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EDUCAÇÃO CORPORATIVA
COMO ESTRATÉGIA
ORGANIZACIONAL
© 2018 POR EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A.
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Revisor
Daniella do Val Pinho
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Daniella Fernandes Haruze Manta
Flávia Mello Magrini
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-85-522-1070-2
2018
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EDUCAÇÃO CORPORATIVA COMO
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina 04
DESVENDANDO OS FUNDAMENTOS
DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Objetivos
LINK
“UNIVERSIDADES CORPORATIVAS: discussão e proposta de
uma definição” (ALPERSTEDT, 2001). A definição proposta
pela autora é sustentada por três características: desenvolvi-
mento de competências essenciais ao negócio da empresa,
não restrição dos serviços educacionais aos funcionários, e
estabelecimento de parcerias com instituições de ensino su-
perior ou a conferência de diplomas de forma independente.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v5n3/v5n3a08.
pdf>. Acesso em: 10 jul. 2018.
EXEMPLIFICANDO
Quais as vantagens competitivas que transformaram a indús-
tria japonesa em referência mundial nos anos 80? Em con-
trapartida, por que grandes corporações norte-americanas,
como Sears, IBM e Caterpillar, derraparam naquela década?
A arma utilizada pelas empresas japonesas foi a intenção estra-
tégica. De outro modo, elas descobriram o que sabiam fazer de
melhor – suas competências essenciais ou críticas – e resolve-
ram aproveitá-las ao máximo (DUTRA; FLEURY; RUAS, 2013).
Nesse sentido, articular aprendizagem, formação e gestão de
competências na prática equivale a criar vantagens competi-
tivas capazes de levar empresas a outros patamares (DUTRA;
FLEURY; RUAS, 2013).
4. Considerações finais
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 01
1. Educação Corporativa representa projetos de formação
cujo objetivo é institucionalizar:
a) Uma cultura de aprendizagem contínua.
b) A elaboração do planejamento estratégico.
c) A substituição do ensino público tão precário.
d) A estratégia corporativa nas áreas funcionais.
e) O treinamento correspondente à descrição de cargos.
Referências Bibliográficas
DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Brasília/DF: UNESCO
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, 2010.
DUTRA, Joel Souza; FLEURY, Maria Tereza Leme; RUAS, R. Competências: conceitos,
métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2013.
Gabarito – Tema 01
Questão 1 – Resposta: A
“A Educação Corporativa representa projetos de formação e aperfei-
çoamento com o objetivo de construir uma cultura de aprendizagem
permanente, favorecendo o desenvolvimento de novas competên-
cias que possam conferir vantagens competitivas essenciais às estra-
tégias da empresa” (FERREIRA, 2015).
Questão 2 – Resposta: C
Todo processo educacional, incluindo a educação corporativa, deve
se constituir em torno do conceito de “educação ao longo da vida,
que baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a conviver e aprender a ser” (DELORS, 2010).
Objetivos
•
Entender a ética como decorrente, também, das
competências;
Ética pode ser entendida como uma parte da filosofia que discute a mo-
ralidade no modo de agir das pessoas. Classifica os atos humanos como
bons ou maus, mas diferencia os atos humanos, objeto da ética, que são
ações livres em que nós decidimos fazer ou omitir (amar, desejar, falar,
trabalhar), em detrimento de outras ações que não são livres, seja por fal-
ta de conhecimento ou discernimento (como em alguma deficiência men-
tal), seja por independerem da vontade (crescimento, digestão, circulação
do sangue) (ARRUDA; WHITAKER; RAMOS, 2017).
ASSIMILE
A ética consiste em algo que muda conforme a sociedade,
época, conceitos e até conforme o grupo em que os indivídu-
os participam. No caso da ética corporativa, certamente ela
varia conforme a empresa ou o ambiente em que uma em-
presa está́ inserida, pois é reflexo da sociedade, dos produ-
tos que comercializa, da cultura interna e de outros fatores
que compõem este ambiente. A área “Ciências Sociais” estu-
da a vida social de indivíduos e de grupos de pessoas, sendo
que a filosofia é uma das suas áreas. A ética está inserida na
filosofia (SANTOS, 2015).
LINK
“Para cumprir nossos objetivos, aperfeiçoamos e expandimos
de forma considerável nosso leque de atividades ao longo des-
se período, enfrentando um ambiente regulatório em constan-
te mudança e cada vez mais complexo que, muitas vezes, ex-
põe as organizações a situações de risco e gera um ambiente
propício a condutas antiéticas [...] é dever de cada um – cola-
borador, fornecedor ou prestador de serviços – agir em confor-
midade com os valores, princípios e normas de conduta aqui
estabelecidos, para vermos consolidada a ética que tanto que-
remos [...]” Disponível em: <http://m.sebrae.com.br/Sebrae/
Portal%20Sebrae/UFs/SP/Transpar%C3%AAncia/Normas%20
e%20Manuais/codigodeetica2017.pdf>. Acesso em: 31 jul. 2018.
Talvez não fosse necessário, uma vez que o ser humano por natureza já é
ético, porque é capaz de distinguir o bem do mal, sentir-se livre para fazer
o bem e o mal e pela moralidade de seus atos. Mas, por outro lado, existe
também a fraqueza moral humana e acabamos – por vezes - não fazendo
o bem que sabemos que deveríamos fazer e não evitamos o mal que de-
veríamos evitar (ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2012).
EXEMPLIFICANDO
Em um grande banco multinacional, como parte do treina-
mento em ética corporativa, os colaboradores participam de
um jogo visando testar sua compreensão dos padrões éticos
da empresa. Os jogadores – para serem “promovidos” - re-
tiram cartas com questões de múltipla escolha e precisam
acertar as respostas para movimentar suas peças no tabu-
leiro. Cada carta propõe um dilema ético, como: “após uma
transação complexa com um cliente oriental, ele o presenteia
com um vaso, para expressar seu agradecimento. É um pre-
sente caro e aceitá-lo vai contra a política do Banco. Devolvê-
lo seria um insulto ao cliente. Você: (1) devolveria o vaso ao
cliente e explicaria diplomaticamente que é contra a política
do Banco aceitar presente de clientes; (2) aceitaria o presen-
te para não se arriscar a ofender um cliente importante; (3)
aceitaria em nome do Banco, classificaria como item do pa-
trimônio e o exporia em uma área pública no escritório; ou
(4) aceitaria o presente e usaria como prêmio a um empre-
gado que prestasse bons serviços”. O que você responderia?
(ALONSO; LÓPEZ; CASTRUCCI, 2012).
3. Considerações finais
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 02
1. A competência ética nas organizações resulta do inves-
timento em três áreas fundamentais. Qual destas áreas
corresponde aos fundamentos, às verdades comuns, que
sustentam a integração das lideranças e a formulação de
estratégias consensuais? Assinale a alternativa que res-
ponde corretamente a esta pergunta:
Gabarito – Tema 02
Questão 1 – Resposta: A
“O treinamento em ética pode trazer muitos benefícios, tanto à orga-
nização quanto aos empregados de todos os níveis. Pesquisadores
citam, entre outros: reforçar os padrões de conduta da organização;
lembrar aos empregados que a alta administração deseja que eles
levem em conta os princípios e valores éticos na tomada de decisões;
tornar claras as práticas aceitáveis e as não aceitáveis; dar seguran-
ça aos administradores quando, ao enfrentarem dilemas éticos, to-
marem decisões antipáticas, embora eticamente corretas; evitar as
racionalizações comuns para o comportamento não ético” (ALONSO;
LÓPEZ; CASTRUCCI, 2012).
Questão 2 – Resposta: C
“A competência ética resulta do investimento em três áreas funda-
mentais: 1. liderança; 2. estratégia; 3. cultura corporativa. A liderança
corresponde à “parte visível de um iceberg”, como agente transfor-
mador. A estratégia é a “superfície” – a ação que concretiza resulta-
dos. O que se desconsidera, comumente, é a cultura corporativa, a
Questão 3 – Resposta: D
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA
EDUCAÇÃO CORPORATIVA: UM
OVERVIEW DE GESTÃO DE PESSOAS E
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Objetivos
ASSIMILE
A evolução da Gestão de Pessoas pode ser entendida a par-
tir da abordagem funcionalista com três fases: Operacional:
até a década de 1960, preocupa-se mais com a operacionali-
zação da captação, treinamento, remuneração, informações,
etc. Gerencial: anos 60 até início dos anos 1980, passa a influir
nos diferentes processos da organização, requisitada como
parceira nos processos de desenvolvimento organizacional.
Estratégica: a partir dos anos 1980, começa a assumir papel
estratégico, com novos conceitos para pensar o papel das
pessoas na geração de valor para as organizações (DUTRA;
DUTRA; DUTRA, 2017).
2. Gestão do Conhecimento
EXEMPLIFICANDO
“O conhecimento pode ser desenvolvido internamente ou
externamente à empresa. Por exemplo: pela contratação de
pessoas que detêm o conhecimento necessário, pelo moni-
toramento do ambiente externo ou pode ser desenvolvido
por relações de parceria ou alianças estratégicas com empre-
sas, universidades ou instituições externas à organização”
(FLEURY; OLIVEIRA JR., 2012).
3. Considerações finais
• A gestão de pessoas passa a ter a incumbência estratégica de suprir
as capacidades organizacionais no que se refere às competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) dos seus colaboradores.
• As empresas que podem ser consideradas como bem-sucedidas
costumam apresentar alguns fundamentos em comum na gestão
de pessoas. Estes fundamentos auxiliam a uma melhor compreen-
são da realidade e oferecem diretrizes para o desenvolvimento da
gestão de pessoas nestas organizações.
• A competência das pessoas depende – entre outros fatores - do
conhecimento que elas constroem a partir de sua experiência, seus
valores, das informações que acessam e o seu discernimento diante
de fatos e contextos.
• A gestão do conhecimento pode ser entendida como o processo
de identificar, desenvolver, disseminar e atualizar o conhecimento
estrategicamente relevante para a empresa.
Glossário
• Transparência: a clareza dos critérios que norteiam a gestão de
pessoas e a contínua irrigação de informações acerca da forma
de aplicação desses critérios é fundamental, tanto para a aceita-
ção deles quanto para sua contínua renovação e ajuste à realidade
(DUTRA; DUTRA; DUTRA, 2017).
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, M. de S.; FREITAS, C. R.; SOUZA, I. M. de. Gestão do Conhecimento para
Tomada de Decisão. São Paulo: Atlas, 2011.
ALVARENGA NETO, R. C. D. Gestão do Conhecimento em Organizações: proposta
de mapeamento conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008.
CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: como
incrementar talentos na empresa. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2009.
DUTRA, J. S. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2016.
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de Pessoas: realidade atual e desafios
futuros. São Paulo: Atlas, 2017.
FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JR, M. de M. Gestão Estratégica do Conhecimento: inte-
grando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2012.
ROSINI, A. M. As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância.
2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Gabarito – Tema 03
Questão 1 – Resposta: A
“Quando os valores da organização estão alinhados com os das pes-
soas, não importa em que localidade, criam-se as condições para a
construção de identidade entre ambas” (DUTRA, 2016).
Questão 3 – Resposta: E
“Ações relacionadas à criação e à transferência de conhecimento de-
vem estar comprometidas com o desenvolvimento das competências
estratégicas definidas pela empresa” (FLEURY; OLIVEIRA JR., 2012).
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA
EDUCAÇÃO CORPORATIVA:
UM OVERVIEW DE GESTÃO DA
COMUNICAÇÃO E GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS
Objetivos
Assim, você está convidado agora para um novo “overview” com mais in-
formações e conceitos que trazem a base histórica e conceitual para a
Educação Corporativa. Um overview é uma visualização geral, é um sobre-
voo que faremos por este conjunto fascinante de conhecimentos.
Por outro lado, não se pode descuidar do fortalecimento dos canais oficiais
de comunicação da empresa, pois é exatamente por sua possível vulnera-
bilidade que surgem outros canais e meios de comunicação que acabam
distorcendo ou replicando as mensagens oficiais de maneira inadequada,
na tentativa de sanar os gaps apresentados nos comunicados oficiais.
Imagine uma empresa em que todos saibam lidar com a imprensa, que
o atendimento seja eficiente em todas as frentes, todos os níveis, que os
funcionários tenham oportunidade para expor suas ideias e trocar expe-
riências, que todas as áreas estejam aptas a assumir a responsabilidade e
autonomia da comunicação com a finalidade de capacitar a organização
para se adaptar ao ambiente em que vive e tornar-se mais competitiva.
LINK
“Uma competência implica uma ação responsável e reconhe-
cida para agregar valor econômico a uma organização e valor
social ao indivíduo. Está relacionada, em último caso, à capa-
cidade de entrega de um profissional. Diante disso, podemos
assumir que o sistema consiste em: mapear as competên-
cias organizacionais de uma empresa; identificar as compe-
tências necessárias para a execução de uma tarefa especí-
fica; identificar as competências que o colaborador possui;
fazer o cruzamento das informações apuradas, identificando
o gap de treinamento e o desenvolvimento necessário para o
funcionário. Leia mais em Endeavor, disponível em: <https://
endeavor.org.br/gestao-por-competencias/>.
Acesso em: 08 set. 2017.
Quadro 2. Fonte: elaborado pelo autor, adaptado de (FLEURY; OLIVEIRA JR., 2012).
EXEMPLIFICANDO
Os problemas da IBM há alguns anos constitui um bom exem-
plo de rigidez essencial. A falha em renovar suas competên-
cias essenciais na fabricação, comercialização e assistência
técnica dos seus produtos antes que o mercado se deterio-
rasse fez com que essas antigas competências essenciais se
transformassem em “rigidez essencial”, e a empresa teve que
desenvolver novas competências essenciais para tornar-se
competitiva novamente (FLEURY; OLIVEIRA JR., 2012).
Conhecimento: é o saber.
A gestão por competências contribui exatamente neste ponto: ela vai além
de um programa sistematizado e desenvolvido para definir perfis pro-
fissionais, possibilitando maior produtividade e adequação ao negócio,
identificando potenciais de excelência e possíveis aspectos de carência. A
gestão por competências poderá suprir lacunas e agregar conhecimento,
tendo por base critérios objetivamente mensuráveis (CHIAVENATO, 2009).
3. Considerações finais
Glossário
• Boato: informação que corre sem fonte oficial que a valide; notícia
falsa.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 04
1. A comunicação empresarial pode ser classificada, quanto
aos públicos destinatários, como:
a) Formal, informal, direta e indireta.
b) Intrapessoal, interpessoal e interfuncional.
c) Interna e externa, incluindo assessoria de imprensa.
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, I. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: como
incrementar talentos na empresa. 7. ed. Barueri, SP: Manole, 2009.
FERREIRA, P. I. Gestão por Competências (MBA/Gestão de pessoas). Rio de Janeiro:
LTC, 2015.
Gabarito – Tema 04
Questão 1 – Resposta: C
“A comunicação empresarial pode ser classificada, quanto aos públi-
cos destinatários, como: interna e externa, incluindo assessoria de
imprensa” (MATOS, 2014).
Questão 2 – Resposta: E
“A competição de produto-mercado é uma expressão superficial de
uma competição mais profunda”, justifica-se porque a verdadeira
competição se dá́ em torno de competências e não de produtos ou
serviços” (FLEURY; OLIVEIRA JR., 2012).
Questão 3 – Resposta: E
“Atitude é um comportamento proativo e empreendedor que en-
frenta desafios, obstáculos, dificuldades, resistências e faz as coisas
acontecerem utilizando exatamente o seu conhecimento, habilidade
e julgamento” (CHIAVENATO, 2009) .
ESTRUTURA, INOVAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DO SISTEMA DE
EDUCAÇÃO CORPORATIVA
Objetivos
Nesse ponto, se faz necessário a análise das tarefas, que envolve a revisão
da descrição de cargos e a especificação para identificação das atividades
desempenhadas em um cargo específico e o CHA (conhecimento, habili-
dade e atitudes) necessários para desempenhá-lo. Não obstante, o tipo
ASSIMILE
Observe a figura 1 – Método PROPER para
treinamento no local de trabalho
EXEMPLIFICANDO
Um pequeno restaurante localizado no interior do estado
promoveu um treinamento para os seus garçons e garço-
netes, a fim de desenvolver a postura e todo o aparato que
compõe a comunicação não-verbal assertiva, tão importante
para funções de contato direto com o cliente final.
O mesmo restaurante começou a realizar reuniões mensais
que visam unir os objetivos do empreendimento com os ob-
jetivos de todos os funcionários, incluindo o pessoal da cozi-
nha, pessoal da limpeza, gerente e o pessoal do atendimento.
Dessa forma, colocaram todos no mesmo barco, exercendo
transparência ao informar o histórico de decisões que perse-
guem a ampliação da rede e, consequentemente, apresenta
oportunidades de crescimento interno para todos.
Perceba que um treinamento de cunho específico difere, em
grande medida, de uma ação de comunicação estratégica. Tal
comunicação pode ser materializada via palestras, eventos,
reuniões, conferências, etc., o importante é unir o quadro de
colaboradores para um objetivo comum, em que todos en-
xergam ganhos para si mesmos.
Glossário
Referências Bibliográficas
ALLEN, M. What is a corporate university, and why should an organization have one?
In: ALLEN, Mark (Org.). The Corporate University Handbook. New York: AMACOM
— American Management Association, 2002. 278 p.
EBOL, Marisa (org.). Educação Corporativa: muitos olhares. São Paulo: Atlas, 2014.
Questão 2 – Resposta: A
Nas organizações, nem todas as situações que geram aprendizagem
são ações formais de treinamento, desenvolvimento e educação;
existem várias formas que proporcionam o envolvimento de ações
para indução da aprendizagem.
Questão 3 – Resposta: B
Segundo Bohlander e Snell (2015), alguns métodos que são utiliza-
dos em grandes organizações através treinamento no local de traba-
lho (TLT), treinamento profissionalizante, treinamento cooperativo,
estágios e governamental, instruções na sala de aula, instrução pro-
gramada, métodos audiovisuais, método de simulação e e-learning.
Objetivos
ASSIMILE
Observe a Figura 3 – A construção de Trilhas de Aprendizagem,
onde Le Boterf (1999) apresenta diferentes pessoas que, ainda
que tenham os mesmos interesses, constroem trilhas diferentes.
LINK
Consulte o Quadro 5.1 – Exemplo de Formatação de uma
Trilha de Aprendizagem, disponível no livro – Treinamento,
Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho:
fundamentos para a gestão de pessoas. Disponível em: <https:
//goo.gl/MRXn2f>. Acesso em: 4 out. 2018.
10
70
educação
experiências
formal
20
envolvimentos
com pessoas
Glossário
• Desenvolvimento de Competências: ocorre por meio da apren-
dizagem, é fundamental para as organizações o desenvolvimen-
to de mecanismos para ampliar a capacidade e a velocidade de
aprendizagem.
• Trilhas: são caminhos, alternativas às tradicionais grades de trei-
namento.
• Método 70:20:10: modelo de aprendizagem e desenvolvimento
nas organizações, evidenciando a relação de aprendizagem pela
experiência.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 06
1. Identifique como as competências podem ser classificadas:
a) Habilidades, atitudes e organizacionais.
b) Profissionais ou humanas e organizacionais.
c) Propósito organizacional e humanas.
d) Cognitivos, psicomotor e afetivo.
e) Conhecimento, habilidades e atitudes.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Jairo E. Borges; ABBAD, Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. Treinamento,
Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a
gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BOHLANDER, George W.; SCOTT, A. Snell. Administração de Recursos Humanos.
São Paulo: Cengage, 2015.
BOTERF, G. L. Desenvolvendo a Competência dos Profissionais. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
Gabarito – Tema 06
Questão 1 – Resposta: B
É possível classificar as competências como profissionais ou huma-
nas – relacionadas ao indivíduo e equipes de trabalho e; organizacio-
nais – inerentes à organização como um todo.
Questão 2 – Resposta: E
A competência da pessoa é decorrente da aplicação conjunta; no tra-
balho, do conhecimento, habilidades e atitudes.
Questão 3 – Resposta: A
Segundo Freitas (2002), trilhas de aprendizagem são caminhos al-
ternativos e flexíveis para promover o desenvolvimento pessoal e
profissional.
GERINDO A EDUCAÇÃO
CORPORATIVA: METODOLOGIAS
DE ENSINO E APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Objetivos
VI. Valor Final: tem como foco a produção, o serviço prestado, alcance
dos objetivos globais da organização.
3. Considerações Finais
Glossário
• E-learning: uso das tecnologias da internet para a entrega de
um amplo arranjo de soluções que estimule o conhecimento e o
desempenho.
• Mensuração: diz respeito à tradição de fenômenos reais, presen-
tes na natureza e objeto da observação, e permite a aplicação de
princípios matemáticos para tratamento dos dados.
• Avaliação de Treinamento: possui características diversas, de
acordo com a estratégia organizacional para acompanhamento
dos resultados esperados.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Jairo E. Borges; ABBAD, Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. Treinamento,
Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a
gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BASTOS, A. V. B. O suporte oferecido pela pesquisa na área de treinamento. Revista
de Administração, São Paulo, v. 26, n. 4, p. 87-102, out./dez. 1991.
BOHLANDER, George W.; SCOTT, A. Snell. Administração de Recursos Humanos.
São Paulo: Cengage, 2015.
EBOLI, M. Educação Corporativa no Brasil: Mitos e Verdades. São Paulo: Gente, 2004.
GOLDSTEIN, I. L. Training in Organizacional. California - U.S.: Pacific Grove, 1993.
HINRICHIS, J. R. Personel training. In: DUNNETTE, M. D. (Org.). Handbook of Industrial
and Organizacional Psychology. Chicago - U.S.: Rand McNally College, 1976.
KIRKPATRICK, D. L. Evaluation of Training. In: CRAIG, R. L. Training and Development
Handbook. E. Ed. New York –U.S.: McGraw-Hill, 1976, p. 18.1–18.27.
MILIONI, B. Indicadores para Gestão de Treinamento e Desenvolvimento. São
Paulo: Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, 2005.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Distance Education: a systems view. United State:
Wadsworth, 1996.
Gabarito – Tema 07
Questão 1 – Resposta: C
Para se ter uma visão integrada dos cinco conceitos - Informação,
instrução, treinamento, desenvolvimento e educação, pode-se
ressaltar as formas de indução de aprendizagem em ambientes
organizacionais.
Questão 3 – Resposta: B
Kirkpatrick (1976) e Hamblin (1978) propuseram que a avaliação de
treinamento deveria seguir alguns níveis de avaliação de treinamen-
to, desenvolvimento e educação, são eles: reação, aprendizagem,
comportamento no cargo, organização e valor final.
Objetivos
De acordo com Senge (2006), “aprender” não significa adquirir mais infor-
mações, mas sim expandir a capacidade de produzir os resultados que re-
almente queremos na vida, é a aprendizagem generativa para a vida inteira.
ASSIMILE
LINK
Consulte o livro: ZANELLI, J. C. Psicologia, Organizações e
Trabalho no Brasil. Capítulo 5 – Cognição nas Organizações
de Trabalho.
3. Considerações Finais
Você viu:
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 08
1. No processo de aprendizagem individual e organizacional,
é de grande importância que as organizações disponham
de especialistas em treinamentos corporativo e pessoal.
Identifique como este profissional é chamado, especial-
mente ao alinhar as estratégias organizacionais:
a) CEO – Chief Executive Officer.
b) CLO – Chief Learning Officer.
c) CFO – Chief Financial Officer.
d) CIO – Chief Information Officer.
e) CMO – Chief Marketing Officer.
2. Senge (2006) organizou as cinco disciplinas de aprendiza-
gem, identifique-as:
a) Domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilha-
da, aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico.
b) Colaboração mútua, domínio pessoal, aprendizagem
em equipe, avaliação por competência e pensamento
sistêmico.
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Jairo E. Borges; ABBAD, Gardênia da Silva; MOURÃO, Luciana. Treinamento,
Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a
gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BARLEY, K. Corporate university structures that reect organizational cultures. In: Allen
M. The corporate university handbook: designing, managing, and growing a suc-
cessful program. New York: Amacom, 2002.
Gabarito – Tema 08
Questão 1 – Resposta: B
O papel do CLO é participar da direção da empresa de forma estra-
tégica, na determinação dos condutores de aprendizados e a sua in-
tegração por toda a organização.
Questão 2 – Resposta: A
Através dos dois tipos de aprendizagem - generativo e adaptativo,
Senge (2006) organizou as cinco disciplinas de aprendizagem: domí-
nio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem
em equipe e pensamento sistêmico.
Questão 3 – Resposta: D
Várias técnicas de aprendizagem são adotadas em todo o mundo,
produzindo resultados eficazes, através de quatro tipos de aprendi-
zado: coaching, noivado, mentoria e treinamento gerencial.