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COOPERATIVA DOS PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA

EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA.

Curso: Inspeção de Equipamentos e Instalações


Petrobrás / UN-Rio

NOCÕES SOBRE
FOTOGRAFIA

LEANDRO DA ROSA ALVES


Téc. de Inspeção de Equipamentos

Ano: 2004

Estrada do Engenho D’Água, 1210 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro - CEP 22765-240 – PABX: (21) 2427-6646 e-mail: integra@integra.org.br 0
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ÍNDICE

FOTOGRAFIA........................................................................................................................... 2
1 – INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 2
1.1 - O Daguerreótipo........................................................................................................................................ 2
1.2 - A Calotipia ............................................................................................................................................... 3
1.3 - A Chapa Úmida ........................................................................................................................................ 4
1.4 - A Emulsão de Gelatina Seca..................................................................................................................... 4
1.5 - A Kodak.................................................................................................................................................... 4
1.6 - A Fotografia Digital ................................................................................................................................. 4
2 – TIPOS DE CAMARAS FOTOGRAFICAS...................................................................... 5
2.1 - Câmara Pinhole......................................................................................................................................... 5
2.2 - Câmara de Visor Direto............................................................................................................................ 5
2.3 - Câmara Reflex........................................................................................................................................... 5
2.3.1 - Câmara Reflex de Duas Objetivas........................................................................................................ 6
2.4 - Câmara de Estúdio.................................................................................................................................... 6
2.5 - Câmara Instantânea (Polaroid).................................................................................................................. 6
2.6 - Câmara APS.............................................................................................................................................. 6
2.7 - Câmara Digital ......................................................................................................................................... 7
3 - A FOCALIZAÇÃO.............................................................................................................. 7
4 - O DIAFRAGMA................................................................................................................... 8
5 - O OBTURADOR.................................................................................................................. 8
6 – O FOTOMETRO................................................................................................................. 9
7 – AS OBJETIVAS................................................................................................................... 9
7.1 - Objetiva Normal........................................................................................................................................ 9
7.2 - Objetiva Grande Angular.......................................................................................................................... 9
7.3 – Teleobjetiva.............................................................................................................................................. 10
7.4 - Objetiva Olho de Peixe............................................................................................................................. 10
7.5 - Objetiva Macro.......................................................................................................................................... 10
7.6 - Objetiva Zoom.......................................................................................................................................... 10
8 – FILTROS.............................................................................................................................. 10
9 – FILME................................................................................................................................... 11
9.1 - Processamento dos Filmes........................................................................................................................ 12
10 – PAPEIS FOTOGRÁFICOS.............................................................................................. 12
11 – FOTOGRAFIA DIGITAL................................................................................................ 13
11.1 – Tipos de Fotografia Digital.................................................................................................................... 13
11.2 - Vantagens da Fotografia Digital............................................................................................................. 14
11.3 - Desvantagens da Fotografia Digital........................................................................................................ 14
11.4 - Tipos de Câmaras Digitais...................................................................................................................... 15
11.5 - Armazenamento das Fotos Digitais........................................................................................................ 16
11.6 – Resolução............................................................................................................................................... 16
11.7 – Exibição.................................................................................................................................................. 16
11.8 - Edição da Imagem Digital....................................................................................................................... 17
11.9 - Tipos de Arquivos................................................................................................................................... 17
12 – FOTOGRAFIA NA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS.............................................. 17
12.1 – Sombra e Penumbra................................................................................................................................ 18
12.2 – Reflexo................................................................................................................................................... 18
12.3 – Enquadramento Correto.......................................................................................................................... 19
12.4 – Indicações............................................................................................................................................... 19
12.5 – Referência............................................................................................................................................... 19
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................ 20

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FOTOGRAFIA

1 - INTRODUÇÃO

A invenção da fotografia ficou creditada ao francês Louis Jacques Mandé Daguerre quando
este apresentou o seu processo fotográfico a câmara de ciência da França em 1839. Este tipo de
fotografia ficou conhecido como Daguerreótipo. Entretanto a primeira fotografia foi feita por um
outro francês chamado Joseph Nicéphore Niepce em 1826, com uma técnica que ele denominou de
heliografia. Esta sua primeira imagem fotográfica obtida com sucesso foi feita de uma paisagem
vista da janela do seu local de trabalho. Nela se podem ver os telhados das edificações vizinhas, de
uma maneira confusa por causa do longo tempo de exposição feita durante quase todo dia. E assim
a luz solar se movimentou por toda a paisagem alterando as sombras muitas vezes durante o dia.

Figura 1 – Considerada a primeira fotografia da história.

Este primeiro processo fotográfico é feito através de uma pequena câmara escura onde foi
colocada uma chapa metálica previamente preparada de forma a ficar sensível a luz, o que foi feito
utilizando-se betume da Judéia, depois de exposta a mesma foi lavada, retirando as partes não
endurecidas pela ação da luz. Deste modo a imagem foi formada pelas características do betume da
Judéia de endurecer quando recebia luz. Este processo não foi aprovado, por causa da sua baixa
qualidade de imagem e dos longos tempos de exposição a luz.

1.1 - O Daguerreótipo

Daguerre e Niepce trocaram correspondência e se tornaram sócios nos conhecimentos a


respeito da nova invenção que compartilharam: o daguerreótipo. Niepce era velho e morreu antes
que pudesse apresentar o seu invento. Assim Daguerre pode ter a glória da invenção da fotografia e
até mesmo vendê-la ao governo francês em troca de uma pensão vitalícia.

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Figura 2 – Daguerreótipo em sua configuração final.

O daguerreótipo utiliza-se de uma propriedade da prata de tornar-se enegrecida quando é


exposta a luz e assim formar uma imagem, que é negra nos locais onde a prata recebe intensa
quantidade de luz, cinzenta onde recebe média intensidade e branca (ou inalterada) onde nenhuma
luz a atinge. Apesar desta técnica fotográfica basear-se na prata, ela nada tem a ver com a fotografia
como a conhecemos atualmente.
A técnica do daguerreótipo consistia de usar como material sensível à luz uma placa
revestida de prata e sensibilizada com o iodeto de prata que, depois de exposta, era revelada com
vapor de mercúrio aquecido e finalmente fixada com tiossulfato de sódio, conhecido como o
hipossulfito pelos fotógrafos.
Vários foram os motivos que fizeram com que o daguerreótipo não sobrevivesse por mais do
que algumas décadas: apesar da alta qualidade das imagens, a mesma era invertida lateralmente e
produzia imagens que eram às vezes vistas de um ângulo em positivo e em outro negativo ou as
duas coisas ao mesmo tempo. Não era possível ter cópias ou mesmo ampliá-las, sem contar que o
processo utilizava-se de vapor de mercúrio que é extremamente tóxico.
A invenção de uma lente dupla (acromática) muito luminosa, com abertura de f 3.6 pelo
Húngaro Josef Petzval trouxe uma contribuição importante para a popularização do daguerreótipo,
pois diminuiu em 30 vezes os tempos de exposição que eram em torno de 15 a 30 minutos naquela
época.

1.2 - A Calotipia

O inglês Willian Henry Fox Talbot no mesmo ano da invenção do daguerreótipo (1839)
mostrou a importante invenção do primeiro processo fotográfico que possibilitava através do
negativo original em papel produzir quantas cópias positivas se quisesse também em papel. Estas
cópias eram feitas por contato. O inconveniente era que o papel não permitia a passagem de toda a
luz que formaria a imagem fotográfica positiva e assim a mesma tinha como característica ser
esmaecida. Este processo criado por Talbot foi chamado de Calotipia.

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1.3 - A Chapa Úmida

O processo que veio a seguir foi o do colódio úmido inventado por Frederick S. Archer em
1851, que utilizava uma chapa de vidro preparada com nitrato de celulose e um iodeto solúvel
sensibilizado com nitrato de prata. Este processo acabou por suplantar o daguerreótipo devido aos
bons resultados conseguidos, principalmente no tocante a facilidade na obtenção de cópias.

1.4 - A Emulsão de Gelatina Seca

Em 1871, outro processo suplantou o anterior, deixando-se de usar as delicadas chapas de


vidro. O seu autor, o médico Richard L. Maddox, usava uma emulsão de gelatina seca de alta
sensibilidade. Também já era possível ter os filmes em rolos. Com isto pôde-se fabricar as câmaras
em tamanho menores do que as encontradas até então. Estas máquinas passaram a dominar o
mercado fotográfico.

1.5 - A Kodak

A partir daí um homem chamado George Eastman escreveu o seu nome na história da
fotografia ao criar a emulsão de gelatina e brometo de prata em forma de rolos. Juntou a estes a
fabricação de câmaras pequenas, leves, fáceis de usar e com preço baixo o suficiente para que
qualquer um pudesse adquirir uma delas. A produção em massa destas câmaras foi responsável pela
enorme popularização da fotografia desde então. Daí a importÂncia desta empresa. Para os usuários
destas máquinas bastava tirar as fotos e entregá-las a “Eastman’s American Film” que os processava
e entregava as câmaras já com filmes prontos para novas fotos. Em 1888 foi lançada a câmara
Kodak Brownie, uma das mais populares produzidas em larga escala pela industria de George
Eastman.
Passados mais de cem anos esta técnica fotográfica que utiliza filmes em rolos ainda
permanece como a mais utilizada por profissionais e amadores. Os filmes se aprimoraram, mas o
processo continua praticamente inalterado.

1.6 - A Fotografia Digital

Só há poucos anos surgiu uma nova técnica fotográfica que se utiliza da tecnologia da
computação e que é conhecida como Fotografia Digital. Com a chegada da mesma a fotografia
ganhou uma gama de recursos impressionantes. Este tipo de fotografia utiliza câmaras que
dispensam o uso de filmes para capturar as imagens, o que é feito de maneira eletrônica pelo CCD,
e são depois armazenadas nas memórias das câmaras digitais. Posteriormente são transferidas para
computadores para serem processadas, ou manipuladas, de maneiras impensáveis até pouco tempo
atrás. Podendo também serem vistas no monitor, impressas nas impressoras ou mandadas via
correio eletrônico para qualquer lugar do planeta.

Mas por muito tempo ainda deverão conviver as várias técnicas fotográficas hoje em uso.
Ou seja: a fotografia convencional que usa filmes P e B (preto e branco) e coloridos, negativos e
diapositivos; a instantânea “Polaroid”, a APS e finalmente a digital. Uma vez que cada uma tem o
seu nicho de domínio

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2 – TIPOS DE CAMARAS FOTOGRAFICAS

2.1 - Câmara Pinhole

É a câmara mais simples e despojada. Constitui-se basicamente de uma câmara escura (pode
ser uma lata qualquer com o interior pintado de preto fosco) com um furo do diâmetro de uma
agulha e uma tampa para o mesmo.

2.2 - Câmara de Visor Direto

São as mais populares entre os amadores devido serem compactas, leves, silenciosas, de
fácil uso e de preço muito mais acessível do que outros tipos que serão citados posteriormente. Sua
principal característica como o próprio nome diz, é ter o visor direto, ou seja o fotógrafo vê a
imagem que vai fotografar através de um visor que esta separado da lente da câmara, assim a
imagem que se vê no visor nunca realmente é a mesma que a lente irá capturar o que provoca erros
graves quando se fotografa a pequenas distâncias. É o chamado erro de paralaxe. Alguns modelos
possuem linhas tracejadas no visor, que indicam a área que realmente será fotografada, diminuindo
assim os erros mais grosseiros.
Nos modelos mais simples o foco é do tipo fixo, ou seja, está regulado para focalizar a partir
de mais ou menos 1 metro e meio até o infinito. Mas existem modelos mais sofisticados em que
o foco é do tipo “autofocus”. Neste caso um dispositivo eletrônico utiliza geralmente raios
infravermelhos para medir a distância entre a câmara e o objeto a ser fotografado e assim focalizar
precisamente a imagem.

2.3 - Câmara Reflex

É um tipo de câmara que possui muito mais recursos que o modelo anterior e por isto
mesmo a mais utilizada pelos profissionais ou amadores que necessitam de um equipamento
sofisticado e com possibilidade de uso em diversas áreas da fotografia, desde retratos até usos
científicos. Sua principal característica é proporcionar ao fotógrafo ver no visor a imagem
exatamente como ela será capturada no filme. Isto graças a um espelho inclinado a 45 graus que
reflete a imagem vinda da lente da câmara para uma malha do visor, o que acontece antes de se
fazer a exposição. O único inconveniente é que no exato momento em que se aperta o disparador
da máquina, o visor se torna escuro e impossibilita de se ver qualquer imagem.

Figura 3 – Funcionamento do mecanismo reflex.

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Outras características são: podemos trocar suas lentes com facilidade, são mais pesadas e
menos silenciosas do que as de visor direto e também muito mais caras. As câmaras reflex podem
ser do formato que utilizam filmes 35mm (Canon, Nikon, Minolta, etc) que são as mais populares,
ou as de formato médio de uso profissional (Bronica ou Hasselblad).

2.3.1 - Câmara Reflex de Duas Objetivas

São câmaras com algumas características interessantes, como a ótima qualidade e tamanho
da imagem vista na superfície plana do seu visor. Por ter um espelho fixo, necessita de duas lentes:
uma para o visor e outra para levar a imagem até o filme. É muito silenciosa, mas provoca erro de
paralaxe devido o uso de duas lentes e a imagem vista no visor é invertida no sentido
direita/esquerda. Não permite a troca de lentes, mas é possível o acoplamento de lentes adaptadoras
por cima das originais da câmara, sendo que os resultados deste uso são inferiores aos das reflex
comuns. Utiliza filmes de formato médio como os do tipo 120. Por suas características de
maneabilidade, tamanho e peso, atualmente o uso destas câmaras está restrito aos profissionais.

2.4 - Câmara de Estúdio

São câmaras de grande formato, pesadas, muito similares às máquinas fotográficas usadas
no século XVIII. Utiliza fole e possui uma grande tela onde se formam as imagens claras, brilhantes
e invertidas (de cabeça para baixo e também lateralmente da direita para a esquerda). Por suas
proporções ela é sempre montada em um tripé. Utiliza filmes no formato 6x9, 9x12 ou mesmo
maiores, o que possibilita imagens de muita qualidade por necessitar de menor ou nenhuma
ampliação das cópias fotográficas. São câmaras muito caras e usadas exclusivamente na área
profissional.

2.5 - Câmara Instantânea (Polaroid)

Estas câmaras caracterizam-se pela enorme praticidade para se obter rapidamente as fotos a
medida que vão sendo feitas. Em média são gastos 30 segundos após se fotografar e obtermos a
cópia final que tem o tamanho de 8,3 x 10,7 ou 8,3 x 8,6 cm. Portanto não podemos fazer
ampliações a partir das mesmas ou mesmo cópias dos originais. As fotos instantâneas vêm
acondicionadas em um chassi em número de 10 e contém filme, revelador e fixador. Cada um
contém negativo e positivo e o revelador e fixador que são prensados no momento que a foto é
expelida da câmara fotográfica. E assim a foto é revelada e fixada rapidamente, então é só
descolarmos o negativo do positivo e o processo estará terminado.

2.6 - Câmara APS

É uma tecnologia lançada há alguns poucos anos. Estas câmaras utilizam um tipo especial de
filmes feitos especialmente para elas, mas que ainda utilizam-se da prata como elemento sensível à
luz e são de processamento químico como os filmes convencionais. Também podem tirar três
formatos de fotografias, bastando para isto apertar um botão selecionador. Possuem um sistema de
intercâmbio de informações em que a câmara grava no filme informações de cada foto de forma
magnética. Estas informações serão posteriormente utilizadas no momento da revelação das fotos
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para melhoria do resultado final. Depois de revelado o filme, o mesmo é novamente armazenado em
seu cassete para melhor proteção. Junto com o filme revelado é fornecida uma cópia fotográfica que
contém miniaturas de todas as fotos tiradas no mesmo. Data, hora e número de identificação do
cassete são impressos no verso das cópias. Também é possível acrescentar texto as imagens
fotográficas. Com um filme colocado na câmara é possível saber se o mesmo não esta exposto,
parcialmente exposto ou completamente exposto ou processado. Com a utilização de um aparelho
acessório pode-se ver as imagens do filme processado numa tv ou computador. As câmaras APS
podem ser pequenas, compactas e fáceis de manusear, ou serem de modelos que possuem
características profissionais. Pode-se dizer que a fotografia APS é uma ponte entre a fotografia de
base química convencional e a digital. Talvez por isto, seja ainda incerto o sucesso deste novo
sistema de se fazer fotografia.

2.7 - Câmara Digital

As câmaras digitais utilizam tecnologia de ponta da área da informática. E por isto o seu
aperfeiçoamento tem sido feito de maneira vertiginosa nestes poucos anos de sua invenção.
Encontramos câmaras digitais de visor direto ou reflex que mostram a imagem a ser fotografada
num pequeno monitor de cristal líquido colocado normalmente na sua parte posterior. Sua principal
característica é não utilizar filmes. Em seu lugar usa-se um sensor eletrônico chamado CCD que
captura as imagens que recebe da lente da máquina. Estas são então armazenadas internamente em
memórias “flash” já na forma digital cujos dados são depois copiados para um computador
normalmente via um cabo que une câmara ao computador. Alguns modelos o mesmo é feito em
disquetes comuns de 3,5” que depois tem os seus dados diretamente passados para o computador
dispensando assim o cabo de conexão e uso de softwares especiais.
Deste modo as imagens fotográficas poderão prontamente serem vistas em qualquer
programa visualizador de imagens ou de tratamento. Se necessário poderão então serem impressas
nas mais diversas tecnologias de impressão encontradas atualmente e com qualidade praticamente
igual as da fotografia convencional. Também existem câmaras que imprimem suas fotos
diretamente em impressoras próprias e assim dispensando o uso do computador. Atualmente o
grande entrave a popularização da fotografia digital são principalmente os altos preços das câmaras
digitais, que no caso das profissionais chegam a custar mais de 30 mil dólares cada. Mas tudo indica
que os mesmos irão brevemente cair a níveis competitivos, como na verdade já vem acontecendo
desde o inicio.

3 - A FOCALIZAÇÃO

A focalização é um dos responsáveis pela nitidez na imagem fotográfica. Basicamente


encontramos três tipos de focalização: o que usa telêmetro, o de tela de vidro despolido e o
“autofocus” que utiliza raios infravermelhos e é o mais utilizado nas câmaras mais modernas. A
Canon criou há poucos anos um sofisticado processo de focalização utilizado em suas câmaras topo
de linha. Que funciona da seguinte maneira: a câmara dispara raios infravermelhos através do visor
até o olho do fotógrafo e detecta em que direção o mesmo está olhando a imagem no visor e assim
focaliza prioritariamente esta parte.

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4 - O DIAFRAGMA

O diafragma é a parte da câmara que regula a quantidade de luz que passa através da lente.
Pode-se aumentar ou diminuir a abertura do mesmo e assim controlar a luz. Os valores do
diafragma são padronizados em números f, que são os seguintes: f/1.0, f/1.4, f/2.0, f/2.8, f/4.0, f/5.6,
f/8.0, f/11.0, f/16.0, f/22.0, f/32.0, f/45.0, f/64.0, etc.
O valor do número f é o resultado da divisão da distância focal da lente pelo valor do diâmetro do
orifício do diafragma.
Sendo que os números f menores são os que mais luz deixam passar através deles. E pelos
números f maiores passam menores quantidades de luz. O número f/1.0 deixa passar o dobro de luz
que o próximo que é o f/1.4 e este o dobro do seguinte e assim sucessivamente. No uso geral do
diafragma podemos dizer que quando temos muita luz podemos utilizar aberturas pequenas: f/11.0,
f/16.0 e até menores. E se temos pouca luz a disposição usaremos grande aberturas: f/2,8, f/2.0 ou
maiores.

Figura 4 – Aberturas de diafragma.

A utilização de cada uma das aberturas do diafragma resulta não só em controlar a


quantidade de luz, mas também conjuntamente em alterar para maior ou menor a profundidade de
campo. Que é a área adicional que apresentará nitidez a frente e atrás do objeto focado pelo
fotógrafo. Servindo assim como um elemento de controle das áreas que ficarão com maior
prioridade e importância pela sua nitidez ou a falta desta. As aberturas do diafragma grandes
produzem uma pequena profundidade de campo e as pequenas uma grande profundidade de campo.
O que também dependerá do tipo de objetiva utilizada. Nas grande-angulares a tendência é de
oferecerem sempre muito mais profundidade de campo do que uma objetiva normal. E muito mais
ainda há se compararmos com as teleobjetivas.

5 - O OBTURADOR

O obturador é o elemento que controla quanto tempo a luz irá passar pelo diafragma. Nas
câmaras mais simples encontramos as vezes apenas uma velocidade do obturador. Enquanto em
câmaras mais sofisticadas podemos encontrar muitas regulagens para a o tempo de exposição das
fotos. Estas podem variar, por exemplo: de 30 segundos, passando por 1 único segundo, até
milésimos de segundo (1/8000seg. numa câmara sofisticada). A vantagem de termos tantas
variações de velocidades do obturador é podermos fazer fotografias com tempos de exposição
longos como em locais com pouca iluminação (ex: 1/15 de seg.), ou tempos curtos se tivermos
muita iluminação a nossa disposição (ex: 1/500 de seg.). E tempos intermediários se a quantidade
de luz for média (ex: 1/125 de seg).
O uso de baixas velocidades do obturador acarreta nas fotos em que o objeto fotografado se
encontra em movimento, uma tendência a uma imagem levemente ou muito borrada. Nas altas
velocidades do obturador o oposto ocorre, ou seja: a imagem do elemento em movimento ao ser
fotografado se apresentará congelada e, portanto nítida.
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6 – O FOTOMETRO

É a parte da câmara que mede a quantidade de luz que chega até o filme, possibilitando ao
fotógrafo fazer as regulagens precisas para determinada foto. Normalmente o fotômetro vem
acoplado a câmara e mede a luz refletida. Mas pode ser de mão, neste caso poderá medir a luz de
vários tipos: refletida, incidente ou de flash. Normalmente os fotômetros medem a área central da
imagem enquadrada no visor. Mas existem outros que fazem a leitura de apenas uma pequena parte
da imagem e é chamado spot. E ainda outros mais complexos que a fazem por zonas. Máquinas
fotográficas mais sofisticadas possuem fotômetros que podem fazer leituras destes três tipos citados
acima.

7 – AS OBJETIVAS

A única câmara que não utiliza uma lente ou objetiva é a Pin-hole. Que é a mais simples e
rudimentar que podemos encontrar. Nesta a objetiva é substituído por um minúsculo furo de agulha,
que pode proporcionar uma imagem com uma nitidez apenas regular, e como a entrada de luz é
muito limitada, necessitam de longos tempos de exposição, limitando assim as nossas fotos a
apenas aquelas em que os elementos fotografados não estão em movimento. Por isto as lentes
objetivas são um elemento muito importante na câmara, pois aumentam a nitidez e permitem o uso
de grandes aberturas do diafragma. Nas objetivas simples encontramos apenas um elemento ótico
(lente), e nas objetivas de melhor qualidade são encontrados muitos elementos óticos. O que torna
as mesmas produtoras de imagens muito mais perfeitas do que as lentes simples. As objetivas de
muitos elementos são também muito mais pesadas e caras, tendo às vezes valor superior ao do
corpo da câmara.

7.1 - Objetiva Normal

Para uma câmara de 35mm, consideramos como lente normal àquela em que a sua distância
focal é equivalente a diagonal de um negativo de um filme usado nesta câmara, ou seja, uma
objetiva de 50mm. Para as câmaras em geral consideraremos o mesmo cálculo aproximado ou uma
lente que tenha a capacidade de capturar imagens num ângulo de 50 graus ou equivalente ao de um
olho humano. É interessante observar que as lentes mais utilizadas pela maioria dos fotógrafos
amadores ou mesmo profissionais é a normal, excetuando-se é claro aquele que se especializam em
áreas específicas da fotografia que utilizam lentes próprias para a sua modalidade.

7.2 - Objetiva Grande Angular

Estas objetivas têm como característica principal uma capacidade de abarcar uma área de
visão bem maior que as objetivas normais. A sua distância focal para uma câmara de 35mm é
equivalentemente maior cerca de 2/3 da diagonal do negativo do filme usado na mesma. E é mais
apropriada para fotos de paisagem ou em ocasiões em que se tem pouca distância para fotografar
em recintos pequenos como salas em que precisamos enquadrar o máximo de área possível. Uma
outra característica desta lente é proporcionar grandes profundidades de campo, desde pequenas
distâncias até o infinito.

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7.3 – Teleobjetiva

Estas objetivas de grandes distâncias focais são apropriadas para fotografar a longa
distância. Para uma câmara de 35mm uma lente de 135mm é uma boa escolha para se fazerem
retratos de close. Uma vez que o fotógrafo poderá ficar a uma maior distância e ainda devido a
pequena profundidade de campo destas lentes poderá facilmente desfocar os planos a frente e atrás
do objeto fotografado, principalmente se estiver utilizando grandes aberturas do diafragma.

7.4 - Objetiva Olho de Peixe

Lente especial com características de uma grande angular mais poderosa, capaz de abarcar
um ângulo de até 180 graus. Mas não sem provocar grandes distorções na imagem.

7.5 - Objetiva Macro

Pode ter distância focal normal ou de uma meia tele-objetiva (100mm). Mas é capaz de
focalizar objetos a pequenas distâncias, e assim proporciona ao fotógrafo a possibilidade de
fotografar detalhes minúsculos de objetos, pequenos insetos, plantas ou micro organismos.

7.6 - Objetiva Zoom

É aquela lente que pode variar a sua distância focal e assim pode funcionar, por exemplo,
como se fosse uma lente normal, grande angular ou teleobjetiva. Sua utilização é vantajosa, pois
temos três lentes em uma, mas é mais pesada e mais cara do que uma lente comum de distância
focal fixa.

8 - FILTROS

Na fotografia às vezes os contrastes não se apresentam de acordo com as cores naturais. Para
compensar estas distorções podemos fazer uso de filtros coloridos para correção dos contrastes. Mas
também podemos usar os filtros para conseguirmos alguns efeitos. Alguns filtros:
• Amarelo: quando a cena inclui o céu, este será escurecido e assim haverá o destaque das
nuvens.
• Verde: também escurece o céu, e deixa os tons da vegetação claros.
• Vermelho: aumenta os contrastes, escurece o céu em maior proporção do que o filtro
amarelo e se for vermelho escuro o tom do céu se tornará quase negro dando um aspecto
dramático ao mesmo.
• Azul: muito usado para aumentar a névoa da paisagem.
• Polarizador: Usado principalmente para eliminar ou diminuir os reflexos em vidros,
metais ou água.
• Densidade neutra: utilizado quando necessitamos reduzir a quantidade de luz da foto, no
caso de estarmos utilizando filmes de alta sensibilidade (400ASA ou mais) em condições
de sol intenso.
• Ultravioleta: apresenta ótimos resultados quando se deseja eliminar a névoa em fotos de
natureza, melhorando assim a nitidez da imagem.
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9 – FILME

É o material sensível a luz que utilizamos para capturar as nossas imagens na câmara
fotográfica. Utilizado a mais de um século, passou por diversas evoluções tecnológicas e podemos
encontrá-los: negativos, diapositivos ou infravermelhos (de uso mais restrito), pretos e brancos ou
coloridos. Mas continua com sua principal característica: utilizar os grãos de prata como o material
sensível à luz dispersos numa camada de gelatina, que está aderida a superfície transparente do
acetato, sendo que entre estas encontra-se a camada anti-halo que evita reflexos da luz que
atravessou a emulsão fotográfica.

SOBRE CAMADA DE
GELATINA

SUPORTE DE TRIACETADO DA PELÍCULA

Figura 5 – Esquema de constituição de um filme fotográfico.

Os filmes atuais possuem o grão mais fino e maior sensibilidade à luz do que os antigos.
Quanto à sensibilidade dos filmes podemos dizer que quanto menor, melhor será a qualidade das
suas imagens que apresentarão muito mais detalhamento. Estes são mais indicados para o uso em
condições de ótima luminosidade e quando necessitamos de fotos de alta qualidade. Ao contrário,
os filmes de alta sensibilidade à luz produzem fotos com muito menos detalhamento e serão menos
adequados a grandes ampliações por causa desta sua característica. São mais indicados em
condições de baixa luminosidade e/ou quando necessitamos de altas velocidades do obturador para
congelar os movimentos rápidos nas nossas fotografias. Podemos dizer que um filme é pouco
sensível ou lento quando sua ASA é de 50, 25 ou menos. Os sensibilidade média possuem ASA em
torno de 100. E os filmes de alta sensibilidade ou velozes tem a sua ASA de valores acima de 400.
Também existem os filmes de ASA variável o XP2 da Ilford pode ser variado de 50 a 800
ASA, podemos até fazer uma determinada foto com ASA 50, uma outra com 200, e assim
sucessivamente alternando os valores de sensibilidade do mesmo filme. Cabe esclarecer que este
filme é revelado no processo C41, que é o mesmo tipo de processamento dos filmes negativos
coloridos vendidos em nosso país. O filme XP2 é preto e branco, mas existem também os coloridos
de ASA variável.
Mas podemos também utilizar o recurso de puxar um filme, que significa alterarmos a sua
sensibilidade para um valor acima daquele original. Neste caso isto é feito com filmes de
sensibilidade alta. Por exemplo, podemos passar um filme de ASA 400 para um valor de 800, 1600
ou até mais. Nestes casos acontecerão alterações de contraste e granulação nos filmes puxados.

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É importante dizer que esta alteração do valor da ASA deverá ser feita com um mesmo valor para
todo o filme. E que teremos de, no momento da revelação do mesmo, compensarmos este aumento
de sensibilidade com uma super-revelação. Em que aumentaremos o tempo de revelação em 25% a
cada vez que dobrarmos a ASA do filme.

Os filmes que utilizamos normalmente em nossas câmaras são pancromáticos ou que são
sensíveis a maioria das luzes visíveis por nossos olhos. Mas existem filmes de uso litográfico que
não são sensíveis as luzes vermelha e laranja.

9.1 - Processamento dos Filmes

Para processarmos filmes, normalmente o fazemos em quatro etapas distintas: revelação,


interrupção, fixação e lavagem.
O revelador: a imagem que está latente no filme exposto é tornada visível pela ação dos
agentes reveladores contidos no revelador. Veja tabelas das temperaturas, concentrações e tempos
de revelação logo abaixo.
O interruptor: (composto de ácido acético glacial: 15ml diluído em 1 litro de água) em
seguida neutraliza a ação do revelador e pára o processo de revelação; o uso do interruptor aumenta
a vida útil do fixador, normalmente o filme fica por 30 segundos em agitação constante e moderada
sob sua ação no tanque de revelação.
O fixador: é utilizado como o último banho químico, e age nas áreas não reveladas
eliminando a prata ainda sensível a luz. No fixador Kodak o filme deve ficar por 5 minutos com
agitação por 10 segundos em cada minuto. Outros fixadores requerem outros tempos para sua ação,
conforme indicações de seu fabricante.
A lavagem: é feita em água corrente durante 20 a 30 minutos para retirar todos os resquícios
dos químicos usados no processamento do filme. Após a lavagem o filme deverá ser secado
naturalmente ou em uma estufa apropriada.
É importante dizer que em todas as fases citadas do processamento do filme é feita uma
agitação dos químicos no interior dos tanques. O que visa tornar sempre homogênea a solução em
contato com o filme. Pois se isto não for feito, o químico em contato com o filme poderá se
enfraquecer ou mesmo não cumprir sua função por estar desgastado. A agitação é procedida
movimentando-se o tanque de revelação em sentidos opostos e nos intervalos de 30 em 30 segundos
para os reveladores durante 10 segundos. Para o interruptor a agitação é feita durante 30 segundos
consecutivos. E de 60 em 60 segundos de agitação para o fixador, durante 10 segundos.
Os químicos citados acima são encontrado em várias marcas. É importante dizer que cada
tipo de filme necessita de tempos e temperaturas adequadas de revelação, que são mostrados em
tabelas fornecidas pelos fabricantes, para que se atinja um perfeito processamento do mesmo.

10 – PAPEIS FOTOGRÁFICOS

Existem basicamente dois tipos de papel: os de fibra e os resinados. Os primeiros foram


utilizados durante muitas décadas, mas nos últimos anos tem diminuído o seu uso. Os papeis de
fibra são de ótima qualidade. Mas o seu processamento é muito mais demorado do que os papéis de
resina. Daí a sua gradual substituição pelos resinados.
Os papeis podem ser encontrados em vários graus de contraste, que variam de 0 a 5.
Antigamente cada papel tinha seu grau fixo, mas depois surgiram os papeis de grau de contraste
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variável: o Multigrade da Ilford ou o Polimax da Kodak. Nestes o contraste é variado com a


utilização de filtros coloridos no momento da cópia fotográfica e o contraste pode ser variado de ½
em ½ grau e de 0 a 5. Estes filtros são encontrados na forma de kits, mas também pode-se usar os
filtros do ampliador colorido. Normalmente usamos papeis com contraste baixo, de 0 a 1 ½ para
negativos com alto contraste (pouco ou nenhum cinza e predomínio de pretos e brancos).
Utilizamos papeis com contraste normal, de 2 a 3 para os negativos que apresentam-se com um

equilíbrio de tons e usamos papeis com contraste alto de 3 ½ a 5 para os negativos que possuem um
baixo contraste, apresentando um predomínio dos tons cinzas.
Quanto ao brilho encontramos os papéis fotográficos brilhantes, semi-mates ou semi-foscos,
mates ou foscos.
Os papeis fotográficos variam de tonalidade e são encontrados em tom quente, quando a sua
cor tende para o marrom. E em tom frio, quando sua cor tende para o negro ou azul.
Atualmente o peso ou gramatura dos papeis é geralmente média. Outrora eram encontrados
com peso simples ou duplo e os exclusivos para cópias de contato.

11 – FOTOGRAFIA DIGITAL

Já se passaram mais de um século e meio da invenção da fotografia, e muitas inovações


aconteceram. Mas nada se compara com a invenção da fotografia Digital. E que como a informática
em geral, tem evoluído com velocidade inimaginável, passados poucos anos as fotografias digitais
já alcançaram qualidade quase igual as melhores do processo convencional conseguidas com filmes
comuns. Os modelos das máquinas já se multiplicaram enormemente, se encontrando desde as mais
simples e baratas até as sofisticadas e de preço elevado, e neste caso, este importante item tem
dificultado a sua popularização. Mas mesmo aí se verifica que seguindo os passos da informática,
os preços dos equipamentos têm diminuído sensivelmente a cada ano que se passa. E assim parece
que em pouco tempo teremos os preços já bem acessíveis.
Sem dúvida estamos no meio de uma revolução tecnológica e que traz consigo muitas
mudanças na fotografia em geral e inclusive nos aspectos do direito autoral, haja vista as novas
facilidades de se copiar e retocar imagens que as novas técnicas trouxeram. Hoje em dia qualquer
pessoa munida de computadores pessoais e periféricos encontrados até em supermercados pode
conseguir resultados de tratamento de imagens fotográficas antes só conseguidos com caras e
sofisticadas estações de trabalho altamente profissionais. Sem dúvida a evolução dos computadores
pessoais juntamente com os programas da área gráfica são os responsáveis por toda essa revolução.

11.1 – Tipos de Fotografia Digital

• De primeira geração: são as fotos obtidas com uma câmara fotográfica digital.
Podemos dizer que a característica principal desta máquina é que a mesma utiliza os
mesmos princípios óticos de uma câmara convencional. Mas que captura a imagem
fotográfica através de um chip CCD (componente eletrônico, uma sigla de: Charge-
Coupled Device ou Dispositivo com Acoplamento de Carga), que é à parte que
substitui o uso do filme comum. Como as câmaras que usam filme, a digital também
é encontrada em diversos tipos. Cada uma mais adequada a um determinado uso,
isto devido as suas características técnicas que a tornam mais indicada a um uso
simples, ou sofisticado para trabalhos de cunho profissional. Por causa disso
podemos encontrá-las de preços os mais variados: desde US$100,00 a mais de
US$30.000,00.
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• Fotografia Digital de Segunda Geração: É o tipo em que as imagens fotográficas


são feitas com equipamentos, filmes, processamento e cópias no processo
convencional da fotografia de base química. Só então se converte as cópias em papel
ou os filmes negativos ou positivos para o processo digital (digitalização). O que é
feito através de um periférico chamado Scanner, que pode ser de mão ou de mesa,
que neste caso possui melhor qualidade de imagem e facilidade de manuseio. E pode
ser do tipo que “escaneia” imagens opacas, como as cópias em papel, ou o que
“escaneia” transparências, filmes positivos (slides) ou negativos. Neste
processamento as imagens digitalizadas são transferidas para o computador, onde
são armazenadas.

11.2 - Vantagens da Fotografia Digital

As câmaras digitais não necessitam de filmes e revelação dos mesmos, o que é uma grande
economia de gastos. E também você mesmo pode fazer todo o processo fotográfico: tirar as fotos
descarregá-las no computador e se necessário imprimi-las na sua impressora doméstica. Todo este
processo é muitíssimo mais rápido do que o convencional que utiliza filmes de base química. Sem
contar a poluição ambiental causada pelos mesmos no seu processamento. Também é possível ver
as fotos da sua câmara digital em uma tv comum, bastando para isto ligá-la com um cabo na
mesma. As câmeras digitais são capazes de tirar de dezenas a milhares de fotos, dependendo de sua
memória. Muitos modelos atualmente são capazes de também gravar vídeos com som durante
alguns segundos ou até mais de uma hora. E para aqueles que não gostam ou não querem utilizar o
computador, já existem câmaras digitais que dispensam o seu uso e imprimem as suas fotos ligadas
diretamente numa impressora. Algumas, conectadas diretamente a um telefone celular, enviam suas
fotos via e-mail na Internet para qualquer lugar do planeta. Como se vê as potencialidades das
câmaras digitais parecem não ter fim. E depois do investimento inicial de compra do computador e
câmara, suas fotos terão um custo quase zero.

11.3 - Desvantagens da Fotografia Digital

São poucas as desvantagens das câmaras digitais. Sendo que a principal é sem dúvida ainda
o seu custo, comparativamente com as câmaras tradicionais elas são muito mais caras,
principalmente os modelos mais sofisticados para uso profissional. Você não terá gastos com
filmes e revelação, mas gastará com pilhas. E estas duram pouco nas digitais. Talvez por isto uma
boa pedida seja a utilização de pilhas ou baterias recarregáveis, pois mesmo que tenham um custo
maior inicialmente, podem ser recarregadas cerca de umas mil vezes em média. Se você necessita
de tirar fotos em seqüência rápida, saiba que os modelos mais simples não conseguem fazê-lo
levando vários segundos entre uma foto e outra. Se este é a sua exigência não deixe de ver as
especificações da câmara que deseja adquirir. Saiba também que as câmaras de baixa resolução
(320x240, 640x480 pixels) não permitem uma cópia impressa de boa qualidade maior do que uns
10x15cm no máximo numa impressora a jato-de-tinta. Cópias proporcionalmente maiores só com
as câmaras de resolução bem mais alta.

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11.4 - Tipos de Câmaras Digitais

• Câmara Digital de Visor Direto: são o tipo mais simples e barato, pequenas e de
fácil manuseio. Por ter visor direto, a imagem vista não é a mesma que esta sendo
fotografada. E quanto mais perto estiver o objeto a ser fotografado maior será o erro
de paralaxe, isto porque a imagem vista pela lente da câmara é diferente da
observada pelo visor, uma vez que eles estão em posições diferentes em relação um
ao outro.

Figura 6 – Câmara fotográfica digital de visor direto.

• Câmara Digital Reflex: tem as mesmas características de uma câmara reflex


comum. Ou seja, a imagem vista pelo visor é a mesma que chega até o CCD da
câmara digital.

Figura 7 – Câmara digital reflex

• Câmara Digital c/ Visor de Cristal Líquido (LCD): neste tipo de câmara o


fotógrafo vê a imagem a ser fotografada num pequeno visor de cristal líquido que
mede em torno de 2,5 polegadas e esta colocado na parte traseira da máquina. Esta é
a tendência atual das novas câmaras.

Figura 8 – Câmara fotográfica digital com visor de cristal líquido

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• Backs Digitais: São acoplamentos digitais feitos na parte traseira das câmaras
convencionais que usam filmes. Normalmente são colocados nas câmaras de
estúdio: Hasselblad, Mamiya, Sinar e outras. Mas também é usado em modelos de
35 mm, como é o caso da Nikon-N90 e a Cânon-EOS 1-N. A vantagem aí é se usar
uma câmara, lentes e acessórios de alta qualidade juntamente com a tecnologia
digital. Estes conjuntos podem custar até mais de US$50.000,00. Daí o seu uso
ainda muito restrito.

11.5 - Armazenamento das Fotos Digitais

As imagens fotografadas na câmara digital normalmente são guardadas na memória interna


que elas possuem. E que em alguns modelos esta capacidade pode ser aumentada colocando-se mais
módulos de memória ou utilizando cartões de memória tipo PCMCIA ou “Flashcards”. Em alguns
modelos de câmaras profissionais de alta resolução as fotos a medida que são feitas vão sendo
enviadas para o computador, no qual estão conectadas via cabo, pois as mesmas não tem memória
interna. Por isto são utilizadas para fotografias de estúdio. Existem ainda câmaras que guardam suas
fotos em disquetes de 1,44 Mb comuns. E em CD’s graváveis, que sem dúvida é a forma mais
prática. Uma vez que só é preciso retirar o disquete ou CD da câmara e inseri-lo no driver do
computador, sem a necessidade de cabos como fazem todas as outras máquinas digitais.

Figura 9 – Exemplo de cartão de memória

11.6 – Resolução

Resolução é a quantidade de pontos que formam a imagem e a sua distribuição no espaço


por ela ocupado, normalmente medida em pixels por polegada (ppi). Quanto maior a resolução,
mais informação a imagem possui. A resolução das câmaras atuais varia de acordo com os modelos.
Nas mais simples podemos ter uma resolução, por exemplo, de 320x240 pixels por polegada. Em
modelos médios esses valores são de 640x480 à 1280x960pixels/pol. E nos modelos profissionais
podem chegar a mais de 4096x4096 pixels/pol. Quanto maior o número de pixels, maior o tamanho
da imagem e melhor a sua qualidade.

11.7 - Exibição

A exibição das fotografias pode ser feits nos próprios monitores de cristal líquido dos modelos que
o possuem, mas com a restrição do pequeno tamanho, como citado anteriormente. Também poderão
ser exibidas no monitor do computador, ou impressas nas impressoras dos diversos tipos existentes
atualmente tais como: jato-de-tinta, laser, sublimação-de-cera, etc ou nos plotters para os grandes
formatos. Sendo que cada tipo acima produz uma qualidade diferente da outra. Por isso é
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importante saber escolher o tipo de saída dada aos trabalhos fotográficos, para se conseguir um
resultado de acordo com o que se necessita.

11.8 - Edição da Imagem Digital

Programas de tratamento da imagem digital que utilizamos para fazer todos os tipos de
edição da imagem fotográfica no computador são aplicativos nos permitem manipular as fotografias
digitais de uma maneira só possível com os mesmos. Podemos salvar, retocar, modificar, recortar,
pintar, desenhar, colar, aplicar filtros, etc, numa lista de possibilidades interminável. Já se
encontram disponíveis muitos destes programas, alguns mais simples e outros para uso profissional.

11.9 - Tipos de Arquivos

As imagens fotográficas quando guardadas na câmara digital, na memória do computador,


em disquete ou cd rom, são chamados normalmente de arquivos de bitmap. E como tal pode ter
diferentes formatos. E que citaremos os mais usados: BMP, TIF, JPG, PCX, GIF, PSD, etc. Quanto
ao uso dos mesmos e a escolha de qual usar, teremos que considerar qual a finalidade que daremos
a imagem digital e em que programas utilizarão a mesma. Pois determinados programas não abrem
qualquer formato de arquivo. Certos formatos podem ser comprimidos, e assim diminuído o
tamanho ocupado na memória utilizada, como o TIF e no caso sem perda de qualidade. Já o formato
JPG que permite um alto grau de compressão, mas sempre com perdas, na razão proporcional
quanto maior a compressão, maior a perda de qualidade. Mas sem dúvida é de muita utilidade, pois
muitas vezes precisamos diminuir o tamanho dos arquivos fotográficos, pois os mesmos podem
chegar a números altíssimos, o que pode tornar inviável o seu uso. Por isso mesmo praticamente
todas as câmaras digitais utilizam o formato JPG para armazenar suas fotos, mas também utilizam
algum tipo de arquivo com compressão, mas sem perda de qualidade como opção para as fotos que
necessitam de melhor qualidade.

12 – FOTOGRAFIA NA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

A fotografia é ferramenta extremamente útil, e até mesmo insubstituível, na atividade do


inspetor de equipamentos.
O fruto mais nobre e palpável do trabalho de um inspetor de equipamentos é o seu relatório
final informando e documentando suas observações, análises e recomendações além das condições
físicas do equipamento ou instalação, e é justamente neste momento que a fotografia se faz
imprescindível possibilitando evidenciar e documentar com muito mais propriedade do que o
simples relato das condições, alem de permitir a análise posterior livre do ponto de vista do
inspetor, o que não é possível em um relato escrito por este inspetor.
Nas fotografias retiradas em serviços de inspeção de equipamentos algumas observações
devem ser levadas em consideração, para que esta possa documentar efetivamente o que se deseja,
possibilitando inclusive que se tomem decisões técnicas sobre o exposto no registro fotográfico.
Um bom relatório de inspeção deve conter todo o tipo de fotografias e croquis de forma a
possibilitar rápido, fácil e efetivo entendimento futuro, ou contemporâneo, para que sejam tomadas
decisões técnicas ou realizadas análises de históricos de deterioração.

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12.1 – Sombra e Penumbra

É muito comum a presença de sombra e penumbra sobre o ponto que se deseja documentar,
sendo este um fenômeno indesejável em fotografias técnicas.
Estes fenômenos podem ser causados pela posição relativa do próprio equipamento em relação à
luz, ou a presença de algum objeto como uma tubulação ou acessório entre a fonte de luz e o ponto.
Nestes casos a melhor forma de se prevenir, ou remediar, estes problemas é se utilizando de
iluminação em ângulo diferente, ou melhor ainda, iluminação multiangular que pode ser obtida
pela movimentação de “spot’s” de luz ou refletores, ou ainda de forma incipiente, com o auxílio de
uma lanterna.

Figura 10 – Iluminação adequada, deslocando a incidência da sombra.

12.2 – Reflexo

A imensa maioria dos equipamentos fruto de inspeções é constituída de materiais metálicos,


e dependendo da condição superficial, são sujeitos ao fenômeno da reflexão da luz prejudicando, ou
inviabilizando, a fotografia.
A melhor forma de se prevenir, ou remediar, a reflexão da luz sobre a superfície que se quer
explicitar é se modificar o ângulo de incidência e a intensidade da luz.
Mesmo quando o reflexo não impossibilitar a execução da fotografia este dificultará a
análise e interpretação deste documento no futuro.
Vale ressaltar que a preocupação com o ângulo de incidência só deve ser levada em
consideração abaixo de um nível mínimo de rugosidade, e que a modificação do ângulo de
incidência não deve ocasionar sombra e penumbra, conforme citado anteriormente.

Figura 11 – Reflexo impedindo a leitura de informações técnicas

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12.3 – Enquadramento Correto

Em fotografia técnica é muito importante o enquadramento correto do que se pretende


documentar pois muitas vezes a descontinuidade pode ter dimensões muito exíguas e/ou estar em
meio de muitas outras descontinuidades, onde um mal enquadramento pode dificultar sua
localização e identificação.

12.4 – Indicações

É de extrema relevância a indicação adequada do que pretende documentar com a fotografia,


ou a indicação de qual equipamento estamos nos referindo.
O uso de marcador industrial (“MarKey”) se faz muito útil neste momento permitindo que
façamos estas indicações de forma adequada e rápida.

Figura 12– Indicação e enquadramento adequados


possibilitando o reconhecimento da descontinuidade.

12.5 – Referência

Muitas vezes quando fotografamos uma descontinuidade presente em um equipamento ou


instalação perdemos a noção de dimensão devido ao fato de na fotografia esta descontinuidade não
aparecer em verdadeira grandeza e por não haver nenhuma referência de dimensão.
A melhor maneira de solucionar este problema é antes mesmo de se efetuar a fotografia se
colocar ao lado da descontinuidade uma referência, que pode ser dentre outras coisas uma escala
graduada, ou um objeto de conhecimento comum, como por exemplo uma tampa de caneta ou até
mesmo a mão do inspetor, dando assim boa idéia de dimensão para o observador futuro da
fotografia.

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Figura 13 – Uso de escala graduada como referência.

BIBLIOGRAFIA

Tudo Sobre Fotografia - Michael Bussele


Curso Completo de Fotografia - Rio Gráfica Editora
Fotografia - Manual Completo de Arte e Técnica - Time Life
Apostila de Iniciação a Fotografia - George Helt
Manual de Conservação Fotográfica - FCC - Dep. de Fotografia
Formuário Fotográfico - Reinhard Viebig
A Photo Guide By Kodak - Collins
Fotografia Digital - Carla Rose
Photoshop 4: Curso completo - Greenberg e Greenberg
Guia Incrível do Photoshop - Ted Alspach

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