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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE


CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE-CES
UNIDADE ACADÊMICA DE BIOLOGIA E QUÍMICA-UABQ
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

2° PRÁTICA
TESTE DE CHAMA QUALITATIVO PARA METAIS

CUITÉ-PB
2023
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ALESSANDRA SILVA DE MEDEIROS


LAISY DE ARAÚJO SANTOS

TESTE DE CHAMA QUALITATIVO PARA METAIS

Relatório experimental apresentado ao


Curso de Licenciatura em Química, como
requisito parcial para aprovação na
componente curricular Química
Inorgânica Experimental pela
Universidade Federal de Campina Grande-
UFCG.
Professor Dr. Paulo Sérgio Gomes da
Silva.

CUITÉ-PB
2023
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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS...........................................................................................04

2. INTRODUÇÃO......................................................................................04

3. PARTE EXPERIMENTAL...................................................................05

3.1 MATERIAIS E REAGENTES........................................................05

3.2 Procedimento experimental..............................................................06

3.2.1 – Teste de chama com cloreto de cálcio........................................06


3.2.1.1- Teste de chama com Sulfato de cobre........................................06
4. RESULTADO E DISCUSSÃO...............................................................06

5. PÓS-LABORATÓRIO.............................................................................07

6. CONCLUSÃO..........................................................................................08

6.1 Conclusão de Laisy...........................................................................08

6.2 Conclusão de Alessandra...................................................................08

7. REFERÊNCIAS.......................................................................................09
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1. OBJETIVO
 Identificar a presença de um dado elemento numa amostra através da coloração
exibida pela chama.

2. INTRODUÇÃO

O teste de chama baseia-se no fato de que quando uma certa quantidade de energia
é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de
valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de um estado excitado. Quando um desses elétrons excitados
retorna ao estado fundamental, emite uma quantidade de energia radiante, igual àquela
absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível
eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é
utilizado para identificar o referido elemento.
Quando uma solução que contenha um sal de um metal fica exposta à chama,
formam-se vapores que contêm átomos de metais no estado gasoso. O calor vai excitar
os elétrons, fazendo-os passar para níveis de maior energia e que ao voltarem ao estado
estacionário emitem radiações características desse metal.
A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma
quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado
fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e
sensibilidade através da observação visual da chama. Tal procedimento é denominado
teste da chama e será utilizado para a identificação de sódio e potássio.
O teste da chama para o sódio é tão sensível e persistente, que mesmo traços deste
metal produz uma cor amarela intensa que encobre toda a cor devido a qualquer outro íon
presente na amostra.
A prova de chama para o sódio é feita colocando-se uma pequena porção de
cloreto de sódio num vidro de relógio, molhando-se a haste em ácido clorídrico
concentrado, posteriormente mergulhando-se no sal e a seguir levando-se a haste à chama
oxidante do bico de Bünsen, observando-se a coloração amarela intensa produzida.
Usa-se ácido clorídrico devido à volatilidade dos cloretos de metais alcalinos. Os
nitratos e sulfatos se decompõem em óxidos não voláteis.
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Os íons dos metais alcalinos Na e K são os maiores cátions do período a que


+ +

pertencem, possuem carga pequena e a estrutura de gás nobre. Por esses motivos, têm
uma fraca atração por ânions e moléculas, e como consequência a maioria de seus sais
são solúveis em água e seus íons raramente formam complexos. Os íons amônio está
incluído neste grupo porque apresenta propriedades semelhantes.
O teste da chama para o potássio pode ser feito usando-se cloreto de potássio
sólido, e o procedimento prático é idêntico ao caso do sódio.
Desde que uma coloração violeta também é observada quando uma chama verde
é vista através de um vidro azul, os íons bário, cobre e borato, que dão uma coloração
verde à chama, podem interferir no teste de potássio.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1.MATERIAIS
 Cloreto de Bário (BaCl2.2H2O);
 Sulfato de Cobre Pentahidratado( CuSO4.5H20);
 Ácido clorídrico (HCL);
 Cloreto de Estrôncio;
 Cloreto de Cálcio;
 Água destilada;
 Alça de nicromo;
 Bico de Bünsen;
 Béquer.

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1 - Adicione 0,1g dos sais de potássio(K), níquel (Ni), cobre (Cu) e estrôncio (Sr) em
diferentes cadinhos de porcelana, adicionar éter etílico ou álcool etílico até cobrir os sais,
imergir um pouco de algodão e envolver na solução;
2 - Incendiar com um fósforo a solução embebida no algodão, de cada um dos sais. As
chamas produzidas emitiram cores característica de cada sal metálico em questão;
3 - Observe bem as cores formadas em cada experimento.
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Observe bem as cores formadas em cada experimento e responda: a faixa da cor


observada tem um comprimento de onda definido na literatura. Daí pode ser calculado a
energia e compará-las com as energias de ionização dos elementos em discussão.

3.2.1 – Teste de Chama com Cloreto de Cálcio

Com auxílio da alça de nicromo, aquece no bico de Bunsen e em seguida


mergulha na mesma no ácido clorídrico e na água destilada. Na sequência, pega uma
pequena porção do Cloreto de Cálcio com a alça e leva até a chama oxidante do bico de
Bunsen, observando a coloração produzida, que pode-se descrever como uma chama
vermelha leve, e antes de ser óxido, fundiu-se.

3.2.1.1- Teste de chama com Sulfato de cobre


Repetindo o mesmo procedimento anterior e agora utilizando o sulfato de cobre e
ao colocarmos a alça em contato com o fogo percebe-se a coloração verde claro e azul,
ao repetir o procedimento de limpeza nota-se que o sulfato de cobre não sai tão fácil.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Durante o experimento é observado que cada prática feita pelos demais alunos,
era notável a cor de cada chama, pois era característico do elemento que estava presente
naquele momento ao ser aquecido. O teste de chama utilizando o Sulfato de Cobre, a cor
foi observada foi um tom de verde claro e azul e o teste com Cloreto de Cálcio a cor foi
um tom claro de vermelho e isso ocorre porque cada elemento tem um átomo de um
formato diferente e com isso suas camadas apresentam valores diferentes de energia e
segundo a definição de Bohr, onde quanto mais o núcleo está distante, maior o nível de
energia de energia eletrônico é. Verificamos que ao aquecermos o sal, temos a seguinte
situação, o elétron absorve a energia e com isso salta para um nível mais elevado com
energia maior; ao realizar esse salto dizemos que o elétron está em estado excitado. Mas
este estado é instável e em pouco tempo ele retorna para sua órbita anterior, com isso ele
volta para outro nível em que seja mais próximo ao núcleo, causando a liberação em
forma da luz visível.
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5. PÓS-LABORATÓRIO

1 - Como você poderia explicar o aparecimento de cores diferentes, relacionando


elétrons e níveis de energia?

Resposta: É devido ao meio da luz que é liberada através dos comprimentos de onda, que
são diferentes e assim causam o surgimento de diferentes cores em cada caso.

2 – Qual será a cor da chama, se você efetuar o mesmo procedimento utilizando giz
branco escolar, sabendo que a sua composição é sulfato de cálcio-CaSO⁴?

Resposta: o cálcio ao entrar em contato com a chama produz um brilho com a cor
vermelho alaranjado, a cor é gerada por causa da movimentação dos átomos de cálcio que
se encontra no giz branco escolar.

3 - Teste de chama – qual a energia envolvida na ionização de um metal?

DE = E –E = hc/l = hn
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Resposta:

Sulfato de Cobre- cor do experimento verde e levemente azul claro, comprimento de onda
500 nm, energia (E) 3,98x10^-19J.

Cloreto de Cálcio- cor vermelho, comprimento de onda 650 nm, energia (E) 3,06x10^-
19J.
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6. CONCLUSÃO

6.1 CONCLUSÃO, LAISY


Diante da prática experimental podemos analisar que cada cátion tem
características diferentes e ao entrar em contato com a chama do bico de Bünsen, são
lançados as cores em que são suas características, pois são compostos por átomos
diferentes igualmente as camadas eletrônicas que apresentam um nível de valores de
energias onde são determinadas. Sendo assim, o teste de chamas é considerado como
atuações atômicas dos níveis de energia, pois os átomos de cada elemento portam órbitas
de níveis com energias diferentes, com isso a luz que é liberada de cada caso terá um
comprimento de onda diferente, e isso coincide com cada cor.

6.2 CONCLUSÃO, ALESSANDRA

Na realização do experimento de teste de chama qualitativo para metais, foi


possível observar um importante método onde pode-se identificar a cor que é
característica dos elementos e os íons metálicos presente na substância aquecida. Desta
forma, isto ocorre porque cada elemento é formado por um átomo diferente, pois as suas
camadas eletrônicas possuem valores de energia (em forma de calor) definidos. O teste
de chama nos metais Cloreto de bário (BaCl2) a qual quando aquecido a chama ficou
esverdeado, o Cloreto de cobre(CuCl2) ficou verde e azul, Cloreto de estrôncio (SrCl2)
ficou vermelho e rosa e depois ficou levemente vermelho, Sulfato de cobre (CuSO₄)
obteve a cor esverdeado, o Cloreto de Cálcio (CaCl2) ficou levemente vermelho. Diante
disto, observamos que durante os testes de chamas os metais emitem luz diferentes sob a
queima, e esta emissão luminosa a qual tem a semelhança de um espectro de bandas, dá-
se pelo fato de os elementos na chama estarem presentes como átomos ou moléculas.
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7. REFERÊNCIAS

LEE, J.D- Química Inorgânica-5° edição- Editora Edgard Blucher Ltda,1999, São Paulo-
Brasil

RUSSEL,J.B Química geral.6.ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996

Disponível em:<https://www.infoescola.com/quimica/explicacao-em-bohr-para-o-teste-
da-chama/>
Acessado em 23/08/2023
Disponível em <https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/teste-
chama.htm>
Acessado em 23/08/2023

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