1. FINALIDADE
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
a) Normas Brasileiras relativas a cabos de alumínio nus e isolados em XLPE para tensões até
0,6/1 kV;
Esta Especificação poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações no todo ou em parte, por razões
de ordem técnica, para melhor atendimento às necessidades do sistema, motivo pelo qual os
interessados deverão, periodicamente, consultar a Celesc D. quanto a eventuais alterações.
4. CONCEITOS BÁSICOS
termos a seguir:
Cabo formado por um ou mais condutores isolados, com isolação sólida extrudada, dispostos de
forma helicoidal em torno de um condutor de sustentação (cabo mensageiro).
Tensão de linha pelo qual o sistema é designado. No caso de corrente alternada, é sempre dada
em valor eficaz.
Valor de Vo ou do par de valores Vo/V pelos quais os cabos são projetados, sendo:
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
5.1. Exigências
Os cabos multiplexados isolados, previstos nesta Especificação, são designados pela tensão
de isolamento Vo/V = 0,6/1 kV e pela notação:
N x 1 x S + S’
Onde:
A superfície externa (isolação), de pelo menos um dos condutores fase, deve ser marcada a
intervalos regulares de até 500 mm, de forma legível e indelével, com os seguintes dizeres:
g) norma de referência;
Notas:
Nos cabos com mais de um condutor fase, devem ser identificados de forma permanente. A
Celesc D exige que a identificação no cabo seja feita por cores.
Os condutores fases devem possuir a identificação através da isolação externa nas cores
indicadas, respectivamente, na tabela abaixo.
Tipo Cores
preto
quadruplex cinza
vermelho
preto
triplex
cinza
duplex Preto
A Celesc D poderá solicitar cabos multiplexados para rede com o condutor neutro isolado,
neste caso a cor para a identificação do condutor neutro deve ser azul-claro e o material de
isolação deve ser o mesmo do condutor fase (XLPE).
Quando não especificado em contrário pela Celesc D, os cabos devem ser fornecidos em
unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação, permitindo-se uma
tolerância de ±3% no comprimento efetivo em cada unidade de expedição. Adicionalmente,
pode-se admitir que até 5% dos lances de um lote de expedição tenham um comprimento
diferente do lance nominal de fabricação, com no mínimo de 50% do comprimento do
referido lance. Para efeitos comerciais, o fabricante deve declarar o comprimento efetivo de
cada unidade de expedição.
Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a incerteza máxima exigida na medição do
comprimento efetivo é de ±1%.
Os carretéis devem possuir dimensões de acordo com a ABNT NBR 11137 e os rolos,
conforme a ABNT NBR 7312. A madeira e os processos preservativos utilizados na
confecção dos carretéis e no fechamento das bobinas devem ser conforme ABNT NBR 6236
com durabilidade mínima de 24 meses e isentos de defeitos que possam vir a danificar
mecânica e quimicamente os cabos e ter resistência adequada quando expostos às intempéries.
Deve-se proceder a proteção adequada quando a madeira para os carretéis possuírem
tratamento preservativo a base de cobre.
Externamente os carretéis devem ser identificados nas duas faces laterais de forma legível e
indelével com as seguintes indicações:
b) número de condutores, material, têmpera dos fios dos condutores fase e neutro e seção
nominal em milímetros quadrados do condutor (alumínio) e do neutro (alumínio ou
alumínio liga), massa em kg/km do cabo completo;
e) comprimento em metros;
i) dimensão do carretel;
São permitidos, no máximo, 2 (dois) lances contínuos de cada cabo no mesmo carretel. Nesse
caso, o lance menor deve ser acondicionado por último, sem qualquer tipo de emenda ou
amarração com o primeiro e deve estar identificado nos discos dos carreteis as informações
dos lances.
A identificação deve ser feita com placas de aço inox, alumínio anodizado ou de material
polimérico, gravadas de forma permanente com impressões em relevo ou tintas resistentes a
radiação ultravioleta e intemperes, e fixadas em ambos os discos de forma adequada. Não
serão aceitas etiquetas de papel revestidas de plástico.
Os discos laterais dos carretéis devem ser marcados de forma legível e indelével, com uma
seta indicando o sentido de desenrolamento do cabo.
O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis e anexar à nota fiscal uma relação
descrita do conteúdo individual de cada um.
Os rolos devem conter uma etiqueta em aço inox, alumínio anodizado ou material polimérico,
contendo de forma legível e indelével as indicações listadas para os carretéis, com exceção
das referentes às alíneas h e i e no caso da alínea f, indicando a massa líquida nominal.
a) sistema trifásico a 3 fios, com neutro da baixa tensão descontínuo e aterrado através
de impedância, 60 Hz, com tensões fase-fase de 220 ou 380 V (categoria A, conforme
a ABNT NBR 6251);
a) carga equilibrada;
A Celesc D recomenda que os ensaios de tipo sejam realizados com amostras do condutor
fase de seção igual a 120 mm².
Os ensaios poderão ser realizados para outras seções de condutores, mediante acordo entre o
fabricante e a Celesc D, que pode neste caso limitar a seção máxima para fornecimento.
Este deve ser constituído de fios de alumínio nu 1350, sem revestimento metálico, têmpera
mínima ¾ dura designação H16 e deve ser obtido a partir de vergalhão de alumínio, conforme
a ABNT NBR 7103. O condutor fase deve ser de seção circular, do tipo cabo de alumínio
(CA), compactado, ter encordoamento classe 2, conforme a ABNT NBR NM 280, exceto para
A sua superfície não deve apresentar fissuras, escamas, asperezas ou inclusões que
comprometam o desempenho do produto.
a) têmpera mínima ¾ dura (designação H16), de acordo com a ABNT NBR 5118;
As tolerâncias dos diâmetros nominais dos fios devem ser as estabelecidas pela ABNT NBR
5118.
Os condutores fase devem ter as características físicas e elétricas de acordo com as Tabelas 2
e 3 do Anexo 7.2. desta Especificação.
5.3.1.1. Isolação
A isolação deve ser constituída por composto extrudado termofixo a base de polietileno
reticulado - XLPE, para temperatura normal de operação no condutor de 90°C, com
características físicas conforme a ABNT NBR 6251.
A camada do material isolante aplicada justaposta sobre o condutor deve ser contínua,
uniforme, homogênea, isenta de porosidades visíveis, resistente ao intemperismo artificial,
radiações ultravioletas e abrasão ao longo de todo o comprimento do condutor.
Os requisitos físicos da isolação devem estar de acordo com a Tabela 7 do Anexo 7.2. desta
Especificação.
A espessura nominal da isolação de cada condutor deve estar de acordo com os valores da
Tabela 6 do Anexo 7.2. e deve ser medida conforme a ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1.
A espessura média da isolação de cada condutor isolado, em qualquer seção transversal, não
deve ser inferior ao valor nominal especificado. Para os condutores isolados em dupla
camada, a somatória das espessuras das duas camadas é considerada como sendo espessura
média.
A isolação na cor preta deve conter negro-de-fumo disperso, com teor mínimo de 2%,
quando determinado conforme a ABNT NBR NM-IEC 60811-4-1.
Para condutores com seção igual ou superior a 35mm² a isolação deve ser obrigatoriamente
em dupla camada.
A isolação pode ser em dupla camada, em XLPE, a camada externa não pode ultrapassar a
20% da espessura total da isolação. As camadas internas e externas devem ser aplicadas
simultaneamente (coextrusão), de forma a garantir que as duas camadas fiquem aderidas,
evitando a formação de vazios entre elas. A camada interna deve ser sempre na cor preta e
deve conter negro-de-fumo disperso, com teor mínimo de 2%, quando determinado
conforme a ABNT NBR NM-IEC 60811-4-1. A camada externa quando possuir coloração
diferente da preta deve conter aditivos que promovam alta proteção contra radiação
ultravioleta e intempéries.
O condutor neutro de sustentação de seção circular não compactada deve ser constituído por
cabo de alumínio (CA) conforme a ABNT NBR 7271, cabo de alumínio liga (CAL) conforme
a ABNT NBR 10298. O tipo de condutor neutro está relacionado à bitola do condutor fase,
conforme a Tabela 2 do Anexo 7.2. desta Especificação.
A fixação do cabo multiplexado com neutro isolado, quando realizada com pré-formados
deve-se utilizar alça pré-formada específica para cabos com isolação.
c) resistência mínima à tração de acordo com os valores estabelecidos pela ABNT NBR
5118;
c) número e diâmetro dos fios formadores conforme a ABNT NBR 8182 Tabela A1.
Nota:
dos condutores encordoados devem satisfazer a ABNT NBR 5285 antes de serem
submetidos a fases posteriores de fabricação e os condutores após encordoamento devem
satisfazer a ABNT NBR 10298.
O condutor neutro tipo cabo de alumínio liga (CAL) deve estar de acordo com a Tabela 4 do
Anexo 7.2., não compactado e ter encordoamento conforme a ABNT NBR 10298. Neste
caso, os fios de alumínio-liga que formam o condutor neutro devem ter:
e) massa específica do fio de alumínio - liga deve ser de 2,70 g/cm³ a 20°C.
Nota:
Os condutores são reunidos com sentido à direita. Devem ser torcidos helicoidalmente ao
redor do neutro, que deve permanecer sempre em posição axial em relação aos demais.
O passo de reunião dos condutores deve ser, no máximo, 60 vezes o diâmetro do condutor
fase.
A verificação é feita assinalando-se duas marcas sobre a mesma veia, em duas passagens
consecutivas desta veia por um plano tangente ao cabo. Mede-se então o passo efetivo, que é
a distância longitudinal entre as duas marcas.
O cabo multiplexado a ser fornecido, conforme esta Especificação estará sujeito à inspeção e
ensaios pela Celesc D.
Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em recebimento e tipo e devem ser
realizados às expensas do fabricante, com exceção de ensaios realizados durante e após a
instalação que, se executados pelo fabricante, devem ser objeto de prévio acordo entre a
Celesc D e o fabricante.
Para o uso dos laboratórios das instalações do fabricante, os certificados de calibração dos
instrumentos utilizados durante os ensaios, tanto de tipo quanto de recebimento, deverão ser
apresentados ao inspetor da Celesc D.
A Celesc D poderá exigir a presença de um inspetor para acompanhar a realização dos ensaios
de tipo, conforme a Especificação E-313.0045.
Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fabricante e aprovados pela Celesc D, forem
solicitados novamente pela Celesc D, para uma determinada ordem de compra, o importe
destes deve ser objeto de acordo comercial. Se o fato gerador da nova solicitação for de
responsabilidade do fabricante, os ensaios devem ser realizados às suas expensas.
Quando os ensaios de tipo já tiverem sido realizados em cabos do mesmo projeto, a Celesc D
a seu critério, poderá mediante análise dos relatórios de ensaios apresentados pelo fabricante,
dispensar nova realização de algum ou de todos os ensaios de tipo.
A Celesc D. deve ser comunicada com, no mínimo, 15 dias de antecedência, a data em que o
lote referente à AF estiver pronto para a inspeção, conforme a Especificação E-313.0045.
No caso da Celesc D. dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, cópia dos resultados
dos ensaios de rotina e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta
Especificação.
Os ensaios de tipo e recebimento relacionados nesta Especificação não invalidam por parte do
fabricante, a realização de outros ensaios que julgue necessários ao controle de qualidade do
cabo.
Antes de serem efetuados os ensaios, deve ser comprovado se o material contém todos os
componentes e características, verificando de acordo com esta Especificação:
a) inspeção visual;
Deve ser verificado o estabelecido nos incisos 5.3.1., 5.3.2.e 5.3.3. e nas Tabelas 2 e 4 do
Anexo 7.2. desta Especificação.
O cabo quando submetido à tensão elétrica alternada, frequência 48 Hz a 62 Hz, com valor
eficaz de 4 kV não deve apresentar perfuração.
Os cabos com neutro nu devem ser ensaiados a seco. A tensão elétrica deve ser aplicada
entre cada condutor fase e todos os outros condutores curto-circuitados e aterrados.
Para os cabos com o neutro isolado este ensaio deve ser realizado contra a água.
Em alternativa, o ensaio de tensão elétrica pode ser efetuado com tensão elétrica contínua de
valor igual a 9,6 kV.
Ri = Ki . log (D/d)
Onde:
A medida da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua de valor
300 a 500 V, aplicada por um período mínimo de 1 minuto e máximo de 5 minutos.
O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica. No
caso do ensaio de tensão elétrica ter sido realizado com a tensão elétrica contínua, a
medição da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores terem sido
curto-circuitados entre si e com a terra.
A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão da amostra em água. A amostra
deve ser mantida na água pelo menos por duas horas, à temperatura especificada, antes de
efetuar-se a medição.
A medida da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua de valor
300 a 500 V, aplicada por um período mínimo de 1 minuto e máximo de 5 minutos.
A amostra deve ser submetida a uma tensão elétrica alternada, de 48 a 62 Hz, com valor
eficaz de 10 kV.
O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser de 30 minutos e o cabo não deve
apresentar perfuração.
O ensaio deve ser efetuado em um corpo de prova constituído por um comprimento mínimo
de 5 metros de cabo completo.
A amostra deve ficar imersa em água por um tempo não inferior a 24 horas antes do ensaio.
A tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor isolado e a água.
Este ensaio pode ser realizado desde que previamente requerido como exigência adicional.
As amostras devem ser preparadas e ensaiadas conforme a ABNT NBR 6813 e o fator de
O corpo de prova deve ser obtido retirando-se de um dos condutores do cabo multiplexado
um comprimento de aproximadamente 150 mm.
O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 11873 (cabos cobertos), onde após
1.000 ciclos de abrasão a lâmina não deve desbastar mais de 0,25 mm da espessura da
isolação.
Estes ensaios estão indicados na Tabela 6 do Anexo 7.2., com os respectivos métodos de
ensaio e requisitos.
Após o tempo de exposição especificado, os corpos de prova não podem apresentar variação
de alongamento à ruptura e de tração à ruptura menor ou maior que 25%, em relação aos
seus respectivos valores originais obtidos em amostras sem envelhecimento.
O ensaio de ruptura no condutor neutro deverá ser realizado conforme a ABNT NBR-7272.
Os requisitos deste ensaio estão indicados na Tabela 4 do Anexo 7.2. desta Especificação.
O fornecedor deve remeter à Celesc Distribuição S.A. a quantidade solicitada de cópias dos
relatórios dos ensaios efetuados, devidamente assinados pelo representante do fabricante e
pelo inspetor da Celesc D.
a) nome do ensaio;
Junto com os relatórios de ensaio de tipo devem ser anexados os seguintes itens:
b) declaração afirmando que o projeto do cabo não sofreu alteração desde a data de
produção da amostra;
a) nome do ensaio;
Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de
medição para verificar:
b) identificação do cabo;
Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram as
referidas condições.
5.5.2. Amostragem
Os ensaios de recebimento devem ser feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou
carretéis) com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo.
De cada carretel devem ser retirados corpos de prova do cabo completo, em número e
tamanho adequados à execução de todos os ensaios previstos. Se em um corpo de prova for
rejeitado em qualquer ensaio, esse deverá ser repelido em 2 outros corpos de prova da
mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha, a amostra será considerada defeituosa.
A quantidade total de amostras defeituosas deve ser levada à Tabela 7 do Anexo 7.2. desta
Especificação, que definirá a aceitação ou rejeição do lote.
Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido no inciso 5.4.1.,
devem ser aplicados os ensaios de recebimento, aceitando-se somente as unidades que
satisfizerem os requisitos especificados.
Devem ser rejeitadas, de forma individual, as unidades de expedição que não cumpram os
requisitos dos referidos ensaios.
a) acompanhamento por parte dos inspetores, dos ensaios de rotina realizados pelo
fornecedor;
A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita
de acordo com as recomendações da ABNT NBR 5426.
O número de carretéis ou rolos a serem submetidos aos ensaios de tipo será objeto de
negociação entre a Celesc D e o fornecedor.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1. Consultas
ABNT NBR 5118 - Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos – Especificação;
ABNT NBR 5285 - Fios de liga alumínio-magnésio-silício, têmpera T81, nus, de seção circular,
para fins elétricos – Especificação;
ABNT NBR 6236 - Madeiras para carretéis para fios, cordoalhas e cabos;
ABNT NBR 6251 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 kV a 35
kV - Construção – Padronização;
ABNT NBR 6810 - Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos -
Método de ensaio;
ABNT NBR - 6813 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de
ensaio;
ABNT NBR 6814 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio;
ABNT NBR 6881 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica -
Método de ensaio;
ABNT NBR 7103 - Vergalhão de alumínio 1350 para fins elétricos – Especificação;
ABNT NBR 8182 - Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação extrudada
de PE ou XLPE para tensões até 0,6/1 kV - Requisitos de desempenho;
ABNT NBR 10298 - Cabos de liga alumínio-magnésio-silício, nus, para linhas aéreas –
Especificação;
ABNT NBR 10537 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de centelhamento - Método de ensaio;
ABNT NBR 11137 - Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos -
Dimensões e estruturas – Padronização;
ABNT NBR 11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição aérea
de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV;
ABNT NBR NM 280 - Especifica as seções nominais padronizadas de 0,5 mm² a 2000 mm²,
bem como o número e diâmetros dos fios e valores de resistência elétrica para condutores de
cabos elétricos e cordões flexíveis isolados;
ABNT NBR NM-IEC 60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e
de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de
espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;
ABNT NBR NM-IEC 60811-1-2 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e
de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 2: Métodos de
envelhecimento térmico;
ABNT NBR NM-IEC 60811-2-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e
de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos específicos para materiais
elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de resistência ao ozônio, de alongamento a quente e de
imersão em óleo mineral;
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 - Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos. Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e
polipropileno - Capítulo 1: Resistência à fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de
enrolamento após envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação
do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral em polietileno;
ASTM G-155 - Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of
Non-metallic Materials.
6.2. Garantia
O fabricante deve garantir a qualidade e robustez de todos os materiais usados, de acordo com
os requisitos desta Especificação para uma vida útil média de 35 anos e durante 5 anos a
reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido a eventuais
deficiências de projeto, matéria prima ou fabricação.
7. ANEXOS
7.1. Ensaios
7.2. Tabelas
7.3. Figuras
7.1. Ensaios
CONDUTOR
ISOLAÇÃO
MENSAG.
CABO
CABO
FASE
ITEM NOME DO ENSAIO NORMA DE REFRÊNCIA
7.2. Tabelas
elétrica máxima a
aproximada para
dilatação linear
Carga de ruptura
Coeficiente de
Massa nominal
Diâmetro
Seção nominal
fios/diâmetro
Espessura da
Número de
Resistência
cabo
o cabo nu
isolação
20ºC CC
nominal
mínima
Tipo
Nu Isol
Regime permanente 90
Amostra
Tamanho do lote Ac Re
Sequência Tamanho
Até 25 - 3 0 1
1º 8 0 2
26 a 90
2º 8 1 2
1º 13 0 3
91 a 150
2º 13 3 4
1º 20 1 4
151 a 280
2º 20 4 5
1º 32 2 5
281 a 500
2º 32 6 7
1º 50 3 7
501 a 1200
2º 50 8 9
Notas:
c) o total de unidades defeituosas encontrado após ensaiadas as duas amostras deve ser
menor ou igual ao maior Ac especificado.
Tabela 8 - Parte II
Coeficiente/°C
Temperatura °C
1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04
6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07
8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10
10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13
Notas:
2. Isolação - XLPE.
Código Celesc
Seção
Isolação do Rolo de 40 kg Bobina nominal
Utilização
(mm ) 2 neutro
Quantidade
Código Código
(m)
Nota (1):
A utilização destes cabos em redes fica condicionada a áreas com alto índice de poluição, seja ela
ambiental ou industrial.
7.3. Figuras
CONDUTOR DE ALUMÍNIO - CA
COMPACTADO SEÇÃO S
Nota:
Para os cabos com o neutro isolado, a isolação deve ser em XLPE e utilizar a cor azul-claro para
identificação.