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TEC DE BRASILIA

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16071-2
Segunda edição
30.06.2021

Playgrounds
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Parte 2: Requisitos de segurança


Playgrounds
Part 2: Safety requirements

ICS 97.190; 97.200.40 ISBN 978-85-07-08486-0

Número de referência
ABNT NBR 16071-2:2021
84 páginas

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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................xi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Materiais...............................................................................................................................2
4.1 Considerações gerais.........................................................................................................2
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4.2 Madeiras e produtos associados.......................................................................................3


4.3 Metais...................................................................................................................................3
4.4 Plásticos...............................................................................................................................3
4.5 Compósitos de fibras e resinas.........................................................................................4
4.6 Cordas e cabos....................................................................................................................4
4.7 Cabos de aço.......................................................................................................................4
4.8 Borrachas.............................................................................................................................4
4.9 Concreto...............................................................................................................................4
4.10 Tecidos.................................................................................................................................4
4.11 Toxicidade............................................................................................................................4
5 Projeto e fabricação dos equipamentos...........................................................................6
5.1 Considerações gerais.........................................................................................................6
5.2 Integridade estrutural.........................................................................................................7
5.3 Acessibilidade para adultos...............................................................................................8
6 Proteção contra queda.......................................................................................................8
6.1 Considerações gerais.........................................................................................................8
6.1.1 Corrimãos............................................................................................................................9
6.1.2 Guarda-corpo.......................................................................................................................9
6.1.3 Barreira...............................................................................................................................10
6.1.4 Resistência........................................................................................................................10
6.1.5 Pontos para pegar.............................................................................................................10
6.1.6 Pontos para segurar.........................................................................................................10
6.2 Acabamento do equipamento..........................................................................................10
6.3 Partes móveis.................................................................................................................... 11
6.4 Proteção contra o aprisionamento.................................................................................. 11
6.4.1 Considerações gerais....................................................................................................... 11
6.4.2 Aprisionamento da cabeça e pescoço............................................................................12
6.4.3 Aprisionamento das roupas.............................................................................................12
6.4.4 Aprisionamento do corpo.................................................................................................13
6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas..................................................................................14
6.4.6 Aprisionamento dos dedos..............................................................................................14
6.5 Zonas..................................................................................................................................15
6.5.1 Altura de queda livre.........................................................................................................15
6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento......................................................................................................................16

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6.5.3 Proteção contra lesões no espaço de queda.................................................................16


6.5.4 Proteção contra lesões causadas por outros tipos de movimento.............................18
6.6 Meios de acesso................................................................................................................19
6.6.1 Escadinhas........................................................................................................................19
6.6.2 Escadas..............................................................................................................................20
6.6.3 Escadas espirais e helicoidais.........................................................................................21
6.6.4 Rampas..............................................................................................................................23
6.7 Junções..............................................................................................................................24
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6.8 Elementos substituíveis...................................................................................................24


6.9 Cordas e cabos..................................................................................................................24
6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balanço)....................................................24
6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir)..................................................24
6.9.3 Cabos de metal..................................................................................................................25
6.9.4 Cabos de metal forrados..................................................................................................26
6.9.5 Cordas de fibra (tipo têxtil)...............................................................................................26
6.10 Correntes...........................................................................................................................26
6.11 Fundação...........................................................................................................................27
7 Cargas................................................................................................................................28
7.1 Cargas permanentes.........................................................................................................28
7.1.1 Considerações gerais.......................................................................................................28
7.1.2 Peso próprio......................................................................................................................28
7.1.3 Cargas de pré-aperto........................................................................................................28
7.1.4 Massa da água...................................................................................................................28
7.2 Cargas variáveis................................................................................................................28
7.2.1 Considerações gerais.......................................................................................................28
7.2.2 Cargas dos usuários.........................................................................................................29
7.2.3 Cargas pelo vento.............................................................................................................31
7.2.4 Cargas por temperatura....................................................................................................31
7.2.5 Cargas específicas............................................................................................................31
7.3 Número de usuários sobre um equipamento.................................................................32
7.3.1 Considerações gerais.......................................................................................................32
7.3.2 Número de usuários sobre um ponto.............................................................................32
7.3.3 Número de usuários sobre elementos em forma linear................................................32
7.3.4 Número de usuários sobre uma área..............................................................................33
7.3.5 Número de usuários em um volume...............................................................................33
8 Cálculo da integridade estrutural....................................................................................34
8.1 Princípios gerais...............................................................................................................34
8.1.1 Estado-limite......................................................................................................................34
8.1.2 Estado-limite último..........................................................................................................34
8.1.3 Estado-limite de expectativa de duração........................................................................35
8.2 Combinação de cargas para a análise estática..............................................................35
8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente de
segurança).........................................................................................................................35

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8.3.1 Considerações gerais.......................................................................................................35


8.3.2 Plataforma..........................................................................................................................36
8.3.3 Guarda-corpo.....................................................................................................................36
8.3.4 Escadinhas........................................................................................................................37
8.3.5 Construção em conjunto..................................................................................................37
9 Informações a serem fornecidas pelo fabricante ou distribuidor................................38
9.1 Informações gerais sobre o produto...............................................................................38
9.2 Informações prévias.........................................................................................................38
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9.3 Informações sobre a instalação.......................................................................................39


9.4 Informações sobre a inspeção e a manutenção............................................................39
10 Sinalização.........................................................................................................................40
Anexo A (normativo) Balanços...........................................................................................................42
A.1 Cargas específicas para assentos...................................................................................42
A.2 Cálculo da integridade estrutural....................................................................................42
A.2.1 Cálculo de forças sobre o assento do balanço..............................................................42
A.2.2 Exemplos práticos de forças atuando sobre um balanço (sem coeficiente de
segurança).........................................................................................................................44
A.2.2.1 Plataforma do balanço......................................................................................................44
A.2.2.2 Cálculos.............................................................................................................................45
A.3 Requisitos de segurança..................................................................................................46
A.3.1 Considerações gerais.......................................................................................................46
A.3.2 Distância do solo, h2.........................................................................................................46
A.3.3 Distância do solo, h3.........................................................................................................46
A.3.4 Espaço livre do assento h4 em balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3).......46
A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de um
ponto de suspensão.........................................................................................................46
A.3.5.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços..........................................................46
A.3.5.2 Estabilidade dos assentos dos balanços.......................................................................46
A.3.6 Pontos de suspensão.......................................................................................................47
A.3.7 Assentos e plataformas (Tipo 3)......................................................................................47
A.3.7.1 Assentos planos................................................................................................................47
A.3.7.2 Assentos tipo cadeira.......................................................................................................47
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3......................................................................................48
A.3.7.4 Assentos de balanços feitos de pneus...........................................................................48
A.3.8 Carga dinâmica para balanços........................................................................................48
A.3.9 Integridade estrutural.......................................................................................................48
A.3.10 Armação.............................................................................................................................48
A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2)...............49
A.3.12 Requisitos adicionais para balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3).............49
Anexo B (normativo) Escorregadores...............................................................................................50
B.1 Cargas específicas – Proteção lateral dos escorregadores.........................................50
B.2 Requisitos de segurança..................................................................................................50
B.2.1 Considerações gerais.......................................................................................................50

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B.2.2 Acesso................................................................................................................................50
B.2.3 Seção inicial.......................................................................................................................50
B.2.3.1 Longitude e ângulo...........................................................................................................50
B.2.3.2 Guarda-corpos...................................................................................................................50
B.2.3.3 Largura...............................................................................................................................51
B.2.3.4 Proteções laterais.............................................................................................................51
B.2.3.5 Acesso (barras).................................................................................................................51
B.2.4 Seção de deslizamento.....................................................................................................52
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B.2.4.1 Ângulo................................................................................................................................52
B.2.4.2 Largura...............................................................................................................................53
B.2.5 Seção de saída..................................................................................................................53
B.2.6 Laterais e perfis do escorregador...................................................................................55
B.2.7 Superfície do escorregador..............................................................................................56
B.2.8 Escorregador tipo túnel e escorregador tipo túnel combinado...................................57
Anexo C (normativo) Tirolesas...........................................................................................................58
C.1 Cargas específicas............................................................................................................58
C.2 Cálculo da integridade estrutural....................................................................................58
C.2.1 Cálculo de forças atuando sobre o cabo de uma tirolesa.............................................58
C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança).........................................................................................................................60
C.2.2.1 Dados da tirolesa..............................................................................................................60
C.2.2.2 Cálculos.............................................................................................................................61
C.3 Requisitos..........................................................................................................................62
C.3.1 Considerações gerais.......................................................................................................62
C.3.2 Suportes e pontos de fixação do cabo principal...........................................................62
C.3.3 Cálculo das forças que atuam no cabo de uma tirolesa...............................................62
C.3.4 Amortecedores..................................................................................................................63
C.3.5 Carro de deslocamento....................................................................................................63
C.3.6 Elemento de suspensão...................................................................................................63
C.3.7 Tirolesas paralelas............................................................................................................63
C.3.8 Alças...................................................................................................................................63
C.3.9 Assentos............................................................................................................................64
C.3.10 Velocidade..........................................................................................................................64
C.3.11 Altura da queda livre.........................................................................................................64
C.3.12 Distância livre do solo......................................................................................................64
C.3.13 Distância do cabo..............................................................................................................65
Anexo D (normativo) Carrosséis........................................................................................................67
D.1 Cargas específicas............................................................................................................67
D.2 Tipos de carrosséis...........................................................................................................67
D.2.1 Considerações gerais.......................................................................................................67
D.2.2 Descrição dos tipos de carrosséis..................................................................................67
D.2.2.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias).............................................................................67
D.2.2.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)..............................................................................68

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D.2.2.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)..........................................68


D.2.2.4 Carrossel tipo D de percurso pré-fixado.........................................................................69
D.2.2.5 Carrossel tipo E com disco giratório..............................................................................69
D.3 Requisitos de segurança..................................................................................................70
D.3.1 Considerações gerais.......................................................................................................70
D.3.2 Altura da queda livre.........................................................................................................70
D.3.3 Superfícies.........................................................................................................................70
D.3.4 Área destinada aos usuários...........................................................................................70
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D.3.5 Eixo.....................................................................................................................................70
D.3.6 Velocidade de rotação......................................................................................................70
D.3.7 Alças...................................................................................................................................70
D.3.8 Capacidade de carga e estabilidade................................................................................71
D.4 Requisitos específicos.....................................................................................................71
D.4.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias).............................................................................71
D.4.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)..............................................................................71
D.4.2.1 Considerações gerais.......................................................................................................71
D.4.2.2 Plataformas giratórias ao nível do solo..........................................................................71
D.4.2.3 Plataformas giratórias que não estão ao nível do solo.................................................71
D.4.2.4 Plataforma giratória entre 110 mm e 400 mm.................................................................72
D.4.2.5 Plataforma giratória acima de 400 mm............................................................................73
D.4.2.6 Percursos...........................................................................................................................74
D.4.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)..........................................74
D.4.3.1 Geral...................................................................................................................................74
D.4.3.2 Integridade estrutural.......................................................................................................74
D.4.3.3 Requisitos de impacto para pontos de apoio dos usuários.........................................74
D.4.3.4 Espaço livre e espaço de queda......................................................................................74
D.4.4 Carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado).....................................................74
D.4.4.1 Manivela e pedal................................................................................................................74
D.4.4.2 Rodas.................................................................................................................................75
D.4.4.3 Componentes da estrutura de apoio...............................................................................75
D.4.4.4 Guias..................................................................................................................................75
D.4.5 Carrossel tipo E (discos giratórios)................................................................................75
D.4.5.1 Considerações gerais.......................................................................................................75
D.4.5.2 Face superior.....................................................................................................................75
D.4.5.3 Face inferior.......................................................................................................................75
D.4.5.4 Distância do solo...............................................................................................................76
Anexo E (normativo) Equipamentos oscilantes e basculantes.......................................................77
E.1 Requisitos de segurança..................................................................................................77
E.1.1 Considerações gerais.......................................................................................................77
E.1.2 Altura de queda livre.........................................................................................................77
E.1.3 Altura do assento ou plataforma.....................................................................................77
E.1.4 Inclinação do assento ou plataforma..............................................................................77
E.1.5 Belisco e esmagamento...................................................................................................78

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E.1.6 Desaceleração do movimento..........................................................................................78


E.1.7 Apoio para os pés.............................................................................................................78
E.1.8 Suportes para as mãos.....................................................................................................78
E.1.9 Formas dos perfis.............................................................................................................78
E.1.10 Aprisionamento.................................................................................................................79
E.2 Requisitos complementares para tipos específicos......................................................79
E.2.1 Equipamento oscilante axial (Tipo 1)..............................................................................79
E.2.2 Equipamento oscilante multipontos (Tipo 3A)...............................................................79
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E.2.3 Balanço oscilante (Tipo 4)................................................................................................80


Anexo F (normativo) Redes espaciais...............................................................................................81
F.1 Campo de aplicação..........................................................................................................81
F.2 Requisitos de segurança..................................................................................................81
F.2.1 Proteção contra queda em rede espacial.......................................................................81
F.2.2 Tamanho da malha em redes planares tridimensionais................................................82
F.2.3 Proteção contra ferimentos no espaço de queda..........................................................82
F.2.4 Partes convergentes.........................................................................................................83
Anexo G (normativo) Resumo das possíveis situações de aprisionamento.................................84

Figuras
Figura 1 – Exemplo de remoção de parte da carga do usuário que pode causar um efeito
favorável...............................................................................................................................8
Figura 2 – Guia para a medida da altura do corrimão sobre a superfície do suporte...................9
Figura 3 – Exemplo de proteção de porcas e pinos....................................................................... 11
Figura 4 – Diagrama de uma superfície com aberturas com tamanho máximo de 15 mm.........14
Figura 5 – Exemplo de determinação do espaço livre de um tobogã...........................................15
Figura 6 – Espaço cilíndrico..............................................................................................................15
Figura 7 – Exemplos de altura de queda livre.................................................................................18
Figura 8 – Obstáculos inesperados..................................................................................................19
Figura 9 – Escadinhas.......................................................................................................................20
Figura 10 – Escadas espirais e helicoidais......................................................................................23
Figura 11 – Corda...............................................................................................................................25
Figura 12 – Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo..............................26
Figura 13 – Exemplo de fundação....................................................................................................27
Figura 14 – Plataforma com escadinha............................................................................................36
Figura 15 – Indicação do nível do piso............................................................................................41
Figura A.1 – Cargas atuando sobre o assento do balanço............................................................43
Figura A.2 – Balanço com ponto de fixação....................................................................................44
Figura A.3 – Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais
de um ponto de suspensão..............................................................................................47
Figura A.4 – Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior da estrutura
com ângulo de 30°.............................................................................................................48
Figura B.1 – Exemplo de proteção lateral de uma seção inicial....................................................52

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Figura B.2 – Medida da largura da seção de deslizamento............................................................53


Figura B.3 – Exemplos típicos de escorregadores espirais e curvos...........................................53
Figura B.4 – Escorregadores tipos 1 e 2..........................................................................................54
Figura B.5 – Exemplo de continuação do final do escorregador até o solo................................55
Figura B.6 – Exemplo de terminação do final de um escorregador acima do solo.....................55
Figura B.7 – Medida da altura e do perfil das laterais....................................................................56
Figura C.1 – Deflexão do cabo de uma tirolesa...............................................................................58
Figura C.2 – Balanço no amortecedor quando há uma velocidade inicial adicional...................63
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Figura C.3 – Tirolesas do tipo suspensão.......................................................................................65


Figura C.4 – Tirolesas do tipo assento – Determinação da altura do ponto de fixação,
distância do cabo, distância do solo e altura da queda livre........................................66
Figura D.1 – Exemplo de carrossel tipo A (cadeira giratória)........................................................68
Figura D.2 – Exemplo de carrossel tipo B (carrossel clássico).....................................................68
Figura D.3 – Exemplos de carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)...............69
Figura D.4 – Exemplo de carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado)............................69
Figura D.5 – Exemplo de carrossel tipo E com disco giratório.....................................................70
Figura D.6 – Distância do solo para o carrossel tipo B..................................................................72
Figura D.7 – Requisitos para abas de plataformas com altura entre 110 mm e 400 mm............73
Figura D.8 – Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm.....................73
Figura D.9 – Exemplo de carrossel tipo E com disco giratório, mostrando
as distâncias livres do solo..............................................................................................76
Figura E.1 – Apoio para os pés.........................................................................................................78
Figura E.2 – Perfil que mostra os cantos convenientemente arredondados...............................78
Figura E.3 – Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta)......................................................79
Figura E.4 – Desvio de um equipamento multipontos tipo 3A (planta).........................................80
Figura E.5 – Espaço total do movimento.........................................................................................80
Figura F.1 – Corpo cilíndrico.............................................................................................................81
Figura F.2 – Espaço de segurança....................................................................................................82
Figura F.3 – Exemplos de tipos de malhas para redes coplanares com espaço superior
a 1 000 mm.........................................................................................................................82
Figura F.4 – Altura de queda livre.....................................................................................................83

Tabelas
Tabela 1 – Corante................................................................................................................................5
Tabela 2 – Aminas aromáticas primárias...........................................................................................5
Tabela 3 – Valores de proporção máxima por elemento...................................................................6
Tabela 4 – Correção analítica..............................................................................................................6
Tabela 5 – Proteção contra queda......................................................................................................9
Tabela 6 – Requisitos para os túneis................................................................................................13
Tabela 7 – Altura de queda livre para diferentes tipos de usos.....................................................15
Tabela 8 – Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados e suas
correspondentes alturas críticas de queda....................................................................17

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Tabela 9 – Classe de dimensões para escadas espirais ou helicoidais.......................................21


Tabela 10 – Dimensões permitidas para acesso direto..................................................................22
Tabela 11 – Carga vertical total dos usuários para playgrounds previstos para uso
por todas as idades...........................................................................................................30
Tabela A.1 – Coeficientes de carga para balanços.........................................................................44
Tabela B.1 – Comprimento da seção de saída.................................................................................54
Tabela B.2 – Altura das laterais de retenção...................................................................................55
Tabela C.1 – Força máxima de tensão dinâmica no cabo, em quilonewtons...............................62
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Tabela D.1 – Tipos..............................................................................................................................67


Tabela E.1 – Requisitos de segurança.............................................................................................77
Tabela F.1 – Altura interna máxima de queda..................................................................................83

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16071-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Brinquedos (ABNT/CB-198), pela
Comissão de Estudo de Brinquedos de Playground (CE-198:003.001). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2021 a 08.03.2021.

A  ABNT NBR 16071-2:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 16071-2:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.

A  ABNT NBR 16071, sob título geral “Playgrounds”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Terminologia;

— Parte 2: Requisitos de segurança;

— Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto;

— Parte 4: Métodos de ensaio;

— Parte 5: Projeto da área de lazer;

— Parte 6: Instalação;

— Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização;

— Parte 8: Requisitos para playground inclusivo.

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ABNT NBR 16071-2:2021

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16071-2 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16071 specifies safety requirements for playground equipment. These requirements
were developed considering the risk factors based on available data.

This Part of ABNT NBR 16071 specifies the requirements that reduce the risk of damage to users who
are unable to predict when using the equipment as intended or in a manner that may reasonably be
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anticipated.

This Part of ABNT NBR 16071 applies to the following equipments: swings, slides, seesaws, carousel,
climbing walls, playgrounds, multifunctional platforms, kid play and spatial networks. Equipment for use in
schools, kindergartens, public recreation areas (squares, parks and green areas), restaurants, children
buffets, malls, condominiums, hotels and other collective spaces alike.

This Part of ABNT NBR 16071 doesn’t apply to products for household and family such as:

— gym equipment, which are independent of the equipment structures above listed ;

— equipment for use in family/household included in ABNT NBR NM 300;

— products such as beds and baby furniture, baby pen (playpen), picnic tables and children’s products
for therapeutic use;

— skating rinks.

This Part of ABNT NBR 16071, does not refer to the playground quality.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16071-2:2021

Playgrounds
Parte 2: Requisitos de segurança

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 estabelece os requisitos de segurança para os equipamentos de
playground. Esses requisitos foram desenvolvidos considerando os fatores de risco baseados em dados
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disponíveis.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 aplica-se aos seguintes equipamentos, para uso em escolas, creches,
áreas de lazer públicas (praças, parques e áreas verdes), restaurantes, buffets infantis, shopping centers,
condomínios, hotéis e outros espaços coletivos similares: balanços, escorregadores, gangorras, carrosséis,
paredes de escalada, playgrounds, plataformas multifuncionais, “brinquedão” (kid play) e redes espaciais.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 não se aplica aos seguintes produtos:

— equipamentos de ginástica que estejam independentes das estruturas dos equipamentos listados
anteriormente;

— equipamentos para uso doméstico e familiar incluídos na ABNT NBR NM 300;

— camas e mobiliário infantil, cercado para bebê (“chiqueirinho”), mesas de piquenique e produtos
para uso terapêutico infantil;

— pistas de skate.

Esta Parte da ABNT NBR 16071 não trata da qualidade do playground.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 16071-1:2021, Playgrounds – Parte 1: Terminologia

ABNT NBR 16071-3:2021, Playgrounds – Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes
de impacto

ABNT NBR 16071-4:2021, Playgrounds – Parte 4: Métodos de ensaio

ABNT NBR 16071-7:2021, Playgrounds – Parte 7: Inspeção, manutenção e utilização

ABNT NBR ISO 1834, Corrente de elos curtos para elevação de cargas – Condições gerais de aceitação

ABNT NBR NM 300-3, Segurança de brinquedos – Parte 3: Migração de certos elementos

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ABNT NBR 16071-2:2021

ISO 2307, Fibre ropes – Determination of certain physical and mechanical properties

ISO 5470-2, Rubber- or plastics-coated fabrics – Determination of abrasion resistance – Part 2: Martindale
abrader

ISO 8793, Steel wire ropes – Ferrule-secured eye terminations

ISO 9554, Fibre ropes – General specifications

EN 71-10, Safety of toys – Organic chemical compounds – Sample preparation and extraction
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EN 71-11, Safety of toys – Organic chemical compounds – Methods of analysis

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.

4 Materiais
4.1 Considerações gerais

Os materiais devem atender aos requisitos de 4.1 a 4.11.

NOTA As condições referentes a certos materiais nesta Parte da ABNT NBR 16071 não implicam que os
outros materiais semelhantes não sejam apropriados para a fabricação de equipamentos das áreas de lazer.

A escolha dos materiais e o seu uso devem estar de acordo com Normas Brasileiras apropriadas. Deve
haver especial cuidado na escolha dos materiais, quando o equipamento for utilizado em condições
climáticas ou atmosféricas extremas. O usuário deve ser advertido dos riscos que cada material apresenta,
conforme a Seção 9.

Deve-se prestar atenção aos possíveis riscos de toxicidade no revestimento das superfícies, conforme 4.11.

Os materiais devem ser selecionados e protegidos de forma que a integridade da estrutura do equipamento
fabricado com eles não seja afetada antes da próxima inspeção de manutenção relevante.

NOTA A ABNT NBR 16071-7 proporciona recomendações para as inspeções de manutenção.

Quando estiverem previstas temperaturas da superfície de contato do equipamento acima de 40 °C,


deve haver cuidado na escolha do material, a fim de evitar possíveis riscos como consequência do
contato direto com a pele.

É obrigatório que o fabricante do produto informe em quais condições climáticas o seu produto pode
ser utilizado, de modo a garantir a integridade do usuário.

Na escolha do material ou substância do equipamento das áreas de lazer, deve ser considerada a possível
disposição do material ou substância, considerando qualquer possível risco tóxico para o meio ambiente.

Todos os componentes, partes e peças devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer
naturalmente, evitando acúmulo de água. As aberturas devem estar de acordo com o ensaio previsto
na ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2, quanto ao aprisionamento.

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ABNT NBR 16071-2:2021

4.2 Madeiras e produtos associados


No caso de o equipamento estar em contato com a terra, um ou mais dos seguintes métodos deve
ser utilizado:

 a) utilização de madeiras com resistência natural suficiente a fungos e organismos xilófagos, de acordo
com a classificação para madeiras com aplicação externa;
EXEMPLO Ipê, itaúba, muiracatiara, garapeira e cumaru.

 b) métodos de construção, como, por exemplo, pé para um poste;


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 c) utilização de madeiras tratadas com preservantes de madeira, excluindo os preservantes citados
em 4.11.

Outros fatores que possam ser inapropriados para a construção de equipamentos de playground,
como o envenenamento ou lascas etc., devem ser considerados.
NOTA Lascas são decorrentes de rachaduras que atravessam a peça. Em alguns casos, são passíveis
de conserto e, dependendo do grau da rachadura, não comprometem a resistência da peça.

Todos os componentes feitos com madeira e produtos associados, de diferentes espécies, de acordo
com 4.2 a), que possam afetar a estabilidade da estrutura e que estejam em contato permanente com
a terra, devem ser tratados conforme 4.2 c).

Ao selecionar as fixações metálicas, devem ser considerados o tipo de madeira e o tratamento químico
utilizados, já que alguns podem acelerar a corrosão dos metais.

O compensado deve ser resistente a intempéries.

As peças de madeira não podem apresentar rachaduras com aberturas maiores que 8 mm, verificadas
conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.

As peças devem atender aos requisitos de toxicidade descritos em 4.11 e aos requisitos de acabamentos
descritos em 6.2.

A madeira utilizada deve ser oriunda de áreas de reflorestamento em conformidade com a legislação vigente,
ou oriunda de áreas de florestas nativas com projetos de manejo florestal aprovados por órgãos oficiais.

4.3 Metais
Os componentes de metal devem ser resistentes às condições atmosféricas. Os componentes e peças
de metal devem ser protegidos contra oxidação.

Os metais que produzem óxidos tóxicos, escamam ou descascam devem estar protegidos por um
revestimento atóxico. Os metais expostos ao contato com o usuário devem estar protegidos por um
revestimento atóxico, conforme 4.11.

As peças devem atender aos requisitos de acabamento descritos em 6.2 e aos requisitos de proteção
contra o aprisionamento descritos em 6.4.

4.4 Plásticos
As peças de plástico não podem apresentar trincas ou rachaduras.

As peças de plástico devem atender aos requisitos de acabamento descritos em 6.2 e aos requisitos
de toxicidade descritos em 4.1.

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ABNT NBR 16071-2:2021

4.5 Compósitos de fibras e resinas


Quando ensaiada de acordo com a ISO 5470-2, a camada sob o revestimento de gel de plásticos
reforçados com fibra de vidro não pode chegar a ser exposta, após ser submetida a 51 200 ciclos.

NOTA O propósito deste requisito é assegurar que o usuário não fique exposto às fibras de vidro.

Os materiais sintéticos devem ser resistentes aos raios ultravioletas.

As peças devem atender aos requisitos de acabamento descritos em 6.2 e aos requisitos de toxicidade
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descritos em 4.11.

Se, durante a manutenção, for difícil determinar o momento em que o material se torna inadequado
para uso, o fabricante deve indicar a frequência de substituição da peça.

Deve ser possível para o usuário identificar visualmente o desgaste do material de recobrimento da
fibra de vidro. Para isso, por exemplo, pode ser adotado o uso de diferentes cores nas camadas que
compõem a superfície de escorregamento ou um marcador colorido entre as camadas.

4.6 Cordas e cabos


As cordas e cabos devem ter a sua alma sempre protegida pela capa. A alma não pode estar exposta.

4.7 Cabos de aço


Os componentes e as peças de metal devem ser resistentes à oxidação.

Os cabos de aço não podem apresentar pontas de fio de aço quebradas ou expostas.

4.8 Borrachas
Os pneus não podem apresentar malhas de aço descobertas ou pontas de fio de aço expostas.

4.9 Concreto
As partes, peças e componentes de concreto armado não podem apresentar armadura exposta.

4.10 Tecidos
Os tecidos devem apresentar integridade na sua malha.

O material de tingimento de tecidos deve atender aos requisitos de 4.11.

4.11 Toxicidade
Nos equipamentos das áreas de lazer não podem ser usadas substâncias químicas em dosagens que
causem efeitos adversos à saúde dos usuários (ver Tabelas 1 a 3).

NOTA Tais materiais incluem, por exemplo, amianto, chumbo, formaldeído, resinas, carbolíneos e policloretos
de bifenila (PCB), arseniato de cobre cromatado (CCA), pentaclorofenato de sódio e ftalatos de uso restrito
(ver ABNT NBR 16040).

Os corantes azoicos que se decompõem em aminas aromáticas não podem ser utilizados em
componentes de madeira, papel, couro, têxteis e poliméricos, excluindo-se os revestimentos poliméricos
com espessura inferior a 500 µm (ver Tabela 1). Os ensaios devem ser realizados conforme as EN 71-10
e EN 71-11.

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ABNT NBR 16071-2:2021

Tabela 1 – Corante
Nome Número CAS Limite
Disperse Blue 1 2475-45-8 Limite de detecção
Disperse Blue 3 2475-46-9 Limite de detecção
Disperse Blue 106 12223-01-7 Limite de detecção
Disperse Blue 124 61951-51-7 Limite de detecção
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Disperse Yellow 3 2832-40-8 Limite de detecção


Disperse Orange 3 730-40-5 Limite de detecção
12223-33-5
Disperse Orange 37/76 Limite de detecção
13301-61-6
Disperse Red 1 2872-52-8 Limite de detecção
Solvent Yellow 1 60-09-3 Limite de detecção
Solvent Yellow 2 60-11-7 Limite de detecção
Solvent Yellow 3 97-56-3 Limite de detecção
Basic Red 9 569-61-9 Limite de detecção
Basic Violet 1 8004-87-3 Limite de detecção
Acid Red 26 3761-53-3 Limite de detecção
Acid Violet 49 1694-09-3 Limite de detecção

Tabela 2 – Aminas aromáticas primárias


Composto Número CAS Limite
Benzidina 92-87-5 Limite de detecção
2-naftilamina 91-59-8 Limite de detecção
4-cloroanilina 106-47-8 Limite de detecção
3.3’-diclorobenzidina 91-94-1 Limite de detecção
3,3-dimetoxibenzidina 119-90-4 Limite de detecção
3.3’-dimetilbenzidina 119-93-7 Limite de detecção
o-toluidina 95-53-4 Limite de detecção
2-metoxianilina (o-anisidina) 90-04-0 Limite de detecção
Anilina 62-53-3 Limite de detecção

O revestimento de tintas, vernizes ou acabamentos similares em playgrounds não pode conter elementos
químicos, ou seus compostos solúveis, em proporções excedentes aos máximos expostos na Tabela 3,
quando determinados conforme a ABNT NBR NM 300-3.

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ABNT NBR 16071-2:2021

O termo “solúvel” em relação a um elemento ou composto significa que este é capaz de ser dissolvido
conforme a ABNT NBR NM 300-3. O resultado analítico deste ensaio deve ser ajustado com a correção
analítica da Tabela 4, para obter o resultado analítico ajustado

Tabela 3 – Valores de proporção máxima por elemento


Proporção máxima
Elemento
mg/kg
Antimônio 60
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Arsênio 25

Bário 1 000

Cádmio 75

Chumbo 90

Cromo 60

Mercúrio 60

Selênio 500

Tabela 4 – Correção analítica


Correção analítica
Elemento
%
Antimônio 60

Arsênio 60

Bário 30

Cádmio 30

Chumbo 30

Cromo 30

Mercúrio 50

Selênio 60

5 Projeto e fabricação dos equipamentos


5.1 Considerações gerais

Os equipamentos devem ser projetados de forma que a chuva possa escorrer livremente, evitando
acúmulo de água. Os espaços fechados, incluindo os túneis, devem ser projetados de modo que não
seja permitido o acúmulo de água.

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ABNT NBR 16071-2:2021

As dimensões e o grau de dificuldade do equipamento devem ser adequados aos usuários ou à faixa
etária a que está dirigido. O equipamento deve ser projetado de forma que o risco relacionado a ele
seja apreciado e previsível pelo usuário.

Os Anexos A a F fornecem requisitos de segurança específicos para cada equipamento.

NOTA Esta Parte da ABNT NBR 16071 foi desenvolvida assumindo-se totalmente a necessidade de
vigilância dos usuários de 0 a 36 meses. Como segurança adicional, foram incluídos os requisitos específicos
para equipamentos acessíveis a usuários menores de 36 meses, para as seguintes áreas:
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 a) aprisionamento da cabeça;

 b) proteção contra queda;

 c) barreira;

 d) guarda-corpo;

 e) escadas;

 f) rampas.

5.2 Integridade estrutural

A integridade estrutural do equipamento, incluindo a estabilidade, deve ser calculada por um dos seguintes
métodos:

 a) cálculos realizados conforme as Seções 7 e 8;

 b) ensaios físicos conforme a ABNT NBR 16071-4:2021,4.1; ou

 c) uma combinação de a) e b).

Quando forem realizados os cálculos de acordo com a Seção 7, nenhum limite estabelecido com
a combinação das cargas dadas em 7.2 pode ser superado.

Quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.1.1, o equipamento não pode mostrar
qualquer rompimento, dano ou deformação permanente excessiva. Ele deve ser capaz de suportar
a carga total de ensaio durante 5 min, e as suas junções não podem se afrouxar.

Uma deformação permanente é considerada excessiva quando é descumprido qualquer outro requisito
desta Parte da ABNT NBR 16071.

Para alguns equipamentos, esses cálculos específicos ou ensaios não são sempre apropriados, mas
a integridade estrutural deve ao menos ser equivalente.

Para uma família de produtos, deve ser provada a integridade estrutural para a pior combinação possível.

Cada estrutura deve resistir tanto à carga permanente quanto à variável atuando sobre o equipamento
e suas partes, como descrito na ABNT NBR 16071-4:2021, 4.1.1.

NOTA 1 Para os equipamentos das áreas de lazer, não são consideradas as cargas por catástrofe, como,
por exemplo, cargas produzidas pelo fogo, colisão de veículos, terremotos.

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ABNT NBR 16071-2:2021

NOTA 2 As cargas associadas à fadiga são, em geral, muito menores que as cargas corrigidas com os coeficientes
adequados de carga, quando calculadas conforme 8.2. Por esse motivo, em geral, não é necessário verificar
o equipamento contra fadiga.

As partes estruturais devem resistir à carga na pior hipótese.

NOTA 3 Para isso, pode ser necessário remover a parte da carga do usuário que cause efeito favorável
(ver Figura 1).

1
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Legenda

1 Remover esta parte da carga de efeito favorável

Figura 1 – Exemplo de remoção de parte da carga do usuário que pode causar um efeito favorável

5.3 Acessibilidade para adultos

O equipamento deve ser projetado para garantir a possibilidade de acesso de adultos para ajudar
os usuários dentro do equipamento.

Os equipamentos fechados, como túneis e casas de brinquedo, com uma distância interna maior que
2 000 mm a partir do ponto de entrada, somente devem ser permitidos se houver ao menos duas
aberturas de acesso independentes uma da outra e localizadas em diferentes lados do equipamento.
Essas aberturas não podem se fechar e devem ser acessíveis sem ajuda adicional (por exemplo, uma
escadinha que não seja parte integral do equipamento). Essas aberturas de acesso não podem ter
dimensão inferior a 500 mm.

Devido ao risco de fogo, essas duas aberturas devem permitir que o usuário abandone o equipamento
e saia ao nível do solo por diferentes caminhos.

6 Proteção contra queda


6.1 Considerações gerais

As superfícies atenuantes de impactos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16071-3. A Tabela 5
mostra um tipo de proteção apropriado para diferentes alturas do equipamento.

Quando são instalados em rampas, os corrimãos, as grades ou os guarda-corpos devem começar na


posição mais baixa da rampa.

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ABNT NBR 16071-2:2021

Tabela 5 – Proteção contra queda

Equipamento por Tipo de proteção requerida


faixa etária Altura ≥ 600 mm Altura ≥ 1 000 mm Altura ≥ 2 000 mm

Acessível a Superfícies atenuantes de impactos


usuários menores
que 36 meses Barreira
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Não acessível a Superfícies atenuantes de impactos


usuários menores
que 36 meses – Guarda-corpos Barreiras

6.1.1 Corrimãos

Os corrimãos devem ter altura entre 600 mm e 850 mm, medida desde a superfície de suporte (ver
Figura 2).

Dimensões em milímetros

2
≥ 600

Legenda

1 Superfície de suporte (degrau)


2 Corrimão

Figura 2 – Guia para a medida da altura do corrimão sobre a superfície do suporte

6.1.2 Guarda-corpo

Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores que 36 meses, deve ser incluído um
guarda-corpo quando a superfície de suporte estiver entre 1 000 mm e 2 000 mm acima da superfície
de atividade. A altura da superfície superior do guarda-corpo deve estar no mínimo acima de 800 mm,

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ABNT NBR 16071-2:2021

medida desde a superfície da plataforma, escada ou rampa. Deve ser incluída uma superfície atenuante
de impacto, de acordo com os requisitos da ABNT NBR 16071-3:2021, 4.2.

Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou que possam ser utilizados como degraus pelos
usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos não pode estimular
o usuário a se colocar de pé sobre eles e também não pode incitá-lo a subir.

6.1.3 Barreira

Para equipamentos acessíveis aos usuários menores que 36 meses, devem ser incluídas barreiras
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quando a superfície de suporte estiver acima de 600 mm da superfície de atividade.

Para equipamentos não facilmente acessíveis a usuários menores que 36 meses, uma barreira deve ser
incluída quando a superfície de suporte estiver a mais que 2 000 mm acima da superfície de atividade.

A altura mínima da barreira deve ser de 900 mm, medida desde a superfície da plataforma, escada
ou rampa.

Não podem existir barras ou corrimãos horizontais ou que possam ser utilizados como degraus pelos
usuários que pretendam subir. O desenho da parte superior dos guarda-corpos não pode estimular
o usuário a se colocar de pé sobre eles e também não pode incitá-lo a subir.

6.1.4 Resistência

Os guarda-corpos e as barreiras devem atender aos requisitos de 6.4.

6.1.5 Pontos para pegar

A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser pego (ver ABNT NBR 16071-1:2021, 2.1.28)
deve ter uma dimensão entre 16 mm e 45 mm em qualquer direção, passando por seu centro.

6.1.6 Pontos para segurar

A seção transversal de qualquer suporte projetado para ser segurado (ver ABNT NBR 16071-1:2021, 2.1.33)
deve ter largura máxima de 60 mm.

6.2 Acabamento do equipamento


Os equipamentos de madeira devem ser fabricados com madeira de baixa tendência a se lascar.
O acabamento da superfície do equipamento realizado com outros materiais (por exemplo, fibra de
vidro) não pode ser lacerável.

Pregos e terminações não podem sobressair dos cabos de metal trançados, nem pode haver componentes
com bordas afiadas ou pontiagudas.

As superfícies rugosas não podem apresentar qualquer risco de lesão. Todas as soldas devem ter
superfície lisa, sem rebarbas.

NOTA A Figura 3 mostra um exemplo de proteção para porcas e pinos.

Os vértices, cantos e partes sobressalentes de qualquer parte acessível do equipamento que sobressaiam
por mais de 8 mm e que não estejam protegidos por superfícies adjacentes a mais de 25 mm do
extremo da parte sobressalente devem ser arredondados. A curvatura mínima do raio deve ser de 3 mm.

Não pode haver cantos afilados nem cantos vivos em qualquer parte acessível do equipamento.

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ABNT NBR 16071-2:2021

≤ 25 mm
≤ 8 mm
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a) b) c) d) e)

Legenda

a) proteção aberta não acessível


b) cabeça arredondada
c) proteção fechada (por tampa) e cabeça arredondada
d) proteção aberta, cabeça arredondada com dimensões do vão ≤ 25 mm
e) cabeça arredondada com ressalto ≤ 8 mm

Figura 3 – Exemplo de proteção de porcas e pinos

6.3 Partes móveis

Não pode haver pontos de esmagamento ou pontos cortantes entre as partes móveis e/ou partes fixas
do equipamento, de acordo com 6.7.

As forças de impacto devem ser amortecidas.

Quando a parte móvel do equipamento oferecer risco de lesão corporal, ela deve estar a pelo menos
400 mm do solo.

Um mínimo de 300 mm deve ser provido entre os descansos para os pés e a superfície de apoio do
equipamento.

6.4 Proteção contra o aprisionamento

6.4.1 Considerações gerais

Ao escolher os materiais, o fabricante deve considerar os perigos de aprisionamento que possam


acontecer como consequência da deformação dos materiais durante o seu uso.

Os métodos de ensaio para aprisionamento estão especificados na ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.

NOTA Possíveis situações de aprisionamento são apresentadas no Anexo G.

As aberturas de perímetro fechado não podem ter partes que coincidam no sentido descendente com
um ângulo menor que 60°.

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6.4.2 Aprisionamento da cabeça e pescoço

O equipamento deve ser construído de maneira que nenhuma abertura crie riscos de aprisionamento
da cabeça e/ou do pescoço, tanto introduzindo primeiro a cabeça quanto introduzindo primeiro os pés.

NOTA Entre as situações de risco nas quais se pode produzir um aprisionamento, incluem-se as seguintes:

 a) aberturas de perímetro fechado, pelas quais o usuário pode se introduzir, deslizando tanto de cabeça ou
com os pés;
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 b) aberturas de perímetro aberto ou em forma de V; e

 c) aberturas cortantes ou móveis.

Quando ensaiado conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.2.1, se houver aberturas de perímetro
fechado, com uma borda inferior a mais de 600 mm do solo ou superfície de suporte, e pelas quais
a(s) sonda(s) pequena(s) possa(m) passar, então deve ser possível também passar a sonda grande.

As aberturas de perímetro aberto ou em forma de V com entrada a uma altura igual ou superior a 600 mm
do solo devem ser construídas de forma que:

 a) a abertura não seja acessível, quando ensaiada conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.2.2; ou

 b) se for acessível quando ensaiada conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.2.2.

— a ponta do molde toque o fundo da abertura durante o ensaio (ver ABNT NBR 16071-4:2021,
Figura 4-a); ou

— o molde toque os lados da abertura a uma altura menor que 600 mm do solo (ver
ABNT NBR 16071-4, Figura 4-b).

Para equipamentos acessíveis a usuários que 0 a 36 meses, as aberturas rígidas localizadas acima
de 600 mm do solo ou da superfície de apoio não podem permitir a passagem por uma sonda com
130 mm de diâmetro, com a forma da sonda D (ver ABNT NBR 16071-4:2021, Figura 1), a menos que
a abertura também permita a passagem da sonda D de cabeça grande.

Os elementos rígidos (por exemplo, cabos) não podem se sobrepor, caso essa sobreposição resulte
em aberturas que não satisfaçam os requisitos das aberturas completamente circulares.

As aberturas entre as partes flexíveis das pontes suspensas e qualquer elemento lateral rígido não
podem ter um diâmetro inferior a 230 mm sob as piores condições de carga (ver 7.2). Devem ser
consideradas tanto a situação com carga quanto a situação sem carga.

6.4.3 Aprisionamento das roupas

O equipamento deve ser construído de modo que, ante às seguintes situações de risco, nas quais pode
acontecer o aprisionamento de roupas e, em particular, pode provocar estrangulamento, não sejam
originados:

 a) espaços ou aberturas em forma de V nos quais uma parte da roupa possa se enganchar enquanto
o usuário faz um movimento forçado ou antes do começo desse movimento;

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 b) partes sobressalentes; e

 c) partes giratórias ou rotatórias.

NOTA O ensaio do botão se restringe ao espaço livre, já que a experiência tem demonstrado que os materiais
naturais e as uniões entre diferentes elementos podem variar com o tempo. A definição de espaço livre (ver
ABNT NBR 16071-1:2021, 2.1.15) não inclui a área tridimensional na qual o movimento de queda é produzido.

Deve haver especial consideração ao uso de elementos de seção circular, a fim de evitar emaranhamento
das roupas dentro do espaço de queda.
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NOTA Isto pode ser conseguido utilizando separadores ou dispositivos semelhantes.

Os escorregadores e as barras de bombeiros devem ser construídos de modo que as aberturas


localizadas dentro do espaço livre não aprisionem o botão, quando se realizar o ensaio conforme
a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.3.

Os tetos devem ser construídos de modo a não prenderem a estrutura da fixação atravessada ao realizar
o ensaio conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.3.

As partes rotatórias e giratórias devem ter meios para prevenir o emaranhamento das roupas ou cabelo.

NOTA Isso pode ser conseguido utilizando coberturas ou forros apropriados.

6.4.4 Aprisionamento do corpo

O equipamento deve ser construído de modo a evitar o aprisionamento do corpo do usuário nas
seguintes situações de risco:

 a) partes móveis suspensas com peso suficiente para aprisionar o seu corpo;

 b) vãos sob partes fixas e rígidas;

 c) túneis nos quais os usuários podem rastejar.

Os túneis devem atender aos requisitos da Tabela 6.

Tabela 6 – Requisitos para os túneis


Dimensões lineares em milímetros
Inclinação ≤ 15° > 15°
Dimensão interna a ≥ 600 ≥ 600
Comprimento ≤ 1 000 > 1 000 > 1 000
— Visor
Outros requisitos Nenhum Visor
— Ajuda para subir, por exemplo, degraus ou alças
a Medida no ponto mais estreito.
NOTA Para escorregadores tipo túnel, ver Anexo B.

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6.4.5 Aprisionamento de pés ou pernas

O equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações de risco
de aprisionamento:

 a) aberturas rígidas com perímetro fechado em superfícies sobre as quais o usuário pode correr ou
subir; e

 b) apoio para pés, elementos para agarrar-se etc. sobressaindo destas superfícies.
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NOTA No caso da alínea b), o aprisionamento do pé ou do tornozelo pode causar uma lesão muito grave,
se o usuário cair.

Exceto para as pontes suspensas, as superfícies inclinadas em até 45° não podem conter qualquer
abertura maior do que 15 mm, medida em qualquer direção (ver Figura 4).

As superfícies elevadas previstas para correr e andar não podem ter aberturas em que seja provável
o aprisionamento do pé ou da perna.

máx. 15 mm

Figura 4 – Diagrama de uma superfície com aberturas com tamanho máximo de 15 mm

6.4.6 Aprisionamento dos dedos

6.4.6.1 O equipamento deve ser construído de forma que não sejam originadas as seguintes situações
de risco de aprisionamento:

 a) aberturas nas quais os dedos podem ficar presos enquanto o resto do corpo está em movimento
ou continua o seu movimento de forma involuntária, como, por exemplo, escorregando-se por um
escorregador, balançando-se ou caindo;

 b) tubos ou tubulações com terminações abertas; e

 c) aberturas variáveis (excluindo as correntes).

6.4.6.2 As aberturas dentro do espaço livre onde o usuário está sujeito a movimentos forçados e
as aberturas situadas acima de 1 200 mm da superfície de apoio mais próxima, quando ensaiadas
conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.4, devem atender a um dos seguintes requisitos:

 a) o dedo de prova de 8 mm não pode passar através da seção transversal mínima da abertura e
o perfil da abertura deve ser tal que a vareta não seja bloqueada em nenhuma posição, quando
movimentada conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.4.2; ou

 b) se o dedo de prova de 8 mm penetrar na abertura, então o dedo de 25 mm deve penetrar também
na abertura, assegurando que a abertura não permita o acesso a outro lugar no qual o dedo possa
ficar preso.

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As extremidades dos tubos devem ser fechadas para evitar o risco de aprisionamento dos dedos.
Os elementos para fechamentos e os tampões não podem ser removidos sem a ajuda de ferramentas.

As aberturas cujas dimensões mudem durante o uso do equipamento devem ter dimensões mínimas
de 12 mm em qualquer posição.

6.5 Zonas

6.5.1 Altura de queda livre


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A menos que seja estabelecido de outra forma, a altura de queda livre deve seguir o indicado na
Tabela 7. Para determinar a altura de queda livre, devem ser considerados os possíveis movimentos
do equipamento e do usuário (ver Figuras 5 e 6). Em geral, isso significa que devem ser adotadas as
distâncias máximas.

Tabela 7 – Altura de queda livre para diferentes tipos de usos


Tipo de uso Distância vertical desde a superfície
De pé Do suporte do pé à superfície inferior
Sentado Do assento à superfície inferior
Pendurado Do suporte das mãos à superfície inferior (suporte do pé)

Figura 5 – Exemplo de determinação do espaço livre de um tobogã


a
h

Legenda

h altura
a raio

Figura 6 – Espaço cilíndrico

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6.5.2 Proteção contra lesões no espaço livre dos usuários em movimento forçado pelo
equipamento

A menos que seja estabelecido de outra forma, não pode existir sobreposição dos espaços livres
adjacentes ou entre os espaços livres e os espaços de queda.

NOTA Este requisito não se aplica ao espaço comum entre os equipamentos individuais de um conjunto.

O espaço livre não pode ter qualquer obstáculo. As partes do equipamento que sustentam o usuário
ou que ajudam o usuário a manter o equilíbrio são permitidas dentro do espaço livre, como, por exemplo,
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uma plataforma com barra de bombeiros.

NOTA As exceções a este requisito são contempladas nos Anexos A a F, que estabelecem requisitos adicionais
para cada tipo de equipamento.

O espaço livre não pode ser invadido por rotas principais de passagem (por exemplo, um passeio ou
caminho).

6.5.3 Proteção contra lesões no espaço de queda

A altura de queda livre (h) não pode ser superior a 1 500 mm (ver Figura 7).

Os seguintes requisitos são aplicáveis ao espaço de queda e à área de impacto, se a altura de queda
livre for superior a 600 mm.

O espaço de queda de elementos elevados, incluindo também aqueles que não são destinados a fornecer
um suporte ao usuário, mas que podem ser facilmente alcançados, deve atender ao seguinte:

 a) o espaço de queda não pode conter qualquer obstáculo no qual o usuário possa bater em sua
queda, causando-lhe lesões;

 b) a superfície da área de impacto deve atender aos requisitos de atenuação de impacto, de modo
que a altura crítica da superfície, de acordo com a ABNT NBR 16071-3, seja igual ou maior que
a altura de queda livre do equipamento; e

 c) a menos que se apresentem requisitos específicos, a dimensão da área de impacto deve seguir
o indicado na Figura 9.

NOTA Para materiais apropriados para a atenuação de impacto, ver ABNT NBR 16071-3.

Na Tabela 8 são dados exemplos dos materiais atenuadores de impactos normalmente usados e de
alturas críticas de queda.

Se a altura de queda livre entre as plataformas adjacentes da mesma estrutura for maior que 100 mm,
devem ser fornecidas propriedades de atenuação de impacto conforme a ABNT NBR 16071-3.

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Tabela 8 – Exemplo de materiais atenuadores de impacto normalmente usados e suas


correspondentes alturas críticas de queda
Profundidade Altura máxima
Descrição
Materiais a mínima c de queda d
mm
mm mm
Gramado – – ≤ 1 000
Gramado técnico Gramado natural em Altura crítica de
composição com base – queda conforme
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não compactável ensaiado


Com tamanho de grão
Casca
de 20 a 80
≤ 1 500
Lasca de madeira Com tamanho de grão
de 5 a 30 ou
300 altura crítica de
Areia b Com tamanho de grão
queda conforme
de 0,2 a 2
ensaiado
Cascalho b Com tamanho de grão
de 2 a 8
Altura crítica de
Conforme o ensaio de HIC
Outros materiais queda conforme
(ver ABNT NBR 16071-3)
ensaiado
a Materiais preparados propriamente para uso em playgrounds.
b Sem partículas de lama ou argila.
c Acrescer 200 mm de material solto.
d É absolutamente necessário observar a manutenção conforme a ABNT NBR 16071-7

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h
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h
h

Legenda

h Altura de queda livre

Figura 7 – Exemplos de altura de queda livre

6.5.4 Proteção contra lesões causadas por outros tipos de movimento

Os espaços no interior, sobre ou ao redor do equipamento, que podem ser ocupados pelo usuário,
não podem conter qualquer obstáculo provavelmente não esperado pelo usuário e que possa causar
lesões, se o usuário o atingir.

NOTA Exemplos de tais obstáculos são mostrados na Figura 8.

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Figura 8 – Obstáculos inesperados

6.6 Meios de acesso

6.6.1 Escadinhas

Os espaços entre os travessões e os degraus devem atender aos requisitos de aprisionamento da


cabeça descritos em 6.4.2.

Os travessões e degraus não podem girar e devem estar equidistantes uns dos outros. É necessário
um espaço igual contínuo entre os travessões e entre o travessão mais alto e a plataforma. O espaço
entre o solo e o primeiro travessão pode ser diferente dos demais.

Os componentes de madeira devem ter encaixe em sua união, de modo a evitar o seu deslocamento
ou giro. Pregos ou parafusos não podem ser usados como única forma de fixação.

Para permitir o apoio correto do pé sobre o degrau ou travessão, deve existir um espaço livre mínimo
de 90 mm na parte posterior, medido desde o centro do degrau ou travessão (ver Figura 9).

Os travessões e degraus devem ter um alinhamento de ± 3° em relação à horizontal.

NOTA Para tornar mais segura a fase final entre a escadinha e a plataforma ou seu ponto mais alto, as travessas
da escadinha, sem travessões ou degraus, podem continuar verticalmente desde a plataforma até a parte
superior da barreira.

As escadinhas devem ter travessas que satisfaçam os requisitos de 6.6.1, ou devem ter corrimãos que
atendam aos requisitos de 6.1.1.

Para escadinhas semiverticais, recomenda-se usar os requisitos de pegada nas travessas conforme 6.1.5.

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mín. 90 mm

mín. 90 mm

Figura 9 – Escadinhas

6.6.2 Escadas

A inclinação das escadas deve ser constante. As aberturas devem estar de acordo com 6.4 no que
se refere aos requisitos de aprisionamento. Os degraus devem ser equidistantes, com construção
uniforme, e devem ter um alinhamento de ± 3° em relação à horizontal.

Para fornecer um espaço apropriado para manter-se em pé, a profundidade mínima do degrau deve
ser de 140 mm.

A aresta frontal de cada degrau deve estar alinhada verticalmente ou prolongada em relação à aresta
traseira do degrau inferior, de forma que, ao olhar de cima, não seja vista qualquer separação.

Quando a altura total da escada ultrapassar os 2 000 mm sobre o nível do solo, devem ser incluídos
patamares intermediários, com um intervalo entre alturas de não mais de 2 000 mm. A série de escadas
não pode ser de um só trecho. Os trechos, se paralelos, devem estar separados no mínimo pela
largura do conjunto das escadas ou, caso contrário, devem mudar de direção no mínimo em 90°. Os
patamares devem ter no mínimo a largura do conjunto das escadas e uma longitude mínima de 1 000 mm.

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Devem ser incluídos corrimãos quando o conjunto de escadas tiver uma altura superior a 1 000 mm do
solo e a inclinação for superior a 45°. Os corrimãos devem estar de acordo com 6.1.1.

NOTA Devido à inclinação das escadas e rampas, os corrimãos são necessários, pois ajudam a manter
o equilíbrio.

Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídos corrimãos desde o primeiro
degrau.

6.6.3 Escadas espirais e helicoidais


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Todos os degraus de uma escada espiral ou helicoidal devem ter dimensões uniformes e estar de
acordo com o indicado nas Tabelas 9 e 10 (ver Figura 10). O espaço livre sobre a cabeça, por cima
dos degraus, não pode ser inferior a 1 830 mm, medido verticalmente entre o ponto mais alto e o ponto
médio do degrau.

Devem ser incluídos corrimãos em ambos os lados da escada, ao longo de toda a sua extensão. Deve-se
cumprir com o estabelecido em 6.1.1.

Tabela 9 – Classe de dimensões para escadas espirais ou helicoidais


Dimensões em milímetros
140 mín.
Passo A
275 máx.
110 mín.
Eretor B
230 máx.
500 mín.
Largura W
900 máx.
500 mín.
Corrimãos H
900 máx.
Espaço livre sobre a cabeça 1 830 mín.
Ângulo de giro para escadas espirais Não menor que 20°

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Tabela 10 – Dimensões permitidas para acesso direto


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=
=
W
=
W

a) Escada espiral b) Escada helicoidal

Legenda

1 Largura do passo A medido tangencialmente ao centro do degrau


B Altura do degrau
H Medida da altura do corrimão sobre a superfície de suporte
W Largura da escada

Figura 10 – Escadas espirais e helicoidais

6.6.4 Rampas

As rampas devem ter inclinação constante.

As rampas devem estar niveladas em ± 3° em direção à largura. Para reduzir o risco de escorregão,
as rampas previstas para serem usadas por usuários devem incluir meios para melhorar a aderência
do pé.

NOTA Este requisito é atendido utilizando-se apoios para pés.

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Em equipamentos para usuários menores de 36 meses, devem ser incluídas barreiras para quedas
de alturas superiores a 600 mm.

6.7 Junções

As junções devem ser fixadas de modo que não possam se soltar sem a ajuda de ferramentas,
a menos que tenham sido projetadas para isso.

6.8 Elementos substituíveis


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Deve ser possível a substituição dos elementos que podem se desgastar ou projetados para ser
substituídos durante a vida útil do equipamento, como, por exemplo, rolamentos.

Os elementos substituíveis devem ser protegidos contra uma intervenção não autorizada e devem requerer
pouca manutenção. Qualquer perda de lubrificante não pode sujar o equipamento ou afetar o seu uso
seguro.

6.9 Cordas e cabos

6.9.1 Cordas presas por um extremo (cordas de balanço)

Para as cordas presas por um extremo com longitude inferior a 200 mm, a distância entre as cordas
de balanço e as partes fixas do equipamento não pode ser menor do que 600 mm, e a distância entre
as cordas de balanço e as partes do equipamento com movimentos oscilantes não pode ser menor
do que 900 mm.

As cordas de balanço e os balanços não podem ser armados juntos na mesma coluna (ver Anexo A).

Para cordas presas por um extremo com longitude entre 200 mm e 400 mm, a distância entre as cordas
de balanço e outras partes do equipamento não pode ser menor do que 100 mm.

O diâmetro da corda deve estar entre 25 mm e 45 mm. Caso a corda apresente nós para facilitar
a escalada, o diâmetro da corda não pode ser inferior a 14 mm.

6.9.2 Cordas presas por dois extremos (cordas para subir)

As cordas para subir devem estar agarradas por ambas as extremidades, e a amplitude total de oscilação
não pode exceder 20 % da distância entre o ponto de suspensão e o solo.

NOTA Este requisito pretende eliminar o risco de estrangulamento.

O diâmetro da corda deve estar entre 14 mm e 45 mm (ver Figura 11).

NOTA As redes para subir não estão incluídas. Para os requisitos de como pegar, ver 6.1.5.

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máx. 20%H

H
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corda diâmetro:
mín. 14 mm
máx. 45 mm

Legenda

H altura entre suportes de fixação

Figura 11 – Corda

6.9.3 Cabos de metal

Os cabos de metal devem ser projetados contra torção e devem ser galvanizados ou resistentes à corrosão.

As amarras dos cabos devem ser conforme a ISO 8793, e as extremidades dos cabos devem coincidir
com o canto de fixação. Os grampos acessíveis cujos pinos sobressaiam mais que 8 mm devem estar
cobertos por meios apropriados ou devem ser utilizados fora do espaço mínimo de atividade.

Os tensores devem ter duas argolas fechadas, ou um sistema de grampos e fechos, e devem ser fabricados
em um material resistente à corrosão. Não pode ser possível atuar sobre os tensores sem ajuda de
uma ferramenta.

NOTA A Figura 12 apresenta exemplos de amarras dos cabos, tensores e sistema de grampos.

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Legenda

1 Amarra dos cabos


2 Tensor
3 Sistema de grampos

Figura 12 – Exemplos de amarra dos cabos, tensores e sistema de grampo

6.9.4 Cabos de metal forrados

Quando forem utilizados cabos de metal forrados, como cordas para subir, redes para subir, cordas
para pendurar-se e similares, cada trançado deve estar forrado com revestimentos de material sintético
ou fibras naturais.

É conveniente usar cabos de metal forrados com fibra.

NOTA Nos cabos trançados é mais difícil que os arames sejam estragados, reduzindo qualquer risco.

6.9.5 Cordas de fibra (tipo têxtil)

As cordas de fibra devem estar de acordo com a ISO 9554 ou ISO 2307, ou o fabricante deve informar
o material usado e a carga segura de trabalho.

No caso de cordas para subir, redes para subir, cordas para pendurar-se e similares, o trançado deve
ter um revestimento macio e antiderrapante.

Não podem ser utilizadas cordas plásticas de monofilamento ou cordas de materiais similares.

6.10 Correntes

As correntes dos equipamentos para as áreas de lazer devem atender à ABNT NBR ISO 1834 e
devem ter abertura máxima de 8,6 mm em qualquer direção, exceto onde haja junções. Neste caso,
a abertura máxima deve ser maior que 12 mm ou menor que 8,6 mm.

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6.11 Fundação

Os alicerces devem ser projetados de forma que não apresentem riscos (impacto, tropeço). Nas superfícies
compostas por materiais não compactos (por exemplo, areia), os alicerces devem ser realizados ou
dispostos conforme um dos seguintes métodos:

 a) de modo que os pedestais, pés e elementos de fixação do equipamento estejam pelo menos
400 mm abaixo da superfície de atividade;

 b) se a parte superior dos alicerces corresponder ao indicado na Figura 13, ao menos 200 mm abaixo
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da superfície de atividade; ou

 c) de modo que estejam cobertos de forma eficaz por elementos do equipamento (como, por exemplo,
o alicerce central de um carrossel).

Qualquer parte que sobressaia aos alicerces (por exemplo, parte central de um carrossel), como os
extremos dos pinos, deve estar ao menos 400 mm abaixo da superfície de atividade, a menos que
esta parte esteja coberta efetivamente ou acabada, conforme 6.2.

Recomenda-se tomar medidas adicionais para equipamentos cuja estabilidade dependa exclusivamente
de uma seção transversal.

NOTA Quando os componentes estão embutidos no cimento, existe o risco de corrosão ou apodrecimento.
O alto grau de corrosão ou apodrecimento sob cargas dinâmicas coloca em risco a estabilidade das fixações
dos equipamentos que dependem exclusivamente de uma seção transversal, ou daqueles cuja estabilidade
se baseia em dois elementos de apoio ou por uma série de elementos.

Dimensões em milímetros

1
4
2
200 mín.

400 mín.

45°
R
10
0

Legenda

1 Poste
2 Superfície de atividade
3 Parte superior dos alicerces
4 Marca da linha do solo

Figura 13 – Exemplo de fundação

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7 Cargas
7.1 Cargas permanentes

7.1.1 Considerações gerais

As cargas permanentes são compostas por:

 a) peso próprio da estrutura e da montagem;


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 b) cargas de pré-aperto, por exemplo, redes e tirolesas; e

 c) massa da água, se houver algum depósito de água envolvido.

7.1.2 Peso próprio

Deve-se calcular o peso próprio da estrutura e da montagem.

7.1.3 Cargas de pré-aperto

As cargas do pré-aperto são consideradas cargas permanentes. Devem ser consideradas as situações
de máximo e mínimo pré-apertos.

NOTA Devido ao relaxamento, o pré-aperto é em função do tempo. Pode ser necessário verificar as duas
situações a seguir:

 a) pré-aperto inicial; e

 b) pré-aperto final.

7.1.4 Massa da água

Devem ser considerados os níveis máximo e mínimo possíveis de água do depósito.

7.2 Cargas variáveis

7.2.1 Considerações gerais

As cargas variáveis são compostas por:

 a) cargas dos usuários;

 b) carga da neve;

 c) cargas do vento;

 d) cargas da temperatura; e

 e) cargas específicas.

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7.2.2 Cargas dos usuários

No seguinte sistema de cargas:

 a) massa total:

Gn = n × m + 1,64 × σ n (1)
onde
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Gn é a massa total de n usuários, expressa em quilogramas (kg);

n é o número de usuários no equipamento ou sobre uma parte dele, conforme indicado em 7.3;

m é a média de massa de um usuário dentro de uma determinada faixa etária, expressa em


quilogramas (kg);

σ é o desvio-padrão da referida faixa etária;

NOTA 1 Para playgrounds públicos e particulares, ou qualquer outro playground, para usuários de
todas as idades, podem ser utilizados os seguintes valores:

— idade até 14 anos: m = 53,8 kg σ = 9,6 kg.

NOTA 2 Para playgrounds com vigilância, abertos somente a faixas etárias claramente especificadas
(centros de cuidado infantil), podem ser utilizados os seguintes valores:

— idade até 4 anos: m = 16,7 kg σ = 2,1 kg;

— idade até 8 anos: m = 27,9 kg σ = 5,0 kg;

— idade até 12 anos: m = 41,5 kg σ – 7,9 kg.

NOTA 3 O peso dos usuários até 14 anos está baseado em dados antropométricos de faixas etárias
de 13,5 anos a 14,5 anos, incluindo 2 kg de roupa. Para outras faixas etárias, a massa inclui 0,5 kg, 1 kg
e 1,5 kg de roupa para 4 anos, 8 anos e 12 anos, respectivamente.

 b) coeficiente dinâmico:


1
Cdyn = 1 + (2)
n

onde

Cdyn é um coeficiente que representa a carga ocasionada pelo movimento (correr, brincar
etc.) dos usuários, incluindo o componente do material sob as cargas de impacto;

n é conforme indicado na alínea a);

 c) carga vertical total dos usuários:

Ftot;v = g × Gn × Cdyn (3)

onde

Ftot; v é a carga vertical total dos usuários sobre o equipamento, ocasionada por n usuários,
expressa em newtons (N);

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g é a aceleração da gravidade (9,8 m2/s);

Gn é conforme indicado na alínea a);

Cdyn é conforme indicado na alínea b);

NOTA A Tabela 11 fornece exemplos de cálculos.

Tabela 11 – Carga vertical total dos usuários para playgrounds previstos para uso
por todas as idades
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Número de Massa dos n Coeficiente Carga vertical total Carga vertical


usuários usuários dinâmico dos usuários por usuário
Gn Cdyn Ftot; v Ftot; v
n kg N N
1 69,5 2,00 1 391 1 391
2 130 1,50 1 948 974
3 189 1,33 2 516 839
5 304 1,20 3 648 730
10 588 1,10 6 468 647
15 868 1,07 9 259 617
20 1 146 1,05 12 033 602
25 1 424 1,04 14 810 592
30 1 700 1,03 17 567 586
40 2 252 1,025 23 083 577
50 2 801 1,02 28 570 571
60 3 350 1,017 34 058 568
∞ 1,00 538
NOTA No infinito, a carga vertical por usuário é igual à média de massa.

 d) carga horizontal total dos usuários:

A carga total dos usuários é 10 % da carga vertical total do usuário, de acordo com a alínea c) e
atua sobre a mesma superfície junto com a carga vertical:

Ftot;h = 0,1 Ftot;v (4)

NOTA Esta carga considera o movimento dos usuários na atividade recreativa e as imprecisões na
estrutura do aparelho.

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 e) distribuição das cargas dos usuários:

As cargas dos usuários estão uniformemente distribuídas sobre os elementos considerados, do


seguinte modo:

 1) cargas pontuais: F = Ftot, expressas em newtons (N); (5)

F atua sobre uma área de 0,1 m × 0,1 m;


Ftot
 2) cargas lineares: q = , expressas em newtons por metro (N/m); (6)
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L
onde

L é conforme indicado em 7.3.3;


Ftot
 3) cargas superficiais: p = , expressas em newtons por metro quadrado (N/m2); (7)
A
onde

A é conforme indicado em 7.3.4;


F
 4) cargas volumétricas: q = tot , expressas em newtons por metro (N/m); ou (8)
L
F
p = tot expressas em newtons por metro quadrado (N/m2). (9)
A
NOTA As cargas volumétricas são expressas como cargas lineares ou como cargas superficiais,
dependendo dos tipos de elementos que formam a estrutura.

7.2.3 Cargas pelo vento

As cargas pelo vento devem adotar a ABNT NBR 6123 para ações nas estruturas.

7.2.4 Cargas por temperatura

As cargas por temperatura devem ser consideradas para ações nas estruturas.

7.2.5 Cargas específicas

7.2.5.1 Redes tridimensionais

O número de usuários em uma rede deve ser calculado, de acordo com 7.3.4, sobre as bases do
volume V estabelecido pela extremidade da rede tridimensional.

Para redes tridimensionais, os dois casos a seguir devem ser considerados para as cargas de usuário.

 a) a carga Ftot (V) está uniformemente distribuída sobre toda a estrutura;
1
 b) a carga Ftot  V   está uniformemente distribuída sobre uma metade da estrutura.
2 

7.2.5.2 Escadas e escadinhas de acesso

O número de usuários sobre escadas e escadinhas de acesso deve ser calculado conforme 7.3.3,
tomando como base a soma das longitudes de todos os degraus.

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7.2.5.3 Guarda-corpos e grades de proteção

A carga horizontal sobre uma barreira ou grade é de 750 N/m, atuando na direção horizontal sobre
a parte superior.

7.3 Número de usuários sobre um equipamento

7.3.1 Considerações gerais

Deve ser calculado o número de usuários para cada elemento estrutural que pode ser carregado com
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usuários.

O número resultante deve ser arredondado para cima até o seguinte número inteiro.

NOTA O arredondamento para cima, neste caso, significa que, por exemplo, 3,13 é convertido em 4,00.

7.3.2 Número de usuários sobre um ponto

A menos que seja estabelecido de forma diferente nesta Parte da ABNT NBR 16071, o número de
usuários n em um ponto é o seguinte:

n=1

Cada ponto do equipamento para áreas de lazer para estar em pé, andar ou subir, ou uma superfície
plana com largura superior a 0,1 m e com ângulo inferior a 30° com relação à horizontal, deve ser capaz
de suportar a carga de um usuário.

NOTA Isso também se aplica aos degraus ou travessões para suportar o pé do usuário.

7.3.3 Número de usuários sobre elementos em forma linear

O número de usuários n sobre uma linha deve ser calculado da seguinte forma:

 a) elemento em forma de linha com inclinação menor ou igual a 60°:


Lpr (10)
n=
0, 6

 b) elemento em forma de linha com inclinação maior que 60°:

L (11)
n=
1, 20

onde

L é a longitude do elemento, expressa em metros (m);

Lpr é a longitude da projeção sobre o plano horizontal do elemento, expressa em metros (m).

Alguns elementos em forma de linha são travessões em escadas e escadinhas, estruturas para subir,
barras, cabos e cordas.

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7.3.4 Número de usuários sobre uma área

O número de usuários n sobre uma superfície deve ser calculado da seguinte forma:

 a) planos com inclinação menor ou igual a 60°:


Apr (12)
n=
0, 36

 b) planos com inclinação maior que 60°:


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(13)
A
n=
0, 72

onde

A é a área, expressa em metros quadrados (m2);

Apr é a projeção da superfície sobre o plano horizontal, expressa em metros quadrados (m2).

Alguns elementos de tipo área são plataformas, plataformas de tipo rótulas, rampas e redes.

A largura do plano deve ser superior a 0,6 m. Os planos com larguras inferiores devem ser tratados
como elementos do tipo em linha.

Quando esse tipo de elemento puder ser usado pelos dois lados, por exemplo, redes ou grades, o número
de usuários n deve basear-se somente na área de um dos lados. Esse tipo de elemento não é carregado
com tanta intensidade quanto nas plataformas.

7.3.5 Número de usuários em um volume

O número de usuários n em um volume deve ser calculado da seguinte forma:


V
— para volumes V ≤ 4,3 m3 : n = ; (14)
0, 43

— para volumes 4,3 m3 < V ≤ 12,8 m3 : n = 10 +


(V − 4, 3) ; (15)
0, 85

— para volumes V > 12,8 m3 : n = 20 +


(V − 12, 8) ; (16)
1, 46

onde

V é o volume estabelecido pela parte externa do equipamento, expresso em metros cúbicos (m3).

O volume é utilizado para determinar o número máximo de usuários sobre um equipamento das áreas
de lazer, por exemplo, estruturas para subir e redes tridimensionais.

NOTA Os volumes mencionados estão baseados nas seguintes dimensões:

 a) 0,60 m × 0,60 m × 1,20 m = 0,43 m3;

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 b) 0,75 m × 0,75 m × 1,50 m = 0,85 m3;

 c) 0,90 m × 0,90 m × 1,80 m = 1,46 m3.

8 Cálculo da integridade estrutural


8.1 Princípios gerais
8.1.1 Estado-limite
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Cada estrutura e elemento estrutural, como, por exemplo uniões, alicerces e suportes, devem ser
calculados considerando as combinações de carga de 7.2.

Podem ser empregadas diferentes regras, técnicas e práticas de construção geralmente aceitas neste
método, sempre que for atingido ao menos um nível de segurança equivalente.

NOTA Os estados-limites são estados acima dos quais a estrutura não continua atendendo aos requisitos
desta Parte da ABNT NBR 16071.

Um estado-limite pode ser escrito simbolicamente da seguinte maneira:


R
γF × S ≤ (17)
γM
onde

γF é o coeficiente de segurança parcial para cargas;

γM é o coeficiente de segurança parcial para materiais;

S é o efeito da carga;

R é a resistência da estrutura.

A fim de permitir certa incerteza nas cargas reais e no modelo empregado para determinar as cargas,
estas cargas devem ser multiplicadas por um coeficiente de segurança parcial (γ F).

A fim de permitir certa incerteza nas propriedades reais dos materiais e no modelo empregado para
determinar as forças na estrutura, a resistência da estrutura deve ser dividida por um coeficiente de
segurança parcial para materiais (γ M).

Na maioria dos casos, a representação aqui expressa não pode ser usada para representar o estado-limite,
já que a fórmula real é, em muitos casos, não linear, como, por exemplo, nos casos em que as cargas
têm que ser combinadas.

8.1.2 Estado-limite último

Um estado-limite último considerado inclui:

 a) perda do equilíbrio da estrutura ou qualquer parte dela, considerada um corpo rígido;

 b) falha por deformação excessiva, rompimento ou perda da estabilidade da estrutura ou qualquer
parte dela.

NOTA Os estados-limites últimos são aqueles associados com um colapso, ou com outras formas de falha
estrutural que podem colocar em risco a segurança das pessoas.

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8.1.3 Estado-limite de expectativa de duração

Quando estabelecidos os requisitos sobre a expectativa de duração, o método de cálculo deve ser baseado
preferencialmente nos princípios de estado-limite de expectativa de duração especificado nas Normas
Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais sobre estruturas correspondentes.

Os critérios de deflexão para os estados-limites de expectativa de duração mencionados nas Normas


Brasileiras, se existentes, ou Normas Internacionais correspondentes não são de aplicação para os
equipamentos de áreas de lazer.
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NOTA Os estados-limites de expectativa de duração correspondem aos estados acima dos quais os requisitos
de funcionamento específicos não continuam a ser atendidos.

8.2 Combinação de cargas para a análise estática

As seguintes combinações devem ser empregadas para verificação:

γ G; c × G + γ Q; c × Q1 (18)

onde

G é a carga permanente, conforme a Seção 7;

Q1 é uma das cargas variáveis, conforme 7.2.2 a 7.2.6;

γ G; c é o coeficiente de segurança parcial para cargas permanentes que é utilizado nos cálculos;

γ Q; c é o coeficiente de segurança parcial para cargas variáveis que é utilizado nos cálculos.

Devem ser empregados os seguintes coeficientes de segurança parciais:

γ G; c = 1,0 para efeitos favoráveis;

γ G; c = 1,35 para efeitos desfavoráveis;

γ Q; c = 0 para efeitos favoráveis;

γ Q; c = 1,35 para efeitos desfavoráveis.

NOTA Não é necessário combinar cargas variáveis independentes como o vento e as cargas do usuário.
As cargas relacionadas que atuam em diferentes direções, como as cargas de usuários verticais e horizontais,
são combinadas.

8.3 Exemplo prático de cálculo de cargas dos usuários (sem coeficiente de segurança)

8.3.1 Considerações gerais

A aplicação de um sistema de carga baseado em um número de usuários é adequada para uma


plataforma com acesso por uma escadinha (ver Figura 14).

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Dimensões em milímetros

1 000
1 000
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17
70
°
75

8
38

Dados: Plataforma: dimensões: 1 000 mm × 1 000 mm


Escadinha: longitude: 1 770 mm número de degraus: 6
largura externa: 388 mm largura interna: 350 mm
ângulo: 75°
Barreira: longitude: 4mm × 1 000 mm

Figura 14 – Plataforma com escadinha

8.3.2 Plataforma

O número de usuários sobre a plataforma deve ser calculado a partir de 7.3.4 (Equação 12):
Apr 1, 0
n= = = 2, 77 arredondado para cima a n = 3
0, 36 0, 36

A carga vertical total sobre a plataforma conforme a Tabela 11 é:

Ftot = 2 516 N

A carga horizontal dos usuários sobre a plataforma (calculado conforme a Equação 4) é:

Ftot; h = 0,1 Ftot;v = 252 N

8.3.3 Guarda-corpo

Para o guarda-corpo, elemento do tipo em linha, dois casos de cargas são considerados: a carga do
usuário e a carga do guarda-corpo.

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O número de usuários sobre um guarda-corpo (calculado utilizando a Equação 10) é:


Lpr 1, 0
n= = = 1, 67 , arredondado para cima n = 2.
0, 6 0, 6
A carga vertical total (ver Tabela 11) é Ftot; v = 1 948 N.
Ftot;v
A carga linear sobre o guarda-corpo é qv = = 1948 N/m .
Lpr
A carga horizontal sobre o guarda-corpo é qh = 0,1 qv = 195 N/m.
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NOTA Esta carga é anulada pela carga do guarda-corpo e não é necessário considerá-la novamente.

De acordo com 7.2.5.3, a carga horizontal da barreira é de 750 N/m.

8.3.4 Escadinhas

De acordo com 7.3.2, cada degrau deve ser capaz de suportar a carga de um usuário:

Ftot; v = 1 391 N

A escadinha, neste exemplo, é para acesso. De acordo com 7.2.5.2, o número de usuários deve ser
calculado com base na soma da longitude de todos os degraus.

A longitude total de todos os degraus é: 6 m × 0,35 m = 2,1 m

O número de usuários é calculado conforme 7.3.3 (Equação 10):


Lpr 2,1
n= = = 3, 5 , com arredondamento para cima n = 4
0, 6 0, 6
A escadinha deve ser capaz de suportar uma carga de quatro usuários [ver 7.2.2-c)]:

( )
Ftot;v = 10 × 4 × 53, 8 + 1, 64 × 9, 6 × 4 × (1 + 1 4) = 3 084 N

Para simplificar, pode ser utilizada a carga vertical por usuário da Tabela 11:

Ftot; v = 4 × 839 = 3 356 N

8.3.5 Construção em conjunto

A carga da estrutura completa pode ser considerada a soma dos elementos individuais. No entanto, é
permitido considerar o efeito redutor na carga como consequência do aumento do número de usuários.

Plataforma: n = 2,77

Guarda-corpos (4): n = 4 × 1,67 = 6,68

Escadinha: n = 3,5

Total: n = 12,95

Arredondamento para cima: n = 13

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A carga vertical total sobre a estrutura de acordo com a Tabela 11 é:

Ftot; v = 13 × 674 = 8 762 N

NOTA Pode-se realizar também um cálculo mais exato, conforme 7.2.2-c).

A carga horizontal total sobre a estrutura, calculada de acordo com a Equação 4, é:

Ftot; h = 0,1 Ftot; h = 876 N


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NOTA A carga horizontal total consiste em três cargas horizontais menores (plataforma, guarda-corpo,
escadinha) atuando sobre diferentes níveis.

9 Informações a serem fornecidas pelo fabricante ou distribuidor


9.1 Informações gerais sobre o produto

O fabricante ou distribuidor deve entregar informações em português, com as seguintes características:

 a) legíveis e simples;

 b) contendo ilustrações, sempre que possível; e

 c) incluindo pelo menos as seguintes informações:

 1) detalhes da instalação, funcionamento, inspeção e manutenção do equipamento;

 2) uma seção ou nota chamando a atenção do operador sobre a necessidade de incrementar
a inspeção ou manutenção, se o equipamento estiver sujeito a uso severo; e

 3) um aviso para ter cuidado no que se refere aos riscos específicos para os usuários durante
o processo de instalação ou desinstalação, ou durante a manutenção.

9.2 Informações prévias

O fabricante ou distribuidor deve entregar informações sobre a segurança da instalação antes da


aceitação do pedido, por exemplo, um catálogo de dados. Essas informações devem incluir pelo menos
o seguinte, quando relevante:

 a) espaço mínimo;

 b) requisitos da superfície (incluindo a altura de queda livre);

 c) dimensões totais do(s) elemento(s) maior(es);

 d) massa da parte ou seção mais pesada, em quilogramas;

 e) faixa etária a que se destina;

 f) se o equipamento está previsto somente para uso em ambiente interno ou sob condições de
vigilância; e

 g) disponibilidade de peças de reposição.

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9.3 Informações sobre a instalação

O fabricante ou distribuidor deve fornecer uma lista de elementos do equipamento no ato da entrega.

O fabricante ou distribuidor deve fornecer as Informações de instalação para a correta instalação,


montagem e colocação do equipamento. Essas informações devem incluir no mínimo o seguinte:

 a) espaço mínimo requerido e distâncias livres de segurança;

 b) identificação do equipamento e seus componentes;


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 c) sequência de montagem (instruções de montagem e detalhes da instalação);

 d) ajuda para a montagem, caso necessário (por exemplo, sinais sobre elementos), acompanhada
de suas instruções correspondentes;

 e) necessidade de usar ferramentas especiais, dispositivos de elevação, moldes ou outras ajudas para
as montagens, bem como qualquer medida de prevenção que deva ser tomada. Caso necessário,
os valores de aperto devem ser indicados;

 f) espaço necessário para instalar os elementos do equipamento;

 g) orientação, se necessária, em relação ao sol e ao vento;

 h) detalhes da cimentação necessária sob condições normais, fixação ao solo, desenho e localização;
dos alicerces (com uma nota indicando que se deve ter cuidado no que se refere às condições anormais);

 i) instruções específicas, se requerida uma topografia especial do terreno, para o funcionamento seguro,
por exemplo, altura de queda;

 j) altura de queda livre (para o caso de superfícies de atenuação de impacto);

 k) necessidade e detalhes de aplicação de tintas ou tratamentos; e

 l) retirada dos elementos de apoio para a montagem antes do uso do equipamento.

As figuras e diagramas devem especificar com clareza as dimensões principais do equipamento e dos
espaços relevantes, alturas e áreas necessárias para a instalação.

O fabricante ou distribuidor deve fornecer os detalhes necessários para a inspeção dos equipamentos
das áreas de lazer antes do seu primeiro uso.

9.4 Informações sobre a inspeção e a manutenção

O fabricante ou distribuidor deve fornecer informações sobre a manutenção, devendo indicar que a
frequência de inspeção muda com o tipo de equipamento ou com os materiais utilizados, bem como
outros fatores, como, por exemplo, severidade de uso, níveis de vandalismo, localização em zonas
marítimas, poluição atmosférica e idade do equipamento. A inspeção e a manutenção devem ser
conforme a ABNT NBR 16071-7.

Nessas informações devem constar figuras e diagramas necessários para a manutenção, inspeção
e verificação do correto funcionamento e, quando apropriado, conserto do equipamento.

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9.4.1 As informações devem especificar a frequência com a qual deve ser inspecionada ou feita
a manutenção do equipamento ou de seus componentes, e devem incluir, quando relevante, informações
sobre o seguinte:

 a) inspeção visual de rotina;

NOTA Para parques sujeitos a uso severo ou vandalismo, pode ser necessária uma inspeção visual diária.

 b) inspeção funcional;


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 c) inspeção anual principal.

9.4.2 As informações devem especificar também o seguinte:

 a) onde for necessário, pontos e métodos de manutenção, por exemplo, lubrificação, aperto de pinos,
reaperto de cordas e cabos;

 b) informação de que a substituição de elementos deve atender às especificações do fabricante;

 c) caso seja necessário, informação sobre o tratamento específico para a eliminação de resíduos em
alguns componentes;

 d) identificação de peças de reposição;

 e) informação sobre qualquer medida adicional que deva ser realizada com o passar do tempo, por
exemplo, aperto das fixações ou tensão das cordas ou cabos;

 f) informação sobre a necessidade de manter os orifícios de drenagem limpos;

 g) as superfícies que devem receber manutenção, em particular os níveis dos materiais de preenchimento.

10 Sinalização
Os equipamentos devem ser sinalizados de forma legível e permanente com no mínimo as seguintes
informações:

 a) nome e endereço do fabricante ou representante autorizado;

 b) referência do equipamento e ano de fabricação;

 c) marca da linha do piso (ver Figura 15).

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Indicação do nível do piso

Figura 15 – Indicação do nível do piso

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Anexo A
(normativo)

Balanços

A.1 Cargas específicas para assentos


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O número de usuários n em um balanço em movimento deve ser calculado da seguinte forma:

 a) para um balanço tradicional, n = 2;

 b) para uma gôndola, n deve ser calculado conforme 7.3;


L
 c) para um balanço com um ponto de suspensão, n com n ≥ 2 com n ≥ 2
0, 6
onde

L é a longitude total do canto mais externo da plataforma do balanço, expressa em metros (m).

As forças causadas pelo movimento do balanço devem ser consideradas para todas as posições
relevantes mais desfavoráveis para os elementos considerados.

Não é necessário considerar as cargas do usuário, conforme 7.2.2-c) e d).

NOTA No caso dos assentos dos balanços, a massa pode ser considerada repartida de forma homogênea
sobre o equipamento entre os pontos de suporte.

O ângulo máximo de balanço αmáx., considerado para balanços pendurados por cordas ou correntes,
é de 80° em relação à posição vertical.

NOTA A Seção 8 inclui o método a ser utilizado para o cálculo das forças resultantes do movimento do
assento do balanço e um exemplo prático.

A.2 Cálculo da integridade estrutural

A.2.1 Cálculo de forças sobre o assento do balanço


Para o assento do balanço apresentado na Figura A.1, as forças geradas pelo movimento são:

Fh = Ch × g × (Gn + Gs) (A.1)

Fv = Cv × g × (Gn + Gs) (A.2)

Fr = Cr × g × (Gn + Gs) (A.3)

onde

Fh é a carga horizontal sobre o equipamento, expressa em newtons (N);

Fv é a carga vertical sobre o equipamento, expressa em newtons (N)

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Fr é a carga resultante sobre o equipamento, expressa em newtons (N);

g é aceleração da gravidade (= 10 m/s2);

Gs é a massa dos elementos em movimento, expressa em quilogramas (kg);

Gn é de acordo com 7.2.2-a)

n é o número de usuários sobre o assento do balanço, de acordo com A.1;


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Ch, Cv, Cr são os coeficientes de carga dependentes do maior ângulo do assento do balanço αmáx.e
do ângulo do assento do balanço α da posição considerada, de acordo com a Tabela A.1

A massa dos elementos em movimento inclui a massa da plataforma do assento do balanço e a metade
da massa dos cabos, cordas ou varetas.

A carga específica para os assentos dos balanços é uma carga variável que inclui o peso próprio
dos elementos em movimento (normalmente considerado carga permanente). O efeito resultante
das diferenças dos coeficientes de carga para carga permanente e carga variável (ver 7.2) não é
significante neste caso. Fh, Fv e Fr devem ser tratadas como cargas variáveis.

Fr

Fv
Fh
α máx.= 80°
α m
áx.

Gn+ Gs

Legenda

Fh é a carga horizontal sobre o equipamento, expressa em newtons (N)


Fv é a carga vertical sobre o equipamento, expressa em newtons (N)
Fr é a carga resultante sobre o equipamento, expressa em newtons (N)
Gs é a massa dos elementos em movimento, expressa em quilogramas (kg)
Gn é de acordo com 7.2.2-a)

Figura A.1 – Cargas atuando sobre o assento do balanço

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Tabela A.1 – Coeficientes de carga para balanços


αmáx. = 80°
α Cr Cv, Cr
80° 0,174 0,030 0,171
70° 0,679 0,232 0,638
60° 1,153 0,577 0,999
50° 1,581 1,016 1,211
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42,6° 1,950 1,494 1,253


30° 2,251 1,949 1,126
20° 2,472 2,323 0,845
10° 2,607 2,567 0,453
0° 2,653 2,653 0,000

A.2.2 Exemplos práticos de forças atuando sobre um balanço (sem coeficiente de


segurança)

A.2.2.1 Plataforma do balanço

A plataforma do balanço consiste em um pneu de borracha com uma malha de aço interna, pendurado
por quatro correntes (ver Figura A.2), com as seguintes características:

 a) diâmetro: 1,0 m;

 b) peso do pneu e da malha: 50 kg;

 c) peso das correntes: 10 kg.

h4
h4

h2

Legenda

I comprimento do elemento de suspensão


h2 distância do solo para balanços
h4 Espaço livre do assento

Figura A.2 – Balanço com ponto de fixação

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A.2.2.2 Cálculos

Massa dos elementos sob movimentação:

Gs = 50 + (1 2 × 10) = 55 kg

Circunferência externa da plataforma do balanço:

L = π × D = 3,14 × 1,0 = 3,14 m


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Número de usuários:

L 3,14
n= = = 5, 23
0, 6 0, 6

Arredondamento n = 6

Massa de n usuários (ver Equação 1):

Gn = n × µ + 1, 64 × σ n = 6 × 53, 8 + 1, 64 × 9, 6 × 6 = 361 kg

Ângulo máximo de balanço αmáx.:

O assento do balanço está suspenso por correntes, então:

αmáx. = 80°

A força máxima nas correntes é atingida quando a força resultante Fr, é máxima (ver Equação 5). Para
α = 0°, o coeficiente de carga para a força resultante é máximo:

Cr = 2,653

Fcorrentes = Cr × g × (Gn + Gs) = 2,653 × 10 × (361 + 55) = 11 036 N

A força vertical máxima sobre o equipamento é atingida quando o coeficiente Cv é máximo (ver
Equação 4). Para α = 0°, o coeficiente de carga Cv = 2,653.

Fv = Cv × g × (Gn + Gs) = 2,653 × 10 × (361 + 55) = 11 036 N

O coeficiente de carga para a carga horizontal, atuando ao mesmo tempo é:

Ch = 0

Fh = 0 N

A força máxima horizontal sobre o equipamento é atingida quando o coeficiente de carga Ch é máximo
(ver Equação 3). Para α = 42,6°, o coeficiente de carga Ch = 1,260

Fh = Ch × g × (Gn + Gs) = 1,260 × 10 × (361 + 55) = 5 242 N

O coeficiente de carga para cargas verticais, atuando ao mesmo tempo (ver Equação 4), é Cv = 1,372.

Fv = Cv × g × (Gn + Gs) = 1,372 × 10 × (361 + 55) = 5 708 N

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A.3 Requisitos de segurança

A.3.1 Considerações gerais

Os balanços devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.

A.3.2 Distância do solo, h2

A distância mínima do solo na posição de repouso deve ser de 350 mm.


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Para assentos de pneus, a distância mínima do solo quando o assento estiver em repouso deve ser
de 300 mm.

A.3.3 Distância do solo, h3

A distância mínima do solo na posição de repouso para assentos de balanços tipo 2 deve ser de 350 mm.

A.3.4 Espaço livre do assento h4 em balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3)

O espaço livre mínimo do assento deve ser de 400 mm.

A.3.5 Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais de
um ponto de suspensão

A.3.5.1 Espaço mínimo entre os assentos dos balanços

A dimensão horizontal mínima entre a lateral do assento de um balanço e a estrutura adjacente na


posição de repouso deve ser c, onde c ≥ 20 % l + 200 mm [ver Figura A.3-a)].

A dimensão horizontal mínima entre assentos de balanços adjacentes na posição de repouso deve ser s,
onde s ≥ 20 % l + 300 mm [ver Figura A.3-a)].

A.3.5.2 Estabilidade dos assentos dos balanços

A distância entre os elementos de suspensão deve ser F, onde F ≥ G + 5 % l [ver Figura A.3-b)].

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I = h 1- h 3

I
G
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c s

a) Espaço livre mínimo entre os assentos b) Estabilidade dos assentos dos balanços
de balanços e a estrutura adjacente

Figura A.3 – Espaço livre mínimo e estabilidade dos assentos dos balanços com mais
de um ponto de suspensão

A.3.6 Pontos de suspensão

Pontos de suspensão totalmente rígidos não podem ser empregados nos balanços Tipos 1 e 3 (ver 6.9
e 6.10).

A.3.7 Assentos e plataformas (Tipo 3)

A.3.7.1 Assentos planos

Após os assentos serem ensaiados conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3, não podem existir
picos nos valores de aceleração maiores que 50 g, e a compressão média da superfície não pode
exceder 90 N/cm2.

A.3.7.2 Assentos tipo cadeira

A seção dos assentos tipo cadeira deve atender aos requisitos de A.3.7.1. Se a borda externa da parte
superior da estrutura (x) sobressair-se além de uma linha vertical traçada desde a borda externa do
assento, estando este inclinado a 30°, como mostrado na Figura A.4, então a borda externa da parte
superior da estrutura também deve atender aos requisitos de A.3.7.1.

Os assentos tipo cadeira devem ser projetados de forma a evitar que o usuário deslize pela estrutura
do assento.

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30°
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Legenda

x Borda externa da parte superior da estrutura

Figura A.4 – Assento tipo cadeira mostrando o assento e a parte superior


da estrutura com ângulo de 30°
A.3.7.3 Assentos de balanços do tipo 3

Se o diâmetro da plataforma for maior que 90 cm, quando ensaiado conforme a


ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3, não pode haver picos nos valores de aceleração maiores que 120 g.
Se o diâmetro for menor que 90 cm, o assento deve seguir os requisitos de A.3.7.1. O ensaio deve ser
realizado conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3.1.3.1.

A.3.7.4 Assentos de balanços feitos de pneus

Os assentos de balanços feitos de pneus não podem acumular água.

A.3.8 Carga dinâmica para balanços

Ao ensaiar o equipamento conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3.2, os componentes do sistema


de suspensão não podem apresentar ruptura, deformação permanente ou danos, e junção alguma deve
se afrouxar. Não pode haver alteração dimensional nos componentes que possa ser notada visualmente.

A.3.9 Integridade estrutural

As forças de reação da estrutura, calculadas conforme a Seção 8, devem ser maiores que as forças
calculadas resultantes do uso.

Ao ensaiar o equipamento conforme a ABNT NBR 16071-4, não pode haver sinais de ruptura, fratura
ou deformação permanente, quando examinado visualmente.

A.3.10 Armação

Os balanços com mais de dois assentos devem ser divididos em colunas por elementos de construção,
de forma que não haja mais de dois assentos em cada coluna.

NOTA Com isso, pretende-se evitar que o usuário atravesse a zona do balanço quando este estiver em uso.

As estruturas dos balanços ou suas barras superiores somente devem ser fixadas em outros equipamentos
depois que medidas específicas para separar os balanços de outras atividades forem tomadas, como,
por exemplo, espaço de circulação adicional de 1,5 m, barreiras e cercados.

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Os assentos tipo cadeira para usuários pequenos não podem ser misturados com assentos planos
para usuários maiores em uma mesma coluna.

A.3.11 Requisitos adicionais para balanços com vários eixos de rotação (Tipo 2)

O ângulo entre o encosto e o assento não pode mudar quando o balanço estiver em movimento.

A distância livre entre o assento e o encosto, medido em uma direção, não pode ser menor do que
60 mm nem maior que 75 mm.
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Qualquer abertura no assento, medida em qualquer direção, não pode ser maior que 30 mm.

A.3.12 Requisitos adicionais para balanços com um ponto de suspensão (Tipo 3)

O ponto de suspensão deve ser disposto de forma que, quando o balanço girar sobre si mesmo, os cabos
de sustentação não se retorçam.

NOTA Isso pode ser conseguido utilizando-se uma articulação rotatória.

Se for empregada uma articulação que não esteja projetada e fabricada especificamente para essa
finalidade, deve haver um meio secundário de suporte do assento do balanço que evite o colapso em
caso de ruptura da articulação primária entre os cabos ou correntes e a estrutura de sustentação.

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Anexo B
(normativo)

Escorregadores

B.1 Cargas específicas – Proteção lateral dos escorregadores


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As cargas vertical e horizontal que devem ser aplicadas às proteções laterais dos escorregadores são
especificadas em 7.2.2-d).

A carga horizontal total dos usuários é de 10 % da carga vertical total dos usuários, de acordo com 7.2.2-c),
e atua no mesmo nível, junto à carga vertical: Ftot; h = 0,1 Ftot; v

NOTA Esta carga considera os movimentos de divertimento dos usuários e as imperfeições da estrutura.

B.2 Requisitos de segurança

B.2.1 Considerações gerais

Os escorregadores devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este
Anexo.

B.2.2 Acesso

O acesso à seção inicial deve ser por meio de uma escada, seção ou dispositivo para subir.

NOTA No caso de escorregadores integrados ao relevo, o acesso à seção inicial pode ser realizado
diretamente a partir do piso.

Para escorregadores autônomos, a altura máxima vertical que a primeira escada pode alcançar, sem
mudança de direção ou patamar, com largura mínima do meio do acesso, deve ser de 2,0 m.

B.2.3 Seção inicial

B.2.3.1 Longitude e ângulo

Todo escorregador deve ter uma seção inicial com comprimento de pelo menos 350 mm. A seção
inicial deve ter uma tolerância na descida de 0° a 5° na direção do deslizamento, medida na linha
central da seção inicial.

NOTA Para escorregadores combinados, pode ser utilizada a plataforma como seção inicial.

B.2.3.2 Guarda-corpos

Se a seção inicial tiver comprimento superior a 400 mm, ela deve atender aos requisitos das plataformas
indicados em 7.3.2, e o espaço livre entre os guarda-corpos deve ser o mesmo que a largura da zona
de deslizamento.

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B.2.3.3 Largura

A largura da seção inicial deve ser igual à da seção de deslizamento. A seção inicial deve ser projetada
de maneira que esteja alinhada com a direção do movimento de deslizamento inicial.

B.2.3.4 Proteções laterais

O canto superior das proteções laterais deve ser contínuo e estender-se desde o começo da seção
inicial até o canto superior das laterais de retenção da seção de deslizamento.
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Quando a altura de queda livre da seção inicial de um escorregador for maior que 1 000 mm, as laterais
da seção inicial devem terminar como extensão das laterais de retenção da seção de deslizamento.

Nos escorregadores combinados, as laterais devem ter altura de pelo menos 500 mm em algum ponto
(ver Figura B.1).

Nos escorregadores autônomos, as laterais devem ter, pelo menos em um ponto, a mesma altura que
a requerida para as plataformas.

Qualquer variação do ângulo de inclinação na parte superior da proteção lateral na direção de


deslizamento deve ter um raio de pelo menos 50 mm neste ponto.

B.2.3.5 Acesso (barras)

Todo escorregador combinado com uma altura de queda maior que 1 000 mm deve ter uma barra
transversal à abertura de acesso [ver Figura B.1-a)]. A barra deve ser colocada entre a barreira ou
grade da plataforma e o início da seção de deslizamento.

A barra deve situar-se a uma altura entre 700 mm e 900 mm.

Nos escorregadores combinados com uma seção inicial ou barreira, além da borda da plataforma, a área
da seção inicial entre a barra e a plataforma deve atender aos mesmos requisitos estabelecidos para
as plataformas (ver 7.3.2).

NOTA Tal requisito inclui a altura do guarda-corpo ou corrimão.

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Dimensões em milímetros

900
700
≥ 500
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NOTA A zona com listras representa todas as posições possíveis da barra transversal
a) Escorregador combinado, superior a 1 000 mm
700 mín.

b) Escorregador autônomo

Figura B.1 – Exemplo de proteção lateral de uma seção inicial

B.2.4 Seção de deslizamento

B.2.4.1 Ângulo

O ângulo de inclinação em relação à horizontal da seção de deslizamento não pode exceder 60° em
ponto algum, e a média não pode exceder 40°. A inclinação da seção de deslizamento deve ser medida
na linha central.

Se a variação no ângulo de inclinação dos escorregadores for maior que 15°, exceto para a zona de
transição entre a seção inicial e a seção de deslizamento, o ângulo deve ser arredondado como indicado
a seguir:

 a) nos primeiros 2 m de desnível, com um raio de pelo menos 450 mm; e

 b) para o resto do escorregador, com um raio de pelo menos 1 000 mm.

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B.2.4.2 Largura

Quando a medida for tomada conforme indicado na Figura B.2, os escorregadores abertos e retos,
que não sejam túneis, com um comprimento na seção de deslizamento superior a 1 500 mm, devem
ter uma largura na seção de deslizamento que seja menor que 700 mm ou maior que 950 mm.

NOTA Ver Figura B.7-b) para consultar as medidas de escorregadores de plano fundo.

Quando a medida for tomada conforme a Figura B.2, os escorregadores espirais ou curvos (ver Figura B.3
como exemplo) devem ter uma largura (W) na seção de deslizamento menor que 700 mm.
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Dimensões em milímetros

100
W

Legenda

1 Barra de medida
W Largura

Figura B.2 – Medida da largura da seção de deslizamento

a) Escorregador espiral b) Escorregador curvo

Figura B.3 – Exemplos típicos de escorregadores espirais e curvos

B.2.5 Seção de saída

Todos os escorregadores devem ter uma seção de saída.

A seção de saída não pode ter uma média de inclinação superior a 10° (para Tipo 1) ou 5° (para Tipo 2)
(ver Figura B.4). A seção de saída deve ter comprimento mínimo de acordo com a Tabela B.1.

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O final dos escorregadores do tipo 1 deve curvar-se até o solo com um raio de pelo menos 50 mm, ou
dobrar-se em um ângulo de pelo menos 100° (ver Figuras B.5 e B.6).

A altura (H) do final da seção de saída (ver Figuras B.4 a B.6) acima do solo deve ser da seguinte forma:

 a) escorregadores cujo comprimento da zona de deslizamento for menor que 1 500 mm: máximo de
200 mm; ou

 b) escorregadores cujo comprimento da zona de deslizamento for de 1 500 mm ou maior: máximo
de 350 mm.
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Tabela B.1 – Comprimento da seção de saída

Comprimento da seção Comprimento da seção de saída


de deslizamento (C)
(B) Tipo 1 [ver Figura B.4-a)] Tipo 2 [ver Figura B.4-b)]
≤ 1 500 mm ≥ 300 mm

> 1 500 mm > 500 mm, com final


conforme as Figuras B.5
≤ 7 500 mm e B.6 > 0,3 vez a seção
de deslizamento
> 1 500 mm, com final
> 7 500 mm conforme as Figuras B.5
e B.6

a tipo 1 = 10°
tipo 2 = 5°

c
H

Seções de saída do escorregador

Legenda

B Comprimento da seção de deslizamento


c Comprimento da seção de saída
H altura

Figura B.4 – Escorregadores tipos 1 e 2

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Dimensões em milímetros

H
R50 mín.

Legenda
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H altura

Figura B.5 – Exemplo de continuação do final do escorregador até o solo


Dimensões em milímetros

100°

H
R50 mín. mín.

Legenda

H altura

Figura B.6 – Exemplo de terminação do final de um escorregador acima do solo

B.2.6 Laterais e perfis do escorregador

A seção de deslizamento deve ter laterais de retenção sólidas, com altura (h) [ver Figura B.7-a)]
conforme a Tabela B.2, quando for medida perpendicularmente à superfície da seção de deslizamento.

No caso de escorregadores com laterais planas, estas não podem inclinar-se mais que 30° em relação
à vertical [ver Figura B.7-b)].

O perfil da seção de deslizamento deve ser projetado de forma que o braço curto do gabarito [ver
Figura B.7-c)] permaneça horizontal, quando o braço longo for colocado perpendicularmente à superfície
de deslizamento no ponto interior mais alto da face interna da lateral [ver Figuras B.7-d) e e)].

As laterais devem ser perpendiculares à superfície de deslizamento, curvadas ou com ângulo obtuso
em relação à superfície de deslizamento.

Os cantos das laterais devem ser arredondados, com um raio de pelo menos 3 mm, ou providos com
meios de proteção contra lesões aos usuários.

Tabela B.2 – Altura das laterais de retenção


Altura de queda livre Altura das laterais (h)
mm mm
Até 1 200 de altura 100 mín.
Acima de 1 200 e até 2 500 de altura 150 mín.
Acima de 2 500 de altura 500 mín.

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Dimensões em milímetros
w
1 30° m
áx

h
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Legenda

1 Gabarito

a) Altura b) Medida da largura da seção de deslizamento (w)


de escorregadores de plano fundo

50 1
100

Legenda

1 Parte superior do gabarito horizontal (passa)

c) Gabarito para determinar o perfil d) Situação de conformidade do perfil com o gabarito

Legenda
1 Parte superior do gabarito, que não pode ser na horizontal (não passa)
e) Situação de não conformidade do perfil com o gabarito

Figura B.7 – Medida da altura e do perfil das laterais

B.2.7 Superfície do escorregador


O desenho dos escorregadores e as estruturas acessíveis à sua volta devem ser de tal forma que
as roupas não fiquem presas (ver ABNT NBR 16071-4:2021, 4.2.3).

As superfícies de deslizamento e de proteção lateral (laterais) devem ser fabricadas de forma a eliminar
qualquer alteração suscetível que possa causar lesões, quando expostas à intempérie ou a outras
condições de fadiga ocasionadas durante o seu uso.

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Se a superfície de deslizamento for construída com mais de uma peça, ela deve ser fabricada de forma
a eliminar qualquer espaço entre as junções, evitando a introdução de objetos afiados, como lâminas
de barbear ou farpas. O método mais aconselhável de proteção contra esse problema é fabricar a superfície
de deslizamento em uma só peça.

B.2.8 Escorregador tipo túnel e escorregador tipo túnel combinado

Os espaços livres para seções fechadas dos escorregadores tipo túnel deve ter altura interna mínima de
600 mm e largura interna mínima de 600 mm, medidas perpendicularmente à superfície de deslizamento.
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Anexo C
(normativo)

Tirolesas

C.1 Cargas específicas


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A tensão máxima no cabo de uma tirolesa deve ser calculada com os usuários na metade do cabo,
balançando-se na direção vertical.

Não é necessário considerar as cargas dos usuários indicadas em 7.2.2-c) e d).

A força máxima nos alicerces de uma tirolesa pode ser calculada na situação estática com o usuário
no centro do cabo.

O número de usuários em uma tirolesa tradicional é dois (n = 2).

NOTA A Seção 8 inclui um método que pode ser empregado para o cálculo das forças resultantes do
movimento dos usuários pendurados em uma tirolesa e um exemplo prático.

C.2 Cálculo da integridade estrutural

C.2.1 Cálculo de forças atuando sobre o cabo de uma tirolesa


A tensão máxima no cabo de uma tirolesa deve ser calculada conforme abaixo. A deflexão do cabo
deve ser suposta como linear (ao longo de linhas retas) (ver Figura C.1).

No caso de empregar-se a Tabela C.1, não são necessários os cálculos.

α α
U0
U

Figura C.1 – Deflexão do cabo de uma tirolesa


O cálculo da metade da massa do cabo deve ser conforme a seguir:
1
Gc = gc lc (C.1)
2
onde

Gc é a metade da massa do cabo, expressa em quilogramas (kg);

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U0 é a deflexão inicial estática do cabo devido ao próprio peso do cabo e do suporte (Gc + Gr),
expressa em metros (m) (ver Figura C.1);

U é a deflexão dinâmica do cabo sob a massa, balançando-se (Gc + Gr + Gn), expressa em


metros (m) (ver Figura C.1);

gc é a massa do cabo por metro, expressa em quilogramas (kg);

lc é a longitude suspensa da tirolesa, expressa em metros (m);


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Gr é a massa do suporte, expressa em quilogramas (kg);

Gn é a massa dos n usuários conforme 7.2.2-a);

n é o número de usuários (para tirolesas tradicionais, n = 2).

NOTA Um valor pequeno de deflexão inicial estática, U0, supõe uma tensão alta no cabo e, consequentemente,
forças altas nos suportes e alicerces. Não continuar ignorando os efeitos moderados de temperatura, já que eles
causam mudanças significativas na tensão do cabo. Uma pequena deflexão leva a uma pequena redução da
velocidade de deslocamento perto do final do cabo, podendo causar riscos adicionais.

A tensão total Ttot do cabo pode ser calculada conforme a seguir:

Ttot = Tpr + T (C.2)

onde

Ttot é a tensão máxima do cabo, expressa em newtons (N);

Tpr é a tensão estática do cabo devido ao peso próprio do cabo e do suporte e ao cabo pré-apertado,
expressa em newtons (N);

T é a tensão do cabo causada pelos usuários, expressa em newtons (N).

O cálculo do pré-aperto do cabo deve ser conforme a seguir:


q
Tpr = (Gc + Gr ) × (C.3)

onde

g é a aceleração da gravidade (= 10 m/s2);


U0
α é a deflexão inicial relativa = (C.4)
 1I 
 c 
2

onde

U0 é a deflexão estática no centro do cabo devido ao peso próprio do cabo, ao peso do suporte
e ao pré-aperto.

NOTA Passado algum tempo, a deflexão inicial, U0, pode aumentar devido à extensão do cabo. Isso diminui
a tensão máxima do cabo (o que é seguro).

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Calcular a tensão do cabo causada pelos usuários conforme a seguir:


1
T = ( p2 − α 2 ) Ec Ac (C.5)
2

onde

Ec é a elasticidade do cabo, expressa em newtons por milímetro quadrado (N/mm2);

Ac é a seção do cabo, expressa em milímetros quadrados (mm2);


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p é a deflexão dinâmica máxima relativa igual a U


 1I 
 c 
2

Com p satisfazendo a seguinte relação:

p3 + αp2 + (4β – α2) p + 4αβ – α3 – C = 0 (C.6)

onde

β é a razão de extensão prévia = Tpr (C.7)


(Ec Ac )
g
C é uma constante = 4 (Gc + Gr + Gn ) × (C.8)
Ec Ac

NOTA Um valor seguro de p pode ser determinado conforme a seguir:

p = 3 (αβ − α3 − C ) (C.9)

C.2.2 Exemplo prático de forças atuando sobre uma tirolesa (sem coeficiente de
segurança)
C.2.2.1 Dados da tirolesa

A tirolesa deve ter as seguintes características:

 a) longitude: 60 m;

 b) deflexão inicial estática: 1 % da longitude;

 c) cabo: 6 36 WS de aço;

 d) diâmetro nominal: 12 mm;

 e) massa: 0,602 kg/m;

 f) seção líquida do aço: 66,24 mm2 ;

 g) elasticidade: 105 000 N/mm2;

 h) última carga: 101 kN;

 i) massa do patim: 10 kg;

 j) massa de ensaio: 130 kg.

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C.2.2.2 Cálculos

C.2.2.2.1 Devem ser efetuados os seguintes cálculos:

 a) deflexão estática (ver Figura C.1):

U0 = 0,01 × 60 = 0,6 m

 b) deflexão inicial relativa:


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U0 0, 6
α= = = 0, 02
 1 I   1 × 60
 c   
2 2

 c) metade da massa do cabo (ver Equação C.3):

1 1
Gc = gc lc = × 0, 602 × 60 = 18 kg
2 2

 d) massa do suporte:

Gr = 10 kg

 e) massa de ensaio:

Gn = 130 kg

 f) pré-aperto do cabo (ver Equação C.4):


q 10
Tpr = (Gc + Gr ) × = (18 + 10) × = 7 000 N
2α ( 0, 02)
2 ×

 g) extensão prévia (ver Equação C.6):

Tpr 7 000
β= = = 0 , 001 006 44
(Ec Ac ) (105 000 × 66, 24)
 h) constante (ver Equação C.7)

q 10
C = 4 (Gc + Gr + Gn ) × = 4 (18 + 10 + 130) × = 0, 000 908 67
(Ec Ac ) (105 000 × 66, 24)
C.2.2.2.2 A Equação C.5 deve ser resolvida como a seguir:

p3 + αp2 + (4 β – α2) p + 4 αβ – α3 – C = 0

p3 + 0,02 p2 + 0,003 625 8 p – 0,000 836 154 8 = 0

O valor de p que atende à equação anterior é:

p = 0,076 25

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Assim a tensão dinâmica adicional (ver a Equação C.6) pode ser calculada:

1 2 1
T =
2
( p − α 2 ) Ec Ac = (0, 076 252 − 0, 002) × 105 000 × 66, 24 = 18 828 N
2

A tensão total Ttot no cabo é:

Ttot = Tpr + T = 7 000 + 18 828 = 25 828 N

C.2.2.2.3 Na Tabela C.1, são calculadas as forças de máxima tensão para vários casos. Esta Tabela
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pode ser empregada em todos os casos em que:

 a) massa do cabo ≤ 0,75 kg/m;

 b) elasticidade do cabo ≤ 110 000 N/mm2;

 c) seção líquida do cabo ≤ 80 mm2;

 d) massa do suporte ≤ 25 kg;

 e) massa de ensaio ≤ 130 kg.

Tabela C.1 – Força máxima de tensão dinâmica no cabo, em quilonewtons

Longitude Deflexão inicial


m 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
20 28,0 23,6 19,5 16,2 13,6
30 28,3 23,8 19,7 16,4 13,8
40 28,6 24,1 20,0 16,6 14,0
50 29,0 24,3 20,0 16,8 14,1
60 29,3 24,6 20,4 17,0 14,3

C.3 Requisitos

C.3.1 Considerações gerais

As tirolesas devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.

C.3.2 Suportes e pontos de fixação do cabo principal

Os suportes e os pontos de fixação do cabo principal devem ser projetados de forma que suportem
as cargas máximas calculadas (estáticas e dinâmicas) transmitidas pelo cabo.

C.3.3 Cálculo das forças que atuam no cabo de uma tirolesa

O cabo principal deve ser projetado de forma que suporte as cargas que atuam sobre ele de acordo
com a Seção 7.

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C.3.4 Amortecedores

Quando o ensaio for realizado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.4.1, o amortecedor de chegada
deve diminuir a velocidade do carro de deslocamento progressivamente até que este se detenha e
o cabo de suspensão não possa balançar com ângulo superior a 45° (ver Figura C.2).
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45°
máx.

Figura C.2 – Balanço no amortecedor quando há uma velocidade inicial adicional

C.3.5 Carro de deslocamento


O carro de deslocamento deve ter proteções para evitar que ele saia de sua posição. Deve ser prevenido
o contato acidental com as polias (por exemplo, revestindo-as).

Deve haver somente um carro no mesmo cabo.

Se o mecanismo balançar na direção do deslocamento, ele deve ser projetado de maneira que não
cause danos ao cabo.

C.3.6 Elemento de suspensão


O elemento de suspensão [ver Figura C.3-a)] deve ser flexível ou atender aos requisitos de distância
do solo estabelecidos em C.3.12.

Em tirolesas do tipo suspensão, os elementos de suspensão devem ser instalados com uma distância
do solo de pelo menos 2 000 mm sobre a zona de deslocamento [ver Figura C.3-a)], medidos sem
carga e no centro da longitude do percurso.

A construção de um cabo de suspensão flexível deve ser feita de forma a evitar o risco de estrangulamento.

Quando necessário, um dispositivo para puxar o carro de deslocamento pode ser incluído. Tal instalação
deve ser feita de forma a evitar que as pessoas possam se enrolar e/ou estrangular-se.

C.3.7 Tirolesas paralelas


As tirolesas paralelas devem ter uma distância entre os cabos de pelo menos 2 000 mm.

C.3.8 Alças
Em tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com as suas mãos quando
o equipamento é corretamente empregado, a alça não pode ter uma forma fechada (por exemplo,
espiral).

NOTA Isto serve para assegurar que o usuário possa sair do aparelho a qualquer momento.

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Não pode ser possível subir pela alça. Os extremos da alça devem ter uma superfície de impacto de
pelo menos 15 cm2.

As tirolesas do tipo suspensão, nas quais os usuários se penduram com as suas mãos, devem satisfazer
os requisitos de pega estabelecidos em 6.1.5.

C.3.9 Assentos

Os assentos devem ser projetados de forma que o usuário possa deixá-los a qualquer momento.
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NOTA Assentos com espirais ou correias são inadequados.

Quando o ensaio for realizado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.4.2, não pode haver picos
de aceleração superiores a 50 g e a compressão média da superfície não pode ser maior que 90 N/cm2.

C.3.10 Velocidade

Quando a velocidade máxima do carro de deslocamento for ensaiada de acordo com a


ABNT NBR 16071-4:2021, 4.4.2, ela não pode superar 7 m/s.

C.3.11 Altura da queda livre

Na posição sentada, a altura da queda livre não pode ser superior a 2 000 mm, medida sem carga.

Na posição pendurada, a altura da queda livre (H3) não pode ser superior a 3 000 mm, medida sem
carga e calculada conforme demonstrado na Figura C.3-b).

NOTA A curvatura do cabo e, portanto, a distância solo/cabo, solo/alça e solo/assento dependem da temperatura.
As dimensões máximas e mínimas especificadas correspondem a uma temperatura de referência de 15 °C,
como, por exemplo, durante a instalação.

C.3.12 Distância livre do solo

A distância livre do solo (H2) das tirolesas do tipo assento deve ser de 400 mm no mínimo, conforme
demonstrado nas Figuras C.3 e C.4, medida com uma carga de 130 kg (ver Seção 7).

A distância livre do solo (H2) das tirolesas de tipo suspensão deve ser de:

 a) mínimo de 1 500 mm no ponto inicial, com altura mínima do ponto de fixação (H1) de 2 500 mm
[ver Figura C.3-a)];

 b) máximo de 3 000 mm na posição de deslocamento [ver Figura C.3-a)] e, se for rígido, mínimo de
2 000 mm, medida sem carga na posição central do percurso.

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Dimensões em milímetros

A
H1 B
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H2

H2
Legenda

A Posição inicial H1 Altura do ponto de fixação


B Posição de deslocamento H2 Distância de uma plataforma ou do solo
a) Determinação da altura do ponto de fixação e da distância livre do solo

h
1 500

H3

Legenda

h Carro de deslocamento (descarregado)


H3 Altura da queda livre
b) Determinação da altura da queda livre

Figura C.3 – Tirolesas do tipo suspensão

C.3.13 Distância do cabo

A distância do cabo (C) das tirolesas do tipo assento deve ser de no mínimo 2 100 mm, medida conforme
indicado na Figura C.4.

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C
H1
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H3

H2

Legenda

h Carro de deslocamento (carregado com 130 kg, de acordo com a Seção 8)


H1 Altura do ponto de fixação
H2 Distância do solo
H3 Altura da queda livre
C Distância do cabo

Figura C.4 – Tirolesas do tipo assento – Determinação da altura do ponto de fixação, distância
do cabo, distância do solo e altura da queda livre

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Anexo D
(normativo)

Carrosséis

D.1 Cargas específicas


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D.1.1 O número de usuários em um carrossel deve ser o maior número calculado:

 a) do número de assentos, conforme indicado em 7.3.3, onde Lpr é a longitude total dos assentos, ou

 b) das dimensões da plataforma conforme indicado em 7.3.4, onde Apr é a superfície da plataforma.

D.1.2 Para carrosséis, devem ser considerados dois casos para as cargas dos usuários:

 a) a carga Ftot está distribuída uniformemente sobre todo o carrossel;


1 1 
 b) a carga Ftot  Lpr ou Apr  está uniformemente distribuída sobre a metade do carrossel.
2 2 
NOTA As cargas horizontais e verticais dos usuários atuam de uma só vez. Não é necessário considerar
as forças centrífugas, já que elas ficam cobertas pela carga horizontal dos usuários.

D.2 Tipos de carrosséis

D.2.1 Considerações gerais

Os carrosséis devem ser classificados conforme a Tabela D.1 e D.2.2.

Tabela D.1 – Tipos


Tipo Descrição Exemplo típico

A Cadeiras giratórias Figura D.1

B Carrossel clássico Figura D.2

C Cogumelos giratórios, alças suspensas Figura D.3

D Carrossel com percurso pré-fixado Figura D.4

E Disco giratório Figura D.5

D.2.2 Descrição dos tipos de carrosséis

D.2.2.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias)

Os carrosséis tipo A são aqueles sem uma plataforma giratória, cujas áreas destinadas aos usuários
estão especificadas por assentos ou apoios firmemente conectados ao eixo central por meio da estrutura
de suporte (ver Figura D.1).

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Figura D.1 – Exemplo de carrossel tipo A (cadeira giratória)


D.2.2.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)

Os carrosséis tipo B são aqueles com uma plataforma giratória fechada. A área destinada aos usuários
é especificada pela face superior da plataforma e/ou por assentos ou apoios adicionais que estão
fixados rigidamente à plataforma e/ou ao eixo central (ver Figura D.2).

Figura D.2 – Exemplo de carrossel tipo B (carrossel clássico)


D.2.2.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)

Os carrosséis tipo C (ver Figura D.3) são aqueles cujos pontos de apoio dos usuários são fixados na
face inferior da estrutura de suporte, podendo ser rígidos (cogumelos giratórios) ou flexíveis (alças
suspensas).

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Figura D.3 – Exemplos de carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)


D.2.2.4 Carrossel tipo D de percurso pré-fixado

Os carrosséis tipo D são aqueles cujas estruturas são colocadas em rotação, em percursos circulares
planos ou ondulados, empregando a força muscular (de mãos ou pés), que é transmitida às rodas de
tração (ver Figura D.4).

Vista X
X
(ampliada)

Figura D.4 – Exemplo de carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado)


D.2.2.5 Carrossel tipo E com disco giratório

Os carrosséis tipo E são aqueles que têm um eixo inclinado (conforme D.3.6), cujos lugares não são
claramente especificados. Estes carrosséis podem ser colocados em rotação pela força física dos
usuários (ver Figura D.5).

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Figura D.5 – Exemplo de carrossel tipo E com disco giratório


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D.3 Requisitos de segurança

D.3.1 Considerações gerais

Os carrosséis devem atender aos requisitos das Seções 4 a 10, exceto os modificados por este Anexo.

NOTA As características dos riscos relacionados com o uso de carrosséis são, em sua maioria, derivadas
da inércia gerada e dos efeitos da gravidade sobre alguns produtos.

D.3.2 Altura da queda livre

A altura máxima da queda livre não pode ser maior do que 1 000 mm em ponto algum.

D.3.3 Superfícies

Uma vez instalado, o nível final do solo que fica abaixo das plataformas giratórias deve estar no mesmo
nível da superfície de absorção de impacto no espaço livre do carrossel, como demonstrado na Figura D.6.

D.3.4 Área destinada aos usuários

A área destinada aos usuários deve ser projetada de forma que não ocorra retenção ou aprisionamento
de partes de seu corpo (por exemplo, braços, pernas, blusas), que possam retê-los ao descerem do
carrossel.

D.3.5 Eixo

O eixo do suporte do carrossel não pode estar inclinado em um ângulo maior que 5° em relação à vertical.

D.3.6 Velocidade de rotação

Os carrosséis devem ser projetados de forma que a velocidade máxima periférica, sob condições normais
ou condições de uso razoavelmente previsíveis, não seja superior a 5 m/s.

NOTA Esta é a velocidade normal que pode ser atingida pelos usuários.

D.3.7 Alças

Se os lugares dos usuários forem projetados com inclusão de alças, elas devem atender aos requisitos
anatômicos de 6.1.5.

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D.3.8 Capacidade de carga e estabilidade


O número de usuários sobre um carrossel deve ser o maior número de lugares identificados para
usuários, ou calculado de acordo com D.1.

Para os carrosséis, as seguintes situações de carga devem ser consideradas:

 a) carga Ftot uniformemente distribuída sobre o carrossel inteiro; e


1 1 
 b) carga Ftot  Lpr ou Apr   distribuída uniformemente sobre a metade do carrossel.
2 2 
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D.4 Requisitos específicos

D.4.1 Carrossel tipo A (cadeiras giratórias)


O diâmetro d do carrossel não pode ser maior que 2 000 mm (ver Figura D.6).

A distância livre do solo H2 não pode ser menor que 400 mm (ver Figura D.6).

Deve haver pelo menos três lugares de usuários espaçados igualmente no perímetro.

Todos os componentes que se movam ao redor do eixo do carrossel devem estar livres de asperezas
e ser arredondados, com um raio de no mínimo 5 mm.

Os assentos, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3.1, não podem apresentar
valores de picos de aceleração maiores que 50 g, e a média de pressão superficial não pode exceder
90 N/cm2.

D.4.2 Carrossel tipo B (carrossel clássico)


D.4.2.1 Considerações gerais

Para este tipo de carrossel, existe o perigo de aprisionamento sob a plataforma do equipamento. Um perigo
adicional é o fato de que a construção do carrossel é feita em partes, contendo pinos e superestruturas,
que se sobressaem ao espaço de aprisionamento.

Para evitar riscos resultantes de tais perigos, devem ser atendidos os requisitos de D.4.2.2 a D.4.2.6.

O carrossel deve ter uma plataforma sólida circular, cercada por elementos constituintes que girem na
mesma direção.

As superestruturas não podem sobrepor-se às bordas externas da plataforma. A roda volante (se houver)
deve estar cercada.

D.4.2.2 Plataformas giratórias ao nível do solo

Entre o solo e a borda do carrossel não pode haver espaços livres verticais maiores que 6 mm, medidos
em uma única direção.

D.4.2.3 Plataformas giratórias que não estão ao nível do solo

Quando a face inferior da plataforma estiver entre 60 mm e 110 mm [ver Figura D.6-a)], a distância do
solo deve estender-se ao menos 300 mm para o eixo e, para o restante, um mínimo de 60 mm, e a face
inferior da plataforma giratória deve ser lisa nesta área.

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Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm, a plataforma
giratória deve ser conforme D.4.2.4 ou D.4.2.6.

Para as distâncias do solo de no mínimo 400 mm [como mostrado na Figura D.6-b)], a face inferior da
plataforma giratória deve ser lisa.

Dimensões em milímetros

1
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60 a 110

a)

60 mín.
300 mín.

Legenda

1 Eixo
a) Solo
a) 60 mm a 110 mm

1
≥ 400

a)

Legenda

1 Eixo
a) Solo
D Distância total
b) 400 mm mínimo

Figura D.6 – Distância do solo para o carrossel tipo B


D.4.2.4 Plataforma giratória entre 110 mm e 400 mm

Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma estiver entre 110 mm e 400 mm, a aba protetora
não pode sair da zona sombreada mostrada na Figura D.7.

A dimensão mínima de 110 mm (ver Figura D.7) deve manter-se em todo o carrossel, para evitar
aprisionamentos.

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Dimensões em milímetros

a)
60° 45°

≥ 110 e ≤ 400
máx. mín.
b)

c)
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≥ 60 e ≤ 110
Legenda

1 Eixo
a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo

Figura D.7 – Requisitos para abas de plataformas com altura entre 110 mm e 400 mm
D.4.2.5 Plataforma giratória acima de 400 mm

Se a distância entre o solo e a face inferior da plataforma for maior que 400 mm, a aba protetora não
pode sair da zona sombreada mostrada na Figura D.8.

Dimensões em milímetros

≤ 400

a)
45°
mín.
b)
> 400

c)
≥ 60 e ≤ 110

Legenda

a) Plataforma sólida
b) Zona para fora da qual a aba protetora não pode projetar-se
c) Solo

Figura D.8 – Requisitos para abas de plataformas com altura maior que 400 mm

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D.4.2.6 Percursos

Os carrosséis com percurso pré-fixado, diferentes dos casos nos quais as rodas de tração tenham tração
positiva, devem ser projetados de forma que os cantos superiores dos percursos estejam nivelados
com a superfície de instalação. Se os percursos forem ondulados, as superfícies de instalação devem
ter um perfil apropriado.

Os equipamentos nos quais a tração das rodas for positiva devem ser projetados de forma a impossibilitar
o acesso entre a roda de tração e o percurso. A distância máxima não pode exceder 8 mm.
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D.4.3 Carrossel tipo C (cogumelos giratórios, alças suspensas)

D.4.3.1 Geral

Os pontos de apoio dos usuários devem estar à mesma distância do piso. A ligação das alças suspensas
móveis deste tipo de carrossel deve ser flexível.

NOTA Isto pode ser conseguido pelo uso de cordas ou correntes.

Se os apoios para mãos forem rígidos e descontínuos, a altura livre mínima deles deve ser de 1 800 mm.
Não pode haver partes rígidas descontínuas abaixo desse nível.

D.4.3.2 Integridade estrutural

Quando ensaiado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3.2, os componentes não podem
apresentar trincas, deformação permanente ou danos, e conexão alguma deve se soltar. Não pode
haver mudança nos componentes que possam ser vistos a olho nu.

D.4.3.3 Requisitos de impacto para pontos de apoio dos usuários

Pontos de apoio suspensos a menos de 2 000 mm acima da superfície de instalação, quando ensaiados
conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.3.1, não podem apresentar valores de pico de aceleração
superiores a 50 g, e a compressão média de superfície não pode exceder 90 N/cm2.

D.4.3.4 Espaço livre e espaço de queda

Para carrosséis tipo C, que incluem um ponto de apoio suspenso, o espaço livre e o espaço de queda
devem ser medidos a partir da posição onde eles são angulados a 30° da vertical.

Além do espaço livre e do espaço de queda, deve haver uma área adicional de pelo menos 1 000 mm
livre de obstáculos.

D.4.4 Carrossel tipo D (carrossel de percurso pré-fixado)

D.4.4.1 Manivela e pedal

Manivela ou pedal devem ser acionados pelos usuários e equipados com dispositivos de roda livre.

Se a força motriz for transmitida para as rodas por correntes, rodas dentadas, eixos cardam ou similar,
esses mecanismos devem ser protegidos para evitar acidentes.

As aberturas nos elementos de proteção devem ser inferiores a 5 mm, quando medidas em uma direção.

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Entre os braços de manivela ou pedal e os elementos de proteção e/ou outros componentes estruturais
fixos, deve haver distância mínima de 12 mm. Não pode haver pontos de cisalhamento.

Todas as bordas dos elementos de proteção, manivelas, pedais e outras partes às quais o usuário tem
acesso devem ser livres de rebarbas e ter um raio de pelo menos 3 mm.

Os elementos de proteção devem ser conectados às partes do equipamento de tal forma que não possam
ser removidos acidentalmente ou sem o uso de uma ferramenta.

D.4.4.2 Rodas
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As rodas motrizes que movem os carrosséis de percurso pré-fixado na pista por meio da força muscular
devem ser protegidas, para evitar acidentes enquanto o equipamento estiver em operação.

D.4.4.3 Componentes da estrutura de apoio

Os pontos de apoio dos usuários devem ter sua estrutura conectada diretamente ao eixo de rotação.

Os componentes da estrutura de apoio não podem deslocar mais de 100 mm, quando ensaiados conforme
a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.5.

D.4.4.4 Guias

Os carrosséis de percurso pré-fixado devem ser projetados de modo que as bordas superiores das
guias estejam alinhadas com a superfície de instalação. Se as guias forem ondulantes, as superfícies
de instalação devem ser moldadas apropriadamente.

O equipamento impulsionado por rodas deve ser projetado para impedir o acesso entre a roda e a guia.
A distância máxima não pode exceder 8 mm.

D.4.5 Carrossel tipo E (discos giratórios)

D.4.5.1 Considerações gerais

Os carrosséis tipo E devem ser circulares e girar ao redor de seu ponto de fixação central.

NOTA O propósito disso é evitar que o usuário seja atingido pelo equipamento como consequência de
uma mudança na dimensão horizontal do espaço ocupado pela plataforma giratória.

A inclinação da plataforma provoca forças importantes. O projeto dos rolamentos de suporte deve ser
cuidadosamente considerado para suportar tais forças.

D.4.5.2 Face superior

A face superior de um carrossel tipo E deve ser uma superfície contínua, livre de obstáculos e lisa.

NOTA A superfície superior não precisa ser plana, desde que esteja livre de asperezas, que os cantos e
variações no seu perfil sejam arredondados e que não haja riscos de o usuário tropeçar.

Não podem ser incluídas alças ou barras para segurar-se.

D.4.5.3 Face inferior

A face inferior de um carrossel tipo E deve possuir uma superfície contínua lisa, sem variações radiais,
por exemplo, varetas radiais, e com espaço livre do solo.

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D.4.5.4 Distância do solo

O espaço livre do solo deve ter no mínimo 300 mm para superfícies com material de preenchimento
não compacto, e 400 mm para superfícies, como as sintéticas, quando medidas conforme mostrado
na Figura D.9.

Dimensões em milímetros
c)

b)
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1 000 máx.
a) d)
mín.
300

e)

3 000 3 000

Legenda

a) rolamentos
b) face superior
c) inclinação
d) face inferior
e) estrutura de suporte

Figura D.9 – Exemplo de carrossel tipo E com disco giratório, mostrando


as distâncias livres do solo

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Anexo E
(normativo)

Equipamentos oscilantes e basculantes

E.1 Requisitos de segurança


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E.1.1 Considerações gerais


Um equipamento basculante (gangorra) ou oscilante (mola) deve cumprir os requisitos das Seções 4
a 10, exceto os modificados por este Anexo.

E.1.2 Altura de queda livre


O centro do assento ou plataforma, medido nas posições extremas do movimento, deve ter uma altura
máxima de queda livre conforme a Tabela E.1.

Tabela E.1 – Requisitos de segurança


Altura Inclinação máxima Altura máxima Apoio
máxima de de assentos de assentos ou Espaço livre
Tipo para pés
queda livre ou plataformas plataformas do solo a
(ver E.1.2) (ver E.1.3) (ver E.1.7)
(ver E.1.4)
230 mm
1 1 500 mm 20° 1 000 mm Opcional
mínimo
550 mm opcional Requerido
2A
1 000 mm 30° 230 mm
2B 780 mm Opcional
mínimo
550 mm opcional Requerido
3A
1 000 mm 30° 230 mm
3B 780 mm Opcional
mínimo
230 mm
4 1 500 mm 20° 1 000 mm Requerido
mínimo
a Não requerido com amortecimento.

E.1.3 Altura do assento ou plataforma


O centro do assento ou plataforma, medido na posição de equilíbrio, deve ter uma altura máxima de
queda livre conforme a Tabela E.1, a menos que a altura seja modificada na Seção E.2.

E.1.4 Inclinação do assento ou plataforma


Quando ensaiada conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.6.1, a inclinação máxima do assento ou
plataforma deve estar conforme a Tabela E.1.

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E.1.5 Belisco e esmagamento


Quando ensaiados conforme a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.6.2, os espaços livres em todas as uniões
acessíveis e elementos de suporte devem atender ao descrito em 5.6 e 5.7.

NOTA Este requisito pretende prevenir os beliscos e esmagamentos.

E.1.6 Desaceleração do movimento


O movimento do equipamento deve ser desacelerado progressivamente nos extremos do percurso,
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de forma a não produzir uma parada ou inversão repentina do movimento.

E.1.7 Apoio para os pés


Para os equipamentos com uma distância livre do solo menor que 230 mm, devem ser incluídos apoios
para os pés para cada assento (ver Figura E.1).

Os apoios devem ser firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.

H = conforme apoio
Tabela E.1 para os pés

Figura E.1 – Apoio para os pés

E.1.8 Suportes para as mãos

Devem ser incluídos suportes para as mãos para cada posição sentada e de pé. Eles devem estar
firmemente fixados e não podem girar sem a ajuda de uma ferramenta.

O diâmetro dos suportes para as mãos (barras, alças) deve ser entre 16 mm e 45 mm. Os requisitos
estruturais devem ser atendidos.

Nos equipamentos acessíveis a usuários de até 36 meses, o diâmetro do suporte para as mãos deve
ser no máximo de 25 mm.

E.1.9 Formas dos perfis

As mudanças na forma do perfil principal devem ter um raio de pelo menos 20 mm (ver Figura E.2).

Dimensões em milímetros

. 20
Mín

Figura E.2 – Perfil que mostra os cantos convenientemente arredondados

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E.1.10 Aprisionamento

O projeto do equipamento deve evitar o aprisionamento do usuário entre o equipamento e o solo.


Isso pode ser conseguido deixando um espaço livre mínimo do solo de 230 mm (ver Tabela E.1) e/ou
utilizando efeitos de amortecimento.

Quando feito o ensaio de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.6.3, os elementos de suporte não
podem comprimir-se mais que 5 %.
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E.2 Requisitos complementares para tipos específicos

E.2.1 Equipamento oscilante axial (Tipo 1)

Quando o ensaio é realizado de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.6.3, o desvio lateral não
pode ser maior que 140 mm, medido a uma distância de 2 000 mm a partir do ponto do eixo (ver Figura E.3).

Deve ser incorporado amortecimento apropriado.

Dimensões lineares em milímetros

140 máx.
2 000

e)
e)

F = 695 N ± 5 N

20
Mín.

Legenda

e assento

Figura E.3 – Desvio lateral das gangorras tipos 1 e 3 (planta)

E.2.2 Equipamento oscilante multipontos (Tipo 3A)

Nos equipamentos tipo 3A, as mudanças no ângulo durante a rotação ao redor do eixo vertical não
podem exceder 5°, quando os equipamentos forem carregados com o número de usuários previstos
e ensaiados de acordo com a ABNT NBR 16071-4:2021, 4.6.3 (ver Figura E.4).

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e) e)

ld
l

x
F = 695 N ± 5 N
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Legenda

e posições de assento
l eixo longitudinal da gangorra
x eixo horizontal da gangorra
ld desvio do eixo longitudinal sob a aplicação de F, máx. 5°

Figura E.4 – Desvio de um equipamento multipontos tipo 3A (planta)

E.2.3 Balanço oscilante (Tipo 4)

O espaço total do movimento não pode exceder 600 mm (ver Figura E.5).

máx.
300 mm (máx. total para os dois lados 600 mm)

Figura E.5 – Espaço total do movimento

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Anexo F
(normativo)

Redes espaciais

F.1 Campo de aplicação


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Este Anexo especifica requisitos adicionais de segurança para a instalação de redes espaciais destinadas
a crianças.

Este Anexo não é aplicável às estruturas de escalada artificial, que são usadas para a formação de
escaladores, por exemplo, alpinismo.

F.2 Requisitos de segurança

F.2.1 Proteção contra queda em rede espacial

As malhas de uma rede espacial não podem ser tão grandes (largas, abertas) a ponto de permitir que
um corpo cilíndrico imaginário em posição vertical, com diâmetro de 650 mm e altura de 1 800 mm, possa
ser introduzido na estrutura celular e transpassá-la (ver Figuras F.1 e F.2).

Se o corpo cilíndrico transpassar, a altura de queda e a superfície de absorção de impacto devem


atender à Seção 6.

NOTA As dimensões do cilindro imaginário são derivadas de dados antropométricos e foram selecionadas
para garantir que o usuário consiga se segurar com segurança, de qualquer ponto dentro da estrutura da rede.

Figura F.1 – Corpo cilíndrico

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650

1 800
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Legenda

1 Rede espacial
2 Corpo cilíndrico

Figura F.2 – Espaço de segurança

F.2.2 Tamanho da malha em redes planares tridimensionais


Se o arranjo tridimensional for um arranjo de redes planas [ver ABNT NBR 16071-1:2021, Figura 22-c)],
com separação vertical superior a 1 000 mm, o diâmetro do maior círculo que pode ser inscrito nas
aberturas da rede não pode ser superior a 420 mm, quando não estiver em uso (ver Figura F.3).

A superfície de absorção de impacto deve suportar a altura de queda livre para a rede plana mais alta.
Se a separação vertical for inferior a 1 000 mm, devem ser aplicados os requisitos de F.2.1.

0 0 0 0
42 42 42 42
≤Ø ≤Ø ≤Ø ≤Ø

Figura F.3 – Exemplos de tipos de malhas para redes coplanares com espaço superior a 1 000 mm

F.2.3 Proteção contra ferimentos no espaço de queda


A altura livre de queda (h) deve ser conforme a Seção 6 e deve ser medida como demonstrado na
Figura F.4.

NOTA 1 Para uma rede espacial, isto significa a posição mais alta do pé em uma queda livre.

NOTA 2 Pessoas escalando pelo lado de fora de uma estrutura de escalada tridimensional (por exemplo,
pirâmides) não caem para fora, em função de sua orientação de escalada, mas caem verticalmente para
dentro da estrutura.

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Figura F.4 – Altura de queda livre


Quando elementos não flexíveis (por exemplo, tubos de suporte) são dispostos em uma posição inclinada
e têm uma superfície lisa, eles possuem um caráter de desvio e a energia de impacto é reduzida.
A altura interna máxima de queda pode ser aumentada de acordo com a Tabela 1.

Estruturas de cabos projetados para formarem um arranjo quando em uso não são consideradas objetos
duros no espaço de queda.

Tabela F.1 – Altura interna máxima de queda


Desvio horizontal Fator Altura de queda equivalente
° a 600 mm vertical
mm
30 1,15 700
45 1,41 850
60 2,00 1 200
70 2,92 1 750
80 5,76 3 000 máx.
NOTA Esta Tabela mostra relações matemáticas que se referem apenas à estrutura. Materiais adequados
para superfície de absorção de impacto são necessários em toda a área de impacto no entorno.

F.2.4 Partes convergentes

Partes convergentes dentro da rede espacial podem ficar isentas dos requisitos de 6.4.2. Quando dois
elementos lineares forem convergentes, pelo menos um deles deve ser flexível.

O ângulo formado entre as partes convergentes com um canto inferior acima da horizontal deve ser
superior a 20°.

O ângulo formado por duas partes convergentes deve ser medido por um aparelho de medição, como
um transferidor.

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Anexo G
(normativo)

Resumo das possíveis situações de aprisionamento

Aberturas de perímetro Aberturas Partes


fechado de móveis dos
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Forma de V Saliências
perímetro equipamentos
Rígidas Não rígidas aberto

Corpo
A
completo

Cabeça/pescoço
B entrando de
cabeça

Cabeça/pescoço
C entrando
com os pés

D Braço e mãos

E Perna e pé

F Dedo

G Roupas

H Cabelo

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