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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA I

Sistema de transmissão de
energia

Professor: Patrick L. C. S.
SUMÁRIO
PLANO DE AULA
TIPOS DE PLANTAS
• Objetivos
6 1
LINHAS DE
TRANSMISSÃO 5 2 INTRODUÇÃO

TIPOS DE 4 3 SUBESTAÇÕES
SUBESTAÇÕES
PLANO DE AULA
• OBJETIVOS

• Introdução;
• Sistema de transmissão de energia;
• Subestações Tipos de equipamentos;
• Tipos de subestações;
• Linhas de transmissão;
• Tipos de plantas.
INTRODUÇÃO
O sistema de transmissão tem
por escopo transportar a energia
dos centros produtores aos
grandes centros de consumo.

Para transportar grandes blocos


de energia a distâncias
consideráveis, é indispensável
que a tensão de transmissão
tenha valor elevado.

Bloco de geração a tensão


usualmente é de 13,8 kV.
INTRODUÇÃO
EM RESUMO

Subestações elevadoras: transformam a tensão de geração na de transmissão.


Destaca-se que, em se tratando de elos de corrente contínua, as estações
elevadoras são substituídas por estações conversoras de retificação da corrente;

Linhas de transmissão: que podem ser em corrente alternada ou contínua;

Subestações abaixadoras: transformam a tensão de transmissão na adequada


ao sistema de distribuição. Destaca-se, em se tratando de elos de corrente
contínua, as estações abaixadoras são substituídas por estações conversoras de
inversão da corrente.
SUBESTAÇÕES
As subestações transformadoras (SEs), elevadoras ou abaixadoras de tensão, têm a
finalidade, conforme já visto, de elevar ou de abaixar a tensão. Nos níveis habituais
de tensão de transmissão, elas são construídas ao tempo. Os fatores importantes a
serem considerados em uma instalação de uma subestação são:

➢A finalidade do projeto;

➢ A descrição do sistema de
➢O local onde será construída a proteção e dos equipamentos
subestação de energia; que serão utilizados na
subestação;
➢O tipo de subestação;
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Transformadores: são máquinas


elétricas estáticas que contam com
enrolamentos que se destinam a
transformar o valor da tensão de
entrada para o de saída.
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Transformadores: são máquinas


elétricas estáticas que contam com
enrolamentos que se destinam a
transformar o valor da tensão de
entrada para o de saída.
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Malha de terra: toda a SE conta com


uma malha de terra que permite
garantir no solo o potencial adequado.
Em seu dimensionamento, limitam-se
os potenciais de passo e de toque a
valor seguro mesmo em condições de
defeitos na rede
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Tensão de passo Tensão de Toque


SUBESTAÇÕES
Tensão de passo:

Se houver um indivíduo sobre a superfície dessa malha, seus pés que se encontram
em posições diferentes, distanciadas de aproximadamente de 1 m, estarão submetidas
a uma diferença de tensão.
SUBESTAÇÕES
Tensão de toque:

O equipamento pode estar conectado à malha de aterramento, terá uma energização


igual ao potencial dessa malha. A superfície do solo da subestação estará com uma
elevação de potencial, porém serão valores menores ao da malha. Essa diferença de
tensão é denominada tensão de toque.
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Barramentos: São condutores


isolados, suportados por torres, que
permitem a conexão com os
equipamentos.
SUBESTAÇÕES
EQUIPAMENTOS

Disjuntores: São chaves automáticas que permitem a ligação ou o desligamento


dos transformadores ou das linhas com carga. A par da função de comando,
desempenham a função de proteção, isolando eventual defeito. O defeito é
identificado pelos dispositivos de proteção que comandam a atuação do disjuntor.

A tecnologia empregada para a extinção do arco elétrico é a características que


define o tipo de disjuntor. Os tipos de disjuntores mais comuns são: Grande
volume de óleo (GVO), Pequeno volume de óleo (PVO), Gás e Vácuo.
SUBESTAÇÕES
Disjuntor a Óleo (PVO e GVO):

São dispositivos que utilizam o óleo isolante como elemento


de extinção do arco elétrico. O que diferencias os disjuntores
GVO e PVO é a quantidade de óleo e alguns detalhes
construtivos.

Por ter boa característica dielétrica de extinção e resfriamento,


o óleo mineral sempre foi utilizado como meio de extinção de
arco elétrico desde os disjuntores mais antigos.
SUBESTAÇÕES
Disjuntor a Óleo (PVO e GVO):
SUBESTAÇÕES
Disjuntor a Óleo (PVO e GVO):
SUBESTAÇÕES
Disjuntor a Óleo (PVO e GVO):
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a gás:

Este tipo de disjuntor utiliza o gás hexafluoreto de enxofre


(SF6) para extinção do arco elétrico. O SF6, quando em
condições normais, é altamente dielétrico, não inflamável,
não tóxico, e inodoro até cerca de 5000 °C

O gás SF6 pode ser utilizado como isolante em disjuntores de


13,8 kV até 500 kV de tensão. As suas câmaras são fechadas
com gás injetado a alta pressão.
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a gás:

SF6 – 13,8 a 132 kV – Ar Livre


SUBESTAÇÕES
Disjuntores a gás:

SF6 – 13,8 a 132 kV – Tanque


SUBESTAÇÕES
Disjuntores a gás:
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a gás:
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:

São disjuntores que utilizam o vácuo para extinção do arco


elétrico. Este é um dos sistemas mais eficientes para extinção
do arco elétrico, pois no vácuo não há decomposição de
gases.

A câmara de extinção é um recipiente vedado que, se


apresentar defeito precisa ser substituída, pois devido a sua
característica construtiva e alto vácuo existente no seu
interior, não é possível realizar manutenção em seus contatos
internos, entretanto a sua vida útil é muito longa.
Disjuntor a vácuo 13.8 kV
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:

São disjuntores que utilizam o vácuo para extinção do arco


elétrico. Este é um dos sistemas mais eficientes para extinção
do arco elétrico, pois no vácuo não há decomposição de
gases.

A câmara de extinção é um recipiente vedado que, se


apresentar defeito precisa ser substituída, pois devido a sua
característica construtiva e alto vácuo existente no seu
interior, não é possível realizar manutenção em seus contatos
internos, entretanto a sua vida útil é muito longa.

Disjuntor de média tensão


SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:

São disjuntores que utilizam o vácuo para extinção do arco


elétrico. Este é um dos sistemas mais eficientes para extinção
do arco elétrico, pois no vácuo não há decomposição de
gases.

A câmara de extinção é um recipiente vedado que, se


apresentar defeito precisa ser substituída, pois devido a sua
característica construtiva e alto vácuo existente no seu
interior, não é possível realizar manutenção em seus contatos
internos, entretanto a sua vida útil é muito longa.

Disjuntor de média tensão


SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:

São disjuntores que utilizam o vácuo para extinção do arco


elétrico. Este é um dos sistemas mais eficientes para extinção
do arco elétrico, pois no vácuo não há decomposição de
gases.

A câmara de extinção é um recipiente vedado que, se


apresentar defeito precisa ser substituída, pois devido a sua
característica construtiva e alto vácuo existente no seu
interior, não é possível realizar manutenção em seus contatos
internos, entretanto a sua vida útil é muito longa.
Disjuntor de média tensão
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:
SUBESTAÇÕES
Disjuntores a vácuo:
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Os para-raios instalados em subestações são destinados a proteger os


equipamentos de um circuito contra surto de tensão transitório de origem
externa provocado por descargas atmosféricas e/ou sobretensões de origem
interna provocadas por manobras e chaveamentos.
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Cabos para raios: Situado acima de


uma linha de transmissão aérea, tem
como finalidade protegê-la contra
descargas atmosféricas direta
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Para-raios do tipo haste reta (Franklin):


Instalado na parte mais alta das construções,
este tipo de para-raios se constitui de uma haste
metálica que tem a função de captor do sistema
de proteção contra descarga atmosférica em uma
edificação.
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Para-raios do tipo haste reta (Franklin):


Instalado na parte mais alta das
construções, este tipo de para-raios se
constitui de uma haste metálica que tem a
função de captor do sistema de proteção
contra descarga atmosférica em uma
edificação.
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Para-raios do tipo haste reta (Franklin):


Instalado na parte mais alta das
construções, este tipo de para-raios se
constitui de uma haste metálica que tem a
função de captor do sistema de proteção
contra descarga atmosférica em uma
edificação.
SUBESTAÇÕES
Para - raios:

Para-raios tipo válvula: É conectado na fase em seu lado superior e aterrado no


lado inferior. Este tipo de para-raios é monofásico, portanto devemos instalar um
por cada fase.

Sob tensão nominal, o para-raios mantém a isolação entre o seu lado superior e o
lado inferior, porém ao receber uma tensão proveniente de descarga atmosférica, o
para-raios passa da condição de isolante para condutor, descarregando a sobretensão
existente e assim protegendo os equipamentos do circuito.
SUBESTAÇÕES
Para - raios:
Para-raios tipo válvula

15 kV 72,5 kV
SUBESTAÇÕES
Para - raios:
SUBESTAÇÕES
Chaves seccionadoras:

Chaves seccionadoras permitem isolar parte da instalação. Usualmente, trata-se


de chaves que somente podem ser operadas em vazio.

Geralmente as chaves seccionadoras utilizadas em subestações são trifásicas


com acionamento simultâneo das três fases por intermédio de um comando
único.

Em subestações com tensão superior a 69 kV podem ser encontradas chaves


seccionadoras com abertura central ou lateral e com acionamento manual ou
motorizado
SUBESTAÇÕES
Chaves seccionadoras:
SUBESTAÇÕES
Chaves seccionadoras:
SUBESTAÇÕES
Chaves seccionadoras:
SUBESTAÇÕES
Transformadores de potencial e de corrente:

Destinam-se a transformar os potenciais e as correntes nos elementos da SE


a valores compatíveis com os equipamentos de medição e de proteção.
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)

São equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção


funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuir tensão de
isolamento de acordo com a rede a qual estão ligados. Os valores padronizados
de tensão secundária são 115V ou 115V / √3. Desta forma os instrumentos de
medição e proteção utilizam componentes de baixa isolação reduzindo o
tamanho dos mesmos.
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)

Existem dois tipos de erro em um TP: O erro de relação de transformação e o


erro de ângulo de fase.

• O erro de relação de transformação ocorre quando a tensão primária não


corresponde exatamente ao produto da tensão lida no secundário pela
relação de transformação do TP.

• O erro de ângulo de fase mede a defasagem entre a tensão vetorial


primária e a tensão vetorial secundária.
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)

Ideal para instalação em pontos de medição por sua


classe muito alta de exatidão e pela elevada
estabilidade da capacitância.

Apto para transmissão de sinais de alta frequência


através das linhas (Sinais de onda portadora).

Ajuda na redução dos picos de tensão na linha.

Capacitivo
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)

Ideal para instalação em pontos de medição por sua


alta exatidão.

Apto para uso em descarga de linhas de alta tensão e


bancos de capacitores.

Excelente resposta em frequência, ideal para


monitoramento da qualidade de onda e medida de
harmônicos.

Indutivo
SUBESTAÇÕES
Transformador de potencial (TP)
SUBESTAÇÕES
Transformador de corrente (TC)

São equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção


funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem correntes
nominais de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual estão ligados.
Os valores padronizados de corrente secundária são 5 A ou 1 A.
SUBESTAÇÕES
Transformador de corrente (TC)
SUBESTAÇÕES
Transformador de corrente (TC)

Existem dois tipos de erro em um TC: O erro de relação de transformação e o


erro de ângulo de fase.

• O erro de relação de transformação ocorre quando a corrente primária


não corresponde exatamente ao produto da corrente lida no secundário
pela relação de transformação do TC.

• O erro de ângulo de fase mede a defasagem entre a corrente vetorial


primária e o inverso da corrente vetorial secundária.
SUBESTAÇÕES
Transformador de corrente (TC)
SUBESTAÇÕES
Transformador de corrente (TC)
SUBESTAÇÕES
Isoladores:

São elementos que tem como função elétrica isolar os condutores em relação a
estrutura de suporte, devido a diferença de potencial entre o condutor e a terra,
ou outros condutores de fase. Mecanicamente devem ser capazes de suportar
esforços produzidos pelos condutores.

Os principais materiais utilizados na fabricação de isoladores são a cerâmica, o


vidro, epóxi fibra de vidro e poliméricos
SUBESTAÇÕES
Isoladores:

Poliméricos Vidro Porcelana


SUBESTAÇÕES
Isoladores:
SUBESTAÇÕES
Isoladores:
SUBESTAÇÕES
Isoladores:
SUBESTAÇÕES
Chave fusível

A chave fusível ou chave indicadora fusível executa tanto a função normal de


seccionador de circuito sem carga quanto a proteção contra curto-circuito ou
sobrecorrente pela queima do seu elo fusível interno.

Esta chave é acionada por meio de bastão de manobra e pode ser instalada com
fusíveis de diversos valores de corrente elétrica dependendo da necessidade do
local onde ela é utilizada.

As chaves fusíveis não devem ser operadas em carga devido à inexistência de


sistema de extinção de arco elétrico. A sua operação somente em tensão é
tolerável, o que é feito normalmente pelas distribuidoras.
SUBESTAÇÕES
Chave fusível

Porcelana Polimérica
SUBESTAÇÕES
Chave fusível

Com a utilização de uma ferramenta


chamada load buster, pode-se operar a
chave fusível com o circuito a plena carga,
respeitando-se os limites da ferramenta
mencionada.
SUBESTAÇÕES
Chave fusível
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

As linhas de transmissão são constituídas pelos cabos de fases que são


suportados em estruturas metálicas, designadas por torres, as quais contam em
sua parte mais alta, com cabos (cabos-guarda) que se destinam à proteção dos
cabos de fase quando da ocorrência de descargas atmosféricas.

Os cabos de fase são de alumínio com alma de aço (aluminium conductor steel
reinforced – ACSR). Atualmente, estão disponíveis no mercado desde cabos de
alumínio com reforço em liga de alumínio, que apresenta resistência mecânica
equivalente, até cabos com alma de aço, com sensível redução de peso.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Vantagens da utilização de cabo de alumínio para linha de transmissão de energia

Custo-Benefício:

➢O alumínio possui um excelente custo benefício, uma vez que a matéria-prima


é muito mais disponível no ambiente;

➢O cabo de alumínio é menos suscetível a roubos, o que não acontece com


cobre. Isso gera uma economia no reparo de linhas de transmissão e não
compromete o fornecimento de energia.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Vantagens da utilização de cabo de alumínio para linha de transmissão de energia

Versatilidade:

➢Sua versão de cabo isolado é amplamente utilizada em linhas de transmissão


subterrâneas para realizar a interligação de subestações de alta tensão;

➢Por estarem em áreas urbanas, muitas vezes não é possível a instalação de


linhas aéreas, mas o cabo de alumínio demonstra grande eficiência quando
instalado sob o solo.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Vantagens da utilização de cabo de alumínio para linha de transmissão de energia

Peso:

➢O cabo de alumínio possui uma ótima condutividade elétrica devido ao seu


baixo peso. Isso aumenta sua eficiência por facilitar a transmissão de energia,
desde a usina até o consumidor final;

➢Fácil instalação e manutenção como excelente resistência a tração.


TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO Fio de aço galvanizado de alta resistência
mecânica.
Cabo de alumínio NU CAA (ACSR)

Fios de alumínio nu, 1350, encordoados com


➢Muito utilizado em linhas de núcleo de aço
transmissão aéreas e também em
linhas primária e secundária.

ABNT – NBR 7270 .


TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo de alumínio NU CA (ASC) - Aluminum Stranded Conductor

➢ Utilizados em linhas de Fio de alumínio nu 1350, com


transmissão de energia. encordoamento concêntrico.

ABNT – NBR 7271 – Cabos de alumínio para linhas aéreas


.
ASTMB 231 – Concenctric – Lay – Stranded Aluminum 1350 conductores.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo de alumínio ACCR - (Aluminium Conductor Composite Reinforced)
Condutor de Alumínio Reforçado por Compósito

➢Peso 30% inferior;

➢Capacidade de conduzir até três vezes mais;


➢Rapidez no processo de instalação, quando comparados aos condutores
convencionais em alma de aço, pois, dispensam a construção de novas torres;
➢É indicado nos casos de recondutoramento das linhas de transmissão, ou seja,
substituição dos atuais cabos visando o aumento da capacidade de condução de
corrente elétrica e também na aplicação em linhas de vãos longos, como é o caso
de cruzamento de rios e lagos.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo de alumínio ACCR - (Aluminium Conductor Composite Reinforced)
Condutor de Alumínio Reforçado por Compósito

Alma em Compósito metalo-cerâmico;


Baixo Peso; Baixo Coeficiente de Dilatação
térmica (substitui o aço).

Condutor em Al-Zr, Baixo peso, Alta


Condutividade, Baixa expansão térmica
(210ºC / 240º)
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo de alumínio ACAR - (Aluminum Conductor Alloy Reinforced)
Alumínio Condutor Reforçado com Liga

➢ São cabos de construção idêntica à dos cabos CAA, exceto pela alma, que nesse
caso será composta de fios de liga de alumínio, ao invés de aço.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo de alumínio AAC - (All Aluminum Conductor)

➢São cabos homogêneos compostos de fios iguais em ligas de alumínio, de


diversas composições.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo Para - Raios
➢Ocupam a parte superior das estruturas e se destinam a interceptar descargas de
origem atmosféricas e descarregá-las para o solo, evitando que causem danos e
interrupções nos sistemas.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo Pára – Raios: Com fibras ópticas para linha áreas de transmissão - OPGW

➢Função adicional dos cabos pára-raios OPGW: Suportar feixe de FO.


TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Pára – Raios: Com fibras ópticas para linha áreas de transmissão - OPGW
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Pára – Raios: Com fibras ópticas para linha áreas de transmissão - OPGW

Confiabilidade

➢As redes de longa distância que são construídas utilizando cabos ópticos OPGW
instalados nas linhas de transmissão de alta tensão tem baixo índice de acidentes;

➢Confiabilidade do OPGW é cerca de 20x mais seguro que cabos enterrados;

➢A rede ótica da Eletrobrás conta com 16.000 km de cabos em operação em 18


estados brasileiros, quase que totalmente em cabos ópticos OPGW.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Pára – Raios: Com fibras ópticas para linha áreas de transmissão - OPGW

Vantagens

➢Absorção de descargas atmosféricas e correntes de curto-circuito;

➢Benefícios de instalação em relação a outros cabos;

➢Vida útil prolongada;

➢Maior largura de banda.


TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Pára – Raios: Cabos Alumoweld e Copperweld


➢ Seus filamentos são obtidos pela extrusão de uma capa de cobre ou de alumínio
sobre um fio de aço de alta resistência.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
Cabo Isolados
➢ Aplicam-se a todos os ambientes públicos, industriais e concessionárias (geração,
transmissão e distribuição de energia). Podem ser instalados em galerias, dutos,
diretamente enterrados ou em travessias subfluviais e sublacustre.

IEC 60840 Power Cables with Extruded Insulation for Rated Votages
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO
1. Condutor: Cobre eletrolítico nu,
Cabo Isolados têmpera mole encordoado circular
compactado (classe 2), bloqueado
contra penetração longitudinal de
água.

2. Blindagem do Condutor:
Composto termofixo semicondutor.

3. Isolação: Composto termofixo de


polietileno reticulado retardante à
arborescência TR XLPE (Tree
Retardant) 90° C..
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Isolados
4. Blindagem da Isolação: Composto
termofixo semicondutor.

5. Enfaixamento da isolação: Fita


semicondutora bloqueadora contra
penetração longitudinal de água..

6. Blindagem metálica: Fios de


cobre nu com seção adequada ao
projeto e bloqueada contra penetração
longitudinal de água.
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Isolados
7. Separador: Fita semicondutora
bloqueada contra penetração
longitudinal de água.

8. Bloqueio: Fita de alumínio


politenada (APL) contra penetração
radial de água.

9. Cobertura: Composto de
polietileno termoplástico PE ST7
(HDPE).
TRANSMISSÃO
LINHAS DE TRANSMISSÃO

Cabo Isolados
NBR 7286

NBR 7287

IEC 60840
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS

As estruturas constituem os elementos de sustentação dos cabos das linhas de


transmissão. Terão tantos pontos de suspensão quanto forem os cabos condutores e
cabos pára-raios a serem suportados.

Suas dimensões dependem:


➢Disposição dos condutores; ➢Flechas dos condutores;
➢Distância entre condutores; ➢Função mecânica;
➢ Número de circuitos; ➢Dimensões e formas de isolamento;
➢Altura de segurança; ➢Forma de resistir;
➢Materiais estruturais; ➢Etc.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Triangular

Os condutores estão dispostos segundo os vértices de um triangulo, que poderá ser


eqüilátero ou outro qualquer. No primeiro caso, diz-se que a disposição é
eletricamente simétrica, no segundo assimétrica.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Triangular – Eletricamente simétrica
Cabo pára-raios

Cadeia de isoladores com 9 ou 10 discos

1 Cabo condutor por fase

Linha de 138 KV – Circuitos simples

Largura da faixa de passagem = 30 m

Largura da faixa com queimada proibida = 60 m


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Triangular – Eletricamente assimétrica
Cabo pára-raios

Cadeia de isoladores com 9 ou 10 discos

Cabo condutor por fase

Cabo de sustentação e ancoragem


Linha de 138 KV – Circuitos simples

Largura da faixa de passagem = 30 m

Largura da faixa com queimada proibida = 60 m


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Horizontal

Os condutores são fixados em um mesmo plano horizontal. Sua principal vantagem


reside em permitir estruturas de menor altura para um mesmo condutor e vão do
que as demais disposições, porém exige estruturas mais largas. É a disposição
preferida para linhas a circuitos simples, para tensões elevadas e extra-elevadas.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Horizontal

Linha de 230 KV – Circuitos simples

Largura da faixa de passagem = 50 m

Largura da faixa com queimada proibida = 80 m


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Vertical

É a disposição preferida para linhas a circuito duplo e para linhas que acompanham
vias públicas. Nestas, os condutores se encontram montados em um plano vertical.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Disposição dos condutores: Vertical

Linha de 345 KV – Circuitos duplo

Largura da faixa de passagem = 50 m

Largura da faixa com queimada proibida = 80 m


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Quantidade de circuitos

Torre de circuito simples Torre de circuito duplo


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Tipo de corrente na linha

Torre para Corrente Alternada Torre para Corrente Contínua


TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Quanto a voltagem da linha

A1 – Tensão de fornecimento
igual ou superior a 230 kV.

A2 – Tensão de fornecimento
entre 88 kV e 138 kV.

A3 – Tensão de fornecimento
de 69 kV
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Quanto a disposição dos condutores

A) Torre tronco piramidal de


circuito simples triangular;

B) Torre tronco piramidal de


circuito duplo;

C) Torre tipo delta de


circuito simples horizontal

A) B) C)
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: A forma de resistência das estruturas

Torres Estaiadas

Utilizam cabos, também chamados tirantes ou


estais, para transferir parte dos esforços às
fundações. Para determinadas aplicações na
linha, este tipo de torre resulta em estruturas
mais leves e com economia substancial em seu
custo.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: A forma de resistência das estruturas

Torres Autoportantes

São dimensionadas para transmitir todos os


esforços às fundações sem a utilização de
qualquer estrutura auxiliar e podem ter a
locação da base quadrada ou retangular.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Estruturas e seus nomes populares
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Estruturas e seus nomes populares
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Suspensão

Comumente são as mais numerosas em uma


linha e usadas em alinhamento ou pequenos
ângulos. Este tipo de torre serve para a
sustentação dos cabos condutores que ficam
suspensos nas cadeias de isoladores e dos
cabos para-raios que ficam suspensos.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Ancoragem
São utilizadas para servirem de ancoragem
para os cabos nas extremidades da linha,
sendo chamadas de torres de ancoragem
terminal, ou como estruturas de ancoragem
intermediária, quando são colocadas entre
torres de suspensão em intervalos que podem
variar de 5 a 10 km. Estas torres servem ainda
como ponto de tensionamento dos cabos
condutores, evitando quedas de várias
estruturas em sequência (efeito cascata).
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Ângulo

São utilizadas em pontos da linha em que há a


necessidade de mudança de direção da mesma.
Podem também ser utilizadas torres de
ancoragem para exercer essa função.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Transposição

São utilizadas para permitir a rotação das fases


de um circuito, de forma a assegurar o
equilíbrio eletromagnético das linhas e com
isso manter a igualdade das quedas de tensão
nas três fases.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Travessia

São utilizadas para a transposição de grandes


distâncias, tais como vales e rios.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Classificação dos tipos de torres: Função na linha

Torres de Derivação

São utilizadas caso seja necessário fazer uma


derivação em algum ponto da linha.
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Composição de uma torre

Cabeça (Trecho reto,


Para-raios e braços)
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Composição de uma torre

Extensão do corpo
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Composição de uma torre

Pés ou pernas
TRANSMISSÃO
ESTRUTURAS
Composição de uma torre

Fundação metálica
(Stub, Grelha)
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO

“Ouça mil vezes, fale uma só.”

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