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INSTITUTO DE QUÍMICA
À minha família, em especial aos meus pais Jorge Ricardi e Marli T. Carminatti
Ricardi, por todo apoio que sempre me deram, pelo incentivo e por estarem presentes
em todos os momentos importantes da minha vida.
Aos professores Dr. Edilson Valmir Benvenutti, Drª. Tania Maria Haas Costa e
Drª. Leliz Ticona Arenas, pelos ensinamentos e toda contribuição para a minha
formação acadêmica.
A utilização de compostos à base de matéria prima que não agrida o meio ambiente
é estudada como alternativa para o desenvolvimento de diversos produtos. Da mesma
forma, é intensa a busca por inibidores de corrosão obtidos a partir de fontes
renováveis em substituição a inibidores à base de metais pesados altamente tóxicos,
como cromatos. No presente trabalho, foi proposto um inibidor de corrosão do aço
carbono a partir da síntese de um poliol fosfatado pela epoxidação do óleo de linhaça
e sua posterior reação com ácido fosfórico. Sua eficiência foi avaliada a partir de
ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica em amostras de aço carbono
AISI 1020 imersas em soluções de NaCl 3,5% em massa contendo 250, 500, 1000 e
2000 ppm do poliol fosfatado e em uma solução sem inibidor. As medidas foram
realizadas com tempo de imersão de 1, 2, 7 e 14 dias, em uma célula eletroquímica
de três eletrodos, no potencial de corrosão. Os resultados mostraram que a
capacidade de melhorar o grau de adesão e a consequente eficiência inibidora foram
atingidos. Os experimentos confirmaram que o aço carbono 1020 imerso em solução
contendo diferentes concentrações de inibidor apresentam altos valores de resistência
à polarização e baixos valores de capacitância, mostrando uma maior dificuldade de
oxidação do ferro e maior adesão do filme de inibidor. Porém, a eficiência de inibição
diminuiu com o tempo de imersão devido à penetração dos íons cloreto através dos
poros do filme inibidor, havendo a necessidade de aperfeiçoamento na formulação do
inibidor. Mesmo assim, o inibidor proposto é promissor devido a sua efetividade de
inibição, sua origem natural e não tóxica e seu baixo custo.
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 9
2. ESTADO DA ARTE .................................................................................... 10
2.1. POLIOIS ..................................................................................................... 10
2.2. CORROSÃO METÁLICA ............................................................................ 11
2.2.1. Reações de Anódicas e Catódicas ............................................................. 12
2.2.2. Fatores que Influenciam a Velocidade de Corrosão ................................... 14
2.2.3. Passivação ................................................................................................. 14
2.2.4. Diagramas de Pourbaix .............................................................................. 15
2.2.5. Formas de Corrosão ................................................................................... 16
2.2.6. Corrosão do Ferro em Meio de Cloreto ...................................................... 17
2.2.7. Combate à Corrosão .................................................................................. 18
2.3. INIBIDORES DE CORROSÃO ................................................................... 19
2.3.1. Considerações Gerais ................................................................................ 19
2.3.2. Inibidores de Corrosão do Ferro ................................................................. 19
3. SITUAÇÃO ATUAL .................................................................................... 22
4. OBJETIVOS ............................................................................................... 24
5. PROPOSTA TECNOLÓGICA .................................................................... 25
6. METODOLOGIA ........................................................................................ 26
6.1. SÍNTESE DO POLIOL FOSFATADO ......................................................... 26
6.1.1. Reação de Epoxidação .............................................................................. 26
6.1.2. Síntese do Poliol......................................................................................... 27
6.2. CARACTERIZAÇÃO DO POLIOL .............................................................. 27
6.2.1. Índice de Acidez ......................................................................................... 27
6.2.2. Espectrometria de Emissão Óptica em Plasma com Acoplamento Indutivo
(ICP-OES) .................................................................................................. 28
6.2.3. Ressonância Magnética Nuclear ................................................................ 28
6.2.3.1. Cálculo da Massa Molar Média do Óleo de Linhaça .................................. 29
6.2.3.2. Cálculo do Número de Ligações Duplas (ND): ........................................... 30
6.2.3.3. Calculo do Grau de Conversão (%): ........................................................... 30
6.2.3.4. Cálculo do Grau de Epoxidação (%): ......................................................... 30
6.3. PREPARO DO EXPERIMENTO ................................................................. 31
6.3.1. Célula Eletroquímica .................................................................................. 32
6.3.2. Eletrodo de Trabalho .................................................................................. 33
6.3.3. Eletrodo de Calomelano Saturado (ECS) ................................................... 34
6.3.4. Contra-Eletrodo .......................................................................................... 34
6.3.5. Espectroscopia de Impedância Eletroquímica ............................................ 34
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................... 37
7.1. CARACTERIZAÇÃO DO POLIOL FOSFATADO ....................................... 37
7.2. EFICIÊNCIA DE INIBIÇÃO ......................................................................... 39
7.3. EFEITO DO TEMPO DE IMERSÃO ........................................................... 45
7.4. INFLUÊNCIA DO pH DA SOLUÇÃO DE INIBIDOR ................................... 51
8. RELAÇÃO DE CUSTOS ............................................................................ 53
9. CONCLUSÃO ............................................................................................ 55
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 56
LISTA DE FIGURAS
1. APRESENTAÇÃO
2. ESTADO DA ARTE
2.1. POLIOIS
A epoxidação das ligações duplas gera anéis epóxidos, que são intermediários
muito versáteis em síntese orgânica, pois reagem facilmente com um grande número
de substratos. Por reações de abertura de anel, os grupos epóxidos podem ser
transformados em poliois. Este óleo funcionalizado poderá, então, reagir com
diferentes substratos ou ser utilizado como matéria-prima nas diversas aplicações
anteriormente citadas.
Na Figura 1 estão representadas as possíveis estruturas formadas pelas
reações de funcionalização de um óleo vegetal. Neste trabalho, o óleo de partida
utilizado foi o óleo de linhaça. A partir desse óleo, foi realizada a epoxidação das
ligações duplas seguida da reação de abertura dos anéis epóxido pela fosfatação do
produto.
Reação de redução: são as reações que ocorrem na área catódica. São realizadas
com íons do meio.
Redução do íon H+:
Redução do oxigênio:
Efeito de sais dissolvidos: sais podem tanto acelerar quanto reduzir a velocidade
de corrosão: aceleram pela ação despolarizante e aumento da condutividade e
reduzem pela precipitação de produtos de corrosão coloidais, pela diminuição da
solubilidade do oxigênio e por ação inibidora ou passivadora.
2.2.3. Passivação
então, uma corrosão mais lenta. Deste modo, passivação pode ser definida como a
modificação do potencial de um eletrodo no sentido de menor atividade pela formação
de uma película de produto de corrosão, denominada película passivante. O processo
de passivação depende do material e do meio em que este está exposto. A melhora
na resistência à corrosão é conseguida por oxidação utilizando substâncias
convenientes ou por polarização anódica.
Essa passividade pode ser destruída por substâncias redutoras, polarização
catódica e íons halogenetos. Dentre essas substâncias, destaca-se o cloreto, que
penetra na camada de óxido ou aumenta a permeabilidade desta camada
dispersando-a sob forma coloidal.
São admitidas diversas teorias para explicar a passivação. Uma delas é que a
passivação seja causada pela formação de um fino filme de óxido na superfície
metálica ou por um estado oxidado desta superfície, impedindo o contato entre o metal
e o meio corrosivo. Outra possibilidade é a ocorrência da passivação devido ao
oxigênio, íons ou moléculas adsorvidos na superfície metálica. Por último, a teoria da
configuração eletrônica, onde pode-se ter uma variação da configuração eletrônica
pela reação entre os átomos superficiais de um metal e o eletrólito. Admite-se que
essas substâncias retiram elétrons do subnível d provocando a passivação (GENTIL,
1996).
Nas suas diferentes formas, a corrosão pode ser evitada, desde que sua causa
seja conhecida. O conhecimento do mecanismo das reações envolvidas nos
processos corrosivos é necessário para se ter um controle efetivo dessas reações,
seja atuando sobre o metal ou sobre o meio corrosivo.
Sobre o metal podem ser aplicados revestimentos protetores (orgânicos,
inorgânicos ou metálicos) ou modificá-lo, com a adição de elementos de liga, por
exemplo, tornando-o mais resistente. Sobre o meio, pode-se modificá-lo com a
utilização de inibidores de corrosão.
19
3. SITUAÇÃO ATUAL
corrosão e irá aumentar a vida útil das ferramentas utilizadas nos processos de
perfuração.
Na patente CN101831656 (MA e TIAN, 2010), um inibidor de corrosão a base
de etanolamina e iodeto de potássio é adicionado em uma solução de cloreto de sódio
entre 3 e 4%. Este composto é utilizado na proteção de ferragens contra a corrosão.
O efeito de inibição da corrosão desse composto orgânico apresentou melhorias
devido sua elevada compatibilidade e estabilidade com a superfície do ferro.
A patente US5089227-A (THOMPSON e ASPERGER, 1992), refere-se a
utilização de derivados de ditiocarbamato como inibidores de corrosão de metais em
sistemas de água e hidrocarbonetos industriais. Esses compostos atuam protegendo
o ferro e o aço do ataque de salmouras, ácidos orgânicos e ácidos inorgânicos fracos,
CO2, H2S, entre outros. Esses compostos apresentam as características de
apresentar uma boa estabilidade, ser não-emulsificantes e de possuir uma rápida
atividade.
24
4. OBJETIVOS
5. PROPOSTA TECNOLÓGICA
6. METODOLOGIA
de THF e azul de bromotimol como indicador. A solução foi titulada com uma solução
padronizada de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 M.
O índice de acidez é expresso em miligramas de KOH por grama de amostra.
Cálculos:
𝑉𝑔 . 𝑀 . 56,1
Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑧 =
𝑚
Onde:
Vg: volume da solução de NaOH gasto na titulação da amostra.
M: molaridade da solução de NaOH determinada por padronização.
m: massa da amostra em gramas.
56,1 é o valor da massa molar do KOH.
𝐵
𝐹𝑁 =
4
𝐻 𝐶+𝐷+𝐸+𝐹+𝐺 𝐴 − 𝐹𝑁
𝑃𝑀 = 15,03. + 14,03. + 26,02. + 173,1
9 . 𝐹𝑁 2 . 𝐹𝑁 2 . 𝐹𝑁
Onde:
H é a área do sinal dos hidrogênios dos grupos metila (de massa 15,03 g) do
triglicerídeo.
30
C, D, E, F e G são as áreas dos sinais dos hidrogênios dos grupo metilenos (de
massa 14,03 g) do triglicerídio.
A é a área do sinais dos hidrogênios olefínicos (de massa 26,02 g), sendo
descontado o valor referente ao hidrogênio do glicerol, que aparece na mesma região.
173,1 é o valor da massa molar, em g, do fragmento do triglicerídeo.
(𝐴 − 𝐹𝑁)⁄2
𝑁𝐷 =
𝐹𝑁
𝑁𝐷𝑖 − 𝑁𝐷𝑓
𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 (%) = . 100
𝑁𝐷𝑖
Onde:
NDi é igual ao número de ligações duplas no óleo de partida, considerando o
espectro da Figura 3.
NDf é igual ao número de ligações duplas que não foram epoxidadas,
consideramdo as áreas do espectro do óleo epoxidado (Figura 4).
[(𝐼 + 𝐽)⁄2]
𝐸𝑝ó𝑥𝑖𝑑𝑜 (%) = . 100
𝐹𝑁 . 𝑁𝐷𝑖
Onde:
I e J são as áreas dos sinais de hidrogênios dos grupos epóxido, mostrados na
Figura 4.
31
Figura 6: Corpos de prova: (a) após o polimento com lixa; (b) após processo de
isolamento com tinta.
(a) (b)
34
6.3.4. Contra-Eletrodo
𝐸(𝑡) = 𝐴 cos 𝜔𝑡
𝐸(𝑡) = 𝑍 𝐼(𝑡)
𝑍 = |𝑍|𝑒𝑥𝑝(𝑗𝜙) ou 𝑍 = 𝑍 ′ + 𝑗𝑍 ′′
𝐴 2 𝑍′′
|𝑍|2 = 𝑍′2 + 𝑍′′2 = ( ) , 𝑍′ = |𝑍| 𝑐𝑜𝑠 𝜙, 𝑍′′ = |𝑍| 𝑠𝑒𝑛 𝜙 e 𝜙 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑍′
𝐵
1
𝜔𝑚á𝑥 =
𝐶𝑓 𝑅𝑃
e o valor de 𝑅𝑃 pode ser determinado a partir do máximo valor do ângulo de fase 𝜙𝑚á𝑥
e o correspondente do valor de |𝑍| pela relação:
𝑅𝑃 = 2|𝑍| 𝑡𝑔 𝜙𝑚á𝑥
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
hidrogênios metilênicos vizinhos dos anéis epóxido, indicaram que ocorreu a abertura
de todos os grupos epóxidos do óleo epoxidado. Os sinais que surgiram na região de
3,3 a 4,2 ppm podem ser atribuídos aos hidrogênios metínicos (-CH-OH) ou
hidrogênios metínicos ligados aos grupos fosfatos.
de prova de aço carbono AIS 1020 nas soluções com e sem inibidor. O ECORR é um
potencial misto, resultante da soma do potencial de oxidação, correspondente à
reação de oxidação do ferro, principal componente do aço carbono AISI 1020, e o
potencial de redução do solvente, no caso, a água. Os valores de ECORR são
mostrados na Tabela 1, no primeiro dia de imersão. O E CORR aumenta com a adição
de inibidor e permanece constante, independentemente da sua concentração.
Entrando com esses valores no diagrama de Pourbaix (Figura 2), ao longo do eixo y,
e em pH 6,5 no eixo x, pode ser verificado que a situação mais favorável,
termodinamicamente, para o aço carbono 1020 é o limite entre corrosão (oxidação a
Fe+2) e passivação por formação do óxido Fe3O4. Entretanto, o diagrama de Pourbaix
avalia o estado termodinâmico mais estável para o ferro em solução aquosa em uma
faixa de pH, sem levar em consideração a presença de cloreto, um ânion agressivo
por provocar corrosão tanto generalizada quanto localizada, causando a dissolução
do óxido passivante, nem tão pouco a presença de inibidor da corrosão. Ambos afetam
o equilíbrio termodinâmico do ferro em solução aquosa. A Figura 11 apresenta os
diagramas de Nyquist obtidos para o aço carbono 1020 no primeiro dia de imersão em
solução de NaCl com e sem inibidor.
Figura 11: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
no 1º dia de imersão em NaCl 3,5% contendo 0, 250, 500, 1000 ou 2000 ppm de
poliol fosfatado.
3
8.0x10 0 ppm
250 ppm
500 ppm
1000 ppm
3 2000 ppm (pH 6,5)
6.0x10
2000 ppm (pH 7,5)
Z'' (.cm )
2
3
4.0x10
3
2.0x10
0.0
3 3 3 3
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10 8.0x10
2
Z' (.cm )
41
(𝜀 𝜀0 𝐴)
𝐶𝑓 =
𝑑
onde ε é a permissividade do filme, εo é a permissividade do vácuo, d é a espessura
do filme e A é a área em contato com a solução. O grau de cobertura da superfície do
metal pelo filme de inibidor pode ser determinado através da comparação dos
diferentes valores de capacitância obtidos, para as condições com e sem inibidor, pois
o valor de Cf está diretamente relacionado com a área na qual o metal está em contato
com a solução. A razão de cobertura pode ser obtida através de:
42
𝑅𝑃 ′ − 𝑅𝑃
𝜑= ( ) . 100
𝑅𝑃 ′
Tabela 1: Valores de Cinib, ECORR, RP, C, φ, θ e Cinib/θ para o aço carbono 1020 no
primeiro dia de imersão em solução de NaCl 3,5% e diferentes concentrações de
inibidor.
2.0
Rp (k.cm )
2
(%)
50
1.0 Rp
0.0 0
0 500 1000 1500 2000
C (ppm)
determinados foram utilizados para construir uma isoterma de adsorção, como mostra
a Figura 13.
Figura 13: Isoterma de adsorção de Langmuir para o poliol fosfatado sobre o aço
carbono AISI 1020.
-3
3.0x10
-3
2.5x10 y = 1,4509x + 2.10
-6
2
R = 0,9996
-3
2.0x10
Cinibidor /
-3
1.5x10
-3
1.0x10
-4
5.0x10
0.0
-4 -3 -3 -3
0.0 5.0x10 1.0x10 1.5x10 2.0x10
Cinibidor (mol/L)
𝐶𝑖𝑛𝑖𝑏 1
= + 𝐶𝑖𝑛𝑖𝑏
𝜃 𝐾𝑎𝑑𝑠
1 ∆𝐺 0
𝐾𝑎𝑑𝑠 = ( ) 𝑒𝑥𝑝 (− )
55,5 𝑅𝑇
45
onde 55,5 é a concentração molar da água, R é a constante universal dos gases (8,31
J/mol K) e T é a temperatura absoluta (298 K). O valor obtido foi de - 42,44 kJ/mol.
Valores da ordem de -20 kJ/mol são considerados característicos de adsorção física,
onde o adsorbato faz interações do tipo de Van der Waals com a superfície metálica.
Já interações da ordem de - 40 kJ/mol caracterizam a adsorção química, quando
existe ligação química entre o adsorbato e a superfície metálica, ou seja,
compartilhamento eletrônico (SHALABI, et al., 2014) (TANG, et al., 2006). Portanto, o
alto valor negativo de ΔGo evidencia uma forte interação entre a superfície de ferro
metálico e o poliol fosfatado, com características que vão além de uma interação
física.
Figura 14: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
no 2º dia de imersão em NaCl 3,5% contendo 0, 250, 500, 1000 ou 2000 ppm de
poliol fosfatado.
3
2.0x10
3
1.5x10
Z'' (.cm )
2
3
1.0x10
0 ppm
250 ppm
500 ppm
2 1000 ppm
5.0x10 2000 ppm (pH 6,5)
2000 ppm (pH 7,5)
0.0
2 3 3 3
0.0 5.0x10 1.0x10 1.5x10 2.0x10
2
Z' (.cm )
Figura 15: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
no 7º dia de imersão em NaCl 3,5% contendo 0, 250, 500, 1000 ou 2000 ppm de
poliol fosfatado.
0 ppm
250 ppm
500 ppm
2
6.0x10 1000 ppm
2000 ppm (pH 6,5)
2000 ppm (pH 7,5)
2
4.0x10
Z'' (.cm )
2
2
2.0x10
0.0
2 2 2
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10
2
Z' (.cm )
47
Figura 16: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
no 14º dia de imersão em NaCl 3,5% contendo 0, 250, 500, 1000 ou 2000 ppm de
poliol fosfatado.
2
4.0x10 0 ppm
250 ppm
500 ppm
1000 ppm
2000 ppm (pH 6,5)
2000 ppm (pH 7,5)
Z'' (.cm )
2
2
2.0x10
0.0
2 2
0.0 2.0x10 4.0x10
2
Z' (.cm )
imersão. Os corpos de prova com menor ataque foram aqueles imersos na solução
com maior concentração de inibidor.
[Inibidor] ECORR RP C
Dia
(ppm) (mVENH) (kΩ.cm ) 2
(mF.cm-2)
1 0 - 297 0,77 1,22
2 0 - 431 0,36 1,18
7 0 - 411 0,19 0,76
14 0 - 399 0,13 0,46
1 250 - 187 1,74 0,45
2 250 - 334 1,04 1,53
7 250 - 364 0,39 4,05
14 250 - 390 0,36 4,44
1 500 - 212 2,18 0,33
2 500 - 335 1,41 1,13
7 500 - 355 1,29 1,24
14 500 - 353 0,43 3,73
1 1000 - 208 2,63 0,37
2 1000 - 257 3,17 0,5
7 1000 - 341 1,29 1,24
14 1000 - 344 0,62 2,57
pH 6,5
1 2000 - 211 2,80 0,43
2 2000 - 224 4,65 0,34
7 2000 - 322 2,28 0,69
14 2000 - 335 1,15 1,38
pH 7,5
1 2000 - 185 11,90 0,072
2 2000 - 279 7,19 0,13
7 2000 - 322 3,46 0,46
14 2000 - 359 2,38 0,67
49
Figura 17: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
ao longo do tempo de imersão em NaCl 3,5% sem inibidor
2
6.0x10
Dia 1 - 0 ppm
Dia 2 - 0 ppm
Dia 7 - 0 ppm
Dia 14 - 0 ppm
2
4.0x10
Z'' (.cm )
2
2
2.0x10
0.0
2 2 2
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10
2
Z' (.cm )
Figura 18: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
ao longo do tempo de imersão em NaCl 3,5% com 2000 ppm de poliol fosfatado, pH
6,5.
3
2.0x10
Dia 1 - 2000 ppm (pH 6,5)
Dia 2 - 2000 ppm (pH 6,5)
Dia 7 - 2000 ppm (pH 6,5)
3
Dia 14 - 2000 ppm (pH 6,5)
1.5x10
Z'' (.cm )
2
3
1.0x10
2
5.0x10
0.0
2 3 3 3
0.0 5.0x10 1.0x10 1.5x10 2.0x10
2
Z' (.cm )
50
Fe + Cl- → (FeCl-)ads
(FeCl-)ads → (FeCl)ads + e-
(FeCl)ads → FeCl+ + e-
Figura 19: Diagramas de Nyquist para o Aço Carbono 1020 no potencial de corrosão
ao longo do tempo de imersão em NaCl 3,5% com 2000 ppm de poliol fosfatado, pH
7,5.
3
8.0x10 Dia 1 - 2000 ppm (pH 7,5)
Dia 2 - 2000 ppm (pH 7,5)
Dia 7 - 2000 ppm (pH 7,5)
Dia 14 - 2000 ppm (pH 7,5)
3
6.0x10
Z'' (.cm )
2
3
4.0x10
3
2.0x10
0.0
3 3 3 3
0.0 2.0x10 4.0x10 6.0x10 8.0x10
2
Z' (.cm )
8. RELAÇÃO DE CUSTOS
Total 323,00
9. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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organic amine, inorganic zinc salt, molybdate, and solvent. CN102559164-A,
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57
KIM, Y.-W. et al. Synthesis and corrosion inhibition behavior of imidazoline derivatives
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