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1. Base do aterro.
2. Enchimento do núcleo do aterro.
3. Enchimento do coroamento do aterro.
4. Talude do aterro.
5. Solo de fundação
PLATÔ E BERMA
2. Interação malha/solo
MALHA DE TERRA
116 0,7 s
Ep V
t
TENSÃO DE PASSO CALCULADA Ep
É a tensão a que fica submetida um indivíduo que
dentro da área da malha de terra da subestação,
toca com os pés dois pontos simultaneamente
espaçados de um metro. O valor calculado deve
ser inferior a tensão de passo máxima admissível
na área da subestação ( Ep ≥ Ep ).
O gradiente de potencial na superfície deve ser
abaixo das tensões perigosas a pessoa que anda
pela área da malha de terra.
TENSÃO DE PASSO CALCULADA Ep
É a tensão a que fica submetida um indivíduo, quando toca com os
pés dois pontos simultaneamente espaçados de um metro, dentro da
malha de terra. O valor calculado deve ser inferior a tensão de passo
máxima admissível na área da subestação. ( Ep≥ Ep ) .
Ks.Ki.1.Ia
Ep V
Lt
Ep = tensão de passo calculada na periferia da malha [V]
1 = resistividade da primeira camada do solo [.m]
Lt = comprimento total da malha (hastes de terra e conexões) [m]
Ki = 2 (coeficiente de correção fica entre 1,5 < Ki < 2,5)
Ia = parcela de “Icc” que flui pela malha. Ia = 0,65 . Icc [A]
TENSÃO DE PASSO CALCULADO Ep
Ks = coeficiente de superfície que leva em consideração o número
de condutores paralelos, o espaçamento médio entre eles e a sua
profundidade de implantação. Quando temos Cx ≠ Cy ou Nx ≠ Ny,
há necessidade de calcularmos Ksx para o eixo “X” e Ksy para o
eixo “Y”. Para determinar Ks, usaremos a fórmula:
1 1 1 1 1 1 1
Ks ...
2.h C h C 2 3 N 1
C = espaçamento entre condutores na direção considerada [m]
h = profundidade da instalação da malha (geralmente de 0,60 à
1,00m).
N = número de condutores paralelos na direção considerada, “x”
ou “y”.
TENSÃO MÁXIMA DE CONTATO ADMISSÍVEL
É a diferença de potencial que pode surgir entre
um ponto não energizado (intencionalmente) de
material condutor e aterrado (estruturas,
equipamentos, etc.) ao alcance das mãos de uma
pessoa em pé, em um ponto do solo distante de 1
metro da estrutura de referência, devido a
corrente de falta que pode circular através do
corpo.
Também nestas condições, a corrente que circula
pelo corpo humano, deverá ficar dentro de valores
toleráveis.
TENSÃO MÁXIMA DE CONTATO ADMISSÍVEL
Para calcular a Tensão de Contato, considera-se que os pés estejam
juntos de forma que as Rf (resistência de contato de um pé com o solo)
estejam em paralelo, resultando um total de Rf / 2. Assim teremos:
116 0,174 s
Ec V
t
TENSÃO DE CONTATO CALCULADA Ec
É a diferença de potencial a que será submetida uma
pessoa que esteja dentro da área de uma malha, que
tocar com as mãos em uma estrutura aterrada na malha.
A expressão a seguir permite calcular a tensão máxima
de contato:
Km.Ki.1.Ia
Ec V
Lt
A tensão de contato calculada deve ser menor ou igual a
tensão máxima de contato admissível.
Ec ≥ Ec
TENSÃO DE CONTATO CALCULADA Ec
Km = coeficiente que leva em conta a profundidade da malha, o
diâmetro do condutor da malha, espaçamento médio entre eles e
o número de condutores paralelos. Quando temos Cx ≠ Cy ou Nx ≠
Ny, há necessidade de calcularmos Kmx para o eixo “X” e Kmy
para o eixo “Y”.
Pode ser calculado por:
1 C2 1 3 5 7 2N 3
Km . ln . ln x x x...x
2. 16.h.d 4 6 8 2N 2
d = diâmetro dos condutores da malha em metro.
h = profundidade da malha (geralmente de 0,60 m ou 1 m).
C = distância entre os condutores paralelos [m].
N = número de condutores paralelos na direção considerada (x ou
y).
TENSÃO DE TRANSFERÊNCIA
É um caso particular da tensão de toque, é a diferença
de potencial que pode surgir durante a ocorrência de
uma falta, entre um ponto remoto, ligado à malha e o
ponto onde há injeção da Icc (pode ser um eletrodo ou a
própria malha).
É a elevação total de potencial da malha (para
subestação) a que uma pessoa poderá ficar sujeita
estando em um ponto remoto, e toque um elemento
metálico conectado à malha de aterramento, no
momento que a corrente de falta está sendo dispersada
por está malha. A pessoa poderá tocar um condutor
aterrado em um ponto remoto, estando ela no interior da
malha.
TENSÃO DE TRANSFERÊNCIA
0,174 s 116
Et V
t
DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DOS
CONDUTORES DA MALHA
No caso de um curto, a corrente que atinge a malha, subdivide-se
em pelo menos dois sentidos e admite-se que 65 % desta corrente
tenha um sentido e 35 % outro.
Para o cálculo da seção do condutor de aterramento (na malha)
será considerado 65%o valor da corrente Icc.
Ia = 0,65 x Icc [A]
A seção do condutor pode ser obtida (inclusive para os cabos de
descida dos equipamentos):
A = seção do condutor em circular mil (CM)
Ia
Ia = parcela da corrente de curto circuito que A
flui para a malha (A)
σ = densidade de corrente no condutor.
Para se obter mm², dividir CM por 1,973 x 10³ .
DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DOS
CONDUTORES DA MALHA
Para obtermos a seção do condutor em circular mil (CM), temos
que determinar o valor de “σ”:
Tm Ta
log 1
234 Ta
33. t
Tm = temperatura máxima permitida p/ o condutor (geralmente é
adotado 300 °C) para o cobre (Oº C)
Ta = temperatura de referência (em geral o ambiente do solo é
considerado com um valor de 40°C)
t = tempo máximo de duração da corrente de falta em segundos
dependendo do sistema de proteção.
Podemos tomar 0,5 s para a bitola mínima ou 3 s para a bitola
máxima. Para efeito de projeto usaremos a bitola máxima na
continuidade do cálculo da malha.
DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DOS
CONDUTORES DA MALHA
Geralmente o cálculo da bitola dos condutores destina-se apenas
como uma verificação, pois por questões de padronização da
concessionária local, não se adota bitolas muito diferentes para
cada subestação. A bitola mínima, normalmente aceita é 2/0 AWG.
Como orientação, damos algumas bitolas de cabos utilizadas em
malhas de terra em subestação:
Ipick up
Rc 1,5 . s . 9 . Lt
A
Rc . Km . Ki . 1
a a
Rm ou Rm .0,443
4r s
CORRENTE DE CHOQUE QUE PASSA PELO
CORPO HUMANO DEVIDO AO POTENCIAL DE
PASSO DA PERIFERIA - "IPER"
Ep
Iper [ A]
1000 6 1
Ec
Im [ A]
1000 1,5 1
Rat
Rm.Rn
Rm Rn
Rn = resistência dos cabos para-raios e resistência das torres de
transmissão existentes ao redor da subestação até 1 km ou 2 km de
raio. Adota-se um valor entre 2,7 a 10 Ω (ver com a concessionária).
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Ny = Ly + 1 (Ny inteiro)
Cy
Cálculo do comprimento dos condutores da malha:
Lt Lrede Lx . Ny Ly . Nx
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Determinação da resistência estimada da malha:
a a
Rm ou Rm .0,443
4r s
Determinação do coeficiente de correção de
irregularidade “ki”: Ki = 2
Determinação do coeficiente da malha “km”:
2
1 3 5 7 2N 3
km
1
. Ln C . Ln . . x ... x
2.
16. h . d 4 6 8 2N 2
Determinação do coeficiente de superfície “ks”
1 1 1 1 1 1 1 1
ks x ...
2 . h C h C 2 3 4 N 1
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Determinação dos valores máximos permissíveis pelo
corpo humano:
Cálculo da tensão de passo máxima admissível:
116 0,7 s
Ep
t
Cálculo da tensão de contato máxima admissível:
116 0,174 . s
Ec [V ]
t
Cálculo da corrente de choque:
0,116
Ik
t
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Cálculo do comprimento mínimo de condutores
necessários na malha:
km . ki . a . Ia t
L min
116 0,174 . s
Cálculo da resistência de aterramento da malha:
a a
Rm []
4 . r Lt
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Determinação dos valores máximos calculados na
periferia da malha:
Cálculo da tensão de passo calculado na periferia da
malha:
ks . ki . 1 . Ia
Ep [V ]
Lt
Cálculo da tensão de contato calculado na periferia da
malha:
Km.Ki.1.Ia
Ec V
Lt
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Cálculo da corrente de pick-up:
Ipick up
Rc 1,5 . s . 9 . Lt
A
Rc . Km . Ki . 1
Cálculo da corrente de choque que passa pelo corpo
humano devido a tensão de passo da periferia:
Ep
Iper [ A]
1000 6.1
Cálculo da corrente de choque que passa pelo corpo
humano devido ao potencial da malha:
Ec
Im [ A]
1000 1,5 . 1
EXERCÍCIO DE UMA MALHA DE TERRA
Nas fórmulas utilizadas, não foi considerado a
resistência dos sapatos, nem a resistência do contato
dos sapatos ao solo que é revestido por pedra brita.
Portanto teremos:
Ep
Iper [ A]
1000 6 . 1 6 . s
Ec
Im [ A]
1000 1,5 . 1 1,5 s
Cálculo da resistência de aterramento final:
Rat
Rm.Rn
Rm Rn