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Disciplina:
CORROSÃO E PROCESSOS DE
REVESTIMENTO
Professora: Natália Lopes
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
DISCIPLINA:
Corrosão é degradação de um metal em decorrência da interação com o seu meio, afetando suas propriedades
químicas, físico-químicas ou mecânicas.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
2. Os processos de usinagem e de polimento eletrolítico podem ser considerados uma forma de corrosão?
Sim. Ambos são processos que envolvem a transformação de metal em íons, em decorrência da passagem de
uma corrente elétrica, na presença de um eletrólito, assim como o processo de corrosão eletroquímica.
USINAGEM ELETROLÍTICA / ELETROQUÍMICA - ECM
https://youtu.be/Ej-GWNPYFVM
POLIMENTO ELETROLÍTICO / ELETROPOLIMENTO
https://youtu.be/0XUS9bRSihM
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
3. Segundo Gentil (1996), os tipos de corrosão em metais podem ser definidos considerando-se a aparência da
corrosão, a forma de ataque ou, ainda, suas diferentes causas e seus mecanismos. A caracterização da forma, ou
morfologia, da corrosão auxilia bastante no esclarecimento de suas causas e na definição de medidas adequadas
para a proteção dos metais.
Considerando a classificação dos tipos de corrosão em metais em relação à sua morfologia, relacione as formas de
corrosão às suas respectivas definições e características principais.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
I. A corrosão se processa entre os grãos da rede cristalina do metal, geralmente devido à
1. Uniforme presença de impurezas ou de determinados elementos de liga nos contornos de grão.
2. Por placas II. A corrosão acontece em pequenas áreas localizadas na superfície metálica produzindo
cavidades com forma angulosa e profundidade usualmente maior do que seu diâmetro.
III. A corrosão se processa em toda a dimensão do plano superficial, ocorrendo uma perda
3. Alveolar homogênea de espessura.
4. Puntiforme IV. A corrosão é evidenciada através dos grãos da rede cristalina do metal, que poderá fraturar
(ou por pites) quando submetido a solicitações mecânicas.
V. A corrosão processa-se sob a forma de filamentos finos, mas não profundos, que se
5. Intergranular propagam em diferentes direções.
VI. A corrosão se forma em determinadas regiões da superfície, e não em toda a extensão,
6. Intragranular formando escavações.
VII. A corrosão ocorre produzindo sulcos ou pequenas escavações, com fundo arredondado e
7. Filiforme profundidade geralmente menor que o seu diâmetro.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
I. A corrosão se processa entre os grãos da rede cristalina do metal, geralmente devido à
1. Uniforme presença de impurezas ou de determinados elementos de liga nos contornos de grão.
2. Por placas II. A corrosão acontece em pequenas áreas localizadas na superfície metálica produzindo
cavidades com forma angulosa e profundidade usualmente maior do que seu diâmetro.
III. A corrosão se processa em toda a dimensão do plano superficial, ocorrendo uma perda
3. Alveolar homogênea de espessura.
4. Puntiforme IV. A corrosão é evidenciada através dos grãos da rede cristalina do metal, que poderá fraturar
(ou por pites) quando submetido a solicitações mecânicas.
V. A corrosão processa-se sob a forma de filamentos finos, mas não profundos, que se
5. Intergranular propagam em diferentes direções.
VI. A corrosão se forma em determinadas regiões da superfície, e não em toda a extensão,
6. Intragranular formando escavações.
VII. A corrosão ocorre produzindo sulcos ou pequenas escavações, com fundo arredondado e
7. Filiforme profundidade geralmente menor que o seu diâmetro.
6. A corrosão puntiforme, ou por pites, é uma das maiores causas de falhas prematuras de componentes
industriais. É uma forma de corrosão localizada, de difícil detecção, que pode levar a grandes catástrofes.
Uma tubulação de aço inoxidável imersa em água do mar apresentou, após alguns meses, diversos pontos de
corrosão espalhados por toda a superfície do aço. A análise da tubulação constatou corrosão por pites.
Sobre esse tipo de corrosão, é correto afirmar que:
a) É responsável por apenas uma pequena perda percentual de peso em toda a estrutura.
b) Caracteriza-se por pequenos pontos distribuídos na superfície, arredondados e sem profundidade.
c) Ocorre uniformemente em toda a superfície do metal, com uma taxa de corrosão lenta e constante.
d) É causada pela difusão de átomos de hidrogênio através de vazios e inclusões.
e) Para reduzir seus efeitos, deve-se aumentar a concentração de NaCl, que atua como inibidor de corrosão.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
6. A corrosão puntiforme, ou por pites, é uma das maiores causas de falhas prematuras de componentes
industriais. É uma forma de corrosão localizada, de difícil detecção, que pode levar a grandes catástrofes.
Uma tubulação de aço inoxidável imersa em água do mar apresentou, após alguns meses, diversos pontos de
corrosão espalhados por toda a superfície do aço. A análise da tubulação constatou corrosão por pites.
Sobre esse tipo de corrosão, é correto afirmar que:
a) É responsável por apenas uma pequena perda percentual de peso em toda a estrutura.
b) Caracteriza-se por pequenos pontos distribuídos na superfície, arredondados e sem profundidade.
c) Ocorre uniformemente em toda a superfície do metal, com uma taxa de corrosão lenta e constante.
d) É causada pela difusão de átomos de hidrogênio através de vazios e inclusões.
e) Para reduzir seus efeitos, deve-se aumentar a concentração de NaCl, que atua como inibidor de corrosão.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
7. Um engenheiro mecânico projetou que a espessura mínima de uma tubulação deveria ser de 10 mm. Após 5 anos de
operação, observou-se que a parede da tubulação apresenta espessura média de 7 mm.
a) Determine a taxa de corrosão da tubulação de aço em mm/ano.
b) Qual espessura deve ser usada para que essa tubulação não precise ser substituída por pelo menos 15 anos?
c) Classifique a resistência à corrosão desse material para o meio em que ele se encontra exposto.
7. Um engenheiro mecânico projetou que a espessura mínima de uma tubulação deveria ser de 10 mm. Após 5 anos de
operação, observou-se que a parede da tubulação apresenta espessura média de 7 mm.
a) Determine a taxa de corrosão da tubulação de aço em mm/ano.
b) Qual espessura deve ser usada para que essa tubulação não precise ser substituída por pelo menos 15 anos?
c) Classifique a resistência à corrosão desse material para o meio em que ele se encontra exposto.
< 0,15 mm/ano — Boa resistência à corrosão, sendo adequado inclusive para partes críticas .
0,15 a 1,5 mm/ano — Desempenho satisfatório se maiores taxas de corrosão podem ser
toleradas, por exemple em tanques e tubulações que podem ser facilmente monitorados.
> 1,5 mm/y — Não satisfatório.
LISTA DE EXERCÍCIOS 1
8. Testes de corrosão realizados em laboratório em uma solução de resíduos industriais mostram os seguintes resultados:
Material Densidade do material Perda de massa Fator de Pite
g/cm³ g/m².dia
A 2,7 40 1
B 9,0 62 2
C 7,8 5,6 9,2
Calcule a penetração máxima em milímetros para cada material após um ano de exposição.
9. Embora os mecanismos de corrosão variem de acordo com o meio corrosivo e com a natureza do material, os processos
corrosivos mais comuns ocorrem por mecanismo eletroquímico. Na corrosão atmosférica, no solo e em soluções aquosas, o
mecanismo de corrosão é eletroquímico, onde as reações envolvem transferência de cargas e elétrons. Já no mecanismo químico,
as reações químicas entre o material e o meio não geram corrente elétrica, como por exemplo, na corrosão de metais em solventes
orgânicos isentos de água.
Sobre o mecanismo eletroquímico de corrosão, complete as lacunas das sentenças a seguir com os termos corretos:
Na corrosão eletroquímica, existe um fluxo de elétrons entre determinadas regiões formando uma pilha eletroquímica. Para que
esse processo ocorra, deve existir, no mínimo, um anodo e um catodo, um contato metálico entre eles e um eletrólito.
Heterogeneidades superficiais atuam como concentradores energéticos, garantindo a existência de regiões anódicas e catódicas na
anódicas ocorre uma semirreação de oxidação, onde o metal ____________
superfície do metal. Nas regiões ____________, perde elétrons.
catódicas consumindo
Paralelamente, uma semirreação de redução se processa nas regiões ____________, ____________ elétrons. Dessa forma, um
anodo catodo
fluxo de elétrons, é gerado no sentido do ____________ para o ____________. LETRA C
CORROSÃO ELETROQUÍMICA - EXERCÍCIOS
10. Em uma pilha eletroquímica, o anodo é a espécie que perde elétrons, ou seja, é a espécie oxidada. Já no cátodo, um ganho de
elétrons é observado e a espécie é reduzida. Em geral, nos processos de corrosão do ferro, quando exposto a atmosferas úmidas, as
reações catódicas mais comum serão de redução do hidrogênio, que acontece predominantemente em meio ácido, e a de redução
do oxigênio dissolvido, predominante em meios neutros. Considere os seguintes potenciais padrão de redução das semirreações
envolvidas no processo de corrosão do ferro:
Fe2+ + 2e– → Fe E° = - 0,44 V
H+ + e– → ½ H2 E° = 0 V
O2 + 2 H2O + 4e– → 4 OH– E° = + 0,40 V
Assinale a alternativa que apresenta os valores de diferença de potencial das células eletroquímicas formadas na reação de corrosão
do ferro em meio ácido e em meio neutro, respectivamente.
a. + 0,44 V e + 0,84 V.
b. + 0,84 V e + 0,44 V.
c. - 0,44 V e - 0,84 V.
d. - 0,84 V e + 0,40 V.
e. - 0,40 V e + 0,44 V.
CORROSÃO ELETROQUÍMICA - EXERCÍCIOS
10. Em uma pilha eletroquímica, o anodo é a espécie que perde elétrons, ou seja, é a espécie oxidada. Já no cátodo, um ganho de
elétrons é observado e a espécie é reduzida. Em geral, nos processos de corrosão do ferro, quando exposto a atmosferas úmidas, as
reações catódicas mais comum serão de redução do hidrogênio, que acontece predominantemente em meio ácido, e a de redução
do oxigênio dissolvido, predominante em meios neutros. Considere os seguintes potenciais padrão de redução das semirreações
envolvidas no processo de corrosão do ferro:
Fe2+ + 2e– → Fe E° = - 0,44 V
H+ + e– → ½ H2 E° = 0 V
O2 + 2 H2O + 4e– → 4 OH– E° = + 0,40 V
Assinale a alternativa que apresenta os valores de diferença de potencial das células eletroquímicas formadas na reação de corrosão
do ferro em meio ácido e em meio neutro, respectivamente.Anodo: Oxidação do ferro (agente redutor) --> Fe → Fe2+ + 2e–
a. + 0,44 V e + 0,84 V. Catodo:
b. + 0,84 V e + 0,44 V. Em meio ácido: Redução do hidrogênio (agente oxidante) --> H+ + e– → ½ H2
c. - 0,44 V e - 0,84 V. ΔE° = E°oxidante – E°redutor = 0 V – ( - 0,44 V) = + 0,44 V
d. - 0,84 V e + 0,40 V.
e. - 0,40 V e + 0,44 V. Em meio neutro: Redução do oxigênio dissolvido --> O2 + 2 H2O + 4e– → 4 OH–
ΔE° = E°oxidante – E°redutor = + 0,40 V – ( - 0,44 V) = + 0,84 V
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO
Quanto ao
• Corrosão química (direta)
mecanismo • Corrosão eletroquímica • Uniforme
primário • Por placas
• Alveolar
• Por pites (puntiforme)
• Intergranular
Quanto à • Generalizada Quanto à • Transgranular (Intragranular)
localização • Localizada
morfologia •
•
Filiforme
Por Esfoliação
• Grafítica
• Dezincificação
• Atmosférica • Empolamento por hidrogênio
Quanto ao • Pela água / água do mar • Em torno do cordão de solda
meio •
•
Pelo solo
Microbiológica
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
A corrosão atmosférica pode ser definida como um processo resultante de reações químicas e/ou eletroquímicas,
pelo qual metais e ligas se deterioram quando submetidos à ação climática.
• Atmosfera seca – é um tipo de atmosfera isenta de umidade, onde não existe nenhum filme de eletrólito na
superfície do metal. Nesse meio, a oxidação do metal é lenta e o mecanismo é de corrosão química.
• Atmosfera úmida – umidade relativa abaixo de 100%
um filme de água adsorvida, contínuo em diferentes extensões, dependendo do valor da U.R., que garante
o estabelecimento de um mecanismo eletroquímico pela presença de um filme de eletrólito – é o que
sustenta a corrosão atmosférica na maior parte do tempo de exposição
• Atmosfera saturada – umidade relativa de 100%
presença de filmes visíveis de eletrólito (com água na fase líquida), quer devido à chuva, à formação de
orvalho ou nevoeiro
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Mecanismo eletroquímico
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Poluentes atmosféricos
• SOx : Os óxidos de enxofre são a principal parte da poluição antropogênica causada pela combustão de combustíveis fósseis
como petróleo e carvão, nas regiões industrializadas ( que perfazem 5% da superfície do planeta). Na queima dos
combustíveis fósseis é formado o SO2 que é oxidado cataliticamente (por óxidos de metais e luz branca), sobre partículas
úmidas ou gotículas de água, a ácido sulfúrico: SO2 + H2O + ½ O2 → H2SO4.
Poluentes atmosféricos
• NOx : Esses gases se originam dos diferentes processos de combustão, principalmente de material de origem vegetal, das
rodovias de tráfego intenso e também de descargas elétricas.
2NO + O2 → 2NO2
NO + O3 → NO2 + O2
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Poluentes atmosféricos
• Cloretos : São depositados principalmente em atmosferas marinhas como gotas ou cristais formados pela evaporação do
“spray” ou névoa formados na arrebentação das ondas do mar ou pela ação dos ventos sobre as águas do mar e que são
carregados pelo vento. Outra fonte de cloreto é a queima de carvão rico em cloretos (0,09% - 0,15%) e, neste caso, a emissão
é na forma de HCl gasoso.
• CO2: O dióxido de carbono ocorre na atmosfera na concentração de 0,03% a 0,05% em volume, variando com a estação do ano
e a hora do dia. No equilíbrio, corresponde à concentração de 10-5M no filme de água se o pH é 6 ou menor.
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Corrosão leve
Corrosão média
Corrosão severa
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
O aço ao carbono não é resistente à corrosão atmosférica e deve sempre ser protegido por revestimentos metálicos ou orgânicos
(tintas).
Os óxidos hidratados podem perder água durante os períodos de secagem da superfície e reverter para os óxidos anidros ferroso
e férrico.
Óxidos de estequiometria bem mais complexa possam ser formados, podendo ser representados pela fórmula FeOOH.
CORROSÃO ATMOSFÉRICA
O zinco apresenta uma melhor resistência à corrosão atmosférica que o aço carbono e é extensivamente utilizado como
revestimento de ferro e aço.
Os sais formados nas diferentes atmosferas são:
Atmosfera rural: Zn(OH)2 + 0,5 CO2 + H+ → ZnOH(CO3)0,5 + H2O
Atmosfera urbana e industrial: Zn(OH)2 + 0,25 SO2 + 0,25O2 + 5H+ → Zn(OH)1,5(SO4)0,25 + 0,5H2O
Atmosfera marinha: Zn(OH)2 + 0,6 Cl- +0,6 H+ → Zn(OH)1,4Cl0,6 + 0,6H2O