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TEC DE BRASILIA

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16071-4
Segunda edição
30.06.2021

Playgrounds
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Parte 4: Métodos de ensaio


Playgrounds
Part 4: Test methods

ICS 91.190; 91.200.40 ISBN 978-85-07-08488-4

Número de referência
ABNT NBR 16071-4:2021
20 páginas

© ABNT 2021
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Métodos de ensaios............................................................................................................2
4.1 Ensaios físicos de integridade estrutural.........................................................................2
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4.1.1 Carga de ensaio para equipamentos.................................................................................2


4.1.2 Aplicação de cargas............................................................................................................3
4.2 Ensaio quanto ao aprisionamento.....................................................................................3
4.2.1 Considerações gerais.........................................................................................................3
4.2.2 Aprisionamento da cabeça e do pescoço.........................................................................3
4.2.3 Aprisionamento de roupas.................................................................................................9
4.2.4 Aprisionamento de dedos................................................................................................12
4.3 Balanço..............................................................................................................................14
4.3.1 Determinação da resistência ao impacto do assento do balanço................................14
4.3.2 Ensaio de carga dinâmica para balanços.......................................................................16
4.4 Tirolesas.............................................................................................................................17
4.4.1 Determinação da capacidade da função dos amortecedores.......................................17
4.4.2 Determinação da velocidade máxima do carro de deslocamento................................18
4.5 Determinação da resistência da fixação dos componentes da estrutura de suporte
ao eixo de rotação de carrosséis.....................................................................................18
4.5.1 Princípio.............................................................................................................................18
4.5.2 Procedimento....................................................................................................................18
4.6 Gangorras..........................................................................................................................18
4.6.1 Determinação da inclinação e distância livre do solo dos assentos e plataformas...18
4.6.2 Determinação da ausência de pontos de belisco e esmagamento..............................19
4.6.3 Determinação da estabilidade lateral..............................................................................19
4.7 Relatórios de ensaio.........................................................................................................20

Figuras
Figura 1 – Sondas de ensaio para determinar o aprisionamento de cabeça e pescoço em
aberturas totalmente circulares.........................................................................................4
Figura 2 – Molde de ensaio para a avaliação do aprisionamento da cabeça e do pescoço em
aberturas de perímetro aberto e em forma de V..............................................................6
Figura 3 – Método de introdução da parte A do molde de ensaio...................................................7
Figura 4 – Método de introdução da parte B do molde de ensaio...................................................8
Figura 5 – Dispositivo de ensaio......................................................................................................10
Figura 6 – Posição do dispositivo de ensaio sobre os escorregadores....................................... 11
Figura 7 – Posição do dispositivo de ensaio sobre a barra de bombeiros..................................12
Figura 8 – Dedo de ensaio.................................................................................................................13
Figura 9 – Rotação do dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro....................................................14
Figura 10 – Disposição de ensaio.....................................................................................................15

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Tabelas
Tabela 1 – Sondas de ensaio para a avaliação do aprisionamento de cabeça e pescoço em
aberturas de perímetro fechado........................................................................................5
Tabela 2 – Carga vertical total dos usuários para áreas de lazer de playgrounds previstas para
utilização de usuários de todas as idades......................................................................17
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ABNT NBR 16071-4:2021

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16071-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Brinquedos (ABNT/CB-198), pela
Comissão de Estudo de Brinquedos de Playground (CE-198:003.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2021 a 08.03.2021.

A ABNT NBR 16071-4:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 16071-4:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.

A ABNT NBR 16071, sob título geral “Playgrounds”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Terminologia;

— Parte 2: Requisitos de segurança;

— Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto;

— Parte 4: Métodos de ensaio;

— Parte 5: Projeto da área de lazer;

— Parte 6: Instalação;

— Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização;

— Parte 8: Requisitos para playground inclusivo.

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O Escopo em inglês da ABNT NBR 16071-4 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16071 estabelishes the test methods for playgrounds.

This Part applies to the following equipments: swings, slides, seesaws, carousel, climbing walls,
playgrounds, multifuncional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for use in schools,
kindergartensm public recreation areas (squares, parks and green areas), restaurants, children buffets,
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malls, condominiums, hotels and other collective spaces alike.

This Part doesn’t apply to products for household and family, such as:

— gym equipment, which are independent of the equipment structures listed above;

— equipment for use in Family/household included in ABNT NBR NM 300;

— products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children’s
products for therapeutic use;

— skating rinks.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16071-4:2021

Playgrounds
Parte 4: Métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 estabelece os métodos de ensaios para playgrounds.
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Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas, creches,
áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis, shopping
centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores,
gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, “brinquedão”
(kid play) e redes espaciais.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 não se aplica aos seguintes produtos:

— equipamentos de ginástica que estejam independentes das estruturas dos equipamentos listados
anteriormente;

— equipamentos para uso doméstico e familiar incluídos na ABNT NBR NM 300;

— camas e mobiliário infantil, cercado para bebê (“chiqueirinho”), mesas de piquenique e produtos
para uso terapêutico infantil;

— pistas de skate.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 16071-1, Playgrounds – Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 16071-2:2021, Playgrounds – Parte 2: Requisitos de segurança

ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.

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4 Métodos de ensaios
4.1 Ensaios físicos de integridade estrutural

4.1.1 Carga de ensaio para equipamentos

4.1.1.1 Combinação de cargas para ensaio

A seguinte combinação de carga para ensaio deve ser empregada:


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γG; t × G + γQ; t × Qi (1)

onde

G é a carga permanente;

Qi é uma das cargas variáveis indicada na ABNT NBR 16071-2:2021, 7.2.2 a 7.2.5;

γG; t é um coeficiente de segurança parcial para as cargas permanentes utilizadas nos ensaios
(valor comum de 1,0 em todos os casos);

γQ; t é um coeficiente de segurança parcial para as cargas variáveis utilizadas nos ensaios de
acordo com 4.1.1.2 ou 4.1.1.3.

Não é necessário combinar cargas variáveis independentes, como as cargas de vento e dos usuários,
mas as cargas que atuam em direções diferentes, como as cargas vertical e horizontal dos usuários,
devem ser combinadas.

As cargas permanentes estão presentes durante os ensaios. Comparadas com as cargas variáveis
sobre o equipamento das áreas de lazer, na maioria dos casos, as cargas permanentes são pequenas
e, portanto, não se requer coeficiente de segurança adicional algum para as cargas permanentes nos
ensaios.

4.1.1.2 Coeficiente de segurança para ensaios sobre séries idênticas

Os seguintes coeficientes de segurança devem ser empregados para as séries idênticas nas quais
não sejam ensaiadas as amostras:

 a) γQ; t = 0 para efeitos favoráveis;

 b) γQ; t = 2,0 para efeitos desfavoráveis.

4.1.1.3 Coeficiente de segurança para ensaios sobre um único produto

Os seguintes coeficientes de segurança devem ser empregados quando cada amostra, incluindo os
produtos únicos, for ensaiada:

 a) γQ; t = 0 para efeitos favoráveis;

 b) γQ; t = 1,35 para efeitos desfavoráveis.

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4.1.2 Aplicação de cargas

4.1.2.1 Cargas pontuais

Ao aplicar as cargas sobre um elemento da estrutura, as seguintes dimensões não podem ser
excedidas:

 a) elemento de tipo em linha: l ≤ 0,1 m;

 b) elemento do tipo área: a ≤ 0,1 × 0,1 m.


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onde

l é a longitude de apoio da carga de ensaio, expressa em metros (m);

a é a área de apoio da carga de ensaio, expressa em metros (m).

Para simular o processo de carga de um usuário sobre a estrutura, a carga deve ser aplicada
normalmente sobre uma longitude de não mais de 0,1 m.

4.1.2.2 Cargas lineares

As cargas lineares podem ser representadas por uma distribuição uniforme de cargas pontuais, com
um espaço entre elas menor que 0,6 m.

O comprimento de apoio sob as cargas pontuais pode ser de até 0,6 m.

4.1.2.3 Cargas superficiais

As cargas superficiais podem ser representadas por uma distribuição uniforme de cargas em forma de
quadrado, com dimensões não superiores a 0,6 m × 0,6 m.

A superfície de apoio sob as cargas pontuais deve ser inferior a 0,6 m × 0,6 m.

4.2 Ensaio quanto ao aprisionamento

4.2.1 Considerações gerais

A menos que seja estabelecido de forma diferente, as seguintes tolerâncias das medidas devem ser
utilizadas:

 a) ± 1 mm para dimensões; e

 b) ± 1° para ângulos.

4.2.2 Aprisionamento da cabeça e do pescoço

4.2.2.1 Aberturas de perímetro fechado

4.2.2.1.1 Aparelhagem

Sondas de ensaio, conforme apresentado na Figura 1.

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193 165

110

120
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R 55
100

R 60
45

100
40
1
1

a) Sonda de ensaio A b) Sonda de ensaio B

132
157
64
25
100 89

c) Sonda de ensaio C (torso) R = 18 mm e R = 30 mm

Legenda

1 Cabo

Figura 1 – Sondas de ensaio para determinar o aprisionamento de cabeça e pescoço em


aberturas totalmente circulares (continua)

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1
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25 200
100 230

d) Sonda de ensaio D (cabeça grande)

Legenda

1 Cabo
Figura 1 (conclusão)
4.2.2.1.2 Procedimento

Aplicar sucessivamente, em cada abertura, as sondas de ensaio descritas na Tabela 1, apropriadas


para a faixa etária para a qual é destinado o equipamento.

Registrar se a sonda de ensaio passa ou não através de uma abertura.

Tabela 1 – Sondas de ensaio para a avaliação do aprisionamento de cabeça e pescoço em


aberturas de perímetro fechado
Equipamento acessível
Equipamento acessível a usuários maiores de 36 meses
a usuários de 0 a 14 anos
Restante dos casos (incluindo
Aberturas rígidas/entrando em pé aberturas rígidas entrando de Sonda de ensaio C
cabeça) (pequena)
Sonda de ensaio A (pequena) Sonda de ensaio B (pequena) Sonda de ensaio D (grande)
Sonda de ensaio D (grande) Sonda de ensaio D (grande)

4.2.2.2 Aberturas de perímetro aberto e em forma de V

4.2.2.2.1 Aparelhagem

Molde de ensaio, conforme apresentado na Figura 2.

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Dimensões em milímetros
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a) Vista frontal e lateral do molde de ensaio

b) Vista em perspectiva do molde de ensaio

Figura 2 – Molde de ensaio para a avaliação do aprisionamento da cabeça e do pescoço em


aberturas de perímetro aberto e em forma de V

4.2.2.2.2 Procedimento

Colocar a parte B do molde de ensaio entre as paredes da abertura e perpendicular a elas, como
mostrado na Figura 3.

Registrar se o molde encaixa entre as paredes da abertura ou se ele não pode ser introduzido em toda
a sua espessura.

Se o molde de ensaio puder ser introduzido a uma profundidade maior que a sua espessura (45 mm),
aplicar a parte A do molde, de forma que a sua linha central esteja alinhada com a linha central da
abertura. Assegurar que a face do molde esteja em paralelo e aplicada em linha com a abertura, como
mostrado na Figura 4.

Introduzir o molde de ensaio ao longo da linha central da abertura até que se detenha o seu movimento
pelo contato com as paredes da abertura. Registrar o resultado.

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NOTA O mesmo atende devido a parte do molde A tocar o fundo da parte ensaiada e não ser introduzido
totalmente. Se a parte A do molde tocar nas laterais e não ser introduzido totalmente, o mesmo também
atende.

a) Parte A do molde, nas paredes de abertura atende

NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde ser introduzido totalmente na parte ensaiada. Se
a parte A do molde não tocar o fundo e tocar nas laterais e ser introduzido totalmente, o mesmo também não
atende ao ensaio.

b) Parte A do molde, nas paredes de abertura não atende

Figura 3 – Método de introdução da parte A do molde de ensaio (continua)

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NOTA O mesmo atende devido a parte do molde A não ser introduzido entre os dois cilindros.
c) Parte A do molde, nos cilindros atende

NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde ser introduzido totalmente entre os cilindros.
d) Parte A do molde, nos cilindros não atende
Figura 3 (conclusão)

NOTA O mesmo atende devido a parte do molde B tocar o fundo da parte ensaiada e não tocar nas
laterais do mesmo.
a) Parte B do molde atende

Figura 4 – Método de introdução da parte B do molde de ensaio (continua)

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NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde tocar nas laterais da parte ensaiada.

b) Parte B do molde não atende


Figura 4 (conclusão)
4.2.3 Aprisionamento de roupas

4.2.3.1 Aparelhagem

Dispositivo de ensaio conforme a Figura 5-a), incluindo:

 a) botão, conforme a Figura 5-b), de poliamida (PA) (por exemplo, náilon), politetrafluortileno (PTFE),
determinados como materiais apropriados;

 b) corrente, conforme a Figura 5-c);

 c) colar, desmontável e com bom deslizamento;

 d) barra.

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Dimensões em milímetros
1
3
2

4
600

400
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a) Dispositivo de ensaio completo


13 ± 0,5

5 ± 0,5
25 ± 0,5
8 ± 0,5

Ø3,6 ± 0,1
R18 ± 0,5

b) Botão c) Corrente

Legenda

1 Barra
2 Corrente
3 Botão
4 Colar

Figura 5 – Dispositivo de ensaio

4.2.3.2 Procedimento

4.2.3.2.1 Escorregadores

Colocar o dispositivo de ensaio verticalmente a 200 mm do ponto de transição da seção inicial do


escorregador e na posição lateral apropriada, como mostrado na Figura 6.

Aplicar o botão e a corrente em todas as posições que puderem ser alcançadas, conforme a seguir:

 a) mover o dispositivo de ensaio lentamente na direção do movimento forçado, assegurando que
a barra do dispositivo permaneça vertical e que a aplicação do botão ou corrente seja influenciada
somente por seu próprio peso. Não aplicar qualquer força inicial para cunhar o botão ou corrente
na abertura;

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 b) quando o escorregador for mais largo que o dispositivo de ensaio, o ensaio deve ser realizado
duas vezes, colocando a base em ambos os extremos da superfície de deslizamento, como
indicado na Figura 6.

Considerar finalizado o ensaio no momento em que o botão ou a corrente ficar preso.

Registrar e incluir no relatório informações sobre qualquer aprisionamento do botão ou corrente.

Dimensões em milímetros
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200

0
20
0
20

1
a) Escorregador estreito b) Escorregador largo

Legenda

1 Linha central

Figura 6 – Posição do dispositivo de ensaio sobre os escorregadores

4.2.3.2.2 Barra de bombeiros

Realizar o ensaio com o dispositivo em duas posições diferentes, conforme a seguir:

 a) dispositivo de ensaio completo [ver Figura 5-a)]: colocar o dispositivo de ensaio na vertical em
relação à borda da plataforma, no ponto mais próximo à barra de bombeiro;

 b) botão ou corrente: retirar o botão ou corrente do dispositivo completo e colocar de forma que ele
fique a 1,8 m acima da superfície da plataforma contígua, como mostrado na Figura 7.

Aplicar primeiro o dispositivo de ensaio em todas as posições que puderem ser atingidas, conforme
descrito na alínea a), e em seguida conforme descrito na alínea b), assegurando que a aplicação do
botão ou corrente seja somente influenciada por seu próprio peso. Não aplicar qualquer força adicional
inicial para cunhar o botão ou corrente em abertura alguma. Se um ponto potencial de aprisionamento
for identificado, o dispositivo de ensaio deve ser lentamente movido na direção do movimento forçado
de um usuário sobre o equipamento e deve ser determinado se o botão ou corrente fica preso.

Repetir o ensaio conforme descrito na alínea b) ao longo de toda a longitude da barra de bombeiros
até uma altura de 1,2 m sobre o nível do solo.

Registrar e incluir no relatório informações sobre qualquer aprisionamento do botão ou corrente.

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Dimensões em milímetros

1 800
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Legenda

1 Plataforma de arranque

Figura 7 – Posição do dispositivo de ensaio sobre a barra de bombeiros

4.2.3.2.3 Telhados

Aplicar o botão ou corrente sobre qualquer abertura acessível do telhado ao longo de sua superfície,
quando a aplicação do botão ou corrente for influenciada somente por seu próprio peso. Não aplicar
qualquer força adicional inicial para cunhar o botão ou corrente em abertura alguma.

Mover o dispositivo de ensaio lentamente na direção do movimento potencial de deslizamento de um


usuário e determinar se o botão ou corrente fica preso.

Registrar e incluir no relatório informações sobre qualquer aprisionamento do botão ou corrente.

4.2.4 Aprisionamento de dedos

4.2.4.1 Aparelhagem

Dedo de ensaio, conforme a Figura 8.

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Dimensões em milímetros

Ø8 – 0,1
100 ± 1

+0
R

a)
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100 ± 1

Ø25 – 0,1
R

+0
b)

Legenda

a Dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro


b Dedo de ensaio com 25 mm de diâmetro

Figura 8 – Dedo de ensaio

4.2.4.2 Procedimento

Aplicar o dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro à menor seção transversal da abertura e, se o dedo
não passar, girá-lo como indicado na Figura 9.

Registrar e incluir no relatório se o dedo entra na abertura e se fica preso em qualquer posição quando
se move, gerando um arco cônico, conforme o indicado na Figura 9.

Se o dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro passar através da abertura, aplicar o dedo de ensaio de
25 mm de diâmetro.

Registrar e incluir no relatório se o dedo de ensaio de 25 mm de diâmetro passa através da abertura


e, se afirmativo, se ele possibilita o acesso a outro lugar de aprisionamento de dedos.

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45°
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Figura 9 – Rotação do dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro

4.3 Balanço

4.3.1 Determinação da resistência ao impacto do assento do balanço

4.3.1.1 Princípio

Os assentos do balanço são elevados e balançados de modo que atinjam uma massa de ensaio.
O sinal emitido por um acelerômetro durante cada impacto é processado para determinar o valor de
pico de aceleração e a compressão da superfície.

4.3.1.2 Aparelhagem

A aparelhagem a ser utilizada no ensaio está descrita a seguir:

 a) massa de ensaio, acelerômetro, equipamento de medida do impacto e correntes (ver Figura 10);

 b) massa de ensaio, que consiste em uma bola de alumínio com (160 ± 5) mm de diâmetro,
(4,6 ± 0,05) kg e rugosidade superficial menor que 25 μm, de forma que a parte de impacto entre
a superfície de choque e o acelerômetro seja homogênea e esteja livre de espaços vazios;

 c) acelerômetro, montado no centro de gravidade da massa de ensaio, de forma que o eixo
de medida esteja alinhado com um desvio menor que 2° em relação à direção de deslocamento
da massa de ensaio e seja capaz de medir a aceleração triaxialmente;

 d) equipamento de medição de impacto.

 e) duas correntes de 6 mm, com comprimento igual, suspensas a partir de articulações separadas
por uma distância de 600 mm na mesma altura da barra do assento do balanço, para que
se encontrem no ponto de conexão com a massa de ensaio.

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60°

Legenda

1 Equipamento de medição

Figura 10 – Disposição de ensaio

4.3.1.3 Procedimento

4.3.1.3.1 Assentos de balanços planos

Suspender o assento nas correntes de 6 mm, de forma que a parte inferior da borda frontal do assento
esteja verticalmente a (2 400 ± 10) mm sob a barra de suspensão.

4.3.1.3.2 Assentos tipo cadeira

Suspender o assento das correntes em 6 mm, de forma que a parte inferior da borda frontal do assento
esteja verticalmente a (1 800 ± 10) mm sob a barra de suspensão.

4.3.1.3.3 Disposição da instalação de ensaio

Dispor a instalação de ensaio de forma que a borda frontal do assento toque justamente a borda
frontal do corpo de ensaio em seu centro de gravidade.

4.3.1.3.4 Elevação do assento para o ensaio

Elevar o assento ao longo de seu arco de deslocamento até que a projeção lateral de uma linha reta
traçada a partir do ponto de articulação e a sua posição inicial formem um ângulo de 60°.

Quando o assento estiver suspenso por cordas ou correntes etc., há alguma curvatura nos elementos
de suspensão. Ajustar a posição do assento para estabelecer a curvatura que proporcione uma
trajetória estável.

Agir com precaução para evitar danos no equipamento de ensaio, realizando ensaios prévios com
ângulos inferiores (por exemplo, 10°, 20° e 30°). Se houver dúvidas sobre a trajetória ou a estabilidade
do assento, realizar a prova de liberação da massa de ensaio e/ou a estrutura guiada, sem causar
impacto na massa de ensaio.

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Alguns assentos flexíveis exigem reforços para que a sua configuração seja mantida durante
o procedimento de ensaio. A massa dos reforços não pode exceder 10 % da massa do assento depois
do ensaio.

4.3.1.3.5 Posicionamento e liberação do assento

Colocar o assento na posição elevada com um mecanismo que promova a liberação sem aplicação
de forças externas que possam alterar a trajetória do elemento suspenso. Assegurar que o assento
e os elementos suspensos estejam imóveis.
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Liberar o assento de forma que o conjunto se desloque em um arco descendente suave e livre de
oscilações ou rotações visíveis do assento que possam evitar que se choque com a massa de ensaio
no ponto de impacto.

4.3.1.3.6 Coleta de dados

Uma vez obtida a operação e a calibragem satisfatórias, coletar todos os dados de dez impactos.
Medir o pico de aceleração para cada impacto e a área de contato entre o assento e o corpo do ensaio
para atender ao requisito da ABNT NBR 16071-2:2021, A.3.7.1.

4.3.1.3.7 Pico de aceleração

Registrar o pico de aceleração da leitura mais alta dos dez impactos.

4.3.1.3.8 Compressão da superfície

Registrar a compressão da superfície como a média do valor dos dez impactos.

4.3.1.3.9 Média da compressão da superfície

Medir a área do assento que entrou em contato com a massa de ensaio.

Calcular a média da compressão da superfície, dividindo a força exercida pelo assento pela área do
assento que entrou em contato com a massa de ensaio. Registrar o valor em newtons por centímetro
quadrado (N/cm2).

4.3.2 Ensaio de carga dinâmica para balanços

4.3.2.1 Princípio

O balanço é carregado com a massa de ensaio e oscilado ao longo de um arco durante um determinado
número de vezes. Os danos do balanço são inspecionados.

4.3.2.2 Procedimento

Carregar o assento do balanço com a carga de ensaio conforme a Tabela 2. Realizar um dos dois
ensaios a seguir:

 a) balançar o conjunto do assento; ou

 b) girar os conjuntos dos pontos de suspensão continuamente durante 105 ciclos, com um arco não
inferior a 120°.

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Retirar as cargas e inspecionar visualmente os sinais de danos ou fadiga no equipamento.

NOTA A ABNT NBR 16071-2:2021, A.2.2, possui um exemplo prático.

ADVERTÊNCIA – Assegurar-se de que os pesos estejam firmemente fixados no equipamento.

Tabela 2 – Carga vertical total dos usuários para áreas de lazer de playgrounds previstas para
utilização de usuários de todas as idades
Número de Massa dos Carga vertical total Carga vertical
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usuários usuários Coeficiente dos usuários por usuário


dinâmico
Gn Ftot; v F1; v
Cdyn
n kg N N
1 69,5 2,00 1 391 1 391
2 130 1,50 1 948 974
3 189 1,33 2 516 839
5 304 1,20 3 648 730
10 588 1,10 6 468 647
15 868 1,07 9 259 617
20 1 146 1,05 12 033 602
25 1 424 1,04 14 810 592
30 1 700 1,03 17 567 586
40 2 252 1,025 23 083 577
50 2 801 1,02 28 570 571
60 3 350 1,017 34 058 568
∞ 1,00 538
NOTA No infinito, a carga vertical por usuário é igual à média de massa.

4.4 Tirolesas

4.4.1 Determinação da capacidade da função dos amortecedores

4.4.1.1 Princípio

O assento ou alça da tirolesa é carregado com uma massa de ensaio de 130 kg, colocando-o
em movimento até alcançar o amortecedor. O assento ou alça é inspecionado para verificar se
o amortecedor atua progressivamente para parar o carro de deslocamento, e o ângulo de balanço
é registrado.

4.4.1.2 Material

Massa de ensaio de 130 kg (ver ABNT NBR 16071-2:2021, Anexo C.2.2.1).

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4.4.1.3 Procedimento

Carregar o assento ou alça da tirolesa com a massa de ensaio (4.4.1.2).

Colocar o carro de deslocamento em movimento, puxando o cabo de suspensão até um ângulo de 30°
em direção oposta ao deslocamento e soltando-o posteriormente.

Avaliar visualmente se o carro de deslocamento reduz a sua velocidade e se é detido progressivamente.


Medir e anotar o ângulo de balanço.
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4.4.2 Determinação da velocidade máxima do carro de deslocamento

4.4.2.1 Princípio

O assento ou alça da tirolesa é carregado com uma massa de ensaio de 130 kg (ver ABNT NBR 16071-2:2021,
Anexo C.2.2.1) e colocado em movimento. Medir a velocidade do carro de deslocamento.

4.4.2.2 Material

Massa de ensaio de130 kg.

4.4.2.3 Procedimento

Carregar o assento ou alça da tirolesa com a massa (4.4.2.2).

Colocar o carro de deslocamento em movimento, puxando o cabo de suspensão até um ângulo de 30°
em direção oposta ao deslocamento e soltando-o posteriormente.

Calcular a velocidade do carro de deslocamento em metros por segundo (m/s).

4.5 Determinação da resistência da fixação dos componentes da estrutura de suporte


ao eixo de rotação de carrosséis
4.5.1 Princípio

Uma força paralela ao eixo de rotação é aplicada para tentar separar os componentes da estrutura de
suporte.

4.5.2 Procedimento

Aplicar uma força de (500 ± 10) N à estrutura de suporte, verticalmente, ao longo do eixo de rotação,
e registrar se a estrutura de suporte:

 a) foi separada do eixo de rotação; e

 b) se não foi separada do eixo de rotação, devendo-se então registrar a distância elevada, em
milímetros.

4.6 Gangorras
4.6.1 Determinação da inclinação e distância livre do solo dos assentos e plataformas

4.6.1.1 Princípio

Uma carga é aplicada sobre o equipamento na pior das posições dos assentos, medindo-se o ângulo
de inclinação e examinando se os extremos do equipamento tocam o solo.

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4.6.1.2 Material

Dispositivo apropriado, capaz de aplicar uma força de acordo com a Tabela 2.

4.6.1.3 Procedimento

Inclinar o equipamento na direção principal do movimento e aplicar uma carga em cada posição
de uso, de acordo com a Tabela 2 , de forma que seja conseguida a inclinação máxima do assento
ou plataforma.
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Medir e registrar o ângulo do assento ou plataforma.

Examinar e registrar se as partes extremas do equipamento tocam o solo.

4.6.2 Determinação da ausência de pontos de belisco e esmagamento

4.6.2.1 Princípio

Os elementos são carregados com uma força conhecida, medindo-se a compressão dos elementos
de suporte. O equipamento se move até as suas posições extremas, e os elementos de suporte e os
elementos próximos do equipamento são ensaiados para estabelecer se uma vareta de 12 mm pode
ser inserida durante o curso deste movimento.

4.6.2.2 Aparelhagem

A aparelhagem a ser utilizada no ensaio está descrita a seguir:

 a) dispositivo apropriado, capaz de aplicar uma força de (695 ± 5) N verticalmente à linha central da
superfície de cada assento ou plataforma;

 b) vareta com 12 mm de diâmetro.

4.6.2.3 Procedimento

Carregar o equipamento com uma força de (695 ± 5) N e registrar se o elemento de suporte se


comprime mais que 5 %.

Mover o equipamento até uma de suas posições extremas. Utilizando uma vareta (4.6.2.2), examinar
o elemento de suporte e a sua área de influência, verificando se a vareta pode ser introduzida. Repetir
o procedimento em todas as demais posições extremas.

Registrar se a vareta pode ser introduzida em qualquer das posições extremas.

4.6.3 Determinação da estabilidade lateral

4.6.3.1 Princípio

Uma carga é aplicada, medindo-se o desvio do eixo longitudinal.

4.6.3.2 Material

Dispositivo apropriado, capaz de aplicar uma força de (695 ± 5) N horizontalmente.

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4.6.3.3 Procedimento

Aplicar uma força de (695 ± 5) N horizontalmente, em uma posição perpendicular ao centro do assento
ou plataforma.

Medir o desvio desde a posição de repouso.

Registrar os resultados.

4.7 Relatórios de ensaio


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Os relatórios de ensaio devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 17025 e devem
fazer referência ao número e data de publicação desta Parte da ABNT NBR 16071.

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