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1. Análise Vetorial...................................................................13
1.1 – Introdução..............................................................................13
1.2 – Breve histórico dos números complexos...............................13
1.3 – Números complexos aplicados à análise de circuitos...............20
1.4 – Calculadora complexa...........................................................27
1.5 – Exercícios..............................................................................41
8. Circuitos Trifásicos......................................................................225
8.1 – Introdução............................................................................225
8.2 – Sistemas elétricos trifásicos.................................................225
8.3 – Geração de tensões trifásicas...............................................227
8.4 – A ligação estrela equilibrada ou Y trifásica com neutro.............231
8.5 – A ligação delta ou triângulo ∆ equilibrado..........................237
8.6 – Potência em circuitos trifásicos equilibrados......................240
8.7 – Correção do fator de potência trifásico................................246
8.8 – Circuitos desequilibrados....................................................251
8.9 – Potência e fator de potência em circuitos trifásicos
desequilibrados.....................................................................258
8.10 – Indicador de sequência de fases de Varley........................260
8.11 – Medição de potência ativa trifásica...................................265
8.12 – Medição da potência reativa trifásica................................274
8.13 – Fluxo de potência trifásico................................................277
8.14 – Exercícios..........................................................................280
Bibliografia.......................................................................................313
6
Potência em Circuitos de CA e
Correção do Fator de Potência
6.1 – Introdução
Usando a identidade:
1 1
(𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠)2= − 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
2 2
Vem:
1 1
𝑝𝑝(𝑡𝑡) = 𝑉𝑉𝑚𝑚 𝐼𝐼𝑚𝑚 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑉𝑉𝑚𝑚𝐼𝐼𝑚𝑚 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 (6.6)
2 2
E:
𝑝𝑝𝑝(𝑡𝑡) = − 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 (6.12)
168 Engenharia de sistemas de potência
𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(2𝑤𝑤𝑤𝑤)]𝑑𝑑𝑑𝑑
= 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 (6.13)
Exemplo 6.1
(B) 870
(C) 500
(D) 290
(E) Impossível determinar com os dados fornecidos
solução:
E:
𝑜𝑜
𝐼𝐼 = 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑗𝑗(−𝜃𝜃−90 ) (6.16)
Potência em Circuitos de CA e Correção do Fator de Potência 171
Assim:
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝐼𝐼 ∗ = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑗𝑗𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 = 𝑃𝑃 + 𝑗𝑗𝑗𝑗 (6.19)
𝑉𝑉 = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑗𝑗(−90
𝑜𝑜 )
(6.21)
𝑜𝑜
𝐼𝐼 = 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑗𝑗(𝜃𝜃−90 )
(6.22)
A potência complexa é calculada por:
𝑜𝑜 −𝜃𝜃+90𝑜𝑜 )
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝐼𝐼 ∗ = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑗𝑗(−90 = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑗𝑗(−𝜃𝜃) = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 cos (−𝜃𝜃) + 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗(−𝜃𝜃
𝑜𝑜 ) (6.23)
= 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑒𝑒 𝑗𝑗(−𝜃𝜃) = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 cos (−𝜃𝜃) + 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗(−𝜃𝜃
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝐼𝐼 ∗ = 𝑉𝑉𝑒𝑒𝑒𝑒 𝐼𝐼𝑒𝑒𝑒𝑒 cos 𝜃𝜃 − 𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗𝑗 = 𝑃𝑃 − 𝑗𝑗𝑗𝑗 (6.24)
E: 𝐼𝐼 = 𝑌𝑌𝑌𝑌,
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉(𝑌𝑌𝑌𝑌)∗ = 𝑌𝑌 ∗𝑉𝑉 2
(6.26)
Podemos escrever:
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝐼𝐼 ∗ = 𝑉𝑉(𝐼𝐼1 + 𝐼𝐼2+. . . +𝐼𝐼𝑛𝑛)∗ = 𝑉𝑉𝐼𝐼1∗ + 𝑉𝑉𝐼𝐼2∗+. . . +𝑉𝑉𝐼𝐼𝑛𝑛∗ = 𝑆𝑆1 + 𝑆𝑆2+ . . . +𝑆𝑆𝑛𝑛
)∗ = 𝑉𝑉𝐼𝐼1∗ + 𝑉𝑉𝐼𝐼2∗+. . . +𝑉𝑉𝐼𝐼𝑛𝑛∗ = 𝑆𝑆1 + 𝑆𝑆2+ . . . +𝑆𝑆𝑛𝑛 (6.27)
Exemplo 6.2
0
Dado um circuito com tensão aplicada de 𝑣𝑣 𝑡𝑡 = 400𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑤𝑤𝑤𝑤 + 30 ) V e
corrente total igual a 𝑖𝑖 𝑡𝑡 = 20𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝑤𝑤𝑤𝑤 − 600) A, determine os elementos
do triângulo de potências.
Solução:
400
𝑉𝑉 = &
−600 𝑉𝑉
2
20
𝐼𝐼 = &
−1500 𝐴𝐴
2
Exemplo 6.3
1
𝑍𝑍𝐶𝐶 = −𝑗𝑗 = −𝑗𝑗𝑗,5 Ω
10𝑥𝑥𝑥,2
20
𝑉𝑉1 = 0
450 𝑉𝑉
2
14,1421
𝑉𝑉2 = 0
00 = 10 00 𝑉𝑉
2
28,2843
𝐼𝐼 = 0
−900= 20 −90 0 𝐴𝐴
2
𝑃𝑃 = 225 𝑊𝑊
𝑆𝑆2 = 𝑉𝑉2𝐼𝐼2∗ = 10 00 22,5 + 𝑗𝑗𝑗,5 = 225 + 25𝑗𝑗 →
𝑄𝑄 = 25 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉
𝑆𝑆 = 𝑉𝑉𝐴𝐴𝐴𝐴𝐼𝐼 ∗ = 2 𝐼𝐼3 − 𝐼𝐼4 20𝑗𝑗 = 2 −𝑗𝑗𝑗 − 𝑗𝑗𝑗𝑗 20𝑗𝑗 = −𝑗𝑗𝑗𝑗 𝑗𝑗𝑗𝑗 =
𝑃𝑃 = 1000 𝑊𝑊
1000 →
𝑄𝑄 = 0 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉
Quando estamos com uma carga que tem um fator de potência unitário,
e mais potência reativa capacitiva é injetada nesta carga, o fator de potência
passa para adiantado. Quando estamos com uma carga que tem um fator de
potência unitário, e essa carga absorve mais potência reativa indutiva, o fator
de potência passa para atrasado.
Cada carga, individualmente, como um motor ou uma lâmpada, tem o
seu fator de potência e, consequentemente, o seu triângulo de potências. Os
triângulos de potências das diversas cargas podem ser combinados, com o
objetivo de obter o triângulo total equivalente das cargas. Este, por sua vez,
pode ser usado para a correção do fator de potência, como veremos a seguir.
Módulo da corrente na
83.9723 (A) 54.7645
linha
Potência reativa do
14779.1248 VAr 4721.9034 VAr
motor
Potência perdida na
1410.2694 W 599.8301 W
linha
Potência ativa na saída
12494.6068 W 11684.1675 W
do transformador
Módulo da tensão na
230.4687 V 230.1167 V
saída do transformador
Potência aparente na
19352.9868 (VA) 12602.2260 (VA)
saída do transformador
Rendimento 88.71% 94.87 %
Exemplo 6.4
Exemplo 6.5
solução:
𝜃𝜃 = 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎,85 = 31,78830
𝑃𝑃 = 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 = 5000𝑥𝑥𝑥,85 = 4250 𝑊𝑊
𝑄𝑄 = 𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 = 5000𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠31,78830 = 2633,9134 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉
Figura 6.16 – Triângulo de potências para corrigir o fator de potência para capacitivo
Exemplo 6.6
Uma indústria que produz vasilhames de gás opera com 40 kVA e fator
de potência total de 0,85 indutivo ou atrasado. Um grupo de resistências
com fator de potência igual a 1 é instalado, para aquecer a tinta líquida a ser
usada para pintar os botijões. O fator de potência passa para 0,90 atrasado.
Quantos kW resistivos foram instalados?
solução:
Exemplo 6.7
Dados/informações técnicas
1 HP = 746 W.
solução:
Motor 1
746
Potência de entrada: 𝑃𝑃𝐸𝐸𝐸 = = 1243,33 𝑊𝑊
0,6
𝑃𝑃𝐸𝐸𝐸 1243,33
Módulo da corrente: 𝐼𝐼1 = = = 13,98 𝐴𝐴
𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 127𝑥𝑥𝑥,7
Motor 2
1492
Potência de entrada: 𝑃𝑃𝐸𝐸𝐸 = = 2131,43 𝑊𝑊
0.7
𝑃𝑃𝐸𝐸𝐸 2131,43
Módulo da corrente: 𝐼𝐼2 = 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉 = 127𝑥𝑥𝑥,95 = 17,67 𝐴𝐴
c. Corrente total:
𝑆𝑆 ∗ 3422,22 9,550
𝐼𝐼 = = = 26,95 − 9,550
𝑉𝑉 127
d. Queda de tensão:
∆𝑉𝑉 = 0,2𝑥𝑥𝑥𝑥,95 − 9,550 = 5,39 − 9,550 𝑉𝑉
Correção individual
Na correção individual, os capacitores são conectados diretamente aos
terminais das cargas individuais, sendo ligados simultaneamente.
Recomenda-se uma compensação individual para os casos em que há gran-
des cargas de utilização constante e longos períodos de operação. Desta forma, é
possível reduzir a bitola dos cabos de alimentação da carga.
Os capacitores geralmente podem ser conectados diretamente aos termi-
nais das cargas, sendo manobrados por meio de um único contator. Contator
é um dispositivo eletromecânico, que permite, a partir de um circuito de co-
mando, efetuar o controle de cargas num circuito de potência (figura 6.19).
Onde:
FDR: faturamento da demanda de reativo excedente
DM: demanda ativa máxima registrada no mês (kW)
DF: demanda ativa faturável no mês (kW)
Potência em Circuitos de CA e Correção do Fator de Potência 193
Exemplo 6.8
2–3 43 43 43 – 140 25
3–4 43 43 43
46 46 46 – 10 95
4–5 43 43 43 – 14 94
5–6 50 50 50 – 14 95
6–7 330 330 330 – 360 62
7–8 560 560 560 290 – 87
8–9 800 800 800 305 – 93
9 – 10 800 800 800 270 – 94
10 – 11 830 830 830 280 – 87
11 – 12 830 830 830 470 – 95
12 – 13 930 930 930 500 – 95
13 – 14 1000 1000 1000 310 – 94
14 – 15 1060 1060 1060 330 – 94
15 – 16 1080 1080 1080 360 – 94
16 – 17 1130 1130 1130 380 – 94
17 – 18 1750 1750 1750 583 – 94
18 – 19 1550 1550 1550 700 – 91
19 – 20 1000 1000 1000 350 – 93
20 – 21 60 60 60 25 – 91
21 – 22 60 60 60 23 – 91
22 – 23 50 50 50 20 – 92
23 – 24 50 50 50 20 – 92
23 – 24
solução:
Etapas de cálculo:
1. Leia os dados;
2. Usando a equação (6.31), calcule o faturamento da demanda de potência
reativa excedente na ponta (horário de 17 - 20 h) e fora da ponta (nos
demais intervalos horários). Se o valor de cada parcela for negativo, esta
parcela é feita igual a zero.
3. Usando a equação (6.32), calcule o faturamento do consumo de reativo
excedente na ponta e fora da ponta nos demais intervalos horários. Se o
valor de cada parcela for negativo, esta parcela é feita igual a zero.
196 Engenharia de sistemas de potência
Intervalo de 17 – 18 (h)
0.92 0.92
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡 = 1750 = 1712.7659
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.94
Intervalo de 18 – 19 (h)
0.92 0.92
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡 = 1550 = 1567.0
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.91
Intervalo de 19 – 20 (h)
0.92 0.92
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡 = 1000 = 989.2
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.93
No intervalo de 16 – 17 (h),
0.92 0.92
𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡 = 1130 = 1105.9574
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.94
Este valor, corresponde ao máximo valor para o horário fora de ponta,
portanto:
𝑛𝑛 0.92
𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑡𝑡=1 𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡 = 1105.9574
𝑓𝑓𝑡𝑡
O faturamento da demanda de potência reativa excedente, fora da ponta,
é igual a:
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 𝑃𝑃
𝑛𝑛 0.92
= 𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑡𝑡=1 (𝐷𝐷𝐷𝐷 𝑡𝑡
) − 𝐷𝐷𝐷𝐷𝑃𝑃 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑃𝑃
𝑓𝑓𝑡𝑡
= 1105.9574 − 800 𝑥𝑥3.53 = 1080.0
Intervalo de 17 – 18 (h)
0.92 0.92
𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑡𝑡 − 1 = 1750 −1
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.94
= −37.2340 → 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎é𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧 (0)
Intervalo de 18 – 19 (h)
0.92 0.92
𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑡𝑡 − 1 = 1550 − 1 = 17.0329
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.91
198 Engenharia de sistemas de potência
Intervalo de 19 – 20 (h)
0.92 0.92
𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑡𝑡 − 1 = 1000 −1
𝑓𝑓𝑡𝑡 0.93
= −10.7527 → 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎é𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧𝑧 (0)
Cálculo do faturamento do consumo de reativo excedente por posto ta-
rifário na ponta:
𝑛𝑛
0.92
𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝑃𝑃 = & 𝐶𝐶𝐶𝐶 𝑡𝑡 (− 1) 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑃𝑃
𝑓𝑓𝑡𝑡
𝑡𝑡=1
= 0 + 17.0329 + 0 𝑥𝑥0.06774 = 1.1538
Fazendo o mesmo procedimento para os horários fora da ponta:
TCAP = 0.03179; Tarifa de consumo na ponta
FERP = 18.2441
FDRpfp=0;
end
if FDRpp<0
FDRpp=0;
end
auxCAtp=0;
auxCAtfp=0;
TCAp=0.06774; %Tarifa de consumo na
ponta
TCApfp=0.03179; %Tarifa de consumo fora
da ponta
for i=1:24
if h2(i)== 18 | h2(i)== 19 | h2(i)==20;
Catp(i)=CAt(i)*((0.92/fp(i))-1)*TCAp;
if Catp(i) < 0
Catp(i)=0;
end
auxCAtp=auxCAtp+Catp(i);
else h2(i)~=18 | h2(i)~= 19 | h2(i)~=20;
Catpfp(i)=CAt(i)*((0.92/fp(i))-1)*TCApfp;
if Catpfp(i) < 0
Catpfp(i)=0;
end
auxCAtfp=auxCAtfp+Catpfp(i);
end
end
FERp=auxCAtp; %Faturamento do consumo de re-
ativo excedente por posto tarifário na ponta
FERfp=auxCAtfp; %Faturamento do consumo de rea-
tivo excedente por posto tarifário fora da ponta
% IMPRESSÃO DE RESULTADOS
Ndias=20; % Número de dias no mês
FaturamentoDP=FDRpp %('Faturamento da demanda de potência
reativa excedente por posto tarifário na ponta')
FaturamentoDFP=FDRpfp %('Faturamento da demanda de potência
reativa excedente por posto tarifário fora da ponta')
FaturamentoCERP=FERp %('Faturamento do consumo de reativo
excedente por posto tarifário na ponta')
Potência em Circuitos de CA e Correção do Fator de Potência 201
switch num
case 1
dados = dadosdat1;
end
Ndias = 20
FaturamentoDP = 5.4763e+003
FaturamentoDFP = 1.0800e+003
FaturamentoCERP = 1.1538
FaturamentoCERFP = 18.2441
Ftotal = 6.9443e+003
Os resultados mostram que a fábrica está pagando um valor alto por ex-
cedentes reativos. Fatores de potência abaixo de 0.92 estão sendo medidos
na ponta e fora da ponta, indicando que a correção por bancos de capacitores
está operando de maneira insatisfatória.
6.6 – Exercícios
resposta:
As afirmativas corretas são a B (sobrecarga 3,66 %) e E (po-
tência do banco de capacitores: 8.46 kVAr).
resposta: W = 1536 W, A2 = 20 A, A = 12 A
7
Ressonância e Filtros Elétricos
7.1 – Introdução
Esta corrente é máxima quando w = wo, como pode ser visto na figura 7.4.
(
A corrente atinge o valor 𝐼𝐼 = 𝐼𝐼𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚/ 2 nas frequências f1 e f2 e , as quais
estão marcadas pelos pontos A e B da figura 7.4, que são importantes em
eletrônica e comunicações. Estas frequências são chamadas frequências de
meia potência, pois para estes valores de frequência, a potência dissipada
212 Engenharia de sistemas de potência
E:
2
𝑅𝑅 1 𝑅𝑅 4 (7.14)
𝑤𝑤2 = + +
2𝐿𝐿 2 𝐿𝐿 𝐿𝐿𝐿𝐿
A largura de banda é definida por:
∆𝑤𝑤 = 𝑤𝑤2 − 𝑤𝑤1 (7.15)
Ou:
𝑤𝑤 𝐶𝐶 1
𝑄𝑄 = 𝑜𝑜 =
𝑅𝑅 𝑤𝑤𝑜𝑜𝐿𝐿𝐿𝐿 (7.18)
Exemplo 7.1
a. A frequência de ressonância;
b. A corrente do circuito em ressonância;
c. As tensões sobre R, L e C;
d. As frequências e a largura de banda;
e. O fator de qualidade do circuito ressonante.
solução:
A frequência vale:
𝑤𝑤
a) 𝑓𝑓0 = 2𝜋𝜋0 = 397,8874 𝐻𝐻𝐻𝐻
Exemplo 7.2
solução:
Exemplo 7.3
solução:
1 1
𝑓𝑓0 = = = 397,8874 𝐻𝐻𝐻𝐻
2𝜋𝜋 ) 𝐿𝐿𝐿𝐿 )
2𝜋𝜋 16𝑥𝑥𝑥𝑥−3𝑥𝑥10𝑥𝑥𝑥𝑥−6
1 200
𝐼𝐼𝐿𝐿 = −𝑗𝑗 𝑉𝑉 = −𝑗𝑗 = −𝑗𝑗𝑗 𝐴𝐴
𝑤𝑤𝑤𝑤 2500𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥10 −3
𝑤𝑤0𝐶𝐶 1 2500𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥10 −6 1
𝑄𝑄 = = = = = 2,5
𝐺𝐺 𝑤𝑤0𝐿𝐿𝐿𝐿 0,01 2500𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥𝑥10 −3𝑥𝑥𝑥,01
Exemplo 7.4
solução:
7.4 – Ferro-ressonância
Indutância
não linear + Capacitores = Ferro
resonância
Os filtros elétricos são circuitos que podem ser empregados para separar
ondas de diferentes frequências, em sinais de comunicação e de potência.
Os filtros passivos (formados de combinações em série ou paralelo de
elementos R, L e C) mais comuns são:
Filtros ativos são aqueles que utilizam dispositivos ativos, como tran-
sistores e amplificadores operacionais combinados com elementos R, L e C.
O estudo dos filtros elétricos pertence a áreas mais especificas da enge-
nharia elétrica. Assim, para que o leitor compreenda como os filtros traba-
lham, a seguir vamos explicar como funciona um filtro passivo passa-baixas
e um filtro passivo passa-altas.
Considere o circuito da figura 7.11. O gerador de tensão tem frequência
variável.
E:
1
𝑉𝑉2 = −𝑗𝑗 𝐼𝐼 (7.25)
𝑤𝑤𝑤𝑤
Exemplo 7.5
solução:
1 1
𝑓𝑓𝑐𝑐 = = = 15,9155 𝐻𝐻𝐻𝐻
2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋 2𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋𝜋,1𝑥𝑥10−3
7.6 – Exercícios
4
resposta: 1) 𝑤𝑤 = 8 6603. 10 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠; 2) 0.96154 V