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- ÁREA: MATERIAIS

• Ciência dos materiais (análise microestrutural);


• Materiais de Construção Civil;
• Ensaios de materiais;
• Tecnologia dos Revestimentos (novo PPC);
• Tecnologia do Concreto (novo PPC);
• Patologia das Construções.
• Concretos Especiais;
• Dosagem de CAR;
• Reaproveitamento de Resíduos;
• Técnicas Especiais de Caracterização;
• outras...

Profª. Drª. Isaura Lobato Paes


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ DE
CENTRO TECNOLÓGICO CONSTRUÇÃO CIVIL

DISCIPLINA: CÓDIGO:
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

CARGA HORÁRIA

PRÉ-REQUISITO CÓDIGO
ELEMENTOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS

EMENTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO


Desempenho dos materiais nos sistemas construtivos (aplicação).
Normalização. Aglomerantes (cimento, cal, gesso). Adições minerais.
Agregados (graúdo e miúdo). Aditivos (concreto). Metais (aço) e Fibras.
Concreto (Plástico) / Dosagem (método de IPT). Blocos. Vidros na
construção. Tintas. Argamassas (chapisco / revestimento/ AC).
Revestimento cerâmico.
SISTEMA DE REVESTIMENTO CERÂMICO

4- ARGAMASSA
COLANTE

1- ALVENARIA
2- CHAPISCO

5- PLACA CERÂMICA

3- ARGAMASSA DE REVESTIMENTO / REBOCO /EMBOÇO


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ DE
CENTRO TECNOLÓGICO CONSTRUÇÃO CIVIL

DISCIPLINA: CÓDIGO:
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
TECNOLOGIA DOS REVESTIMENTOS
CARGA HORÁRIA

PRÉ-REQUISITO CÓDIGO
ELEMENTOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Ementa:
Trata da tecnologia dos revestimentos em argamassa,
abordando os seguintes tópicos:

Conceitos, classificações e normalização; materiais


constituintes; funções e propriedades dos revestimentos;
características e execução dos revestimentos em argamassa;
dosagem (teórica / experimental).
CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O
BOM ANDAMENTO DAS DISCIPLINA:

O QUE É TENSÃO SUPERFICIAL? (PRÁTICA)

O Que É: Absorção; Adsorção; Permeabilidade; Difusão ?

Reologia? (Tixotropia, reopexia, tipos de fluídos:


Newtonianos e não Newtonianos)
O QUE É TENSÃO
Gota de água SUPERFICIAL?
(PRÁTICA)

Gota de éter etílico


SLUMP TESTE (ABATIMENTO DO CONCRETO - CONSISTÊNCIA)

CONCRETO CONCRETO
CONVENCIONAL X AUTOADENSÁVEL
Qual os nomes das argamassas avaliadas?

Qual delas consegue se espalhar melhor sobre a base?

A CAL – FORNECE PLASTICIDADE À ARGAMASSA por meio da


diminuição da tensão superficial com aumento do espalhamento da argamassa à base
A CAL – FORNECE PLASTICIDADE À ARGAMASSA
POR MEIO DA DIMINUIÇÃO DA TENSÃO SUPERFICIAL (maior “espalhamento / molhagem”)
Extensão de aderência :
Razão entre a área de
contato efetivo e a área
total possível de ser unida
(evidencia possíveis falhas
de contato)

DIMINUIÇÃO DA TENSÃO
SUPERFICIAL (maior “espalhamento
/ molhagem”)
“MOLHABILIDADE” OU EFEITO DE MOLHAGEM

É a extensão que um líquido (água) se espalha sobre a superfície

FATORES PREPONDERANTES NO EFEITO DE MOLHAGEM

• Tensão Superficial;

• Ângulo de contato entre as superfícies dos


materiais; A
• Micro-rugosidade

Menor tensão FONTE: MEDEIROS et al., 2006 (adaptado)


superficial

Maior tensão
superficial
“MOLHABILIDADE” OU EFEITO DE MOLHAGEM

É a extensão que um líquido (água) se espalha sobre a superfície

FATORES PREPONDERANTES NO EFEITO DE MOLHAGEM

• Tensão Superficial;

• Ângulo de contato entre as superfícies dos


materiais; A
• Micro-rugosidade

Menor tensão FONTE: MEDEIROS et al., 2006 (adaptado)


superficial

Maior tensão
superficial
CONTEXTO LOCAL - Região Metropolitana de Belém (RMB)

• Projetos com maiores expressividades quanto a utilização do BCE na região

Fonte: Secretaria de Habitação – Prefeitura


Municipal de Belém (SEHAB/PMB)

RESINA IMPERMEABILIZANTE x HIDROFUGANTE


MATERIAIS E MÉTODOS
1- Cimento Portland 3 - Bloco cerâmico estrutural
CP-II-F-32 (140x290x190) mm

CARACTERIZAÇÃO
DOS MATERIAIS “in loco” (Obra)
Laboratório de química da UFPA

2 - Agregado miúdo 4 - Argamassa de assentamento


(areia natural) Estado plástico
Estado endurecido
5 - Hidrofugante
(Protetor Superficial)

Laboratório de Engenharia Civil da UFPA - LEC


MATERIAIS E MÉTODOS
Execução de painéis, com o BCE, de
dimensões (90x100) cm² cada

MÉTODO

Sem aplicação do hidrofugante 02 demãos do hidrofugante


Permaneceram à ação das intempéries por 240 dias
(simulando a situação real da obra)
CARACTERÍSTICAS DA ALVENARIA E DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

• Para o BCE (140x290x190) mm


Referência Desvio Coeficiente de
Determinações Média
Normativa Padrão Variação
Tolerância de
Largura (mm) 137,77 0,51 0,37%
+ ou - 5 mm
Tolerância de
Altura (mm) 189,10 1,96 1,03%
+ ou - 5 mm
Tolerância de
Comprimento (mm) 288,67 1,64 0,57%
+ ou - 5 mm
Espessura de paredes externas
Mínimo 8 mm 9,11 0,27 2,94%
(mm)
Septos (mm) Mínimo 7 mm 8,66 0,14 1,62%
Desvio de esquadro (mm) Máximo 3 mm 1,44 1,12 77,58%
Desvio de planeza de faces
Máximo 3 mm 2,07 0,89 42,79%
(mm)
Área Bruta (mm²) - 39.708,46 338,01 0,85%
Área Líquida (mm²) - 16.105,06 802,24 4,98%
Massa Seca (g) - 5.406,86 143,62 2,66%
Massa Úmida (g) - 6.067,86 116,62 1,92%
Índice de Absorção de Água Entre 8% e 22% 12,23 % 1,91 % 15,62%
Resistência à compressão 3,0 MPa 5,71 MPa 1,15 MPa 20,08%

Todas as determinações atendem aos parâmetros da NBR 15720 (ABNT, 2005)


A resistência à compressão axial mínima prescrita em projeto é de 4,5 MPa
4. DISCUSSÃO E RESULTADOS
CARACTERÍSTICAS DA ALVENARIA E DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

• Para a argamassa de assentamento

Idade
Propriedades Métodos Média Classificação/ normatização
(dias)

NBR 13279 P5
Compressão axial (1/2 Prisma) (MPa)
(ABNT, 2005)
60 5,73 NBR 13281 (ABNT, 2005)

Compatibilização da resistência à compressão axial do bloco (5,71 MPa) e


argamassa (5,73 MPa);

A B
NÃO FOI UTILIZADO ADITIVOS HIDRÓFOBOS NA COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA
AVALIAÇÃO DO HIDROFUGANTE

Painel P1 (sem hidrofugante) Painel P2 (com hidrofugante)

30 dias

180 dias

240 dias
ÁREA TEMÁTICA: DESEMPENHO E DURABILIDADE

DESEMPENHO DE HIDROFUGANTE DE SUPERFÍCIE EM HABITAÇÃO DE INTERESSE


POPULAR: ESTUDO DE CASO

OLIVEIRA, Elielso; CORREA, Everton; PAES, Isaura

(a) (b)

(c) (d)

Figura 2- (a) e (b) Medição dos ângulos de contato sobre a superfície dos blocos
sem a presença do hidrofugante. (c) e (d) Medição dos ângulos de contato
sobre a superfície dos blocos com a presença do hidrofugante.
Hidrofugante – Produto inserido na dosagem da argamassa.
PISO
* O processo de execução da construção de um piso, deve levar
em consideração as suas camadas até o acabamento final.

*Em geral, para todos os tipo de pisos as camadas iniciais são as


mesmas, o que irá se diferenciar será o seu acabamento final que
será de acordo com a sua finalidade.

Exemplos:
BASE / SUBSTRATO
CAMADAS DO PISO APOIADOS
SOBRE O SOLO E LAJE DE PISO
• IMPERMEABILIZAÇÃO
É a camada que tem por função isolar as camadas
superiores da umidade proveniente do solo
(água de percolação).
Banheiros, cozinhas, áreas de serviço (conjugados),
sacadas descobertas..
CONTRAPISO
É um elemento do piso constituído por uma ou mais camadas de
material, lançado sobre uma base (laje estrutural) ou sobre uma
camada intermediária (de impermeabilização ou de isolamento
termo-acústico) – NBR 15575 (NORMA DE DESEMPENHO).
• CONTRAPISO

É a camada que é executada para regularizar a


superfície de assentamento, bem como para
proporcionar uma base estrutural de sustentação.
Funções

Regularizar a laje

Definir caimentos

Dissipar tensões

Conforto acústico
Tipos de contrapisos
• Armado (indust.);
• Autonivelante;
• Flutuante,
• * Farofado;
• * Plástico.
Tipos de contrapisos
• Armado (indust.);
• Autonivelante;
• Flutuante,
• * Farofado;
• * Plástico.
CONTRAPISO

Tipos

Farofa

Traços usuais (em volume):


1:4 (Cim:Areia média)
Consistência seca
1:5 (Cim:Areia média)
1:6 (Cim:Areia média)
CONTRAPISO

Massa Mole

Consistência plástica

Traços usuais (em volume):


1:3 (Cim:Areia média)
1:4 (Cim:Areia média)
CONTRAPISO: Preparo da base (LIMPEZA) / posicionamento das mestras
RECOMENDAÇÃO

Utilizar contrapiso com espessura mínima de 2 cm.

4 cm

4 cm

Espessura máxima de cada camada de contrapiso (Farofa) = 4 cm


Execução farofa
PISO – Laje 0

◼ Responsável pelo
nivelamento e acabamento
tradicional deixando a
superfície com uma textura
fina e lisa, pronta para
receber o acabamento final.
CONTRAPISO
Execução massa mole

Traços usuais (em volume):


1:3 (Cim:Areia média)
1:4 (Cim:Areia média)
CONTRAPISO NBR 13753

Juntas

Em interiores, sempre que a área do piso for igual


ou maior que 32 m2 ou sempre que uma das
dimensões do revestimento for maior que 8 m,
devem ser executadas juntas de movimentação.
CONTRAPISO

NBR 13753

Em exteriores e em pisos expostos diretamente à


insolação e/ou umidade, as juntas de
movimentação devem ser executadas sempre que
a área do piso for igual ou maior que 20 m2, ou
sempre que uma das dimensões do revestimento
for maior que 4 m.
Cura

3 vezes ao dia, durante 3 dias.


CONTRAPISO

NBR 13753

O assentamento do revestimento cerâmico deve


ocorrer, no mínimo 14 dias após a execução do
contrapiso se não for utilizado processo de cura.

7 dias após a execução do contrapiso se for


utilizado processo de cura.
ENSAIO DE CONTROLE

EXECUÇÃO DO ACABAMENTO FINAL


FATORES QUE GERAM PROBLEMAS EM UM PISO

▪ Falhas de projeto;
▪Falhas de execução;
▪Utilização de materiais inadequados;
▪Fissuras de retração e movimentação;
▪Cura deficiente;
▪ Baixa Resistência à Abrasão (pulverulência / dosagem);
▪Recalque e Depressões, por deficiência da base.
▪ Má compactação da base e/ou sub base do piso;
▪ Concreto mal dosado;
▪Falhas no acompanhamento dos serviços;
▪ Problemas gerados pela presença de interferências;
▪ Utilização e manutenção inadequada do piso.
DÚVIDAS???
AVISOS IMPORTANTES
PARTICIPAÇÃO
REPRESENTANTE DE TURMA / CONTATOS
(isaurapaes@ufpa.br)
PLANO DE CURSO / MATERIAL DIDÁTICO

AVALIAÇÕES E CONCEITOS (ASSUNTOS MINISTRADOS SÃO


“PARA SEMPRE” E SERÃO COBRADOS!!)
USO DO LABORATÓRIO DE ENSAIOS DE MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO (LEMAC)
NÃO É PERMITIDO USO DE APARELHO CELULAR NO HORÁRIO
DE AULA

HORÁRIO (7:30 às 8:20 / 8:20 às 11:00 horas)


FREQUENCIA

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