Disjuntores de Alta Tensão e Fusíveis, 10/05/2023
Falhas em disjuntores a óleo e a importância nas
manutenções para o sistema elétrico
Rafael Lins Fontes
 Os relés de acordo com MAMEDE, são componentes
Resumo – Neste trabalho são apresentados os conceitos sobre
disjuntores de alta tensão, incluindo características e modo de
operação, além de abranger informações sobre curto-circuito,
arco elétrico, possíveis falhas, manutenção preventiva e
corretivas para evitar ou corrigir falhas. As falhas tratadas
referem-se a problemas apresentados por disjuntores de alta
tensão a óleo, onde pode ocorrer vazamentos de óleo,
prejudicando o funcionamento e isolamento do equipamento,
bem como desgastes mecânicos dos contatos, possivelmente
decorrente da frequência de acionamento do disjuntor. Além
disso, são discutidos os efeitos dessa falha na rede elétrica, com
destaque para interconexão ao Sistema Interligado Nacional
(SIN), como ocorrido no Norte e Nordeste do Brasil, em
decorrência de falhas no disjuntor de Xingu, no Pará.
Palavras-chave—Palavra1, palavra2, palavra3.
I. INTRODUÇÃO
Os disjuntores de alta tensão são equipamentos de grande
importância não só para o Sistema Elétrico de Potência, mas
também para as subestações privadas.
Segundo MAMEDE, os “disjuntores de alta tensão são
equipamentos destinados a interrupção e ao restabelecimento
das correntes elétricas em um determinado circuito, tendo
como principal função o interrompimento das correntes de
defeitos de um determinado sistema durante o menor espaço
de tempo” (MAMEDE; MANUAL DE EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS, 2013, p.580).
Esses dispositivos são fundamentais para garantir a
segurança das instalações e prevenir acidentes elétricos
devido ao seu funcionamento.
Quando os disjuntores estão na posição aberta, é
imprescindível que exista um isolamento através da distância
entre polos, a fim de impedir a passagem de energia elétrica
e tornar o circuito desenergizado. Isso é extremamente
importante para garantir a segurança do circuito e dos
trabalhadores em caso de manutenções necessária em uma
rede elétrica.
Já quando os disjuntores estão na posição fechada, os
circuitos ficam energizados, e os dispositivos permitem a
passagem de corrente elétrica por seus polos, permitindo que
a energia flua com o mínimo de perda. Isso é essencial para
garantir o funcionamento adequado dos sistemas elétricos,
além de evitar interrupções ou falhas no fornecimento de
energia.
Entretanto, os disjuntores de alta tensão não podem atuar
sozinhos, por si só. É de suma importância que eles estejam
acompanhamos de um outro equipamento, no qual chamamos
de relés.
Rafael Lins Fontes, Matrícula: 179888, T02.
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fundamentais no circuito, pois são os responsáveis por
monitorar a corrente elétrica, a tensão, a potência e outras
grandezas elétricas. Por meio de sensores previamente
configurados, os relés têm a capacidade de avaliar e processar
as informações obtidas, podendo gerar ou não o comando
para a ativação ou desativação do circuito.
Dessa forma, é preciso destacar a importância dos relés na
proteção dos equipamentos elétricos, uma vez que, sem eles,
a presença de um disjuntor seria limitada a uma simples chave
que executa manobras, sem oferecer qualquer mecanismo de
segurança ou proteção contra eventuais falhas ou
sobrecargas. Portanto, é imprescindível a presença dos relés
para garantir o bom funcionamento do circuito e evitar
possíveis danos elétricos.
II. CURTO-CIRCUITO E ARCO ELÉTRICO
Curto-circuito de acordo com MAMEDE, ocorre
quando há um aumento da corrente elétrica em um circuito,
acima do seu valor nominal, devido a redução da
impedância presente no mesmo. É importante destacar que
este fenômeno pode causar danos tanto no circuito elétrico
afetado quanto nos elementos que causaram a diminuição
da impedância.
Geralmente, as correntes de curto-circuito são altamente
intensas, porém de duração bastante limitada, ocorrendo
apenas por frações de segundos. Esse tipo de evento pode
ser resultado de problemas relacionados a perdas de
isolamento de algum elemento energizado do sistema
elétrico. Porém, cabe lembrar que os danos causados nas
instalações irão depender da correta intervenção dos
elementos de proteção, como os disjuntores.
Normalmente, essas correntes de curto-circuito variam
entre 10 e 100 vezes o valor nominal da corrente no ponto
de defeito da instalação e depende da localização deste.
Além dos danos provocados com a queima de alguns
componentes da instalação, as correntes de curto-circuito
geram solicitações de natureza mecânica, atuando
principalmente, sobre os barramentos, chaves e
condutores, caso o dimensionamento deste não seja
adequado aos esforços eletromecânicos resultantes.
Os sensores devem estar em condições de perceber a
corrente de curto-circuito e enviar os parâmetros para o relé
onde ele enviará a ação para abertura do disjuntor,
interrompendo a corrente anormal no circuito. Essa ação
precisa ser em frações de segundos para que não haja
grandes danos para o sistema.
Além do curto-circuito outro fenômeno que está
relacionado a operação dos disjuntores é o arco elétrico,
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que segundo MAMEDE, é um fenômeno que ocorre

quando se separam dois terminais de um circuito que
A. Disjuntores a Grande Volume de Óleo – GVO
conduz determinada corrente de carga, sobrecarga ou de
defeito. Pode ser definido também como um canal
condutor, formado num meio ionizado provocando um
intenso brilho e elevando, consideravelmente, a
temperatura do meio em que se desenvolve.
Para melhor entendimento observe a imagem abaixo:
FIGURA 1- ARCO ELÉTRICO FORMADO NA ABERTURA DO DISJUNTOR.
O disjuntor com grande volume de óleo é composto por
três polos, cujos contatos estão localizados dentro de um
recipiente robusto feito de chapa de aço revestido com
material isolante e preenchido com óleo mineral isolante
em grande quantidade. Na parte superior do recipiente há
uma tampa metálica com guarnições em borracha especial
que garante a vedação completa do conjunto.
Cada polo possui contatos instalados dentro de uma
pequena câmara de extinção feita de um tubo fenolite
resistente. Nessa câmara, existe um sistema de celas
anulares que cercam o contato. Esses contatos estão
profundamente imersos no volume de óleo, que evita que
o arco seja restabelecido através do resfriamento realizado
pelos gases ascendentes, desde que respeitem os limites
da capacidade de interrupção de arco do disjuntor.

FIGURA 2 - DISJUNTOR GVO

Na figura acima, inicialmente na posição (a), os polos
apresentam os seus contatos fechados, com o fluxo de
corrente passando normalmente pelos seus contatos. No
instante inicial do movimento do contato móvel na figura
(b) a pressão entre os contatos diminui, aumentando-se
consequentemente, a resistência elétrica entre eles e
conduzindo a corrente a circular apenas por algumas
saliências existentes nas superfícies dos contatos. Isso
acarreta grandes perdas ôhmicas, elevando
consideravelmente a temperatura da superfície condutora.
Imediatamente após a separação dos contatos, a corrente
contínua passando através do meio fortemente ionizado, de
acordo com a figura (c). Ao se proceder ao afastamento
total dos contatos, observa-se a formação do arco que
precisa ser extinto o mais rapidamente possível, de sorte a
evitar a fusão dos contatos.
De acordo com a definição de MAMEDE, é possível
FIGURA 3 - DISJUNTOR GVO VISTA LATERAL
interromper a condução de corrente elétrica em um meio
ionizado por meio da desionização desse meio, a qual pode
ser alcançado por meio da substituição do meio ionizado
por um meio não ionizado. Por exemplo, os disjuntores de
alta tensão possuem meios de substituição do meio
ionizado através de seus métodos de extinção do arco
elétrico através de Ar comprimido, Óleo isolante, ou SF6
que o ar ionizado e substituído por esses componentes para
a extinção do arco elétrico.
Dentre esses diversos tipos de disjuntores iremos
abordar o modo de operação e falhas nos disjuntores de alta
tensão que utiliza o óleo isolante para extinção do arco
elétrico.
B. Disjuntores a Pequeno Volume de Óleo – PVO
III. DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO A ÓLEO: GVO E Esse tipo de disjuntor representam o desenvolvimento
PVO natural dos antigos disjuntores GVO, na medida em que se
No sistema de média tensão e para aplicação geral em procura projetar uma câmara de extinção com fluxo forçado
subestações consumidoras de pequeno e médio porte, os de óleo sore arco aumentando-se a eficiência do processo de
disjuntores a óleo tem uma forte presença no mercado, interrupção da corrente e diminuindo-se drasticamente o
devido a seu custo reduzido, robustez construtiva, volume de óleo no disjuntor (COLOMBO, 1986).
simplicidade operativa e reduzidas exigências de Nesse tipo de disjuntor, os contatos são instalados no
manutenção, dadas as características de operação desse interior de câmaras de extinção, individualmente separadas e
sistema. montadas juntamente com a caixa do mecanismo de comando
Os disjuntores a óleo podem ser fabricados de acordo numa estrutura de cantoneira de ferro (MAMEDE FILHO,
com duas diferentes técnicas de interrupção, ou seja, os 2005).
disjuntores de grande volume de óleo (GVO) e os
disjuntores a pequenos volumes de óleo (PVO).
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FIGURA 4 - DISJUNTOR PVO
Os polos que contêm a câmara de extinção, o contato fixo
e móvel de abertura e fechamento e o líquido de extinção do
arco são os principais elementos do disjuntor.
Cada polo é dotado de um botijão superior para
enchimento e inferior para a drenagem do óleo isolante cujo
nível pode ser controlado através de um visor de material
transparente, instalado na altura da câmara de expansão.
Na câmara de extinção do arco, processa a interrupção da
corrente elétrica do circuito. É constituída basicamente de três
partes: o compartimento superior onde são extintas as
correntes de pequena intensidade; a base da câmara, que
permite, juntamente com o cabeçote, a injeção dirigida sobre
o arco resultante de correntes de grande intensidade; e o canal
anelar, destinado a conduzir o óleo até o arco, em alta pressão
(MAMEDE FILHO, 2005).
FIGURA 5 - CÂMARA DE EXTINÇÃO DE ARCO
IV. FALHAS EM DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO E AÇÕES
PREVENTIVAS E CORRETIVAS NECESSÁRIAS
Os disjuntores são equipamentos que operam
continuamente sore tensão, corrente e carga muitas vezes em
ambientes muitos severos no que diz respeito à temperatura,
à umidade, à poeira etc. Em geral, após longo tempo nessas
condições, às vezes até anos, é solicitado a operar por conta
de um defeito no sistema. Nesse instante, todo seu
mecanismo, inerte até então, deve operar com todas as suas
funções, realizando tarefas tecnicamente difíceis, em questão
de décimo de segundos.
Uma falha no disjuntor pode levar a consequência sérias,
como o colapso do sistema elétrico e apagões prologados. Um
exemplo notório desse problema ocorreu em 2016, quando
um disjuntor da subestação Xingu, no Pará, falhou e provocou
o apagão que afetou quase todo Nordeste brasileiro por mais
de quatro horas. Essa ocorrência mostrou a importância de
investimento em manutenção e modernização dos sistemas de
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proteção do sistema elétrico para minimizar o risco e garantir
a continuidade do fornecimento de energia.
No caso de disjuntores à óleo algumas falhas podem
ocorrer a prejudicar o bom e eficiente funcionamento do
disjuntor em questão.
Os disjuntores a óleo são muito afetados pelo número de
interrupções que efetua. O óleo mineral sofre decomposição
e perda de rigidez dielétrica na presença dos arcos elétricos.
Já os contatos estão sujeitos a desgastes que encurtam a vida
desses disjuntores em instalações que necessitam de muitas
manobras.
O gráfico abaixo irá mostrar o número máximo de
operações suportáveis pelos contatos de um disjuntor a óleo
e de um disjuntor a vácuo, em função do módulo da corrente
de interrupção. O gráfico usará como parâmetro um disjuntor
de 400 A de corrente nominal e 25kA/7,2 kV.
GRÁFICO 1- NÚMERO MÁXIMO DE OPERAÇÕES DE UM DISJUNTOR A ÓLEO X
VÁCUO
Como observado no gráfico o disjuntor a óleo pode
interromper uma corrente de curto-circuito de 10kA
realizando 15 operações, enquanto o disjuntor a vácuo pode
realizar 900 operações. Para a corrente de interrupção
nominal do disjuntor 25kA, o disjuntor a óleo pode executar
4 operações, enquanto para o disjuntor a vácuo o número
máximo de manobras é 100.
Com isso é de suma importância entender as falhas que
possam vir a ocorrer devido aos desgastes ocasionados nas
operações. Algumas das eventuais falhas que podem vir a
ocorrer são:
A. Vazamento no indicador de nível de óleo
Os disjuntores de alta tensão, geralmente possuem
indicador de nível de óleo que serve para monitorar o nível
do óleo dentro do compartimento. É importante garantir
que o nível do óleo esteja dentro do intervalo
recomendado, pois um nível baixo ou alto pode afetar o
desempenho do disjuntor.
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FIGURA 6 - NÍVEL DE ÓLEO DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO À ÓLEO BEGHIM
Por isso, é importante verificar regularmente os
indicadores de nível de óleo e mantê-lo dentro dos limites
recomendados pelo fabricante.
O controle para manutenção do nível de óleo isolante é
possível ser realizado pela simples observação do nível
localizado no polo do disjuntor. Já a análise do óleo para
verificar suas qualidades é necessário que haja a coleta do
óleo do polo do disjuntor. Essa amostra é submetida à análise
de fluidos e rigidez dielétrica de acordo com as indicações da
Norma IEC-156 ou equivalente. Para que essa coleta seja
realizada deve-se seguir o manual do disjuntor presente na
subestação.
Em caso de vazamento do óleo, os danos podem ser
graves, pois é um isolante elétrico e sua perda pode afetar a
capacidade de isolamento do disjuntor, levando a seu mau
funcionamento, podendo levar a curtos-circuitos e danos a
componentes internos. O vazamento do óleo também é
prejudicial ao meio ambiente.
Para mitigar esse acontecimento, é importante que haja a
substituição rapidamente das peças danificadas podendo ser
juntas, tubos ou parafusos. Também é necessário remover e
descartar o óleo vazado adequadamente, seguindo as normas
e regulamentações ambientais aplicáveis. Após a substituição
do óleo e da peça danificada é necessário que seja realizado
os testes elétricos para garantir que a capacidade de
isolamento do disjuntor foi restaurada.
B. Mecanismo de acionamento dos disjuntores
O mecanismo de acionamento dos disjuntores é composto
por um motor elétrico que aciona o mecanismo de abertura e
fechamento, que por sua vez opera o contato do disjuntor,
interrompendo ou restabelecendo o fluxo elétrico. O sistema
de controle do disjuntor atua em três frentes: proteção,
supervisão e comando.
A proteção atua monitorando os parâmetros dos
equipamentos elétricos, como corrente, tensão e temperatura.
Quando os valores são excedidos, a proteção interrompe o
fluxo elétrico, evitando possíveis danos.
A supervisão atua monitorando o funcionamento do
demais sistemas do disjuntor, indicando eventuais anomalias.
Por fim, o comando é responsável pelo acionamento do
disjuntor, permitindo que ele seja acionado ou não, em função
da necessidade.
Os principais problemas que podem vir a ocorrer no
sistema de acionamento dos disjuntores são: os desgastes
mecânicos, que devido a operação frequentem do disjuntor as
peças móveis começam a se desgastar; vibrações que podem
fazer com que as conexões se soltem, causando desgaste
adicional; A impureza presente o ambiente circundante pode
entupir e interferir no mecanismo do disjuntor; o excesso de
carga ou curto-circuito que podem causar fadigas e danificar
partes críticas do disjuntor, temperatura excessiva que pode
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enfraquecer e desgastar os materiais componentes, levando a
falha do disjuntor.
Portanto, algumas medidas podem ser tomadas para
evitar que esses danos venham a acontecer:
 Inspeção visual regular: Verificar regularmente a
estrutura do disjuntor, os componentes elétricos e
mecânicos e as possível presença de desgastes
corrosão, vazamento de óleo, entre outros danos.
 Limpeza adequada: Realizar limpeza do disjuntor
periodicamente, removendo sujeiras e outros
resíduos que possam comprometer seu desempenho.
 Lubrificação: Lubrificar as partes móveis do
disjuntor, como o mecanismo de acionamento e as
articulações, com óleo ou graxa apropriados.
 Verificar conexões elétricas: Verificar os estados
das conexões elétrica do disjuntor, a fim de garantir
que elas estejam firmes e seguras.
 Testes funcionais: Realizar testes funcionais
periódicos nos disjuntores para garantir seu correto
funcionamento, verificar falhas e ajustes
necessários.
 Troca de peças desgastadas: Trocar as peças
desgastadas ou danificadas do disjuntor, como
molas, braços de contato, isoladores, entre outros.
 Calibração: Realizar a calibração do sistema de
medição, verificando se seus valores de corrente,
tensão e tempo de atuação estão de acordo com a
especificação.
As medidas mencionadas acima visam evitar os
desgastes mecânicos nos disjuntores. É importante lembrar
que, além dessas manutenções é fundamental seguir as
orientações do fabricante para garantir sua segurança e
durabilidade.
Em caso de danos nos componentes mecânicos dos
disjuntores que necessitem ser realizados de forma
corretiva, deve se proceder com a substituição da peça
danificada ou a substituição completa do equipamento.
Algumas ações corretivas podem ser:
 Substituição de peças danificadas ou desgastes
do mecanismo de acionamento.
 Reparo ou substituição de gaxetas para evitar
vazamentos de óleo;
 Substituição de dispositivos de proteção ou
ajuste deles.
 Reparo ou substituição dos contatos
defeituosos.

V. CONCLUSÃO
De acordo com as o site de notícias da Uol, a falha do
disjuntor em Xingu provocou um colapso de energia no
Nordeste e no Norte, sendo necessário o cancelamento de
cirurgias em hospitais, aulas em escolas e universidades, a
paralização dos transportes públicos como metrô, a
interrupção de estações de tratamento de água, entre outros
danos que podem ocorrer devido a esse incidente.
Com isso, ressalto a importância das manutenções dos
disjuntores de alta tensão a óleo para garantir que esses
equipamentos funcionem com eficiência e segurança.
A análise do óleo isolante é fundamental para detectar
falhas como a presença de gases, umidade e contaminação.
Além disso, a manutenção das partes mecânicas, como as
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molas, contatos e mecanismos de acionamento, também

devem ser realizadas regularmente, para garantir que o
disjuntor funcione corretamente. A negligência na
manutenção pode levar a falha no equipamento e até mesmo
a acidentes, comprometendo a segurança de pessoas e linha
de transmissão de energia elétrica. A realização da
manutenção preventiva é fundamental para garantir o bom
funcionamento e prolongar a vida útil dos disjuntores de alta
tensão a óleo.
Além disso, a programação dos dispositivos que compõem
o sistema de monitoramento e acionamento do disjuntor
precisam ser criteriosamente programados para garantir a
eficiência do disjuntor. Com a programação adequada desses
dispositivos, o disjuntor pode ser ativado em casos de
situações de sobrecarga elétrica ou curto-circuito, protegendo
assim o sistema e evitando danos aos equipamentos. Por isso,
a programação correta é fundamental para o funcionamento
seguro do disjuntor.

REFERÊNCIAS
[1] MAMEDE FILHO, “Manual de Equipamentos Elétricos, 4 ed. Rio de
Janeiro” [Acesso em 06 Maio 2023].
[2] BEGHIM,"Manual de Instrução de instalação, entrada em operação e
manutenção do disjuntor a pequeno volume de óleo da serie
SOPRARC TIPO C PL 15" [Acesso em 06 Maio 2023]
[3] AGÊNCIA BRASIL, "Apagão no Norte e Nordeste foi causado por
falha humana, diz ONS". Avaliable:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-04/apagao-no-
norte-e-nordeste-foi-causado-por-falha-humana-diz-ons. [Acesso em
07 Maio 2023]
[4] COLOMBO, Roberto, "Disjuntores de alta tensão". [Acesso em 07
Maio 2023]