CADERNO TÉCNICO

MANGABEIRA SHOPPING

2013
 CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013

ÍNDICE 21 8. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS, EXECUÇÃO, MONTAGEM E

BALANCEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
8.1. Suprimento de Ar Exterior das lojas
8.1.1 Ar exterior para ventilação mecânica
6 1. APRESENTAÇÃO 22 8.2. Sistema de exaustão das lojas
7 2. RESPONSABILIDADES 8.2.1 Considerações importantes
8 3. OBRAS ENTREGUES PELA LOCADORA 23 8.2.2 Sistema de exaustão de coifas de cozinhas
3.1. Pisos 24 8.2.3. Coifa Lavadora
3.2. Paredes 8.2.4. Filtro Eletrostático
3.3. Tetos 25 8.2.5. Intertravamento Elétrico
3.4. Fachadas 8.2.6. Exaustão dos Sanitários
9 3.5. Eletricidade 8.3. Equipamentos Mecânicos
3.6. Telefonia 8.3.1. Dutos de Exaustão de coifas
3.7. Hidráulica 26 8.3.2. Ventiladores
3.8. Esgoto 8.3.3. Chaminés
3.9. Gás 8.4. Balanceamento do Sistema de Exaustão e Ventilação Mecânica
3.10. Ar Condicionado 9. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ESTRUTURAIS
10 3.11. Exaustão e Ventilação Mecânica 29 10. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
3.12. Prevenção, Proteção, Detecção e Alarme de Incêndio 31 11. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE TELEFONIA
3.13. Alarme de Suspeita de Roubo, quando aplicável 32 12. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS HIDRO-SANITÁRIOS
3.14. Antenas de TV/FM, quando aplicável 33 12.1. Água
3.15. Grupo gerador 12.2. Esgoto
3.16. Docas 34 13. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE GÁS
4. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 35 14. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO,
11 5. PROJETOS EXIGIDOS DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
5.1. Arquitetura 36 14.1. Hidrantes
5.2. Estrutural do mezanino, quando aplicável 14.2. Proteção por Extintores
5.3. Instalações 37 15. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES ESPECIAIS:
6. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA TV/FM, SOM, LÓGICA E ALARME DE SUSPEITA DE ROUBO
12 6.1. Condicionantes de Projeto de Arquitetura 38 16. NORMAS PARA IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS HIGIÊNICAS E
6.1.1. Pisos SANITÁRIAS DAS LOJAS DO MANGABEIRA SHOPPING
6.1.2. Mezanino 17. REQUISITOS IMPRESCINDÍVEIS PARA INÍCIO DA OBRA POR PARTE DOS
13 6.1.3. Paredes Limítrofes LOCATÁRIOS
6.1.4. Escadas 39 18. CONDIÇÕES PARA REINAUGURAÇÃO DE LOJAS
14 6.1.5. Forros 40 19. ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAL
6.1.6. Iluminação 20. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
6.1.7. Fachadas 21. HORÁRIO DE TRABALHO
15 6.1.8. Letreiros 41 22. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
16 6.1.9. Provadores 23. SEGURANÇA DO TRABALHO
6.1.10. Impermeabilização 24. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS
17 6.1.11. Porta de Enrolar 42 25. ANEXOS
6.1.12. Plataforma Técnica 42 Anexo 01 - TAMANHO PADRÃO PARA AS PRANCHAS
7. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS, EXECUÇÃO, MONTAGEM 43 Anexo 02 - SELO PADRÃO PARA AS PRANCHAS
E BALANCEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE CONDICIONAMENTO DE AR 44 Anexo 03 - PADRÃO DO TAPUME
7.1. Projetos 45 Anexo 04 - PADRÃO DAS CAMISAS
19 7.2. Filtros de ar 46 Anexo 05 - PADRÃO FACHADA PRAÇA ALIMENTAÇÃO
7.3. Tubulações 47 Anexo 06 - PADRÃO FACHADA PRAÇA ALIMENTAÇÃO
20 7.4. Dutos Convencionais 48 Anexo 07 - DIAGRAMA UNIFILAR - MOD. DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DAS ÂNCORAS
21 7.5. Tomadas de Ar exterior para âncoras 49 Anexo 08 - RELAÇÃO DE FUNCIONARIOS E REQUISIÇÃO DE CRACHÁS
50 Anexo 09 - PROVADORES

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1. APRESENTAÇÃO
O MANGABEIRA SHOPPING vem através deste caderno técnico, definir as obras a serem entregues pela
LOCADORA às LOCATÁRIAS, bem como estabelecer as normas para elaboração e apresentação dos pro-
jetos e consequentemente a execução das obras a serem realizadas nos salões comerciais. Assim sendo
todos os itens constantes deste documento serão tidos como exigências básicas para a aprovação dos
projetos e fiscalização das obras desenvolvidas pelas LOCATÁRIAS.
As matérias aqui disciplinadas não ficam esgotadas neste documento, podendo ser completadas ou alte-
radas a qualquer tempo.
Os casos omissos serão resolvidos pela Administração do Shopping, no que concerne a sua autoridade.
Complementa este documento, em volume independente, o Caderno de Anexos.
Portanto é de fundamental importância que todos os profissionais envolvidos nas instalações das lojas
tenham conhecimento destas normas.
Sejam bem-vindos.
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2. RESPONSABILIDADES
a) A aprovação dos projetos pela Equipe Técnica não constitui substituição de responsabilidade em rela-
ção à solidez e ao bom funcionamento das instalações, assim como às exigências Municipais, Estaduais,
Federais e das concessionárias de Serviços Públicos.
b) O LOCATÁRIO será responsável, único, pelos projetos, pelas aprovações que forem necessárias perante
os órgãos competentes, e pelas obras que executar ou que forem executadas por qualquer um de seus
fornecedores e/ou preposto(s), assim como pela Segurança e Saúde do Trabalho nas obras, conforme
legislação em vigor.

3. OBRAS ENTREGUES PELA LOCADORA
As características técnicas e localização das obras a seguir descritas encontram-se na planta específica do
SALÃO, que faz parte integrante deste caderno técnico. Tais informações referem-se ao espaço original
da loja. É de responsabilidade do lojista a conferencia “in loco” das informações constantes neste docu-
mento, antes do inicio dos projetos executivos.
3.1 PISOS
Os pisos serão entregues na laje em concreto desempolado em nível inferior ao nível do mall acabado
com rebaixo entre 5 e 8 cm. A regularização e o acabamento do piso deverão ser por conta do LOCATÁRIO.
3.2 PAREDES
As paredes divisórias entre lojas serão construídas em sistema STEEL FRAMING, formado por uma linha
de estrutura composta por perfis guias e montantes de 90 mm em aço galvanizado, espaçados a cada 340
mm, com duas placas cimentícias (sem amianto), de 8 mm de espessura, uma em cada lado, sendo sua
fixação através de aparafusamento. As paredes do entorno da edificação, até 4 m de altura do pavimento
térreo, também serão em sistema STEEL FRAMING com as mesmas características das divisórias de lojas,
porém a placa de fechamento do lado externo será de 10 mm com tratamento impermeabilizante; a partir
desta altura o fechamento será em painéis de poliuretano revestidos com chapa dupla de aço pré-pintada.
3.3 TETOS
Os tetos serão entregues em lajes de concreto armado, pré-moldado ou em estrutura metálica, no caso
das lojas situadas no segundo pavimento (piso 3).
O espaço aéreo das lojas poderá, em algumas situações, ser ocupados em parte pela passagem de tubu-
lações ou dutos, assim como poderá haver descidas de prumadas junto a pilares ou paredes, as quais não
poderão, em nenhuma hipótese, serem deslocadas ou removidas.
3.4 FACHADAS
As fachadas das lojas serão entregues abertas, delimitadas por perfis metálicos instalados pela LOCADO-
RA no teto e paredes divisórias entre lojas, não podendo as lojas ultrapassar com nenhum revestimento
estes limites. A parte da fachada acima do forro do mall deverá receber fechamento em gesso estruturado
ou similar até encontrar a laje de teto, a ser executado pela LOCATÁRIA.
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3.5 ELETRICIDADE
O LOCADOR entregará Ponto de força em 380/220V, sendo 3F+N+T, 60 Hz, instalado no limite do espaço
comercial, que poderá ser na fachada frontal da loja, ou na parte posterior da loja, para ser conectado
ao quadro de distribuição da loja. O projetista deverá prever medições e proteção independentes para
ambos os casos. Estes circuitos de atendimento às lojas serão em 380 V para as tensões fase/fase e 220 V
para as tensões fase/neutro, em 60 Hz. Para lojas Âncoras, a alimentação será em 13.8KV sendo entregue
dentro da SE a ser definida em projeto ou conforme contrato, caso a caso. A carga elétrica instalada não
poderá ultrapassar a carga já definida loja a loja.
3.6 TELEFONIA
Será entregue ao locatário, uma caixa de saída 10x10x5cm para as lojas-satélites com a disponibilidade de
dois pares, de acordo com o projeto aprovado pela concessionária. Caso o lojista necessite de um número
maior de cabos deverá previamente consultar o LOCADOR para verificar tal possibilidade. No caso das
Lojas Âncoras, a entrega será feita mediante as condições de contrato, caso a caso.
3.7 HIDRÁULICA
Quando houver ponto de água fria, será entregue na loja, um ponto d’água de bitola mínima compatível
com sua área e necessidade no local indicado na pasta técnica específica da loja. Casos de lojas que não
sejam de fast-food, a disponibilidade de um ponto de água deverá ser analisada e aprovada pela equipe
técnica do Shopping.
3.8 ESGOTO
Nas lojas de fast-food será entregue um ponto de esgoto primário com bitola mínima de 100 mm, dentro
da loja, interligando a rede geral do Shopping e um ponto para banheiros se for o caso. Todas as instala-
ções ficarão acima da laje estrutural (dentro do contrapiso ou abaixo de piso elevado). Em cada loja será
deixado ponto de dreno para ligação exclusiva dos condicionadores de ar, não sendo permitido seu uso
para qualquer outra finalidade. As lojas de alimentação receberão um ponto para despejo de gordura,
sendo que em cada loja deve conter sua caixa de gordura dimensionada para sua operação.
3.9 GÁS
Será entregue um ponto de gás, no limite do salão comercial, para as lojas de fast-food, com tubulação
desde a central de GN ou cabine localizada na área externa, alimentada pelo medidor geral de gás do
MANGABEIRA SHOPPING. Não será permitido em hipótese alguma, botijões de gás dentro da loja.
3.10 AR CONDICIONADO
O ponto de alimentação, retorno de água gelada para ligação exclusiva dos equipamentos de ar condicio-
nado serão entregues no limite do Salão Comercial com a galeria técnica ou com o mall, em local indica-
do na planta baixa a ser fornecida na pasta técnica especifica da loja. Os fancoils serão comprados pelo
shopping a custo reembolsável e deverão ser instalados no mínimo a 4,5m do piso da loja. Já o sistema de
controle de temperatura do ar condicionado (sensor de temperatura, controlador, válvula de duas vias,
válvula de balanceamento tipo independente de pressão e etc.) são equipamentos fornecidos e instalados
pelo LOCATÁRIO. A válvula de balanceamento tem de ser do tipo independente de pressão. No caso das
lojas âncoras que necessitarem de tomada de ar externo, o shopping disponibilizará local específico para
tal uso.

3.11 EXAUSTÃO/ VENTILAÇÃO MECÂNICA
A LOCADORA irá fornecer até a entrada da loja os dutos de ventilação e exaustão mecânicas, ficando a
partir daí por conta da LOCATÁRIA. Estes dutos serão dimensionados de acordo com a necessidade de
cada loja.
3.12 PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO, QUANDO APLICÁVEL
O ponto de detecção e alarme contra incêndio será ligado à central de controle do Shopping no limite
da loja com o mall, em local indicado na planta a ser fornecida na pasta técnica especifica de cada loja.
3.13 ALARME DE SUSPEITA DE ROUBO, QUANDO APLICÁVEL
Joalherias e bancos poderão receber ponto de alarme, ligado à central de controle do Shopping, no limite
da loja com o mall. O LOCATÁRIO deverá contactar a Equipe Técnica para solicitação das condições de
instalação que ficará às suas expensas.
3.14 ANTENAS DE TV / FM, QUANDO APLICÁVEL
O Ponto de TV/FM será entregue no limite da loja ou com o mall. As instalações a partir deste ponto
ficarão por conta do LOCATÁRIO.
3.15 GRUPO GERADOR
O shopping disponibilizará para as lojas âncoras um espaço adequado, no subsolo, garantindo a instalação
do equipamento de grupo gerador que deverá ser cabinado com determinação com saída para os gases
de escape, indicado em pasta técnica de cada loja. Toda a infraestrutura e cabeamento dos geradores até
a loja ficam por conta da LOCATÁRIA.
3.16 ABASTECIMENTO DE LOJAS
O shopping disponibilizará para as Lojas âncoras um hall de serviço composto por um ou dois elevadores
e uma escada, com acesso direto à área da loja, compartilhado por duas lojas âncoras por pavimento. Os
veículos de carga abastecerão as lojas através do pavimento térreo, pelo estacionamento do shopping,
junto à área acima citada, seguindo procedimentos e horários especificados nas normas gerais do Manga-
beira Shopping. Em caso de veículos de pequeno porte, o abastecimento também poderá ser feito através
do subsolo do shopping. O abastecimento para as lojas de alimentação também poderá ser feito pelo
subsolo do shopping ou pelo pavimento térreo através dos halls de serviços descritos acima. Para as lojas
satélites o abastecimento de mercadorias se dará através dos malls do shopping, também nos horários
estabelecidos nas normas gerais do Mangabeira Shopping.
4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
O lojista deverá contratar profissionais habilitados para elaboração e execução dos projetos das lojas
(Arquiteto para projeto de arquitetura e Engenheiros Específicos para demais projetos), bem como será
exigida das LOCATÁRIAS a inscrição dos projetos de (arquitetura, estrutura, elétrico-telefônicos, ar con-
dicionado, hidro-sanitários e gás) das lojas junto ao CREA, ou CAU (ART).
Os desenhos devem ser agrupados em pranchas com as dimensões e carimbo padrão. Ver Anexo 01 e 02.
Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida em qualquer um dos projetos executados pelo
lojista implicará a sua reapresentação e reavaliação pelo Comitê Técnico;
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Todos os projetos deverão atender às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e con-
cessionárias locais;
Os projetos deverão ser submetidos à aprovação da LOCADORA ou seus prepostos, em 2 (duas) vias e em
um CD com o arquivo eletrônico, uma das vias será devolvida com a aprovação da LOCADORA num prazo
máximo de 15 dias, devendo uma cópia desta via, estar sempre presente na obra. Só serão autorizadas as obras
das lojas que possuírem todos os projetos exigidos, aprovados pelo comitê técnico.
Caberá ao lojista e seus contratados, antes da elaboração do anteprojeto, a verificação e a conferência das
medidas entre as paredes, lajes, perfis de arremate, pilares e vigas, instalações gerais e interferências que
porventura atravessem o espaço aéreo da loja, ou mesmo suas paredes e piso. As dimensões, níveis, áreas,
instalações, posição dos pilares e vigas, quando da execução da obra do Mangabeira Shopping, poderão
sofrer alterações decorrentes da obra;
A área locada será entregue no “osso”, ou seja: paredes, pilares, teto e piso sem qualquer revestimento ou
acabamento;
É de total responsabilidade do lojista a aprovação dos projetos, quando necessário, nos órgãos públicos
ou concessionárias locais, antes do início das obras.
A coordenação, análise e liberação de projetos, assim como o acompanhamento das obras dos lojistas,
serão efetuadas pelo Comitê Técnico até a inauguração do shopping, e pela administração após a inau-
guração.
Os pontos de entrega das instalações deverão ter seu acesso integral preservado para que seja possível
inspeção e/ou manutenção a qualquer instante, estando sujeitos à demolição mediante solicitação do
Comitê Técnico.
Quando houver junta de dilatação na área da loja, a mesma deverá ser respeitada e tratada como tal, evi-
tando-se trincas e rachaduras no forro, paredes, piso e/ou instalações.
Após a aprovação dos projetos pela LOCADORA será entregue ao lojista uma autorização assinada pelo
comitê técnico ou administração do Mangabeira Shopping para ser fixada no tapume da loja. Só será per-
mitida a iniciação da obra da loja que possuir esta autorização, o que não implica na responsabilidade por
parte do shopping quanto a elaboração e execução das lojas.
O lojista deve projetar e executar o acesso (visita) aos dispositivos e equipamentos do shopping que pas-
sam dentro da loja, se existir, de acordo com a orientação do shopping.
Somente serão aceitos e considerados entregues os projetos cabíveis recebidos em sua totalidade. Todos
os desenhos e memoriais deverão conter, além das informações padrão, o nome fantasia e o numero do
salão, escala, data, nome e assinatura do locatário, nome, assinatura e carimbo (com CREA ou CAU) do
projetista devidamente habilitada pelo seu conselho.
5. EXIGIDOS
5.1 Arquitetura;
5.2 Estrutural do mezanino, quando aplicável;
5.3 Instalações:
Elétricas e telefônicas;
Hidráulicas e sanitárias quando aplicáveis;
Gás quando aplicável;
Prevenção, proteção, detecção e alarme de incêndio;
Instalações especiais – TV/FM, som, lógica e alarme de suspeita de roubo, quando aplicáveis;
Impermeabilização, quando aplicável;
Ar Condicionado;
Exaustão e ventilação mecânica;
Combate a incêndio.
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6. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA
Projetos
a) Planta baixa da loja totalmente cotada, em escala, indicando disposição do mobiliário, paginação de
piso, pilares do mezanino (se houver) junta de dilatação e especificações de todos os materiais. Planta
baixa do mezanino totalmente cotada, escala, indicando disposição do mobiliário, localização da casa de
máquinas e especificação de todos os materiais e revestimentos utilizados.
b) Cortes elucidativos (longitudinal e transversal), em escala 1/25, com indicações de todos os materiais
a serem usados.
c) Fachadas, em 1/25, indicando vitrines, acesso, letreiros e os materiais a serem usados.
d) Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando sua projeção em relação à área de circulação;
e) Planta de forro com luminotécnico, indicando os tipos de luminárias e as lâmpadas a serem usadas e
compatibilização com as demais instalações (caixas de som, grelhas sistema de ar-condicionado, entre
outros).
f) Perspectivas interna e externa.
g) Deverão ser apresentados, em escala adequada, os detalhes em geral, bem como de arremates de ma-
teriais, tetos, soleiras, vitrines, fixação de esquadrias.
h) Memorial Descritivo de Acabamento, com especificações de materiais e cores.
i) Deverão também estar de acordo com as posturas vigentes.
j) Todos os projetos deverão, obrigatoriamente, vir acompanhados de cópia das RRT’s (Registro de Res-
ponsabilidade Técnica) do profissional contratado, com cópia da guia de recolhimento, pois estas pode-
rão ser solicitadas e fiscalizadas pelo CAU/CREA.
k) O lojista deverá encaminhar ao shopping cópias de todas as aprovações dos órgãos competentes. A
entrega dos projetos “liberados para execução” pelo shopping não garante a aprovação dos projetos nos
órgãos públicos e concessionários, e vice versa.
6.1 CONDICIONANTES DE PROJETO DE ARQUITETURA
6.1.1 PISOS
a) O piso das lojas deverá estar no nível do piso do mall. Caso haja algum fator que impossibilite esta con-
dição, deverá ser previamente resolvido em concordância com a LOCADORA.
b) Se houver desnível no interior da loja, deverá ser locada uma rampa de acordo com a norma de acessi-
bilidade, NBR 9050.
c) Não será permitido o uso de carpetes, piso tipo paviflex ou emborrachados na área de vendas.
d) Não serão aceitos uso de capachos na loja, mesmo que embutido no piso.
e) Não será permitido romper ou escariar a laje de piso, sob qualquer pretexto ou desculpas.
f) Não será permitido enchimento nos pisos de lajes.
g) As juntas de dilatação estrutural existentes deverão ser respeitadas e os materiais de revestimento
aplicados sobre as mesmas deverão ser consultados junto ao comitê técnico.
Quanto às sobrecargas admissíveis: as sobrecargas admitidas nas lojas em todos os pavimentos não deve-
rão exceder 600 kg/m2.
6.1.2 MEZANINO
a) Em caso da LOCATÁRIA precisar locar mezanino em sua loja, deverá apresentar projeto estrutural à LO-
CADORA. A estrutura de suporte e piso admitidos pela LOCATÁRIA será em estrutura metálica com piso
em painéis tipo WALL, ou em chapa metálica, com sobrecarga máxima de 300 kg/m2. Não serão aceitos
pisos nem estruturas de madeiras. Nas lojas satélites a área do mezanino deverá ser locada com no míni-
mo 2 (dois metros) de recuo do limite frontal da loja, exceto as lojas de esquina que poderão recuar apena
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1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
b) Lojas que não podem fazer mezanino, somente poderão executar Plataforma Técnica, que é uma base
estruturada sobre vigas e pilares metálicos para abrigo de máquinas (equipamento de ar-condicionado e/
ou outros equipamentos de ventilação/exaustão).
c) Nas lojas satélites as áreas de mezanino não poderão ser utilizadas como área de venda.
d) Nas lojas satélites as áreas de mezanino deverão ter um recuo mínimo de 2,00 m (dois metros) do li-
mite frontal da loja, exceto as lojas de esquina que poderão recuar apena 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros).
e) As lojas de alimentação, situadas no piso P3 poderão ocupar com mezanino a área total da loja.
f) Tanto o mezanino quanto a plataforma técnica somente poderão ser executados após aprovação do
projeto estrutural.
g) O pé direito mínimo nas áreas de mezanino deverá ser de 2,20 m.
h) Para as lojas localizadas no segundo pavimento, P3, o nível do mezanino deverá obedecer o nível da
circulação de serviço, que é de +4,05 m do piso do segundo pavimento.
Qualquer mudança na legislação municipal em relação à área do mezanino importará na obrigação do
lojista em se adequar à legislação mais recente, mesmo que esta condição importe em novas despesas,
que serão suportadas exclusivamente pelos lojistas.
6.1.3 PAREDES LIMÍTROFES
a) É proibido alterar de qualquer forma as paredes limítrofes das lojas. Estas cumprem função exclusiva de
vedação (sistema steel framing), ver item 3.2.
b) As paredes divisórias não poderão receber qualquer tipo de revestimento ou acabamento diretamente
aplicado sobre as mesmas. Deverá ser previsto a aplicação de placas de gesso acartonado, para então
receber os acabamentos.
c) Nenhuma instalação poderá ser chumbada, embutida ou apoiada nas paredes limítrofes das lojas, não
podendo ser utilizadas para suporte, como prateleiras e/ou demais elementos. Tais elementos devem ser
estruturados através de montantes fixados a partir do piso da loja. Em alguns casos, a administração do
Mangabeira Shopping poderá permitir a fixação através de tirantes presos na cobertura, para isto o lojista
deverá obter aprovação antecipada da LOCADORA.
d) Para as lojas que possuírem paredes coincidentes com as paredes externas do Shopping deverá ser pre-
visto o fechamento interno em dry-wall.
e) As alvenarias externas do shopping são em sistema steel framing, até a cota +4,05m, e em painéis de
poliuretano revestidos com chapa de aço pré-pintada acima deste nível.
f) As alvenarias limítrofes das áreas técnicas, sanitários, lojas de alimentação, divisórias de lojas, inclusive
as âncoras e supermercados são executadas em sistema steel framing.
g) Não serão permitidos rasgos ou furos nas paredes divisórias do Shopping, sob pena do lojista ter sua
obra embargada. O embargo só será liberado após a recuperação dos danos praticados.
h) Não serão permitido lojas com instalações aparentes, estas deverão estar embutidas em paredes inter-
nas executadas em drywall ou similar.
i) Não será permitida a execução de alvenaria ou elementos em bloco sical, cerâmico ou bloco de concre-
to no interior das lojas, que ultrapassem 40 kg/m2.
6.1.4 ESCADAS
a) Todas as escadas deverão ser metálicas.
b) As escadas de acesso ao mezanino deverão ser dotadas de corrimão com altura de 0,90m.
c) As escadas deverão ter: largura mínima de 0,80m, altura do espelho entre 0,16m e 0,18m e piso com
profundidade entre 0,25m e 0,32m.
d) Os degraus em leque deverão ter profundidade mínima junto ao bordo anterior de 0,15m.
e) Serão permitidas escadas circulares, desde que com largura mínima de degrau de 0,70 cm.
f) Toda escada deverá garantir altura de passagem mínima de 2,10m.
g) No caso das loja âncoras, que tem sobrelojas como área de vendas, recomendamos inserir uma escada
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fixa para uso de público, interligando os dois pisos, obedecendo ao estabelecido na NBR 9050.
h) Caso haja escadas de emergência na área interna da loja, será terminantemente proibido obstruir o
acesso do público à escada, mantendo constantemente esta área acessível, tendo em vista que poderá ser
utilizada em caso de pânico.
6.1.5 FORROS
a) Os materiais dos forros e das instalações acima dos forros deverão ser incombustíveis.
b) Para suportar as instalações de elétrica, telecomunicações, ar condicionado, forro falso e etc, utilizar a
laje de teto da loja. Nos casos das lojas situadas no segundo pavimento (P3) deverá ser prevista uma estru-
tura auxiliar fixada a partir do piso, devendo ser observada a sobrecarga da laje.
c) O pé direito mínimo para o rebaixamento dos forros será de 3,00 m. Para as áreas embaixo do mezanino
a área mínima será de 2,60 m do piso acabado.
d) O fechamento do forro só poderá ocorrer após vistoria das instalações pelo Comitê Técnico. A vistoria
deverá ser solicitada pelo lojista ou preposto da obra com, no mínimo, 24h de antecedência.
e) O peso do forro e das instalações atirantadas na estrutura não poderá ultrapassar 25 Kg/m². A instala-
ção da estrutura de suportes dos forros não poderá danificar a estrutura existente.
f) Os tirantes de sustentação do forro e das instalações acima do forro deverão ser distribuídos unifor-
memente pela área da cobertura.
g) Os forros não poderão ser construídos com materiais combustíveis (tecidos, nylon etc.). Não será per-
mitida a utilização de nenhum material de fácil combustão sobre os forros.
h) Para manutenção constante, é obrigatória a execução de alçapão (fechamento removível), com di-
mensões mínimas de 60x60cm no forro da loja, o mais próximo possível de entrada/retorno das demais
instalações que a Administração do Mangabeira Shopping julgar necessária.
i) Nas lojas onde houver junta de dilatação, esta deverá receber impermeabilização adequada por conta
do Lojista. As juntas não poderão ser encobertas e devem receber tratamento adequado nos pisos, pare-
des, forro e vitrines.
j) Deverão estar previstas no projeto arquitetônico e de incêndio, luminárias de emergência próxima ao
caixa da loja e outra próxima ao QDC do Lojista, bem como no mezanino ou patamar técnico.
6.1.6 ILUMINAÇÃO
a) O projeto de iluminação deverá ser desenvolvido de acordo com a NBR 5413 (NB 57) e atender aos níveis
mínimos recomendados a seguir:
INTERIORES DAS LOJAS:
- Iluminação geral - de 500 a 750 LUX
- Iluminação localizada - de 1500 a 3000 LUX
VITRINES:
- Iluminação geral - de 800 a 1500 LUX
- Iluminação localizada – de 1500 a 5000 LUX
b) Nas áreas onde houver incidência de iluminação natural a iluminação das vitrines deverá ser de no
mínimo 2000 LUX.
c) A iluminação nas áreas de trabalho, com balcões, caixas e escritórios deverá oferecer conforto adequa-
do ás atividades ali desenvolvidas.
d) Observar controle de ofuscamento, principalmente nos pés direitos mais baixos.
e) Usar lâmpadas de alta eficiência energética – Com baixo consumo e alto fluxo luminoso.
f) Usar lâmpadas com alto índice de reprodução de cor (IRC), mínimo de 80%.
g) Observar a iluminação do perímetro da loja e displays, de forma a destacar a exposição dos produtos.
h) As luminárias deverão ser distribuídas, observando-se a posição, distância e direção das fontes de luz,
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de forma a garantir uma iluminação uniforme.
i) A temperatura de cor deverá ser adequada ao tipo da loja.
j) Não serão admitidas lâmpadas aparentes, nem luminárias que não alojem completamente as lâmpadas,
a não ser por motivo plástico intencional de caráter particular, de forma a harmonizar-se com a atmosfera
da loja. Neste caso deverá ser feita consulta prévia junto ao comitê técnico.
6.1.7 FACHADAS
a) O acesso à loja deverá ser previsto com portas de dimensões mínimas de 1,00 x 2,10 m.
b) O fechamento loja/mall deverá ser unicamente em vidro incolor temperado mínimo de 10 mm, fixado
sempre sob base de altura mínima de 15 cm a partir do piso do mall, com devido tratamento de imperme-
abilização. Em qualquer outra situação a LOCADORA deverá ser previamente consultada.
c) Só será permitida uma área de fachada opaca (em outro material que não vidro), de no máximo 20% do
total da área da fachada da loja e deverá ser feita consulta prévia junto ao comitê técnico, que irá avaliar
a qualidade do material de fechamento de forma a não comprometer o nível de acabamento exigido pelo
shopping.
d) As fachadas das lojas de alimentação deverão obedecer o modelo padrão do Shopping apresentado
no Anexo 05 e 06.
e) No caso de lojas de alimentação e lojas âncoras, será permitido o fechamento com portas metálicas de
enrolar, porém por motivo de segurança, deverão ser obrigatoriamente automáticas e microperfuradas,
de forma a permitir a visão do interior das lojas.
f) No caso das lojas âncoras a área da sobreloja que limita-se com o mall, obrigatoriamente deverá ser uti-
lizada como vitrine, com fechamento em vidro incolor temperado 10 mm. Após a vitrine só será permitido
fechamento com distância mínima de 2 metros da fachada da loja.
g) Os elementos estruturais das fachadas somente poderão se apoiar no piso da loja, não será permitido
o apoio de nenhum elemento nas paredes limítrofes, na laje do teto ou no forro do mall.
h) As fachadas deverão respeitar os limites, detalhes e arremates apresentados na Planta Técnica especí-
fica da loja;
i) Os arremates da fachada da loja devem ajustar-se harmoniosamente aos demais elementos de acaba-
mento do Mangabeira Shopping.
6.1.8 LETREIROS
a) Toda loja deverá ter um letreiro externo, na sua testada, onde identifique o nome fantasia da loja.
b) A projeção máxima permitida para o letreiro é de 0,20 m além do limite útil da loja com o mall e a
altura mínima de sua base para o piso acabado do mall é de 2,80m.
b) Não será permitida a utilização de luminosos tipos NEON, nem luminosos com luz intermitente, além
de letreiros com movimentos, propagandas de terceiros nem letreiro tipo night and day com lona.
c) Não será permitida a utilização de iluminação externa, tipo refletores ou spots.
d) Os letreiros deverão sempre ser paralelos à fachada da loja não será permitida a utilização de letreiros
tipo bandeirola, perpendicular à fachada ou fixado no forro do mall, ou fora do alinhamento da loja.
e) Nas lojas de alimentação, os letreiros deverão obedecer às medidas estabelecidas pelo Shopping, apre-
sentadas no Anexo 05 e 06.
f) Os letreiros deverão estar detalhados e especificados no projeto de arquitetura. Somente será permi-
tida a instalação de letreiros previamente aprovados pela LOCADORA. O lojista deverá apresentar ao
Comitê desenho da placa contendo planta (com cota do avanço do letreiro em relação à fachada), corte
transversal e desenho da inserção do letreiro na fachada. Os desenhos deverão conter todas as medidas,
forma de fixação e especificações de cores e materiais.
g) As lojas localizadas em quinas internas, ou seja, limítrofes a outra loja formando um ângulo interno,
deverão recuar o letreiro neste lado em 50 cm para evitar a superposição dos letreiros;
h) Os letreiros deverão conter apenas o nome fantasia da loja. Qualquer denominação diferente daquela
constante no Contrato deverá ter prévio consentimento da LOCADORA.
15

i) Não será permitido o uso de letreiros externos nas fachadas do shopping.
j) Não será permitido o uso de vinhetas de mall.
6.1.9 PROVADORES
As lojas destinadas à comercialização de vestuários deverão dispor de no mínimo um provador acessível
a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, com dimensões mínimas de 1,20m x 1,50m, dotado de
barras de apoio, porta com vão livre de 0,80m e altura mínima de 2,10m, segundo a Lei Municipal 12.081-
2011. Ver Anexo 08.
6.1.10 IMPERMEABILIZAÇÃO
Obrigatoriamente deverá ser executada a instalação de manta asfáltica para impermeabilização em toda
a extensão do piso nas lojas de Alimentação e/ou lojas que tiverem instalação hidráulica. A manta deverá
ser executada sobre a camada de regulamentação, abaixo do contrapiso da loja, conforme detalhe abaixo:
Logo após a instalação da manta o LOCATÁRIO ou responsável pela obra deverá entrar em contato com
o Comitê Técnico do Mangabeira Shopping para realizar o teste de estanqueidade da manta impermea-
bilizante. O teste consiste em encher o piso da loja com água até nível mais alto da manta e permanecer
com a água por um período mínimo de 48 horas. Não ocorrendo vazamentos no pavimento inferior, a loja
estará liberada para prosseguir os serviços.
Em casos onde a junta de dilatação do shopping atravessa a área interna da loja, a aplicação da manta im-
permeabilizante deverá seguir o padrão do detalhe abaixo, para evitar que a movimentação da estrutura
na junta rasgue a manta e cause vazamentos na parte inferior. O desenho abaixo especifica a montagem
das juntas de dilatação nas lojas, quando houver:
16
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
6.1.11 PORTA DE ENROLAR
Na necessidade do uso de portas de enrolar, as mesmas deverão ser automáticas em chapa galvanizada
perfurada, conforme padrão estabelecido abaixo:
a) Guias laterais tipo telescópicos;
b) Motor compatível com o peso da porta e equipado com talha para acionamento manual em casos de
necessidades;
c) Acabamento pintura eletrostática. A cor da porta deverá ser aprovada pelo Comitê Técnico após aná-
lise da fachada da loja.
Deverá ser prevista pelo lojista a execução do pórtico (viga e pilares metálicos) para sustentação da porta,
já que não é permitido atirantá-la ou fixá-la na laje ou alvenarias do Shopping.
6.1.12 PLATAFORMA TÉCNICA
O projeto arquitetônico deverá prever o espaço para abrigar os equipamentos de ar condicionado e de
ventilação e exaustão, se for o caso. A plataforma técnica deverá ter base apoiada sobre pilares, de modo
que a carga seja transmitida para o piso da loja. Não será permitida sua fixação na laje de teto da loja, nas
alvenarias e nem nas paredes limítrofes do shopping e/ou lojas. Para autorização da execução da plata-
forma, deverá ser apresentado projeto estrutural para aprovação.
7. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS, EXECUÇÃO, MONTAGEM E
BALANCEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO TIPO EXPAN-
SÃO INDIRETA COM ÁGUA GELADA (FAN-COIL)
7.1 PROJETOS
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada
no CREA;
b) O projeto, bem como a execução das instalações de Condicionamento de Ar e de Ventilação Mecânica,
deverá obedecer aos parâmetros de demanda referidos nas normas da ABNT (ABNT NBR 16401:2008 –
Instalações de Ar-Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários), ajustados às condições locais. Na falta
de normas específicas da ABNT (ou como elementos complementares), as recomendações da ASHRAE,
ARI, AMCA e SMACNA serão consideradas como padrão de referência;
c) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping;
d) Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e 1:25;
e) Encaminhamento e dimensionamento do duto de ar exterior, bem como as dimensões das áreas de
retorno de ar;
f) Indicação dos espaços necessários para retirada de filtros de ar e acesso para manutenção do ar condi-
cionado, que não devem ter largura inferior a 0,60m;
g) Não será recebido projeto que não estiver acompanhado do MEMORIAL DESCRITIVO, segundo modelo
padrão, devidamente preenchido, datado e assinado, no mesmo número de vias do respectivo projeto;
h) Os valores de Carga Térmica e vazão de ar são definitivos e deverão ser seguidos rigorosamente, salvo
casos excepcionais. Abaixo descriminamos as características dos equipamentos de acordo com a área das
lojas e sua possível carga térmica:
BASES PARA CÁLCULO:
LOCAL: João Pessoa/Paraíba (altitude média = 47m)
17

CONDIÇÕES EXTERNAS:
Temperatura de bulbo seco: 32°C
Temperatura de bulbo úmido: 26°C
CONDIÇÕES INTERNAS:
Temperatura de bulbo seco: 24°C
Umidade relativa: 50%
i) Os valores de Carga Térmica e vazão de água de água gelada são definitivas e deverão ser seguidas
rigorosamente, salvo casos excepcionais. Abaixo descriminamos as características dos equipamentos de
acordo com a área das lojas e sua possível carga térmica:
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Unidades condicionadoras: tipo fan-coil, adquiridas e instaladas pelo LOCATÁRIO a custo reembolsável.
Alimentação das unidades condicionadoras: sistema de geração de água gelada do Shopping, que trabalha
com um diferencial de temperatura de 10,0°C, com água entrando na serpentina do condicionador de ar a
6,0°C, o que acarreta uma taxa de vazão de água gelada igual a 0,30 m3/h/TR.
A potência instalada para cada loja deverá ficar abaixo ou igual à potência prevista no projeto de água
gelada e indicada nas Tabelas de Fornecimento (solicitar ao Comitê o fornecimento da mesma);
j) Algumas lojas serão atendidas por água de condensação, são elas:
Pavimento térreo: P1 – 020/021/022, 051/052/053;
Segundo pavimento: P3 – 039/041, 042/043/044/045/046/047/048/049, 050/051/052/053.
Condições:
Temperatura de alimentação de 29,5 graus centigrados e 35 graus de retorno;
Vazão de 0,68 m3/h/TR.
Composição básica do sistema:
a) Unidade condicionadora de ar tipo fan-coil, com serpentina de 8 (oito) filas (rows) e quadro elétrico;
b) As unidades condicionadoras de ar tipo fan-coil, deverão ser de fabricação Trane, Tropical, Hitachi,
Trox, Tosi, Carrier ou similar equivalente de previamente aprovado pela Equipe Técnica.
A LOCADORA fornecerá a cada salão comercial para a montagem do condicionador de ar tipo “Fan-Coil”,
o seguinte:
a) Ponto de drenagem para o condicionador de ar a uma altura de 4,1m do piso da loja;
b) Ponto de alimentação e retorno de água gelada, no interior de cada salão comercial, devidamente
identificados;
c) Ponto de energia elétrica trifásica, em 380 V, na capacidade compatível com o equipamento a ser ins-
talado;
d) Ponto de renovação de ar através de duto de chapa galvanizada.
A loja deverá instalar uma válvula de balanceamento e termostática digital em marca Tour & Anderson,
válvula de duas vias para controle de temperatura e filtro “Y”, quando do fechamento hidráulico do equi-
pamento.
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CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
7.2 FILTROS DE AR
Deverão ser facilmente removíveis e de classe mínima G4, de acordo com RE 176 da ANVISA.
As portas de visita deverão ser instaladas a cada 5,0 m de distância uma da outra e com dimensões de 50
cm x 50 cm ou em função da altura do duto, deixando 2,5 cm para cada lado, fabricadas pela Powermatic
ou similares.
As mudanças de direção deverão ser feitas com curvas, com veias devidamente espaçadas, segundo a “Fan
Engineering, Buffalo Forge Co”. As veias deverão ser feitas em chapa de aço galvanizado, bitola número 22,
fixadas às curvas por meio de rebite POP - 650 S. Todas as saídas deverão ter captores para equalização
do ar. (quando aplicável).
Os dutos deverão ser conectados aos equipamentos através de conexão flexíveis tipo DVC 70/100/70 da
Multivac, Powermatic ou similar.
Os suportes dos dutos deverão ser tratados contra corrosão e com tinta de acabamento na cor a ser
especificado pelo proprietário, podendo ser fabricados de barra chata, chapa de aço galvanizado ou can-
toneira de aço, devidamente espaçadas, de no máximo 1,5 m.
Os dutos não aparentes deverão ser isolados com lã de vidro de 25 mm de espessura, em placas ou man-
tas, com papel Kraft e filme de alumínio, fixados aos dutos por meio de cola Henkel ou similar, e com
cantoneiras de chapa de aço galvanizado bitola número 28, fixadas com fita plástica. Ver detalhe.
Os dutos deverão ser protegidos nas dobras internas e externas com tinta com alto teor de Cromato de
Zinco. Os redondos deverão ser pintados integralmente.
Os difusores e grelhas deverão ser fabricados pela Trox ou Tropical.
7.3 TUBULAÇÕES
Todos os tubos deverão ser de aço, sem costura, classe SCHEDULE 40, construídos de acordo com a AST-
M-A 53 ou ASTM-A 106.
“Para diâmetros até 2” (inclusive), deverão ser galvanizados e com conexões rosqueadas. Acima de 2” de-
verão ser em aço preto com conexões soldadas.
Os acessórios deverão ser de classe 150 PSI ou acima.
Todas as tubulações deverão ser devidamente ancoradas e suspensas com apoios apropriados para evitar
que qualquer tipo de vibração passe para a estrutura do prédio. Deverão ser usados calços de neoprene
com espessura mínima de 50 mm.
O espaçamento dos suportes da tubulação não deverá ser maior que 2,5m qualquer que seja a bitola do
tubo. Deverão ser instalados todos os acessórios indicados nos detalhes, nas plantas e nas Normas Técni-
cas. Toda tubulação deverá ser testada com a pressão de 9 Kgf/cm2, durante o período de 24 horas, sem
apresentar vazamentos.
Deverão receber uma base de “Nuplate 1350 078/2015”.
Deverão ser pintadas/instaladas nos tubos, setas orientativas do sentido do fluxo de água.
Características dos Acessórios
Válvula de pulsação com furo de alívio - ø 1/2 “– rosca BSP, de esfera, corpo em latão forjado, esfera em
aço inox, Spirax Sarco modelo VTP ou Valmicro, usadas antes dos manômetros”.
Válvula Esfera até ø 2 “- roscada, corpo em latão forjado, esfera em aço inox, Spirax Sarco modelo 400 ou
Niagara”.
“Válvula Gaveta acima de 2” - flangeada, padrão ANSI, haste ascendente - Niagara ou similar.
Filtro para água - até ø 2”- roscado, corpo e tampão de bronze, perfuração de 1,6mm, Spirax Sarco ou
Niagara.
“Filtro para água - acima de ø 2” - flangeado, em ferro fundido, padrão ANSI - 125 - perfuração de ø 1,60
mm - Spirax Sarco modelo CIX, ou Niagara.
Flanges de Aço - sobrepostos (slip-on), plano, DIN ou ANSI, Niagara ou similar.
Manômetros - Deverão ser de marca Spirax Sarco modelo MVE, Niagara ou Willis, com caixa em aço inox,
cheia de silicone, execução 1, ø 1/2” NPT, montagem local, escala de 0 a 7,00 Kgf/cm2, diâmetro de 100 mm.
Eliminadores de Ar para líquidos - ø 1/2” - roscado, Spirax Sarco modelo AE 30 ou Honeywell.
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 CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013

Curvas, Tês, Caps, Reduções, etc. - Deverão ser de aço sem costura, com pontas biseladas para solda, para 7.5 TOMADAS DE AR EXTERIOR PARA ÂNCORAS
diâmetros iguais e maiores que ø 2”.
“Conexões de diâmetro igual e menor que ø 2” – deverão ser de marca Tupy, zincadas, rosca BSP, nas di- A tomada de ar externo será através de esquadria de alumínio tipo veneziana (fechada internamente com
mensões indicadas. chapa metálica). A chapa será retirada apenas onde se fizer necessário. Ver indicação na Pasta Técnica da
loja ou analisar caso a caso com o comitê técnico.
7.4 DUTOS CONVENCIONAIS

Deverão ser executados em chapas de aço galvanizado, segundo as Normas da ABNT e da SMACNA (Sheet 8. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS, EXECUÇÃO, MONTAGEM E
Metal Air Conditioning Contractors Nacional Association, Inc) para dutos de Baixa Pressão e Baixa Velo-
cidade.
BALANCEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
Com relação à estanqueidade, os dutos deverão ser executados com massa selante em todas as juntas
inclusive longitudinal; de preferência os dutos deverão ser fabricados com equipamentos do tipo “Lock-
Legislação Básica
former” e as uniões deverão ser feitas com acessórios Powermatic ou similares.
As massas selantes poderão ser silicone ou massa de vedação WDS 606 da Multivac.
a) Normas e Códigos de Obras aplicáveis aos serviços em pauta;
Deverão ser instalados “dampers” de controle de vazão em todas as derivações, do tipo de comando por
b) NBR 14518 – Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;
alavanca.
c) Normas da ABNT;
As portas de visita deverão ser a cada 5,0m de distância uma da outra, com dimensão em função da altura
d) Na falta específicas da ABNT as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA, ABC e ADC serão
do duto deixando 2,5 cm de cada lado para a montagem do POWERMATIC.
consideradas como padrões de referência;
Também poderá ser adotado o duto em painel MPU da MULTIVAC Poliuretanos, composto por painel de
e) Indicações constantes nestas Normas.
espuma rígida de poliisocianurato (PIR) revestida dos dois lados com alumínio.
Todos os equipamentos fornecidos e instalados devem estar de acordo com os regulamentos locais, inclu-
Modelo de fixação dos dutos.
sive com os de proteção contra incêndio, especialmente isolamentos térmicos, que deverão ser do tipo
não combustível.

Projetos

a) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada

no CREA;
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping;
c) O projeto de exaustão e ventilação mecânica deverá fornecer todas as informações necessárias a sua
compreensão e análise, especificando todos os equipamentos e materiais a serem utilizados, indicando
capacidade, modelo e fabricante dos equipamentos, atendendo a todas as recomendações deste Caderno
Técnico, bem como os seguintes registros:
Encaminhamento e dimensionamento dos dutos de exaustão/ventilação;
Indicação dos espaços necessários para retirada de filtros de ar e acesso para manutenção dos equipa-
Modelo do detalhe do isolamento térmico. mentos, que não devem ter largura inferior a 0,60m;
Previsão de espaçamento reservado para as coifas, observando-se a não alteração do posicionamento dos
dutos e de outras partes do sistema;
Previsão de calha coletora de gordura com ponto para drenagem com caimento;
Apresentar esquema de fechamento da ligação elétrica dos equipamentos.
d) Em caso de 1ª locação, todos os equipamentos e materiais deverão ser novos. Não serão admitidos
equipamentos usados e/ou recondicionados;
e) Lojas de Alimentação deverão apresentar o projeto de exaustão e ventilação mecânica, acompanhado
do MEMORIAL DESCRITIVO, segundo modelo padrão, devidamente preenchido, datado e assinado, no
mesmo número de vias do respectivo projeto;
f) O projeto de exaustão/ventilação será analisado mediante a apresentação do projeto elétrico devido
às interferências dessa instalação nos sistemas.

20 21

8.1 SUPRIMENTO DE AR EXTERIOR PARA LOJAS
8.1.1 AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA
As lojas de alimentação receberão um ponto de ventilação em seu interior, cuja capacidade será de acor-
do com previsão do projeto do shopping.
O duto de ventilação será em chapa galvanizada #22 e #24.
As características das instalações internas seguirão as normas e exigências abaixo:
O suprimento de ar exterior para ventilação mecânica de lojas (reposição do ar exaurido pelo sistema que
atende a cozinhas, coifas etc.), deverá ser realizado através de um sistema de injeção de ar, que alcançará
o meio externo através de furos localizados na laje/cobertura em telha metálica no teto das lojas ou
através dos pontos no(s) local(ais) determinado(s) pelo Shopping, conforme planta contida no Caderno
de Anexos.
a) De forma alguma a tomada de ar para reposição do ar exaurido através dos sistemas de exaustão de
coifas, cozinhas etc, deverá ser realizada tomando-se ar do “mall” ou ar condicionado da própria loja,
evitando-se desta forma o aumento do consumo de energia do conjunto.
b) Admite-se para efeito de controle de odores que a exaustão tome apenas 20% de ar proveniente de
ambientes condicionados da própria loja, para manter as áreas ventiladas em ligeira depressão em relação
aos ambientes condicionados.
c) O percentual de ar condicionado exaurido através do sistema de exaustão, conforme descrito acima,
deverá ser compensado através da tomada de ar exterior do condicionador de ar.
d) O sistema de captação de ar exterior deverá ser provido basicamente de:
Ventilador centrífugo para captação de ar;
Intertravamento elétrico entre o ventilador de ar exterior e os demais equipamentos do sistema de exaus-
tão que operam em conjunto com ele (ventilador de exaustão etc.), de forma a só permitir a operação
simultânea destes equipamentos;
Dutos de captação de ar, isolados termicamente quando instalados em ambientes condicionados, fabrica-
dos em chapa de aço galvanizada;
Filtros de ar;
Venezianas para captação de ar;
Elementos de distribuição de ar;
Registros para balanceamentos etc;
e) Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, grelhas, filtros, dutos, isola-
mento térmico etc.
8.2 SISTEMA DE EXAUSTÃO DAS LOJAS
8.2.1 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
As lojas de alimentação receberão um ponto de exaustão em seu interior, cuja capacidade será de acordo
com previsão do projeto do shopping.
O duto de exaustão será em chapa de aço (chapa preta) bitola #16.
As características das instalações internas seguirão as normas e exigências abaixo.
Para as lojas que trabalharão com chama viva, ou seja, fogão a lenha, forno que contenha chama viva e etc.,
atentar para os itens abaixo:
a) Todos os sistemas de exaustão de lojas (sanitários, cozinhas, coifas etc.) deverão ser adquiridos e insta-
lados pelo LOCATÁRIO;
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CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
b) Os sistemas deverão ser dotados de todos os equipamentos necessários a sua operação eficiente, como
também de proteção contra incêndio (no caso de exaustão de coifas), de forma a permitir sua operação
com segurança;
c) Todos os sistemas de exaustão deverão ser dotados de sistemas de injeção de ar exterior, de modo a
efetuar a reposição do ar exaurido;
d) A descarga do ar exaurido será realizada ao nível mínimo de 1,0m da cobertura, nos pontos previamente
determinados pelo Shopping, sendo previstos furos na laje de concreto e/ou cobertura metálica, ou nos
pontos previamente determinados pelo Shopping para passagem de dutos.
8.2.2 SISTEMA DE EXAUSTÃO DE COIFAS DE COZINHAS
Estes sistemas deverão ser totalmente independentes para cada loja e possuir basicamente:
a) Ventiladores centrífugos de pás planas para trás, com portas de inspeção na voluta montados à parte;
b) Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável (AISI 304*, 316 ou 444), soldadas, devendo empregar bi-
tola #20 (espessura igual a 0,94 mm) no mínimo. As coifas deverão ainda ser providas de filtros metálicos
ou filtros inerciais;
c) A pressão disponível no ventilador deverá ser capaz de vencer a perda de carga total do sistema (coifa
lavadora, filtro inercial, acessórios e dutos – até o ponto de descarga);
d) Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de aço preta, bitola #16, sendo sua fabricação
totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções,
sendo os mesmos isolados termicamente com material apropriado para altas temperaturas;
e) Deverá ser previsto sistema de reposição de ar exterior (ventilação auxiliar), a ser instalado no interior
da loja, com vazão equivalente a no mínimo 80% (oitenta por cento) da vazão de exaustão, de modo a ga-
rantir por meio de uma cascata de pressão negativa que o cheiro dos alimentos preparados não se espalhe
para outras localidades;
f) Damper corta-fogo, de acionamento automático – elétrico – e manual, localizado no duto de saída
de cada coifa. O sistema automático deverá ser por meio de mola e solenóide elétrica, não devendo ser
empregado plug fusível. Este item é obrigatório em todas as lojas, mesmo as que não serão atendidas pelo
duto do shopping;
g) Este damper deverá ser fechado ao ser acionado o sistema de extinção de incêndio;
h) Sensor de fogo tipo firestat (Honeywell ou equivalente) para ativar automaticamente o sistema de pro-
teção contra incêndio. Este elemento deverá ser instalado no duto de exaustão;
i) Sistema de injeção de ar exterior e intertravamento elétrico com o mesmo.
j) Os cálculos de vazão para coifas deverão estar de acordo com as prescrições do Industrial Ventilation,
seção 5, páginas 108 e 109 (a vazão exaurida deverá ser no mínimo, igual à prescrita pela Norma);
k) Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a 10,00
m/s em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga, de modo a reduzir o acúmulo
de gordura nas paredes internas do mesmo;
l) Prever espaço adequado para manutenção de todos os equipamentos do sistema;
m) Somente no caso de sistema de exaustão que atendam equipamentos sem geração de gordura ou fuli-
gem, como por exemplo, fornos elétricos e banho-maria serão dispensável a instalação de:
Sensores de fogo;
Damper corta-fogo;
Sistema de extinção de incêndio.
n) Será obrigatório o uso de coifa lavadora.
Porém, todos os demais equipamentos, materiais, intertravamentos elétricos e detalhes construtivos indi-
cados neste item deverão ser observados para montagem do sistema.
23

Todos os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo aceito o uso de carvão ou
lenha, de modo a diminuir-se o risco de incêndio nos sistemas de exaustão - impregnação dos dutos e
equipamentos do sistema com partículas de carvão.
Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, coifas, etc.
8.2.3 COIFA LAVADORA:
As coifas lavadoras deverão ser instaladas conforme especificações abaixo:
a) Deverá ser construída em chapa de aço inox #18, (AISI 304*, 316 ou 444), soldada com gás inerte (argô-
nio), com acabamento escovado;
b) Deverá ter calha para gordura com bujão de dreno, flange de ferro cantoneira para conexão do duto
de exaustão, luminárias à prova de umidade e infiltração de gases (NEC – classe III) com grau de proteção
IP65 e filtros de aço inox do tipo labirinto;
c) Deverá também apresentar micro-switch para desligamento do ventilador (após atuação do damper
corta-fogo), dampers de regulagem com comando externo, eliminador de gotas e porta de inspeção, tipo
deslizante, em aço inox. A central de lavagem deverá ser instalada próxima à coifa e terá os seguintes
elementos: bomba centrífuga com motor trifásico de 0,5CV, chave geral trifásica com fusíveis, chave de
partida direta, botoeiras, temporizador eletrônico, válvula solenoide para drenagem do sistema, válvulas
de serviço do tipo esfera, filtro em linha, tanque de detergente com válvula solenóide, lâmpadas de si-
nalização, bornes para interligações elétricas, tubulação de água em aço zincado e bicos “spray” de latão;
d) A coifa deverá ser instalada a 1,90m do piso. A altura entre sua borda inferior e a superfície de cocção
não deve ser superior a 1,00m. A distância vertical entre o equipamento de cocção e a borda inferior dos
filtros deve ser superior a 0,50m, sendo que para equipamento com chama exposta deve ser superior a
0,75m. Para charbroiler e churrasqueiras a combustível sólido, a base inferior do filtro deve estar a uma
distância superior a 1,20m da superfície aquecida ou do leito de brasas;
e) Necessariamente para as lojas que utilizam churrasqueira, as coifas deverão ser do tipo coifa lavadora.
8.2.4 FILTRO ELETROSTÁTICO
O sistema de filtragem eletrostática do conjunto de exaustão deverá ser instalado conforme especifica-
ções abaixo:
- Gabinete:
a) Será constituído por chapas de aço zincado sob devido tratamento térmico, com perfis de aço carbono
e pintura de acabamento à base de epóxi e tinta esmalte;
b) As placas coletoras serão constituídas por chapas de alumínio 6060, têmpera T5, dispostas paralela-
mente, em dois estágios;
c) A tela ionizada será constituída por tubos de cobre e terá dois estágios para permitir a limpeza, inde-
pendentemente de cada estágio;
d) Terá um pré-filtro, tipo inercial de alumínio, classe G1 (EN 779), outro em tela de alumínio, com densi-
dade progressiva, classe G2 (EN 779) e um filtro de carvão ativado;
e) “A bandeja coletora de gordura terá diâmetro de 1” (uma polegada), interligada ao dreno. As portas
terão interruptor tipo push-button para desenergizar o sistema, na abertura de qualquer porta, sendo
estanques para manutenção;
f) Deverá ser fornecido com caixa de entrada para acoplamento com duto;
g) Separador Inercial:
h) Será constituído de chapas de aço pintadas à base de epóxi interna e externamente;
i) As chapas internas serão montadas em chicanes e a bandeja será impermeabilizada e deverá ter caimen-
to para o dreno.
Fabricantes recomendados: TUMA, ARWEK, ALETRON e similares.
24
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
8.2.5 INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO
Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema de modo que:
a) Ocorra o desligamento de todo o sistema caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado;
b) O ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de extração só operem simultaneamente.
O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão possuir dispositivos que permitam sua
operação de forma totalmente manual, sem a necessidade, por exemplo, de energia elétrica ou outra
fonte de energia para acionamento destes elementos de segurança (damper corta-fogo), além dos dispo-
sitivos citados anteriormente.
8.2.6 EXAUSTÃO DOS SANITÁRIOS
a) Os sistemas de exaustão dos sanitários deverão ser totalmente independentes e possuir basicamente:
Ventilador centrífugo para exaustão;
Sistema de injeção de ar exterior e intertravamento elétrico com o mesmo;
Dutos de captação de ar, isolados termicamente quando instalados em ambientes condicionados, fabrica-
dos em chapa de aço galvanizada;
Venezianas para descarga de ar;
Elementos de captação de ar;
Registros para balanceamentos etc.
b) A descarga de ar será realizada ao nível de cobertura ou nos pontos previamente determinados pelo
Shopping, sendo previstos furos na laje de concreto no teto das lojas para passagem dos dutos, no caso
de descarga ao nível da cobertura.
c) Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, grelhas, filtros, dutos, isola-
mento térmico etc.
8.3 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
8.3.1 DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS
a) Em chapa de aço preto.
b) Bitola #16, sendo sua execução totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de
união entre diferentes seções;
c) As soldas nas secções dos dutos deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva;
d) Para efeito de limpeza interna deverá ser instalada uma porta de visita de 0,60 x 0,30m a cada 1,50m
de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e aparafusada com parafusos de latão do
tipo “borboleta”;
e) Todos os dutos deverão ser termicamente isolados com duas (2) mantas de fibra cerâmica superpostas
de 38mm de espessura cada (referência kaowool da Morganite com densidade de 128 kg/m3 ou equiva-
lente Cer-Wool da Premier), revestidas externamente com filme de alumínio fornecido já aderido à manta;
f) Os dutos localizados no interior de poços ou instalados ao tempo deverão possuir proteção externa do
isolamento térmico através de chapas de aço galvanizado bitola 26, de forma a não danificar o isolamento
na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema;
g) Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior.
h) As conexões entre dutos e ventiladores deverão ser em lona flexível 16 onças de fabricação ENGESEL
ou similar;
i) Os dutos deverão ser pintados com pintura anticorrosiva, principalmente antes de serem termicamente
isolados;
j) Os caimentos dos dutos em direção às coifas deverão ter declividade mínima de 2% para evitar acúmulo
de gordura.
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 CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013

8.3.2 VENTILADORES Detalhes dos perfis e das chapas dobradas.

a) Os ventiladores deverão apresentar base com mola ou calço de neoprene;

b) O motor e ventilador deverão estar devidamente alinhados;
c) A pintura da carcaça deverá ser com tinta FERROLAC visando evitar a corrosão;
d) As conexões deverão ser feitas com lonas resistentes e desmontáveis, tanto na entrada como na saída;
e) Os ventiladores deverão ter protetores de polias, visando evitar possíveis acidentes;
f) A identificação do equipamento deve estar facilmente visível;
g) Não é permitido a fixação do ventilador no teto ou nas estruturas do shopping, exceptuando-se sobre
instruções ditas pelo corpo técnico do MANGABEIRA SHOPPING.

8.3.3 CHAMINÉS

a) A altura máxima na cobertura deverá ser compatibilizada com a altura da platibanda existente, de forma
que o equipamento não seja visto na fachada do Shopping;
b) Deverão ser previstos drenos para limpeza; Detalhe da escada.
c) A bitola do duto deverá ser idêntica ao do duto de exaustão (bitola 16).

8.4 BALANCEAMENTO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

LOCATÁRIO deverá providenciar junto ao seu instalador todo o balanceamento do sistema de exaustão e
ventilação mecânica que atende à loja, de modo a garantir a operação do mesmo dentro dos parâmetros
previstos em projetos.
O balanceamento deverá ser executado no prazo definido pelo LOCADOR a ser comunicado pela Equipe Téc-
nica durante a obra, sendo o resultado apresentado nos formulários específicos fornecidos pelo Shopping.

OBSERVAÇÕES: A marca indicada ou sugerida pode ser substituída por uma similar ou de melhor qualidade.

9. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ESTRUTURAIS

Projetos:
Detalhe do Corrimão.
a) O projeto estrutural do mezanino deverá registrar os elementos abaixo listados;
b) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada
no CREA;
c) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping;
d) Planta baixa e cortes, com indicação de todos os elementos da estrutura - vigas, pilares de apoio, escada
– e respectivas dimensões e cotas, inclusive pés-direitos sob e sobre mezanino;
e) Observação da área máxima permitida pelas Posturas Municipais.
f) Especificação dos revestimentos de piso, paredes e teto;
g) Detalhes da chapa de base dos pilares, conforme esquema abaixo:

26 27

Mapas de cargas nos pilares, obedecendo às cargas máximas admissíveis de 1000 Kg.
Memória de cálculo e esforços nas estruturas existentes, com indicação das cargas adotadas para o peso
próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc.
Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e
1:25. Deverá ser considerado o uso exclusivo de perfis metálicos com piso em chapa de painel WALL ou
em chapa metálica. Não serão aceitos pisos nem estruturas de madeiras.
Conceitos e Usos
Deverá ser considerada a distribuição máxima de 400kg/m2 entre sobrecarga e peso próprio das estrutu-
ras de mezanino. Em hipótese alguma deverão ser colocados os pilares diretamente sobre a laje de piso.
As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível – painel WALL, gesso
ou similar. Alvenarias convencionais não serão permitidas.
O piso do mezanino deverá ser de material incombustível, como painel WALL ou similar, ou chapa metáli-
ca, podendo ser revestido com o material decorativo desejado, desde que também incombustível ou com
tratamento ignífugo. Não serão aceitos pisos nem estruturas de madeiras.
Os apoios deverão ser distribuídos o mais uniformemente possível sobre a laje de piso. Não serão admi-
tidas cargas puntiformes.
REGRA GERAL PARA MEZANINOS
1 - Deve ser mantida a carga máxima por pilar de 20,0 kN quando apoiado na laje, afastados de 1,20m no
mínimo ou adotando viga metálica de distribuição na base sobre a laje, quando a arquitetura permitir, com
carga linear de 15,0 kN/m.
2 - Pode ser admitido a carga de 40,0 kN por pilar quando apoiado sobre a viga, afastados de 1,20m no mínimo.
3 - Pode ser admitido a carga de 120,0 kN por pilar quando sobre a viga junto ao pilar.
4 - Pode ser admitido a carga de 240,0 kN por pilar quando no topo de um pilar que morreu neste nível.
5 - As chapas de base estarão embutidas no enchimento previsto de 7,0 cm entre o topo da estrutura e o
piso acabado.
NORMAS BÁSICAS
Os mezaninos ou jiraus, quando existir em, deverão obrigatoriamente ser projetados e executados em
estrutura metálica e apoiados na laje de piso.
Não serão permitidos apoios/engastes nas alvenarias limítrofes, nos pilares e vigas de concreto da estru-
tura do Shopping ou atirantamentos nas lajes de teto.
O uso e os pés-direitos mínimos sob e sobre mezanino deverão estar de acordo com as Posturas Munici-
pais locais vigentes.
Se alguma face do mezanino ficar aberta para a loja deverá ser protegida com guarda-corpo de, no míni-
mo, 1,05m de altura.
As cargas máximas previstas para as lojas são distribuídas da seguinte forma: Carga máxima de 600 kg/
m2 para o piso da loja, 600 kg/m2 para o piso de sobreloja (no caso das lojas âncoras) e 300 kg/m2 para
o mezanino, incluindo peso próprio, pisos, divisórias, revestimentos, além dos móveis, equipamentos,
divisórias e outras sobrecargas.
CARGAS PERMANENTES:
Revestimento: 150kg/m2
Peso próprio da estrutura metálica: 100kg/m2
CARGAS ACIDENTAIS:
Sobrecarga loja: 600kg/m2
Sobrecarga sobreloja: 600 kg/m2
Sobrecarga mezanino: 300kg/m2
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CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
10. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
Legislação Básica
a) NBR 5410 – ABNT – Instalações elétricas de baixa tensão;
b) NB 57 – Níveis de Iluminamento de interiores;
c) NBR 14039 – ABNT – instalações elétricas de média tensão;
d) NBR 10898 – ABNT – sistema de iluminação de emergência;
e) NBR 14565 – ABNT – cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;
f) NBR 5419 – ABNT – sistemas de proteção contra descarga atmosférica;
g) NBR 9441 – ABNT – execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
h) Normas Regulamentadoras de Alta e Baixa Tensão – concessionária local;
i) NBR 10 – TEM – instalações e serviços em eletricidade;
j) Posturas Municipais vigentes
Projetos:
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada no CREA;
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping;
c) Apresentar Memorial Descritivo com cálculo e demanda de cargas, especificações de materiais e equi-
pamentos;
d) Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação etc;
e) Relação de cargas detalhada por circuito e geral;
f) Previsão de iluminação de emergência com autonomia mínima de duas horas, sendo necessário outra
próxima a entrada, para lojas com área superior a 50m²;
g) Diagramas unifilar e trifilar do painel elétrico, com indicação de capacidade dos disjuntores, equilíbrio
de fases e seção dos barramentos;
h) Legenda das convenções adotadas, notas e observações relevantes;
i) Detalhes executivos de instalações em consonância com os detalhes arquitetônicos e de decoração,
discriminando os tipos de lâmpada e luminárias utilizadas, bem como detalhes de instalação;
j) Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e 1:25;
k) A carga máxima de iluminação e tomadas a ser instalada é de 200 w/m² (lojas diversas e âncoras) e 600
w/m² (lojas de alimentação), não devendo em hipótese alguma ser ultrapassado este limite.
Observação: A loja que necessitar de uma carga que não seja atendida pelos cabos acima citados, deverá
encaminhar uma solicitação ao setor Técnico do shopping, para que seja estudada a possibilidade de ser
atendida pela nova carga. Caso seja aprovado o aumento da carga, os custos serão exclusivos do LOCATÁRIO.
l) Os reatores utilizados deverão ser de alto fator de potência (FP>=0,92). As luminárias deverão estar de-
vidamente aterradas, bem como os quadros, se for o caso e todas as tomadas;
m) Deverá existir barramento de neutro e terra independentes, e um circuito independente de aterramen-
to para equipamentos eletrônicos;
n) A interligação entre luminária e caixa de passagem (rabicho), deverá ser feita com cabo PP 3 x 2,5 mm²
não halogenado;
o) Todos os condutores de baixa tensão deverão ser do tipo antichama, de cobre eletrolítico com isolação
750 KV/70ºC atendendo as normas da NBR-6148 da ABNT;
p) Todas as emendas deverão ser feitas com solda ou conector scotk cok e fita isolante de boa qualidade;
q) Deverá ser utilizado eletroduto em aço galvanizado com cobertura eletrolítica semi pesado rígido para
passagem dos circuitos. O disjuntor geral da loja deverá ser instalado após a medição. A bitola mínima
exigida para os cabos é de #2,5 mm²;
29
 CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013

r) Todos os componentes metálicos da instalação elétrica deverão ser aterrados; e. Os disjuntores dos circuitos secundários das lojas deverão obedecer à norma IEC 60898, devendo ter
s) Todos os quadros deverão ser submetidos a ensaios não destrutivos do tipo: capacidade de curto-circuito simétrico de no mínimo 4,5kA. Deverão possibilitar a desenergização da
Inspeção visual e funcional; mesma conforme as prescrições da NR-10.
Verificação quantitativa dos componentes; f. Todos os cabos utilizados deverão ser não halogenados.
Resistência de isolação superior a 1M OHM.
t) Deverá ser utilizado um disjuntor diferencial residual (DR) e disjuntor de proteção contra surto (DPS) no Interruptor de Fuga (Dispositivo Diferencial Residual – DR):
quadro de distribuição;
u) Durante a execução da obra, haverá constantes visitas de Engenheiros e Técnicos do Shopping com o É obrigatória a instalação do interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR), apropriado para
objetivo de avaliar o cumprimento destas normas; circuitos trifásicos + neutro, para tensão nominal de 380 V. O modelo deverá ser adequado ao painel elé-
v) Convenções de cores para condutores elétricos trifásicos: trico, conforme norma NBR 5410, sendo o dispositivo diferencial residual geral com sensibilidade de 300 mA e,
para áreas úmidas, com sensibilidade de 30mA.
FASES CORES
L1 VERMELHO Alimentação das Âncoras:
L2 BRANCO
L3 PRETO a) As Âncoras e Mini-âncoras serão alimentadas em 13.8KV, e deverão possuir subestação própria de rebai-
NEUTRO AZUL CLARO xamento no interior da loja;
TERRA VERDE b) Para as âncoras que necessitarem de grupos geradores, serão disponibilizados espaços no subsolo e
deverão ser do tipo cabinados e ainda seguir a planta indicativa em Pasta Técnica, bem como o encami-
Circuitos Monofásicos: nhamento do escape do motor;
c) O escape do gerador deverá possuir isolamento de Silicato de Cálcio ou outro material semelhate.
FASES CORES
Fase PRETO
Retorno CINZA
Neutro AZUL CLARO
Terra VERDE

Alimentação das Lojas

a) O ponto de entrega das lojas está localizado na entrada e indicada em planta;

b) As lojas serão alimentadas em baixa tensão (380/220V) e a medição será realizada pelo Shopping;
c) A potência instalada para cada loja deverá ficar abaixo ou igual à potência prevista no projeto elétrico
e indicada nas Tabelas de Fornecimento (solicitar ao Comitê o fornecimento da mesma);
d) O lojista deverá interligar ao ponto de fornecimento no interior da loja, os condutores de alimentação
FFFN+PE fornecido pelo Shopping;
e) A ligação do medidor de cada loja se efetuará após conclusão das instalações internas da mesma, que
deverão ser executadas conforme projeto apresentado pelo lojista e previamente aprovado pelo Comitê
Técnico.

Quadros de Força (QDF):

a. Os quadros de força deverão atender às prescrições da norma ABNT NBR 60439-1;

b. Os painéis deverão ser equipados com disjuntor geral e barramentos de cobre eletrolítico para as três
fases, neutro e terra, de secção compatível com a carga instalada;
c. Os barramentos de fases e neutro deverão ser isolados da carcaça e o de terra deverá ser conectado
à mesma. Os painéis deverão ser munidos de espelho interno frontal, para proteção das partes vivas. As
conexões internas deverão ser arranjadas de modo a atender a uma distribuição equilibrada de cargas nas
três fases; 11. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE TELEFONIA
d. Os quadros de lojas deverão ser testados e aprovados e deverão estar em conformidade com a norma
NBR IEC 60439-3. Os disjuntores gerais das lojas deverão atender a norma IEC 60898 e possuir corrente Legislação Básica
de curto-circuito mínima de 10kA. Nos QGBTs de lojas âncoras e painéis elétricos instalados em ambiente
restrito a profissionais qualificados deverão atender a norma NBR IEC 60439-1. Os disjuntores deverão a) Manual de Tubulações Telefônicas em Edifícios – concessionária local
atender a norma IEC 947-2 e possuir corrente de curto-circuito mínima de 20kA. Todo o quadro deverá b) NR10 – TEM
ter seus circuitos identificados de forma definitiva através de etiquetas; c) NBR 14565

30 31

Projetos:
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada
no CREA.
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping.
c) Apresentar Memorial Descritivo com especificações técnicas de componentes e materiais.
d) Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação etc.
O projeto de telefone poderá ser desenhado junto ao projeto elétrico, desde que não haja recomendação
contrária da concessionária local e que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos.
Normas de Instalações
Obedecer às normas da concessionária local
A partir do ponto de entrega, as tubulações e fiações no interior da loja serão executadas sob a respon-
sabilidade do LOCATÁRIO.
O número de pontos previstos para cada loja será de dois pares.
Deverão ser previstos cabos específicos, independentes do sistema elétrico, em tubulação própria.
Os cabos telefônicos serão do tipo UTP, CAT 6, atendendo rigorosamente às normas da concessionária
local e à NBR 14565, ou CCI/N, não sendo aceito o uso de condutores FI, de formação múltipla # 0,5mm2,
atendendo rigorosamente às normas.
Não será permitido embutir eletrodutos, caixas, etc, nas alvenarias limítrofes pertencentes ao Shopping.
Não serão admitidas fiações aparentes.
Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes serão metálicos, galvanização eletrolítica, com rigidez e
acabamento compatíveis com a situação. Os eletrodutos embutidos deverão ser em aço galvanizado com
cobertura eletrolítica semi pesado. As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galva-
nizado 18.
As tubulações, fiações telefônicas, tomadas e equipamentos no interior da loja, a partir do ponto de en-
trega, serão executadas sob a responsabilidade do lojista;
Para ligação das linhas telefônicas nas lojas deverá ser feito contato com o Comitê.
A loja que desejar utilizar a tecnologia da informação, com altas velocidades de internet/comunicação,
deverá apresentar projeto especifico e a execução é de sua responsabilidade.
12. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS HIDRO-SANITÁRIOS
Legislação Básica
a) Instruções para Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água e Esgoto, aprovadas pela resolução
no. 44 – 26/11/73 – SANER;
b) NBR 5626/98 (NB92-água fria) e NBR 7198/93 (NB128-água quente)-ABNT;
c) NBR 8160/83 – (NB19) – ABNT.
Normas de Instalações
a) As instalações hidráulicas e sanitárias deverão ser testadas com pressão adequada antes da liberação
para revestimentos ou fechamento de paredes, pisos e forro. Os testes deverão ser feitos com acompa-
nhamento da Equipe Técnica.
b) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como haverá uma
vistoria final para verificação da correta execução dos projetos.
Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e
32
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
1:25.
Não será permitido embutir instalações (tubulações, caixas, etc.) nas paredes limítrofes pertencentes ao
Shopping, nem aberturas nas lajes de piso, ou teto para passagem de tubulações internas das lojas.
As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser fixadas por suportes metálicos com
espaçamentos suficientes para garantir boa rigidez das mesmas.
c) As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético
nas seguintes cores:
- Ventilação Cor Cinza;
- Esgoto Sanitário Cor Marrom;
- Água Pluvial Cor Azul;
- Água Fria Cor Verde;
12.1 ÁGUA
O lojista deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para esse fim, no limite da loja, devendo ser
instalado um registro geral após esse ponto.
Medição do consumo: leitura em medidor de água individual –hidrômetro, instalado na galeria técnica do
Shopping, para posterior rateio de fatura emitida pelo LOCADOR.
O custo do medidor será realizado pelo shopping com custo reembolsável e suas respectivas instalações,
quando necessário, será por conta do LOCATÁRIO.
Os aquecedores deverão ser preferencialmente elétricos e terem válvulas de segurança de pressão e du-
pla proteção através de 2 termostatos de controle.
Especificações tubulações e conexões
Água fria: PVC, classe 15, marrom, soldável, ou polipropileno 10kgf/cm2 no mínimo, de fabricação TIGRE,
AMANCO ou FORTILIT, devendo ser testada a uma pressão de 4 kgf/cm2, durante 48 h, antes de ligada à
rede geral.
As conexões deverão ser no mesmo material e apropriadas ao tipo de tubo.
Água quente, quando necessária: cobre, classe E, em conformidade com a NBR 7198 de fabricação ELUMA,
com isolamento térmico à base de argamassa de vermiculita, calha de poliuretano ou isolamento tipo
ELUMAFLEX, ou equivalente ou em tubo PPR, PN25, de fabricação AMANCO ou ACQUASYSTEM com co-
nexões no mesmo material e apropriado ao tipo de tubo.
Também poderão ser utilizados para tubulações de água quente, os seguintes materiais: Polipropileno –
PPR, classe 25, de fabricação AQUASYSTEM, AMANCO ou equivalente. E para tubulações de água fria, usar
PVC soldável, classe 15, cor marrom de fabricação TIGRE, AMANCO ou equivalente, em conformidade
com a NBR 5648, se submetidas a pressões estáticas e dinâmicas máximas de até 40 mca;
Para conexões roscáveis deverá ser utilizada como veda-juntas, pasta do tipo DOX, JOHN CRANE ou com
fita isolante teflon e adesivo. O uso de sisal com zarcão, bem como o “cordão bahia” não serão permitidos.
As tubulações hidráulicas, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor verde-
claro.
“Havendo necessidade de vazões acima de 1”, deverá ser contactado a LOCADORA para verificar esta
possibilidade.
Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares e/ou de melhor qualidade.
Não poderá ser feito enchimento do piso. As caixas de gordura deverão ficar sobrepostas.
12.2 ESGOTO
Serão fornecidos dois pontos para as lojas de alimentação e âncoras que possuírem banheiros, um ponto
primário, que servirá para as prumadas dos banheiros e um secundário, que servirá para pias e cozinhas.
As instalações de esgoto primário deverão ser devidamente ventiladas.
O lojista deverá especificar o tipo de dejetos, quantidade e temperatura a serem lançados na rede.
33

Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua composi-
ção química ou física.
Especificações das tubulações:
Esgoto primário (tubo de queda para banheiros) e de gordura com diâmetro igual ou maior que 75 mm:
PVC tipo R, do tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE, AMANCO ou FORTILIT.
Esgoto secundário - diâmetro de 40 mm: modelo esgoto predial, do tipo ponta e bolsa, de fabricação
TIGRE, AMANCO ou FORTILIT.
Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto com emprego de calor. Recomenda-se cur-
vas e/ou joelhos com ângulo máximo de 45º.
Tubos e conexões que se destinam à coleta de drenos de equipamentos de ar condicionado (fan-coils),
deverão ser em PVC roscável para água, classe 15, fabricação TIGRE, AMANCO ou FORTILIT.
Não será permitido o despejo de qualquer tipo de esgoto no dreno do ar condicionado tampouco o dre-
no do ar condicionado poderá ser conectado à tubulação de esgoto.
Declividade mínima das tubulações:
Diâmetro menor ou igual a 75 mm =2%
Diâmetro igual ou maior que 100 mm =1%
As tubulações sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético nas cores marrom.
A tubulação de pias com água quente, se existirem, deverá ser em FF.
Não será permitido o uso de ralos sifonados ou não, seja em PVC ou ferro fundido.
Caixa de gordura: no ponto de conexão do esgoto da loja com a rede do Shopping, deverá ser instalada
caixa de gordura geral, e em todas as pias internas existentes nas lojas deverão ser instaladas caixas de
gordura individuais, dimensionadas de acordo com a contribuição interna de cada loja, atendendo às exi-
gências mínimas das Normas Brasileiras.
Na Praça de Alimentação do Mangabeira Shopping foi prevista uma saída de 100mm para cada loja e é
de responsabilidade do LOCATÁRIO a instalação de caixa de gordura após as pias, antes da ligação com a
saída de 100 mm prevista.
As lajes que receberão rede de esgoto, caso aplicáveis, deverão ser impermeabilizadas em manta asfáltica
acima de 4mm aplicadas dentro da boa técnica.
Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares e de melhor qualidade.
13 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE GÁS
Legislação Básica
a) Recomendações das Companhias Distribuidoras locais de GN
b) Normas do CNP – Conselho Nacional de Petróleo
c) Normas do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba
d) NB 13933/97
e) NBR 13523
f) NRs da Portaria 3214 – MTB
Projetos:
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada
no CREA.
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping.
c) Plantas baixas, tanto do salão de vendas como do mezanino, com a distribuição de pontos, ramais, tu-
bulações etc, devidamente dimensionados.
d) Previsão de consumo em cada um dos pontos.
34
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
e) Corte indicando a altura dos mesmos.
f) Esquema Isométrico.
g) Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
h) Memória de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e dos materiais.
NO PROJETO DE GÁS NÃO SERÃO ACEITAS EM HIPÓTESE ALGUMA, TUBULAÇÕES EMBUTIDAS EM FOR-
ROS, PISOS OU QUAISQUER TIPOS DE PAREDES. TODA A TUBULAÇÃO DEVERÁ SER APARENTE.
Normas de Instalações
a) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como haverá uma
vistoria final para verificação da correta execução dos projetos.
b) Atendimento de gás de cada loja: através da central de gás (GN) localizada em ponto específico do
Mangabeira Shopping que atende a praça de alimentação.
c) Especificações e considerações sobre as tubulações
d) No ponto de entrada de gás na loja é obrigatória instalação de registro geral, a ser instalado pelo LO-
CATÁRIO.
e) Especificações das conexões para tubo de gás: em aço carbono forjado, de fabricação TUPY, SCAI, CON-
FORJA ou equivalente, com rosca NPT média pressão, classe 150.
f) Vedação das roscas, quando não soldadas: preferencialmente, em litárgio com glicerina, ou, se expres-
samente autorizado pela Comissão Técnica, com veda-juntas a base de araldite.
g) Os registros-esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou em aço inoxidável, de fabricação
NIAGARA, DECA, CIWAL ou equivalente.
h) Não será permitida a instalação de recipiente e equipamentos tipo botijões ou similares com gás ou
líquidos inflamáveis no interior das lojas.
i) Todas as lojas deverão possuir um medidor fornecido pelo LOCATÁRIO para verificação do total consu-
mido. O mesmo estará localizado na galeria técnica ou no interior da loja.
j) Logo após o medidor, deverá ser instalada o mais próximo possível, dentro da loja, uma caixa de mano-
bra de GN ou GLP, contendo uma válvula de esfera classe 150 PSI, para cada equipamento consumidor do
produto. Não será permitida a derivação no meio do trecho de tubulações.
k) Deverá ser instalado pelo lojista, alarme individual para detecção de vazamento de gás, podendo ser:
Detector autônomo com alarme sonoro do tipo residendicial (modelo GD-21);
Tipo comercial (modelo 4S1D) de fabricação MACURO, ou similar;
Detector autônomo com alarme sonoro modelo LG361 da marca LORENZETTI;
Detector autônomo com alarme sonoro e válvula de bloqueio (impede a saída de gás), modelo ESTAN-
QUEGAS de fabricação RSW.
Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares ou de melhor qualidade.
14. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO,
DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO.
Legislação Básica
a) Norma NB 1135 – ABNT/VDS;
b) Normas da National Fire Protection Association – NFPA 72 A;
c) Normas do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba;
d) Normas do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil;
e) Recomendações das Circulares nº. 80/89, 94/89, 72/90 e Boletim Informativo nº. 392 da FENASEG;
f) Normas Técnicas de Incêndio nº. 001/86 e 016/86;
g) NR 23 MTB.
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 CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013

b) REQUISITOS BÁSICOS PARA O SISTEMA DE EXTINTORES.

Projetos:
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada
no CREA;
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping;
c) Planta baixa e cortes com a distribuição dos pontos de detecção, devidamente cotados, integrados a
partir da caixa terminal, no limite da loja com a galeria técnica ou mall, com o sistema projetado para o
Shopping;
d) Dimensionamento das tubulações e memórias de cálculo;
e) Convenções, notas e observações relevantes;
f) Memorial Descritivo com especificação de todos os materiais e de equipamentos a serem utilizados;
g) Indicações dos hidrantes, quando existirem no interior da loja, com detalhes das caixas de proteção.
Normas de Instalações
a) O LOCATÁRIO deverá aprovar seu projeto junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba, para poste-
rior vistoria e obtenção do Alvará de Funcionamento;
b) As lojas deverão providenciar suas proteções através da utilização ou emprego de hidrantes – quando
necessários – extintores;
c) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como uma vistoria
final para verificação da correta execução do projeto.
14.1 HIDRANTES
Área de proteção de cada unidade: 200,00m2
Distância máxima entre unidades: 15,00 m
Facilidade de acesso e visualização das unidades, com sinalização adequada.
Altura máxima de fixação: 1,60 m
Raio mínimo de desobstrução da área: 1,00 m
Cargas das unidades vistoriadas e renovadas de acordo com a especificação dos fabricantes.
Unidades registradas com os selos de “VISTORIADOS” e/ou de “CONFORMIDADE”, LACRE DE SEGURAN-
ÇA, sem violação, em conformidade com a ABNT/INMETRO.
Fabricantes recomendados: BUCA, BSC, YANES, VENCEDOR ou similar.
c) DETECÇÃO
a) Cada loja âncora deverá adquirir uma Central SIEMENS Linha CERBERUS ECO, compatível com a central
do shopping, de pequeno porte para atender a sua área, que será interligada a malha interna do shopping
bem como seus dispositivos de campo, detectores óticos modelo FDO 181 e detectores termovelocimé-
tricos do modelo FDT 181.
b) Cada loja satélite terá os detectores óticos modelo FDO 181 e detectores termovelocimétricos modelo
FDT 181 compatíveis com o sistema do shopping atendendo ao seu lay out interno de acordo com a NBR
17240 (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) comprados pelo Shopping a custo reembolsável.
c) Cada loja satélite fast food terá os detectores óticos modelo FDO 181 e detectores termovelocimétri-
cos modelo FDT 181 compatíveis com o sistema do Shopping atendendo ao seu lay out interno bem como
a instalação de detectores de GN (gás natural), válvula de bloqueio para supressão de gás em caso da
vazamento e módulo de entrada para com a NBR 17240 comprados pelo Shopping a custo reembolsável.

Lojas de grandes dimensões:

15. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES ESPECIAIS -
a) Devem possuir proteção por rede de hidrantes, respeitando-se as exigências mínimas editadas, instala-
da pelo LOCATÁRIO, conforme legislação do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba;
TV/FM, SOM, LÓGICA E ALARME DE SUSPEITA DE ROUBO
b) Tubulações para o sistema de hidrantes: em aço carbono, tipo SCHEDULE-40, ferro preto – soldável,
sem costura, DIN 2440, pintadas com esmalte sintético na cor vermelha;
Projetos:
c) Devem dispor de sistema de iluminação e sinalização de emergência;
d) Mangueiras: internas com Ø 1 ½” e 2 lances de 15,00m; externas com Ø2 ½” e 2 lances de 30,00m. Fa-
Os projetos especiais poderão ser desenhados junto ao projeto elétrico, desde que não haja recomenda-
bricantes recomendados: BUCA e RESMATE ou similar;
ção contrária legislada e que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos.
e) Recomendável à colocação de bicos reguláveis nas mangueiras.
Normas de Instalações
14.2 PROTEÇÃO POR EXTINTORES
a) Deverão possuir cabos específicos e independentes do sistema elétrico.
a) Cada loja deve providenciar suas instalações de extintores de acordo com as normas do Corpo de Bom-
b) As lojas que, originalmente, não dispuserem de pontos de antena de TV/FM, deverão solicitá-los à Equi-
beiros local e seguradora, possuindo no mínimo.
pe Técnica, por escrito, para que seja analisada a viabilidade da instalação dos mesmos e providenciada à
LOCAL AGENTE QUANTIDADE MÍNIMA alimentação até o limite da loja com a galeria técnica ou com o mall, a expensas do LOCATÁRIO.
c) Na área interna da loja toda a instalação será de responsabilidade do LOCATÁRIO.
ÁGUA - EXTINTOR AP-10l d) Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá ser alimentada por fonte própria e espe-
PISO DA LOJA CO² - EXTINTOR COM 6KG OU 01 cífica da loja.
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG
CO² - EXTINTOR COM 6KG OU
MEZANINOS 01
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG
CO² - EXTINTOR COM 6KG OU
COZINHAS 01
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG

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e) As joalherias ou bancos que desejarem ponto para Alarme de Suspeita de Roubo deverão submeter g) Todas as empresas a serem contratadas pelas LOCATÁRIAS, deverão antes de entrar na obra, serem
aprovação de projeto à equipe técnica do Shopping, ficando todos os custos destas instalações por conta aprovadas por escrito, pela LOCADORA, caso contrário não terão acesso à obra;
da LOCATÁRIA. h) Dispor da aprovação da Equipe Técnica em todos os projetos pertinentes à obra, no caso de serviços
f) Não será permitido embutir quaisquer destas instalações - eletrodutos, caixas etc - nas alvenarias limí- de montagem ou reforma de lojas;
trofes pertencentes ao Shopping. i) Apresentação, ANTECIPADA, à Equipe Técnica, da(s) ART(s) do(s) responsável(s) pela(s) execução(s) das
obras, retirada junto ao CREA – PB, bem como dos Programas de Segurança – PCMAT;
16. NORMATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRATICAS HIGIÊNICAS E SA- j) Obtenção da AUTORIZAÇÃO DE OBRAS - documento que deverá ser plastificado e colocado na parte
interna da loja ou do tapume, em local de fácil acesso e visualização da equipe de fiscalização;
NITÁRIAS DAS LOJAS DO MANGABEIRA SHOPPING k) Apresentação à Equipe Técnica, com antecedência de 24 horas, da relação de profissionais que execu-
tarão as obras, conforme formulário padrão do em anexo no caderno;
Objetivo
l) Para a instalação de gás a empresa responsável pela execução deve estar cadastrada no Corpo de Bom-
beiros Militar de Paraíba;
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços oferecido aos clientes do Mangabeira Shop.
m) Conhecer e cumprir as exigências da Pasta Técnica entregue ao lojista;
n) Providenciar licenciamentos junto aos órgãos públicos no que se fizer necessário;
Âmbito de Aplicação:
o) O fornecimento da AUTORIZAÇÃO DE OBRAS pela Equipe Técnica não garante aprovação de projetos
junto a órgãos públicos e vice-versa;
Aplica-se aos serviços alimentação, farmacêutico, pet shopping, salão de beleza, casa de show.
p) Cumprir com rigor as regras do Ministério do Trabalho nos quesitos referentes à EPC (Equipamentos de
proteção coletiva) e EPI (Equipamentos de Proteção Individual);
Das obrigações:
q) Obedecer as Normas do Shopping quanto aos horários de carga e descarga de materiais, bem como ní-
vel de ruído, odores, fumaças, entre outros, durante o horário de operação do MANGABEIRA SHOPPING;
Cumprir com todos os pré-requisitos sanitários solicitados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
r) Todos os operários que trabalharem na execução de quaisquer serviços das obras por conta das LOCA-
(ANVISA), pertinente as suas atividades RDC 216 de 15 de setembro de 2004, serviço de alimentação, RDC
TÁRIAS, deverão estar devidamente regularizados quanto às leis trabalhistas;
Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009;
s) Todos os operários ligados à execução das obras por parte das LOCATÁRIAS deverão obrigatoriamente
Apresentar planta baixa mais memorial descritivo ao departamento sanitário para avaliação antes da
trabalhar vestindo camiseta padrão, conforme modelo e cor indicados no Anexo 04;
construção ou reforma;
t) OS LOCATÁRIOS deverão providenciar a instalação do tapume padronizado de acordo com o anexo 03.
Cumprir com todas as solicitações feitas pela equipe de fiscalização dentro do prazo solicitado;
A colocação do tapume poderá avançar até 60 cm no mall do shopping;
Manter atualizado todas as licenças Municipais, Estaduais e Federais pertinente as suas atividades;
u) OS LOCATÁRIOS deverão ter obtido da LOCADORA a liberação integral de todos os projetos, estando
e) Deverá os lojistas estarem sempre atualizados quanto à edição de novas RDCs relacionadas às suas
de posse da autorização para início das obras concedidas pelo comitê técnico do shopping;
atividades, de forma que a qualquer tempo de lançamento de novas regras deverão estes se submeterem
v) Deverá estar disponível para consulta no interior da obra cópia dos projetos liberados pela locadora;
aos novos normativos.
w) Ter disponível, no interior da loja, o extintor de incêndio;
x) Ter obtido do Comitê Técnico a aprovação de todos os projetos e o Termo de Autorização do Início da Obra;
17. REQUISITOS IMPRESCINDÍVEIS AO INÍCIO DA OBRA POR PARTE DOS LOCATÁRIOS y) Ter apresentado a cópia da Apólice de Seguros contra incêndios e riscos de engenharia, com responsa-
bilidade civil;
z) Ter instalado os extintores de CO2 (6 kg) no interior da loja.
a) Estar o LOCATÁRIO absolutamente em dia com suas obrigações, bem como não estar inadimplente
com relação a quaisquer das disposições contidas nos diversos instrumentos e anexos firmados entre ele
e os Empreendedores do Mangabeira Shopping;
18. CONDIÇÕES PARA INAUGURAÇÃO DA LOJA
b) OS LOCATÁRIOS deverão apresentar também antes do início das obras, o registro de inscrição da obra
junto ao INSS;
c) c) O LOCATÁRIO deverá obter do comitê autorização para início da obra, com antecedência mínima
a) Ao final das obras e com antecedência de 72 horas, o LOCATÁRIO ou preposto deverá solicitar à Equipe
de 72 horas, após aprovação dos projetos, ou autorização da Gerência de Operações. Para tanto deve-se
Técnica realização de RELATÓRIO DE VISTORIA FINAL. As eventuais exigências que ainda possam existir
usar o formulário padrão SOLICITAÇÃO DE OBRAS, disponível na própria Gerência e também anexo ao
terão prazos definidos para atendimento, que deverão ser cumpridos pelo LOCATÁRIO.
Regulamento de Obras;
b) Após o cumprimento das eventuais exigências formuladas no relatório de VISTORIA, o LOCATÁRIO
d) Deverá ser informado à LOCADORA, através de comunicação expressa, a identificação e contato do
deverá solicitar à Gerência Comercial autorização para retirada do tapume e/ou funcionamento da loja,
responsável por todos os trabalhos desenvolvidos no espaço da loja;
com antecedência mínima de 48 horas.
e) Qualquer trabalho que indique a suspensão da operação da loja por mais de 72 horas, ou ainda, referen-
c) A autorização da Gerência Comercial para início da operação da loja também tomará por base o pare-
te a serviços na fachada, requer montagem/desmontagem de tapume, sob responsabilidade e expensas
cer final emitido pela Equipe Técnica.
do LOCATÁRIO. Se for o caso, solicitar a colocação de tapume quando do preenchimento da Solicitação
d) A retirada de tapume é por conta do LOCATÁRIO e só poderá ser realizado nos horários em que o
de Obras;
MANGABEIRA SHOPPING se encontrar fechado para o público.
f) De acordo com as descrições dos trabalhos informados na Solicitação de Obras a Equipe Técnica ava-
e) Caso a loja não inicie sua operação no mesmo horário de abertura do MANGABEIRA SHOPPING, deverá
liará a necessidade de apresentação de projeto de modificações e de outras providências que se façam
ser providenciada a vedação dos vidros da fachada com papel padrão disponível na Gerência Comercial/
necessárias, como também o tempo necessário para execução das obras que deve obrigatoriamente ser
Marketing ou colar o adesivo com a arte da loja.
assinado pelo lojista;

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19. ENTRADA, TRANSPORTE E GUARDA DE MATERIAL.
a) A descarga e a entrada dos materiais para as obras das lojas serão realizadas de acordo com a orientação
da LOCADORA;
b) Não é de responsabilidade da LOCADORA, receber, guardar ou vigiar materiais ou mercadorias destina-
das às lojas, como também nenhum funcionário a ela vinculado está autorizado a fazê-lo;
c) Os veículos de entrega de materiais ou mercadorias permanecerão no local de descarga, apenas pelo
tempo necessário a descarga, não sendo permitido o estacionamento de qualquer veículo no interior do
canteiro de obras, ou pátio de descarga sob qualquer outro pretexto;
d) O transporte de materiais ou mercadorias no interior do shopping, será realizado nos horários, percur-
sos e formas estabelecidos pela LOCADORA;
e) A água será transportada em recipientes apropriados providenciados pelos LOCATÁRIOS;
f) Os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser transportados manualmente, só poderão
ser conduzidos em veículos com pneus de borracha;
g) Será de responsabilidade exclusiva do LOCATÁRIO todo e qualquer dano causado ao Shopping ou a
terceiros, pelos seus veículos que transitem pelo MALL/ESTACIONAMENTO;
h) Os entulhos e lixo gerados durante a obra deverão ser ensacados e retirados diariamente. Não será
permitido armazená-los nas áreas comuns do Shopping. O LOCATÁRIO deverá alugar CAIXAS ESTACIO-
NÁRIAS com remoção por transporte, quando cheios.
20. EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
a) A instalação da loja deverá ser executada rigorosamente de acordo com os projetos aprovados pela
LOCADORA;
b) É vedada a utilização da área comum do shopping para colocação de material ou execução de qualquer
serviço relacionado às obras das lojas, devendo para tanto limitar-se ao seu próprio espaço físico;
c) AS LOCATÁRIAS sofrerão paralisação imediata de suas obras, caso seja desrespeitada qualquer condi-
ção citadas nestas por estas normas, só reiniciando os trabalhos por ordem expressa da LOCADORA;
d) A LOCADORA poderá a seu critério, exigir a retirada imediata de materiais, mão de obra ou empresas
contratadas, que ache sem condições para estar dentro da obra;
e) Toda regulamentação, instruções, circulares, avisos e demais disposições endereçadas pela LOCADO-
RA, deverão ser amplamente divulgadas entre seus prepostos, empreiteiros e operários, de modo a norte-
ar o comportamento de todos os que estiverem a serviço das LOCATÁRIAS, nas instalações de suas lojas;
f) É vedado o consumo de bebidas alcoólicas no interior do canteiro de obras, sendo afastado todo e
qualquer operário que estiver portando ou consumindo bebida alcoólica, e da mesma forma, aquele que
for encontrado em estado de embriaguez.
21. HORÁRIO DE TRABALHO.
a) O horário normal de trabalho durante a execução da obra será de 22h00 às 09h00. Caso o shopping não
esteja em operação definitiva, ou seja, aberto ao público, o horário pode ser das 07h00 as 22h00;
b) O horário poderá ser estendido pela LOCADORA, tendo em vista o atendimento ao cronograma da
obra;
c) A execução de serviços em horários especiais, deverá ser solicitada com antecedência de 48 horas à
LOCADORA, que analisará a possibilidade da liberação.
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CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
22. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA
a) A LOCADORA indicará os locais para fornecimento d’água no interior do shopping. A coleta ficará por
conta do LOCATÁRIO;
b) A LOCADORA fornecerá uma rede de energia provisória trifásica e monofásica, na tensão de 380/220
V, 60Hz a ser utilizada pelo LOCATÁRIO durante a execução dos serviços. A energia consumida durante o
período da obra será reembolsada à LOCADORA;
c) A fiação que ligará a rede do Shopping ao local da obra será por conta do LOCATÁRIO;
d) Deverá ser solicitada à LOCATÁRIA a energização do circuito que atenderá a sua loja;
e) Deverá ser instalada no interior da loja, junto ao tapume, uma caixa metálica, dotada de cadeado, con-
tendo um disjuntor termo-magnético, trifásico de no máximo 30 A;
f) As máquinas de solda, com potência superior às disponibilidades de energia existentes na loja, serão
ligadas apenas pelo eletricista do Mangabeira Shopping.
g) O quadro de energia provisório das lojas satélites e de alimentação serão comprados pelo shopping a
custo reembolsável.
23.SEGURANÇA DO TRABALHO
a) É de responsabilidade do LOCATÁRIO, cumprir todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos
à segurança do trabalho, e proteção coletiva;
b) É obrigação do LOCATÁRIO o fornecimento de todos os equipamentos de segurança e proteção indivi-
dual, EPI, inclusive fardamentos, capacetes, calçados e luvas adequadas a cada atividade;
c) É obrigatório o uso de capacete para qualquer pessoa que ingressar no canteiro de obras;
d) É obrigatório o uso de calçado adequado a todos os operários, sendo vedado o uso de sandálias, taman-
cos ou similares, quando em trânsito pelo interior de qualquer dependência do Shopping;
e) É obrigada a permanência do extintor de incêndio no interior da loja;
f) É obrigação do LOCATÁRIO ou seu preposto, comunicar formalmente à LOCADORA todo e qualquer
sinistro ou acidente ocorrido no interior de sua loja, ou em qualquer dependência do Shopping, envolven-
do pessoal de sua equipe, ou de terceiros sob sua responsabilidade, que envolva danos materiais, pessoais
ou a outrem;
g) A brigada de incêndio, permanente no canteiro de obras, deverá ser informada quando da execução de
serviços de corte de peças metálicas que envolvam o uso de maçarico, para que a mesma esteja preparada
para qualquer emergência.
24. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS
a) Haver concluído a obra de acordo com todos os projetos aprovados, sem exceção, pela LOCADORA;
b) Informar à LOCADORA por escrito a relação de funcionários responsáveis pela arrumação da loja e a
data prevista para início e conclusão da tarefa;
c) A Loja deve estar em perfeito estado de funcionamento e higiene;
d) A retirada do tapume somente poderá ser efetuada na véspera do funcionamento da loja e com prévia
autorização da LOCADORA.
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25. ANEXOS

ANEXO 1 ANEXO 2

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ANEXO 3 ANEXO 4

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ANEXO 6
ANEXO 5

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ANEXO7 ANEXO 8
RELAÇÃO DE FUNCIONARIOS E REQUISIÇÃO DE CRACHÁS
Ao
Mangabeira Shopping

LOJA: _____________________________ Nº.: __________________________

Prezados senhores,

Vimos por meio deste, solicitar a autorização de entrada dos funcionários abaixo relacionados,
que prestarão serviços na obra da loja.

NOME Nº RG FUNÇÃO

OBS.: _________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Declaro ser de minha responsabilidade os danos materiais causados ao Patrimônio do condomí-

nio do Mangabeira Shopping pela pessoa acima citada, aos quais fico a disposição do condomínio
para eventual ressarcimento

João Pessoa, ___ / ___ / _____. _______________________________________

Carimbo e assinatura do Responsável pela loja.

Recebido em, ___ / ___ / _____. _______________________________________

GER. DE OPERAÇÕES – Mangabeira Shopping

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ANEXO 9
PROVADORES

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