Você está na página 1de 10

RELATÓRIO TÉCNICO DE AULA PRÁTICA

Componente Curricular: Análise Química Qualitativa. (AQQL)

Título: Teste de Chama


Professor(a): Carmelo
Módulo: 2º Período: Tarde
Data da execução do experimento: 19/02/2024 e 26/02/2024

Integrantes do Grupo

Nomes
Emhyly Costa
Gabriela Rodrigues

Marina Alves
1. INTRODUÇÃO

Modelo Atômico de Bohr: teoria e o salto quântico

Introdução: O modelo atômico de Bohr foi proposto por Niels Bohr, em 1913, e relaciona a
distribuição dos elétrons na eletrosfera com a sua quantidade de energia.

Esse modelo, também conhecido como modelo quântico, é baseado na teoria quântica de Max
Planck, que diz que a energia é liberada na forma de “pacotes”, não na forma contínua. Esses
“pacotes” de energia ficaram conhecidos como quantum de energia.
Os postulados de Bohr são os seguintes:

• Os elétrons percorrem órbitas circulares ao redor do núcleo, denominadas órbitas


estacionárias.
• Cada órbita circular apresenta uma energia constante. Logo, os elétrons não absorvem
nem emitem energia ao descreverem uma órbita estacionária.
• Os elétrons são capazes de ocupar apenas os níveis que contêm uma certa quantidade
bem definida de energia (quantum), levando em conta valores exatos de energia de
acordo com a órbita estacionária na qual se encontram. Os elétrons não possuiriam,
portanto, a capacidade de ocupar estados intermediários de energia.
• Os elétrons localizados em órbitas mais afastadas do núcleo possuiriam maiores
valores de energia.
• Ao absorver certa quantidade de energia, o elétron deve saltar para uma órbita mais
energética. Ao retornar à sua órbita original, o elétron libera o mesmo valor de energia
que foi absorvido no salto quântico. A liberação de energia, conhecida como fóton,
ocorre na forma de luz de cor bem definida, ou de outro tipo de radiação
eletromagnética, como a ultravioleta (UV) ou os raios X. Essa energia apresenta um
valor idêntico à diferença de energia entre as órbitas circulares em questão.A figura a
seguir relaciona as órbitas circulares, ou níveis de energia, com a energia liberada ou
absorvida para a realização do salto quântico.

O modelo atômico de Bohr determinou que cada uma das órbitas circulares permitidas para os
elétrons seria referente a um determinado nível de energia. O elemento químico que
apresentasse a maior quantidade de elétrons teria seus elétrons distribuídos em 7 níveis de
energia (n) = 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.

Os níveis de energia, conhecidos também como camadas eletrônicas, podem ser


representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.

As principais limitações do modelo de Bohr são:


• Esse modelo funciona apenas para átomos que possuem um único elétron, denominados
“hidrogenóides”.
• O modelo de Bohr não é capaz de explicar a estrutura fina das linhas espectrais;
• Além disso, também não consegue explicar como ocorre a ligação dos átomos para formar
moléculas.

Aplicação do Modelo Atômico de Bohr:


Teste da chama com CuSO4: uma das mais importantes propriedades dos elétrons é que suas
energias são "quantizadas", ou seja, um elétron ocupa sempre um nível energético bem
definido e não um valor qualquer de energia. Se, no entanto, um elétron for submetido a uma
fonte de energia adequada (calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudança de um nível mais baixo
para outro de energia mais alto (excitação). O estado excitado é um estado meta-estável (de
curtíssima duração) e, portanto, o elétron retorna imediatamente ao seu estado fundamental. A
energia ganha durante a excitação é então emitida na forma de radiação visível do espectro
eletromagnético que o olho humano é capaz de detectar ou não. Como o elemento emite uma
radiação característica, ela pode ser usada como método analítico.

Cores emitidas pelos átomos de alguns elementos no teste da chama:


2. OBJETIVO

Objetivo do experimento é ver aplicação do postilado de Bohr na prática, por meio do


teste de chama. Observando a coloração em cada substância.
3. MATERIAIS E REAGENTES

Materiais:

• Balão Volumétrico 100 ml


• Bico de Bunsen
• Mangueira
• Gás encanado
• Isqueiro
• Placa de Petri
• Tubo de Ensaio
• Suporte para tubo de ensaio
• Pisseta
• Bucha
• Escova
• Vareta/ Cabo de Kolle - Haste Fio de Platina

Reagentes:

• Cálcio Cloreto Cristal-CaCl2 2H2O


• Nitrato de Potássio-KNO3
• Cloreto Cobre-CuCl2
• Cloreto de Bário-BaCl2
• Cloreto de Cálcio-CaCl2
• Cloreto de Estrôncio-SrCl2
• Acetato de Sódio-H3CCOONa
• Cloreto de Potássio-KCl
4. PROCEDIMENTO

1. Foi montado a bancada com equipamentos (Tudo de ensaio, suporte para tubo
de ensaio, vareta, bucha, escova, pisseta, placa de petri) e reagentes (Nitrato
de Potássio, Cloreto de Cobre e Cálcio Cloreto Cristal) instalado o equipamento
de fogo (Mangueira engatada no Bico de Busen e na saída de gás) e aceso o
Bico de Busen (abrimento do registro de geral de gás e acendimento do fogo
com um isqueiro ou fósforo). OBS: Procedimento realizado pelo professor.

2. Foi separado os reagentes (Cloreto de Bário, Cloreto de Cálcio, Cloreto de


Estrôncio, Acetato de Sódio, Cloreto de Potássio) dos demais reagentes que
havia na caixa dos alunos.

3. Foi aberta a tampa do frasco e posto 3 gotas de Cloreto de Bário no tubo de


ensaio (lavado - Três vezes com água da torneira depois três vezes com água
da pisseta).

4. Com a vareta em mãos, foi mergulhado a ponta da vareta dentro do tubo de


ensaio para pegar o reagente.

5. Foi posto a vareta em contato com a chama do Pico de Busen.

6. Foi observado a cor da chama.

7. A vareta foi lavada com água da pisseta e com auxilio da bucha e da escova.

8. Outro tubo de ensaio (limpo) foi utilizado.

9. Esse procedimento foi realizado com todos os outros reagentes líquidos (Cloreto
de Cálcio, Cloreto de Estrôncio, Acetato de Sódio, Cloreto de Potássio), já os
sólidos (Nitrato de Potássio, Cloreto de Cobre e Cálcio Cloreto Cristal), ao invés
de pingar 3 gostas no tudo de ensaio, foi posto um pazinha de reagente na placa
de petri.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Inicialmente organizamos os reagentes e o separamos, que foram: BaCl2, CaCl2,


SrCl2, H3CCOONa e KCl.
Depois o professor disponibilizou mais três sólidos, que foram: CaCl2 2H2O, KNO3 e
CuCl2.

Com isso em mãos, em uma placa de pstri que estava Cálcio Cloreto Cristal
(CaCl2 2H2O), onde suavemente foi passamos o fio de platina, e levamo
até o Bico de Bunsen. Ao contato com a chama o CaCl2 2H2O e emitiu uma
cor:laranja.
Após isso foi usado em outra placa de pstri , onde tinha Nitrato de Potássio
(KNO3), que também foi levado para o Bico de Bunsen, que emitil a cor: rosa.
Última placa de pstri contém Cloreto Cobre (CuCl2) onde ocorre o mesmo
procedimento de levar até o fogo. Sua cor foi um: Verde azulado.
Após o uso dos Sólidos, utilizamos os sais líquidos. Onde o primeiro, que foi o
Cloreto de Bário (BaCl2) que foi gotejado duas vezes em um Tubo de ensaio e foi
passado o fio de pratinha, o levando até o Bico de Bunsen. A mesma coisa ocorreu
com: Cloreto de Cálcio (CaCl2), Cloreto de Estrôncio (SrCl2), Acetato de Sódio
(H3CCOONa) e o Cloreto de Potássio (KCl). Suas cores serão representada na
Tabela abaixo:
Cloreto de cobre sólido (CuCl22H2O) Verde azulado

Nitrato de potássio sólido (KNO3) Rosa

Cloreto de cálcio sólido Laranja

Cloreto de bário líquido (BaCl2) Vermelho mais alaranjado


Cloreto de cálcio líquido (CaCl2) Vermelho mais intenso
Cloreto de estrôncio líquido (SrCl2) Vermelho

Ácido acético (H3CCOONa) Amarelado laranja

Cloreto de potássio (KCl) Violeta


6.CONCLUSÃO.

Conclui-se que durante a queima dos reagentes, pode-se perceber cores. Isso é possível por conta
da excitação dos elétricos, na qual, o elétron fica excitado e muda de camada de valência e retorna
a sua posição original (processo chamado de Photon) emitindo luz (cor). As cores e a intensidade
das cores mudam de acordo com a composição do reagente.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

NAHRA, Sara. "Modelo Atômico de Bohr: teoria e o salto quântico "; Quero Bolsa.
Disponível em: https://querobolsa.com.br/enem/quimica/modelo-atomico-de-bohr.
Última atualização: 31 de agosto de 2023.

RIBEIRO, Tainy. "Aplicações do modelo de Bohr "; Eletroquímica! Disponível em:


https://quimicaeletro.blogspot.com/p/aplicacoes-do-modelo-de-bohr.html. Último
acesso 15 de março de 2024.

Você também pode gostar