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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO

GROSSO DO SUL
CAMPUS CORUMBÁ
CURSO DE METALURGIA

TRABALHO SOBRE INIBIDORES DE CORROSÃO

AMANDA PIASSA VARANIS, ERICKSEN PERES RIBAS, LETICIA DOS SANTOS


ABREU, VITOR LARA DE ALMEIDA E YARLON ROJAS PEREIRA

Corumbá - MS
2022
AMANDA PIASSA VARANIS, ERICKSEN PERES RIBAS, LETICIA DOS SANTOS
ABREU, VITOR LARA DE ALMEIDA E YARLON ROJAS PEREIRA

TRABALHO SOBRE INIBIDORES DE CORROSÃO

Trabalho apresentado como requisito parcial para


obtenção de aprovação na disciplina de corrosão,
no Curso de Metalurgia, no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso
do Sul.
Professor(a): Dra. Tobias Eduardo Schmitzhaus

Corumbá - MS
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 3
2.1 CORROSÃO 3
2.2 INIBIDORES DE CORROSÃO 4
2.3 APLICAÇÕES 5
2.4 MEDIÇÃO DA EFICIÊNCIA 5
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como base a análise de trabalhos ligados ao controle de


corrosão, isto é, pesquisas relacionadas ao uso de inibidores de corrosão, dentre
tais estão os tipos de inibidores.
Dentro da proposta de analisar trabalhos ligados a inibidores de corrosão , a
organização se deu pelo modo de responder algumas perguntas no intuito de
apontar os principais pontos abordados pelo tema, sendo assim segue as perguntas
que foram mencionadas acima.
● O que é corrosão?
● O que são inibidores de corrosão?
● Quais os tipos de inibidores?
● Como medir a eficiência do extrato?
Para tal compressão o desenvolvimento foi-se utilizado de trabalhos científicos
já realizados e também de livros didáticos, separação do material a ser utilizado
através de citações, leituras extras para maior compreensão do assunto abordado e
revisão de todo conteúdo tratado em sala de aula.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CORROSÃO

A origem da corrosão pode ocorrer de diferentes maneiras. Isso faz com que
ela seja classificada da seguinte forma: generalizada, localizada ou seletiva. A
corrosão generalizada compromete toda a superfície do metal, ocorrendo a perda de
uma camada; a corrosão localizada compromete uma parte específica, provocando
cavidades; já a corrosão seletiva ataca uma parte preferencial do metal, seja por
razões químicas ou metalográficas. Corrosão é um processo espontâneo, que pode
ser estabelecido como a danificação de um material, podendo este ser metálico ou
não, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente e sendo conveniente ou
não a esforços mecânicos.
Nos últimos anos os estudos atribuídos à corrosão tem crescido bastante,
isso porque, em média metade dos defeitos ligados aos materiais tem ocorrido por
conta dessa deterioração. Os gastos destinados ao combate à corrosão seja
diretamente ou indiretamente atingem somas altíssimas, podendo movimentar até
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mesmo o PIB de uma nação. ``Estima-se que mais de 30% do aço fabricado no
mundo é para reposição de peças, partes de equipamentos e instalações foram
danificadas pela corrosão´´.(ALMEIDA, 2012, p. 17).

2.2 INIBIDORES DE CORROSÃO

O inibidor de corrosão é uma substância ou mistura de substâncias, que


quando estão presentes em concentrações adequadas, no meio corrosivo,
possibilitam a redução da corrosão, o uso de inibidores de corrosão é um dos
métodos mais usados nas indústrias para o combate à corrosão metálica.
Eles são capazes de retardar o início de um processo corrosivo, e por essas
propriedades são utilizados há muitos anos no transporte e depósito de
petróleo e ainda na produção. (TEIXEIRA et al., 2015). Com o passar do tempo
várias pesquisas acerca de inibidores contra a corrosão estão sendo feitas, por
conseguinte há inúmeros tipos de inibidores de corrosão, que são definidos pelo
modo em que atuam sobre o material.

Em inibidores anódicos os produtos influenciam nas reações de oxidação dos


metais, favorecendo a execução e manutenção de camadas sobre a superfície do
material. O surgimento da camada ocorre quando a reação dos produtos de
corrosão do aço acontece juntamente com o inibidor.

Em inibidores catódicos os produtos modificam as reações de redução da


corrosão, assim conseguindo inibir as reações catódicas através de métodos que
englobam misturas com o oxigênio dissolvido na solução, formando elementos
insolúveis que encontram-se na superfície do metal.

Inibidores mistos inibem as reações em ambas situações de corrosão


eletroquímica, normalmente ocorre a formação de uma casca por conta da
infiltração sobre a superfície do material. Com tudo eles não influenciam muito sobre
o potencial de corrosão.

Há outros meios de classificação, como pela sua composição química


(orgânica), um composto orgânico tem a habilidade de exercer interação com a
superfície do metal no qual está relacionado pela adsorção química. A aplicabilidade
desse contato está associado a existência de grupos polares envolvendo átomos de
enxofre, oxigênio e nitrogênio em sua estrutura, esses compostos são capazes de
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absorver na estrutura do metal e impedir sítios ativos, diminuindo, reações


eletroquímicas contendo o processamento de transferência da carga.

Na atualidade, há grandes preocupações com a toxicidade,


biodegradabilidade e a bioacumulação de inibidores de corrosão despejados no
meio ambiente nos últimos tempos. Em função dessa preocupação foram
iniciadas pesquisas com o intuito de diminuir a toxicidade na natureza, uma das
pesquisas mais eficazes são os inibidores naturais, também conhecidos como
inibidores de linha verde de corrosão. Os inibidores verdes utilizam de compostos
ambientalmente amigáveis e de baixo custo. Como, extratos de plantas que são
normalmente pouco dispendiosos e podem ser adquiridos a partir de processos
simples de extração. (TEIXEIRA et al., 2015). Recentemente estudos provaram
que extratos de jojoba, poejo, artemísia, eucalipto, lavanda, acetil e acetileugenol,
limoneno e pulegona foram considerados inibidores de corrosão eficientes.

2.3 APLICAÇÕES

O inibidor de corrosão pode ser aplicado em processos de reparos em vários


tipos diferentes de obras, desde edificações até mesmo pontes. Para cada tipo de
aplicação, existe um inibidor específico para o uso que é utilizado dependendo do
seu componente metálico, ao aplicar o material deve se usar um produto que
confere uma proteção a mais, devido a criação de uma ``película´´ protetora contra
penetração de agentes agressivos.

2.4 MEDIÇÃO DA EFICIÊNCIA

A eficiência de um inibidor de corrosão é medido pela comparação da perda


de material sendo ela na sua presença e na sua ausência. A eficiência pode se
definir como unidade de área levando em conta a perda de massa ou levando em
conta a densidade de corrente da degradação.

"A eficiência de inibição pode ser calculada (EI%) a partir da resistência a


partir dos resultados dos ensaios de perda de massa e equação" ( SÁ, 2011, p. 38)

𝑇𝑜 − 𝑇 ∆𝑚𝑜 − ∆𝑚
𝐸𝑙% = 𝑇𝑜
𝑥100 ou ∆𝑚𝑜
𝑥100
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Onde:

T é a velocidade de corrosão na presença do inibidor

To é a velocidade da corrosão na ausência do inibidor

3 CONCLUSÃO

Neste presente trabalho apresentamos o que é a corrosão dissertando sobre


os métodos utilizados para conter essa deterioração dos metais, por meio de
inibidores de corrosão sendo eles; inibidores anódicos, catódicos, mistos e
orgânicos. Foi verificado as aplicações desses inibidores nas indústrias e como é
realizado a medição de eficiência do extrato em meio agressivo, junto com estudos
que demonstram a eficiência desses inibidores em meio ácido. O trabalho utilizou de
pesquisas já realizadas e o conteúdo apresentado durante o período de aula para
uma melhor compreensão do assunto.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Cássia Carvalho de. Avaliação de inibidores verdes


microemulsionados na inibição à corrosão do aço carbono AISI 1020. 2012.
Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Inibidores de corrosão – Tipos e principais aplicações. INBEC. Fortaleza, 12 de dez.


de 2019. Disponível em: <
https://inbec.com.br/blog/inibidores-corrosao-tipos-principais-aplicacoes > Acesso
em: 27 de jun. de 2022.

SÁ, Camila Faia de et al. Extratos de mate verde e carqueja como inibidores de
corrosão do aço-carbono 1020 em meio de ácido clorídrico. 2011. Tese de
Doutorado.

SANTOS JUNIOR, Nazir Escarpini. Eco-inibidores de corrosão. 2018

TEIXEIRA, Viviane M. et al. Estudo da Ação Inibidora do Extrato de Camellia


sinensis na Corrosão do Aço-carbono 1020 em HCl 1 mol L-1. Revista virtual de
química, v. 7, n. 5, p. 1780-1794, 2015.

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