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1. (G1 - ifsul 2017) A cada ano, milhares de crianças sofrem queimaduras graves com água de
torneiras fervendo. A figura a seguir mostra uma vista em corte transversal de um dispositivo
antiescaldante, bem simplificado, para prevenir este tipo de acidente.

Dentro do dispositivo, uma mola feita com material com um alto coeficiente de expansão
térmica controla o êmbolo removível. Quando a temperatura da água se eleva acima de um
valor seguro preestabelecido, a expansão da mola faz com que o êmbolo corte o fluxo de água.
Admita que o comprimento inicial L da mola não tensionada seja de 2,40 cm e que seu
coeficiente de expansão volumétrica seja de 66,0  106 C1.

Nas condições acima propostas o aumento no comprimento da mola, quando a temperatura da


água se eleva de 30 C, é de
a) 1,58  103 cm
b) 4,74  103 cm
c) 3,16  103 cm
d) 2,37  103 cm

Resposta:

[A]

A dilatação térmica da mola é dada por:


ΔL  L 0  α  ΔT

São dados o comprimento inicial da mola L0 , a variação de temperatura ΔT e o coeficiente de


expansão volumétrica γ. Este último dado é uma “pegadinha”, pois necessitamos é do
coeficiente de dilatação linear do material α, que é a terça parte do coeficiente volumétrico:
γ 66,0  106 C1
α α  α  22,0  106 C1
3 3

Agora calculando a dilatação linear, temos:


ΔL  2,40 cm  22,0  106 C1  30 C
 ΔL  1,584  103 cm

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2. (G1 - ifsul 2017) Uma chapa retangular, de lados 20 cm e 10 cm, feita de um material cujo
coeficiente de dilatação linear é igual a 22  106 C1, tem um furo circular no seu centro, cujo
diâmetro é 5 cm, à 25 C. Se a chapa for aquecida até 125 C, afirma-se que a área do furo
a) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,985 cm.
b) não se altera e que o diâmetro continua sendo 5,000 cm.
c) aumenta e que o diâmetro passa a ser 5,011 cm.
d) diminui e que o diâmetro passa a ser 4,890 cm.

Resposta:

[C]

O furo responde a um aumento de temperatura do mesmo modo como se fosse o metal, ou


seja, aumenta sua área.

O cálculo da área do furo pode ser feita com a equação da dilatação superficial:

ΔS  S0  β  ΔT  S0  2α  ΔT
π 2
ΔS    5 cm   2  22  106 C1   125  25  C
4
π
ΔS   25 cm2  2  22  10 6 C1  100 C  275 π  10 4 cm2
4
ΔS  2,75 π  102 cm2

A superfície final é a soma entre a superfície inicial e a dilatação:

S  S0  ΔS
25 π 25,11π
S cm2  2,75 π  102 cm2  S  cm2
4 4

Portanto, o diâmetro final é:


D  25,11  D  5,011 cm

3. (Eear 2016) Um portão de chapa de ferro de 4 m de largura possui um vão de 48 mm entre


si e o batente a uma temperatura de 25 C. Qual a temperatura máxima, em C, que o portão
pode atingir sem que fique enroscado no batente?

Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a 12  106 C1.


a) 100
b) 125
c) 150
d) 175

Resposta:

ANULADA

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Questão anulada no gabarito oficial.

ΔL  L0  α  ΔΘ
48  103  4  12  10 6 (Θf  25)
48  103
 Θf  25
48  106
103  Θf  25  Θf  1000  25  Θf  1025 C

4. (G1 - ifce 2016) Uma esfera de aço tem volume de 1.000 cm3 em uma temperatura de
20 C. Este material possui um coeficiente de dilatação linear médio de 1,2  105 C1. A
esfera é aquecida até 220 C.

Nestas condições, a dilatação sofrida pela esfera após o aquecimento, em cm3 , é


a) 3,6.
b) 6,0.
c) 4,8.
d) 7,2.
e) 2,4.

Resposta:

[D]

Aplicando a expressão da dilatação volumétrica:

ΔV  V0 γ Δθ  V0  3 α  Δθ  1.000  3  1,2  10 5  220  20   ΔV  7,2cm3.

5. (Pucrs 2015) Num laboratório, um grupo de alunos registrou o comprimento L de uma barra
metálica, à medida que sua temperatura T aumentava, obtendo o gráfico abaixo:

Pela análise do gráfico, o valor do coeficiente de dilatação do metal é


a) 1,05  105 C1

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b) 1,14  105 C1


c) 1,18  105 C1
d) 1,22  105 C1
e) 1,25  105 C1

Resposta:

[E]

ΔL 801  800 1
ΔL  L 0 α ΔT  α     0,125  10 4 
L0 ΔT 800  110  100  80.000

α  1,25  105 C1.

6. (Uern 2015) A tabela a seguir apresenta os coeficientes de dilatação linear de alguns


metais:

Metais Coeficiente de dilatação linear (C1)


ferro 12  106
cobre 17  106
alumínio 22  106
zinco 26  106

Uma placa de metal de área 1m2 a 20C é aquecida até atingir 100C apresentando uma
variação de 35,2cm2 em sua área. O metal que constitui essa placa é o
a) ferro.
b) cobre.
c) zinco.
d) alumínio.

Resposta:

[D]

Sabendo que a dilatação superficial de uma placa é dada por


ΔA  A o  β  ΔT

Na qual β é o coeficiente de dilatação superficial que é igual a 2 vezes o coeficiente de


dilatação linear (α ). Assim,
ΔA  A o  β  ΔT

 35,2  104   1  2  α    80 
35,2  10 4
α
160
α  22  10 6 C1

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Desta fora, analisando a tabela fornecida, fica claro que a placa é feita de alumínio.

7. (Ufg 2014) Uma longa ponte foi construída e instalada com blocos de concreto de 5 m de
comprimento a uma temperatura de 20°C em uma região na qual a temperatura varia ao longo
do ano entre 10°C e 40°C. O concreto destes blocos tem coeficiente de dilatação linear de 10 -
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°C-1. Nessas condições, qual distância em cm deve ser resguardada entre os blocos na
instalação para que, no dia mais quente do verão, a separação entre eles seja de 1 cm?
a) 1,01
b) 1,10
c) 1,20
d) 2,00
e) 2,02

Resposta:

[B]

Dados: L0  5 m; α  105C1; Δθ  40  20  20 C.

ΔL  L0 α Δθ  5  105  20  103 m  0,1 cm.


d  1  0,1  d  1,10 cm.

8. (Ufla 2010) Uma barra metálica de um material experimental, à temperatura T A, tem


comprimento LA. Quando essa barra é aquecida à temperatura TB, sendo TB > TA, tem
comprimento LB = 1,331 LA. Sabe-se que a cada aumento de temperatura de 20K, a barra
aumenta seu comprimento em 10%. Então, é CORRETO afirmar que a diferença de
temperatura TB – TA é
a) 55K
b) 50K
c) 65K
d) 60K

Resposta:

[D]

Determinação do coeficiente de dilatação linear da barra


L  L0 ..T  0,1L0  L0 ..(20)    5  10 3 0 C 1

Determinação da temperatura final


0,331
L  L 0 ..T  0,331L 0  L 0 .5  10 3.( T)  T   66,2K  66K
5x10 3

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