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Inspeção de Sistemas de
Medição de Gás natural
Módulo 8
Transferência de Custódia
desafio 1
Inspeção de Sistemas de
Medição de Gás natural
Módulo 8
Transferência de Custódia
desafio 1
Transferência de Custódia
SUMÁRIO
1. Considerações Iniciais
2. Seções
2.1 O que é ABNT?
2.2 Missão da ABNT
2.3 Visão da ABNT
2.4 Premissas da ABNT
2.5 Valores da ABNT
3. O que é Normalização?
3.1 O que é norma técnica?
3.2 Objetivos da Normalização
3.3 Simplificação
3.4 Segurança
3.5 Proteção ao Consumidor
3.6 Eliminação de Barreiras Comerciais
3.7 Comunicação
3.8 Clientes e fornecedores
4. Princípio da Normalização
4.1 Níveis de Normas
4.2 Tipos de Normas
5. Benefícios da Normalização
6. O que são regulamentos técnicos?
6.1 O que é Certificação?
6.2 Diretrizes para a Elaboração, Revisão e Revogação
da Regulamentação Técnica Federal.
6.3. Importância do REGULAMENTO TÉCNICO
6.4 Onde se aplicam os REGULAMENTOS TÉCNICOS?
Módulo 8
Transferência de Custódia
6.4.1 Saúde
6.4.2 Segurança
6.4.3 Meio ambiente
6.4.4 Defesa do consumidor
7. Quando usar REGULAMENTOS TÉCNICOS?
8. Onde são elaborados os REGULAMENTOS TÉCNICOS?
8.1 O que é INMETRO?
8.1.1 Missão do Inmetro
8.1.2 Competências
9. O que é Metrologia
9.1 Metrologia Técnica/industrial
9.2 Metrologia Legal
9.3 Metrologia Científica
9.4 ORGANIZAÇÃO DA METROLOGIA
10. O que é RBC?
10.1 Laboratórios de Calibração Acreditados - Rede Brasileira de Calibração – RBC
11. Estrutura Hierárquica de Rastreabilidade
12. O que é Acreditação?
12.1 Como Acreditar Organismos
12.2 Emissão do Certificado de Acreditação
12.3 Manutenção da Acreditação
12.4 Uso e Divulgação da Acreditação
12.5 Uso Indevido da Acreditação
13. Manutenção da Credibilidade dos Laboratórios
14. O que é ANP?
14.1 O que faz a ANP?
14.2 Como funciona a ANP?
14.3 Formação profissional
Módulo 8
Transferência de Custódia
14.4 A ANP e o Meio Ambiente
14.5 Princípios e Objetivos da ANP
15. Cadeia do Gás natural
15.1 Produtor (E&P), Transportador, Distribuidor e Consumidor
CTGÁS | CENTRO DE TECNOLOGIA EM GÁS
1. Considerações Iniciais
É importante que tenhamos conhecimento dos principais ór-
gãos envolvidos em uma medição de gás natural, principalmen-
te, quando esta envolve movimentação financeira, pois a regu-
lamentação e a padronização servem de balizadores para essas
transações ou eventuais situações de litígio, em que se faz neces-
sária a comprovação do que está sendo medido.
2. Seções
3.3 Simplificação
Um importante aspecto da simplificação é a limitação da varie-
dade dos produtos manufaturados e seus componentes. A dimi-
nuição da variedade subentende a intercambiabilidade, isto é, a
capacidade de o fabricante produzir um grande lote de produtos,
similares em todas as características, permitindo que elas possam
substituir umas as outras, sem alteração no seu desempenho.
3.4 Segurança
Mais do que nunca, pode ser dito que segurança e proteção
da vida humana são dois dos principais objetivos da normaliza-
ção. Se o maior objetivo de uma norma é garantir a segurança,
então esse aspecto precede em importância a qualquer outro.
Os produtos têm de ser fabricados com o maior cuidado, para
que alcancem um alto grau de confiabilidade, programados para
serem testados, periodicamente, durante sua vida útil. Os requi-
sitos envolvidos devem constar da norma e o seu atendimento é,
frequentemente, respaldado por lei.
Figura 01 - EPI’s comumente utilizados em instalações de medição de gás natural: (a) Capacete de segu-
rança; (b) Luvas de proteção; (c) protetores auriculares tipo plug; (d) óculos de proteção (MSA).
3.7 Comunicação
ATENÇÃO
Onde a qualidade é especificada, a comunicação é um objeti-
A função básica das normas
vo da maior importância, pois os requisitos especificados devem
é prover meios de comunica-
ser expressos, de forma facilmente compreendida pelas partes ção entre o FABRICANTE e o
envolvidas. CLIENTE.
Observações:
tos de segurança.
5. Benefícios da Normalização
Numa economia em que a competitividade é acirrada e as
exigências são cada vez mais crescentes, as empresas dependem
de sua capacidade de incorporação de novas tecnologias de pro-
dutos, processos e serviços. A competição internacional entre as
empresas eliminou as tradicionais vantagens baseadas no uso de
fatores abundantes e de baixo custo. A normalização é utilizada
cada vez mais como um meio para se alcançar a redução de
custo da produção e do produto final, mantendo ou melhorando
sua qualidade.
Qualitativos
São alguns benefícios qualitativos da normalização:
• A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais
e mão-de-obra);
• A uniformização da produção;
• A facilitação do treinamento da mão-de-obra, melhorando
seu nível técnico;
• A possibilidade de registro do conhecimento tecnológico;
• Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia.
Quantitativos
São alguns benefícios qualitativos da normalização:
REFLEXÃO
• Redução do consumo de materiais e do desperdício;
A padronização é muito impor-
• Padronização de equipamentos e componentes; tante em medição de vazão de
• Redução da variedade de produtos (melhorar); gás natural, pois seria possível
• Fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; medir corretamente fazendo
• Aumento de produtividade; uso de tecnologias desconheci-
das ainda não regulamentadas?
• Melhoria da qualidade;
• Controle de processos.
6.4.1 Saúde
No Brasil, a emissão dos regulamentos nesta área é atribuição
do Ministério da Saúde. Estão, basicamente, divididos para pro-
dutos odonto-médico-hospitalares, como por exemplo:
• Preservativos de borracha;
• Seringas hipodérmicas;
• Equipamentos de raio-X e implantes ortopédicos.
Mas, deve-se ressaltar, também, que não se restringem ape-
nas a produtos, havendo ainda aqueles que abordam procedi-
mentos na área da saúde, como:
• Tratamento de ar em unidades médico-assistenciais;
• Regulamentos relativos ao lixo hospitalar.
6.4.2 Segurança
Estes regulamentos vão desde os equipamentos e os produtos
de segurança, tais como:
ATENÇÃO
• Extintores de incêndio;
• Equipamentos de proteção individual (capacetes, luvas) até Mesmo de forma indireta, estes
regulamentos afetam nas ativi-
proteção radiológica;
dades realizadas, principalmen-
• Dispositivos de segurança em vagões ferroviários e metrôs. te, naqueles em que o ambiente
de trabalho for caracterizado
Há também regulamentos que tratam da segurança em famí- como industrial.
lias de produtos como brinquedos e aparelhos eletrodomésticos.
elas a:
• A preservação do ar;
• Despejos industriais.
Por outro lado, a preocupação dos governos, em controlar os
danos ao meio ambiente e em estabelecer políticas ambientais
responsáveis, vem tendo reflexos na economia, que resultam em
consequências no comércio internacional, até mesmo com a pos-
sibilidade de se criarem barreiras técnicas.
8.1.2 Competências
Dentre as competências e atribuições do Inmetro destacam-
se:
• Executar as políticas nacionais de metrologia e da qualida-
de;
• Verificar a observância das normas técnicas e legais, no que
se refere às unidades de medida, métodos de medição, me-
didas materializadas, instrumentos de medição e produtos
pré-medidos;
• Manter e conservar os padrões das unidades de medida, as-
sim como implantar e manter a cadeia de rastreabilidade dos
padrões das unidades de medida no País, de forma a torná-
las harmônicas internamente e compatíveis no plano interna-
cional, visando, em nível primário, a sua aceitação universal
e, em nível secundário, a sua utilização como suporte ao se-
tor produtivo, com vistas à qualidade de bens e serviços;
• Fortalecer a participação do País nas atividades internacio-
nais relacionadas com metrologia e qualidade, além de pro-
mover o intercâmbio com entidades e organismos estrangei-
ros e internacionais;
• Prestar suporte técnico e administrativo ao Conselho Na-
cional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
- Conmetro, bem assim aos seus comitês de assessoramento,
atuando como sua Secretaria-Executiva;
• Fomentar a utilização da técnica de gestão da qualidade nas
empresas brasileiras;
• • Planejar e executar as atividades de creditação de labora-
tórios de calibração e de ensaios, de provedores de ensaios
de proficiência, de organismos de certificação, de inspeção,
de treinamento e de outros, necessários ao desenvolvimento
da infra-estrutura de serviços tecnológicos no País;
• Coordenar, no âmbito do Sinmetro, a certificação compul-
sória e voluntária de produtos, de processos, de serviços e a
certificação voluntária de pessoal.
9. O que é Metrologia
Uma medição é uma série de manipulações de objetos ou sis-
temas físicos de acordo com um protocolo definido que resulta
em um número. O número é reportado para representar unica-
mente a magnitude ou intensidade de alguma satisfação de que
depende das propriedades do objeto sob teste. Este número é de-
senvolvido para formar a base de uma decisão afetando algum
objetivo humano ou satisfazendo alguma necessidade humana,
a satisfação de que depende das propriedades do objetivo sob
Metrologia industrial