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CORROSÃO
BMA
CFS
IMPRESSO NA GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
Elaborador(es):
SO BMA ANTÔNIO CLÁUDIO MADEIRA
DE LIMA
PROFESSORA FLÁVIA C.Z FERREIRA
Revisor(es) Técnico(s):
PROFESSORA FLÁVIA C.Z FERREIRA
Revisor(es) Pedagógico(s):
2° TEN QOCON PED PRISCILA
APARECIDA CARVALHO DOS SANTOS
MARÇOLA
Revisor(es) de Diagramação:
S2 SNE MARIO
Revisor(es) Ortográfico(s):
GUARATINGUETÁ - SP
2022
SUMÁRIO
1 NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CORROSÃO...........................................................................3
1.1 Síntese sobre............................................................................................................................3
1.2 Classificação da corrosão.......................................................................................................6
Quanto à localização do ataque…………………………………………………………....6
Quanto aos fatores mecânicos associados………………………………………………...10
Quanto aos meios corrosivos……………………………………………………………....10
Quanto à morfologia…………………………………………………..…………………...10
1.3 Tipos de corrosão...................................................................................................................10
3 METALURGIA......................................................................................................................52
3.1 Introdução.............................................................................................................................52
3.2 Ligação metálica, propriedades e ocorrência dos metais..................................................52
3.3 Estrutura cristalina dos metais e imperfeições nos sólidos cristalinos............................55
3.4 Ligas metálicas......................................................................................................................57
3.5 Difusão e Tratamentos térmicos..........................................................................................58
3.9 Principais ligas de uso aeronáutico.....................................................................................61
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………..70
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................71
ANEXO A – AUTOAVALIAÇÃO.............................................................................................72
EEAR 1
INTRODUÇÃO
Você está recebendo este trabalho, a fim de cumprir mais uma fase de sua formação
técnica.
Esta apostila tem três textos que serão apresentados na seguinte sequência:
Bom estudo!
Não se deve confundir corrosão com erosão. Os desgastes de materiais podem ser
químicos ou físicos, e no caso da erosão, eles são classificados como físicos. Assim, a erosão é o
desgaste de metais ou outros materiais pela ação abrasiva de fluidos (gasoso ou líquido) em
movimento, usualmente acelerados pela presença de partículas sólidas ou materiais em
suspensão.
Como exemplos de erosão, podem ser citados os desgastes de degraus das escadas, as
gotículas de água que incidem sobre as palhetas das turbinas ou das hélices em alta velocidade,
desgastando-as no ponto de incidência.
As perdas econômicas que atingem essas atividades podem ser classificadas em perdas
diretas e indiretas.
Os prejuízos econômicos diretos são representados pelo minério, energia e mão de obra a
mais que devem ser empregados para produzir material metálico, despesas com proteção (pintura
e outros) perdida pela corrosão. Calcula-se que 10 a 12% da produção anual de metais e ligas
metálicas são perdidos para a corrosão. No caso das ligas ferrosas, mais sujeitas à corrosão, esse
percentual pode alcançar 30%.
Vários fatores exercem influência sobre o processo corrosivo. Os fatores mais comuns
estão relacionados com o material atacado e com o meio corrosivo.
• Corrosão conjugada à fadiga: é o efeito resultante de uma ação combinada entre o meio
corrosivo e as tensões cíclicas. As tensões cíclicas atuam isoladamente produzindo fadiga
na peça quando o limite de resistência for atingido.
• a localização do ataque;
• a morfologia;
• ao meio corrosivo.
Exemplos
Uma corrosão pode ser classificada como corrosão por pite (morfologia) em meio
atmosférico (meio corrosivo).
B- Quanto à Morfologia
Está diretamente relacionada ao aspecto, isto é, ao aspecto visual da corrosão, podendo
ser:
• Corrosão Uniforme
• Localizada:
• Corrosão Alveolar
• Corrosão Intergranular
• Corrosão Transgranular
• Corrosão Filiforme
1-Corrosão Uniforme
Pelo fato de ser localizada, esta forma de corrosão é extremamente prejudicial e pode
gerar tensões fraturantes.
3- Corrosão Alveolar
4- Corrosão Intergranular
Esse tipo de corrosão é um ataque em torno dos grãos de uma liga metálica e,
comumente, resulta na perda da uniformidade no material. Esta falta de uniformidade é causada
por modificações que ocorrem na liga durante o aquecimento e resfriamento e é extremamente
prejudicial, porque diminui consideravelmente a resistência do material. Ligas de alumínio e
algumas ligas de aço inoxidável são, particularmente suscetíveis a essa forma de ataque
eletroquímico.
5- Corrosão Transgranular
Semelhante à anterior, diferindo no fato de se processar não entre os grãos e, sim, nos
próprios grãos da estrutura cristalina. É detectada pelos mesmos ensaios utilizados para detecção
da corrosão intergranular.
7- Corrosão Filiforme
Existem ainda outras formas de corrosão, tais como: fragilização pelo hidrogênio,
dezincificação e outras, às quais não serão alvo de nosso estudo devido a sua pouca ocorrência
no âmbito aeronáutico.
A- Corrosão Química
B- Corrosão Eletroquímica
• Catodo: elemento da pilha onde ocorre a reação de redução. É também conhecido por
eletrodo positivo (recebe elétrons) e é um metal ou liga metálica.
1- Corrosão Galvânica
• Pilhas de concentração
O zinco tem maior tendência a ceder elétrons que o cobre, quando mergulhado em um
mesmo eletrólito (líquido ou gás condutor de eletricidade). Então, haverá um deslocamento de
elétrons do zinco para o cobre (Cu), por meio do condutor (fio). Quando o zinco perde elétrons,
ele entra na solução na forma de íons positivos (cátions Zn+2). Esses elétrons são recebidos pelo
cobre e daí vão para a solução onde são captados pelo íon hidrogênio (H +), formando o
hidrogênio atômico (H) que, em seguida, passa para a forma molecular (H2) e é liberado,
podendo ser visualizada a formação de pequenas bolhas em torno do eletrodo de cobre. O zinco
que passou para a solução combinou-se com os outros constituintes iônicos presentes na solução,
formando o produto da corrosão.
Esta tabela fornece informações que podem ajudar na escolha dos materiais para
substituições e reparos estruturais baseados na série galvânica, bem como dos problemas que
podem ocorrer, quando se têm as junções desses materiais. A tabela está disposta em ordem
decrescente de potenciais de oxidação e dá uma ideia do ataque corrosivo que ocorrerá, quando
alguns desses materiais forem colocados em contato, na presença de um eletrólito, sem o devido
isolamento.
Quando peças de alumínio 2024 alclad são presas com parafusos de aço, poderá ocorrer a
corrosão galvânica entre o alumínio 2024 alclad e o aço. Devido ao projeto, não se pode
substituir a chapa de alumínio por aço e nem o parafuso de aço por alumínio. Na tabela, um é o
nº 6 e o outro é o nº12. Nessas condições, se nenhuma medida preventiva for adotada, ocorrerá,
fatalmente, um sério problema de corrosão, com ataque severo ao alumínio, embora possa
parecer que o aço é que esteja sendo atacado.
Portanto, quanto mais afastados estiverem os metais na tabela, maior será a diferença de
potencial entre eles, e mais severa será a corrosão do menos nobre, se os mesmos forem
colocados em contato, na presença de um eletrólito.
1. dá-se um banho de cádmio (nº 10) no parafuso, para com isso diminuir a distância entre
os materiais na tabela, diminuindo, consequentemente, o potencial da pilha formada. É
evidente que o alumínio 2024 alclad, embora lentamente, será atacado.
O banho de cádmio, além de diminuir a distância entre os dois materiais na tabela, ainda
promove uma proteção ao parafuso, pois o isola do meio corrosivo;
b) Pilhas de concentração
No primeiro caso, basta que o eletrólito contenha íons do metal usado e que haja uma
variação de concentração desses íons em determinados pontos. A corrosão ocorrerá onde a
concentração de íons do metal for menor.
Os íons do metal se concentram mais junto aos rebites do que nas bordas das chapas,
devido ao arraste dos mesmos pelo eletrólito, dando origem ao aparecimento de uma área
anódica nas bordas da junta rebitada.
Uma liga metálica, por mais homogênea que possa parecer, apresenta irregularidades que,
infelizmente, não são vistas a olho nu. Uma pequena falha na estrutura cristalina da liga
metálica, interna ou externamente, pode provocar o aparecimento de uma área anódica, que, em
contato com o eletrólito, pode provocar uma severa corrosão localizada. O eletrólito pode ser o
ar contaminado com os mais variados tipos de impureza. Pode ser também a água da chuva,
material de limpeza, solução de bateria, resíduo de removedores, etc.
d) Pilha ativa-passiva
Alguns metais, tais como: cromo, alumínio, níquel, titânio, aço inoxidável e liga monel
tornam-se passivos na atmosfera, formando uma película fina e aderente, geralmente de óxidos,
em suas superfícies. Quando esta película é removida em algum ponto, este ponto torna-se uma
área anódica, dando lugar a uma diferença de potencial entre as áreas da própria superfície e
assim formando uma pilha de corrosão denominada pilha ativa-passiva.
2- Corrosão Eletrolítica
Os trilhos repousam sobre dormentes que não estão totalmente isolados do solo,
oferecendo assim outro caminho para a corrente, caso a ligação entre os trilhos ofereça alguma
resistência. Qualquer tubulação metálica subterrânea que estiver nas proximidades poderá servir
de condutor para esta corrente. A corrente será conduzida através da tubulação. Na área de
entrada da corrente, forma-se uma região catódica (imune à corrosão) e, onde a corrente
abandona a tubulação, forma-se uma região anódica sujeita ao ataque corrosivo, com intensidade
proporcional à intensidade da corrente.
3- Corrosão microbiológica
Nas aeronaves esse tipo de corrosão pode ocorrer nos sistemas de combustível,
principalmente nos tanques integrais.
Vê-se, portanto, que existe uma relação íntima entre a presença de água no combustível e
condições favoráveis para o desenvolvimento de colônias de microrganismos.
• introdução direta de água pelo equipamento, abastecedor, caso esse não seja
adequadamente mantido e controlado;
Exercícios
1. O que é corrosão?
5. Forma de corrosão onde não há o ataque preferencial da chapa sendo a mesma atacada
em toda sua extensão:
a) alveolar
b) uniforme
c) filiforme
d) transgranular
c) intergranular.
d) Transgranular.
• material atacado;
• os materiais envolvidos;
• meio corrosivo.
impiedoso da corrosão. O mesmo ocorre com o antimônio, quando tratado com solução
fosfórica.
As bases não são tão severas quanto os ácidos, porém uma base em contato com o
alumínio ou magnésio pode produzir um sério ataque corrosivo na ausência de inibidores
convenientes.
Quanto aos sais, não se pode generalizar sua ação corrosiva para todos os metais. Tudo
dependerá da interação entre cada sal e cada liga metálica. O que se afirma é que os sais quando
formam solução, são bons eletrólitos e, assim sendo, facilitam o processo corrosivo, podendo não
tomar parte na reação química.
1-Atmosfera
A poeira existente na atmosfera a torna mais corrosiva, porque ocorre a deposição de:
• material não metálico, criando condições de aeração diferencial. Nas peças estocadas,
por exemplo, as partes sujeitas à poeira são mais atacadas;
SO2 + ½ O2 → SO3
Em atmosferas isentas de umidade, o ferro tem uma velocidade de corrosão tão pequena
que pode ser desprezada. Para a ocorrência do processo corrosivo, é necessária a presença do
eletrólito (fluido que conduz eletricidade) e, portanto, a corrosão será acentuada com o aumento
da umidade relativa da atmosfera.
2-Água
Os materiais metálicos em contato com a água tendem a sofrer corrosão, e este processo
vai depender também de várias substâncias que podem estar contaminando a água. Entre os mais
frequentes contaminantes da água, têm-se:
• gases dissolvidos: oxigênio (O2), dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2), amônia
(NH3), dióxido de enxofre (SO2), etc.
3-Solo
4- Produtos químicos
Produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade, podem formar
eletrólitos e podem provocar corrosão eletroquímica.
5- Alimentos
A importância do efeito corrosivo dos alimentos está ligada à formação de possíveis sais
metálicos tóxicos. Geralmente, empregam-se ácidos orgânicos como agentes conservantes dos
alimentos, no entanto esses ácidos podem atacar os recipientes metálicos.
Além do caráter tóxico dos sais resultantes, eles também podem retirar os odores
característicos de certos alimentos, bem como ocasionar rancidez. Recipientes de chumbo,
embora duráveis, não podem ser usados na preparação de bebidas e alimentos, já que os sais de
chumbo são altamente tóxicos.
6- Substâncias fundidas
A corrosão ocasionada por esses meios corrosivos está ligada ao fato do material metálico
ser solúvel no composto ou no metal fundido. Isto pode ocorrer quando se têm junções de chapas
através do processo de soldagem.
A- Remoção Mecânica
• peças que tenham sido vitimadas por corrosão por pite, alveolar, desfolhamento ou
corrosão uniforme em grandes áreas;
• peças que não sofram deformações, quando submetidas a solicitações mecânicas por ação
abrasiva;
• polimento mecânico;
• esmerilhamento.
• limagem
O tipo de remoção mecânica a ser empregado deve ser selecionado com todo o cuidado
para que não se ultrapassem os limites de profundidade específicos para cada caso. Não existe
uma regra geral e nem limites fixos. Cada parte estrutural possui a sua tolerância de
rebaixamento por tratamento mecânico e varia de avião para avião.
B- Remoção Química
Este tipo de remoção se aplica à corrosão leve e é fundamentada na reação química que
se processa entre o removedor e o produto de corrosão. É um processo que está em pleno
desenvolvimento devido à facilidade de aplicação, diminuição de mão de obra e eficiência
quando bem aplicado.
Dentre os removedores ácidos, os mais usados são aqueles à base de ácido fosfórico
(H3PO4).
Os removedores alcalinos são pouco divulgados e pouco utilizados por falta de orientação
técnica quanto à sua aplicabilidade.
A remoção por meio de produtos químicos não é recomendada em lugares onde haja o
perigo de retenção do produto, tais como fendas e reentrâncias.
Alguns materiais metálicos (cromo, alumínio, aço inox, etc) têm a propriedade de formar
uma camada de produto de corrosão com características protetoras. Essa proteção acontece
porque esse produto de corrosão é impermeável, mau condutor de corrente elétrica e aderente.
A anodização é feita em banho eletroquímico que tem por finalidade acelerar a formação
dessa camada de passivação, tornando-a eficaz e melhorando suas propriedades físico-químicas.
Baseia-se na transformação da superfície metálica em uma camada não metálica (normalmente
óxidos) mais estável do ponto de vista energético, que propicia proteção e condições favoráveis à
aderência do posterior acabamento orgânico.
B- Fosfatização
C-Cromatização
O mecanismo utilizado nesses tratamentos podem ser por imersão ou por eletrodeposição.
Esse processo também é conhecido como processo galvanostégico, bem como banho
galvânico. Dentre os processos galvanostégicos podem ser citados a niquelagem, a cadmiagem,
a cromagem, etc.
modo que a oxidação do zinco não prossegue. Essa qualidade é de máxima importância, porque,
de outra maneira, o zinco seria rapidamente consumido, não podendo dar proteção catódica ao
ferro.
B- Wash primer
É um primer (tinta de fundo) reativo de dois componentes (resina e catalisador) que, por
meio de uma reação química com o metal, torna a superfície passiva e porosa. É uma tinta
especial para ser usada como primeira demão sobre superfícies metálicas. Sua aplicação é
especialmente recomendada para o alumínio e ferro galvanizado, podendo também ser usado
para ferro, aço, zinco, cádmio, estanho, ligas de magnésio e antimônio. Obviamente, devem ser
feitos os tratamentos anteriores específicos para cada material, se for o caso.
O wash primer é uma tinta formulada com resina de vinil-butiral, pigmentada com
cromato básico de zinco e acelerada com ácido fosfórico. Os componentes da tinta reagem entre
si formando um complexo que também reagem com o metal sob o qual foi aplicada, ficando
aderido quimicamente.
Suas principais vantagens são a secagem rápida, aderência e dureza superficial, aliada a
uma permanente elasticidade da película.
O wash primer não confere proteção quando usado isoladamente, mas aumenta a
aderência da camada posterior das tintas sobre os metais não ferrosos, tais como alumínio e
zinco, pois estes metais apresentam problemas de descascamento quando pintado sem uso de um
wash primer.
Antes da aplicação, a resina deve ser misturada com o catalisador, na proporção prevista
pelo fabricante. A boa adesão do wash primer, sobre qualquer superfície, depende muito da
preparação e limpeza, devendo estar isenta de óleo, graxa ou produtos de corrosão. A aplicação
deve ser feita preferencialmente com pistola, para evitar a formação de um filme com espessura
acima do recomendado. Em regiões onde a umidade do ar é alta, a secagem deve ser feita com o
uso de estufas.
1. Resina
2. Pigmentos
São constituídos de pós coloridos insolúveis no meio e que conferem cor e poder de
cobertura à tinta. O poder de cobertura mede a capacidade que uma tinta tem de “esconder” o
substrato.
Não se deve confundir pigmento com corante, pois o pigmento é insolúvel e o corante
solúvel no veículo (resina + solvente).
3. Solventes
São líquidos voláteis que solubilizam a resina, diminuindo a viscosidade da tinta. Uma
tinta constituída apenas de resina e pigmento, seria extremamente pastosa e difícil de ser
aplicada. A presença do solvente dará à tinta a viscosidade necessária para uma aplicação
adequada.
Alguns dos principais solventes são os seguintes: éteres, álcool, cetonas, thinner,
hidrocarbonetos alifáticos (gasolina industrial; aguarrás mineral), hidrocarbonetos aromáticos
(toluol; xileno).
a) Lacas
São tintas que possuem resinas “termoplásticas”, isto é, que não têm resistência ao calor
(amolecem quando aquecidas). Possuem como características positivas o fato de serem de fácil
aplicação (aplicáveis de preferência à pistola) e de secagem rápida (secam pela simples
evaporação do solvente).
As lacas têm baixa resistência aos solventes fortes e formam filmes de pouca espessura.
Por serem de preço mais acessível, são alternativas para as pinturas de aeronaves em
locais que não sofram muito esforço e que necessitam secagem rápida (12h), tais como:
matrícula da aeronave, símbolo do esquadrão, estrela padrão, faixa de advertência, painel de
instrumentos, etc.
b) Esmalte Sintético
São tintas que possuem resinas “termo fixas”, o que explica o mais elevado nível de
resistência aos solventes e de menor termo plasticidade.
Nessas tintas, além da secagem por evaporação do solvente, ocorre também uma reação
de reticulação (cadeias poliméricas ligadas por ligação covalente) aumentando o peso molecular
dos produtos resultantes, conferindo assim melhores propriedades.
São chamados também de tintas alquídicas por serem formulados com resinas alquídicas
(a base de óleo de soja e glicerol), que são poliésteres modificados.
As tintas sintéticas são produtos de bom brilho e que têm boa resistência a agentes
danosos de uma atmosfera pouco agressiva como sol, poeira, chuva, umidade. Por suas
limitações, não são indicadas para meios ácidos, alcalinos, salinos e muito menos para imersão
em água, solventes ou superfícies enterradas. São utilizadas em equipamentos de apoio ao solo,
tais como: escadas, macacos, plataformas, fonte de força, etc.
As tintas poliuretano são de custo bastante elevado e seu tempo de secagem é da ordem
de 72 horas.
• Acrílico: produto de alta retenção de cor e brilho, usado em componentes, tais como,
geradores, governador de hélice, motor de partida, etc.
Para efeito de estudo, podemos considerar como sendo básicas, três ações de manutenção
preventiva:
A limpeza correta e atenciosa prolonga a vida útil dos equipamentos, diminui os custos de
manutenção e protege os equipamentos da ação constante de intempéries.
Para evitar que essas áreas sejam atacadas pela corrosão, é necessária uma atenção
especial com relação à limpeza destas.
Chamamos de áreas certas os locais em que a corrosão ataca com mais frequência, em
todas as aeronaves e que são inspecionadas periodicamente. São áreas certas os locais
apresentados a seguir.
Ocorre a corrosão em virtude do vazamento do ácido da bateria e dos seus vapores, que
atacam os suportes de fixação e as chapas das áreas circunvizinhas.
Fogão de bordo
Em aviões que são equipados com fogão, ocorre a corrosão devido à fumaça, vapores,
sais e condimentos usados no preparo de alimentos, bem como os seus detritos que são
derramados na área onde está instalado o fogão. Estes detritos penetram nas frestas do assoalho,
indo, por vezes, afetar estruturas e coberturas.
Especial cuidado deve-se tomar neste local. A corrosão dessa parte é provocada quase
exclusivamente pela urina.
Os trens de pouso constituem uma das partes que sofrem grandes tensões cíclicas. São
também expostos à lama, água, luz solar, cascalho e outros materiais provenientes das pistas,
durante a operação. É difícil a sua proteção, devido às suas formas complicadas, conjuntos,
conexões e reentrâncias.
Pode ocorrer uma corrosão galvânica nessas partes, principalmente quando há umidade.
Couros, borrachas, materiais isolantes podem absorver umidade e dar início à corrosão.
Interior da fuselagem
Cabine pressurizada
Nos aviões que possuem cabine pressurizada, a corrosão é encontrada na junção dos
painéis devido à presença de umidade e o não uso de um selante anticorrosivo adequado.
Perfis utilizados nas longarinas das asas e outras partes estruturais feitas de ligas de
alumínio, de alta resistência e tratadas termicamente, são suscetíveis, como já foi visto, a
corrosão intergranular, do tipo esfoliação. Costumam surgir nas bordas dos furos e quinas dos
perfis. São identificáveis, no início, devido ao inchamento que apresenta sob a pintura. Não há
ainda um meio prático de controlar este tipo de corrosão.
Áreas em torno de costuras, nas partes sobrepostas das juntas e áreas onde se acumulam
areia, sujeira, fuligem ou, ainda, restos de material de limpeza.
Particular atenção deve ser dada aos locais onde a umidade não evapora com rapidez,
como, por exemplo, nas proximidades dos furos dos drenos, em consequência de produtos que
escoam por eles ou devido ao acúmulo causado por entupimentos.
Nos aviões que possuem este tipo de tanque, a corrosão se dá pela presença de
microrganismos como bactérias e fungos provenientes da água formada nos tanques devido à
condensação da umidade, pela ferrugem que é enviada pelas tubulações dos tanques de
armazenagem ou caminhões tanques, combustível em tambores contaminados e pela poeira que
se acumula nos bocais dos tanques.
Para se evitar a corrosão por microrganismos, devem-se considerar cinco itens básicos:
• para o Hidrokit SHELL fazer passar o combustível através da cápsula detectora com
auxílio de uma seringa. Se dentro de dois minutos não houver mudança de cor da cápsula
de verde para azul-escuro, a amostra contém menos de 30 ppm. Desconsiderar qualquer
mudança de cor que ocorra após os dois minutos.
A dosagem deverá ser de 0,05%, ou seja, 0,5 (meio) galão do aditivo para cada 1000
(mil) galões de combustível.
O vidro “B” possui as mesmas substâncias do vidro “A”, mais um aditivo esterilizante
que, além de impedir o desenvolvimento das colônias, constitui um ambiente letal para os
microrganismos.
2. Utilize uma seringa para introduzir 1 ml do combustível em cada vidro, “A” e “B”;
3. Agite bem os dois vidros e guarde-os sob temperatura ambiente, de preferência em lugar
escuro;
5. Os vidros devem ser agitados pelo menos uma vez ao dia, para que os resultados
ocorram mais rapidamente;
Em qualquer caso, entretanto, o vidro “A” poder ser rapidamente comparado ao vidro
“B”, permitindo dessa forma uma avaliação progressiva da amostra. Caso o procedimento acuse
contaminação do combustível, utilizar produtos especificamente biocidas.
A- Procedimentos de rotina
B- Observação Periódica
C- Registro do Problema
A- Procedimentos de Rotina
São medidas que devem ser adotadas, visando uma constante atuação da manutenção, no
combate à corrosão.
• Lubrificação periódica;
• Drenagem diária dos tanques de combustível para remoção de água acumulada e outras
substâncias estranhas;
• Proteção do equipamento contra água, poeira, etc., durante mau tempo, por meio de capas
e protetores; e
B- Observação Periódica
Portanto é importante que, pelo menos durante algum tempo, sejam feitas inspeções
periódicas nos locais que tenham sido submetidos a remoções e tratamento de corrosão, com a
finalidade de se atestar o êxito do processamento anterior.
C- Registro do Problema
• meio corrosivo;
• medida corretiva.
Estes dados devem ser enviados à agência de corrosão ( PAMA do projeto a que pertence
a unidade) e serão de grande utilidade para uma futura padronização e divulgação das técnicas,
processos e produtos usados na prevenção e combate à corrosão em equipamentos aeronáuticos,
que, até o presente momento, deixa muito a desejar por falta de um intercâmbio técnico entre as
diversas agências de corrosão espalhadas pelo Brasil afora.
O elevado custo dos materiais empregados em aeronaves, bem como sua importância na
segurança de voo, justificam a existência de métodos e técnicas capazes de permitir a inspeção
de um determinado material, para a detecção de descontinuidades superficiais ou internas,
decorrentes de fadiga, corrosão ou falhas de fabricação.
Os ensaios não destrutivos podem ser periódicos quando assim o manual de manutenção
exigir, ou esporádico quando for necessário investigar alguma suspeita de falha.
Os métodos para detectar defeitos ocultos sem prejudicar as peças inspecionadas, isto é,
determinar sua integridade, composição física ou dimensão, sem modificar qualquer uma das
características básicas do material e principalmente sem prejudicar o seu desempenho e
aplicação, são conhecidos como métodos de Inspeção Não Destrutiva ou Ensaios não
destrutivos. Estes métodos são examinados com detalhes na publicação técnica da USAF O.T.
33B-1-1, “Métodos de Inspeção Não Destrutiva”.
Os métodos de ensaios não destrutivos (END) são bastante confiáveis, mas nem sempre
conclusivos. Em certos casos, há a necessidade de um ensaio de “backup”, isto é, submeter o
material a outro tipo de ensaio, para comparar os resultados.
a) inspeção visual;
b) líquido penetrante;
c) partículas magnéticas;
d) ultrassom;
e) correntes parasitas;
f) raios-x; e
g) gamagrafia
a) Inspeção Visual
A inspeção visual é o método de END mais simples e serve para detectar falhas
superficiais com dimensões visíveis a olho nu. Podem-se também usar alguns acessórios para
facilitar a observação, tais como lupas, espelhos, lanternas e boroscópios. Pela facilidade e baixo
custo, é o primeiro tipo de inspeção a ser realizado.
b) Líquido Penetrante
A inspeção por líquido penetrante é eficaz, portátil e barata. É empregada para constatar
descontinuidades superficiais em materiais metálicos e não metálicos (fendas causadas por
porosidade, fadiga, ranhuras e certos problemas de soldagem).
• colocação de líquido de baixa tensão superficial (líquido penetrante) sobre a peça, através
de spray ou imersão;
• pós-limpeza da peça.
Cabe ressaltar, ainda, que existe um bloco padrão de alumínio, com trincas induzidas,
para realizar o controle da qualidade do líquido penetrante utilizado. Assim, torna-se possível
verificar a sua sensibilidade e desempenho.
c) Partícula Magnética
• magnetização da peça;
• desmagnetização da peça;
• pós-limpeza da peça.
O material ferromagnético pode ser colorido, permitindo que a inspeção seja visual. Por
isso, a sua cor deve contrastar com aquela da peça que deve ser ensaiada. Também, pode-se
tingi-lo com um produto fluorescente, mas nesse caso a inspeção deve ser realizada com auxílio
de luz ultravioleta. Tendo em vista a maior sensibilidade obtida em ensaios, é recomendável a
utilização desse produto fluorescente.
A inspeção de peças grandes é uma limitação desse ensaio, pois requer correntes elétricas
muito altas.
d) Ultrassom
• equipamento portátil;
e) Corrente Parasita
As inspeções por corrente parasita são bem precisas na detecção de trincas induzidas em
serviço. EsSas são geralmente causadas por fadiga ou corrosão e, em ambos os casos, iniciam-se
na superfície da peça.
f) Raios-X
detectar falhas internas. É um bom sistema para encontrar resíduos ou fragmentos esquecidos
depois de um reparo em áreas susceptíveis a danos por objetos estranhos.
g) Gamagrafia
3- METALURGIA
3.1- Introdução
A descoberta dos metais, suas transformações e aplicações sempre foram curiosidades
para os homens. Os metais, de certa forma, influenciaram o modo de vida e o desenvolvimento
das sociedades desde os tempos remotos até hoje. Um exemplo da importância dos metais é a
própria divisão cronológica em Idade do Ferro e Idade do Bronze.
De modo geral, os metais mais utilizados são o ferro, o zinco, o cobre, o alumínio, o
chumbo, o níquel, o cromo, a platina, a prata, o ouro e o tungstênio. E a utilização é feita nas
mais variadas áreas; a saber: tecnologia, construção civil, indústria automobilística, meios de
transporte, ferramentas, joias, etc.
Essa larga utilização dos metais se deve às suas propriedades e, para se conhecer tais
propriedades, é fundamental entender a estrutura desses materiais, o que será apresentado mais à
frente.
Metal: é uma substância química elementar opaca, lustrosa, boa condutora de calor e de
eletricidade e boa refletora de luz, quando conveniente polida.
• brilho metálico: os metais, quando polidos, refletem a luz como se fossem espelhos;
• densidade elevada: os metais são, em geral, densos devido ao tipo de estrutura compacta
que apresentam.
• maleabilidade: os metais podem ser reduzidos a chapas e lâminas muito finas, o que se
consegue martelando o metal aquecido ou passando o metal aquecido em cilindros
laminadores que vão achatando-o progressivamente. Isso é possível, porque os átomos
dos metais podem “rolar” uns sobre os outros sem se desgrudarem, pois estão seguros
pela ligação metálica. Essa propriedade está intimamente ligada à coesão. Quanto maior
o número de elétrons na camada de valência, maior a coesão e menor a maleabilidade.
Em uma família da Tabela Periódica, pode-se dizer que a coesão aumenta de baixo para
cima.
Curiosidades:
• Outros metais importantes são alumínio, titânio, zinco, cobre, magnésio, níquel, chumbo,
estanho.
• Os metais mais utilizados na indústria aeronáutica são alumínio e suas ligas, cobre e suas
ligas, magnésio e suas ligas, aço e suas ligas, titânio e suas ligas.
A estrutura cristalina é a forma de organização dos átomos nos metais. Pode-se dizer
também que o empacotamento atômico é a disposição que os átomos terão no arranjo cristalino.
Exemplos:
O alumínio, o cobre, a prata e o ouro têm empacotamento cúbico de face centrada (CFC).
Vazios de par de íons de cargas opostas: são defeitos que ocorrem quando faltam um
cátion e/ou um ânion.
Obs: a energia interfacial total é menor em materiais com grãos grandes ou grosseiros do
que em materiais com grãos mais finos, uma vez que existe menos área de contorno total
naqueles primeiros.
Deslocação (discordância): é um defeito linear que pode ser definido como uma linha que
separa uma região que foi deformada plasticamente de outra que ainda não sofreu esta
deformação.
Aço: constituído de Fe e C.
Aço Inoxidável: constituído de Fe, C, Cr e Ni.
Bronze: constituído de Cu e Sn
3.5-Difusão
É o fenômeno de transporte de material através do movimento dos átomos.
o metal, mas melhora algumas em detrimento de outras; por exemplo, ao ser endurecido, o metal
torna-se quebradiço.
Nos tratamentos térmicos, eleva-se a temperatura até que ocorra a transformação e depois
a velocidade de resfriamento é controlada para a obtenção das características desejadas.
Objetivos:
• melhora da ductilidade,
• melhora da usinabilidade,
1. Recozimento
Objetivos:
• esfriamento lento.
2. Têmpera
A têmpera consiste, via de regra, no aquecimento do aço até dentro da zona crítica,
seguindo de um resfriamento rápido, por imersão em óleo, água, salmoura, etc. Este tratamento
produz uma estrutura granular fina, dando ao metal uma extrema dureza, aumentando, ao mesmo
tempo, o seu limite de resistência à tração e à compressão.
Objetivos:
• aumento na dureza,
3. Revenido
Objetivos:
e elétrica, é muito dúctil e de baixa resistência mecânica. Sua capacidade de se passivar pode ser
acelerada e melhorada com a anodização.
• Alodização
• Anodização
• Fosfatização
a) Alodização
É empregada também nas unidades onde não se possui equipamento para anodização.
• Alodine 1200
• Alodine 1000
O Alodine 1200, após a sua aplicação, por imersão ou a pincel, deixa a superfície com
uma cor amarela e é recomendado para peças que devem receber pintura.
O Alodine 1000 protege a superfície sem modificar a sua cor natural e, por essa razão, é
recomendado para superfícies que não devem receber acabamento orgânico, como, por exemplo,
as superfícies de comando de alguns aviões.
b) Anodização
O alumínio, por si só, promove a sua própria proteção com a formação de uma fina
película de óxido de alumínio (alumina) em sua superfície com propriedades aderentes,
impermeáveis e mau condutora de corrente elétrica. Esse fenômeno é chamado de passivação.
Quando essa película é formada naturalmente ela não possui as propriedades necessárias e
suficientes para suportar a agressividade dos meios corrosivos a que ele é frequentemente
submetido. Para suprir essa deficiência utiliza-se a anodização que tem como objetivo acelerar a
formação de alumina na superfície do material e, nesse caso, com características protetoras
(dureza, insolubilidade e composição química da película) mais rígidas que na formação natural.
O magnésio é muito leve e, por isso, vem assumindo importante papel em aplicações que
exijam resistência mecânica com baixo peso.
O magnésio e suas ligas, devido ao baixo peso, encontra larga aplicação em partes
estruturais das aeronaves.
Estas ligas são altamente susceptíveis à corrosão, quando expostas ao meio ambiente sem
a devida proteção. Os óxidos e os carbonatos formados na superfície do magnésio e suas ligas,
quando formados naturalmente, não fornecem proteção conveniente.
A velocidade da corrosão aumenta, quando estas ligas estão em contato com água ou
periodicamente sujeitas à umidade. A situação se torna mais grave, quando uma liga de
magnésio se encontra em contato com uma outra liga metálica e em presença de um eletrólito. A
situação pode ser atenuada com o correto isolamento das partes em contato.
Um dos métodos mais usados para o tratamento das ligas de magnésio é aquele que
consiste em uma solução de ácido crômico, sulfato de cálcio e água.
OBS.: Não usar Alodine em magnésio e suas ligas e não aplicar revestimento orgânico
antes de tratar a superfície.
3- Ligas ferrosas
Se o carbono for adicionado ao ferro, em porcentagens que variam até 1%, o produto é
muito superior ao ferro puro e é classificado como aço carbono. Desses aços tem-se as três
classificações dadas a seguir.
Aço baixo carbono: a porcentagem de carbono varia de 0,10% até 0,30 % e são
representados pelos números de 1010 a 1030.
Aço médio carbono: a porcentagem de carbono varia de 0,30% a 0,50% e são
representados pelo número 1035.
Aços -liga
O aço cromo tem altas propriedades de dureza, força e resistência à corrosão, e é
particularmente adaptável a peças forjadas e termicamente tratadas, que exigem mais resistência
e força do que pode ser obtida com aço carbono comum.
Na indústria aeronáutica: ele pode ser usado para artigos como rolos e esferas de rolamentos
antifricção.
Aço níquel o aço que contém 3% a 3,75 % de níquel é comumente usado. O níquel
aumenta a dureza, a resistência a tração e o limite elástico sem diminuir sensivelmente a
ductilidade. Ele também intensifica o efeito endurecedor do tratamento térmico.
Na indústria aeronáutica: O aço SAE 2330 é amplamente utilizado para a produção de partes de
aeronaves, como parafusos, terminais, chaves, conexões e pinos.
Aço cromo níquel ou aço inoxidável são os metais resistentes a corrosão. O nível de
anticorrosividade deste aço é determinado pelas condições da superfície do metal, assim como
pela composição, temperatura e concentração do agente corrosivo. O principal elemento de liga
do aço inoxidável é o cromo.
Na indústria aeronáutica: o aço resistente à corrosão mais frequentemente utilizado na
construção de aeronaves é conhecido como aço 18-8 porque contém 18% de cromo e 8% de
níquel.
Os aços inoxidáveis normalmente não são pintados, a não ser que sejam usados em meios
extremamente agressivos.
Na indústria aeronáutica, seu uso ocorre principalmente nos sistemas elétricos para barras
de ligações elétricas, conectores e arames de freno.
O cobre e suas ligas são bastante resistentes ao ataque corrosivo pela ação da atmosfera.
Os tratamentos e pintura são raramente usados, a não ser para fins decorativos. A película verde,
normalmente encontrada na superfície do cobre e suas ligas, não trazem nenhum perigo ao
material. Esta película é denominada “pátina”, e é constituída principalmente de sulfato de
cobre e carbonato hidratado de cobre e oferece uma boa proteção ao metal contra a corrosão.
Esta película, no entanto, poderá ser removida, quando a mesma apresentar inconvenientes,
como no caso dos contatos elétricos, que são prejudicados pela presença deste material
dielétrico.
Exercícios
a) alodização
b) anodização
c) fosfatização
d) wash-primer
15. Quais são as ligas metálicas altamente suscetíveis à corrosão quando expostas ao meio
ambiente?
a) ligas de cobre
b) ligas de titânio
c) ligas de magnésio
d) ligas de alumínio
a) ferro e cromo
b) cobre e níquel
c) ferro e alumínio
d) alumínio e magnésio
a) zarcão
b) alodine
c) wash-primer
d) cromato de zinco
19. Com que frequência as aeronaves, operando à beira mar ou em ilhas, deverão sofrer uma
limpeza minuciosa?
a) Diariamente.
a) alodização
b) anodização
c) fosfatização
d) galvanização
CONCLUSÃO
Caro companheiro, vimos que a corrosão é um processo de desgaste dos materiais, e que
esse processo depende não somente do material metálico, mas também do meio corrosivo onde
o material se encontra.
Diante dos conteúdos estudados, é possível concluir que a manutenção preventiva, bem
como a remoção e o tratamento correto das áreas afetadas são grandes aliados no controle da
corrosão.
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ANEXO A – AUTOAVALIAÇÃO
21. Todos os metais estão sujeitos ao ataque corrosivo, exceto o ouro e a platina.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
26. Corrosão que se processa entre os grãos da estrutura cristalina dos metais:
a) por pitting
b) alveolar
c) intergranular
d) transgranular
27. Dentre os removedores ácidos de corrosão, os mais usados são aqueles à base de
ácido
a) nítrico
b) sulfúrico
c) fosfórico
d) clorídrico
29. As ligas de cobre apresentam normalmente, em sua superfície, uma película verde
denominada:
a) pátina.
b) alumina.
c) nigrosina.
d) magnesiana.
30. A água do mar constitui um meio corrosivo muito forte, devido à presença de:
a) bases.
b) ácidos.
c) algas marinhas.
d) sais dissolvidos.
ANEXO B – GABARITO
3. São representadas pelo minério, energia e mão de obra a mais que devem ser
empregados para produzir o material metálico perdido pela corrosão.
4. Pode ser detectada por intermédio de raios-X, teste do líquido penetrante ou teste
ultrassônico.
5. b
6. d
7. c
8. a
9. a
10. b
12. Consiste na transformação da superfície metálica em uma camada não metálica mais
estável do ponto de vista energético.
14. b
15. c
16. a
17. d
18. b
19. b
20. d
21. ERRADO
22. CERTO
23. CERTO
24. CERTO
25. ERRADO
26. C
27. C
28. B
29. A
30. D