Você está na página 1de 16

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais

FRATOGRAFIA EM POLÍMEROS

João Carlos Miguez Suarez


E-mail: jmiguez@ime.eb.br
BIBLIOGRAFIA
1. L. Engel, H. Klingele, G.W. Ehrenstein & H. Schaper. An atlas of
polymer damage. Munich: Wolfe Publishing Ltd. (english edition),
1981.
2. A.E. Woodward. Atlas of polymer morphology. Munich: Hanser
Pub., 1985.
3. L. Sawyer & D. Grubb. Polymer microscopy. New York: Chapman
and Hall Ltd., 1987.
4. L. Bartosiewicz & C.J. Kelly. Microscopy techniques for polymer
characterization. In: Handbook of polymer science and technology.
Ed. N.P. Cheremisinoff. New York: Marcel Dekker, Inc., 1989.
5. A. Moet, Failure analysis of polymers. In: ASM Handbook, Vol. 11,
Failure analysis and prevention. Materials Park, OH: ASM
International, 1992, p.758-765.
6. Atlas of fractographs. In: ASM Handbook, Vol. 12, Fractography.
Materials Park, OH: ASM International, 1992, p.474-480.
7. Artigos técnicos publicados em Revistas e Congressos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. FRATOGRAFIA

3. EXAMPLOS PRÁTICOS

4. CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO
POLÍMEROS DE ALTA RESISTÊNCIA
aplicações estruturais
FRATURA PREMATURA  TENACIDADE
Fratura em baixos níveis de tensão
abaixo do limite de resistência  razões básicas
♦ defeitos internos
♦ influência do ambiente

ESTUDOS DE FRATURA
♦ metais e cerâmicos
♦ metais X polímeros
 mecanismos de fratura
 estrutura mais complexa
MODOS DE FRATURA
 Sobrecarga: baixa taxa de carregamento
 Impacto: alta taxa de carregamento
 Fadiga: carregamento cíclico
 Efeitos ambientais: ambiente ativo

Trincamento sob tensão ao ambiente (ESC)


“environmental stress cracking”

PROCESSO DE FRATURA
(i) defeitos internos
(ii) trincas
(iii) crescimento da trinca
(iv) fratura final
DESCRIÇÃO DA FRATURA
ASPECTO MACROSCÓPICO
 deformação plástica
 Dúctil /  Frágil

TRAJETORIA DA FRATURA
 Intergranular /  Transgranular

MICROMECANISMOS DE FRATURA
 Fratura plástica
 deformação plástica contínua
 coalescência de microcavidades
 Clivagem: ruptura em planos cristalográficos
 Fadiga: carregamento cíclico, alternado ou não
FRATURA EM POLÍMEROS
aspectos específicos

Defeitos internos  vazios


polímeros  orientação molecular 
 resistência da região porosa 
 comprimento aumenta sem fratura

Microfissura (craze):  trinca unida por fibrilas


FRATURA EM POLÍMEROS
PROCESSO DE FRATURA EM POLÍMEROS

• formação e crescimento da microfissura


(ii) nucleação de uma trinca no interior da microfissura
(iii) propagação da trinca em baixa velocidade
(iv) fratura final

MICROFISSURA (CRAZE)
MICROFISSURAMENTO (CRAZING)
 primeiro estágio do processo de fratura
Semi-cristalinos (PE): T > Tg
Polímeros vítreos: T < Tg
FRATOGRAFIA
FRATOGRAFIA

CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE DE
FRATURA
ANÁLISE PÓS-FRATURA

⇒ Razão da fratura
⇒ Mecanismo de fratura
EXAME FRATOGRÁFICO
♦ macroscópico: baixos aumentos
preparação mínima

♦ microscópico: ótico e eletrônico


maiores aumentos
 manuseio mais cuidadoso
 preparação mais difícil
 mais tempo
 maior custo
 detalhes específicos  marcas características
reconhecimento simplifica a análise da fratura
EXAME MACROSCÓPICO
quantidade de deformação plástica

superfície rugosa superfície lisa


 fratura dúctil  fratura frágil
origem da fratura  padrão
EXAME MICROSCÓPICO
♦ ANÁLISE MORFOLÓGICA
 criofratura  ataque químico = f (material)
 morfologia  esferulitos / axialitos
 mistura: 2a fase (extração ou ataque)

♦ MIOCROMECANISMO DE FRATURA
 c.p.ensaiados  comportamento mecânico
 rugosidade   (plasticidade, tenacidade) 
 maior ou menor
 ductilidade / resistência mecânica NÃO
trincas  fragilidade
 resultados numéricos de ensaios mecânicos
 comportamento em serviço  dúctil ou frágil
ASPECTOS DA SUPERFÍCIE DE FRATURA
♦ vários aspectos
♦ natureza química ou física
♦ tipo de deformação aplicada

ASPECTOS TOPOGRÁFICOS MAIS COMUNS


Estrias, zonas de rasgamento, facetas
 Estrias, zonas de rasgamento 
capacidade de deformação plástica 
mecanismos de deformação plástica
 Facetas  figuras geométricas
processo de fratura não é contínuo
Trinca principal X Trincas secundárias
OUTROS ASPECTOS TOPOGRAFICOS
♦ microcavidades (dimples)
 bandas de cisalhamento (shear bands)
 zonas de rasgamento (tear zones)
 marcas de rios (river markings)
 fibrilas (fibrils)
 estrutura em bandas (banded structure)
 linhas de Wallner (Wallner’s lines)
 corrugações (corrugations)
(retração da fibra do polímero /  eixo de solicitação)
 mecanismo para-anda (slip-stick mechanism)
 embranquecimento (stress whitening)

Você também pode gostar