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ENGENHARIA ELÉTRICA

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

AULA 3- TRANSFORMADORES DE POTENCIA E CORRENTE


TP E TC
INTRODUÇÃO AS REDES DE DISTRIBUIÇÃO

São redes primárias e secundárias, cujo transporte de energia elétrica das


subestações aos consumidores é feito, através, de condutores, geralmente de
alumínio nú, instalados em estruturas constituídas de postes, cruzetas, isoladores,
ferragens e acessórios.
SEGMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
O sistema de potência é basicamente dividido em dois segmentos, o sistema de
transmissão e o sistema de distribuição. A tabela a seguir mostra o diagrama de
representação de vários segmentos de um sistema de potência e seus respectivos
níveis de tensão.
REDES AÉREAS URBANAS
São redes que atendem os consumidores residenciais, comerciais e industriais
situados na área urbana dos municípios. Utilizam, geralmente, transformadores
trifásicos para o abaixamento da tensão, para suprimento dos consumidores em
BT, tanto residenciais, como comerciais e industriais de pequeno porte. Utilizam,
também, poste de concreto do tipo circular ou duplo T.
REDES AÉREAS RURAIS

São aquelas que suprem os consumidores situados na área rural dos


municípios. Devido abaixa densidade de carga utilizam-se redes monofásicas
(fase/neutro) e transformadores monofásicos. Os postes das estruturas são
geralmente de madeira.
MATERIAIS DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA

Os principais materiais aplicados a rede de distribuição são:


• Postes;
• Cruzetas;
• Isoladores;
• Condutores;
• Transformadores de potência;
• Transformadores de potencial;
• Transformadores de corrente;
• Reguladores de tensão;
• Religadores;
• Chaves seccionadoras;
• Chaves fusível;
• Para-raios;
• Disjuntores, etc.
POSTES
São os elementos básicos das estruturas.
São especificados pelas suas dimensões
geométricas (altura), material, forma e pela
resistência à flexão (máximo esforço horizontal).
Exemplo: Poste de concreto, seção circular, 11
m, 300 Kg. Podem ser de madeira, concreto e
aço.

POSTE CIRCULAR

POSTES DUPLO T
POSTES - TIPOS

Poste de Madeira → Usado em linhas rurais, devido ao aspecto estético. È mais


barato, mais leve (cerca de 65% do peso do poste de concreto) e de fácil
manuseio. São usadas as madeiras de pinho, eucalipto, etc.

Poste de Concreto → Usado em todo tipo de redes aéreas. É mais pesado, mais
frágil em seu manuseio, e mais caro que o de madeira, porém, suporta esforços
mecânicos maiores que o poste de madeira. Podem ser:
• Circular;
• Duplo T.

Os postes de concreto tipo duplo T têm maior resistência mecânica e por isto
são usados em linhas de vãos maiores.
CRUZETAS

Elemento onde são colocados os pinos


para fixação dos isoladores. Normalmente são
de madeira, medindo de 2 a 2,4 m, podendo,
também, ser de concreto, pouco usadas, de
ferro, usadas em casos especiais tais como
CRUZETA
travessias de ferrovias, rodovias, etc. ou de
fibra de vidro para atmosfera agressiva, com
alto índice de poluição. Proporcionam o
espaçamento entre os condutores da rede
primária. Para sua fixação ao poste utiliza-se
parafuso de cabeça quadrada, porcas e
arruelas, também, quadradas. Para anular o
balanço, usa-se mão francesa.
TIPOS DE ESTRUTURAS
TIPOS DE ESTRUTURAS

AS ESTRUTURAS PODEM SER DO TIPO:

• NORMAL - N
• BECO - B
• MEIO BECO - M
ISOLADORES

Os isoladores são elementos sólidos dotados de propriedades mecânicas


capazes de suportar os esforços produzidos pelos condutores. Eletricamente,
exercem a função de isolar os condutores, submetidos a uma diferença de
potencial em relação à terra (estrutura do suporte) ou em relação a um outro
condutor de fase.
ISOLADOR DE DISCO

ISOLADOR DE PINO
ISOLADOR DE SUSPENSÃO

Isoladores para redes primárias de distribuição


(MT)
ISOLADORES

Isoladores de suspensão → São aqueles, quando fixados à estrutura, permitem o


livre deslocamento em relação à vertical, através da rotação do seu dispositivo de
fixação. A fabricação dos isoladores, ainda, está restrita a utilização de três matérias
básicas:
• Cerâmica (porcelana marrom vitrificada)
• Vidro (temperado ou recozido)
• Fibra (epóxi, fibra de vidro ou resinas)
Isolador de disco → Ou isolador de suspensão, são utilizados em redes de
distribuição urbana e rural primária, em estruturas de ancoragem e amarração. Podem
ser construídos tanto em porcelana vitrificada, como em vidro temperado.
Isolador roldana → É utilizado predominantemente nas redes de distribuição urbana
e rural secundária (220 ou 380 V). Podem ser encontrados tanto em porcelana
vitrificada, como em vidro recozido.
Isolador de Pino → É utilizado geralmente em redes de distribuição urbana e rural,
primárias, até tensões de distribuição de 34,5 KV. Podem ser fabricados em porcelana
vitrificada ou vidro temperado.
CABOS PARA REDES DE MÉDIA TENSÃO

CABO DE COBRE ISOLADO

Utilizado para alimentação de prédios ou indústrias em tensão primária (média


tensão), Podem ser instalados ao ar livre, em eletrodutos, canaletas, bandejas ou
diretamente enterrados, com classes de tensão de 1 a 35 KV, de acordo coma norma
ABNT NBR 7286, com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR, HEPR
ou EPR 105).
CABO DE ALUMÍNIO PROTEGIDO

Utilizado em redes de distribuição aérea de energia em tensões de 15 kV e 25


kV entre fases, no qual o espaço para instalação é limitado. Considerado como um
condutor não isolado apresenta uma cobertura resistente às intempéries, radiação
ultravioleta, abrasão mecânica e ao trilhamento elétrico (descargas causados pelo
contato com galhos de árvores e umidade). Pode também ser usado com outros
cabos em configuração definida por espaçadores ocupando espaço mínimo (rede
compacta), o que é muito útil em áreas congestionadas. Sua fabricação é regida
pela ABNT NBR 11873.
CABO DE ALUMÍNIO CAA

São muitos utilizados nas redes de distribuição de média tensão, o aço no seu
núcleo possui a função de aumentar a sua resistência mecânica.
Neste caso têm-se maior segurança contra o rompimento de condutores
tornando-os adequados para travessias de rios, rodovias, ferrovias, etc.
AFASTADORES PARA REDES COMPACTAS

LOSANGULAR VERTICAL
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA (DISTRIBUIÇÃO)

O transformador de Distribuição (ou Estação Transformadora – E.T.) reduz a


tensão primária, ou média tensão, para a de distribuição secundária, ou baixa
tensão.
Contam com para-raios para a proteção contra sobretensões, e elos fusíveis
para a proteção contra sobrecorrentes, instalados no primário. De seu secundário
deriva-se sem proteção alguma, a rede secundária. Nas redes aéreas urbanas
utilizam-se, transformadores trifásicos instalados diretamente nos postes.
Em geral, suas potências nominais são fixadas na série padronizada, isto é:
15 – 30 – 45 – 75 – 112,5 - 150 – 225 e 300 kVA.
No Brasil, a tensão de distribuição secundária está padronizada nos valores de
220/127 V e 380/220 V, havendo predomínio da primeira nos estados das regiões
sul e sudeste e da segunda no restante do país.
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA (DISTRIBUIÇÃO)

TRANSFORMADOR
TRIFÁSICO POTÊNCIA
DE 150 KVA 13,8/
(220/127 V)

TRANSFORMADOR
BIFÁSICO POTÊNCIA DE
15 KVA 13,8/ (220/127 V)
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA (DISTRIBUIÇÃO)
TRANSFORMADOR MRT (MONOFÁSICO
COM RETORNO PELO TERRA)
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA (DISTRIBUIÇÃO)

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
TIPO PROTEGIDO
PÁRA-RAIOS

BUCHA

TANQUE

RADIADOR
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

São equipamentos que permitem os instrumentos de proteção e medição


funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuir tensão de
isolamento de acordo com a rede à qual estão ligados. Os TP’s possuem um
enrolamento primário de muitas espiras e um enrolamento secundário de
poucas espiras, de acordo com a tensão desejada, as tensões padronizada de
saída do TP é de 115 V ou 115/1,73 V. Dessa forma os instrumentos de medição
e proteção são dimensionados em tamanhos reduzidos, e operados com maior
nível de segurança, os TP’s podem ser do tipo indutivo ou capacitivo.
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

Aspectos Construtivos:

• Por norma, a tensão secundária é de 115 V, nos TPs


empregados em medição.
• As condições de operação normal de um TP correspondem
a operação de um transformador em vazio.
• O TP é usado para conectar, voltímetros, frequencímetros,
e bobinas de aparelhos eletrodinamométricos (como
Wattímetros, Wattímetro integrador e Cossímetro)
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

CLASSE DE EXATIDÃO

A classe de exatidão exprime nominalmente o erro esperado do TP,


levando em conta o erro de relação de transformação e o erro de defasamento
angular entre as tensões primárias e secundárias, este erro é chamado de
Fator de Correção de Transformação (FCT). Para determinar a classe de
exatidão de TP’s são feitos ensaios para seguintes condições:
• Ensaio sob tensão nominal;
• Ensaio sob 90% da tensão nominal;
• Ensaio a 110% da tensão nominal.

Pela norma NBR 6855, podem apresentar as seguintes classes de


exatidão: 0,1 – 0,3 – 0,6 – 1,3, a classe 0,1 é recomendada para laboratórios
de alta precisão, 0,3 para medição de energia elétrica e 0,6 para sistemas de
proteção.
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

Os TP’s são dimensionados levando em conta os seguintes quesitos:

1- CLASSE DE TENSÃO;
2- CLASSE DE EXATIDÃO (FUNÇÃO);
3- RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO (RTP);
4- POTENCIA NOMINAL EM (VA).
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

TERMINAIS DE BAIXA TENSÃO

TP INDUTIVO TP CAPACITIVO
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

EXEMPLO: Especifique um transformador de potencial TP, bifásico, para uma subestação de 13,8 KV,
1000 KVA, que alimenta um relé de proteção de 10 VA, e cinco lâmpadas de 5 VA cada.

RTP= 13.800/115= 120

POTÊNCIA = P1 + P2 = 10 + (5X5) = 35 VA

PARA TENSÃO DE 13,8 kV, A CLASSE DE TENSÃO DEVERÁ SER: 15 KV


TRANSFORMADORES DE CORRENTE

Os transformadores de corrente são equipamentos que permitem que os


equipamentos de proteção e medição funcionem de modo adequado com correntes
nominais bem menores que as correntes de carga do circuito.
A corrente padronizada de saída dos TC’s é 5A, dessa forma os transformadores
apresentam um parâmetro característico denominado Relação de Transformação,
este parâmetro é a relação entre a corrente de carga e corrente de saída (RTC).
Exemplo: RTC=100/5 A

Obs.: Os TC’s nunca deverão operar com os terminais de saída abertos


(devem estar curto circuitados ou ligados a um equipamento de medição
(amperímetro) ou ligados a um instrumento de proteção (relé).
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

As correntes nominais primárias dos TC’s devem ser compatíveis com a


corrente de carga do circuito primário, os TC’s podem ser dos seguintes tipos:

TIPO PEDESTAL; TIPO BARRA; TIPO JANELA


TRANSFORMADORES DE CORRENTE

Os transformadores de corrente são especificados/ dimensionados em função


dos seguintes quesitos:

1. RTC (X A/5);
2. TIPO;
3. CLASSE DE TENSÃO ( 15 KV, 35 KV, 69 KV, 138 KV);
4. POTÊNCIA NOMINAL (VA);
5. FATOR DE SOBRECARGA.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

FATOR DE SOBRECORRENTE

É o fator pelo qual deve ser multiplicar a corrente nominal primária do


TC pela se obter a máxima corrente no circuito primário até o limite de
sua classe de exatidão, a NBR 6856 estabelece estabelece o valor de
FS fator de sobrecorrente para 20 x IN
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

Exemplo: Dimensione um TC para a proteção de uma subestação de


2.000 KVA, 13,8 /0,44 KV, Z% 6 %

 IN = =83 A Pela corrente nominal o TC


recomendado é 100/5, 15 15 KV

 ICC 3F = = = 1.383 A

Obs: O TC deve suportar a corrente de curto circuito, logo ICC dever


ser menor < 20 x IN TC
1383 < [20x100] = 1833 < 2000 CONDIÇÃO SATISFEITA.
TRANSFORMADORES DE CORRENTE
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

TC

TP
TRANSFORMADORES DE CORRENTE

CORRENTES PRIMÁRIAS E RELAÇÕES NOMINAIS DE TRANSFORMAÇÃO


TRANSFORMADORES DE CORRENTE

CARGAS NOMINAIS PARA TC’S A 60 Hz E 5A


PARA-RAIOS
As linhas de transmissão e redes aéreas de distribuição urbanas e rurais são
extremamente vulneráveis às descargas atmosféricas que, em determinadas
condições podem provocar sobretensões elevadas no sistema (sobretensões de
origem externa), ocasionando a queima de equipamentos, tanto da concessionária,
quanto do consumidor de energia elétrica.
.
PARA-RAIOS
Para que se protejam os sistemas elétricos dos surtos de tensão, que também
podem ter origem durante manobras de chaves seccionadoras e disjuntores
(sobretensão de origem interna) são instalados os para-raios que devem reduzir essa
sobretensão para valores compatíveis com a suportabilidade desses sistemas.
Os para-raios utilizam as propriedades de não-linearidade dos elementos de que
são fabricados para conduzir as correntes de descarga associadas às tensões
induzidas nas redes e em seguida interromper as correntes subsequentes de
descarga após a sua condução à terra.

PÁRA-RAIOS DE CARBONETO DE SILÍCIO (SIC)

Utilizam como resistor não-linear o carboneto de silício (conduz alta corrente de


descarga com baixa tensão residual, mas oferece impedância à corrente
subsequente do sistema) e tem em série com este um centelhador formado por
vários gaps (espaços vazios).
PARA-RAIOS
PRINCIPAIS PARTES PÁRA ARIOS CARBONETO DE SILÍCIO

A) Resistor não-linear → conseguida dos fabricantes de peça de esmerilhamento


(carboneto), centelhadores de liga de cobre, nitrogênio sobre pressão
(estanqueidade);
B) Corpo de porcelana → porcelana vitrificada de alta resistência mecânica e
dielétrica, quando submetido a uma descarga aumenta-se a sua temperatura;
C) Centelhador série → um ou mais espaçadores entre eletrodos em série com o
resistor com a finalidade de assegurar uma rápida extinção de corrente subsequente
fornecida pelo sistema;
D) Desligador automático → elemento resistivo em série com uma cápsula
explosiva protegida por um corpo de baquelite. É projetado para não operar na
descarga e sim desligar o para-raios defeituoso através de sua auto-explosão
(indicador visual de defeito);
E) Protetor contra sobre-pressão → destinado a aliviar pressão interna devido a
falhas ocasionais e permite o escape dos gases antes que haja o rompimento da
porcelana
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e cause acidentes.
PARA-RAIOS
PRINCIPAIS PARTES

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PARA-RAIOS TIPO OXIDO DE ZINCO

Resistor não-linear → óxido de zinco possui excelentes características de não-


linearidade e não necessita de centelhadores;

Vantagens

• Não existe corrente subsequente;


• Maior capacidade de absorção de energia;
• Por não possuir centelhadores, a curva de atuação dos para-raios à óxido de zinco
não apresentam transitórios;
PARA-RAIOS TIPO OXIDO DE ZINCO

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CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS PÁRA-RAIOS
CHAVE FUSÍVEL UNIPOLAR

Chave fusível é um equipamento


destinado à proteção de sobrecorrentes do
circuito primário, utilizada em redes aéreas
de distribuição urbana e rural e em
pequenas subestações de consumidor e
concessionárias. É dotada de um elemento
fusível que responde pelas características
básicas de sua operação.

SUAS ESPECIFICAÇÕES SÃO;

• Tensão nominal de operação, em KV;


• Corrente nominal, em A;
• Frequência nominal, em Hz,
• Capacidade de interrupção, em KA;
• Tensão suportável de impulso, em KV.
CHAVE FUSÍVEL UNIPOLAR
De acordo com a NBR-8124 , a chave fusível unipolar de distribuição
possuem as seguintes especificações:
ELO FUSÍVEL

O elo fusível tem a função de proteção contra sobrecarga e curto-curto circuito em


redes e em transformadores, eles podem ser do tipo K, H e T. Esta designação pode
auxiliar em permitir a intercambiabilidade entre elos fusíveis de diferentes fabricantes
para uso no mesmo dispositivo fusível.
ELO FUSÍVEL

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ELO FUSÍVEL

a) Tipo K: elos fusíveis rápidos, tendo relação de rapidez entre 6 (para corrente
nominal de 6 A) e 8,1 (para elo de corrente nominal 200 A);

b) Tipo T: elos fusíveis lentos, com relação de rapidez variando entre 10 (para elo
fusível de corrente nominal 6 A) e 13 (para elo fusível de corrente nominal de 200
A)

c) Tipo H: elos fusíveis de alto surto, com temporização para correntes elevadas.

Os elos fusíveis de distribuição dos tipos H, K e T devem ser previstos para


operar nas tensões 15 e 36,2 kV, indistintamente e, para ser instalados em bases
e porta-fusíveis conforme as respectivas padronizações e nas condições normais
de serviço da ABNT NBR 7282.
CHAVE SECCIONADORA

Segundo a NBR-6935, a chave é um dispositivo mecânico de manobra que na


posição aberta assegura a distância de isolamento, e na posição fechada mantém a
continuidade do circuito elétrico nas condições especificadas.
As chaves seccionadoras são utilizadas em subestações e em redes de
distribuição para operação sem carga, a operação de seccionadores com o circuito
em carga provoca o desgaste nos contatos, podem ocasionar arco voltaico e põe
em risco a vida do operador.
CHAVE SECCIONADORA - ESPECIFICAÇÕES

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CHAVE SECCIONADORA COM FUSÍVEL
(USO SUBESTAÇÕES ABRIGADAS)

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BANCO DE CAPACITORES MÉDIA TENSÃO

Capacitores são muito benéficos em redes de energia. Eles fornecem a energia


reativa necessária para motores elétricos, transformadores, etc. Isso aumenta a
capacidade de transmissão e reduz perdas graças a fatores de maior potência. Eles
permitem que os alvos do fator de potência das utilidades sejam atingidos.
Os capacitores também são um componente-chave em várias soluções de filtros
que reduzem o conteúdo harmônico. Eles reduzem o risco de distúrbios nos
processos de produção, erros de medição e mau funcionamento das proteções de
retransmissão. Isto aumenta a vida útil do equipamento ligado.
BANCO DE CAPACITORES MÉDIA TENSÃO
CHAVE A ÓLEO
As chaves A ÓLEO são normalmente são aplicados no chaveamento de banco
de capacitores, também sendo utilizados em outras aplicações como chaveamento
de sistemas de iluminação e sistemas de distribuição de energia rural ou urbano, a
sua função e evitar abertura de arco voltaico durante manobras.

CAPACITOR

CHAVE A ÓLEO
RELIGADOR

O religador é um dispositivo utilizado em redes de distribuição para proteção de


sobrecorrente, que opera quando detecta correntes de curto-circuito, desligando e
religando automaticamente os circuitos em um número pré-determinado de vezes.
Quando e religador sente uma condição de sobrecorrente, a circulação dessa
corrente é interrompida pela abertura de seus contatos. Os contatos são mantidos
por um intervalo de tempo, após o qual se fecham para reenergização do circuito. A
tentativa de religamento é repetida em até três vezes, após a quarta os contatos
ficam travados, só operando manualmente.
RELIGADOR

As operações de um religador podem ser


combinadas das seguintes sequência.

• Uma rápida e três retardadas;


• Duas rápidas e duas retardadas;
• Três rápidas e uma retarda;
• Todas rápidas;
• Todas retardadas. TP- TRANSFORMADOR
DE POTENCIAL

RELIGADOR

QUADRO DE
COMANDO
DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO

Os disjuntores de média tensão são dispositivos


destinados à proteção de circuitos (interrupção e
reestabelecimento) das correntes elétricas em um
determinado ponto do circuito. Os disjuntores devem
sempre ser instalados acompanhados dos seus
respectivos relés, que são os elementos responsáveis
pela detecção das correntes elétricas do circuito, após
analisadas pelos sensores previamente ajustados, podem
ou não enviar comando para desligamento do disjuntor.

CAIXA DE COMANDO
RELÉ DIGITAL
DISJUNTOR
TIPOS DE DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO

Os disjuntores de média e alta tensão são classificados de acordo com o meio


de extinção do arco voltaico que possuem, podendo ser:
 A Vácuo
 Pequeno Volume De Óleo (PVO)
 Grande Volume De Óleo
 Sopro Magnético
 A SF6
 A Ar Comprimido

DISJUNTOR PVO
TIPOS DE DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO E ALTA TENSÃO

DISJUNTOR GVO
CONCLUINDO
TIPOS DE DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO E ALTA TENSÃO

DISJUNTOR A VÁCUO
CONCLUINDO
TIPOS DE DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO E ALTA TENSÃO

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