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Resumo
1. Introdução
2. Formas de corrosão
- Corrosão uniforme: a corrosão ocorre com uma velocidade semelhante sobre toda
a superfície do material metálico. A consequência deste ataque é o adelgaçamento
da parede do elemento metálico.
3. Fatores de Corrosão
Muitas vezes a água não é visível a olho nu sobre a superfície metálica, como ocorre
quando a mesma é banhada pela chuva, ou coberta de orvalho. Isso ocorre quando
se forma por condensação, um filme líquido, muito sutil (BERTOLINI – 2010).
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Pode-se especificar um valor critico de umidade relativa, para além do qual se forma
este filme, por condensação. Segundo Bertolini, o limite crítico, em geral gira em
torno de 70 % - 75%, todavia, varia com a composição do material metálico e os
agentes atmosféricos agressivos presentes na superfície metálica. Porém, quando a
corrosão já está avançada, a condensação pode ocorrer mesmo em caso de uma
umidade relativa inferior, pois os produtos da corrosão que se acumulam no metal
podem permitir a condensação capilar no interior de seus interstícios. (2010, p. 80, p
81).
Todo projeto deve ser feito de modo a facilitar o preparo de superfície, pintura,
inspeção e manutenção. A forma da estrutura pode influenciar sua susceptibilidade à
corrosão, e deve atender a requisitos básicos como:
O projeto deve ser simples, com pouca complexibilidade, de modo que todas as
superfícies que precisam ser pintadas devem ser visíveis e possíveis de se alcançar
através de métodos seguros. Frestas estreitas e juntas sobrepostas retém umidade,
e são pontos potenciais a corrosão, logo, para evitar, estas devem sofrer obstrução,
com um selante epoxídico ou massa poliéster. Em superfícies de acoplamento, a
solda pode ser executada de formar contínua, evitando o armazenamento de
abrasivos e a penetração de umidade.
As várias camadas de pintura devem ser compatíveis entre si, pertencendo ou não a
mesma família ou ao mesmo fabricante. Isso pode minimizar a possibilidade de
ocorrência futura de defeitos, como delaminação por incompatibilidade química.
Com isso, se faz necessário à determinação dos custos do sistema de proteção, que
varia em função da vida útil de projeto (VUP), que é o período de tempo estimado
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NBR 8800:2008 é definida como atmosfera com baixo nível de poluição e maior
parte das áreas rurais.
O projeto das estruturas deve ser concebido a fim de facilitar a limpeza e preparo da
mesma para aplicação do sistema de proteção. O tipo de proteção anticorrosiva
deve ser previsto no início do projeto, pois assim é possível o projetista evitar
problemas na aplicação, assim como o sistema de limpeza.
Sendo assim, é possível definir os critérios para o sistema de proteção a ser adotado
no estudo, a partir da classe de agressividade C2, e durabilidade média.
CVUP = Cl + Cm
Onde:
CI = custo inicial de aplicação por m²;
Cm = custo de manutenção, limpeza ou remoção por m²
O custo de manutenção de um revestimento de estrutura metálica é obtido através
do somatório dos custos de retoques e custos de repintura.
Assim, é possível obter uma estimativa de custo global, com o somatório do custo
inicial e custos de manutenção, dividido pelo número de anos previstos para o
método de revestimento escolhido.
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Para a comparação em estudo, foram levantados os custos unitários por m², dos
sistemas de pintura equivalentes e custos de remoção parcial ou total de sistemas
de proteção antigos de acordo com Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo –
IOPES, Abril de 2021:
Pode ser necessária a substituição parcial ou total da pintura antiga, caso a mesma
apresentar comprometimento a proteção do aço, sempre atendendo a
recomendações de uma regra muito difundida na repintura de estruturas de aço,
onde diz que sempre deve ser utilizado o mesmo tipo de tinta utilizado
anteriormente.
7. Resultado
Após essa definição, encontrou-se na NBR 15575:2013 o tempo de vida útil mínimo
de projeto para estruturas metálicas e se adotou como critério para custo de
manutenção a quantidade de repinturas necessárias ao longo do ciclo de vida do
projeto e seus respectivos custos.
Para a obtenção do custo de vida útil de cada sistema de proteção, foi realizado a
divisão entre o tempo de vida útil prevista do projeto, pela expectativa de
durabilidade de cada sistema de proteção. Assim se obteve a quantidade de
repinturas previstas neste período.
8. Materiais e Métodos
Sendo assim, as análises acerca dos custos dos sistemas de proteção, podem ser
usadas para comparação e evidencia-se que existem diversos fatores que devem
ser considerados antes de se adotar um determinado sistema de proteção de
estruturas metálicas, e que essas escolhas tem impacto direto nos custos finais do
projeto.
9. Conclusão
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torna mais acessível, quando comparada as tintas à base de resinas epoxídicas, que
normalmente são encontradas somente em estabelecimentos específicos.
Referências
GENTIL, V.; Corrosão. LTC – Livros Técnicos e Científicos. 3. Ed. LTC, Rio de
Janeiro, 2007.
GIL, ANTONIO CARLOS. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Atlas 2010.