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TEC DE BRASILIA
Playgrounds
Documento impresso em 07/04/2023 01:10:19, de uso exclusivo de INSTITUTO FEDERAL ED. C. TEC DE BRASILIA
Número de referência
ABNT NBR 16071-4:2021
20 páginas
© ABNT 2021
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Métodos de ensaios............................................................................................................2
4.1 Ensaios físicos de integridade estrutural.........................................................................2
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Figuras
Figura 1 – Sondas de ensaio para determinar o aprisionamento de cabeça e pescoço em
aberturas totalmente circulares.........................................................................................4
Figura 2 – Molde de ensaio para a avaliação do aprisionamento da cabeça e do pescoço em
aberturas de perímetro aberto e em forma de V..............................................................6
Figura 3 – Método de introdução da parte A do molde de ensaio...................................................7
Figura 4 – Método de introdução da parte B do molde de ensaio...................................................8
Figura 5 – Dispositivo de ensaio......................................................................................................10
Figura 6 – Posição do dispositivo de ensaio sobre os escorregadores....................................... 11
Figura 7 – Posição do dispositivo de ensaio sobre a barra de bombeiros..................................12
Figura 8 – Dedo de ensaio.................................................................................................................13
Figura 9 – Rotação do dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro....................................................14
Figura 10 – Disposição de ensaio.....................................................................................................15
Tabelas
Tabela 1 – Sondas de ensaio para a avaliação do aprisionamento de cabeça e pescoço em
aberturas de perímetro fechado........................................................................................5
Tabela 2 – Carga vertical total dos usuários para áreas de lazer de playgrounds previstas para
utilização de usuários de todas as idades......................................................................17
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16071-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Brinquedos (ABNT/CB-198), pela
Comissão de Estudo de Brinquedos de Playground (CE-198:003.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2021 a 08.03.2021.
A ABNT NBR 16071-4:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 16071-4:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.
A ABNT NBR 16071, sob título geral “Playgrounds”, tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Terminologia;
— Parte 6: Instalação;
Scope
This Part of ABNT NBR 16071 estabelishes the test methods for playgrounds.
This Part applies to the following equipments: swings, slides, seesaws, carousel, climbing walls,
playgrounds, multifuncional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for use in schools,
kindergartensm public recreation areas (squares, parks and green areas), restaurants, children buffets,
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This Part doesn’t apply to products for household and family, such as:
— gym equipment, which are independent of the equipment structures listed above;
— products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children’s
products for therapeutic use;
— skating rinks.
Playgrounds
Parte 4: Métodos de ensaio
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 estabelece os métodos de ensaios para playgrounds.
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Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas, creches,
áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis, shopping
centers, condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores,
gangorras, carrosséis, paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, “brinquedão”
(kid play) e redes espaciais.
Esta Parte da ABNT NBR 16071 não se aplica aos seguintes produtos:
— equipamentos de ginástica que estejam independentes das estruturas dos equipamentos listados
anteriormente;
— camas e mobiliário infantil, cercado para bebê (“chiqueirinho”), mesas de piquenique e produtos
para uso terapêutico infantil;
— pistas de skate.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.
4 Métodos de ensaios
4.1 Ensaios físicos de integridade estrutural
onde
G é a carga permanente;
Qi é uma das cargas variáveis indicada na ABNT NBR 16071-2:2021, 7.2.2 a 7.2.5;
γG; t é um coeficiente de segurança parcial para as cargas permanentes utilizadas nos ensaios
(valor comum de 1,0 em todos os casos);
γQ; t é um coeficiente de segurança parcial para as cargas variáveis utilizadas nos ensaios de
acordo com 4.1.1.2 ou 4.1.1.3.
Não é necessário combinar cargas variáveis independentes, como as cargas de vento e dos usuários,
mas as cargas que atuam em direções diferentes, como as cargas vertical e horizontal dos usuários,
devem ser combinadas.
As cargas permanentes estão presentes durante os ensaios. Comparadas com as cargas variáveis
sobre o equipamento das áreas de lazer, na maioria dos casos, as cargas permanentes são pequenas
e, portanto, não se requer coeficiente de segurança adicional algum para as cargas permanentes nos
ensaios.
Os seguintes coeficientes de segurança devem ser empregados para as séries idênticas nas quais
não sejam ensaiadas as amostras:
Os seguintes coeficientes de segurança devem ser empregados quando cada amostra, incluindo os
produtos únicos, for ensaiada:
Ao aplicar as cargas sobre um elemento da estrutura, as seguintes dimensões não podem ser
excedidas:
onde
Para simular o processo de carga de um usuário sobre a estrutura, a carga deve ser aplicada
normalmente sobre uma longitude de não mais de 0,1 m.
As cargas lineares podem ser representadas por uma distribuição uniforme de cargas pontuais, com
um espaço entre elas menor que 0,6 m.
As cargas superficiais podem ser representadas por uma distribuição uniforme de cargas em forma de
quadrado, com dimensões não superiores a 0,6 m × 0,6 m.
A superfície de apoio sob as cargas pontuais deve ser inferior a 0,6 m × 0,6 m.
A menos que seja estabelecido de forma diferente, as seguintes tolerâncias das medidas devem ser
utilizadas:
4.2.2.1.1 Aparelhagem
193 165
110
120
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R 55
100
R 60
45
100
40
1
1
132
157
64
25
100 89
Legenda
1 Cabo
1
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25 200
100 230
Legenda
1 Cabo
Figura 1 (conclusão)
4.2.2.1.2 Procedimento
4.2.2.2.1 Aparelhagem
Dimensões em milímetros
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4.2.2.2.2 Procedimento
Colocar a parte B do molde de ensaio entre as paredes da abertura e perpendicular a elas, como
mostrado na Figura 3.
Registrar se o molde encaixa entre as paredes da abertura ou se ele não pode ser introduzido em toda
a sua espessura.
Se o molde de ensaio puder ser introduzido a uma profundidade maior que a sua espessura (45 mm),
aplicar a parte A do molde, de forma que a sua linha central esteja alinhada com a linha central da
abertura. Assegurar que a face do molde esteja em paralelo e aplicada em linha com a abertura, como
mostrado na Figura 4.
Introduzir o molde de ensaio ao longo da linha central da abertura até que se detenha o seu movimento
pelo contato com as paredes da abertura. Registrar o resultado.
NOTA O mesmo atende devido a parte do molde A tocar o fundo da parte ensaiada e não ser introduzido
totalmente. Se a parte A do molde tocar nas laterais e não ser introduzido totalmente, o mesmo também
atende.
NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde ser introduzido totalmente na parte ensaiada. Se
a parte A do molde não tocar o fundo e tocar nas laterais e ser introduzido totalmente, o mesmo também não
atende ao ensaio.
NOTA O mesmo atende devido a parte do molde A não ser introduzido entre os dois cilindros.
c) Parte A do molde, nos cilindros atende
NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde ser introduzido totalmente entre os cilindros.
d) Parte A do molde, nos cilindros não atende
Figura 3 (conclusão)
NOTA O mesmo atende devido a parte do molde B tocar o fundo da parte ensaiada e não tocar nas
laterais do mesmo.
a) Parte B do molde atende
NOTA O mesmo não atende devido a parte do molde tocar nas laterais da parte ensaiada.
4.2.3.1 Aparelhagem
a) botão, conforme a Figura 5-b), de poliamida (PA) (por exemplo, náilon), politetrafluortileno (PTFE),
determinados como materiais apropriados;
d) barra.
Dimensões em milímetros
1
3
2
4
600
400
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5 ± 0,5
25 ± 0,5
8 ± 0,5
Ø3,6 ± 0,1
R18 ± 0,5
b) Botão c) Corrente
Legenda
1 Barra
2 Corrente
3 Botão
4 Colar
4.2.3.2 Procedimento
4.2.3.2.1 Escorregadores
Aplicar o botão e a corrente em todas as posições que puderem ser alcançadas, conforme a seguir:
a) mover o dispositivo de ensaio lentamente na direção do movimento forçado, assegurando que
a barra do dispositivo permaneça vertical e que a aplicação do botão ou corrente seja influenciada
somente por seu próprio peso. Não aplicar qualquer força inicial para cunhar o botão ou corrente
na abertura;
b) quando o escorregador for mais largo que o dispositivo de ensaio, o ensaio deve ser realizado
duas vezes, colocando a base em ambos os extremos da superfície de deslizamento, como
indicado na Figura 6.
Dimensões em milímetros
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200
0
20
0
20
1
a) Escorregador estreito b) Escorregador largo
Legenda
1 Linha central
a) dispositivo de ensaio completo [ver Figura 5-a)]: colocar o dispositivo de ensaio na vertical em
relação à borda da plataforma, no ponto mais próximo à barra de bombeiro;
b) botão ou corrente: retirar o botão ou corrente do dispositivo completo e colocar de forma que ele
fique a 1,8 m acima da superfície da plataforma contígua, como mostrado na Figura 7.
Aplicar primeiro o dispositivo de ensaio em todas as posições que puderem ser atingidas, conforme
descrito na alínea a), e em seguida conforme descrito na alínea b), assegurando que a aplicação do
botão ou corrente seja somente influenciada por seu próprio peso. Não aplicar qualquer força adicional
inicial para cunhar o botão ou corrente em abertura alguma. Se um ponto potencial de aprisionamento
for identificado, o dispositivo de ensaio deve ser lentamente movido na direção do movimento forçado
de um usuário sobre o equipamento e deve ser determinado se o botão ou corrente fica preso.
Repetir o ensaio conforme descrito na alínea b) ao longo de toda a longitude da barra de bombeiros
até uma altura de 1,2 m sobre o nível do solo.
Dimensões em milímetros
1 800
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Legenda
1 Plataforma de arranque
4.2.3.2.3 Telhados
Aplicar o botão ou corrente sobre qualquer abertura acessível do telhado ao longo de sua superfície,
quando a aplicação do botão ou corrente for influenciada somente por seu próprio peso. Não aplicar
qualquer força adicional inicial para cunhar o botão ou corrente em abertura alguma.
4.2.4.1 Aparelhagem
Dimensões em milímetros
Ø8 – 0,1
100 ± 1
+0
R
a)
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100 ± 1
Ø25 – 0,1
R
+0
b)
Legenda
4.2.4.2 Procedimento
Aplicar o dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro à menor seção transversal da abertura e, se o dedo
não passar, girá-lo como indicado na Figura 9.
Registrar e incluir no relatório se o dedo entra na abertura e se fica preso em qualquer posição quando
se move, gerando um arco cônico, conforme o indicado na Figura 9.
Se o dedo de ensaio com 8 mm de diâmetro passar através da abertura, aplicar o dedo de ensaio de
25 mm de diâmetro.
45°
45°
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4.3 Balanço
4.3.1.1 Princípio
Os assentos do balanço são elevados e balançados de modo que atinjam uma massa de ensaio.
O sinal emitido por um acelerômetro durante cada impacto é processado para determinar o valor de
pico de aceleração e a compressão da superfície.
4.3.1.2 Aparelhagem
a) massa de ensaio, acelerômetro, equipamento de medida do impacto e correntes (ver Figura 10);
b) massa de ensaio, que consiste em uma bola de alumínio com (160 ± 5) mm de diâmetro,
(4,6 ± 0,05) kg e rugosidade superficial menor que 25 μm, de forma que a parte de impacto entre
a superfície de choque e o acelerômetro seja homogênea e esteja livre de espaços vazios;
c) acelerômetro, montado no centro de gravidade da massa de ensaio, de forma que o eixo
de medida esteja alinhado com um desvio menor que 2° em relação à direção de deslocamento
da massa de ensaio e seja capaz de medir a aceleração triaxialmente;
e) duas correntes de 6 mm, com comprimento igual, suspensas a partir de articulações separadas
por uma distância de 600 mm na mesma altura da barra do assento do balanço, para que
se encontrem no ponto de conexão com a massa de ensaio.
60°
Legenda
1 Equipamento de medição
4.3.1.3 Procedimento
Suspender o assento nas correntes de 6 mm, de forma que a parte inferior da borda frontal do assento
esteja verticalmente a (2 400 ± 10) mm sob a barra de suspensão.
Suspender o assento das correntes em 6 mm, de forma que a parte inferior da borda frontal do assento
esteja verticalmente a (1 800 ± 10) mm sob a barra de suspensão.
Dispor a instalação de ensaio de forma que a borda frontal do assento toque justamente a borda
frontal do corpo de ensaio em seu centro de gravidade.
Elevar o assento ao longo de seu arco de deslocamento até que a projeção lateral de uma linha reta
traçada a partir do ponto de articulação e a sua posição inicial formem um ângulo de 60°.
Quando o assento estiver suspenso por cordas ou correntes etc., há alguma curvatura nos elementos
de suspensão. Ajustar a posição do assento para estabelecer a curvatura que proporcione uma
trajetória estável.
Agir com precaução para evitar danos no equipamento de ensaio, realizando ensaios prévios com
ângulos inferiores (por exemplo, 10°, 20° e 30°). Se houver dúvidas sobre a trajetória ou a estabilidade
do assento, realizar a prova de liberação da massa de ensaio e/ou a estrutura guiada, sem causar
impacto na massa de ensaio.
Alguns assentos flexíveis exigem reforços para que a sua configuração seja mantida durante
o procedimento de ensaio. A massa dos reforços não pode exceder 10 % da massa do assento depois
do ensaio.
Colocar o assento na posição elevada com um mecanismo que promova a liberação sem aplicação
de forças externas que possam alterar a trajetória do elemento suspenso. Assegurar que o assento
e os elementos suspensos estejam imóveis.
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Liberar o assento de forma que o conjunto se desloque em um arco descendente suave e livre de
oscilações ou rotações visíveis do assento que possam evitar que se choque com a massa de ensaio
no ponto de impacto.
Uma vez obtida a operação e a calibragem satisfatórias, coletar todos os dados de dez impactos.
Medir o pico de aceleração para cada impacto e a área de contato entre o assento e o corpo do ensaio
para atender ao requisito da ABNT NBR 16071-2:2021, A.3.7.1.
Calcular a média da compressão da superfície, dividindo a força exercida pelo assento pela área do
assento que entrou em contato com a massa de ensaio. Registrar o valor em newtons por centímetro
quadrado (N/cm2).
4.3.2.1 Princípio
O balanço é carregado com a massa de ensaio e oscilado ao longo de um arco durante um determinado
número de vezes. Os danos do balanço são inspecionados.
4.3.2.2 Procedimento
Carregar o assento do balanço com a carga de ensaio conforme a Tabela 2. Realizar um dos dois
ensaios a seguir:
b) girar os conjuntos dos pontos de suspensão continuamente durante 105 ciclos, com um arco não
inferior a 120°.
Tabela 2 – Carga vertical total dos usuários para áreas de lazer de playgrounds previstas para
utilização de usuários de todas as idades
Número de Massa dos Carga vertical total Carga vertical
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4.4 Tirolesas
4.4.1.1 Princípio
O assento ou alça da tirolesa é carregado com uma massa de ensaio de 130 kg, colocando-o
em movimento até alcançar o amortecedor. O assento ou alça é inspecionado para verificar se
o amortecedor atua progressivamente para parar o carro de deslocamento, e o ângulo de balanço
é registrado.
4.4.1.2 Material
4.4.1.3 Procedimento
Colocar o carro de deslocamento em movimento, puxando o cabo de suspensão até um ângulo de 30°
em direção oposta ao deslocamento e soltando-o posteriormente.
4.4.2.1 Princípio
O assento ou alça da tirolesa é carregado com uma massa de ensaio de 130 kg (ver ABNT NBR 16071-2:2021,
Anexo C.2.2.1) e colocado em movimento. Medir a velocidade do carro de deslocamento.
4.4.2.2 Material
4.4.2.3 Procedimento
Colocar o carro de deslocamento em movimento, puxando o cabo de suspensão até um ângulo de 30°
em direção oposta ao deslocamento e soltando-o posteriormente.
Uma força paralela ao eixo de rotação é aplicada para tentar separar os componentes da estrutura de
suporte.
4.5.2 Procedimento
Aplicar uma força de (500 ± 10) N à estrutura de suporte, verticalmente, ao longo do eixo de rotação,
e registrar se a estrutura de suporte:
b) se não foi separada do eixo de rotação, devendo-se então registrar a distância elevada, em
milímetros.
4.6 Gangorras
4.6.1 Determinação da inclinação e distância livre do solo dos assentos e plataformas
4.6.1.1 Princípio
Uma carga é aplicada sobre o equipamento na pior das posições dos assentos, medindo-se o ângulo
de inclinação e examinando se os extremos do equipamento tocam o solo.
4.6.1.2 Material
4.6.1.3 Procedimento
Inclinar o equipamento na direção principal do movimento e aplicar uma carga em cada posição
de uso, de acordo com a Tabela 2 , de forma que seja conseguida a inclinação máxima do assento
ou plataforma.
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4.6.2.1 Princípio
Os elementos são carregados com uma força conhecida, medindo-se a compressão dos elementos
de suporte. O equipamento se move até as suas posições extremas, e os elementos de suporte e os
elementos próximos do equipamento são ensaiados para estabelecer se uma vareta de 12 mm pode
ser inserida durante o curso deste movimento.
4.6.2.2 Aparelhagem
a) dispositivo apropriado, capaz de aplicar uma força de (695 ± 5) N verticalmente à linha central da
superfície de cada assento ou plataforma;
4.6.2.3 Procedimento
Mover o equipamento até uma de suas posições extremas. Utilizando uma vareta (4.6.2.2), examinar
o elemento de suporte e a sua área de influência, verificando se a vareta pode ser introduzida. Repetir
o procedimento em todas as demais posições extremas.
4.6.3.1 Princípio
4.6.3.2 Material
4.6.3.3 Procedimento
Aplicar uma força de (695 ± 5) N horizontalmente, em uma posição perpendicular ao centro do assento
ou plataforma.
Registrar os resultados.
Os relatórios de ensaio devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 17025 e devem
fazer referência ao número e data de publicação desta Parte da ABNT NBR 16071.