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(Noções Básicas)
1.Bibliografia
5.Surtos de Tensão
26/11/22
1.Bibliografia:
NBR 7117: 2020 – Versão Corrigida 2021 – Parâmetros do solo para projetos
de aterramento elétrico. Parte 1: Medição de resistividade e modelagem
geoelétrica.
2.Principais razões para o aterramento:
Em essência, deve ser projetada uma malha de terra que estabeleça uma
superfície “equipotencial” no limite tolerável humano, prevendo condições
severas no presente e no futuro.
2.1 Potencial em um eletrodo de aterramento:
Espaçamentos da ordem
do comprimento dos eletrodos
Objetivo do projeto:
-Cobre, ou
-Aço cobreado
→ Interior da malha
→ Periferia da malha
2.3 Principais componentes:
Nas conexões elétricas, bem com nos condutores que interligam os eletrodos são utilizados
em geral cabos de cobre (ou aço cobreado) especificados em função da suportabilidade às
correntes de curtos-circuitos;
O elemento de maior complexidade é o solo que deve ser modelado e representado pela
sua resistividade aparente. (sondagens geoelétricas)
3. Principais fatores para o dimensionamento:
3.1 Limites toleráveis do corpo humano: (IEEE-80/2000, pag. 11-23)
Passo a passo:
a = distância entre os
eletrodos nas medições
da resistividade
h = profundidade da
1ª camada
5º - Calcule ρa = 2 x ρ1 = 2 x 100 = 200 Ω.m; (resistividade aparente média)
Os cabos guardas das LTs, de forma geral, são aterrados às malhas de terra
das SEs local e remota e podem drenar parcela considerável da corrente que
iria ser dissipada na malha para o seu retorno.
R AT = ( R T × R CG ) / N T
Ex:
RT=20, RCG=5 e NT=4
RAT= 5,0 Ω p/ 1 cabo guarda
RAT= 3,5 Ω p/ 2 cabo guarda
Do ponto de vista prático de malha de terra em subestações AT/EAT,
a bitola do cabo é definida levando-se em conta também outros fatores,
como descrito na IEEE 80 pag. 45:
A tabela abaixo, mostra a suportabilidade térmica à correntes de curta duração
para cabo de cobre, IEEE 80 pag. 46
Os cabos de bitola 1/0, 2/0 e 4/0 são muito utilizados nas SE´s AT e EAT, sendo
que a decisão deve levar em conta os vários pátios existentes e os respectivos
tempos máximos de atuação da proteção.
Um estudo detalhado das correntes de curtos-circuitos que fluem pelo
sistema de aterramento requer modelagem detalhada e uso do ATP.
Exemplos:
Df = 1,11
Df = 1,002
3.4 Parâmetros da Malha:
Rg ~ 4,4 Ω
Depende da resistividade aparente - ρa, da corrente que dissipa pela malha - IG,
do comprimento total da malha (incluindo hastes,se houver) - LM e dos fatores:
Km é o fator geométrico da malha que considera o espaçamento entre
condutores, o seu diâmetro, a profundidade da malha, a existência de hastes no
seu perímetro e nos cantos;
Ki é o fator que considera a irregularidade na distribuição da corrente pela malha.
O fator Km no projeto da malha : página 142 Kinderman
Onde:
N é o fator de equivalência para malha quadrada;
d é o diâmetro do condutor da malha;
h é a profundidade da malha;
e é o espaçamento entre condutores da malha.
4. Passo a passo para o dimensionamento:
Uma vez que a malha foi definida pode-se realizar refinamentos, tais como: