure the maintenance of at least one escape route from each area to the Muster Station,
Abandonment Stations and Accommodation.

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The following items shall be considered as Main Safety Functions:


• Accommodations, Abandonment Stations, Muster Stations, control rooms and/or rooms
containing essential equipment;
• Escape routes;
• FGS functions (system components, such as remote components);
• Primary structures of process modules, utility modules and from flammable/combustible
products storage;
• Primary structures that support safety and life saving equipment;
• Primary structures from risers arrival area;
• Firewall adjacent to process areas;
• Pipe racks and support structures of hydrocarbon handling equipment;
• Safety equipment such as FWP, emergency generator, fire-water main and/or fire
fighting foam, ADV, BDV, among others;
• Flare System structure and piping, including equipment ad headers;
• For the vessel: area on top of cargo tanks; hull of the FPSO and FSO; SS columns and
pontoons;
• Other items to be defined depending on the characteristics of each Project.
LEAKING FREQUENCY
The leakage frequency for each component (equipment, flange, piping, valve or instrument) shall
be obtained through the Hydrocarbon Release Data Base (HCRD - HSE). The use of any other
database shall be previously approved by Petrobras.
The Databases used shall be able to relate dimensions of the leak and frequency of occurrence
according to the component where the leak occurs.
IGNITION PROBABILITY
In the definition of the Ignition Probability (immediate and/or late), the correlations set out in the
ENERGY INSTITUTE publication, Ignition Probability Review, Model Development and Look-Up
Correlations - UK, Section 2 (Look-up Correlations) for Units Offshore, and each scenario shall be
analyzed to determine the most appropriate correlation. The decision of the correlations to be used
shall be approved by Petrobras.

8.4.1 REQUIREMENTS FOR IMPLEMENTING CONSEQUENCE STUDIES

In this item are defined the minimum requirements for the Fire Propagation and Smoke Dispersion
Study; Gas Dispersion; Explosion; Dropped Objects and Ship Collision Analysis that shall comply
with the provisions below. All Safety Studies shall follow the Petrobras Technical Specifications
for each study.

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I. Selection, simulation and evaluation of all the accidental scenarios indicated in the PHA
according to the criteria defined in item 8.3.1;
II. During the execution of each Study, an assessment shall be made to indicate the scenarios
that shall be individually simulated, grouped or even discarded. In all cases they shall be
documented, justified and approved by Petrobras. During the development of the project,
the need to include other scenarios to be simulated shall be evaluated in order to represent
the updated conditions of the process and arrangement of the Unit;
III. For the calculation of the inventory of combustible and/or flammable fluids of a fire or
explosion scenario, the one contained between SDV valves shall be considered and, in
addition, meet the following requirements:
i. For the purposes of inventory calculation, the following shall not be considered as
isolated parts between control valves such as: PV, XV, TV, LV, check valves, manual
lock valves;
ii. Use the accurate characterization of each analyzed current with the expected
concentrations for the different modes of operation during the life cycle of the Unit,
considering the most severe;
iii. Consider the effective closure time for the valves. For surface SDV valves, the closing
time cannot exceed 45 seconds. For isolation subsea valves of gas pipelines and gas
production satellites well lines, 120 seconds may be considered as a first approach,
which shall be ratified during the detailing project;
iv. At the closing times of the valves, the estimated detection time shall be added, according
to the Instrumentation Engineering Guideline, according to the type of detector adopted
for the scenario under analysis and also the applicable delay times for safety interlocking
actions.
IV. Contain the calculation of damage to the MSF;
V. Consider the passive fire protection already provided for in the project;
VI. Present proposed measures to reduce the calculated risks. The effectiveness of the results
of these measures shall be demonstrated through simulations. Such measures and
evidence of effectiveness in reducing the risk shall be submitted to Petrobras for approval;
VII. Use models to estimate the magnitude of fires, explosions and releases of toxic,
asphyxiating, flammable and/or combustible substances, which shall be approved by
Petrobras and consider the specific conditions of the unit analyzed, such as: geometry,
operating and meteoceanographic conditions.
In the Fire Propagation and Smoke Dispersion, Gas Dispersion and Explosion Studies, possible
scaling effects shall be analyzed, as defined in Chapter 4.
The software for simulation of leaks to be used shall be able to simulate the decay of the leakage
rate due to the operation of the Emergency shutdown systems and the influence of the automatic
depressurizing. This decay shall be considered in the fire simulations and, where applicable, in
the explosion simulations. In the case of the Gas Dispersion Study, a constant leakage rate may
be used.

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Diretriz de Engenharia de Segurança

Consequence studies shall be integrated with each other to ensure that the premises and
recommendations are coherent and consistent among them, considering the characteristics and
objectives of each study. In the same way, there shall be an integration between the studies
performed by the different types of contracts that a venture can have (hull, topside, integrator,
packages, among others). The Project shall submit a final report containing all the conclusions
and recommendations that substantiate such integration. The ultimate goal of integration is the
evaluation of the Unit as a whole, not as isolated parts.

8.4.2 METEOCEANOGRAPHIC DATA

The Consequence Studies shall use the specific Meteoceanographic Data for the Region in which
the Unit is planned to be installed.
Data such as the relative frequency of occurrence of velocities, wind direction, temperature and
humidity of the air shall be used as input data for the simulations of consequence studies.
Eight wind directions shall be considered. For each of them, at least the three wind speeds shall
be analyzed and simulated using a CFD type numerical model for all studies:
• The most frequent wind speed, determined according to Petrobras Technical
Specification;
• The wind speed corresponding to the calm weather condition (0.5 m/s);
• Another speed between the calm weather speed and the most frequent speed shall be
simulated in order to characterize the consequences as a function of the cloud sizes.
In the Dispersion Studies of Gases, for each direction and wind speed, dispersions in distinct
modules can be included in the same numerical simulation, as long as the clouds observed in the
modules do not interfere with each other.
Any simulation reduction, which excludes leak scenarios, shall be justified and approved by
Petrobras.

8.4.3 LEAKAGE RATES

The leakage rates are divided into three categories (small, medium and large) in order to ensure
that the rates to be simulated in the various frequency categories and consequences are not
chosen in a statistically unreasonable manner.
Based on the pressure, temperature and composition of the fluid, for each scenario, initial rates of
leakage shall be calculated and classified into three categories, as defined below. For each
category, at least two leakage rates shall be used, to be defined through sensitivity analysis that
correlates the leak rate with the size of the generated cloud:
• Small leaks: from 0.1 to 4 kg/s;
• Medium leaks: from 4 to 32 kg/s and;
• Large leaks: from 32 kg/s to the maximum flow rate.

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In order to define the leakage rates to be used in the Gas Dispersion Study simulations, a
sensitivity analysis must be performed for each system and subsystem to be analyzed. To do so,
it shall be simulate for a defined leakage point and direction, using the prevailing wind, three or
more leakage rates, within the range of small leaks. Then, the rate values (among these simulated
in the sensitivity analysis) that best meet the Detection Strategy are obtained.
Additionally, when the maximum flow rate is less than or equal to 32 kg / s, this flow shall be the
maximum flow analyzed, performing calculations with rates that cover the leakage category
observed in the equipment in question.
Other rates are desirable in order to characterize the whole range of consequences. For this,
Response Surface models shall be used.

8.4.4 LEAKS FREQUENCY

Each item / equipment has a "Frequency of Leak vs. Leak Rate" ratio to be determined based on
information from Databases. For each segment to be analyzed, the frequency associated with a
given leak rate will be the sum of the frequencies for that same leak rate considering all existing
components (flanges, valves and special items such as line filters, dresser joints etc. .), as well as
the equipment that compose that segment, that can cause leaks with the specified rate.

8.4.5 SELECTION OF LEAK POINTS

The representative leakage points shall be defined considering the updated arrangement of the
Unit. Leakage points shall be analyzed for each item /equipment of the identified scenario. The
choice of the items / equipment, in turn, shall be carried out in a way that guarantees the coverage
of possible areas of the module that can be affected by the leaks, avoiding partial analysis and
location, that is, in only one region of the module, areas without analysis and without detection
coverage.

8.4.6 LEAKING DIRECTION

For each leak point four directions shall be considered.


There shall be at least one scenario with the direction of the leak directed against the prevailing
direction of the wind.
Scenarios where leakage and wind are aligned and directed to the outside of the Unit do not need
to be modeled as long as they do not cross areas of the Unit.

8.4.7 GEOMETRY MODELING

A detailed geometry shall be used in setting up the analysis models. It shall be considered
bulkheads (walls, floors and ceilings), pipelines with diameters equal to or greater than 6 "and
equipment whose largest dimension on any axis is equal to or greater than 1.0 meter.

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Sets of piping or small parts that may lead to localized obstruction shall be included in the
computational model considering its real location, at least as a porous element.
Minor parts shall be considered using porosity through appropriate pressure / velocity drop
correlations. Other additional methods for consideration of minor parts shall be previously
approved by Petrobras.
The geometric model shall be presented for approval by Petrobras prior to CFD analysis.

8.4.8 FIRE PROPAGATION STUDY

The purpose of the Fire Propagation Study is to assess the fire consequences in the Unit under
consideration, considering the scenarios defined in the Preliminary Hazard Analysis (PHA). This
evaluation consists in obtaining the thermal and the dispersion of smoke effects.
In this Study, at least the following items shall be checked:
• Impairment of the Main Safety Functions;
• Possibility of propagation and escalation of the fire;
• Evaluate the simultaneity of areas impacted by fire to determine the sizing scenario for
the determination of fire-fighting water demand, considering the results of fire
propagation and escalation analysis and the detection technology adopted in the project;
• Consequences for the integrity of the structure, equipment and support of pipes and
equipment with inventories of flammable fluids and flare;
• Simultaneous impairment of the main escape routes (access to accommodations,
Muster Stations and Abandonment Points) caused by smoke and toxic vapors generated
in the fire scenarios, determining the frequency associated with this impact;
• Contamination of the air intakes of Muster Stations and accommodation caused by
smoke and toxic fumes generated in the fire scenarios. For this item, the verification shall
be deterministic, considering the worst scenarios.
The Study shall propose alternative solutions, which shall be implemented in the respective phase
of the project, to ensure the escape, shelter and evacuation of people.
For the scenario escalation analysis, it is necessary to identify the mechanisms by which the
initiating event can trigger new fire scenarios, staggering the initial scenario.
The analysis of fire propagation shall be carried out in an integrated way, considering in the same
study the fire scenarios originated in the hull and the topside. In this way, fire loads originating in
an area shall have their impact evaluated in all adjacent areas directly or by escalation.
In the evaluation of the Fire Propagation and Smoke Dispersion Study, in addition to the scenarios
indicated in the PHA, the relevant ones defined by the project team analyzed shall be considered,
such as accidental indoor scenarios that contain potential sources of flammable product leakage .

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8.4.8.1 CHARACTERIZATION OF FIRE SCENARIOS

Fire scenarios can be characterized as jet fires and pool fires for purposes of consequence
analysis. Cloud fire scenarios will not be considered in the simulations.
a) Jet Fire
The dimensions and geometry of the flames shall be calculated using the CFD model. The initial
leakage rates for each range determined in item 8.4.3 shall be simulated. Immediate ignition shall
be considered and the variation of flame properties over time shall be included in the calculations.
The variation of the dimensions of the flame in function of the reduction of the internal pressure /
inventory shall be considered. Thus, the inventory available for burning is a function of the initial
volume contained in the system; of the closing time of SDVs; pressure and temperature at each
instant of time; and of the possible action of the depressurizing system (via BDVs), where
applicable.
b) Pool Fire
The leakage rates of the liquid to be analyzed shall be such that they produce evaporation rates
equal to those defined in item 8.4.3. In the case of pool fires, the dimensions of the flames can be
determined using a CFD model or semi-empirical models, provided they have previously been
approved by Petrobras. The pool area shall be equal to the area of the containment basins.

8.4.8.2 STAGES OF THE STUDY

a) Determination of Thermal Incident Load


For each selected fire scenario, the heat flux incident on the elements of the structure, pipe racks,
neighboring equipment and Main Safety Functions shall be calculated as a function of time, limited
to 60 minutes.
b) Calculation of the Temperature Distribution
For each selected fire scenario, the resulting temperatures, the Unit’s temperature distribution and
the temperature variation over time shall be calculated. This analysis shall consider the transient
variation of incident heat flux, as well as material properties and heat changes as a function of
temperature variation.
The Study shall calculate the total heat flux in the following points:
• Main Safety Functions;
• Structural elements (including pipe racks and other main supporting structural elements)
• Bulkheads of environments affected by the scenario under analysis;
• Pipe sections with hydrocarbons not protected by deluge system;
• Equipment with toxic fluids.

c) Analysis of Fire Propagation and Escalation

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The possibility of fire escalation shall be checked for other equipment or pipelines with significant
inventory (eg process plant vessels and pipelines with a diameter of 6” or greater), which may
result in a greater severity of the scenario involving other areas / equipment of the Unit. Escalation
analyzes shall consider existing project protections for systems impacted by the original scenario.

d) Elastoplastic Structural Analysis

The objective of this analysis is to evaluate the behavior of the structure considering the
mechanical loading of the structure plus the thermal incident fire loads and to define which
structural elements shall be protected, the type and the extent of PFP necessary and sufficient to
guarantee the integrity of the elements in collapse criterion. The type of protection shall be
according to the scenario that leads to the collapse of structure: poll or jet. The protection
specification time shall meet the minimum duration of the scenario leading to collapse.
The structure of the Unit shall be analyzed using a finite element model, based on three-
dimensional, non-linear analysis, integrating thermal and mechanical loads. Mechanical loads
shall be applied before the start of the fire to represent the normal operating condition of the Unit.
The thermal loads shall be applied transiently to represent the evolution of the fire over time for
60 minutes.
The elastoplastic analyzes shall contemplate the scenarios whose temperature in the primary
structures reaches values greater than 450 ° C.
In the case of the main structural elements that can be directly impacted by jet flares, with sufficient
duration and intensity to promote their collapse, the PFP shall be applied to the full extent of the
collapsed element without disregarding the impact on the other structures.
In addition to the primary structures, the support structures of modules and pipe racks, responsible
for the support of equipment and lines containing hydrocarbon inventories, shall also be subjected
to elastoplastic analysis if the temperature in the primary structural elements, including columns
and beams, exceeds the 450°C.

e) Collapse Analysis

The collapse analysis shall be evaluated according to the temperature increase, in a global
manner, to contemplate the tension redistribution, and locally, in order to allow the preservation of
the structural items listed below:
• Main structural elements shall not be subjected to permanent structural deformations
(flow);
• Secondary beams and columns (which are not part of the main structural elements) can
only be subjected to the flow condition if the failure does not cause the collapse of other
main structural elements, based on the effect of the redistribution of tension;
• Structural elements that support piping connected to safety systems (depressurizing
headers, foam and firewater mains.) shall be preserved to prevent failure and ensure
the operability of this systems. The analysis of collapse shall consider tension,
deformation, buckling and excessive displacements.

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f) Mechanical Integrity Analysis for Vessels and Pipe under Fire

The heat rate caused by fire incident on vessels and tubing resulting from the CFD simulation shall
be fed into software suitable for the dynamic simulation of the plant in order to evaluate if the
stresses reached by the items exceed the vessel or pipe resistance limit conditions, according to
vessel manufacturer data and line specifications. In the specific case of vessels, which
necessarily receive deluge, the collapse analysis shall be performed only for jet fire scenarios
directly affecting the equipment.
For vessels and piping, the total stress is the sum of the contribution of the mechanical stresses
below:
• Internal pressure;
• Weight of the internal fluid to the vessel / piping;
• Empty vessel / piping weight;
• Weight of flanges and valves (for piping);
• Tension resulting from thermal expansion due to boundary constraints, etc.
If the internal pressure portion is too high in relation to the others, the total tension can be
considered as resulting from the internal pressure only.
Then the analysis shall use the equations A.3 to A.5 of API-STD-521 to calculate the total tension.
A graph containing the resulting tension calculated over time shall be presented and additionally
contain the limit value of each vessel / pipeline analyzed.
In cases where the fire causes rupture of vessels and/or piping, the reduction of the time of vessel
/ tubing depressurization and, finally, passive protection shall be evaluated.

8.4.9 SMOKE DISPERSION STUDY

For each fire scenario considered, an analysis of the smoke dispersion shall be carried out,
informing the concentration of the cloud as a function of time, verifying the radius of visibility and
the breathable atmosphere.
The impairment of all primary escape routes and consequently access to accommodation, Muster
Stations Abandonment Stations shall be analyzed. In cases where the possibility of impairment
escape routes to the above areas is verified, a recommendation shall be generated to enable the
maintenance of at least one escape route, considering all scenarios evaluated.
The impairment criterion to be applied to escape routes shall provide a minimum visibility of 3,0 m
for well-defined routes, provided with good visibility or illumination signaling and breathable
atmosphere assurance, taking into account CO and CO2 concentrations and time exposure during
leakage.

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8.4.10 GAS DISPERSION STUDY

The study shall assess the dispersion of flammable, toxic and asphyxiating gases arising from gas
leakage scenarios and operational gas discharges to provide consistent information for:
• Design of gas detection systems;
• Adequate positioning of equipment vents, Vent Post and machine discharge exhausts,
in order to avoid contamination of environments (air intakes), operational areas and other
places of passage or permanence of persons in the Unit, avoid undesired interferences
in the gas detection system in the case of operational gas discharges.
• Evaluation of the frequency of impairment of the main safety functions due to the
scenarios of gas leaks.
The concentrations for H2S and CO2 leakage route impairment shall be as follows:
• H2S: 50ppmv;
• CO2: 30000 ppmv.
In carrying out the Study, the leakage scenarios indicated in the PHA shall be considered, as well
as the voting logic and the type of detector to be used.
The Study shall consider, among others, the following aspects:
• Determination of gas leakage points;
• Inventories and conditions of the released gas, such as composition, temperature,
pressure;
• Leakage directions and wind directions;
• The dispersion of gases by computer simulation, using CFD model.
The final definition of the location of the detectors shall consider information coming from updated
documentation, as well as the characteristics and limitations of the detectors to be adopted.
In addition, the final position of the detectors shall consider frequent access for testing and
maintenance of these, as well as interference with structures and equipment.

8.4.10.1 STAGES FOR DETECTORS POSITIONING STUDY

The Study shall consider, as a minimum, the steps described below:


a) Determination of the points of Leaks:
Leak points shall be selected by considering the inventory and process variables of the released
gas to ensure that there is no area of Fire Zones whose leaks are not detectable. For this selection,
P&IDs, arrangement, 3D model, etc. shall be used.
The accidental scenarios to be considered in the analysis shall be those from small leaks, but
capable of generating clouds at relevant concentrations of toxic and/or flammable gases. All gas

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leakage scenarios identified in the PHA shall be included in the analysis, regardless of the severity
category of the scenario.
To eliminate clouds that have been simulated, it shall be considered that their contribution will be
negligible for the detection strategy. All justifications for the elimination of some scenario of gas
leakage shall be registered and approved by Petrobras.
b) Quantities and Properties of Gases
The study shall include the inventory survey and the thermodynamic and physical-chemical
characteristics of the hazardous gases present in the Unit.
If the composition of the gas has a significant amount of components denser than air, two gases
shall be considered for simulation, as follows: a simulation considering all components less dense
than air, and the other considering all the components dense than air.
c) Gas Dispersion Model
The dispersion analyzes shall be performed through an appropriate CFD tool, as defined in item
8.5.
d) Project Criteria
The location and quantification of gas detectors shall be based on the use of three-dimensional
modeling for gas concentrations. The detectors shall be positioned so as to allow the detection of
all cases selected and simulated as representative of the scenario.

8.4.10.2 CONSIDERATIONS FOR VENTS AND MACHINARY EXHAUSTS


DISCHARGES LOCATION

A FPSO / FSO / FPU Vent Post Location Gas Dispersion Study shall be performed assessing the
dispersion of flammable gases on site through the same CFD model used in the design of the
detection system to ensure that exhaust gases do not interfere with the Unit's Gas Detection
System or pose a risk to people.
The composition to be used for simulation of the Vent Post shall consider the actual condition of
the oil in the cargo tanks during the storage period, including considering the temperatures
involved and the oil stability condition.
In addition, it shall be ensured that the exhaust gases from the process plant vents (eg: TEG,
Amina) and machine discharge chimneys do not interfere with the gas detection system of the
plant and neither generate impacts on the air intakes and safety functions.
Discharges of machinery shall be positioned in such a way that exhaust gases from such
discharges do not reach air intakes with CO2 concentrations above 1000 ppm.

8.4.11 EXPLOSION STUDY

The purpose of the Explosion Study is to calculate the levels of overpressure and impulses
resulting from explosion scenarios that impact the MSF.

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Surface pressures, dynamic pressures and equivalent triangular pulse duration shall be provided.
Based on these results, the impact of these loads on the structure of said items shall be verified,
providing, when necessary, measures to maintain their integrity.
The Explosion Study shall be developed using a numerical model using CFD software as defined
in Petrobras Technical Specification. The use of any other software shall be previously approved
by Petrobras.
In the evaluation of the Explosion Study, in addition to the scenarios indicated in the PHA, the
relevant ones defined by the project team analyzed shall be considered, such as accidental indoor
scenarios that contain sources of potential flammable product leakage.

8.4.11.1 METHODOLOGY

The main steps of the Study are described as follows:


a) Geometry Modeling:
The geometry shall meet the requirements of 8.4.7. In addition, pipes with diameters less than 6"
and small equipment (less than 1 m) shall be included according to the experience of the technical
group involved in the simulation.
b) Leakage:
The leakage rates and frequencies to be considered shall be compatible with that defined in item
8.4.3 and 8.4.4. In the case of large leakage flows resulting in large clouds of very rich mixtures,
above the Upper Flammable Limit (UFL) leaks with lower rates and/or higher wind speeds that
may produce an ignition condition shall be used.
The contributions of the gas detection, ESD and depressurizing system shall be considered in the
Explosion Study.
c) Ignition Rating:
Different ignition points in the same module or area shall be considered, generating different
accidental scenarios.
The ignition probabilities shall be calculated for each leak category, considering the correlations
set forth in the publication of the ENERGY INSTITUTE, as per item 9 and approved by Petrobras.
d) Explosion Modeling:
The scenarios shall be selected considering the variation of cloud sizes and location, as well as
the location of the ignition source in relation to the generated cloud. The results in terms of
pressure, drag on panels and overpressure monitoring points in the area shall be obtained for
each scenario and then combined to define pressure versus associated frequency curves for each
point of interest.
The loads incident on the MSF shall be obtained from the exceedance pressure curves, according
to the risk tolerance criterion.

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Figures showing the distribution of the overpressure contours due to the explosion at different time
intervals shall be presented for some scenarios previously selected. It is important to identify the
panel and the positions of the monitoring points where the largest overpressures occur, explaining
the reasons for the increase in pressure. The DAL to be considered for the module or area shall
be the one in which the monitoring point obtained the highest overpressure.
e) Explosion Assessment:
An approach that results in curves showing the annual frequency as a function of the overpressure
due to the explosion (surplus pressure curves) shall be applied. The input data shall consist of the
CFD analysis results obtained from the ventilation, dispersion and explosion simulations, in terms
of ventilation rates, transient cloud size and pressures, respectively.
The probability distributions of the dependent variables shall be applied as input data for the
probabilistic evaluation. The wind probability shall be obtained from the wind rose, and the
frequency of leakage shall be calculated considering the contribution of all the components that
may contribute to the analyzed leak.
The DAL considering explosions affecting each of the MSFs shall be presented as pressure curves
(on pressures and dynamic pressure) versus the corresponding duration of the triangular impulse.
If necessary, reduction of the cumulative frequencies of the scenarios or overpressure levels shall
be sought through design modifications, rather than maintaining integrity through the use of
structural reinforcement. For this reason, it is recommended to identify the factors that most affect
the results.

8.4.12 DROPPED OBJECTS STUDY

This study is aimed at evaluating the impairment of safety functions, such as hydrocarbon process
plant areas, depressurizing lines, chemical storage areas and others, due to the drop or impact of
cargo handling by the installation cranes. The study shall be carried out according to Petrobras
Technical Specification.

8.4.13 SHIP COLLISION STUDY

The purpose of this Study is to assess the loss of integrity of safety functions such as mooring,
riser lines, lifeboat, side and other functions that may be impacted by collision of service vessels,
passing vessels. The study shall be carried out according to Petrobras Technical Specification.

8.4.14 ESCAPE, EVACUATION AND RESCUE ANALYSIS

The Escape, Evacuation, Rescue Study has the objective of analyzing, critically, all the resources
that allow the evacuation and abandonment of the Unit in a safe way, as well as the adequate
rescue of man overboard or in places of difficult access in the Unit.
The scope of this Evaluation is limited to the Unit Project and therefore shall not address the Unit
Operation or the Emergency Plans to which it is subject. The study shall be carried out according
to Petrobras Technical Specification.

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8.4.15 CO2 HIGH CONTENT GAS LEAKAGE - EMBRITTLEMENT STUDY

The study of embrittlement by low temperature due to leakage of currents with high CO2 content
aims to evaluate the scenarios identified in the PHA, of medium and large leakage of currents with
high CO2 content to assess the risk of fragilization of structural elements, equipment and their
supports, and the possible consequences for the Unit.
The leakage of CO2 at low temperatures shall be considered as an additional accidental load for
those MSF that may be impacted.
The study shall be carried out according to Petrobras' Technical Specification.

8.5 CFD REQUIREMENTS

CFD software accepted for fully open areas and external flows are as follows: FLUENT, CFX,
Star-CCM, PHOENICS, KFX and FLACS.
The only acceptable CFD software for congested areas and deck or inside the modules analyzes
are those with porous media approach and with automatic generation of porosity by 3D CAD files.
The previously accepted softwares are FLACS, KFX, AutoReaGas and EXSIM. Any other CFD
program shall be previously approved by Petrobras during the bid phase.
In the case of jet fire, all mentioned softwares are accepted, both for the open area and the interior
of the modules, since in these cases there is little interference of the geometric details and the
wind.
For isolated rooms, confined spaces, or semi-confined areas of low complexity, any open area
CFD software may be used, provided it has previously been approved by Petrobras.

8.6 STUDY REPORTS

The content of the reports shall comply with the provisions of this item.
All final reports shall be issued in Portuguese, regardless of the need to issue reports in English.

8.6.1 PHA AND HAZOP REPORTS

The following items shall be presented in the PHA and HAZOP reports:
• Purpose and scope of the analysis;
• Justification and description of the methodology used;
• Daily list of participants containing the identification of the team members (name,
company, department, position, experience time, contact email and discipline that
represents) and daily presence list (with original signatures);
• List of documents reviewed with respective revisions;

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• Introduction containing the description of the Unit and a summary of the respective
systems analyzed;
• Assumptions used;
• Recommendations, observations and conclusions;
• Completed worksheets. Reports shall be presented in the form of worksheets for each
system, to facilitate future revisions / updates of each system;
• Additional considerations and conclusions (if applicable);
• Attachment with defined segments or nodes, highlighted in the P & IDs.

The APR report shall additionally contain:


• Information on the dangerous substances involved;
• Evidences that for the classification of the risk of the accidental scenarios have been
considered coverage of occurrences in similar Units, characterizing a Historical Analysis.

8.6.2 REPORTS OF CONSEQUENCE STUDIES

Reports shall include an index that lists all the steps involved in the Study, as well as all software
used.
PARTIAL REPORTS
Prior to the issuance of each review, at least one partial report shall be submitted by the
CONTRACTOR to Petrobras for its approval.
FINAL REPORTS
At a minimum, the following topics shall be presented in the body of safety study reports:
• Index;
• Executive summary;
• Study objectives;
• Unit overview;
• Meteorological data of the region in which the Unit in question is installed;
• All the premises, criteria and limits adopted in the Studies shall be clearly described. If
any limitation has been identified, it shall also be described;
• Table with frequency of impairment of the MSF with the contribution of each scenario of
fire and/or explosion;
• Organization of the Study and methodology;

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• A complete description of the software (name, software owner, version and validation)
to be used at work;
• Results of the main simulations performed for the selected scenarios;
• Proposed measures to reduce the consequences;
• Recommendations and comparison with previous studies for the same project (if
applicable);
• Plot all cases that support recommendations and conclusions;
• Reference documents (all documents used indicating their revisions);
• References.
• The following items shall be inserted in the form of Attachments:
• Calculation of frequencies;
• Calculation of consequences.
A final report, for each phase of the Project, shall be drawn up demonstrating the integration of all
Safety Studies that have been carried out.
The results of the studies shall be consistent, considering all the recommendations made (eg in
the case of a fire propagation analysis recommending the installation of a fire wall, gas dispersion
and explosion analyzes shall take into account the existence of this wall). They shall contain
information on all the scenarios analyzed, such as: fire and radiation, to assist in the elaboration
of the Evacuation, Rescue and Abandonment Strategy and Fire and Explosion Strategies as
required by ISO 15544.
They shall also point out the main contributors to the impairment of MSF and contain the following
key topics:
• A list of all the sections analyzed, the associated P&IDs and their respective revision,
hydrocarbon inventories, operating pressure and temperature and chosen leakage
points;
• Annex with all the sections defined and highlighted in the P&IDs;
• Composition of the pseudo-gases used in the simulations and their physical-chemical
properties;
• Immediate and/or delayed ignition probabilities applied for each leak category with the
corresponding reference;
• Sources of ignition considered and the total quantity of these sources per deck;
• Intensity considered for each source of ignition;
• Total considered number of hours of hot work per year;

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• Table, for each segment, detailing all components (equipment, line fittings etc.) that have
the potential to cause a leak, the quantity of each, the corresponding frequency of leak
for each component and for each category of leak;
• Graphs showing the frequency of leakage per analyzed segment, for each leak category;
• Graphs showing the frequency of leakage as a function of the gas mass in the segment,
identifying the most critical segments according to their gas leakage frequencies and/or
leakage durations;
• Listing of consequence models;
• Minutes of meetings;
• Other relevant information.
All input and output files shall be in the format of the corresponding software files. Files in ASCII
format shall contain, for each node, the coordinates (three components), concentration and
temperature (where applicable).
The report shall include the values of density, viscosity and temperature (if constant), and other
variables used in the simulations.

8.6.2.1 REPORT OF FIRE PROPAGATION AND SMOKE DISPERSION STUDY

The following additional items shall be presented in reports:


• Temperature graphs (contours or isosurfaces) for affected areas;
• Graphs containing radiation curves (contours or isosurfaces) for 1.58 kW / m 2 and 4.73
kW / m2. These graphs shall be represented at 1 min, 15 min and 1 (one) hour after the
fire has started;
• Document showing the passive protection against fire, with the parts to be protected in
the structural drawings;
• Graphs showing the maximum temperatures on the floor;
• Listing of PHA scenarios whose risk categorizations for the "People" or "Asset"
dimensions are classified as Moderate in severity categories IV or V, or Not Tolerable;
• Transient heat flux incident in the form of graph, table and data file saved electronically;
• Graphs (contours or isosurfaces) indicating the smoke dispersion of the analyzed
scenarios;
• Worksheet with calculation of the impairment frequency of each MSF, and the respective
contribution of each Risk Analysis scenario analyzed.

8.6.2.2 REPORT OF THE GAS DISPERSION STUDY

The following additional items shall be present in reports:

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• Unit arrangement, indicating the locations of the gas detectors. The location of each
detector shall be shown by its coordinates (x, y, z) including a possible variation for each,
in order to facilitate the assembly of the detectors in their respective locations. This
variation shall be clearly informed and additionally consider facilities necessary for repair
and maintenance;
• Clear identification of the detectors that impact the area of the equipment that compose
the main generation;
• Table correlating the detectors and the simulated cases that they detect;
• Relevant contours or isosurfaces of gas concentrations. In the case of use of sight
sensors, the scope considered for the purpose shall be informed, or when available,
according to the manufacturer's specifications;
• Record of the considerations taken for the adoption of open path detectors in conjunction
with point detectors.

8.6.2.3 REPORT OF THE EXPLOSION STUDY

The following additional items shall be presented in the reports


• Table containing correlation between the PHA scenarios and the wind, dispersion and
explosion simulations;
• Table summarizing the results considering the main accidental load factors (DALs), for
each analyzed MSF. The value of the dynamic pressure to be applied in estimating the
drag force for pipes and smaller objects that are inside a gas boom that may explode
shall also be presented. In addition, at least the following data shall be submitted:
Description of MSF and value of the overpressure and dynamic pressure in the tolerable
frequency and equivalent triangular pulse duration (ms);
• Critical equipment and piping containing hydrocarbon, which may result in an increased
explosion situation, shall also be considered for the Explosion Study and be presented
in the above table.
• Accumulated frequency curves according to the overpressure level (exceedance curves)
for each Main Safety Function with and without the actuation of the SDV valves.
• An attachment with the deck layout drawings, showing area delineation, overpressure
values and pulse duration;
• Results of the ventilation simulations, considering the analysis of the objects that cause
considerable impact on the ventilation of the areas;
• Results of the dispersion simulations, showing the direction of the leak, rate of leakage,
wind direction, wind speed, boom size considering the lower limit of gas flammability and
3D graphs with gas concentration contours;
• Analysis of flammable clouds indicating the behavior of the gas.

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REFERENCES

• OGP - International Association of Oil & Gas Producers - Report 454 - Human factors
engineering in projects
• ENERGY INSTITUTE, Ignition Probability Review, Model Development and Look-Up
Correlations - UK, Section 2 (Look-up Correlations)

TECHNICAL SPECIFICATIONS

The Technical Specifications below are prescriptive and shall be considered for the Safety Studies
cited in Chapter 8:
• I-ET-3000.00-1300-98A-P4X-002 – Ship Collision Study
• I-ET-3000.00-1300-98A-P4X-003 – Dropped Objects and Swinging Loads Study
• I-ET-3000.00-5400-98G-P4X-001 - Explosion Study
• I-ET-3000.00-5400-98G-P4X-002 - Gas Dispersion Study
• I-ET-3000.00-5400-98G-P4X-003 - Fire Propagation and Smoke Dispersion Study
• I-ET-3000.00-5400-98V-P4X-001 - Preliminary Hazard Analysis - PHA
• I-ET-3000.00-5400-98X-P4X-001 - Hazard and Operability Study - HAZOP
• I-ET-3000.00-5430-947-P4X-001 - Escape, Evacuation and Rescue Analysis
• I-ET-3000.00-1200-98A-P4X-001 - Noise and Vibration Study
• I-ET-3000.00-5400-98G-P4X-004 - Flare Radiation and Gas Dispersion Study
• I-ET-3000.00-1300-98A-P4X-001 - Safe Use of Helidecks Study
• I-ET-3000.00-5400-947-P4X-001 - Management of Change of Safety Studies
• I-ET-3000.00-5400-947-P4X-002 - Management of Safety Studies Recommendations
• I-ET-3000.00-5400-947-P4X-004 - Risk Assessment
• I-ET-3000.00-5400-947-P4X-005 - Escalation Analysis Due to Collapse of Equipment
and Piping under Fire
• I-ET-3000.00-5400-98G-P4X-005 - CO2 High Content Gas Leakage - Embrittlement
Study
• I-ET-3000.00-5400-947-P4X-003 - Fire Detectors in Open Areas Of Offshore Production
Units - Flame and Fusible Plug

The Technical Specifications below are prescriptive for the items they define and shall be
considered during the Project phases:

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

• I-ET-3010.00-5400-433-P4X-001 - Passive Fire Protection


• I-ET-3010.00-5420-300-P4X-001 - Fire Protection for Machinery Hoods
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-002 - Safety Signaling
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-003 - Fire Fighting Equipment
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-004 - Life Saving Equipment
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-005 - Rescue Boat and Davit
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X -006 - Inflatable Liferaft
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X -007 - Totally Enclosed Lifeboat and Davit
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-008 - Escape Route
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-009 - Lifejacket and Lifebuoy
• I-ET-3010.00-5400-947-P4X-010 - Fire Extinguishers
• I-ET-3010.00-5420-260-P4X-001 - Water / Foam Fire-Fighting Systems
• I-ET-3010.00-5425-260-P4X-001 - CO2 Flooding Fire Fighting System

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Diretriz de Engenharia de Segurança

ANNEXES

Annex I - Risk Tolerability Criteria


Table 11 - Matrix of Risk Tolerability and Risk Categories

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Diretriz de Engenharia de Segurança

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Diretriz de Engenharia de Segurança

ANNEX II – Area Classification Data List

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ANNEX III – Safety Data Sheet

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ANNEX IV Acute Health Effects of High Concentrations of Carbon Dioxide

Carbon
Dioxide
Concentration Time Effects
(Percent)

Loss of controlled and purposeful


17 - 30 Within 1 minute activity, unconsciousness,
convulsions, coma, death

1 minute to several Dizziness, drowsiness, severe muscle


>10 – 15
minutes twitching, unconsciousness

Unconsciousness, near
Few minutes
unconsciousness

Headache, increased heart rate,


7 – 10 1.5 minutes to 1
shortness of breath, dizziness,
hour
sweating, rapid breathing

1 – 2 minutes Hearing and visual disturbances

6
<16 minutes Headache, dyspnea

Several hours Tremors

Within a few Headache, dizziness, increased blood


4–5
minutes pressure, uncomfortable dyspnea

Mild headache, sweating, and dyspnea


3 1 hour
at rest

Headache, dyspnea upon mild


2 Several hours
exertion

Sources:
(1) “Carbon Dioxide Capture and Storage”, prepared by Working Group III of the Intergovernmental
Panel on Climate Change, Cambridge University Press, 2005.
(2) Interim guidance on conveying CO2 in pipelines in connection with carbon capture, storage and
sequestration projects, UK Health and Safety Executive, Hazardous Installations Directorate, 12
Aug.2008, UK HSE Interim Guidance.
(3) EPA.

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Annex V: Effects of H2S Exposure in Human Health

TEMPO DE EXPOSIÇÃO X EFEITOS FÍSICOS

30 MIN a 1 4a8
0 A 2 MIN 2 a 15 MIN 15 a 30 MIN 1 a 4 HORAS 8 a 48 HORAS
HORA HORAS

ODOR CARACTERÍSTICO E DESAGRADÁVEL;


0a8
CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PARA SE CONTINUAR EXPOSTO AO GÁS SEM PROBLEMAS.

PEQUENA IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NA


8 a 50 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO
GARGANTA

PERDA DO SENTIDO DO
50 a 100 PEQUENA CONJUNTIVITE E IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
OLFATO

IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NAS DIFICULDADE DE


IRRITAÇÃO SALIVAÇÃO E CORIZA,
VIAS RESPIRATÓRIAS, TOSSE, RESPIRAÇÃO, HEMORRAGIA
100 a 150 NA DOR FORTE NOS OLHOS E
PERDA DO SENTIDO DO DOR NOS OLHOS, E MORTE
GARGANTA TOSSE
OLFATO TONTURA
CONCENTRAÇÃO NO AR EM P.P.M
(PARTES POR MILHÃO)

GRANDE DIFICULDADE DE
PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS E HEMORRAGIA
150 a 200 RESPIRAÇÃO, VISTA
OLFATO GARGANTA. E MORTE.
EMBAÇADA, FOTOFOBIA.

FOTOFOBIA,
CATARRO, DOR
LACRIMEJAM
NOS OLHOS,
IRRITAÇÃO NOS OLHOS, PERDA IRRITAÇÃO NOS ENTO
200 a 350 CONJUNTIVITE, HEMORRAGIA E MORTE
DO SENTIDO DO OLFATO OLHOS DOLOROSO E
DIFICULDADE
LETARGIA
DE
RESPIRAÇÃO

AUMENTO DE
DIFICULDADE DE IRRITAÇÃO
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E RESPIRAÇÃO, NOS OLHOS E
350 a 450 PERDA DO SENTIDO DO TOSSE E NARIZ, DOR TONTURA, FRAQUEZA E MORTE
OLFATO IRRITAÇÃO NOS DE CABEÇA,
OLHOS LETARGIA E
FOTOFOBIA

DISTÚRBIO
TOSSE, PERDA
RESPIRATÓRIO, PALPITAÇÃO DO
450 A 600 DE DOR FORTE, TONTURA, TREMOR E MORTE
IRRITAÇÃO NOS CORAÇÃO
CONSCIÊNCIA
OLHOS

A PARTIR
PERDA DE CONSCIÊNCIA E MORTE.
DE 600

Referência: Norma Petrobras N-2351

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DISCIPLINA: SEGURANÇA
Diretriz de Engenharia de Segurança

Annex VI: Firefighting Systems check list

Anexo VI - Lista de
Verificação dos Sistemas de Combate a Incêndio.xlsx

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