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N-1883 REV.

B DEZ / 2002

APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE
INSTRUMENTAÇÃO / AUTOMAÇÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 10 CONTEC - Subcomissão Autora.

Instrumentação e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Automação Industrial
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas e Índice de Revisões


N-1883 REV. B DEZ / 2002

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma discrimina os documentos exigíveis e o seu conteúdo mínimo para a
apresentação de projetos de instrumentação/automação para a PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e


de Engenharia;
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação;
PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais;
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação;
PETROBRAS N-298 - Símbolos Gráficos e Designações Empregados nos
Desenhos de Detalhamento de Instalações Elétricas
Industriais;
PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos
Em Geral;
PETROBRAS N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Esquemas
Elétricos;
PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-1565 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Válvula de Controle;
PETROBRAS N-1566 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Pressão e Pressão Diferencial;
PETROBRAS N-1567 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Temperatura;
PETROBRAS N-1568 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Nível;
PETROBRAS N-1569 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Vazão;
PETROBRAS N-1570 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Válvula de Segurança/Alívio;
PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;
PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de
Instrumentação;
PETROBRAS N-1913 - Preparação de Requisição de Material;
PETROBRAS N-1927 - Lista de Cabos Elétricos para Instrumentação;
PETROBRAS N-1928 - Lista de Instrumento;
PETROBRAS N-1929 - Formulário para Detalhes de Instalação de
Instrumentação;
PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação;
PETROBRAS N-2021 - Instrumentação - Requisição de Material;
PETROBRAS N-2025 - Analisador de Ph - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2026 - Analisador de O2 (Tipo ZrO) - Folha de Dados;

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PETROBRAS N-2027 - Chave de Alarme - Folha de Dados;


PETROBRAS N-2028 - Chave Seletora - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2029 - Conversor de Sinal - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2030 - Relé de Computação - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2031 - Aferidor - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2064 - Emissão e Revisão de Documentos de Projeto;
PETROBRAS N-2068 - Válvula de Parada de Emergência - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2164 - Elemento Primário de Vazão Tipo Orifício Calibrado -
Folha de Dados;
PETROBRAS N-2193 - Controlador Programável - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2280 - Poços para Instrumentos de Temperatura - Folha de
Dados;
PETROBRAS N-2284 - Folha de Dados de Processo para Instrumentação -
Discos de Ruptura;
PETROBRAS N-2338 - Viscosímetro - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2339 - Densímetro - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2384 - Cabo Elétrico de Instrumentação;
PETROBRAS N-2595 - Critérios de Projeto e Manutenção para Sistemas
Instrumentados de Segurança em Unidades
Industriais;
ISA 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification;
ISA 5.2 - Binary Logic Diagrams for Process Operations;
ISA 5.4 - Instrument Loop Diagrams;
ISA 20 - Specification Forms for Process Measurement and
Control Instruments, Primary Elements and Control
Valves.

3 SÍMBOLOS OU SIGLAS

CLP - Controlador Lógico Programável;


CV - Coeficiente de Vazão;
EMED - Estação de Medição;
IHM - Interface Homem-Máquina;
PES - Programmable Electronic System (Sistema Eletrônico
Programável);
PI - Plant Information;
SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído;
SIS - Sistema Instrumentado de Segurança;
STT - Sistema de Telemetria de Tanques;
STVM - Sistema de Telecomando de Válvulas Motorizadas;
VAC - Ventilação e Ar Condicionado.

4 PRÉ-REQUISITOS MÍNIMOS PARA O PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO

4.1 Especificação de Material para Tubulação

Documento emitido pela equipe de tubulação que descreve todas as características técnicas
dos materiais usados no projeto de tubulação, serve como base para a emissão da
“Especificação de Material para Instrumentação”. Como exemplo, pode ser citada a norma
PETROBRAS N-76.

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4.2 Planta de Classificação Elétrica de Área

Desenho emitido pela equipe da elétrica que contém todos os equipamentos, a classificação
das áreas por possibilidade de incidência de gás, e permite à instrumentação definir
corretamente o tipo de instalação que deve ser utilizado, assim como a especificação dos
materiais elétricos.

4.3 Planta de Drenagem

Desenho emitido pela equipe de civil, utilizado em projetos com envelopes elétricos, que
permite prever elevação dos componentes enterrados para possibilitar a drenagem.

4.4 Planta de Ventilação e Ar Condicionado

Desenho gerado pela equipe de civil, que deve ser usado para informar no sistema de
controle, alarmes relativos ao sistema de VAC, possibilitando ações e até paradas da
unidade por falta de condições de sobrevivência.

4.5 Memorial Descritivo do Processo

Deve conter a descrição em acordo com os fluxogramas do “modus operandi” da instalação,


descrevendo a forma prevista de se fazer o controle, se os equipamentos operam em
paralelo ou em série, o que se espera de determinado equipamento e que princípio físico ou
químico o equipamento utiliza.

4.6 Classificação de Malhas de Segurança

Deve conter a classificação das malhas de segurança de acordo com a norma


PETROBRAS N-2595, utilizando a metodologia nela prevista.

5 CONDIÇÕES GERAIS DE DOCUMENTOS DE PROJETO

5.1 Os documentos constantes desta Norma devem ser os documentos normalmente


utilizados em um projeto de instrumentação. Conforme o porte e a forma de apresentação
do projeto, podem ser omitidos alguns documentos, quando assim acordado com a
PETROBRAS.

5.2 Os documentos do projeto de instrumentação devem ser elaborados conforme a norma


PETROBRAS N-381.

5.3 O conteúdo descrito para cada documento desta Norma, representa um mínimo
necessário a sua aceitação por parte da PETROBRAS.

5.4 Todo e qualquer documento deve conter uma lista dos documentos de referência, tanto
aqueles usados no processo de criação do documento, assim como aqueles que o
complementam.

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5.5 Todos os campos de qualquer formulário devem estar preenchidos, quando o campo
não for utilizado, escrever um traço “-”, para indicar que o campo não deve ser preenchido.

5.6 Sempre que um formulário padronizado em papel for substituído por um equivalente em
meio eletrônico, a forma só deve ser alterada por aceitação formal da PETROBRAS. O
conteúdo deve, obrigatoriamente, ser o mesmo.

5.7 Os documentos do projeto executivo devem ser emitidos pela projetista e pelos
fabricantes. Os 2 grupos de documentos devem ser apresentados parceladamente em fases
distintas no decorrer do projeto e recomenda-se que sejam emitidos conforme critérios da
norma PETROBRAS N-2064 e codificados pela norma PETROBRAS N-1710. [Prática
Recomendada]

6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

A documentação constante do projeto de instrumentação deve conter, no mínimo, as


informações citadas nos itens 6.1 e 6.2, a menos que indicado em contrário na diretriz
contratual.

6.1 Projeto Básico

6.1.1 Fluxograma de Processo (DE)

Deve ser emitido em formulário nos formatos A1 ou A0, com simbologia segundo a norma
ISA 5.1. Quanto à instrumentação, o fluxograma de processo deve conter a representação
simplificada das malhas de controle com suas válvulas, identificando a variável, função,
localização, e conter ainda as válvulas de alívio e segurança.

6.1.2 Folha de Dados de Processo (FD)

Deve ser emitido em formulário no formato A4, nos formulários padronizados nas normas
relacionadas no Capítulo 2 desta Norma. Deve conter todas as informações de processo
necessárias a correta seleção e dimensionamento dos instrumentos.

6.1.3 Matriz de Causa e Efeito (DE)

Deve ser emitida em formulário nos formatos A2 ou A1. Mostra o inter-relacionamento entre
os eventos (causa) e as ações (efeito), que devem ocorrer de forma automática e controlada
pelo sistema. Também devem aparecer as seqüências automáticas de parada, partida ou
manobras operacionais específicas. Deve ser apresentado em uma forma matricial com as
causas nas linhas e os efeitos nas colunas.

6.1.4 Lista Preliminar de Instrumentos (LI)

Deve ser emitida em formulário no formato A3 ou A4. Deve conter todos os instrumentos da
unidade, agrupados por malha e em ordem crescente, indicando o serviço onde são
utilizados, sua locação física (campo, painel, função em sistema digital), o número do
fluxograma e da folha de dados de processo, e o tipo previsto (placa, venturi, termopar).
Funções lógicas/ matemáticas configuráveis e tagueadas devem ser indicadas na lista.

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6.1.5 Fluxograma Preliminar de Engenharia (DE)

Deve conter as malhas de controle, indicações, alarmes e intertravamentos, explicitando as


funções de instrumentos, sua identificação, localização, tipo de sinal de controle
(pneumático, eletrônico e digital), tipo da instrumentação de supervisão (painel
convencional, SDCD, CLP) e válvulas de segurança e alívio. Deve conter também, notas
explicativas e recomendações ou exigências do projeto básico quanto à locação ou outros
requisitos pertinentes à instrumentação. Deve indicar ainda as interligações de
intertravamentos com as unidades fornecidas em “pacotes” e sistema de controle avançado.

6.1.6 Critérios de Projetos para Instrumentação (ET)

Deve ser emitido em formulário no formato A4. Deve conter os conceitos, normas, e critérios
para orientar a execução dos documentos do projeto de detalhamento, que sejam
complementares ou diferentes dos descritos na norma PETROBRAS N-1882.

6.1.7 Memorial Descritivo (MD)

Deve ser emitido em formulário no formato A4. Deve conter informações que permitam o
entendimento do projeto de instrumentação/automação como um todo, o escopo de
fornecimento de materiais, equipamentos e serviços e a descrição dos diversos elementos
dos sistemas de instrumentação, individualmente.

6.1.8 Diagrama Lógico (DE)

O diagrama lógico mostra o inter-relacionamento entre as ações e os eventos que devem


ocorrer de forma automática e controlada pelo sistema. Também devem aparecer as
seqüências automáticas de parada, partida ou manobras operacionais específicas. Deve ser
representado através de portas lógicas conforme a norma ISA 5.2. As informações de uma
mesma lógica devem estar contidas numa mesma folha, facilitando a compreensão. O
documento deve representar a lógica na sua forma mais simplificada.

6.1.9 Arquitetura de Sistema (DE)

Deve mostrar de forma simbólica os equipamentos principais do sistema, sua localização


física e de que maneira se interligam (SDCD, CLP, PI, PES, STVM, STT, IHM, EMED,
sistema analítico, unidades “pacotes” e outros). Neste documento devem estar claros os
tipos de redes, os meios de comunicação e os protocolos utilizados.

6.1.10 Folha de Dados de Instrumentação para Instrumentos Especiais (FD)

Deve ser emitida em formulário no formato A4, similar as folhas de dados padronizadas.
Deve conter todas as informações necessárias ao projeto de detalhamento e compra de
instrumentos especiais, de uso pouco comum ou cuja especificação deve ser especial por
exigências de processo.

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6.1.11 Especificação Técnica para Sistemas Especiais (ET)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve conter todos os dados e
especificações, necessários ao projeto de detalhamento e a compra do sistema. São
exemplos típicos: STVM, STT, Sistema de Supervisão, Controle e Aquisição de Dados,
Sistema Analítico e PES.

6.1.12 Diagrama de Controle de Processo (DE)

Deve ser emitido em formulário no formato A4. Deve conter detalhes das malhas de controle
regulatório com uma definição clara das funções e cálculos envolvidos, sua interligação com
outras malhas, cascatas e “bias”. Deve existir sempre que os fluxogramas de engenharia
não consigam deixar a função da malha esclarecida. Deve ser seguida a norma ISA 5.1

6.1.13 Descritivo de Malhas de Controle Regulatório (MD)

Deve ser emitido em formulário no formato A4. Deve conter explicações sobre o objetivo e
forma de funcionamento das malhas de controle, bem como explicitar as equações e
parâmetros a serem ajustados nas funções envolvidas nestas malhas. Complementa e pode
ser complementado pelo diagrama de controle de processo.

6.1.14 Descritivo de Sistemas de Controle Avançado (MD)

Deve ser emitido em formulário formato A4. Deve conter explicações sobre o objetivo e
forma de funcionamento do Sistema de Controle Avançado, bem como os modelos e
algoritmos utilizados em todas as entradas e saídas do Sistema de Controle Avançado.

6.1.15 Base de Dados de Instrumentação

Deve ser emitida em um sistema aprovado pela PETROBRAS, contendo os dados relativos
à lista preliminar de instrumentos e folhas de dados de processo, deve possuir um conjunto
de telas específicas a nível de usuário, para recuperação das informações nele contidas, e
um controle de revisão para cada documento emitido a partir da base.

6.2 Projeto Executivo

6.2.1 Cronograma de Projeto (CR)

Deve listar cronologicamente as atividades/documentos que são realizadas/emitidos, o grau


de interdependência entre elas, inclusive considerando as outras disciplinas, com um
diagrama de barras associado, identificando as datas início e fim da atividade e o tempo de
duração. Usar um sistema aprovado pela PETROBRAS.

6.2.2 Lista de Documentos de Projeto (LD)

Deve conter todos os documentos que são emitidos para o projeto, e campos para o número
do documento, título, formato, revisão e emissão em que se encontra, data da emissão
(última ou previsão).

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6.2.3 Lista de Cabos (LI)

Deve ser emitida em formulário nos formatos A4 ou A3, nos formulários padronizados pela
norma PETROBRAS N-1927. Caso a opção do projeto seja pelo formulário simplificado,
deve ser emitido, obrigatoriamente, o Diagrama de Interligação Elétrica. No preenchimento,
utilizar folhas separadas por caixa de junção, ou por armário/painel, listar os tipos conforme
a norma PETROBRAS N-2384, todos os pares e bornes reservas devem estar indicados, os
cabos devem levar o mesmo numero do instrumento de campo.

6.2.4 Lista de Instrumentos (LI)

Deve ser emitida no formulário formato A3 padronizado pela norma PETROBRAS N-1928.
Deve conter todos os instrumentos da unidade, até aqueles fornecidos com os
equipamentos e pacotes. Os instrumentos devem ser listados por malha em ordem
alfabética e crescente. A lista de instrumentos deve ser elaborada no início do projeto e
usada com ferramenta de controle de andamento do projeto, portanto deve ser revisada
quando necessário. Deve ser separada por tipo de equipamento (SDCD, CLP, PES e
outros). Os documentos somente devem ser lançados na lista após sua emissão. Funções
lógicas/matemáticas configuráveis e tagueadas devem ser indicadas na lista.

6.2.5 Lista de Materiais (LI)

Deve ser emitida em formulário nos formatos A4 ou A3. Na descrição deve ser utilizado o
PDM da PETROBRAS. Devem ser criadas listas por tipo de material, mostrando suas
especificações técnicas, quantidades, e revisões de quantidade. Quando a lista agrupar uma
unidade ou diversos documentos as quantidades devem ser separadas por documento, com
uma coluna dedicada ao total. Caso não exista requisição de material no projeto, as
descrições devem ser completas para possibilitar a compra.

6.2.6 Lista de Pontos de Ajuste (LI)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve conter o “tag” do instrumento, a faixa
de medição do processo, o “range” do instrumento, o tipo de alarme (se for o caso), e o valor
do ajuste, em unidades de engenharia e percentagem do “range”. Devem estar nesta lista
todos os instrumentos que tenham algum tipo de calibração, e os que possuam alarme
configurado no sistema de supervisão e segurança.

6.2.7 Lista de Entradas e Saídas (LI)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve conter todos os instrumentos de
entrada e saída separados por tipos de equipamentos (SDCD, CLP, PES e outros) e
conforme o tipo de sinal, campos com os dados, como relacionado abaixo:

a) entrada analógica, com o “tag”, o serviço, unidade de engenharia, “range”,


banda morta, e endereço lógico de destino;
b) saída analógica, com o “tag”, o serviço, unidade e “range” do valor de saída, e
endereço lógico de origem;
c) entrada digital, com o “tag”, o serviço, tipo do contato no instrumento (NA/NF),
tensão de alimentação, estado do contato em condição normal e em alarme, e
endereço lógico de destino;

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d) saída digital, com o “tag”, o serviço, tipo da alimentação (externa ou interna ao


cartão), tensão de alimentação, estado da saída em condição normal e em
alarme, ação no caso de falha, e endereço lógico de origem.

6.2.8 Lista de Comunicação

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve conter todos os dados que são
trocados entre equipamentos (SDCD, CLP, PES e outros) por meio digital. Deve ser
agrupada em entradas e saídas conforme o tipo de comunicação, tendo, no mínimo, os
seguintes campos:

a) “tag”;
b) serviço;
c) endereço.

6.2.9 Especificação Técnica do Sistema de Supervisão e Controle (ET)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve definir os equipamentos, suas
especificações técnicas, as formas de comunicação entre os diversos componentes do
sistema, com seus requisitos técnicos e toda e qualquer informação técnica relevante para o
correto entendimento do Sistema de Supervisão. Pode ser complementada por outras
especificações.

6.2.10 Especificação Técnica do Sistema de Segurança para Partida e Parada (ET)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve definir requisitos para os
equipamentos, suas especificações técnicas e detalhar a forma de implementar o sistema.
Como base, deve ser tomada a norma PETROBRAS N-2595. Pode ser complementada por
outras especificações. [Prática Recomendada]

6.2.11 Memória de Cálculo de Dimensionamento de Elementos Primários de


Vazão (MC)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve incluir o cálculo das dimensões, da
vazão máxima, e do diferencial de pressão. Deve ser feita para elementos sob medida ou
padronizados, observando as considerações dos requisitos estabelecidos pelos critérios de
projetos.

6.2.12 Memória de Cálculo de Dimensionamento de Válvula de Controle (MC)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve ser calculado o CV, nível de ruído,
velocidade de saída e faixa de controle (“stroke”) sendo observadas as considerações feitas
pelas normas aplicáveis e requisitos estabelecidos pelos critérios de projetos.

6.2.13 Memória de Cálculo de Dimensionamento de Válvula de Alívio e


Segurança (MC)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve ser dimensionado o orifício das
válvulas de alívio e segurança, tendo como base os dados de processo, as normas
aplicáveis e requisitos estabelecidos pelos critérios de projetos.

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6.2.14 Fluxograma de Engenharia (DE)

Deve conter as malhas de controle, indicação, alarme e intertravamento mostrados de forma


detalhada, com a função de cada instrumento, sua identificação e localização, tipo de sinal
de controle (pneumático, eletrônico), tipo da instrumentação (painel convencional, SDCD).
As válvulas de controle devem ter indicadas a sua posição em caso de falha, e as válvulas
de alívio e segurança os diâmetros e classe de pressão dos bocais de entrada e saída,
assim como o valor de ajuste. Devem ser indicados inclusive os instrumentos de unidades
fornecidas em “pacotes”. Os acessórios necessários à instalação dos instrumentos não
devem ser mostrados, a menos que necessário à compreensão das suas funções. A
simbologia deve seguir os critérios da norma ISA 5.1.

6.2.15 Especificação de Material para Instrumentação (ET)

Deve ser emitida em formulário no formato A4. Deve ser o documento que descreve todas
as características técnicas dos materiais usados no projeto de instrumentação, sendo
correlacionados com os de tubulação. Como exemplo pode ser citada a norma
PETROBRAS N-1931.

6.2.16 Diagrama de Interligação Elétrica (DE)

6.2.16.1 Deve ser emitida em formulário nos formatos A2 ou A1. Deve conter informações
que permitam a ligação dos cabos ou multicabos no instrumento, nas caixas de junção, nos
armários, nos painéis, identificando o borne, fio, cabo, eletrodutos, permitindo a ligação
correta de todos os elementos do circuito, desde o campo até o sistema de supervisão.

6.2.16.2 Pode ser emitido em separado por área física para atender as necessidades de
montagem no campo. [Prática Recomendada]

6.2.17 Planta de Arranjo da Sala de Controle (DE)

6.2.17.1 Deve ser emitida em formulário nos formatos A1 ou A0. Deve apresentar a planta
baixa da Sala de Controle com todos os painéis e equipamentos (inclusive os futuros) que
compõe a sala, identificados e posicionados em escala, tendo indicada a sua altura. Indicar
cortes da chegada dos cabos, canaletas, pisos falsos. Mostrar também os sistemas
auxiliares como baterias, telecomunicações, ar condicionado, pressurização.

6.2.17.2 Prever espaço para circulação, entrada e saída de equipamentos, manutenção,


vista da unidade.

6.2.18 Planta de Instrumentação Pneumática (DE)

6.2.18.1 Deve ser emitida em formulário nos formatos A1 ou A0. Deve ser feita na mesma
escala e limites da planta de tubulação, indicando equipamentos e colunas, as linhas de
distribuição de ar com seus diâmetros e elevações.

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6.2.18.2 Os instrumentos e caixas de junção pneumáticas, sua locação e elevação, devem


estar indicadas, assim como as interligações entre instrumentos de campo e a simbologia
utilizada.

6.2.18.3 Devem ser representadas a seta norte e coordenadas do desenho, e quando forem
mais de 2 desenhos deve haver, junto à legenda, uma planta-chave da unidade com a
localização do desenho em questão hachurada.

6.2.18.4 Devem constar no documento também, dados como largura de bandejas,


elevações e mudanças de elevação, suportes, quantidade e identificação dos tubos e
multitubos que nela trafegam, e qualquer outro dado necessário à correta interpretação do
documento e montagem.

6.2.18.5 Deve ser feito um sumário de todo o material constante na planta, inclusive os de
suportes necessários à montagem.

6.2.18.6 Este documento pode ser incorporado a planta de instrumentação elétrica, desde
que o documento não fique muito congestionado.

6.2.19 Planta de Instrumentação Elétrica (DE)

6.2.19.1 Deve ser emitida em formulário nos formatos A1 ou A0. Deve ser feita na mesma
escala e limites da planta de tubulação e/ou elétrica, indicando equipamentos e colunas.

6.2.19.2 Os instrumentos e caixas de junção elétricas e eletrônicas, sua locação e


elevação, devem estar indicados. Dados como bitola dos eletrodutos, largura de bandejas,
elevações e mudanças de elevações, tipo de sinal, quantidade e identificação de cabos e
multicabos, devem estar indicados no desenho, assim como os suportes necessários.
Devem ser representadas a seta norte e coordenadas do desenho, e quando forem mais de
2 desenhos deve haver, junto à legenda uma planta-chave da unidade com a localização do
desenho em questão hachurada. Deve ser feito um sumário de todo o material constante na
planta, inclusive os de suportes necessários à montagem.

6.2.19.3 A simbologia e codificação devem ser feitas conforme a norma PETROBRAS


N-298, sempre que aplicável.

6.2.20 Planta de Encaminhamento de Multicabos e Multitubos na Sala de


Controle (DE)

6.2.20.1 Deve ser emitida em formulário nos formatos A1 ou A0. Deve mostrar a forma de
chegada dos multicabos e multitubos na Sala de Controle, e o percurso que eles fazem até
o seu destino. As interligações entre os painéis devem também estar detalhadas, assim
como cortes e detalhes de canaletas, bandejas, e eletrodutos com a identificação dos cabos,
e circuitos.

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6.2.20.2 Indicar os pontos de aterramento para a instrumentação e os cabos de ligação


deste ponto às barras de terra da elétrica.

6.2.20.3 Deve constar na planta um sumário do material necessário à montagem com


bandejas, eletrodutos e suportes.

6.2.20.4 Os cabos, multicabos e multitubos devem ser identificados de forma que se possa
acompanhar o seu encaminhamento dentro da sala.

6.2.21 Diagrama de Malha (DE)

6.2.21.1 Deve ser emitido em formulário no formato A3. Desenho esquemático que mostra
os componentes das malhas e suas interligações. Os instrumentos devem estar distribuídos
em colunas de acordo com a sua localização física (campo, caixa de junção, armário de
rearranjo, painel, SDCD). Devem constar no documento todos os componentes da malha
com seus “tag’s” e modelo, a identificação de todos os terminais nos instrumentos, painéis,
caixas de junção e armários, a identificação de cabos e multicabos, a ligação a fontes de
energia mostrando os valores de tensão e/ou pressão, representando também os fusíveis e
barras de aterramento.

6.2.21.2 O documento deve mostrar a malha completa, contendo inclusive as informações


pertinentes ao SDCD, tais como: borneiras, localização, endereçamento lógico, mesmo
quando as informações forem geradas pela equipe de configuração da PETROBRAS.

6.2.21.3 Deve ser representada uma malha por folha, exceto quando forem somente de
indicação, onde até 3 malhas podem ser mostradas.

6.2.21.4 Devem ser representadas no documento, a simbologia e codificação, e conter folha


índice com os “tag’s” em ordem alfabética e o número da folha, quando o documento tiver
mais de 15 folhas. A norma ISA 5.4 deve ser utilizada como referencia.

6.2.22 Diagrama Lógico (DE)

Deve ser emitido em formulário nos formatos A2 ou A1, com a simbologia conforme a
ISA 5.2, contendo todos os eventos indicados na matriz de causa e efeito e/ou memoriais
descritivos de proteção, intertravamento e operação.

6.2.23 Detalhe de Instalação ao Processo (DE)

6.2.23.1 Deve ser emitido em formulário no formato A3, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1929. Desenho esquemático da instalação dos instrumentos ao processo.
Devem constar no documento, todos os materiais necessários à montagem, sua
especificação (classe de pressão, diâmetro, tipo do material), o limite de fornecimento entre
a tubulação e a instrumentação, orientação das tomadas, inclinação dos tubos nas
montagens remotas, e suas respectivas elevações. Nos instrumento de pressão diferencial
as tomadas de alta e baixa pressão devem estar claramente identificadas.

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6.2.23.2 Deve haver uma folha com a simbologia utilizada e quando o documento tiver mais
de 15 folhas, um índice com os “tag’s” em ordem alfabética.

6.2.23.3 No final do documento deve haver um sumário contendo o material de todas as


folhas, incluindo os materiais de suportes, quando não houver um documento específico
para este fim.

6.2.24 Detalhe de Instalação Pneumática (DE)

6.2.24.1 Deve ser gerado em formulário no formato A3, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1929. Desenho esquemático da instalação pneumática do instrumento.
Devem constar no documento, todos os materiais necessários à montagem, sua
especificação (classe de pressão, diâmetro, tipo do material), o limite de fornecimento entre
este detalhe e a planta de locação pneumática, assim como toda a parte pneumática, desde
a válvula de bloqueio do suprimento de ar, até as interligações entre instrumentos, todos
representados em uma única página. Caso a instrumentação de painel seja também
pneumática, os pontos de conexão até ele devem estar identificados.

6.2.24.2 Deve haver uma folha com a simbologia utilizada e quando o documento tiver mais
de 15 folhas, um índice com os “tag’s” em ordem alfabética.

6.2.24.3 No final do documento deve haver um sumário contendo o material de todas as


folhas, incluindo os materiais de suportes, quando não houver um documento específico
para este fim.

6.2.25 Detalhe de Instalação Elétrica (DE)

6.2.25.1 Deve ser emitido em formulário no formato A3, padronizado pela norma
PETROBRAS N-1929. Desenho esquemático da instalação elétrica dos instrumentos.
Devem constar no documento, todos os materiais necessários à montagem, sua
especificação (diâmetro, tipo do material, grau de proteção, tipo de proteção), e o limite de
fornecimento entre este detalhe e a planta de locação elétrica, geralmente um condulete.

6.2.25.2 Deve haver uma folha com a simbologia utilizada e quando o documento tiver mais
de 15 folhas, um índice com os “tag’s” em ordem alfabética.

6.2.25.3 O detalhe deve trazer claramente indicado a qual classificação elétrica de área ele
atende. No final do documento haver um sumário contendo o material de todas as folhas,
incluindo os materiais de suportes, quando não houver um documento específico para este
fim.

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6.2.26 Diagrama Funcional (DE)

6.2.26.1 Deve ser emitido em formulário no formato A3, e a simbologia deve estar de
acordo com a norma PETROBRAS N-898. Documento que expressa de forma física os
circuitos elétricos que executam a lógica de controle e/ou intertravamento de um
equipamento ou sistema. Devem constar no documento todas as alimentações, os
instrumentos que façam parte do circuito, chaves, fusíveis reles e bornes. Todos os
elementos devem ser mostrados em condições de prateleira.

6.2.26.2 O documento deve ser orientado por endereços de forma a se achar facilmente os
contatos de um relé ou chave em outras folhas, e vice versa.

6.2.27 Lista de Cargas Elétricas de Instrumentação (LI)

Deve ser emitida em formulário no formato A4, e deve conter a descrição das cargas
elétricas de instrumentação, sua localização, a potência, o tipo de alimentador, e o tempo de
permanência em caso de falha. Deve ser detalhada para servir de base a equipe de elétrica
que executa o detalhamento.

6.2.28 Detalhes Gerais de Montagem (DE)

6.2.28.1 Deve ser emitido em formulário no formato A3, podendo ser usados os formulários
padronizados pela PETROBRAS N-1929.

6.2.28.2 Devem ser incluídos neste documento detalhes de estruturas metálicas (painéis
locais), suportes para montagem de instrumentos, eletrodutos, bandejas.

6.2.28.3 Deve haver um sumário com quantidade do material utilizado na construção e


fixação dos suportes.

6.2.28.4 Deve estar indicado que instrumento usa cada tipo de suporte e a quantidade de
cada um deles.

6.2.28.5 Deve haver uma folha com a simbologia utilizada e quando o documento tiver mais
de 15 folhas, um índice com os “tag’s” em ordem alfabética. No final do documento deve
haver um sumário contendo o material de todas as folhas.

6.2.29 Desenho de Arquitetura de Sistemas de Supervisão (DE)

Deve mostrar de forma simbólica os equipamentos do sistema, sua localização física e de


que maneira se interligam (SDCD, CLP, PI, PES, STVM, STT, IHM, EMED, Sistema
Analítico, unidades pacotes e outros). Neste documento devem estar claros os tipos de
redes, os meios de comunicação e os protocolos utilizados.

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6.2.30 Desenho de Telas Gráficas (DE)

Deve ser emitido em formulário nos formatos A4 ou A3. Deve possuir todas as informações
que são necessárias à operação, e que devem estar disponibilizada pelo sistema de
supervisão, deve mostrar, também, que equipamentos e linhas devem ser representados na
tela. Neste documento devem estar claros também os códigos de cores e formas de alerta
visual (piscando ou não).

6.2.31 Folha de Dados (FD)

Deve ser emitida em formulário no formato A4, nos formulários padronizados pelas normas
do Capítulo 2. Deve conter as informações necessárias ao projeto de detalhamento e a
compra dos instrumentos.

6.2.32 Base de Dados de Instrumentação

Deve ser emitida em sistema aprovado pela PETROBRAS, contendo os dados relativos à
lista de instrumentos, folhas de dados e outros. Deve possuir um conjunto de telas
específicas no nível de usuário, para recuperação das informações nele contidas, e um
controle de revisão para cada documento gerado a partir da base.

6.2.33 Requisição de Material (RM)

Deve ser emitida em formulário no formato A4, de acordo com as normas PETROBRAS
N-1913 e N-2021. Deve conter as informações necessárias à compra dos materiais,
documentos necessários, manuais que devem ser entregues, treinamentos que devem ser
ministrados, entre outros.

6.2.34 Pareceres Técnicos (PT)

Devem conter o descrito nos itens 6.2.34.1 a 6.2.34.4.

6.2.34.1 Objeto

Definição do objeto, ou motivo do parecer, apresentando a documentação emitida para a


compra.

6.2.34.2 Propostas

Apresentação da documentação recebida para análise técnica.

6.2.34.3 Análise Técnica

Resumo do trabalho de analise dos documentos recebidos, bem como do trabalho de


ratificação, homogeneização e uniformização dos itens analisados. Esta análise deve incluir
prazos de fornecimento.

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6.2.34.4 Conclusão

Indicação conclusiva do parecer. Recomendações não devem atrapalhar a conclusão.

Nota: Quando houver mais de uma proposta, junto com o parecer técnico deve ser
apresentado um mapa comparativo das propostas apresentadas devendo conter
todos os itens relacionados nas folhas de dados, requisições de materiais e outros
documentos integrantes do pedido de compra.

6.2.35 Documentação Emitida pelos Fabricantes

6.2.35.1 Cronograma de Fabricação

Deve ser elaborado, de preferência, pelo sistema PERT, “gant” ou similar com a
identificação clara do(s) caminho(s) crítico(s) para a fabricação do(s) equipamento(s). Deve
ser fornecido juntamente com a proposta técnica, de maneira simplificada e apresentado
pelo vencedor da concorrência, de maneira detalhada.

6.2.35.2 Desenho dos Equipamentos, Instrumentos ou Materiais

Deve ser emitido para aprovação da projetista conforme prioridade para fabricação dos
materiais, bem como liberação de informações para o desenvolvimento do projeto.

6.2.35.3 Lista de Documentos

A lista deve identificar todos os documentos a serem elaborados pelo fabricante e deve,
para cada documento relacionado, mostrar as datas previstas para sua emissão.

6.2.35.4 Relatórios de Ensaio

Os documentos de compra emitidos pela projetista devem definir quais os ensaios de “tipo”
necessários. Devem também definir a necessidade do envio de resultados de ensaios em
“protótipos”. Os relatórios dos ensaios realizados devem ser encaminhados ao órgão de
projetos, para apreciação, tão logo sejam efetuados, quer tenham sido assistidos pelo
comprador ou não.

6.2.35.5 Manuais de Montagem, Operação e Manutenção dos


Equipamentos/Instrumentos

Documentos encaminhados pelo fabricante/fornecedor, ao órgão responsável pelo projeto


executivo contendo, no mínimo:

a) especificações técnicas do equipamento/instrumento, bem como todos os


componentes e acessórios solicitados;
b) folha de dados devidamente preenchidas “como comprado” ou “como
construído”;
c) produtos para armazenagem;

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d) procedimentos para montagem;


e) procedimentos para operação;
f) lista de peças sobressalentes para 2 anos de operação;
g) catálogos técnicos com todos os dados característicos;
h) relatórios de testes e ensaios.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1

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