Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HALF BRIDGE
JOINVILLE
2023
1
SUMÁRIO
Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1 VARIÁVEIS DE ENTRADA DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1.1 Considerações para o conversor: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1.2 Considerações para o núcleo do transformador: . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 CÁLCULOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2.1 Ganho, Carga, corrente de saída e relação transformação . . . . . . . . 6
2.2.2 Cálculo do Indutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.3 Cálculo do Capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2.4 Cálculo das Chaves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.5 Cálculo dos diodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2.5.1 Enrolamentos do transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.5.1.1 Enrolamento primário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.5.1.2 Enrolamento secundário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.5.1.3 Cálculo do Capacitor CA - Acoplamento série . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.6 Cálculo do AeAw . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.7 Cálculo do Transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.7.1 Variáveis auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.7.2 Cálculo da relação transformação(n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.7.3 Comprimento do enrolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2.7.4 Seção Transversal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2.7.5 Efeito pelicular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2.7.6 Condutores em Paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.7.7 Fator de utilização da janela (Kw) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.7.7.1 Indutâncias dos enrolamentos em circuito aberto . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.8 Dimensionamento do Indutor de Saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.1 Cálculo do AeAw . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.2 Cálculo do núcleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.2.1 Variáveis auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.2.2 Número de espiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.3 Cálculo do entreferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.4 Cálculo da bitola do condutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.8.5 Número de condutores em paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.8.6 Possibilidade de execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2
5.4 TESTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
4
1 INTRODUÇÃO
O conversor meia ponte tem destaque e possui os diferenciais de ter pouco volume,
peso e possui bom rendimento e faixa de operação. Tais características resultam em um bom
conversor para aplicações pequenas, como a de lâmpadas, visto no projeto de (JUNIOR, 2022),
em que foi utilizado o conversor meia ponte para alimentar circuitos de elevado fator de potência.
(COLLING, 1994) Durante esse trabalho será projetado e simulado um conversor contínuo meia
ponte, também conhecido por Half-Bridge, sem adicionais, como circuitos grampeadores ou
malha de controle.
5
2 DESENVOLVIMENTO
Todas as equações apresentadas nesse projeto foram baseadas no artigo (JUNIOR, 2022)
e no livro (BARBI; MARTINS, 2018).
• Tensão de entrada(E): 60 V
E
• Tensão de entrada(Vin ): = 30 V
2
• Potência de saída(Pout ): 75 W
• Tensão de saída(Vout ): 24 V
• BMAX = 0,16 T
• J = 450 A/cm²
• K p = 0,4
• Kw = 0,6
• V f = 1,28 V
• µ0 = 4 ∗ 10−7 ∗ π
• Rendimento(η) = 1
2.2 CÁLCULOS
Vout 24
A= = = 0, 4 (1)
Vin 60
Corrente de saída obtido através da equação:
Pout 1k
Iout = = = 3, 1250 A (2)
Vout 100
A carga é obtido através da equação:
Vout 24
Rout = = = 7, 68 Ω (3)
Iout 3, 1250
A relação transformação é obtido através da equação:
E ∗D
n= =1 (4)
Vout
7
Indutância:
O valor da indutância do indutor de saída é obtido através da equação:
E
Lout = n = 117, 65 µH (5)
16 ∗ f s ∗ ∆Io
Corrente média:
O valor da corrente média do indutor de saída é obtido através da equação:
Corrente eficaz:
O valor da corrente eficaz do indutor é obtido através da equação:
Corrente máxima:
O valor da corrente máxima é obtido através da equação:
∆Io
ILoutmax = ILoutmed + = 3, 5938 A (8)
2
Tensão máxima:
O valor da tensão máxima do indutor é obtido através da equação:
Capacitor:
O valor da capacitância de saída é obtido através da equação:
E
Cout = 2∗n = 718, 06 nF (10)
128 ∗ f s2 ∗ Lout ∗ ∆Vo
Corrente de pico:
O valor da corrente de pico do capacitor é obtido através da equação:
∆Io
ICmax = = 0, 4688A (11)
2
Corrente eficaz:
O valor da corrente eficaz do capacitor é obtido através da equação:
∆Io
ICe f = √ = 0, 2706 A (12)
2∗ 3
8
Corrente média:
O valor da corrente média do capacitor é 0, como visto abaixo:
ICmed = 0 (13)
Tensão de pico:
O valor da tensão de pico do capacitor é obtido através da equação:
∆Vo
VCoutmax = Vout + = 25, 2V (14)
2
Corrente média:
Os valores das correntes médias das chaves são obtida através da equação:
D ∗ Iout
Ismed = = 1, 25 A (15)
n
Corrente eficaz:
Os valores das correntes eficazes das chaves são obtidos através da equação:
s
D 2 ∆Io2
Ise f = ∗ I + = 1, 9838 A (16)
n2 out 12
Corrente de máxima:
Os valores das correntes máximas das chaves são obtidos através da equação:
ILoutmax
Ismax = = 3, 5938 A (17)
n
Tensão máxima:
Os valores das tensões máximas das chaves são obtidos através da equação:
Corrente média:
Os valores das correntes médias são obtidos através da equação:
Iout
Idmed = = 1, 5625 A (19)
2
Corrente eficaz:
Os valores das correntes eficazes são obtidos através da equação:
r
2
2 + ∆Io
Iout
Ide f = √ 12 = 2, 2180 A (20)
2
9
Corrente máxima:
Os valores das correntes máximas são obtidos através da equação:
∆Io
Idmax = ILoutmed + = 3, 5938 A (21)
2
Tensão máxima:
Os valores das tensões máximas são obtidos através da equação:
VE
V dmax = = 60 V (22)
n
Corrente média:
O valor da corrente média é obtido através da equação:
ITprimed = 0 A (23)
Corrente eficaz:
O valor da corrente eficaz é obtido através da equação:
q
ITprie f = 2 ∗ Is2e f = 2, 8055 A (24)
Corrente máxima:
O valor da corrente máxima é obtido através da equação:
ILoutmax
ITprimax = = 3, 5938 A (25)
n
Tensão máxima:
O valor da tensão máxima é obtido através da equação:
E
V Tprimax = = 30 V (26)
2
Corrente média:
O valor da corrente média é obtido através da equação:
Iout
ITsecmed = = 1, 5625 A (27)
2
Corrente eficaz:
O valor da corrente eficaz é obtido através da equação:
Corrente máxima:
O valor da corrente máxima é obtido através da equação:
∆Io
ITsecmax = ILoutmed + = 3, 5938 A (29)
2
Tensão máxima:
O valor da tensão máxima é obtido através da equação:
E
V Tsecmax = = 30 V (30)
2∗n
Usam-se dois métodos para esse cálculo, porém apenas um dos resultados é utilizado, a
escolha é feita comparando os dois e escolhendo o maior.
Primeiro método:
Segundo método:
Iout
Ca2 = = 15, 31 µF (32)
2 ∗ n ∗ f s ∗ ∆Vca
Assim, entende-se que o capacitor escolhido deve ter capacitância maior que 15, 31 µF.
Apesar de termos calculado o capacitor CA, não o utilizaremos na simulação. As simula-
ções onde o capacitor CA foi inserido apresentou resultados não plausíveis.
Pout ∗ 104
AeAw = = 1, 2766 (33)
K p ∗ Kw ∗ J ∗ BMAX ∗ f s
Sabendo o valor de AeAw, é possível observar a Figura 30 para obter o núcleo. O núcleo
escolhido foi o EE-42/15, está representado em vermelho na imagem, e foi escolhido devido ao
menor erro do AeAw calculado.
11
• Aw = 1, 57 cm2
• Ae = 1, 810 cm2
• le = 9, 7 cm
• lt = 8, 7 cm
• V n = 17, 6 cm3
• AeAwNovo = 2, 84 cm4
Vin ∗ 104 ∗ D
Np = = 6, 09 (34)
2 ∗ Ae ∗ BMAX ∗ f s
Assim, arredondando tem-se N p = 6 espiras.
Np
Ns = = 6, 09 (35)
n
Assim, arredondando tem-se Ns = 6 espiras.
Com isso obtem-se a relação transformação(n):
12
Np 6
n= = =1 (36)
Ns 6
Assim, observa-se que o resultado do (n) da equação (4) convergiu. O valor foi conside-
rado válido tendo em vista que a não houve diferença com o valor calculado inicialmente.
CompN P = 10 ∗ NP = 10 ∗ 6 = 60 cm (37)
Vale ressaltar que, como o número de espiras entre o priário e secundário são iguais, o
comprimento também são iguais, logo CompN S = 60 cm.
Primário:
A seção transversal do primário é obtida através da equação:
ITprimax
S pri = = 0, 0062 mm2 (38)
J
Secundário:
A seção transversal do secundário é obtida através da equação:
ITsecmax
Ssec = = 0, 0052 mm2 (39)
J
S pri
n pri = = 1, 192 (42)
SAW G
Assim, arredonda-se para cima pois é melhor que sobre para esse valor, então n pri = 2.
Ssec
nsec = =1 (43)
SAW G
Arredondando novamente obtem-se nsec = 1.
Primário:
A área utiliza pelo enrolamento primário é obtido pela equação:
N p ∗ SAW G ∗ npri
A pri = = 0, 1035 cm2 (44)
Kw
Secundário:
A área utiliza pelo enrolamento secundário é obtido pela equação:
Ns ∗ SAW G ∗ nsec
Asec = = 0, 0518 cm2 (45)
Kw
Área de ocupação:
A área de ocupação é obtida através da equação:
(A pri + 2 ∗ Asec )
KwOcupado = = 0, 1319 cm2 (46)
Aw
Possibilidade de execução:
A possibilidade de execução é obtida através da equação:
SAW G ∗ N p ∗ npri + SAW G ∗ Ns ∗ nsec ∗ 2
Pexec = = 0, 0791 (47)
Aw
A fim de obter os valores para simulação no LtSpice, fez-se o uso das seguintes contas
para obtenção das indutâncias de cada enrolamento se em circuito aberto.
Indutância do enrolamento primário do transformador
N p ∗ BMAX ∗ Ae
L pri = = 0, 4835H (48)
I primax
Indutância do enrolamento primério do transformador
Ns ∗ BMAX ∗ Ae
Lsec = = 0, 4835H (49)
ILoutmax
14
10000
AeAw = Lout ∗ ILoutmax ∗ ILoute f ∗ = 0, 3058 (50)
BMAX ∗ J ∗ Kw
Sabendo o valor de AeAw, novamente é possível observar a Figura 30 para obter o núcleo.
O núcleo escolhido é o EE-30/07, e foi escolhido devido ao menor erro do AeAw calculado.
• AwL = 0, 8 cm2
• AeL = 0, 6 cm2
• leL = 6, 7 cm
• ltL = 5, 6 cm
• V nL = 4 cm3
• AeAwLNovo = 0, 48 cm4
NL2 ∗ µo ∗ AeL
lg = = 0, 1241 (52)
100 ∗ Lout
ILoute f
SL = = 0, 0069cm2 (53)
J
15
SL
nL = = 1, 3269 (54)
SAW G
Arredondando para cima tem-se nL = 2.
SAW G ∗ NL ∗ nL
PexecL = = 0, 9489 (55)
Aw
2.2.9.1 Diodo
• Corrente média = 10 A
• Corrente de pico = 60 A
2.2.9.2 Capacitor
3 SIMULAÇÃO
Figura 3 – Esquemático
3.1 CHAVES
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados das chaves.
3.1.1 Tensão
3.1.2 Correntes
3.2 DIODO
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados dos diodos.
3.2.1 Tensão
3.2.2 Correntes
3.3 INDUTOR
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados do indutor
de saída.
3.3.1 Tensão
3.3.2 Correntes
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados do capacitor
de saída.
3.4.1 Tensão
3.4.2 Corrente
3.5 SAÍDA
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados na saída do
conversor.
3.5.1 Tensão
Os valores se mostraram muito próximos dos valores desejados, onde o valor tensão
média deveria ser de 24 V e a variação de tensão de 2,40 V.
Os valores se mostraram muito próximos dos valores desejados, onde o valor de corrente
médio deveria ser de 3,12 A e a variação de corrente de 937,5 mA, vale ressaltar que devido a
carga ser resistiva a variação de corrente será proporcional a variação de tensão, por este motivo
este valor divergiu do calculado.
3.6 TRANSFORMADOR
Nesta seção serão apresentados os gráficos referentes aos valores simulados do transfor-
mador.
3.6.1 Primário
3.6.1.1 Tensão
3.6.1.2 Corrente
Os valores se mostraram muito próximos dos valores calculados, onde o valor de corrente
médio deveria ser de 0 A e o valor de corrente eficaz deveria ser de 2,80 A.
3.6.2.1 Tensão
3.6.2.2 Corrente
Os valores se mostraram muito próximos dos valores calculados, onde o valor de corrente
médio deveria ser de 1,56 A e o valor de corrente eficaz deveria ser de 2,22 A.
Aqui novamente é observada a divergência de corrente entre o enrolamento secundário e
terciário, já comentado anteriormente.
30
Para o circuito de comando foi utilizado o ciruito integrado IR2112, o qual é um "dri-
ver"para comando de MOSFETS e IGBT de alta tensão e "alta velocidade"e utiliza do circuito
de "bootstrap".
Para "configurar"o circuito integrado, foi utilizado alguns componentes como capacitores,
diodos, resistores e uma fonte auxiliar que alimenta o circuito integrado com 15 V além de
um microcontrolador para enviar o sinal de comando (Hin) para a chave superior e o sinal de
comando (Lin) para a chave inferior, conforme mostrado na Figura 28.
Com esses valores, utilizando o software LTspice, pode-se simular o comando enviado
para cada chave, conforme pode ser visto na Figura 29.
31
Os valores obtidos foram coerentes com os desejados para o acionamento dos MOSFETs,
onde atingimos próximo dos 15 V de tensão de "gate", suficientes para acionar as chaves.
32
4 MALHA FECHADA
Vd N2 (1 + sRC)
Tpc (s) ≈ (56)
2
1 rC + rL 1
2N1 LCRs + s + +
CR L LC
Observa-se que há dois resistores como parâmetro do controlador, eles possuem a finali-
dade de um divisor de tensão, e estão sendo utilizados dentro do ganho K, perto do voltímetro.
Essa redução de tensão é importante em alguns conversores pois, às vezes, a tensão de saída
não é um valor adequado para se trabalhar no circuito de controle. Desta forma, utilizar um
valor menor para o controle torna-se mais descomplicado, principalmente em comparação com a
tensão de referência.
34
4.2 RESULTADO
A fim de termos uma referência, primeiramente será simulado a malha fechada com os
valores iniciais calculados teoricamente, Figura 32.
Observa-se que a ondulação da tensão de saída cestá coerente com a ten sao de saída
apresentada pelo LTspice, juntamente com a média da tensão(marcada em vermelho na Figura
32). Para comprovar o funcionamento do circuito malha fechada, foram feitos diversos testes
variando a tensão de entrada. O objetivo é testar os limites do controlador e analisar qualquer
divergência.
Ressaltando que só a tensão de entrada foi alterada, dessa forma, observa-se o resultado
na Figura 34.
Observa-se que mesmo com o aumento da tensão de entrada o controle conseguiu manter
a tensão de saída esperada.
5 PRÁTICA
Uma vez que foram obtidos os valores teóricos e então simulados, deu-se início a
construção física do circuito.
Figura 37 – Trilhas
Enfim, foi gerado um arquivo PDF em preto e branco, onde a área a ser corroída fica em
branco e a que se pretende conduzir fica em preto. Assim após impresso, realizou-se, através de
uma prensa quente, a fixação da tinta preta na placa com a finalidade de proteger tal seção do
Percloreto de Ferro, onde a placa ficou imersa por volta de 20 minutos no total, por conta do
ácido ter tido pouco uso, caso fosse um mais velho teria ficado pôr no mínimo uma hora imerso.
Mas antes de ser corroída, a placa foi perfurada onde os componentes seriam inseridos.
Após isso, obteve-se a placa já corroída, mas ainda havia alguns erros causados por
pequenas falhas na corrosão, resultando em continuidade entre trilhas que não podiam ter tal
continuidade, o que foi resolvido retirando o cobre com canivete e metodicamente verificando se
havia quaisquer continuidades indesejadas. Placa corroída demonstrada nas Figuras 38 e 39 que
são respectivamente a parte de circuito de comando e de conversor de potência.
39
Dessa forma, conferindo que as trilhas estavam todas corretas, deu-se início a solda dos
componentes onde foi seguido as polaridades propostas no esquemático inicial, através da visão
3D que o software KiCad proporciona representado nas Figuras 40 e 41 e do conhecimento
previo dos integrantes.
40
5.2 TRANSFORMADOR
Figura 42 – Transformador
42
5.3 INDUTOR
Figura 44 – Indutor
5.4 TESTES
O circuito ficou como representado na Figura 45, em que o borne azul e a entrada da
tomada, os vermelhos as entradas para as fontes em 30V, os verdes para os comandos vindos do
Arduino, o roxo para a tensão de 5V advinda do Arduino, os amarelos para o transformador e
seus diferentes enrolamentos, o preto para a saída do circuito, onde ficaria a carga e os furos na
direta desse onde ficaria o indutor.
44
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARBI, Ivo; MARTINS, Denizar Cruz. Conversores cc-cc básicos isolados. Florianópolis,
SC-Brasil–Edição dos Autores, 2018. Citado na página 5.
COLLING, Ivan Eidt. Conversor cc-cc meia-ponte zvs-pwm: análise, projeto e experimentação.
1994. Citado na página 4.
LERNVALL, Tobias; OLSSON, Rosalie. Design of a digital control system for a half-bridge
converter. [S.l.]: Chalmers tekniska högskola, 2006. Citado na página 32.