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SÃO CARLOS SP
MAIO/2016
Sumário
1 Introdução 5
1.1 Estratégias de Segurança em um Sistema Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Métodos de Análise de Estabilidade de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Medidas de Controle Preventivo e Corretivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Objetivos 11
3 Procedimento de Análise 11
4 Resultados 13
5 Medida Preventiva 17
6 Conclusões 22
7 Referências 23
1
Lista de Figuras
1 Margem de Estabilidade de Tensão para uma curva λV . . . . . . . . . . . . 8
2 Curva P V . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 Curva PV Número 1 Caso Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4 Curva PV Número 2 Contingência 100-101 (1) . . . . . . . . . . . . . . . . 24
5 Curva PV Número 3 Contingência 100-101 (2) . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6 Curva PV Número 4 Contingência 100-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
7 Curva PV Número 5 Contingência 100-535 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
8 Curva PV Número 6 Contingência 101-102 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
9 Curva PV Número 7 Contingência 101-103 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
10 Curva PV Número 10 Contingência 104-1503 . . . . . . . . . . . . . . . . 26
11 Curva PV Número 11 Contingência 106-104 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 27
12 Curva PV Número 12 Contingência 106-104 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 27
13 Curva PV Número 13 Contingência 122-103 . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
14 Curva PV Número 14 Contingência 210-370 . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
15 Curva PV Número 15 Contingência 233-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
16 Curva PV Número 16 Contingência 233-320 . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
17 Curva PV Número 17 Contingência 320-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
18 Curva PV Número 18 Contingência 320-360 . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
19 Curva PV Número 19 Contingência 325-360 . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
20 Curva PV Número 20 Contingência 325-370 . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
21 Curva PV Número 21 Contingência 370-535 . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
22 Curva PV Número 22 Contingência 824-933 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 30
23 Curva PV Número 23 Contingência 824-933 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 31
24 Curva PV Número 25 Contingência 856-1060 . . . . . . . . . . . . . . . . 31
25 Curva PV Número 26 Contingência 895-122 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 31
26 Curva PV Número 27 Contingência 895-122 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 32
27 Curva PV Número 30 Contingência 933-955 . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
28 Curva PV Número 33 Contingência 938-959 . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
29 Curva PV Número 35 Contingência 959-895 . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
30 Curva PV Número 39 Contingência 995-1030 . . . . . . . . . . . . . . . . 33
31 Curva PV Número 40 Contingência 995-1060 . . . . . . . . . . . . . . . . 33
32 Curva PV Número 41 Contingência 1030-955 . . . . . . . . . . . . . . . . 34
33 Curva PV Número 1 Caso Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
34 Curva PV Número 2 Contingência 100-101 (1) . . . . . . . . . . . . . . . . 35
35 Curva PV Número 3 Contingência 100-101 (2) . . . . . . . . . . . . . . . . 36
36 Curva PV Número 4 Contingência 100-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2
37 Curva PV Número 5 Contingência 100-535 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
38 Curva PV Número 6 Contingência 101-102 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
39 Curva PV Número 7 Contingência 101-103 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
40 Curva PV Número 10 Contingência 104-1503 . . . . . . . . . . . . . . . . 37
41 Curva PV Número 11 Contingência 106-104 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 38
42 Curva PV Número 12 Contingência 106-104 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 38
43 Curva PV Número 13 Contingência 122-103 . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
44 Curva PV Número 14 Contingência 210-370 . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
45 Curva PV Número 15 Contingência 233-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
46 Curva PV Número 16 Contingência 233-320 . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
47 Curva PV Número 17 Contingência 320-210 . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
48 Curva PV Número 18 Contingência 320-360 . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
49 Curva PV Número 19 Contingência 325-360 . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
50 Curva PV Número 20 Contingência 325-370 . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
51 Curva PV Número 21 Contingência 370-535 . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
52 Curva PV Número 22 Contingência 824-933 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 41
53 Curva PV Número 23 Contingência 824-933 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 42
54 Curva PV Número 25 Contingência 856-1060 . . . . . . . . . . . . . . . . 42
55 Curva PV Número 26 Contingência 895-122 (1) . . . . . . . . . . . . . . . 42
56 Curva PV Número 27 Contingência 895-122 (2) . . . . . . . . . . . . . . . 43
57 Curva PV Número 30 Contingência 933-955 . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
58 Curva PV Número 33 Contingência 938-959 . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
59 Curva PV Número 35 Contingência 959-895 . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
60 Curva PV Número 39 Contingência 995-1030 . . . . . . . . . . . . . . . . 44
61 Curva PV Número 40 Contingência 995-1060 . . . . . . . . . . . . . . . . 44
62 Curva PV Número 41 Contingência 1030-955 . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3
Lista de Tabelas
1 Geração de Potência Ativa Máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2 Relatório de Margem de Carregamento - Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . 15
3 Relatório de Margem de Carregamento - Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . 16
4 Capacitores Shunt Disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5 Reatores Shunt Disponíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6 Relatório de Margem de Carregamento com Ação Preventiva - Parte 1 . . . 20
7 Relatório de Margem de Carregamento com Ação Preventiva - Parte 2 . . . 21
4
1 Introdução
Os sistemas elétricos de potência devem operar de maneira a garantir o suprimento de
energia elétrica aos seus consumidores. Mais do que isto, este suprimento deve ser contínuo,
de qualidade e dentro dos limites de operação de equipamentos [1].
No entanto, os sistemas elétricos estão frequentemente expostos a situações adversas
como, por exemplo, mudanças climáticas, vandalismo, condições ambientais desconformes,
dentre outras, que podem causar a interrupção da continuidade e do atendimento aos
consumidores. A m de que a operação do SEP, sujeito a estas condições adversas, não
afete o fornecimento de energia elétrica, estudos cada vez mais criteriosos são realizados
para o planejamento da operação, de modo a determinar as margens de segurança e as
ações preventivas e/ou restaurativas que devem ser tomadas para garantir o fornecimento
contínuo de energia, dentro dos padrões adequados de qualidade.
Um destes estudos corresponde à estabilidade de tensão que é denida segundo [1]
como a capacidade que o sistema elétrico de potência possui em manter os pers de tensão
adequados, tanto em condições normais de operação como em condições severas. É possível
avaliar a segurança do sistema quanto a estabilidade de tensão através da margem de
estabilidade de um sistema através de uma análise estática do mesmo. Esta margem de
estabilidade é denida como o máximo carregamento de carga que um sistema pode atender
a partir de um caso base até o ponto em que há a instabilidade de tensão no sistema.
Como uma das exigências do sistema é que ele opere de maneira segura, o cálculo da
margem de estabilidade é de grande importâncias. Além desta margem outras informações
sobre o sistema como, por exemplo, limites de operação de equipamentos podem ser ne-
cessárias a m de determinar o estado operativo do sistema e, assim, concluir se o sistema
opera de maneira segura ou se medidas preventivas e/ou corretivas devem ser tomadas.
Os estados de operação fornecem o nível de estresse da rede elétrica em relação a um
determinado distúrbio. Uma vez conhecido o estado de operação da rede, o mesmo pode
ser classicado em seis níveis diferentes segundo [2]:
5
margem de estabilidade. O nível de segurança está abaixo de um certo limite de
adequação. Algumas violações causadas por possíveis contingências não podem ser
eliminadas por ações de controle sem que haja perda de carga. São obedecidas apenas
as restrições de carga e de operação e nem todas de segurança. Assim pelo menos
uma das contingências listadas como possíveis poderá levar o sistema a uma situação
de emergência.
A análise de segurança do sistema elétrico pode ser dividida em três funções principais
que são executadas nos centros de controle de operação [4]: monitoração do sistema, análise
de contingências e otimização das ações de controle preventivo e corretivo.
A funções acima são realizadas através da execução contínua do seguinte algoritmo
básico em um centro de operação de segurança [4]:
6
• Passo 2 Avaliação de Segurança: A partir das informações do Passo 1, caso
sistema esteja em operação segurança verica-se o estado de operação em relação
a uma lista predenida de possíveis contingências que podem ocorrer no sistema
elétrico.
7
A Figura 1 ilustra de maneira simplicada a obtenção da margem de potência ou
carregamento do sistema através de uma curva λV . O parâmetro λbc representa o carre-
gamento atual do sistema elétrico (caso base) e λmax representa o carregamento máximo
que o sistema suporta. A margem de carregamento corresponde à diferença entre estes
dois parâmetros. O crescimento do parâmetro λ aproxima o sistema do colapso de tensão
representado pelo parâmetro λmax .
8
Figura 2: Curva P V
M C1 =Pmax − P0 (1)
Pmax
M C2 = (2)
P0
Pmax − P0
M C3 = (3)
P0
9
mentos reativos em derivação (capacitores e reatores); realização de alterações topológicas
ou corte de carga.
Tradicionalmente, o problema de escolha dos controle corretivo e preventivo é formu-
lado como um problema de otimização não linear, os quais envolvem função objetivo;
restrições de igualdade, como o balanço de potência em cada barra da rede; e restrições de
desigualdade referente aos limites de operação das variáveis de estado e dos dispositivos de
controle [3].
A escolha de um conjunto de ações preventivas e/ou corretivas deve garantir que a mar-
gem de carregamento esteja acima de um valor pré-especicado para todas as contingências
sejam críticas ou não. Tal conjunto não pode "criticalizar"contingências originalmente não
críticas [3],[5].
10
2 Objetivos
O objetivo desta tarefa é determinar a margem de estabilidade (margem de carrega-
mento) de um sistema teste de 107 barras, representativo do sistema Sul-Sudeste e Mato
Grosso do Sistema Interligado Nacional [6], e determinar se este sistema encontra-se em
um estado de operação seguro. Para ser considerado seguro, o sistema deverá suportar
todas as contingências simples de perda de linha de transmissão do sistema de 500 kV com
margem de carregamento superior a 5%.
Deverá ser indicadas a margem de carregamento deste sistema, as contingências críticas.
No caso de existência de contingências críticas, deverão ser discutidas ações preventivas
para trazer o ponto de operação para uma condição segura.
As cargas deverão crescer de forma proporcional, mantendo fator de potência constante.
As potências geradas também deverão crescer de forma proporcional às potências do caso
base.
3 Procedimento de Análise
A m de fazer a análise de estabilidade descrita na seção anterior, o sistema de 107 bar-
ras disponível em [6] foi implementado no software ANAREDE versão 10.1.0 de setembro
de 2015 [7]. O arquivo de dados consta de valores das barras PV, PQ e Vθ, impedância
das linhas, valores dos TAP's dos transformadores, capacitores shunts e reatores shunts ,
cargas e limites de transferência das linhas de transmissão. Tais informações podem ser
encontradas no apêndice deste relatório.
O objetivo da pesquisa consistiu em obter as margens de carregamento para um con-
junto determinado de contingências, remoção das linhas de transmissão de 500 kV, e a
partir disso vericar quais delas não garantem um estado de operação seguro (margem
de carregamento inferior a 5%). Caso existam estas contingências críticas, medidas pre-
ventivas devem ser tomadas. O software ANAREDE irá auxiliar no método de uxo de
carga sucessivo, com incremento automático de carga das barras PQ até atingir o limiar
de estabilidade.
Além disso, algumas considerações foram tomadas a m de realizar a análise:
11
de carga convergido para o caso base e tais valores permaneceram xos para todas
as contingências em análise.
12
• Como aumento de carga deve ser realizado mantendo o fator de potência xo, deniu-
se os incrementos de potência ativa e reativa em 0,05% para todas as cargas do
sistema. A medida que o nível de carga se aproxima do limite máximo (proximidade
do colapso de tensão), este incremento é reduzido. Assim, deniu-se como critério de
parada do uxo de carga sucessivo quando o incremento chega a ser reduzido para
0,001%.
• O sistema original [6] apresenta limites de transferência de potência para cada linha
de transmissão. Decidiu-se neste trabalho avaliar a margem de carregamento para
todas as contingências sem este limite de transferência.
4 Resultados
Aplicado o procedimento de projeto no sistema de 107 barras, as Tabelas 2 e 3 fornecem
os resultados da análise de maneira resumida. Os casos em vermelho não apresentaram
convergência do uxo de carga e portanto não há como aplicar o uxo de carga sucessivo
do software ANAREDE. Os casos em azul apresentaram convergências do uxo de carga
e do uxo de carga sucessivo, mas forneceram uma margem de carregamento inferior a 5%
(quarta coluna das tabelas), considerado seguro. Os demais casos (em preto) apresenta-
ram convergência do uxo de carga sucessivo e forneceram uma margem de carregamento
superior a 5%. Além disso, as tabelas também fornecem a tensão crítica do sistema para
cada caso de contingência.
Como pode ser observado, quando não se considera os limites de transferência de potên-
cia das linhas de transmissão, há 12 contingências (em vermelho) onde não há convergência
do uxo de carga, 3 contingências (em azul) onde a margem de carregamento caram in-
ferior a 5% e 26 contingências (em preto) e o caso base com margem de carregamento
superior a 5%. Além disso, percebe-se que os níveis de tensão crítica para cada contingên-
cia violaram o limite permitido de tensão.
Uma vez que não foram denidos limites de tensão e de transferência de potência entre a
linhas e escolheu-se o redespacho de geração de maneira igualitária para todos os geradores,
13
a parada do cálculo do uxo de carga sucessivo para cada contingência está relacionado a
proximidade do nível de carga com o colapso de tensão.
As curvas P V para cada contingência e o caso base podem ser vericadas no apêndice
A onde procurou-se mostrar os níveis de tensão das 10 barras que apresentaram maior
afundamento.
A próxima seção fornece informações sobre a medida preventiva utilizada a m de
aumentar a margem de carregamento dos casos que apresentaram margem abaixo de 5%.
14
Tabela 2: Relatório de Margem de Carregamento - Parte 1
15
Tabela 3: Relatório de Margem de Carregamento - Parte 2
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5 Medida Preventiva
A ação preventiva visa levar o sistema em um estado de operação seguro a um ponto
de operação capaz de enfrentar eventos futuros de maneira satisfatória [5]. Neste trabalho,
a medida preventiva deve aumentar a margem de carregamento das contingências que
apresentaram este valor abaixo de 5%.
A medida preventiva escolhida para o aumento da margem de carregamento foi o chave-
amento de capacitores shunt e reatores shunt . Para tal medida, as Tabelas 4 e 5 fornecem
os capacitores e reatores shunt disponíveis para cada barra segundo a referência [6].
17
Tabela 5: Reatores Shunt Disponíveis
lhidos valores de maneira manual de maneira a obter uma margem acima de 5%. Portanto,
escolheu-se um determinado valor dos capacitores e simulou-se o uxo de carga sucessivo
para as três contingências cuja margem era inferior a 5%.
Foi vericado que a escolha do valor do capacitor da barra 104 em 200 MVAr e da
barra 122 em 100 MVAr forneceu uma margem de carregamento superior a 5% para as
três contingências em análise.
As Tabelas 6 e 7 fornecem o carregamento e a tensão crítica para todas as contingências
em análise com a ação preventiva escolhida, ou seja, os valores de capacitores das barras
104 em 200 MVAr e 122 em 100 MVAr. Como pode ser vericado pelos resultados, os car-
regamentos máximos das contingências de número 7, 10 e 40 (em verde) agora estão acima
18
de 5%. Além disso, pode ser vericado também que as outras contingências apresentaram
uma margem de carregamento acima de 5% e maiores que o caso onde não apresentavam
a medida preventiva.
As contingências que não apresentaram uxo de carga convergente (Tabelas 2 e 3 em
vermelho) continuaram não apresentando mesmo com a ação preventiva escolhida (Tabelas
6 e 7 em vermelho).
Assim sendo, pode-se concluir que a medida preventiva escolhida foi ecaz em aumentar
a margem de carregamento das contingências abaixo de 5% e, além disso, manteve as
margens de carregamento das demais contingências acima de 5%.
As curvas P V para cada contingência e o caso base com a medida preventiva podem
ser vericadas no apêndice ?? onde procurou-se mostrar os níveis de tensão das 10 barras
que apresentaram maior afundamento.
19
Tabela 6: Relatório de Margem de Carregamento com Ação Preventiva - Parte 1
20
Tabela 7: Relatório de Margem de Carregamento com Ação Preventiva - Parte 2
21
6 Conclusões
O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado de operação do sistema de 107 barras
para uma lista de contingências pré-denidas, no caso remoções das linhas de transmissão
de 500 KV. O avaliador do estado de operação foi o cálculo da margem de carregamento do
sistema para cada contingência. Se tal margem de carregamento está inferior a 5%, então
considera-se um estado de operação não seguro para a contingência em análise.
Algumas considerações foram realizadas como a não denição dos limites de transfe-
rência de potência nas linhas de transmissão e dos limites dos níveis de tensão permitidos
para cada barra do sistema. Através da análise dos resultados obtidos é possível observar
que para 12 contingências não houve convergência do uxo e, portanto, não há como tirar
conclusões sobre o estado de operação do sistema.
O caso base e 26 contingências apresentaram convergência do uxo de carga sucessivo.
Destes casos, três deles apresentaram margem de carregamento inferior a 5% evidenciando
um estado de operação não seguro. Embora as margens tenham cado abaixo de 5%, o
sistema continua estável pois as margens estão acima de 0%. Em virtude disso, pode-se
aplicar uma medida de controle preventiva a m de levar o sistema para um estado de
operação seguro.
Dentre as medidas preventivas, decidiu-se pelo chaveamento de capacitores shunt dis-
poníveis para o sistema. Como estratégia de escolha de capacitores a serem chaveados,
escolheu-se os que são manobráveis e que estão mais próximos das contingências responsá-
veis pela baixa margem de carregamento. Portanto foram escolhidos os capacitores shunt
22
7 Referências
[1] Van Cutsem, T. (2000), Voltage Instability: phonomena, countermeasures, and analysis
methods , Proceedings of the IEEE, vol. 88, no. 2, pp. 208-227, 2000.
[2] Balu, N. et al. (1992), On-Line Power System Security Analysis , Proceedings of the
IEEE, vol. 80, no. 2, pp. 262-282, 1992.
[4] Wood, A. J. and Wollenberg, B. F. (1996), Power Geneartion Operation and Control ,
3a ed., Wiley, 2013.
gens de segurança com relação à estabilidade de tensão em tempo real , Tese (Doutorado
em Engenharia Elétrica) - Universidade Estadual de Campinas, 2006.
[7] CEPEL (2015), ANAREDE user's manual version 10.1.0, available: http://www.dre.cepel.br/.
23
A Curvas PV do Sistema sem Ação Preventiva
24
Figura 5: Curva PV Número 3 Contingência 100-101 (2)
25
Figura 8: Curva PV Número 6 Contingência 101-102
26
Figura 11: Curva PV Número 11 Contingência 106-104 (1)
27
Figura 14: Curva PV Número 14 Contingência 210-370
28
Figura 17: Curva PV Número 17 Contingência 320-210
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Figura 20: Curva PV Número 20 Contingência 325-370
30
Figura 23: Curva PV Número 23 Contingência 824-933 (2)
31
Figura 26: Curva PV Número 27 Contingência 895-122 (2)
32
Figura 29: Curva PV Número 35 Contingência 959-895
33
Figura 32: Curva PV Número 41 Contingência 1030-955
34
B Curvas PV do Sistema com Ação Preventiva
ape:b
35
Figura 35: Curva PV Número 3 Contingência 100-101 (2)
36
Figura 38: Curva PV Número 6 Contingência 101-102
37
Figura 41: Curva PV Número 11 Contingência 106-104 (1)
38
Figura 44: Curva PV Número 14 Contingência 210-370
39
Figura 47: Curva PV Número 17 Contingência 320-210
40
Figura 50: Curva PV Número 20 Contingência 325-370
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Figura 53: Curva PV Número 23 Contingência 824-933 (2)
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Figura 56: Curva PV Número 27 Contingência 895-122 (2)
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Figura 59: Curva PV Número 35 Contingência 959-895
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Figura 62: Curva PV Número 41 Contingência 1030-955
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