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Disciplina:
CORROSÃO E PROCESSOS DE
REVESTIMENTO
Professora: Natália Lopes
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA:
DA CORROSÃO •
•
Saúde
Segurança
• Histórico e Cultural
• Cotidiano
Social ECONÔMICO
• Custos diretos
• Custos indiretos
Quanto ao
• Corrosão química (direta)
mecanismo • Corrosão eletroquímica • Uniforme
primário • Por placas
• Alveolar
• Por pites (puntiforme)
• Intergranular
Quanto à • Generalizada Quanto à • Transgranular (Intragranular)
localização • Localizada
morfologia •
•
Filiforme
Por Esfoliação
• Grafítica
• Dezincificação
• Atmosférica • Empolamento por hidrogênio
Quanto ao • Pela água / água do mar • Em torno do cordão de solda
•
meio •
Pelo solo
Microbiológica
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO
QUANTO À LOCALIZAÇÃO
GENERALIZADA LOCALIZADA
QUANTO À MORFOLOGIA /
FORMA
CORROSÃO UNIFORME
TAXA DE CORROSÃO
AVALIAÇÃO
• Não é possível utilizar perda de massa
• Medidas de frequência de ocorrência de pites, forma e profundidade.
CO RROSÃO LOCALIZADA - PITTING A B C
• Medida do pite mais profundo, ou média dos 10 pites mais profundos, pelo
tempo de exposição (mm/ano).
AVALIAÇÃO - PADRÕES
• ASTM G 46 - Standard Guide for Examination and Evaluation of Pitting Corrosion
TAREFA
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÂO
Natália
Corrosão dobradiça.
CORROSÃO EM
NOSSO COTIDIANO
Corrosão em um fogão.
CORROSÃO EM
NOSSO COTIDIANO
CASOS CURIOSOS
CORROSÃO EM
NOSSO COTIDIANO
CASOS CURIOSOS
CLASSIFICAÇÃO DA
CORROSÃO
Quanto ao
• Corrosão química (direta)
mecanismo • Corrosão eletroquímica • Uniforme
primário • Por placas
• Alveolar
• Por pites (puntiforme)
• Intergranular
Quanto à • Generalizada Quanto à • Transgranular (Intragranular)
localização • Localizada
morfologia •
•
Filiforme
Por Esfoliação
• Grafítica
• Dezincificação
• Atmosférica • Empolamento por hidrogênio
Quanto ao • Pela água / água do mar • Em torno do cordão de solda
•
meio •
Pelo solo
Microbiológica
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO
Quanto ao mecanismo primário
QUÍMICA ELETROQUÍMICA
• Ocorre por reação direta entre o material e o • Ocorre por reações químicas que envolvem a
meio transferência de carga ou elétrons através de uma
interface ou eletrólito
• O metal reage com um meio não iônico
• Ocorrem a distâncias consideravelmente superiores
• Grande proximidade entre as espécies
às distâncias interatômicas
reagentes (nível atômico)
• Grande maioria dos casos de corrosão
CORROSÃO QUÍMICA
EXEMPLOS
• Ataque do níquel por monóxido de carbono, formando carbonila de níquel, que é volátil
Ni + 4 CO → Ni(CO)4
• Ataque de metais por solventes orgânicos, na ausência de água – magnésio com haletos de alquila
Mg + R-X → R-Mg-X (Reação de Grignard - síntese de alcenos)
• Ocorre pela formação de uma pilha ou célula de corrosão, sendo imprescindível a presença de quatro elementos:
➢ uma área onde se passa a reação anódica, a reação oxidação. É a superfície onde ocorre a corrosão.
Oxidação do ferro: Fe → Fe2+ + 2e-
➢ uma área distinta da anódica, onde se passa a reação catódica. É a região protegida, onde não há corrosão.
Redução do oxigênio: O2 + H2O + 4e → 4OH-
• Contornos de grãos
• Inclusões
• Regiões de deformação mecânica localizada
• Regiões de alteração de microestrutura – soldas
CORROSÃO ELETROQUÍMICA
• Um metal se oxida nas regiões anódicas enquanto uma reação de redução de
determinada espécie presente no meio ocorre nas regiões catódicas de sua superfície.
REAÇÕES DE CORROSÃO
• Reação Anódica
É a reação responsável pelo desgaste do material. É a passagem do metal da forma reduzida para a iônica.
M→ n+
M + ne-
CORROSÃO ELETROQUÍMICA
REAÇÕES DE CORROSÃO
• Reação Catódica
As reações na área catódica (catodo) são reações de redução. São realizadas com íons do meio corrosivo ou com íons metálicos
da solução. As principais reações na área catódica são:
• É a diferença de
potencial (em Volts)
entre o elemento e
uma solução 1M de
seus íons em
relação ao eletrodo
padrão de H2
CORROSÃO ELETROQUÍMICA
PILHA DE DANIELL
Anodo:
Zn( s) → Zn2+(aq) + 2 e-
Catodo:
Cu2+(aq) + 2 e- → Cu( s)
Cu2+ + 2 e- → Cu E° = + 0,34 V
Cu2+ + Zn → Zn2+ + Cu
Potencial da Pilha:
Cu2+ + 2 e- → Cu E° = + 0,34 V
Zn → Zn2+ + 2 e- E° = + 0,76 V
EQUAÇÃO DE NERST
• Usada para calcular o Potencial (E) de eletrodos ou pilhas fora da condição padrão
𝑅𝑇
𝐸 = 𝐸° − ln 𝑄
𝑛𝐹
E = potencial real do eletrodo ou da pilha em Volt (V) F = constante de Faraday = 96500 Coulombs
E° = potencial padrão em Volt (V) Q = relação entre as atividades das espécies = concentrações molares
R = 8.314 J/(K.mol) (constante dos gases ideais) para soluções muito diluídas = concentração molar do íon em solução =
T = temperatura em Kelvin (K) [M+ na solução]
n = número de elétrons ganhos pelo oxidante (ou variação do NOX)
PASSIVAÇÃO
• Observa-se que alguns metais podem apresentar um comportamento diferente do que seria previsto
pelas suas posições na tabela de potenciais.
• O metal revela um comportamento mais nobre, ou seja, menos ativo que o normalmente apresentado.
• Exemplo: ferro rapidamente atacado pelo ácido nítrico diluído mas não pelo concentrado, pois está no
estado passivo.
• A passivação depende do material e do meio. Exemplos:
o Cr, Ni, Mo, aço inox: se passivam ao ar
o Fe: em ácido nítrico concentrado
DIAGRAMA DE POURBAIX
• Pourbaix desenvolveu um método gráfico relacionando potencial e pH para se prever sob quais condições
pode-se ter (25ºC e 1 atm) para metais em contato com água:
➢ Corrosão
➢ Imunidade
➢ Passividade
• São condições de equilibro e não têm relação com velocidade.
DIAGRAMA DE POURBAIX
2
E (VH)
1
Passividade
Corrosão
0
-1 Imunidade
Corrosão
0 7 14
pH
E (VH) Fe3+
2
Fe2O3
Fe2+ 3
0 A
B
Fe3O4
1
-1 Fe
Fe(OH)-3
0 7 14
pH
LISTA DE EXECÍCIOS 1
Entrega: 05/10
Valor: 10 pontos