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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

EDERNELSON SEARA NERES PENHA


FILIPE DA SILVA SANTANA
HEITOR PRADO MANGABEIRA MOREIRA
JOÃO GABRIEL RODRIGUES OLIVEIRA
SABRINA CAMILA SANTOS SILVA

TURMA: 79903

Relatório de Máquinas Elétricas

Salvador, 22 de março de 2023

1
Relatório de Máquinas Elétricas

Relatório técnico desenvolvido na disci-


plina Máquinas Elétricas, do Curso de Ele-
trotécnica do SENAI Dendenzeiros, para ob-
tenção da nota da disciplina, sob orientação
da professora Karine Cruz Oliveira.

Salvador, 22 de março de 2023

2
Lista de Figuras
1 Informações mais básicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Dados elétricos e funcionamento do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Condições de operação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Condições de operação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Condições de operação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
6 Ligação Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
7 Forma de calcular as tensões e correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
8 Ligação Triangulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
9 Forma de calcular as tensões e correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
10 Formas de identificar as bobinas num motor elétrico trifásico . . . . . . . . 11
11 ∆ com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
12 ∆∆ com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
13 YY com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
14 Y com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
15 ∆ com 6 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
16 Y com 6 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
17 Ligação monofásica na maior tensão em 220 V . . . . . . . . . . . . . . . . 14
18 Esquema com o motor com a ponte retificadora e eletroimã . . . . . . . . . 15
19 Esquema com o motor com a ponte retificadora e eletroimã . . . . . . . . . 15
20 Tabela com os dados da placa do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
21 Motor verde W22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
22 Motor azul Marathon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
23 Motor preto Marathon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
24 Motor azul Eberle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
25 Montagem na mesa com os motores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
26 Ligação feita em Delta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
27 Montagem com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
28 Montagem de acordo com a tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
29 Motor sendo acionado com eletroima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
30 Motor em funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
31 Ligações feitas na bancada do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
32 Ligações feitas na bancada do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
33 Ligações feitas na bancada do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

3
Sumário
1 Introdução 5

2 Fundamentação Teórica 6
2.1 Leitura e interpretação de uma placa do motor . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.1 Informações sobre a natureza do motor elétrico . . . . . . . . . . . 6
2.1.2 Dados elétricos e funcionamento do motor . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.3 Condições de operação do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1.4 Esquemas de ligação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1.5 Rodapé das placas dos motores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Tipos de ligações nos motores elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.1 Ligação Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2.2 Ligação Triângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2.3 Padrão de identificação das bobinas de um motor elétrico trifásico . 10
2.2.4 Ligação ∆ com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.2.5 Ligação ∆∆ com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2.6 Ligação YY com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2.7 Ligação Y com 12 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.8 Ligação ∆ com 6 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.2.9 Ligação Y com 6 terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.10 Ligação monofásica na maior tensão 220 V . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.11 Ligação ∆ em 6 terminais com ponte retificadora e eletroimã . . . . 15
2.2.12 Ligação Y em 6 terminais com ponte retificadora e eletroimã . . . . 15

3 Objetivos 16

4 Materiais Utilizados 17

5 Procedimentos experimentais 18
5.1 Analisar as placas dos motores e preencher a tabela com os dados correta-
mente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.1 Motor W22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.1.2 Motor Marathon (cor azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5.1.3 Motor Marathon (na cor preta) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.1.4 Motor Eberle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5.2 Motores utilizados na coleta de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5.3 Práticas realizadas e montagens dos circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3.1 Ligação em ∆ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
5.3.2 Ligação em Y . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.3.3 Ligação em YY alta tensão - rotação maior . . . . . . . . . . . . . . 26
5.3.4 Ligação em ∆ baixa tensão - rotação menor . . . . . . . . . . . . . 26
5.3.5 Ligação monofásica - maior tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

6 Resultados e Discussões 29

7 Referências Bibliográficas 30

4
1 Introdução
Este trabalho tem por objetivo apresentar, por escrito, de forma bem explicativa
e completa, tudo que nos foi fornecido na disciplina Máquinas Elétricas. A partir das
aulas teóricas, onde foi possı́vel conhecer de maneira subjetiva vários componentes e equi-
pamentos que utilizaremos, com mais frequência, no curso de Eletrotécnica e no mercado
de trabalho. Seguindo para as atividades no laboratório, com todo o engajamento que
tivemos nas aulas, foi de extrema importância o papel da professora nesse processo de
aprendizagem dos alunos. Pois sem a devida compreensão e atenção dele(a), nada seria
possı́vel. Toda a bagagem de conhecimento que adquirimos neste disciplina, somando-se
aos que já obtivemos em outras durante o curso, é possı́vel afirmar que os alunos es-
tarão capacitados para futuros desafios relacionados com a utilização de equipamentos de
eletricidade.
Portanto, este relatório tem o intuito de aproximar os conceitos teóricos, que ob-
tivemos em sala de aula, e os conhecimentos práticos, obtidos no laboratório. Foi possı́vel
conhecermos diversos tipos de máquinas e vários componentes necessários para fazer as
montagens das práticas que foram propostas, além disso, essas atividades foram várias
experiências interessantes que agregaram bastante ao nosso conhecimento e trouxeram
uma sensação a mais de motivação para que a gente possa dar prosseguimento com muito
estudo e dedicação.
Em laboratório, foram divididas várias equipes de 3 ou 4 componentes para que
as equipes seguissem as orientações dadas para fazer as montagens das atividades propos-
tas com as máquinas, pois era necessário entender perfeitamente e saber fazer a leitura
das placas que vem nos motores elétricos trifásicos ou monofásicos. Então era conferido
pela professora Karine e, caso não apresentasse erros, assim era liberado para realizar as
próximas atividades práticas.
Estarão apresentadas, mais adiante, toda a fundamentação teórica que preci-
saremos para executar todas as práticas feitas durante a disciplina, de forma bastante
completa e explicada, onde contém toda a descrição do funcionamento de cada prática in-
dividualmente com suas especificidades. Além disso, tudo está devidamente sincronizado,
e até a mais do necessário, no quesito, teoria e atividades práticas. No intuito que não
haja nenhuma dúvida quando qualquer pessoa, até mesmo leiga, analise este relatório.

5
2 Fundamentação Teórica
2.1 Leitura e interpretação de uma placa do motor
Todo motor elétrico vem com uma placa de identificação, nela constam diversas
informações importantes como potência, tensão/corrente de operação, rotação e outros. É
fundamental saber interpretar os dados para garantir a correta seleção do motor e de seus
dispositivos de segurança, como chave de partida, condutores elétricos. Independente do
fabricante do motor ou se ele é trifásico ou monofásico, as informações técnicas do motor
são padronizadas.
Para poder explicar com detalhes o que significa cada coisa da placa que vem em
todos os motores, iremos dividir em 5 partes:

2.1.1 Informações sobre a natureza do motor elétrico

Figura 1: Informações mais básicas

• Tipo de ligação ( 3): indica se o motor é trifásico ou monofásico;

• Tipo de carcaça (132 S): Indica a carcaça em que o motor foi montado, está in-
formação é importante para para verificar se as dimensões fı́sicas de fixação da base
ou flange estão de acordo com o esperado;

• Data de fabricação e lote (25/MAR/04 BM20035): informa quando o motor foi


fabricado e o lote do fabricante;

• Tipo de motor (Motor de indução - Gaiola): este é o tipo de motor que você verá
em praticamente qualquer bomba, compressor, lavadouras e equipamentos em geral;

• Frequência Elétrica (60 Hz): indica a operação de frequência, no Brasil toda a rede
elétrica é estruturada em 60 Hz;

• Categoria (N): indica a categoria do conjugado de partida do motor, ou seja, para


qual tipo de máquina é indicado para cada tipo de motor;

2.1.2 Dados elétricos e funcionamento do motor

Figura 2: Dados elétricos e funcionamento do motor

6
• Potência 7,5 (10): esta é a potência disponı́vel na ponta do eixo do motor. O valor
de fora, os 7,5, é em kW(quilo watts) e o valor entre parênteses indica a potência
em cv ou hp;

• Rotação (1760): rotações por minuto (rpm) indica quantos giros o motor dá em 1
minuto;

• Fator de serviço (1,15): FS ou SF indica em quanto o motor pode trabalhar acima


da potência nominal, neste caso 1,15, ou seja, 15 % a mais;

• Classe de isolamento (B K): indica qual a temperatura máxima que os isolantes


elétricos do motor podem suportar. No caso da categoria B esta temperatura é 130
graus. A categoria é selecionada de acordo com as condições em que o motor deverá
operar.

• Corrente de pico (Ip/In 7.8): indica quantas vezes a corrente de pico (Ip) é maior
que a corrente nominal (In), neste caso a corrente de pico é 7,8x maior que a corrente
nominal;

• Grau de Proteção IP (IP 55): IP é o tipo de proteção a entrada de material sólido


e água dentro do motor;

• Faixa de tensão de operação (220/380/440 V): estas são as tensões em que o motor
pode ser ligado;

• Corrente nominal de operação (26.4/ 15.6/ 13.2 A): e estas são as respectivas cor-
rentes para cada tensão informada acima. Por exemplo: 380 V a corrente do motor
será de 15,6 A.

2.1.3 Condições de operação do motor

Figura 3: Condições de operação do motor

• Regime de operação (S1): indica o tempo e a frequência de partidas a que o motor


pode funcionar. O regime S1 é indicado para equipamentos que acionam e ficam
um tempo ligado antes de desligar e ligar novamente, como os compressores;

• Temperatura Ambiente Máxima (40°C): instalar o motor em um local com tem-


peratura superior a informada fará com que sua ventilação fique comprometida,
desencandeando um um sobreaquecimento do motor e posterior queima do motor.

• Altitude Máxima de Funcionamento (1000m): a altitude está associado a quantidade


de ar disponı́vel, altitudes mais baixas tem menos ar e portanto menor quantidade
de ar que o ventilador do motor pode prover para esfriá-lo;

7
• Rendimento ou eficiência (% = 91.0): o motor sempre consome mais energia do que
ele consegue entregar, o rendimento indica o quão bem ele consegue transformar
essa energia;
• Fator de potência (cos θ = 0,82): indica o quanto de energia as bobinas do motor
precisam recircular para manter o campo magnético, na prática significa que o motor
puxa uma corrente maior do que a que ele realmente consome para manter o campo
magnético ativo;

2.1.4 Esquemas de ligação

Figura 4: Condições de operação do motor

• Em motores monofásicos é comum encontrar apenas a indicação de ”tensão maior”e


”tensão menor”, indicando 110 V e 220 V, por exemplo.
• As letras L1, L2 e L3 indicam as linhas de entrada ou seja, onde os cabos de da
energia elétrica trifásica deverão ser ligados.
• As letras Y e ∆ indicam o tipo de ligação: Y = ligação estrela; ∆ = ligação triângulo
YY = dupla estrela ∆ ∆ = duplo triângulo
• Estes esquemas de ligação são especialmente importantes para reduzir o efeito de
pico da corrente na partida. O motor do exemplo conta com 12 pontas de saı́da,
mas possı́vel ter apenas 6 ou até mesmo 3 fios na saı́da em motores monafásicos que
vão operar apenas em uma tensão.

2.1.5 Rodapé das placas dos motores

Figura 5: Condições de operação do motor

• O rodapé da placa exibe o tipo de rolamento utilizado nos mancais do motor, no


exemplo: - Rolamentos dianteiros: 6308 ZZ - Rolamentos traseiros: 6207 ZZ

8
• O tipo de graxa para lubrificar os mancais, no exemplo: - Mobil Polyrex EM;

• O peso do motor: 64 kg

• Selo do Inmetro da portaria de eficiência energética e a respecitiva norma com a


qual foi avaliado (NBR 7094);

2.2 Tipos de ligações nos motores elétricos


Nos circuitos trifásicos existem dois tipos de ligação: estrela e triângulo.

2.2.1 Ligação Estrela


Nesse tipo de ligação, as pontas 4, 5 e 6, são ligadas formando um ponto em
comum, chamado de neutro. As pontas 1, 2 e 3 das partes iniciais das bobinas ficam
disponı́veis para serem conectadas cada uma por uma fase do sistema trifásico (R, S e T).

Figura 6: Ligação Estrela

Se fizermos a análise desse fechamento levando em consideração duas fases, por


exemplo, entre R e S, temos duas bobinas ligadas em série. Uma caracterı́stica do sistema
trifásico que não podemos esquecer, é que o fechamento estrela possuirá um valor de
tensão de linha e um valor de tensão de fase. Já as correntes de linha e de fase terão o
mesmo valor.

Figura 7: Forma de calcular as tensões e correntes

9
2.2.2 Ligação Triângulo
Nesse tipo de ligação, as pontas iniciais das bobinas (1, 2 e 3) são ligadas cada
uma nas pontas finais (4, 5 e 6) dos enrolamentos subsequentes. Após essas conexões,
cada par é conectado por uma fase do sistema trifásico (R, S e T). Resumindo, nessa
ligação estamos conectando as bobinas em paralelo.

Figura 8: Ligação Triangulo

Se fizermos a análise desse fechamento levando em consideração duas fases, por


exemplo, entre R e S, temos duas bobinas ligadas em paralelo. Uma caracterı́stica do
sistema trifásico que não podemos esquecer, é que o fechamento triângulo possuirá um
mesmo valor de tensão de linha e tensão de fase. Já as correntes de linha e de fase terão
valores diferentes.

Figura 9: Forma de calcular as tensões e correntes

2.2.3 Padrão de identificação das bobinas de um motor elétrico trifásico


Geralmente encontramos os cabos das bobinas dos motores elétricos trifásicos
identificados apenas com uma numeração (de 1 até 12), mas também podemos encontrar
em motores construı́dos recentemente uma identificação composta por números e letra, o
que pode num primeiro momento gerar alguma dúvida, mas no fim das contas seguem o
mesmo esquema de fechamento.

10
Figura 10: Formas de identificar as bobinas num motor elétrico trifásico

2.2.4 Ligação ∆ com 12 terminais

Figura 11: ∆ com 12 terminais

11
2.2.5 Ligação ∆∆ com 12 terminais

Figura 12: ∆∆ com 12 terminais

2.2.6 Ligação YY com 12 terminais

Figura 13: YY com 12 terminais

12
2.2.7 Ligação Y com 12 terminais

Figura 14: Y com 12 terminais

2.2.8 Ligação ∆ com 6 terminais

Figura 15: ∆ com 6 terminais

13
2.2.9 Ligação Y com 6 terminais

Figura 16: Y com 6 terminais

2.2.10 Ligação monofásica na maior tensão 220 V

Figura 17: Ligação monofásica na maior tensão em 220 V

14
2.2.11 Ligação ∆ em 6 terminais com ponte retificadora e eletroimã

Figura 18: Esquema com o motor com a ponte retificadora e eletroimã

2.2.12 Ligação Y em 6 terminais com ponte retificadora e eletroimã

Figura 19: Esquema com o motor com a ponte retificadora e eletroimã

• Observação: todas as ligações foram feitas nos sentidos horários e anti-horários.

15
3 Objetivos

• Utilizar todos os EPIs, como luvas e óculos, para evitar problemas futuros;

• Conhecer e entender todas as partes de um motor elétrico;

• Fazer a leitura correta das placas do motores;

• Uma das atividades em laboratório foi a identificação de cada sı́mbolo existente na


placa de vários motores diversos;

• Verificar, antes de tudo, se todos os equipamentos, que nos foi fornecido, está em
pleno funcionamento;

• A partir dos conhecimentos obtidos em sala de aula, efetuar diversos tipos de ligações
em Y e ∆ ao longo das práticas;

• Entender toda a metodologia do funcionamento de um motor;

• Executar montagens na mesa onde ficam os motores, tendo que decifrar todas as
plaquinhas que ficam nas mesas para auxı́lio;

• Interagir com todos os outros componentes do grupo para que o entendimento seja
realmente em grupo;

• Após a montagem de cada procedimento, esperava-se o sinal positivo da professora


para que assim pudéssemos demonstrar as ligações da maneira correta;

• Praticar constantemente todo o conhecimento anterior para que não caia no esque-
cimento, como uso correto de disjuntores, alicate amperı́metro, bornes de ligação,
etc.

• Assimilar o porque as máquinas elétricas são amplamente utilizadas em diversas


aplicações industriais.

16
4 Materiais Utilizados

• Os EPIs que nos foram fornecidos, as luvas e os óculos;

• Vários fios de cores diferentes para ajudar nas conexões;

• Alguns tipos de alicates, do tipo universal e de corte;

• Disjuntores para proteção das instalações elétricas;

• Alicate amperı́metro para medição das correntes nas ligações;

• Chaves de fenda, como a tradicional e a philips;

• Bornes de ligação para efetuar as ligações em conjunto com o motor;

• Diversos tipos de motores para que pudéssemos fazer as ligações;

• Ponte retificadora e eletroimã para a execução de ligações especı́ficas;

17
5 Procedimentos experimentais
5.1 Analisar as placas dos motores e preencher a tabela com os
dados corretamente

Figura 20: Tabela com os dados da placa do motor

5.1.1 Motor W22

1. Carcaça - 80

2. Fator de Serviço - 1.25

3. Regime de S - S1

4. Serviço - motor em carga constante

5. IP/IN - 7,3

6. Grau de Proteção - IP 55

18
7. Tensão Nominal - 220/380 V
8. Corrente Nominal - 3,63 A/ 21 A
9. Velocidade Nominal - 1725 rpm
10. Potência (CV) - 0,75 (10)
11. Frequência - 60 Hz
12. Forma construtiva - gaiola de esquilo
13. Rendimento - 82,8 %
14. Categoria de Serviço - N
15. Classe de isolação - F
16. Fator de Potência - 0,82

5.1.2 Motor Marathon (cor azul)

1. Carcaça - 80 m1
2. Fator de Serviço - 1.15
3. Regime de S - S1
4. Serviço - motor em carga constante
5. IP/IN - 5.9
6. Grau de Proteção - IP 55
7. Tensão Nominal - 220/380 /440/760 V
8. Corrente Nominal - 3,12 A/ 1.81 A/ 1.56 A
9. Velocidade Nominal - 1714 rpm
10. Potência (CV) - 1 cv
11. Frequência - 60 Hz
12. Forma construtiva - motor de alto rendimento
13. Rendimento - 80,5 %
14. Categoria de Serviço - N
15. Classe de isolação - F
16. Fator de Potência - 0,77

19
5.1.3 Motor Marathon (na cor preta)

1. Carcaça - k 98

2. Fator de Serviço - 1.35

3. Regime de S - S1

4. Serviço - motor em carga constante

5. IP/IN - não possui

6. Grau de Proteção - IP 21

7. Tensão Nominal - 110/127/220/254 V

8. Corrente Nominal - 4.6 A/ 5.9 A/ 23 - 30 A

9. Velocidade Nominal - 1725 rpm

10. Potência (CV) - 1/4

11. Frequência - 60 Hz

12. Forma construtiva - rotor de gaiola

13. Rendimento - 41,1 %

14. Categoria de Serviço - mão possui

15. Classe de isolação - F

16. Fator de Potência - 0,54

5.1.4 Motor Eberle

1. Carcaça - não possui

2. Fator de Serviço - não possui

3. Regime de S - S1

4. Serviço - motor em carga constante

5. IP/IN - não possui

6. Grau de Proteção - IP 55

7. Tensão Nominal - 220 V

20
8. Corrente Nominal - 3.4 A/ 4.2 A

9. Velocidade Nominal - 1740/870 rpm

10. Potência (CV) - 1,15 cv/ 0,7 cv/0,85 kW/ 0,51 kW

11. Frequência - 60 Hz

12. Forma construtiva - motor de indução monofásico

13. Rendimento - não possui

14. Categoria de Serviço - mão possui

15. Classe de isolação - B

16. Fator de Potência - não possui

5.2 Motores utilizados na coleta de dados

Figura 21: Motor verde W22

21
Figura 22: Motor azul Marathon

Figura 23: Motor preto Marathon

22
Figura 24: Motor azul Eberle

5.3 Práticas realizadas e montagens dos circuitos


5.3.1 Ligação em ∆
Após fazer as devidas montagens e executar as ligações perfeitamente. Fizemos
o cálculo da corrente em uma das fases para verificar o valor de pico. Percebemos que
o valor de pico foi 4,81 A e a sua corrente nominal é de 1,84 A. Portanto, o motor não
chegou na corrente estipulada na etiqueta do motor, pois não estava fazendo nenhum
”esforço”(não possuia nenhuma carga), portanto houve variações na corrente. E por
indicação da professora adotaremos uma corrente nominal de 3A, assim sua corrente de
pico seria 15 A. A partida estrela triângulo é utilizada em motores elétricos trifásicos e
funciona produzindo um fechamento em forma de estrela e após alguns segundos, depois
da partida do motor, o sistema migra para fechamento triângulo, reduzindo a corrente
elétrica no momento desta partida.

Figura 25: Montagem na mesa com os motores

23
Figura 26: Ligação feita em Delta

Figura 27: Montagem com 12 terminais

24
Figura 28: Montagem de acordo com a tensão

Figura 29: Motor sendo acionado com eletroima

25
5.3.2 Ligação em Y
Este tipo de ligação permite que o motor receba máxima tensão de alimentação
para a qual foi projetado, em um motor que possui a tensão de alimentação 220/380V este
fechamento em estrela permite que ele receba uma tensão no valor de 380V. A corrente
nominal nada mais é do que a corrente que se espera de um determinado equipamento
ou máquina, ou seja, a corrente nominal é a quantidade de amperes necessária para que
a máquina tenha um funcionamento satisfatório. Já a corrente de pico, de maneira geral,
é uma corrente elétrica de maior intensidade em um dado perı́odo. Portanto calculamos
esses valores dentro de determinadas ligações
Corrente de pico: 3,56 A
Corrente nominal: 0,48 A

5.3.3 Ligação em YY alta tensão - rotação maior


No motor Eberle, foi feita essa ligação duplo estrela, onde medimos a corrente de
pico e achamos o valor de 2,5 A e sua corrente nominal seria de 1,5 A.

5.3.4 Ligação em ∆ baixa tensão - rotação menor


No mesmo motor Eberle foi feita essa ligação em triângulo, onde medimos a
corrente de pico e achamos o valor de 4 A e sua corrente nominal é de 3,5 A.

5.3.5 Ligação monofásica - maior tensão


No motor Marathon, foi feita uma ligação monofásica e achamos os seguintes
valores:
Corrente de pico: 4,76 A
Corrente nominal: 2,33 A

Figura 30: Motor em funcionamento

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Figura 31: Ligações feitas na bancada do motor

Figura 32: Ligações feitas na bancada do motor

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Figura 33: Ligações feitas na bancada do motor

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6 Resultados e Discussões
Neste relatório, é possı́vel sanar todas as dúvidas, que forem aparecendo ao longo
da leitura, na fundamentação teórica, com bastante clareza e concisão. Foi possı́vel en-
tender como se faz uma leitura de uma placa de um motor elétrico, com uma enorme
quantidade de detalhes foi trazido tudo a respeito: os dados elétricos, o funcionamento
do motor, as condições de operação do motor, os esquemas de ligação e as informações
contidas no rodapé das placas dos motores. Uma das atividades pedidas foi a análise
das placas dos motores para que preenchêssemos a tabela com os dados nos seus locais
adequados.
Outro fator interessante foi o aprendizado sobre os diversos tipos de ligações feitas
com os motores elétricos. A partir do conhecimento sobre o que é uma ligação em estrela
e uma ligação em triângulo e também com a identificação do padrão das bobinas dos
motores, foi possı́vel executar alguns tipos de ligações. Além das ligações convencionais
em estrela e triângulo com 6 terminais, foram feitas também ligações com 12 terminais,
tanto triângulo, estrela, quanto duplo estrela e duplo triângulo. Foi utilizado também
equipamentos adicionais como um ponte retificadora e um eletroı́mã para adicionarmos
as experiências para tornarem mais enriquecedoras.
Após serem feitas diversas montagens de circuitos no laboratório, pode-se tirar
várias conclusões que coincidiram com a teoria vista em sala de aula. Foi de extrema
importância o conhecimento de como utilizar corretamente os equipamentos, os compo-
nentes e os acessórios para fazer os experimentos no laboratório, além de sempre utilizar
os EPIs, para assim evitar qualquer tipo de acidente. Outros fatores que foram percebidos
é que as vezes os componentes que utilizamos não estão funcionando de maneira adequada
e atrapalharam o andamento, por vezes achamos que nós estamos montando o circuito da
maneira errada, por isso é importante verificar se todos os componentes estão funcionando
para adicionar nos circuitos. Em vários momentos tivemos que trocar os disjuntores, os
bornes de ligação e outros acessórios para poder realizar perfeitamente a prática.
Em suma, foi extremamente interessante e importante o desenvolvimento dessas
aulas práticas sobre as máquinas elétricas. Pois foi extremamente enriquecedor o conhe-
cimento mais profundo sobre as máquinas, sobre os esquemas de ligação e vários detalhes
importantes para a gente levar para quando entrarmos no mercado profissional. Foi bas-
tante engrandecedor fazer o passo a passo de todas as etapas e poder finalizar de maneira
tranquila.

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7 Referências Bibliográficas

• FECHAMENTOS de motores Elétricos Trifásicos. Aprendendo Elétrica. Disponı́vel


em: < https : //aprendendoeletrica.com/f echamentos−de−motores−eletricos−
trif asicos/ >; Acesso dia 15 de março de 2023.

• LEITURA da placa do motor. Blog Kimotor.


Disponı́vel em: < https : //blog.kimotor.com.br/leitura − da − placa − do −
motor/ >; Acesso dia 17 de março de 2023.

• COMO ligar um motor trifásico? Mundo da Elétrica. Disponı́vel em: < https :
//www.mundodaeletrica.com.br/como − ligar − motor − trif asico/ > Acesso dia
20 de março de 2023.

• ESQUEMA de ligação de Motores Elétricos. Ensinando Elétrica. Disponı́vel em:


< https : //ensinandoeletrica.blogspot.com/2018/02/esquema−de−ligacao−de−
motores − eletricos.html > Acesso dia 19 de março de 2023.

• PLACA de identificação de Motores Elétricos de Indução de Gaiola. Robert Dicas


Tecnologia.
Disponı́vel em: < https : //www.robertdicastecnologia.com.br/2014/08/placa −
de − identif icacao − de − motores/ > Acesso dia 21 de março de 2023.

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