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Departamento de Engenharia Mecânica

DEMEC

Módulo 2
Topografia e Superfícies

Tribologia

Prof. Dr. Vinícius Carvalho Teles


TRIBOLOGIA

SUPERFÍCIE CONTATO

DESGASTE ATRITO LUBRIFICAÇÃO

Dr. Vinícius Carvalho Teles slide 2


Superfície
• As superfícies dos sólidos representam uma forma de
matéria muito complexa, muito mais complicada do que o
volume.

• Existe uma variedade de defeitos e distorções presentes em


qualquer superfície real que exercem uma forte influência
no: Esfera de aço AISI 52100 revenido (340 HV)
➢ Atrito após 64.000 ciclos de ensaio de fadiga de
contato de rolamento.
➢ Desgaste
➢ Reações químicas
➢ Mecânica de contato
➢ Regime de lubrificação
➢ Entre outros fatores
Camisa de cilindro automotivo
evidenciando o processo de
brunimento.
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Superfície

“Superfície” é a transição de
um material para o seu
ambiente

A superfície pode ser descrita pela Terrace – Legge – Kink (TLK) Model
• sua topografia;
• suas propriedades físicas, químicas e Propriedades da superfície
mecânicas. ≠
Propriedades do volume

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Superfície

• I – material

• II – camada deformada (processo de fabricação)


• Pode variar de 0,3 µm para polimento até 50 µm para
processo de torneamento.

• III – camada reativa (para metais -> oxidação)

• IV – camada de adsorção (gases do ambiente, moléculas)


• vapor de água, oxigênio ou hidrocarbonetos

• V – camada de contaminantes
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Superfície
O contato entre os corpos
ocorre nas asperidades mais
proeminentes.

Microscopicamente, a topografia dos sólidos


é semelhante ao relevo montanhoso.

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/formas-relevo.htm
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Superfície
• Filmes, contaminantes, defeitos, topografia influenciam diretamente:

➢Atrito
➢Desgaste
➢Molhabilidade
➢Lubrificação
➢Reatividade química
➢Tensões residuais
➢Energia livre

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Análise de Rugosidade Superficial
• A topografia superfícial é o desvio repetitivo ou aleatório da superfície nominal que forma a topografia
tridimensional da superfície.

Forma Ondulação Rugosidade Rugosidade da


rugosidade

Esta distinção é arbitrária e


nem sempre a linha divisória é
Textura clara .
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Análise de Rugosidade Superficial
• Rugosidade
• Intrinsico do processo de fabricação;
• Composta de picos/asperidades (máximos locais) e
vale (mínimos locais);
• Influencia diretamente em vários fatores
tribológicos;
• Comprimento de onda (λ) pequeno.

• Ondulação
• Deflexões da máquina ou da peça de trabalho,
vibração, trepidação, tratamento térmico ou
deformações; A - Marcas de rugosidade deixadas pela
• Comprimento de onde (λ) médios. ferramenta
B - Ondulação, marcas de vibração da
• Forma ferramenta
• Desvios grosseiros da forma nominal; C - Erro de forma, provavelmente devido a
• Não é tratado -> tolerâncias dimensionais; falta de alinhamento da ferramenta.
• Comprimento de onde (λ) grandes.
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Análise de Rugosidade Superficial Rugosidade + ondulação

Superfície lixada

Forma

➢Rugosidade;
➢Ondulação;
➢Forma

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Análise de Rugosidade Superficial ondulação

Rugosidade + ondulação

rugosidade

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Análise de Rugosidade Superficial

rugosidade

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CUT-OFF

Como diferenciar a ondulação


da rugosidade?

Aço lixado (80 mesh)

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CUT-OFF

Extraindo um perfil 2D da superfície


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CUT-OFF

Espectro de frequência completo


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CUT-OFF

➢ O filtro tipo “sharp” não muito


empregado.

➢ O filtro gaussiano é mais comum, a


transição é menos drástica.

Banda alta - cut-off de = 0,08 mm


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CUT-OFF

Banda baixa - cut-off de = 0,08 mm


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Topografia de superfícies de engenharia aço + retificação com rebolo

aço + jato de granalha

superfície torneada

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RUGOSIDADE X CUSTO X FUNÇÃO

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Do ponto de vista tribológico qual
superfície rugosa ou lisa é melhor??

Muito rugosa Muito lisa


➢ As asperezas penetram a ➢ Área de contato muito grande
superfície mais mole ➢ Adesão (desgaste adesivo) e atrito
➢ Desgaste abrasivo e atrito

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Técnicas de medição da topografia

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Cartela com padrões de rugosidade e respectivos valores

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Comparação da sensação do dedo sobre a peça com a do dedo sobre a cartela.

O resultado da avaliação é expresso numericamente, mas o procedimento é robusto?

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Rugosímetro apalpador

Note as escalas dos eixos

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Rugosímetro apalpador
➢ O dados adquiridos normalmente são
apresentados em escala diferente nos eixos
XY -> ANAMORFOSE

➢ As extremidades (arestas ou vales) não são


agudas como na imagem A

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Rugosímetro apalpador
A ponta atua como ”filtro” atenuando alterações bruscas de altura.
LIMITAÇÕES :
➢ Tamanho e forma da agulha;
➢ Destruição da superfície;
➢ É um ensaio destrutivo???
➢ Em geral linear (atualmente 3D + barato e
Redução da amplitude aparente de irregularidades muito próximas fácil).
caminho traçado com stylus raio 2,5m
caminho traçado com stylus raio 12,5m

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Rugosímetro apalpador

a. a curvatura arredonda o pico;


b. a curvatura reduz a profundidade dos vales;
c. a altura do pico é pouco afetada.

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Medição sem Contato

Não ocorre dano da superfície analisada


Replicas
Pisos cerâmicos/polímeros não queimados
Superfícies não-rígidas, etc.

Não ocorre contaminação da superfície


Biomateriais

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Microscopia de Forca Atômica

➢ Permite analisar superfícies não condutoras


➢ Uma ponta de diamante ultra-fina varre a superfície da amostra, avaliando as
forças inter-atômicas entre a ponta e a amostra
➢ A ponta toca a superfície, mas a força sobre ela é da ordem de 10-6 a 10-9 N

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Microscopia de Forca Atômica

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Cristal de NaCl

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Resumo
• Rugosímetro apalpador
• A ponteira é muito grande para penetrar os vales e arredonda os picos
• Danifica a superfície

• Métodos óticos
• Equipamento caro
• A amostra deve ter boa refletividade
• Filmes finos e transparentes podem causar erros de medida

• AFM
• Equipamento ainda mais caro e sensível
• A área medida é muito pequena

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Apalpamento Métodos óticos AFM

ALTA RESOLUÇÃO - ÁREA PEQUENA - REPRESENTATIVIDADE?


BAIXA RESOLUÇÃO - ÁREA GRANDE - PRECISÃO?

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Parâmetros de Rugosidade

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Parâmetros de Rugosidade Existem mais de 100
parâmetros superficiais
Parâmetros de amplitude

Determinados somente por alturas de picos ou vales, ou ambos,


independentemente do espaçamento horizontal (ex.: Ra, Rq, ...).

Parâmetros de espaçamento

Determinados somente pelos espaçamentos das irregularidades ao longo da


superfície

Parâmetros híbridos

Determinados por amplitude e espaçamento em conjunto


(ex.: inclinação média , comprimento de onda médio  ).

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Parâmetros de Rugosidade
➢Parâmetros de amplitude
• São os parãmetros mais empregagos e refere-se as variações na altura da superfície em relação para um
plano/linha de referência.
• É medido ao longo de um perfil de linha única ou ao longo de um conjunto de perfis de linhas paralelas
(mapas de superfície).

➢ Sa/Ra: rugosidade média aritmética (µm)


➢ Sq/Ra: rugosidade média quadrática (µm)
➢ Sp/Rp: altura máxima de pico (µm)
➢ Sv/Rv: profundidade máxima de vale (µm)
➢ Sz/Rt: altura máxima pico/vale =Sp+Sv(µm)
➢ Etc etc

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Parâmetros de Rugosidade

Le -> comprimento de amostragem


Lv -> percurso inicial
Lm -> percurso de medição
Ln -> percurso final
Lt -> percurso de apalpamento

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Parâmetros de Rugosidade
Linha média
Linha paralela à direção geral do perfil, estabelecida de tal forma que a área superior = área inferior.
Linha dos mínimos quadrados

Áreas A + C + E+ G + I = Áreas B + D + F + H + J + k

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Parâmetros de Rugosidade
Linha média
Linha paralela à direção geral do perfil, estabelecida de tal forma que a área superior = área inferior.
Linha dos mínimos quadrados

➢ Áreas iguais acima e abaixo da linha ➢ Áreas iguais acima e abaixo da linha de
média. média.
➢ Soma dos quadrados das diferenças não é ➢ Minimizada a diferença de quadrados.
mínima. ➢ Distância máxima pico/vale continua
➢ Distância máxima pico/vale está distorcida. distorcida.

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Parâmetros de Rugosidade
Linha média
Linha paralela à direção geral do perfil, estabelecida de tal forma que a área superior = área inferior.
Linha dos mínimos quadrados

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O que é um pico/asperidade ou um vale???

➢ Pico do perfil: o ponto de altura máxima em uma porção


de um perfil que fica acima da linha média e entre duas
intersecções do perfil com a linha média.

➢ Vale de perfil: o ponto de profundidade máxima em uma


porção de um perfil que fica abaixo da linha média e
entre duas intersecções do perfil com a linha média.

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Rugosidade média aritmética – Ra/Sa

Ra -> rugosidade média, ou seja, média aritmética do


módulo das alturas das irregularidades em relação ao
plano médio.

Ra não depende do comprimento de onda espacial,


só da amplitude. 𝑦1 + 𝑦2 + ⋯ + 𝑦𝑛
𝑅𝑎 =
𝑛

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Efeito do CUT-OFF nos valores de rugosidade

Um valor de cut-off pequeno isolaria a


ondulação, enquanto um valor de cut-
off grande incluiria a ondulação.

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Rugosidade média aritmética – Ra/Sa

O Ra sozinho traz
pouca informação
sobre a superfície.

Bharat Bhushan Modern Tribology Handbook 2001 pg 55.


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Parâmetros de Rugosidade Média

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Rugosidade RMS Rq/ Sq

Rq -> rugosidade média quadrática,


representa o desvio padrão das alturas das
irregularidades da superfície.

É mais sensível que o Ra à ocorrência de


grandes desvios pontuais em relação ao plano
médio.

𝑦1 2 + 𝑦2 2 + ⋯ + 𝑦𝑛 2
𝑅𝑞 =
𝑛

𝑅𝑞 = 1,25. 𝑅𝑎

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Superfície com forte orientação

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Parâmetros Rt, Rp e Rv
Lm -> percurso de medição

Le -> comprimento de amostragem

Rmax -> é a maior distância entre


pico e vale do percurso de medição

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Parâmetros de Rugosidade
➢Parâmetros de espaçamento
➢ RSm: espaçamento médio das irregularidades do perfil.
➢ O valor médio do espaçamento entre irregularidades do perfil dentro do duração da avaliação

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Parâmetros de Rugosidade
➢Parâmetros de espaçamento
➢ Contagem de pico: a distância vertical entre o limite linhas descritas na definição de
pico SAE
➢ Densidade de pico: o número de picos SAE por unidade de comprimento medido em
um nível de contagem de pico especificado durante a avaliação comprimento

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Medição de Rugosidade em 3D

O crescimento vasto no poder de computação moderno e análise numérica


e as capacidades de processamento.

Direção de medição
Direção de avanço

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Medição de Rugosidade em 3D

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Medição 3D – superfície polida

Como adquirida Plano

Polinomial de 3 ª ordem Gaussiano – cut-off 0,08 mm

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Existe os mesmos parâmetros para uma superfície
Desvio quadrático médio da topografia de superfície Sq
Parâmetro de amplitude estatístico definido como o valor quadrático médio de aspereza
da superfície, partindo do dado de referência dentro da área de amostragem

l y Ly N M
1 1
Sq =
lxl y   ( x, y)dx.dy 
 2

MN
 ( xi , y j )
 2

j =1 i =1
0 0
Possui um significado bem definido em estatística (desvio-padrão)

Altura de dez-pontos superficial (Sz)


Definido como o valor médio das alturas dos cinco ápices mais altos e das dez maiores
profundidades de pits ou vales dentro da área de amostragem

1 5 5

S z =    si +   vi 
10  i =1 i =1 
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A curva de Abbot-Firestone
Relação de apoio (Tp)
Curva portante
Bearing area curve

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Curva de Abbot-Firestone
Capacidade de apoio da superfície
Comprimento de apoio a uma dada profundidade/comprimento de amostragem

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Curva de Abbot-Firestone

O eixo horizontal da curva de Abbott-Firestone expressa:


➢ Em 2D: a fração do comprimento total do perfil que se encontra acima de uma
certa altura.

➢ Em 3D: a fração da área total analisada que se encontra acima de uma certa
altura.

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Curva de Abbott-Firestone

A NBR 4287 chama de curva de razão portante do perfil (relação de apoio Tp)

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Curva de Abbott-Firestone

Também pode se referir aos picos que são removidos no início do desgaste
e ao volume de óleo que pode ser absorvido pela superfície.

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Curva de Abbott Firestone em 3D

➢ Plano paralelo ao plano de


referência, cortando a superfície a
uma certa altura.

➢ Alguns dos picos têm altura maior


do que a altura do plano de corte
em relação ao plano de referência.

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Funções de distribuição de altura da
superfície

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Funções de distribuição de altura de superfície
• Se as alturas da superfície ou do perfil forem consideradas variáveis aleatórias, então a
sua representação estatística em termos da função de densidade de probabilidade p(z)
é conhecida como distribuição de altura ou um histograma.
• A distribuição de altura também pode ser representada como distribuição cumulativa
função P(z) (Curva de Abbott-Firestone).

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Coeficiente de assimetria ou Skewness (Rsk)

Platôs - picos

Platôs - vales

Uma boa superfície de apoio deve ter Skewness negativo; indicando a presença de comparativamente poucos picos
pontiagudos que se desgastarão rapidamente.
Uma superfície com Skewness positivo, apesar de poder adquirir uma face de apoio adequanda após o running-in,
terá pobre retenção de óleo.
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Coeficiente de achatamento ou kurtosis (Rku)

Mede a agudez ou achatamento da curva de distribuição de amplitudes


Uma superfície Gaussiana tem um valor de kurtosis de 3.
Uma distribuição de altura de topografia centralmente distribuída tem kurtosis maior que 3.
Distribuições de altura bem esparramadas possuem kurtosis menor que 3.

(x, y) Sku


EDM (10, 10) 3.509
(20, 20) 3.507
Retífica (8, 8) 49.02
(16, 16) 51.56
Polimento (3.75, 3.75) 3.287
(7.5, 7.5) 3.573
Brunimento (10, 10) 98.68
(20, 20) 108.44
Usinagem a laser (10, 10) 3.006
(20, 20) 2.993

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Kurtosis e Skewness

Bharat Bhushan Modern Tribology Handbook 2001 pg 60.


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Espaço Morfológico -> Kurtosis x Skewness

Kurtosis

Skewness

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Espaço Morfológico -> Kurtosis x Skewness

Retificação

Eletroerosão

Fresamento
Torneamento

Bharat Bhushan Modern Tribology Handbook 2001 pg 63.


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Espaço Morfológico -> Kurtosis x Skewness

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Padronização

Norma Aplicação

Especificação de produtos geométricos (GPS) – Textura


DIN EN ISO 4287 superficial termos e definições , parâmetros de textura
superficial

DIN EN ISO 4288 Gps – Textura superficial – Regras e procedimentos

DIN 4768 Determinação de Ra, Rz, Rmax usando apalpador mecânico

DIN 4771 Determinação da altura Pt de superfícies


DIN 4774 Medição de profundidade de ondulação Rmax

DIN EN ISO 11562 GPS – Textura superficial – características de filtros de correção

GPS – textura superficial – condições gerais de medição e


DIN EN ISO 13565-1
filtragem
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Parâmetros de Ondulação

A diferença entre rugosidade e ondulação é principalmente de escala

A maioria dos parâmetros de rugosidade tem sua contraparte para


ondulação.

Símbolos W

Wa Wq Wt

Wmax Wz Wlq

Wp Wsk Wku, etc.

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Exercícios - módulo 02

1. Defina o conceito de rugosidade, ondulação e forma de uma superfície.


2. O que é anamorfose?
3. Qual o significado do “cut-off” para a análise da rugosidade?
4. O que é área real de contato? Qual o significada do parâmetro de rugosidade tp (área de suporte)?
5. Explique a diferença entre as imagens abaixo de acordo com a teoria sobre topografia de
superfícies:
Sq=2,82 µm Sq=2,80 µm

6. Descreva os parâmetros de rugosidade Skewness (RSK) e Kurtosis (RKu). O que é espaço


morfológico? Qual a importância do espaço morfológico para a tribologia?

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Bibliografia
1.Hutchings, I. M., “Tribology : Friction and Wear of Engineering Materials”; CRC Press,
Boca Raton, USA, 1992, 273 p.
2.Williams, J. A., “Engineering Tribology”, Oxford Science Publications, 1996, 488 p.
3.Gadelmawla, E.S.; Koura, M.M.; Maksoud, T.M.A.; Eleva, I.M.; Soliman, H.H. Roughness
parameters, Journal of Materials Processing Technology, v.123, p.133 – 145 , 2002.
4.Bharat Bhushan, “Introduction to Tribology”, John Wiley & Sons, Second edition, ISBN
978-1-119-94453-9, April 2013, 738 p.
5.Ken Stout, Liam Blunt, W. Dong, E. Mainsah, N. Luo, T. Mathia, P. Sullivan, H. Zahouani,
“Development of Methods for Characterisation of Roughness in Three Dimensions”,
Butterworth-Heinemann, 1ª edição, 1st May 2000, 384p., ISBN: 9781857180237.
6. Stachowiak, G. W.; Batchelor, A. W., 2005, “Engineering Tribology”, Butterworth –
Heinemann, 3ª edition, Woburn, MA, USA, ISBN-13: 978-0750678360, 832p.

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