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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA


FACULDADE DE ITAITUBA- FAI
CURSO DE ENGENHARIA CÍVIL

ANDRESSA MACEDO DA SILVA


DAVI DE SOUZA MAGALHÃES
ELLEN MARCIANNY COSTA PINALLI

OXIDAÇÃO, CORROSÃO E DESOXIDAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

ITAITUBA- PA

2021
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ANDRESSA MACEDO DA SILVA


DAVI DE SOUZA MAGALHÃES
ELLEN MARCIANNY COSTA PINALLI

OXIDAÇÃO, CORROSÃO E DESOXIDAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

Trabalho desenvolvido como pré-


requisito a obtenção de nota Parcial no II
Período de Engenharia Civil 2021 da
Faculdade de Itaituba, na disciplina de
Química.
Orientador: William Rangel Vasconcelos

ITAITUBA- PA
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
2. OBJETIVO GERAL ............................................................................................... 4
2.1 OBJETIVO ESPECÍFICOS ............................................................................... 5
3. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO ............................................................................ 5
3.1 OXIDAÇÃO ....................................................................................................... 5
3.2. CORROSÃO .................................................................................................... 5
3.2. DESOXIDAÇÃO ............................................................................................... 6
4. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 6
ANEXOS .................................................................................................................... 7
AULA PRÁTICA REALIZADA NO DIA 04 DE OUTUBRO DE 2021 ........................ 7
TABELA .................................................................................................................. 13
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1. INTRODUÇÃO
Em 1697, o químico alemão Georg Ernest Stahl dava o primeiro passo em
direção à descoberta de uma importante reação química, propondo a teoria do
flogístico, na qual dizia que os corpos combustíveis possuem uma matéria que era
liberada ao ar durante a queima, e que os metais frequentemente produziam uma “cal”
quando aquecidos, um resíduo deixado depois que um mineral ou metal é torrado.
Mesmo tendo falhas, essa teoria foi a base da química durante a maior parte
do século XVIII. Até que em 1772, Antonie Lavoisier passou a observar os não metais
quando queimados no ar, e propôs o nome de oxigênio a substância absorvida do ar
quando um composto queima, já que o produto da combustão era ácido quando
dissolvidos em água.
Onde ele afirma que:" Na natureza, nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma”, criando a lei de conservação de massas.
Essas reações tinham uma coisa em comum, a perda de elétrons, a partir daí,
a teoria de Lavoisier corroborada, e os químicos passaram a chamar toda reação com
oxigênio, de reação de oxidação.
Hoje entende-se o processo de oxidação, em seus detalhes e também as de
redução. Historicamente, a adaptação humana ao ambiente se deu por meio do uso
de matéria prima disponível, assim, a busca por novas ligas sempre norteou a
tecnologia e a economia global. Após o período conhecido como a era do metal, onde
a tecnologia e construção de civilizações giraram em torno da descoberta de novos
materiais com novas propriedades a serem exploradas na indústria. Atualmente,
alguns classificam a era como dos plásticos. Na qual o uso de polímeros encontra-se
tão utilizados quanto as ligas metálicas.

2. OBJETIVO GERAL

• Mostrar, em tempo real, alguns experimentos envolvendo a oxidação e


corrosão em material metálico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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• Observar reações químicas com material metálico quanto a velocidade de


oxidação;

• Analisar reações químicas com material metálico quanto a velocidade de


corrosão;

• Desenvolver um método na intenção de remover a oxidação de objetos


metálicos.

3. DISCUSSÕES E CONCLUSÃO

3.1. Oxidação
Oxidação é o nome dado ao processo de perdas de elétrons por um átomo, grupo ou
espécie iônica durante uma reação química. Ela é identificada a partir do aumento do
NOX (número de oxidação) da espécie ou átomo quando se comparam reagente e
produto.
Equação da oxidação do ferro.
Fe + o² → Fe²O³

Um dos fenômenos mais importantes da oxidação é a combustão, presente em


processos biológicos como a fermentação e respiração, onde ocorre libertação de
energia.

3.2. Corrosão
Corrosão é a deterioração de metais causada por processos eletroquímicos das
reações de oxirredução. Ela é provocada pelo oxigênio, os metais têm uma
capacidade de oxidação bem maior do que o oxigênio bem maior que o oxigênio,
sendo assim, tendem a perder elétrons para o oxigênio presente no ar atmosférico.

O ferro, por exemplo, oxida-se facilmente quando exposto de oxidação do ferro


(ferrugem). Assim como o ferro, muitos outros metais e ligas metálicas também sofrem
corrosão, como ocorre com a prata, que escurece ao longo do tempo, e o cobre, que
ganha um aspecto esverdeado com o passar dos anos.

3.3. Desoxidação
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Essencialmente, a operação de desoxidação tem por objetivo eliminar todo ou parte


deste oxigênio, dependendo da estrutura que se deseja obter para o aço. A remoção
do oxigênio do aço líquido é conseguida pela adição de um elemento que forma um
óxido de maior estabilidade e melhor solubilidade do que aquele que retém o oxigênio
dissolvido no banho de aço líquido, sob as condições reinantes de temperatura

pressão e composição. Os agentes desoxidantes são: alumínio, ferro-ligas de silício e


de manganês, e em certos casos, ligas de silício e outros desoxidantes especiais.
Alguns dos elementos de liga formam óxidos bastante estáveis, e, portanto, provocam
reações semelhantes à dos desoxidantes; nesta categoria estão, cromo, vanádio e
boro. Deve-se evitar a desoxidação por elementos de liga para evitar as perdas
decorrentes, o que se consegue mediante a adição do elemento de liga após a
operação de desoxidação.

2. REFERÊNCIAS
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-oxidacao.htm
https://www.infoescola.com/quimica/corrosao/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/oxidacao
http://www.ufrgs.br/termodinamica2/crbst_76.html
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Anexos
Aula prática realizada no dia 04 outubro de 2021
Realizada às 21:16 horas e encerrada às 22:32 horas, aula prática de química I no
laboratório, disciplina integrante do curso de engenharia civil, ministrada pelo
professor Willian Rangel Vasconcelos que contou com a participação dos alunos do II
período de engenharia civil onde realizaram experimentos que vieram a ser colocadas
em execução com o assunto estudado.
O objetivo geral da visita ao laboratório tinha como finalidade mostrar como calcular a
densidade e solubilidade de determinado material. Além de mostrar na prática a
reação de substâncias em contato com outras e seus devidos resultados, utilizando
béquer, pipeta e uma garrafa pet. Depois do docente William conversar com os alunos,
aconteceu os experimentos.

1. Experimento 01
EXPERIMENTO MATERIAL
01 Béquer + areia + ácido acetico

No experimento, o Prof. Willian colocou em um béquer areia junto com ácido cético,
não ocorreu muita reação, porém, o resultado final foi que de todos os experimentos
esse foi o que liberou mais hidrogênio que foi para a superfície do ácido, isto ocorreu
por que a areia está sendo dissolvida.

Foto: Davi Magalhães


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2. Experimento 02
EXPERIMENTO MATERIAL
02 Béquer + isopor + ácido acético

Neste experimento, em um béquer o isopor misturado ao ácido acético, teve como


resultado final o isopor indo para a superfície do ácido

Foto: Davi Magalhães

3. Experimento 03
EXPERIMENTO MATERIAL
03 Béquer + tijolo triturado + ácido acético

Já nesse experimento, o tijolo triturado misturado ao ácido acético em um béquer, teve


uma reação maior e como resultado final ocorreu uma mudança na coloração da água,
quase parecida com a cor do tijolo.
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Foto: Davi Magalhães

4. Experimento 04
EXPERIMENTO MATERIAL
Béquer + cascas de ovo (carbonato de cálcio) + ácido
04
acético

Nesse experimento, as cascas de ovo quebradas (carbonato de cálcio) misturadas ao


ácido acético, conteve uma reação menor onde houve somente a liberação de
hidrogênio para a superfície do ácido, pois ele está sendo dissolvido.

Foto: Davi Magalhães


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5. Experimento 05
EXPERIMENTO MATERIAL
05 Béquer + alumínio + ácido acético

Neste I experimento, o alumínio misturado ao ácido acético, houve uma reação maior
onde ocorreu a liberação de hidrogênio e o alumínio começou a ficar branco e
começou a ferver

Foto: Davi Magalhães

6. Experimento 06

EXPERIMENTO MATERIAL
06 Béquer + palha de aço + ácido acético

No I experimento, a palha de aço misturada com o ácido acético em um béquer, assim


como o cobre, não houve nenhum tipo de reação, pois ela necessita de tempo para
ocorrer um resultado e se passasse algum tempo ela começaria a enferrujar e mudar
a coloração da água, ficando de uma cor marrom.
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Foto: Davi Magalhães

7. Experimento 07
EXPERIMENTO MATERIAL
07 Béquer + cobre + ácido acético

Neste I experimento, o cobre misturado ao ácido acético, não houve nenhum tipo de
reação, pois mesmo os metais sendo mais reagentes o cobre não é tanto como o
alumínio.

Foto: Davi Magalhães


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8. Experimento 08
No I experimento, foi adicionado em uma garrafa pet alumínio triturado junto com o
ácido clorídrico, a solução ferveu, começou a criar uma espuma ocorrendo uma
reação exotérmica, onde começou a liberar hidrogênio, causando apenas um inchaço
na garrafa, mas sem uma explosão, pois tinha pouco alumínio. Já no II, experimento
o Prof. Willian refez todo o processo de mistura novamente do experimento I, porém,
com mais alumínio, onde o resultado foi a explosão da garrafa pet. Isto ocorreu, pois
geralmente os metais são mais reativos, enquanto o polímero e a cerâmica são menos
reativos.

Foto: Davi Magalhães


Foto: Davi Magalhães
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1. Copo
Entrando na explicação do I experimento, o copo é um
recipiente cilíndrico de cor branca, feito somente de
plástico, e é um polímero termoplástico, mas pode ser
devolvido ao estado líquido por meio do aquecimento e ser
utilizado novamente para a moldagem. Sendo assim, é um
tipo de material isolante térmico e elétrico que tem ponto
de fusão baixo, além de possuir uma densidade ou calor
específico baixo, porém, ele resiste a algo se colocado
dentro seja quente ou frio, sólido ou líquido. Atualmente,
ele é utilizado em encontros de determinados grupos
sociais, como festas ou encontros casuais de
adolescentes/adultos, e ele pode ser observado a olho nu.

Foto: Andressa Macedo

2. Panela
Observando este II experimento, a panela
é um objeto que em sua maioria é
composto por material metálico e as outras
partes de material polímero termorrígido
(plástico). Dessa maneira, por possuir mais
metal do que o plástico, a panela e um
condutor, também tem alto ponto de fusão,
calor específico alto e o brilho dos metais.
É utilizado tanto fora quanto dentro de casa
Foto: Ellen Marcianny para fazer vários tipos de comida,
independente se é ou não de determinada
região ou país. Quanto a questão de
visibilidade é visível a olho nu.
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3. Lata de Refrigerante
Observando este III experimento, a lata de refrigerante da marca
Coca-Cola é composta em maioria de material metálico e a outra
parte é polímero (plástico), que é a tinta por cima do metal.
Desse modo, apesar de possuir um material polímero em sua
característica, a lata de refrigerante e condutor, pois possui mais
metal, além de possuir um calor específico alto, ponto de fusão
alto, e que apesar de ser rígido pode ser amassado, e o brilho
que somente o metal possui. Ele é vendido em diversos lugares,
desde lanchonetes e comércios, mas é bastante utilizado em
festas ou outros tipos de comemorações, quanto a questão de
visibilidade e bem visível a olho nu.

Foto: Davi Magalhães

4. Grafite
Na observação do IV experimento, a grafite é feita,
principalmente, de material polímero termorrígido (plástico)
e algumas peças de material metálico. Assim, ele é um
isolante tanto térmico quanto elétrico, possuindo um baixo
ponto de fusão e baixo ponto de calor específico. É bastante
utilizado nas escolas junto à borracha, mas em vez de
serem utilizados por alunos do jardim, são mais utilizados
em séries mais avançadas do fundamental ou no ensino
médio, para realizar atividades ou anotações. Quanto a
questão de observação, pode ser visível a olho nu.

Foto: Ellen Marcianny


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5. Carregador de celular
Começando a explicação do IV experimento, o carregador
de celular da marca Motorola, onde o cabo conectado pode
sair, é um material composto na maioria de material
polímero termoplástico e em sua minoria por material
metálico. Assim, o carregador pode possuir mais polímero,
porém como a parte metálica forma um fio, ele é um
condutor, mas possui maleabilidade, baixo ponto de fusão
e tem um calor específico baixo. Ele é bastante utilizado
hoje em dia para carregar celulares, que é utilizado como
meio de comunicação ou para repassar determinados
acontecimentos, e como esse modelo o cabo o desconecta
também pode utilizar a cabeça de outro carregador se por
acaso for quebrado ou para conectar o celular com o
computador. E quanto a questão de visibilidade, pode ser
observado a olho nu.

Foto: Ellen Marcianny

6. Relógio de Pulso
Na observação do VI experimento, o relógio é um tipo de
objeto que é composto em sua maioria por material
metálico, e a outra parte é feita de cerâmica, e como o copo,
pode ser devolvido ao estado líquido por meio do
aquecimento e reutilizado para novas moldagens. Dessa
forma, como possui mais partes metálicas, ele é condutor,
possui alto ponto de fusão e tem um calor específico alto.
Ele é utilizado para marcar a hora em qualquer tipo de lugar,
desde restaurantes até em escolas ou no trabalho, também
para identificar o ano, mês ou dia em que determinada
pessoa está, quanto a questão de visualização, e visível a
olho nu.

Foto: Andressa Macedo


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7. Borracha
Neste VII experimento, a borracha é um objeto que pode vir
de diversas formas e de qualquer cor, feito a partir do látex,
é um polímero sintético, e também é um polímero
termoplástico. Desta forma, além de ser um isolante térmico
e elétrico, possui maleabilidade, um baixo ponto de fusão e
tem um calor específico baixo, dependendo da temperatura
do local ela pode ou não ficar mais dura e não sendo mais
termoplástico. Hoje, ela é bastante utilizada nas escolas,
principalmente, nos jardins ou fundamentais, quando a
criança ainda está aprendendo a escrever. Quanto à
questão da visibilidade, pode ser observada a olho nu.
Foto: Andressa Macedo

8. Prato
Na observação do VIII experimento, o prato é um objeto feito
totalmente de cerâmica. Sendo assim, ele é um isolante
elétrico e térmico e possui um alto ponto de fusão e alto ponto
de calor específico. Ele pode ser raso ou fundo, o raso e para
ter refeições normais sólidas enquanto a funda é mais usada
para colocar comidas mais líquidas, como a sopa, creme ou
um caldo, ou seja, pode ser utilizado em qualquer lugar que
tenha comida. Quanto a visibilidade, bem visível a olho nu.

Foto: Ellen Marcianny

9. Colher
Nesse IX experimento, a colher é um objeto feito somente de
material metálico, como o copo ou o relógio, pode ser devolvido ao
estado líquido por meio do aquecimento e reutilizado para novas
moldagens. Dessa forma, ele é um condutor, sendo assim, tem alto
ponto de fusão, alto ponto de calor específico e o brilho que os
metais possuem. É bastante utilizado em casa junto aos outros
talheres de casa, como o garfo e a faca, para facilitar a
alimentação. Quanto à questão da visibilidade, pode ser
observada a olho nu.

Foto: Ellen Marcianny


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10. Óculos de grau


Na explicação do X experimento, os óculos de grau são feitos
em sua maioria por cerâmica (vidro) e a outras partes por
polímero (plástico) e algumas peças de metal. Desta forma,
ele é isolante, pois apesar de ter algumas peças de material
metálico, os dois outros materiais são isolantes, sendo assim,
possuindo um baixo ponto de fusão e baixo ponto de calor
específico. Ele é utilizado para corrigir erros de refração, como
miopia, hipermetropia, vista cansada e astigmatismo. Quanto
a visibilidade, bem visível a olho nu.

Foto: Andressa Macedo

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