Você está na página 1de 40

Malha de Terra

(Noções Básicas)

1.Bibliografia

2.Principais razões para o aterramento

3.Principais fatores para o seu dimensionamento

4.Passo a passo para o seu dimensionamento

5.Surtos de Tensão

26/11/22
1.Bibliografia:

Aterramento Elétrico – Geraldo Kindermann e Jorge Mário


Campagnolo – 3ª Edição – Sagra DC Luzzatto Editores – 1995.

Electric Power Substations Engineering – John D. McDonald – CRC


Press – 2007.

IEEE 80 – Guide for Safety in AC Substation Grounding – 2000.

NBR 15751: 2013 – Sistema de Aterramento de Subestações: Requisitos.

NBR 15749: 2009 – Medição de Resistência de Aterramento e de Potenciais


na superfície do solo em sistema de aterramento.

NBR 7117: 2020 – Versão Corrigida 2021 – Parâmetros do solo para projetos
de aterramento elétrico. Parte 1: Medição de resistividade e modelagem
geoelétrica.
2.Principais razões para o aterramento:

-Prover caminhos para a dissipação para a terra de correntes perigosas sem


exceder os limites nominais dos equipamentos;

-Prover um ambiente seguro na área energizada e adjacências contra choques


em pessoas na ocorrência de curtos-circuitos.

Os riscos de choques perigosos em uma subestação dependem de vários


aspectos, dado que apenas a malha de terra com baixa resistência não é,
por si só, garantia de segurança. Também é necessário considerar:

-As altas correntes de curtos-circuitos possíveis de dissiparem pela malha;


-A resistividade do solo da região;
-O tempo de duração do curto-circuito.

Em essência, deve ser projetada uma malha de terra que estabeleça uma
superfície “equipotencial” no limite tolerável humano, prevendo condições
severas no presente e no futuro.
2.1 Potencial em um eletrodo de aterramento:

Tensões geradas no solo pela passagem de


corrente em um eletrodo: à medida que o ponto de
observação se afasta do eletrodo a corrente circula por
camadas mais profundas do solo, como se a seção 2π.r.l
do “condutor” estivesse aumentando (r aumentando),
diminuindo a resistência, levando a tensão a zero.
Analogia : ddp nas “cascas” do cilindro à medida que se afasta do eletrodo,
até atingir o limite de sua zona de dispersão com ddp nula fora dela.

Ao se afastar, o raio r do cilindro (a soma de todas as “cascas”) aumenta


e a tensão tende a zero em relação ao eletrodo. Isto é: a resistência foi
reduzida devido ao aumento da seção de condução de corrente.
Eletrodos próximos:
Interação e resistências mútuas
Depende basicamente da distância entre eletrodos

Espaçamentos da ordem
do comprimento dos eletrodos
Objetivo do projeto:

Obter uma superfície “equipotencial” na malha de terra:

A superfície equipotencial ideal seria


uma chapa de cobre que cobrisse toda
a área energizada, porém é inviável do
ponto de vista prático/técnico e econômico.
Assim, a solução é projetar um reticulado
de cabos de cobre ou aço cobreado que
seja uma superfície “equipotencial” no
limite do máximo tolerável pelo corpo
humano.
Malha de Terra: 10 X 10 m, esp. = 2,5 m e h = 0,5 m
Cabos e assessórios:

-Cobre, ou

-Aço cobreado

NBR 16254-1: 2014


Materiais para Sistemas
de Aterramento - Parte I
Requisitos Gerais
2.2 Potencial de Toque e Passo na Malha de Terra

→ Interior da malha
→ Periferia da malha
2.3 Principais componentes:

-Um sistema de aterramento é composto basicamente de:


-conexões elétricas entre os equipamentos e os eletrodos ;
-conectores e aplicação de soldas;
-os eletrodos de aterramento interligados entre si;
-a terra que envolve os eletrodos.

Nas conexões elétricas, bem com nos condutores que interligam os eletrodos são utilizados
em geral cabos de cobre (ou aço cobreado) especificados em função da suportabilidade às
correntes de curtos-circuitos;

Os eletrodos são hastes metálicas em aço ou cobre ou liga de comprimento variável em


função da aplicação;

O elemento de maior complexidade é o solo que deve ser modelado e representado pela
sua resistividade aparente. (sondagens geoelétricas)
3. Principais fatores para o dimensionamento:
3.1 Limites toleráveis do corpo humano: (IEEE-80/2000, pag. 11-23)

São definidos modelos do corpo humano como sendo um conjunto de resistores


(circuito acidental) que juntamente com elementos resistivos do sistema elétrico
formam caminhos de dissipação da corrente de curto pela malha.

Tensão de Toque Máximo Permitido: toque entre estrutura e solo

Válido para uma pessoa de 50 kg c/


Rch = 1000 Ω

ρs: é a resistividade superficial de contato;


ts: tempo máximo de atuação da proteção;
Cs: coeficiente da camada superficial.
Tensão de Passo Máximo Permitido: passo na área de circulação

Válido para uma pessoa de 50 kg c/


Rch = 1000 Ω

ρs: é a resistividade superficial de contato;


ts: tempo máximo de atuação da proteção;
Cs: é o coeficiente da camada superficial.

Coeficiente para calcular a melhoria de uma camada


superficial em função da resistividade aparente ρa do solo
e da espessura da camada superficial hs. IEEE 80 pag. 23
(utilizem esta equação nos exercícios e na prova)
O aterramento projetado para uma
subestação deve calcular tensões que
estejam abaixo do suportável por
pessoas em condições usuais de
trabalho:

toques em equipamentos energizados


e passos na área energizada sem
causar risco de fibrilação ventricular se
ocorrer um curto-circuito no momento.

Importância da rapidez de atuação do


sistema de proteção
3.2 Solo:

O solo é um material condutor que depende de sua composição e de suas


camadas sedimentares depositadas ao longo do tempo.

A condução se dá pela ionização dos sais existentes na sua composição e é


muito influenciada pela temperatura e umidade. Pode variar de 50 – 500 Ω.m
para solos de vales, chegando a 3.000 – 10.000 Ω.m para solos de altitudes.
Estratificação do Solo: modelagem com base em sondagens geoelétricas

-O solo, em geral, é formado por sedimentação em camadas que podem


possuir materiais distintos e por isto diferentes resistividades.

-A resistividade do solo é obtida para várias camadas através de medições e


métodos específicos, sendo obtida normalmente uma resistividade aparente
em função da estratificação em duas camadas que, hoje em dia, não está sendo
considerada adequada para os projetos de aterramento.
Para projeto de aterramento de subestações de AT, três camadas são o mínimo
aceito.
Método gráfico para a estratificação em duas camadas : IEEE80 pag 58

O método é aproximado e pode ser utilizado nas curvas de medições ρa=f(a)


com tendências assintóticas paralelas ao eixo das abscissas em seus extremos.

Passo a passo:

1º - Com base em medições com o método Wenner a 4 eletrodos foi obtida a


curva ρa=f(a) para um dado local de implantação de uma SE.
2º - Prolongar os extremos da curva para obter ρ1 ≈ 100 Ω.m e ρ2 ≈ 300 Ω.m;
3º - Calcular ρ2 / ρ1 = 3 e selecione a curva correspondente no gráfico ou faça
uma interpolação;
4º - Obtenha do gráfico para a curva interpolada: ρa / ρ1 = 2 e a / h = 2,7 para
região de rampa cortada por ela.

a = distância entre os
eletrodos nas medições
da resistividade

h = profundidade da
1ª camada
5º - Calcule ρa = 2 x ρ1 = 2 x 100 = 200 Ω.m; (resistividade aparente média)

6º - Para ρa = 200 Ω.m na curva abaixo obtenha a = 19 m, a = espaçamento


entre eletrodos durante as medições de campo;

7º - Tendo a / h = 2,7 e a = 19, calcule h = 19 / 2,7 = 7 m. (altura da 1ª camada)


Fluxos de correntes de dispersão na malha em função da resistividade do solo
estratificação do solo em duas camadas:

A resistividade aparente média ρa obtida anteriormente indica como o sistema elétrico


“vê” o sistema de aterramento com o solo modelado por duas ou três camadas
horizontais.
3.3 Correntes de curto-circuito na malha: IEEE 80 pag. 75

Obter duas parcelas:

(i) IC – cable current: dimensionamento do cabo (definição da seção)

É 60% do valor total da corrente para um curto interno à SE, ou


É 60% da corrente que retornará à SE ( via solo/cabo guarda) para um curto externo.

Considerar a que for maior.

Provoca elevação da temperatura do cabo, conexões e soldas;

(ii) IG – grid current: cálculo das tensões na malha: projeto da malha

É a maior corrente que fluirá pelo solo, entrando ou saindo da malha;


É a corrente de dissipação pelo solo e provoca elevação de potencial na malha.
-verificar as piores situações:
- curto dentro e imediatamente fora

- contribuições local e remota;

-considerar a contribuição da componente contínua ao curto (*) em EAT;

-para tensões de distribuição (13,8 / 34,5 kV), incluir a resistência da malha.


-Considerar os cabos guardas no projeto da malha de terra:

Os cabos guardas das LTs, de forma geral, são aterrados às malhas de terra
das SEs local e remota e podem drenar parcela considerável da corrente que
iria ser dissipada na malha para o seu retorno.

Em SEs de EAT, normalmente, os cabos guardas das LTs, nos primeiros


quilômetros, são dimensionados para suportar a corrente de curto que circulam
por eles e por isto são adotados para estes trechos cabos de alumínio com
alma de aço – CAA ao invés de cabos de aço.

R AT = ( R T × R CG ) / N T

Equivalente de aterramento visto pela SE:


RT:resistência de pé de torre – Ω;
RCG:resistência do cabo guarda-1 km;
NT: número de torres por km

Ex:
RT=20, RCG=5 e NT=4
RAT= 5,0 Ω p/ 1 cabo guarda
RAT= 3,5 Ω p/ 2 cabo guarda
Do ponto de vista prático de malha de terra em subestações AT/EAT,
a bitola do cabo é definida levando-se em conta também outros fatores,
como descrito na IEEE 80 pag. 45:
A tabela abaixo, mostra a suportabilidade térmica à correntes de curta duração
para cabo de cobre, IEEE 80 pag. 46

Os cabos de bitola 1/0, 2/0 e 4/0 são muito utilizados nas SE´s AT e EAT, sendo
que a decisão deve levar em conta os vários pátios existentes e os respectivos
tempos máximos de atuação da proteção.
Um estudo detalhado das correntes de curtos-circuitos que fluem pelo
sistema de aterramento requer modelagem detalhada e uso do ATP.

Exemplo: IEEE 80 pag. 76


(*) - O efeito da assimetria da corrente de curto (componente dc): IEEE 80 pag. 84-85
O fator Df reflete a energia gerada pela corrente de curto, incluindo as
componentes AC e DC entre os instantes da ocorrência do curto-circuito em
t = 0 até a sua eliminação em t = tf.
O limite experimental da fibrilação é definido com base em uma energia contida em uma
onda senoidal de amplitude constante.
Ta é a constante de tempo (X / wR);
tf é o tempo de duração do curto-circuito.

If é a corrente de curto-circuito simétrica rms calculada


IF é a corrente de curto efetiva rms que expressa toda a energia contida no curto-circuito.

Exemplos:

EAT: Ta = 45 ms (X/R=17) e tf = 400 ms

Df = 1,11

AT: Ta = 22 ms (X/R=8) e tf = 1000 ms

Df = 1,002
3.4 Parâmetros da Malha:

- Resistência da malha para uma primeira aproximação:


É função da resistividade aparente média ρa e da área prevista A:

Exemplo: malha com 20 x 20 m e ρa = 200 Ω.m

Rg ~ 4,4 Ω

- Resistência da malha após o seu projeto:


É função também do comprimento total da malha LT e de sua
profundidade h.
-Tensões na malha: solicitação do sistema

Potencial de Malha – Em : é o potencial de toque máximo encontrado na malha.

Ocorre nas bordas da malha, pois a corrente de curto se dissipa principalmente


por elas.

Depende da resistividade aparente - ρa, da corrente que dissipa pela malha - IG,
do comprimento total da malha (incluindo hastes,se houver) - LM e dos fatores:
Km é o fator geométrico da malha que considera o espaçamento entre
condutores, o seu diâmetro, a profundidade da malha, a existência de hastes no
seu perímetro e nos cantos;
Ki é o fator que considera a irregularidade na distribuição da corrente pela malha.
O fator Km no projeto da malha : página 142 Kinderman

Km : fator geométrico da malha;


e : espaçamento paralelo dos condutores ao longo de um lado da malha (m);
h : profundidade da malha (m);
d : diâmetro do condutor da malha (m);
N : equivalente a uma malha quadrada de uma malha retangular com
Na condutores paralelo no lado a e Nb condutores no lado b –
Kii : =1 para malha c/ hastes instaladas no seu perímetro
= para poucas hastes fora do perímetro ou sem hastes;

Kh : correção da profundidade da malha = h0 = 1 (m).


Potencial de Passo – Es : é máxima tensão que aparece entre os pés, durante
um passo de 1 metro, na periferia da malha.

Depende da resistividade aparente, da corrente que dissipa pela malha, do


comprimento total da malha (ponderado por condutores e hastes) e dos fatores
Ki, e:
Ks é um fator de maximização do potencial de passo na malha que considera
o espaçamento entre condutores, a profundidade da malha e sua geometria.

Kindermann – pag. 145: (Kp é o Ks);


também LS = LM = Ltotal para simplificação
Ltotal = Lcabo + 1,15 x Lhastes
Máximo potencial de toque na cerca da SE - Vcerca :

Calculado para prover segurança ao toque para pessoa localizada fora da SE


à distância de 1 metro da cerca metálica aterrada na própria malha.

Depende da resistividade aparente, da corrente que dissipa pela malha, do


comprimento total da malha (ponderado por condutores e hastes) e dos fatores:
Kc é um fator que relaciona a geometria da malha com a distância x da pessoa à
cerca, do lado de fora da SE;
Ki é o fator que considera a irregularidade na distribuição da corrente pela malha.
Condição da pessoa na cerca: com os pés sob a malha ou fora da malha

X = 0 é para o cálculo do potencial na cerca, na periferia da malha;


X = 1 é para o cálculo do potencial fora da cerca à 1 metro de distância.
O potencial de toque tolerável deve levar em conta a resistividade
superficial neste 1 metro ao longo da periferia da SE.
Se o limite de tensão não for atendido, pode-se lançar mão de esteiras
de aterramento superficiais aterradas à malha e à cerca ao longo do seu
perímetro.
Kindermann – pag. 149: obtenção do KC

Obs: calcula-se o KC1 p/ x=1 m e KC0 p/ x=0 e faz-se a diferença = KC


Elevação do potencial da malha em relação à um neutro remoto:
Ground Potential Rise : GPR = RM × IG – IEEE 80/2000 pag 23 e 109 e pag 147 Kinderman
Transferência de potencial entre sistemas de aterramento:
Condição: durante o toque em uma blindagem de cabo de comunicação, controle ou cabo de
força em MT ou BT entre SE´s a ocorrência de um curto monofásico configura uma DDP de
toque que pode ser maior do que o potencial máximo tolerável calculado (alerta p/ manutenção).
SE´s próximas, nesta condição, devem satisfazer a condição: Etouch-50 ≥ GPR
Solução: interligação das malhas de terra até que a condição seja atendida.
Veja na página 109 do guia IEEE80 as situações mais comuns de
potenciais transferidos entre sistemas de aterramentos:
As equações para os cálculos dos potenciais da malha tem precisão para estes limites:

Onde:
N é o fator de equivalência para malha quadrada;
d é o diâmetro do condutor da malha;
h é a profundidade da malha;
e é o espaçamento entre condutores da malha.
4. Passo a passo para o dimensionamento:

O objetivo é definir um espaçamento mínimo entre condutores da malha que


forneça potenciais de toque e passo dentro de valores admissíveis.

O processo é iterativo e deve ter uma hipótese inicial: altura e espaçamento


na malha.

I – Com base nas medidas de resistividade do solo, estratificá-lo em duas ou


mais camadas, definindo a sua resistividade aparente média ρa - IEEE80;

II – Realizar estudo de curto-circuito para a obtenção das máximas correntes


de circulação no cabo - IC e que fluem para o solo - IG na malha;

III – Dimensionamento da bitola do cabo da malha:


Suportabilidade térmica : temperatura máxima do cabo, o tipo de solda e/ou
conexão e o tempo de permanência do curto-circuito (tabelas 3-6 – IEEE80-pag 46);

IV - Determinação dos limites toleráveis para tensão de toque e passo:


- é função do tempo de permanência do curto e da resistividade superficial;
V - Determinar um espaçamento inicial como hipótese:
- adota-se 10% da largura e do comprimento como espaçamento inicial;
- calculam-se os coeficientes que levam em conta: o número dos condutores, o seu
diâmetro, o espaçamento entre os condutores, a profundidade da malha etc.

VI - Determinar os valores de tensão de toque e passo de projeto:


- é função dos coeficientes da malha, da corrente de dissipação, do comprimento total da
malha e da resistividade aparente média do solo.
- se os valores calculados forem menores do que os toleráveis, o processo está encerrado.
- se não, volta-se no passo V e com menores espaçamentos e/ou maiores profundidades
recalculam-se os passos VI e VII.

VII – Verifica-se o potencial de toque na cerca metálica, se houver;

VIII - Calcula-se a resistência da malha de terra da subestação:


- é função da resistividade aparente do solo, da área da malha, do comprimento total de
condutores utilizado e de sua profundidade.

IX – Verifica-se o máximo potencial de toque para uma referência de terra


remota:
- GPR = RM × IG e para malhas próximas deve-se interligar os sistemas de aterramento.
Modernamente, há softwares sofisticados para a otimização de projeto de
malhas de terra, onde o espaçamento não é uniforme e os gradientes de
potenciais na periferia da malha são tratados de forma adequada, posicionando
hastes em locais de maior potencial etc..

Uma vez que a malha foi definida pode-se realizar refinamentos, tais como:

- espaçamento menores ao longo da periferia da malha;

- arredondamentos nos cantos e rebaixamento nos cabos da periferia;

- instalação de hastes ao longo da periferia e junto aos equipamentos.


5. Surto de tensão:
O dimensionamento da malha é realizado para correntes de curtos-circuitos 60 Hz.

Um surto de corrente injetado (descarga atmosférica) em uma haste cria um


campo elétrico ao seu redor que rompe o limite de tensão de ionização do solo.

Este fato cria um volume de baixa resistência do solo em torno da haste,


fazendo com que o resultado final seja uma resistência de surto menor do que a
resistência a 60 Hz do conjunto solo-haste.

Em malhas de terra, a instalação de hastes


junto aos pontos de conexão dos equipamentos
atenua esta solicitação, pois permite que as
correntes de surtos alcancem camadas mais
profundas do solo. É a prática corrente a
instalação de hastes juntos aos para-raios e a
neutros de transformadores.

Você também pode gostar