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Discentes:
Norvaldo Pedro Mathe
Pedro Lucínio Rafael
Álvaro Mawoze
Neusa Milena
José Carlos
Cármen Tomas
António Mucauro
3 - INIBIDORES DE CORROSÃO............................................................................................6
4 - PROTEÇÃO CATÓDICA.................................................................................................12
4.1 Mecanismo.....................................................................................................................13
6 - Protecção Anódica..........................................................................................................22
7. REVESTIMENTOS.........................................................................................................25
Tintas....................................................................................................................................26
Polímeros..............................................................................................................................26
8 - CONCLUSÃO................................................................................................................27
9 – BIBLIOGRAFIA............................................................................................................28
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1 – INTRODUÇÃO
A Corrosão consiste na deterioração dos materiais pela acção química ou electroquímica do
meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos.
Comummente chamada de “ferrugem”, quando encontrada nos metais como ferro e aço, a
corrosão afecta não apenas o aspecto estético do material, como também sua resistência
mecânica e vida útil.
Ao se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é
necessário que estes resistam à acção do meio corrosivo, além de apresentar propriedades
mecânicas suficientes e características de fabricação adequadas.
Na grande maioria dos casos, a adopção de processo preventivo anticorrosivo no início da
utilização dos materiais, proporcionará um significativo aumento da vida útil da estrutura,
além da economia de custos em um número menor de manutenções necessárias.
A corrosão de metais ocorre em diferentes tipos de meios, com maior frequência sobre o
meio aquoso, no qual o mecanismo da corrosão é essencialmente electroquímico. Técnicas
electroquímicas podem ser utilizadas na avaliação, no controle e na investigação da corrosão
de metais sofrendo diferentes tipos de ataque corrosivo como: Corrosão uniforme,
Corrosão por placas, Corrosão alveolar, Corrosão por pite, Corrosão intergranular ou
intercristalina e Corrosão transgranular ou transcristalina.
Dependendo do tipo de acção do meio corrosivo sobre o material, os processos corrosivos
podem ser classificados em dois grandes grupos, abrangendo todos os casos deterioração por
corrosão:
- Corrosão Electroquímica;
- Corrosão Química.
Os processos de corrosão electroquímica são mais frequentes na natureza e se caracterizam
basicamente por:
Necessariamente na presença de água no estado líquido;
Temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo a grande maioria na
temperatura ambiente;
Formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na
superfície metálica.
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Em face da necessidade do electrólito conter água líquida, a corrosão electroquímica é
também denominada corrosão em meio aquoso.
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos presentes no
meio, O2, S, H2S, CO2 entre outros, produzindo compostos semelhantes aos encontrados na
natureza, dos quais foram extraídos. Conclui-se, portanto, que nestes casos a corrosão
corresponde ao inverso dos processos metalúrgicos.
- Figura 01 -
Os processos de corrosão química são, por vezes, denominados corrosão ou oxidação em
altas temperaturas. Estes processos são menos frequentes na natureza, envolvendo
operações onde as temperaturas são elevadas.
Tais processos corrosivos se caracterizam basicamente por:
- Ausência da água líquida;
- Temperaturas, em geral, elevadas, sempre acima do ponto de orvalho da água;
- Interacção directa entre o metal e o meio corrosivo.
Como na corrosão química não se necessita de água líquida, ela também é denominada em
meio não aquoso ou corrosão seca.
Existem processos de deterioração de materiais que ocorrem durante a sua vida em serviço,
que não se enquadram na definição de corrosão.
Um deles é o desgaste devido à erosão, que remove mecanicamente partículas do material.
Embora esta perda de material seja gradual e decorrente da acção do meio, tem-se um
processo eminentemente físico e não químico ou electroquímico. Pode-se entretanto ocorrer,
em certos casos, acção simultânea da corrosão, constituindo o fenómeno da corrosão-erosão.
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2 - MÉTODOS PARA COMBATE À CORROSÃO
A corrosão pode ter consequências directas e indirectas, sendo algumas delas de natureza
económica, tais como:
Substituição de equipamento corroído;
Paralisação do equipamento por falhas ocasionadas pela corrosão;
Emprego de manutenção preventiva - pintura, adição de inibidores de corrosão,
revestimentos, etc.;
Contaminação ou perda de produtos;
Perda de eficiência do equipamento, como ocorre em caldeiras, trocadores de calor,
bombas, etc.;
Super dimensionamento de projectos.
No estudo de um processo corrosivo devem ser sempre consideradas as variáveis dependentes
do material metálico, da forma de emprego e do meio corrosivo. Somente o estudo conjunto
dessas variáveis permitirá indicar o material mais adequado para determinado meio corrosivo.
Os métodos práticos, adoptados para diminuir a taxa de corrosão dos materiais metálicos,
podem ser esquematizados da seguinte forma, segundo Vernon,1 onde as condições
ambientais em que os diferentes métodos são comummente usados foram representadas pelas
letras: A (atmosfera), W (submersa em água) e G (subterrânea).
Em todos esses métodos usados para controlar a corrosão, o factor económico é primordial.
Qualquer medida de protecção vantajosa, economicamente, se o custo da manutenção baixar.
Daí ser necessário um balanço económico para se poder julgar da vantagem das medidas de
protecção recomendadas para um determinado equipamento. Assim, devem-se levar em
consideração os gastos relacionados com a deterioração do equipamento, bem como os
prejuízos resultantes dessas deteriorações.
As medidas práticas mais comummente usadas para combater a corrosão são:
3 - INIBIDORES DE CORROSÃO
Inibidor é uma substância ou mistura de substâncias que, quando presente em concentrações
adequadas, no meio corrosivo, reduz ou elimina a corrosão.
Substâncias com essas características têm sido muito usadas como um dos melhores métodos
para protecção contra a corrosão, e muitas pesquisas, visando à utilização de novos
compostos com esse objectivo, tem sido estimulado por diversas indústrias.
Para que a utilização dos inibidores seja satisfatória, é preciso considerar, fundamentalmente,
quatro aspectos, descritos a seguir.
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O primeiro corresponde às causas da corrosão no sistema, a fim de identificar os problemas
que podem ser solucionados com o emprego de inibidores.
Em segundo lugar, vem o custo da sua utilização, para verificar se excede ou não o das
perdas originadas pelo processo corrosivo. Nessa avaliação deve-se levar em conta,
evidentemente, factores como:
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Reacções entre os inibidores e possíveis contaminantes do meio corrosivo, com a
formação de produtos insolúveis ou a redução de inibidores oxidantes
Quando se empregam inibidores anódicos, deve-se ter o cuidado de usar uma quantidade
adequada para a protecção, pois para cada inibidor há uma concentração crítica na solução
acima da qual há inibição, mas se a concentração do inibidor apresentar valor mais baixo do
que a concentração crítica, o produto insolúvel e protector não se forma em toda a extensão
da superfície a proteger, tendo-se então corrosão localizada nas áreas não protegidas. Deve-
se, pois, ter o cuidado de manter a concentração do inibidor acima do valor crítico, em todas
as partes do sistema. Daí usar-se agitação, velocidade adequada de escoamento, evitando-se
frestas e filmes de óleo ou graxa nas superfícies.
O emprego dos inibidores pode ser feito de maneira intermitente, isto é, após uma dosagem
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inicial com solução concentrada do inibidor, que forma a película protectora, é possível
reduzir-se a concentração do inibidor sem que haja ataque do metal. Em alguns casos, pode-
se até adicioná-lo somente de tempos, em tempos. As adições subsequentes do inibidor são
para reparar pequenas descontinuidades que podem ocorrer na película protectora durante a
operação do equipamento.
É também recomendável o uso de dois ou mais inibidores, pois a acção combinada é muito
maior que a soma de suas contribuições individuais, tendo-se uma acção sinergética
constituindo o chamado método dianódico.\ São usadas misturas de cromato-polifosfato,
cromato-polifosfato-sal de zinco, cromato-molibdato-sal de zinco, polifosfato-ferrocianeto,
polifosfato-sal de zinco etc.
Alguns autores chamam os inibidores que modificam o potencial para um valor mais
catódico, ou mais nobre, de passivadores. Os exemplos estão nos inibidores anódicos, como
cromatos, nitritos.
Entre os mais empregados inibidores anódicos de corrosão estão os cromatos, devido à
eficiente protecção aliada de aplicabilidade para diferentes metais. Os cromatos solúveis são,
sob várias condições, os mais efectivos inibidores de corrosão para ferro, aço, zinco,
alumínio, cobre, latão, chumbo e diversas ligas. Mesmo relativamente pequenas
concentrações de cromato, presentes em águas ou em soluções salinas corrosivas, ocasionam
substancial redução da taxa de corrosão.
Como os cromatos são inibidores anódicos, deve-se ter bastante cuidado nas concentrações
indicadas, a fim de evitar corrosão localizada ou por pite.
O cromato, devido ao seu custo relativamente baixo, facilidade de aplicação e de controle e
protecção eficiente contra corrosão já comprovada durante longos anos de uso, nos mais vari-
ados campos, teve seu uso bastante difundido. O principal e talvez único argumento
apresentado para a substituição do cromato é seu carácter tóxico e poluente. Os compostos de
cromo (VI) podem em certas circunstâncias, devido a sua acção oxidante, exercer acção
tóxica sobre os seres humanos. Em instalações industriais, as lesões ocasionadas são
confinadas às áreas expostas, afectando principalmente a pele das mãos e dos antebraços e as
vias respiratórias.
Em contacto com a pele, pode ocasionar dermatites, sendo que a acção maléfica só se
processa quando a pele já estiver com escoriações (cortes e arranhões), tornando-se essas
dermatites, quando não devidamente tratadas, ulcerosas. Podem ocorrer também casos de
alergia. Nas vias respiratórias, quando houver exposição contínua, pode ocorrer perfuração do
septo nasal.
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3.1.2 Inibidores Catódicos
Atuam reprimindo reacções catódicas. São substâncias que fornecem íons metálicos capazes
de reagir com a alcalinidade catódica, produzindo compostos insolúveis. Esses compostos
insolúveis envolvem a área catódica, impedindo a difusão do oxigénio e a condução de
elétrons, inibindo assim o processo catódico. Essa inibição provoca acentuada polarização
catódica.
Algumas substâncias, como sais de arsénico, funcionam como inibidores catódicos,
impedindo o desprendimento de hidrogénio por um fenómeno de sobretensão.
Os inibidores catódicos agem, portanto, fazendo uma polarização catódica, e como o metal,
no cátodo, não entra em solução mesmo que esse não esteja totalmente coberto, não haverá
corrosão localizada nessas áreas. Logo, esses inibidores, quaisquer que sejam as suas
concentrações, são considerados mais seguros, o que não ocorre com os anódicos, como visto
anteriormente.
Em algumas ocasiões costuma-se combinar o uso de inibidores anódicos com os catódicos.
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A corrosão durante a fabricação, estocagem ou transporte, mesmo sendo muito pequena,
pode tornar a peça ou componente inadequado para uso, devido à perda das dimensões
criticas, ou mesmo devido aos problemas estéticos, causando prejuízos que poderiam, em
muitos casos, ser evitados se tivessem sido consideradas as medidas usuais de protecção.
As medidas usuais de protecção temporária contra corrosão podem ser apresentadas da
seguinte forma:
Controle do meio ambiente - ventilação, desumidificação, controle de impurezas do
ar;
Emprego de substâncias anticorrosivas formadoras de películas de protecção - óleos
protectores, graxas protectoras, etc.
Uso de embalagem adequada, usando papéis impregnados com inibidores de
corrosão, inibidores voláteis e desidratantes (como sílica gel, alumina activada, óxido de
cálcio, etc.);
Uso combinado das medidas anteriores.
O método de protecção usando protectores temporários é baseado na obtenção de uma
película superficial, fácil de aplicar e remover, que atua como uma barreira de protecção,
impedindo penetração de humidade e de substâncias agressivas. Geralmente esses protectores
são dissolvidos, ou dispersos, em solvente para facilitar sua aplicação e dar uma película mais
uniforme, após evaporação. Deve ser usada de preferência em superfícies limpas e secas, a
não ser quando são usados desengraxantes na formulação do protector.
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4 - PROTEÇÃO CATÓDICA
A protecção catódica é uma técnica que está sendo aplicada com sucesso no mundo inteiro,
para combater a corrosão das instalações metálicas enterradas, submersas e em contacto com
electrólitos.
Seu conhecimento torna-se cada vez mais necessário aos engenheiros e técnicos, de um modo
geral, devido à construção cada vez maior de oleodutos, gasodutos, tubulações que
transportam derivados de petróleo e produtos químicos, adutoras, minerodutos, redes de água
para combate a incêndio, emissários submarinos, estacas de píeres de atracação de navios,
cortinas metálicas para portos, plataformas submarinas de prospecção e produção de
petróleos, camisas metálicas para poços de água e de petróleo, navios e embarcações,
equipamentos industriais, tanques de armazenamento de água, de óleo, de derivados de
petróleo e de produtos químicos, cabos telefónicos com revestimentos metálicos, estacas
metálicas de fundação e muitas outras instalações importantes.
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é permitir o controle seguro da corrosão em instalações que, por estarem enterradas ou
imersas, não podem ser inspeccionadas ou revestidas periodicamente, como acontece com as
estruturas metálicas aéreas.
Embora a protecção catódica possa ser utilizada com eficiência para a protecção de estruturas
metálicas completamente nuas, sua aplicação toma-se extremamente económica e mais
simples quando as superfícies a proteger são previamente revestidas. Sua finalidade, nesses
casos, consiste em complementar a acção protectora dos revestimentos que, por melhores e
mais bem aplicados que sejam sempre contêm poros, falhas e se tomam deficientes com o
passar do tempo. A protecção catódica e o revestimento são, assim, aliados importantes que,
de maneira económica e segura, garantem ao longo dos anos a integridade das estruturas
metálicas ou submersas que representam um património valioso.
4.1 Mecanismo
O mecanismo de funcionamento da protecção catódica é extremamente simples, embora a sua
aplicação, na prática, exija bastante experiência por parte do projectista e do instalador do
sistema.
O processo corrosivo de uma estrutura metálica enterrada ou submersa se caracteriza sempre
pelo aparecimento de áreas anódicas e catódicas na superfície do material metálico, com a
consequente ocorrência de um fluxo de corrente eléctrica no sentido convencional, das áreas
anódinas para as áreas catódicas através do electrólito, sendo o retomo dessa corrente
eléctrica realizado por intermédio do contacto metálico entre essas regiões. A ocorrência
dessas áreas de potenciais diferentes ao longo de uma tubulação de aço ou de uma chapa
metálica mergulhada em um electrólito como o solo ou a água tem sua explicação nas
variações de composição química do metal, na presença de inclusões não-metálicas,
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Nas tensões internas diferentes causadas pelos processos de conformação e soldagem do
material metálico, etc. A Fig. 4.1 Indica a ocorrência dessas áreas em uma tubulação
enterrada.
Fig. 4.2 Pilha de corrosão causada pela variação da resistividade eléctrica do solo
A taxa de corrosão depende então da intensidade da corrente que flui no sistema, dependendo
essa intensidade da força electromotriz total da pilha formada e das várias resistências
ôhmicas e não-ôhmicas do circuito.
Proteger catodicamente uma estrutura significa eliminar, por processo artificial, as áreas
anódicas da superfície do metal fazendo com que toda a estrutura adquira comportamento
catódico. Como consequência, o fluxo de corrente eléctrica ânodo/cátodo, deixa de existir e a
corrosão é totalmente eliminada.
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Fig. 4.3
Se um novo circuito for estabelecido (Fig. 4.3) - compreendendo um bloco metálico (C)
imerso no electrólito, e uma fonte de força electromotriz com o pólo positivo ligado a (C), e o
pólo negativo ligado a (A) e (B), tornando-os, assim, mais negativos por causa dos elétrons
que escoam por eles para o electrólito - consequentemente os pólos (A) e (B) funcionam
como cátodo e ficam, portanto, protegidos.
São três os mecanismos que podem ocasionar a redução da corrosão quando se aplica a
protecção catódica:
O potencial do metal atinge um valor tal que, em todas as áreas do metal; só ocorre
um processo catódico, isto é, impede-se a reacção.
M → Mn+ + ne
2H2O + 2e → H2 + 2OH-
H2O + ½ O2 + 2e → 2OH-
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5 - MÉTODOS DE PROTEÇÃO CATÓDICA
Para a obtenção da protecção catódica, dois métodos são utilizados, ambos baseados no
mesmo princípio de funcionamento, que é o de injecção de corrente eléctrica na estrutura
através do electrólito. São eles a protecção catódica galvânica ou por ânodos galvânicos ou de
sacrifício e a protecção catódica por corrente impressa ou forçada, descritas a seguir.
Os materiais utilizados, na prática, como ânodos galvânicos são ligas de magnésio, zinco ou
alumínio. Esses ânodos devem satisfazer a certas exigências, tais como:
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A utilização dos ânodos é função das características da estrutura a proteger e do tipo de
electrólito em contacto com o material metálico.
Para protecção de trocadores ou permutadores de calor, ou sistemas que operam com água
aquecida, é recomendável o uso de ânodos de magnésio devido ao fato de que o zinco,
embora normalmente anódino em relação ao ferro, pode sofrer inversão de polaridade e
tornar-se, então, catódico em relação ao ferro, o que ocasionará corrosão do ferro.
Melhorar a eficiência de corrente do ânodo, fazendo com que o seu desgaste seja
uniforme;
Evitar a formação de películas isolantes (fosfatos e carbonatos) na superfície do
ânodo;
Absorver humidade do solo;
Diminuir a resistência de aterramento, facilitando a passagem da corrente eléctrica do
ânodo para o solo.
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5.2. Protecção Catódica por Corrente Impressa
Nesse processo o fluxo de corrente fornecido origina-se da força electromotriz (fem) de uma
fonte geradora de corrente eléctrica contínua, sendo largamente utilizados na prática os
rectificadores que, alimentados com corrente alternada, fornecem a corrente eléctrica
contínua necessária à protecção da estrutura metálica.
Para a dispersão dessa corrente eléctrica no electrólito são utilizados ânodos especiais,
inertes, com características e aplicações que dependem do electrólito onde são utilizados,
conforme mostrado na Tabela 4.2.
Fig. 5.2 Protecção catódica galvânica para uma tubulação enterrada e para uma chapa de
A grande vantagem do método por corrente impressa consiste no fato de a fonte geradora
(rectificador de corrente) poder ter a potência e a tensão de saída de que se necessite, em
função da resistividade eléctrica do electrólito, o que leva a concluir que esse método se
.
aplica à protecção de estruturas em contacto com electrólitos de baixa (3.000 a 10.000 Ω
cm), média (10.000 a 50.000 Ω .cm) alta (50.000 a 1000000 Ω . cm) e altíssima (acima de
100.000 Ω . cm) resistividade eléctrica.
Quando os ânodos inertes são enterrados no solo há necessidade, na maioria das vezes, de
envolvê-los com um enchimento condutor de coque metalúrgico moído, com resistividade
eléctrica máxima de 100 Doem, que possui as seguintes finalidades:
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Diminuir a resistência de aterramento, facilitando a passagem da corrente eléctrica do
ânodo para o solo;
Diminuir o desgaste do ânodo, uma vez que com o enchimento condutor bem
compactado a maior parte da corrente é descarregada directamente do coque
metalúrgico para o solo.
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Qualquer que seja a estrutura metálica a ser protegida, o projecto de protecção catódica só
pode ser elaborado com sucesso após a realização de medições e testes de campo
conveniente. A experiência do engenheiro de protecção catódica é fundamental para a
realização desse trabalho e para a análise dos resultados dele provenientes.
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Utilização de células solares, conjugadas com baterias, especialmente construídas
para aplicações em protecção catódica;
Utilização de geradores termoeléctricos, alimentados a gás, também projectados
para sistemas de protecção catódica;
Utilização de geradores de corrente alternada, conjugados com rectificadores de
protecção catódica convencionais.
Assim, uma estrutura de aço encontra-se protegida quando, como funcionamento do sistema
de protecção catódica, consegue-se obter qualquer uma das situações seguintes:
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f) Interrupção da corrente de protecção catódica ou uso de corpo de prova, para eliminar a
queda ôhmica e determinar o potencial off(critério on-off).4
6 - Protecção Anódica
Foi sugerida, em 1954, por Edeleanu, a possibilidade do emprego da protecção anódica que,
de maneira simples, baseia-se na formação de uma película protectora, nos materiais
metálicos, por aplicação de corrente anódica externa. Essa corrente ocasiona polarização
anódica, que possibilita a passivação do material metálico.
Entre as condições necessárias para aplicação da protecção anódica, devem ser destacadas:
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A aplicação da protecção anódica faz com que a dissolução do filme seja impossível e,
quando ocorre qualquer falha no filme, esse é automaticamente reparado pela formação de
novo filme ou película protectora. (O êxito desse sistema vai depender do exacto controle do
potencial, pois um potencial não adequado muito alto) pode ocasionar a dissolução do metal.
Condições ideais são aquelas em que o material metálico requer pequena corrente para
manter o estado passivo, o que assegura resistência à corrosão e pequeno consumo de
energia, tornando o processo economicamente viável.
Para se usar a protecção anódica, isto é, a passivação anódica como meio de protecção, deve-
se estabelecer e manter o potencial passivo em todo o material metálico colocado no meio
corrosivo. Para se ter essa condição, é necessária o emprego de instrumento que proporcione
corrente adequada para passivar o metal e deixá-lo na faixa do potencial de passivação. Isto
se consegue usando-se instrumentos electrónicos, como o potencióstato, que mantém
automaticamente o potencial de passivação.
Como a protecção anódica é utilizada em meios fortemente corrosivos, tem sido empregadas
em reactores de sulfonação, tanques de armazenamento de ácido sulfúrico, digestores
alcalinos na indústria de celulose e trocadores de calor de aço inoxidável para ácido sulfúrico.
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eléctrica uma consequência do potencial aplicado.
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7. REVESTIMENTOS
O revestimento do metal pode ser feito por diferentes razões, mas a principal é a protecção
contra a corrosão.
Podemos dizer que as principais categorias de revestimentos protectores são:
Revestimentos metálicos;
Revestimentos inorgânicos não metálicos;
Revestimentos orgânicos.
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Os óxidos (Al2O3, BeO, Cr2O3, ZrO2 e ThO2), os carbetos (TiC e B4C), os nitretos
(AlN e BN), os boretos (ZrB 2 e TiB2) e os silicietos (NbSi2, WS2 e MoSi2) são em geral
empregados como revestimentos refratários.
Polímeros
Entre os plásticos ou polímeros mais usados estão o Teflon (politetrafluoretileno, PTFE),
policlorotrifluoretiieno, difluoreto de polivinilideno, polietileno, cloreto de polivinila (PVC) e
polipropileno.
Os polímeros apresentam algumas vantagens sobre revestimentos metálicos como: peso
reduzido, fácil transporte e instalação, resistência a solos e agentes corrosivos, são flexíveis e
atóxicos, porém apresentam como inconvenientes: pouca resistência a determinados
solventes, baixa resistência à elevadas temperaturas (polímeros termoplásticos). Entre as
excepções estão as fibras de nitreto de boro, que resistem a temperaturas de 2480ºC.
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8 - CONCLUSÃO
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9 – BIBLIOGRAFIA
http:// pt.wikipedia.org/wiki/Corros%C3%A3o
http://www.abraco.org.br/corros11.htm
http://www.usp.com.br
Ticianelli, Edson Antonio; González, Ernesto Rafael - Eletroquímica : Principios e
Aplicações
Gentil, Vicente – Corrosão – Ed. LTC – Rio de Janeiro – 1982
Prof. Dr. Oliveira, Paulo César A. – Princípios de Corrosão Teoria, apostila da Escola
Técnica Estadual “Conselheiro Antônio Prado” – Campinas, 2002.
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