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GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL


LABORATÓRIO DE QUÍMICA TECNOLÓGICA
DOCENTE: LÁZARO JOSE DE OLIVEIRA
TURMA ENC 161 AN

CORROSÃO

Relatório Técnico-Científico apresentado como instrumento


avaliativo para composição da nota parcial da disciplina
“Laboratório de Química Tecnológica”.

Discentes:
Everton Siqueira Carmona
Livya Francy Auto de Oliveira
Lucas Ricardo de França
Manoel Barbosa Azevedo da Silva
Matheus Batista da Silva
Thiago de Sousa Caldas
Weverson Batista de Oliveira

Várzea Grande, 2017/1


Resumo

A corrosão é um processo físico ou químico presente no dia-a-dia de


todos na qual representa o desgaste de materiais/metais. Os principais fatores que
provocam a corrosão são o meio ambiente. Desta forma, a preocupação de
profissionais de engenharia, por exemplo, em proteger seus materiais e/ou tomar os
devidos cuidados para que não haja corrosão indesejada em sua obra. A maioria
dos metais é considerada termodinamicamente instável por possuir uma tendência
natural de sofrer corrosão e isso se deve a constante interação com o meio e a
busca de estabilidade do metal. Por isso, tem-se uma simples definição que diz que
Corrosão é considerada como sendo a tendência espontânea do metal de se
reverter ao seu estado original, de mais baixa energia livre. A corrosão pode ser
provocada de diferentes formas: Corrosão Química e Corrosão Atmosférica será o
foco neste experimento.
Nos procedimentos experimentais, buscou-se analisar quimicamente o conceito e
efeitos de Corrosão. Primeiramente houve a experiência “Corrosão dos metais” na
qual após serem aquecidos no ar verificam-se quais aspectos que tal aquecimento
trouxe para os metais e a influência que a temperatura gera na corrosão.

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Sumário

1. INTRODUÇÃO........................................................................................04
1.0. Definição da Corrosão............................................................................05
1.1. Mecanismo de Corrosão........................................................................05
1.2. Tipos de Corrosão..................................................................................06
1.2.1 Corrosão Eletroquímica................................................................06
1.2.2 Corrosão Eletrolítica.....................................................................06
1.2.3 Corrosão Química........................................................................06
1.3. Morfologia da Corrosão..........................................................................07
1.3.1 Corrosão Uniforme.......................................................................07
1.3.2 Corrosão por Placas.....................................................................07
1.3.3 Corrosão Alveolar.........................................................................08

1.3.4 Corrosão Puntiforme ou por Pites................................................08

1.3.5 Corrosão Intergranular.................................................................08

1.3.6 Corrosão Transgranular...............................................................08

1.3.7 Corrosão Filiforme........................................................................09

1.3.8 Corrosão por esfoliação...............................................................09


1.3.9 Corrosão grafítica ou grafitização................................................09
1.3.10 Corrosão em frestas....................................................................10
1.3.11 Denzificação................................................................................10
1.3.12 Empolamento pelo H...................................................................10
1.4. Meios de Corrosão.................................................................................11
1.4.1 Corrosão Atmosférica..................................................................11
1.4.2 Corrosão por Águas Naturais......................................................11
1.4.3 Corrosão por Solos......................................................................11
1.5. Práticas Contra Corrosão.......................................................................11
1.5.1 Revestimentos Metálicos.............................................................11
1.5.2 Revestimentos Não Metálicos Inorgânicos.................................11
1.5.3 Tintas e Polímeros......................................................................12
1.6. Ligas Metálicas.........................................................................................12
1.7. Proteção Catódica.................................................................................12

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1.8. Proteção Anódica...................................................................................13
1.8. Metal de Sacrifício..................................................................................13
2. OBJETIVO..............................................................................................13
3. EXPERIMENTAL....................................................................................13
3. 1 – Material e Método.........................................................................13
3.2. Reagentes utilizados....................................................................13
3.3 Procedimento Experimental.........................................................14
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................14
4.1 Tubo 1 – Ácido Sulfúrico (H2SO4)...............................................14
4.2 Tubo 2 – Soda Cáustica (NaOH).................................................14
4.3 Tubo 3 – Água torneira (H2O)......................................................14
4.4. Tubo 4 – Sílica..............................................................................15
4.5. Tubo 5 – Óleo vegetal..................................................................15
5. IMPORTANCIA NA ENGENHARIA CIVIL..............................................15
6 . CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................15
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................16

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1. Introdução
1.0. Definição de Corrosão

A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou


eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Ao
se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou
instalações é necessário que estes resistam à ação do meio corrosivo, além de
apresentar propriedades mecânicas suficientes e características de fabricação
adequadas. A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam
metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como
plásticos, cerâmico ou concreto.

1.1. Mecanismo de Corrosão

O mecanismo, pelo qual os metais e suas ligas são corroídos, é


bastante distinto em relação aos materiais plásticos e, por isso o termo corrosão se
aplica bem aos metais e não aos polímeros, que é definido por ataque químico em
virtude da forma como ele ocorre. No caso dos metais ou suas ligas, a sua
deterioração está intimamente ligada à passagem de corrente elétrica, através da
estrutura metálica e o ambiente corrosivo (eletrólito) em que mantém contato.
 Fenômenos Químicos: Oxidação, Hidrólise, Radiação, Degradação térmica,
Combinação de todos esses mecanismos e outros eventualmente ativos.
 Fenômenos Físicos: Desintegração ou degradação de natureza física, em virtude
de absorção, permeabilidade, ação de solventes, etc. Distorção térmica
(amolecimento).

Corrosão Galvânica: O contato elétrico entre materiais diferentes resulta no


processo corrosivo. A intensidade deste tipo de corrosão será proporcional à
distância entre os valores dos materiais envolvidos na tabela de potenciais
eletroquímicos, em outras palavras, na "nobreza" dos materiais. Exerce influência
neste tipo de corrosão a proporcionalidade entre as áreas anódica e catódica. Tal
proporção deverá ser menor possível com vistas a se obter a mínima corrosão na
área anódica aliada a sua uniformidade. É um exemplo comum a reação da solução

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de um sal de cobre como eletrólito, a qual contém íons Cu 2+ em contato com metais
ferrosos, como por exemplo, o aço:

Fe(s) + Cu2+(aq) → Fe2+(aq) + Cu(s)

Reação que resulta na corrosão do ferro da liga ferrosa (o qual é oxidado) e a


deposição (por redução) do cobre.

1.2. Tipos de Corrosão

1.2.1 Corrosão Eletroquímica

Ocorre devido ao fluxo de elétrons entre dois materiais, o ânodo (que


sofre oxidação) e perde elétrons, cedendo-os ao cátodo (que, por sua vez, sofre
redução), e também pela diferença de potenciais de oxidação e redução,
respectivamente, entre eles. Envolve a participação de uma solução eletrolítica, que
permite a movimentação de cargas elétricas. As soluções eletrolíticas mais comuns
são soluções aquosas, gases atmosféricos, solo (pois pode conter significativas
quantias de umidade e sais dissolvidos) e sais fundidos. Veja agora os tipos de
corrosões eletroquímicas: Formadas por materiais (eletrodos) distintos: ocorre
ligando-se dois metais ou ligas, por exemplo, e, concomitantemente, imergindo-os
em um mesmo eletrólito (solução eletrolítica). Forma-se uma pilha de corrosão
galvânica
1.2.2 Corrosão Eletrolítica

É um processo eletroquímico que ocorre com a aplicação externa de


uma corrente elétrica. Esse processo não é espontâneo, ao contrário dos outros
tipos de corrosão mencionados acima. Quando não há isolamento ou aterramento,
ou estes estão com alguma deficiência, formam-se correntes de fuga, e quando
elas escapam para o solo formam-se pequenos furos nas instalações, por exemplo,
isso acontece em tubulações de água e de petróleo, em canos telefônicos e de
postos de gasolina.

1.2.3 Corrosão Química

Trata-se de um ataque por agente químico presente no meio corrosivo


sobre o material. Também chamada de corrosão seca, não necessita de água ou de
solução eletrolítica, por não haver migração de cargas, tampouco formação de polos
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elétricos. São Exemplos: Solventes ou agentes oxidantes podem quebrar as
macromoléculas de polímeros (plásticos e borrachas), degradando-os; O ácido
sulfúrico corrói o zinco metálico; Concreto armado de construções pode sofrer
corrosão com o passar do tempo por agentes poluentes. Em sua constituição há
silicatos, aluminatos de cálcio e óxido de ferro que são decompostos por ácidos.

1.3. Morfologia da Corrosão

1.3.1 Corrosão uniforme

Forma de corrosão eletroquímica que processa em toda a extensão da


superfície, ocorrendo perda uniforme de espessura. A corrosão uniforme é uma das
mais fáceis de controlar de ver de proteger e também é a mais comum.

Figura 2: Corrosão uniforme em chapa de aço-carbono


1.3.2 Corrosão por placas

Esse tipo de corrosão é localizado com formação de placas com


escavações devido aos descolamentos das mesmas que se desprendem
progressivamente. Geralmente em metais passivados onde a película protetora
formada inicialmente se desprende por já estar muito espessa pela ação da
gravidade.

Figura 3: Corrosão por placas

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1.3.3 Corrosão Alveolar

Também é uma forma de corrosão localizada. Ela não é muito profunda


e o diâmetro do alvéolo é maior do que a sua profundidade. O alvéolo é uma
cavidade na superfície metálica e fundo arredondado.

Figura 4: Corrosão alveolar


1.3.4 Corrosão Puntiforme ou por Pites

Essa provavelmente é a forma mais destrutiva de corrosão, pois é


muito difícil identifica-la já que geralmente se forma embaixo da corrosão
generalizada e também a perda percentual de peso da estrutura é muito pequena.
Essa forma se diferencia da alveolar, pois a profundidade da corrosão é maior do
que o diâmetro da cavidade formada.
1.3.5 Corrosão Intergranular

Ocorre entre os grãos da rede cristalina, pois em algumas condições os


contornos se tornam muito reativos, por exemplo, pode ocorrer por causa da
variação da concentração dos elementos de liga nessa região. Aços com elementos
de liga precipitados e menor concentração de elementos de liga nos contornos são
chamados de sensitizados. Uma forma de evitar é adicionar titânio na liga para
preferencialmente formar carbonetos de titânio e não com os elementos de liga que
evitam a corrosão.
1.3.6 Corrosão Transgranular

Ocorre nos grãos dentro da rede cristalina e também perde as


propriedades mecânicas e gera trincas. Pode fraturar ao menor esforço mecânico,
podendo ocorrer também à corrosão sob tensão fraturante (CTF).

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1.3.7 Corrosão Filiforme

Na forma de finos filamentos mas não profundos que se propagam em


diferentes direções e que não se ultrapassam pois se admite que o produto de
corrosão em estado coloidal apresenta carga positiva, daí a repulsão. Geralmente
ocorre em superfícies metálicas revestidas com tintas ou com metais.

Figura 5: Corrosão filiforme


1.3.8 Corrosão por esfoliação
Processa-se de forma paralela à superfície metálica. Frequentes em
chapas ou componentes extrudados que tiveram seus grãos alongados e achatados
criando condições para que inclusões ou segregações presentes no material, sejam
transformadas devido ao trabalho mecânico em plaquetas alongadas.

Figura 6: Corrosão por esfoliação


1.3.9 Corrosão grafítica ou grafitização

Essa forma de corrosão é do tipo seletivo. Ocorre em ferro


fundido cinzento em temperatura ambiente usados para água esgoto e drenagem. O
ferro metálico (ânodo) é transformado em produtos de corrosão resultando o grafite
(cátodo) intacto. A área corroída fica com um aspecto escuro típico do grafite que
pode ser facilmente retirada com uma espátula.

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1.3.10 Corrosão em frestas

Ocorre em função da diferença da concentração de íons ou gases dissolvidos


na concentração eletrolítica entre duas regiões na mesma peça. A corrosão vai
ocorrer na região que possui a menor concentração.
1.3.11 Denzificação
É do tipo seletiva, típica de latões (Cu-Zn). Há a corrosão preferencial do Zn
(anodo), restando o cobre (cátodo) com sua cor avermelhada que contrasta com a
cor amarelada do latão.
1.3.11 Empolamento pelo H

O hidrogênio atômico Hidrogênio no estado nascente tem grande capacidade


de difusão no material metálico e por ter pequeno volume atômico difunde-se
rapidamente. No resfriamento a peça forma H2, pois é pressionada devido à
contração que sofre fazendo o H difundir e se juntar a outro H concentrando bolhas.

Figura 7: Empolamento pelo H


1.4. Meios de Corrosão
1.4.1 Corrosão Atmosférica
Esse tipo de corrosão ocorre quando há reação entre o metal um gás
ou líquido que não seja eletrólito. Os principais agentes desse meio corrosivo são:
tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície, umidade relativa,
temperatura, intensidade e direção dos ventos, materiais poluentes, chuvas e
radiação.

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1.4.2 Corrosão por Águas Naturais

Materiais metálicos tendem a sofrer corrosão quando estão em contato


com água. O teor e velocidade da corrosão irão depender de quais substâncias
estão contaminando a água. Os contaminantes podem ser sais dissolvidos (NaCl,
Sulfatos, Bicarbonatos, Sais de Cálcio e Magnésio, etc.), gases dissolvidos
(Oxigênio, Gás sulfídrico, Dióxido de Enxofre, Amônia, Cloro, etc.), matéria orgânica,
sólidos suspensos e até mesmo bactérias e limos. O tipo de corrosão da água
também depende do seu pH, da temperatura, da velocidade e da sua ação
mecânica.

1.4.3 Corrosão por Solos

O solo como meio corrosivo é muito importante principalmente pelas


grandes extensões de gasodutos, oleodutos cabos telefônicos, tubulações de água,
que exigem manutenção para evitar corrosão acelerada. Os principais fatores que
influenciam a corrosão por solo são: Porosidade, condutividade elétrica, sais
dissolvidos, umidade, correntes de fuga, pH e bactérias. A heterogeneidade do solo
pode acarretar na formação de diferenciações eletroquímicas, com consequentes
pilhas de corrosão.
1.5. Práticas Contra Corrosão

1.5.1 Revestimentos Metálicos

Os revestimentos metálicos servem para aumentar a resistência ao


processo corrosivo. A ação protetora ocorre pela formação de películas protetoras
de óxidos, hidróxidos e outros compostos que reagem com o meio corrosivo, desde
que ocorra a formação de óxidos aderentes. Os mais utilizados para esse fim são o
alumínio, o zinco, o cromo e o níquel.
1.5.2 Revestimentos Não Metálicos Inorgânicos

Os compostos inorgânicos são colocados diretamente sobre a


superfície, como cimentos, óxidos, esmaltes vitrosos, vidros, entre outros. Os mais
utilizados são a anodização, a cromatização e a fosfatização.

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1.5.3 Tintas e Polímeros

São revestimentos não metálicos de natureza orgânica. É o método


mais utilizado pelo seu baixo custo e fácil aplicação. Sua maior limitação é a pouca
resistência a solventes e ao calor.
1.6. Ligas Metálicas
As ligas metálicas são misturas formadas por dois ou mais elementos,
sendo que pelo menos um deles é um metal, por exemplo, a liga mais utilizada no
cotidiano é o aço, que é produzido nas siderúrgicas, sendo que o seu principal
constituinte é o metal ferro (98,5%). Seus outros constituintes são carbono (de 0,5 a
1,7%) e traços de Si (silício), S (enxofre) e P (fósforo).
 Ouro 18 quilates (75% de ouro, 13% de prata e 12% de cobre)
 Bronze (67% de cobre e 33% de estanho).
 Latão (95 a 55% de cobre e de 5 a 45% de zinco).
 Amálgama (70% de prata, 18% de estanho, 10% de cobre e 2% de
mercúrio).
 Liga Wood (liga de Bismuto ou de metal fusível) (50% de bismuto,
27% de chumbo, 13% de estanho e 10% de cádmio).
 Solda (67% de chumbo e 33% de estanho).
 Magnálio (90% de alumínio e 10% de magnésio).

O bronze, citado anteriormente, é uma liga metálica em que se


misturaram os metais cobre (Cu – 90%) e estanho (Sn – 10%). A produção dessa e
de outras ligas metálicas se dá normalmente pelo aquecimento conjunto dos metais,
até que eles se fundam e se misturem completamente; seguido de seu esfriamento e
solidificação.
1.7. Proteção Catódica

A proteção catódica é um método de combate à corrosão. É


empregado para resguardar estruturas enterradas ou submersas tais como dutos,
tanques pés-de-torre, navios e plataformas. A proteção Catódica é um método de
combate à corrosão. É empregado para resguardar estruturas enterradas ou
submersas tais como dutos, tanques pés-de-torre, navios e plataformas.

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1.8. Proteção Anódica

A proteção Anódica é um método de aumento da resistência à


corrosão, favorece a passivação do material dando resistência á corrosão
.
1.8. Metal de Sacrifício

Este efeito pode ser utilizado com vantagens na proteção de um metal


ou liga frente à corrosão, e é conhecido como proteção catódica: o material que tem
predominância da reação anódica (o anodo de sacrifício) acaba protegendo o resto
da estrutura, que passa a ser, preponderantemente, catodo.
2. OBJETIVO

Avaliar qualitativamente os tipos de corrosão mais frequente, dentro os


quais estão e Verificar as reações oxido-redutivas que ocorrem na corrosão do ferro,
os principais reagentes e produtos formados nos processos de corrosão.

3. EXPERIMENTAL
3. 1 Material e Método

Foram utilizados os seguintes materiais e vidrarias para os


experimentos realizados:

 Tubo de Ensaio;
 Copo de béquer;
 Peagâmetro;
 Esponja de Aço Bombril

3.2. Reagentes utilizados

Foram utilizados os seguintes reagentes para os experimentos


realizados:

 Amostra de Solução de 𝐻2 𝑆𝑂4 (Ácido Sulfúrico);


 Amostra de Solução 𝑁𝑎𝑂𝐻 (Soda Caustica);
 Amostra de Água de Torneira;

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 Amostra Sílica;
 Amostra de Óleo Vegetal;

3.3. Procedimento Experimental

Foram realizados os procedimentos para verificar qual tipo de corrosão ocorre


no prego de metal em cada tubo de ensaio com diferentes tipos de amostras como mostra
as etapas abaixo:
Etapa 01: Para as amostras de solução de Ácido Sulfúrico, Soda Cáustica e Água de
Torneira, mediu sé o PH de cada destas amostras e para a sílica e óleo vegetal não foi
medido ph.

Etapa 02: Enumerando-se os tubos de ensaio e após obtendo o PH das amostras,


inseriram-se as amostras junto ao prego dentro dos tubos em um nível que cobrisse
todo o prego.
Etapa 03: Aguardando-se o prazo de 15 dias, verificado os tipos de corrosão que
ocorreu em cada tubo de ensaio.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após 14 dias do experimento inicial, foram observados os seguintes


resultados:
4.1 Tubo 1 – Ácido Sulfúrico (H2SO4)

Foi observada a maior corrosão do prego em todos os tubos. O líquido


no interior do tubo adquiriu coloração alaranjada, e havia resíduos de ferrugem no
fundo. O pH = 1,14 do H2SO4 interferiu diretamente na oxidação, pois quanto mais
ácido o ambiente (maior concentração de íons H+), maior a velocidade de oxidação.
4.2. Tubo 2 – Soda Cáustica (NaOH)

Não houve corrosão. O pH = 12,89 da NaOH impediu a corrosão, pois


quando os valores de pHs são maiores que 10, esse aumento mais pronunciado da
alcalinidade do meio faz com que a taxa de corrosão diminua, e o ferro se torna
passivo em presença de álcalis e oxigênio dissolvido.
4.3 Tubo 3 – Água torneira (H2O)

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Houve corrosão do ferro, a ferrugem podia ser encontrada ao redor do
prego e no fundo do tubo de ensaio, pois a água contém oxigênio dissolvido, e isto
facilitou a corrosão.
4.4. Tubo 4 – Sílica

Não houve corrosão. O tubo contendo o prego e a sílica foi o único


tampado, durante os procedimentos experimentais. A sílica absorveu a umidade do
ar presente dentro do tubo, impedindo a corrosão do ferro. Observou-se que
algumas bolinhas de sílica adquiriram coloração rosada, indicando que as mesmas
já estavam saturadas pela umidade absorvida.
4.5. Tubo 5 – Óleo vegetal

O óleo vegetal serviu de protetor ao prego e nada aconteceu ao que estava


reagindo com o óleo.
5. IMPORTANCIA NA ENGENHARIA CIVIL
Sabe-se que a corrosão é um processo destrutivo dos materiais
metálicos e não metálicos, e a nas construções civil é um desafio enorme enfrentar
este tipo de problema. A utilização de proteção nas estruturas metálicas e no
concreto armado é uma saída onde procura-se rentabilizar e prolongar a vida útil da
obra ou equipamento construído. O processo de corrosão dos materiais é uma forma
natural de ocorrer, isto é, os metais tende a voltar o seu estado natural sem
processo industrial, ocorrendo à perda de elétrons e energia.
A manutenção preventiva e corretiva é de extrema importância para a
segurança e utilidade da obra, sem elas os processos de corrosão aconteceriam de
forma acelerada, levando a desperdícios de verbas e retrabalhos.

6 . CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das análises feitas neste experimento observou-se que a


corrosão afeta com os metais de diferentes formas. Foram feitas 5 analise com
amostra diferente de reagentes, mais em todos utilizando o prego (metal). Podemos
verificar que após 14 dias do experimento, foram dados os resultados finais.
Podemos afirma, que houve corrosão em apenas 2 amostras, sendo elas a de Ácido
Sulfúrico (H2SO4), com o prego havendo resíduos de ferrugem e a Água de torneira
(NaOH), com prego também havendo resíduos de ferrugem. Diante as soluções

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apresentadas as mais agressivas para o ferro foi a soluções de ácido sulfúrico, pois
provocou corrosão total do metal. Contudo, os experimentos apresentados foram
satisfatórios diante os procedimentos executados, pois explicou e provou a corrosão
diante as circunstâncias. Mais uma vez ressalta a importância/preocupação de se
prevenir dos efeitos corrosivos para evitar prejuízos e danos posteriores.

7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GENTIL, Vicente. Corrosão. 3. ed. Rio de Janeiro-RJ: Editora LTC Livros Técnicos e
Científicos S/A, 1996
Vicente Gentil, Corrosão, LTC 6ª Edição 2011
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Tipos de Corrosão"; Brasil Escola. Disponível em
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas “Ligas Metálicas”, Brasil Escola. R7. Consultado
em 20 de abril de 2016
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_metal/corr_tr
at_superf/161012_corr_trat_superf.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfMRwAL/1-conceito-corrosao
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAenWEAL/relatorio-corrosao-galvanica
http://coopmaco.com.br/wp-content/uploads/2014/04/MECANISMO-DE-
CORROS%C3%83O.pdf
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-corrosao.htm>. Acesso em 15 de junho
de 2017
http://colegiodomfeliciano.com.br/professores/christian/files/2013/03/

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