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Relatório de Avaliação A1:

Modelo de Rutherford – Bohr e suas


contribuições para a física quântica.

São Paulo
2023

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EQUIPE:

Stéfanny Gonçalves de Souza


RA 12523141859

Juliana Monteiro de Oliveira


RA 12523160392

Julia Izidoro Celestino


RA 12523173190

Michael Coutinho Ribas de Oliveira


RA 125221102356

Arthur Yunes Prucoli


RA 12523157304

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SUMÁRIO

1. Descrição Geral ……………………………………………………………………..04


2. Objetivos ……………………………………………………………………………..04
2.1 Modelo atômico de Rutherford – Bohr…………………………………….....04
2.2 Salto Quântico (Energia de Transição)………………………………...........05
3 Teste de Chamas...…………………………………………………………………..06
3.1 Resultados………………………………………………………………………06
4.0 Cálculos: …………………………………………………………………………....07
4.1 Teoria quântica e Equação de Planck – Einstein: ………………………......07

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RELATÓRIO DESCRITIVO

1. Descrição Geral
Este trabalho tem o intuito de abordar como as atualizações sobre o átomo
feitas pelo físico Niels Bohr a partir do modelo atômico de Rutherford que
influenciou, de maneira significativa, as descobertas provenientes deste estudo,
resultando numa nova vertente da física, denominada como quântica, esta que
estuda os fenômenos associados à interação entre energia e partículas cujas
dimensões são inferiores às de um átomo.
A partir da atualização feita por Bohr, ao descobrir que as órbitas dos elétrons
possuem energias quantizadas e, posteriormente, a dinamização entre elas,
denominadas como “salto quântico”, foi possível analisar a dualidade da luz, tanto
como onda quanto partícula, expandindo todo o conhecimento que tínhamos sobre
ondas eletromagnéticas.

2. Objetivos

Observar como a química do cotidiano, a partir do “Teste de Chamas”, pode


explicar de maneira objetiva e simplificada, uma área da químico-física considerada
complexa e, por muitos, incompreendida. Podendo detectar presença de alguns íons
metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento.

2.1 Modelo atômico de Rutherford – Bohr

Baseado num ensaio em que consistia lançar partículas alfas (α) - partículas
positivas que vinham do decaimento do Polônio (Po), material radioativo - em uma
finíssima lâmina de ouro. Rutherford enuncia o seu modelo atômico em 1911 (Figura
01).
Nesse experimento, esperava-se que todas as partículas passassem direto pela
lâmina, ou seja, não teria nenhuma resistência para fazê-las voltarem. No entanto,
foi possível analisar a partir do experimento que nem todas as partículas passavam
direto, algumas foram desviadas e outras voltavam.

Figura 01 : O experimento de Rutherford (1911)


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Com isso, surgiu a ideia da existência do núcleo, algo de massa grande e de
carga fortemente positiva. Dessa forma, o átomo passou a ser dividido pelo núcleo –
positivo, com quase toda a massa – e pela eletrosfera – negativa, onde predomina o
espaço vazio – formando então o modelo planetário (Figura 02).

Figura 02: Modelo Planetário

Todavia, o físico não se preocupou em elucidar o que os elétrons estariam


fazendo ao redor do núcleo, algo que foi declarado pelo físico Niels Bohr.
Seguindo as diretrizes da nova física, Niels Bohr postula a ideia de órbitas
(denominadas como “camadas”) com energia quantizada, ou seja, o elétron fica na
órbita sem ganhar ou perder energia, exposto na (Figura 03).

Figura 03: Modelo atômico de Bohr.

Caso o átomo absorva energia, ele salta para uma camada mais externa (atingindo
o seu estado excitado), quando retorna ao seu estado fundamental, ele emite essa
energia na forma de luz (fóton), denominado “salto quântico”.

2.2 Salto Quântico (Energia de Transição).

A luz emitida é baseada de acordo com o seu comprimento de onda (energia da


onda eletromagnética) reproduzindo diversas colorações presentes no espectro. As
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diferenças entre as colorações se dão pela característica do sal utilizado, sendo que
os sais possuem diferentes níveis energéticos que podem ser alcançados. É válido
salientar que dependendo do comprimento de onda, a cor não será visível a olho nu.
(Figura 04).

Figura 04: Espectro das ondas eletromagnéticas

3.0 Teste de Chamas

Materiais utilizados:

• Cloreto de estrôncio: SrCl2 (s); • Amostra desconhecida;


• Cloreto de sódio: NaCl (s); • 6 Vidro de relógio;
• Cloreto de cálcio: CaCl2 (s); • 1 Béquer de 25 mL;
• Cloreto de bário BaCl2 (s); • 1 Espátula;
• Cloreto de potássio: KCl (s); • 1 Bico de Bunsen;
• Solução de HCl 2,0 mol/L; • 1 Fio de Platina;

3.1 Resultados

• SrCl2 (s) : Vermelho; (Figura 5)


• NaCl (s) : Amarelo alaranjado; (Figura 6)
• CaCl2 (s) : Vermelho alaranjado; (Figura 7)

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• BaCl2 (s) :Verde amarelado; (Figura 8)
• KCl (s) : Laranja; (Figura 9)
• Amostra desconhecida : Vermelho. (Figura 10)

Fig. 05: Amostra do SrCl2 Fig. 06: Amostra do SrCl2 Fig. 07: Amostra do SrCl2

Fonte: Autoria Própria. Fonte: Autoria Própria. Fonte: Autoria Própria.

Fig. 08: Amostra do SrCl2 Fig. 10: Amostra do SrCl2

Fonte: Autoria Própria. Fonte: Autoria Própria. Fonte: Autoria Própria.

Portanto, é correto afirmar que, a amostra desconhecida observada no teste de


chamas, é o cloreto de estrôncio (SrCl2), uma vez que, a partir do experimento,
resultou num vermelho sangue, mais presente na substância já informada.
Fig. 09: Amostra do SrCl2

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4.0 Cálculos:

4.1 Teoria quântica e Equação de Planck – Einstein.

A física clássica previa as temperaturas de cores, a partir da radiação emitida.


Um dos efeitos a ser admitido no estudo das ondas E-M seria a inconsistência nos
resultados no estudo da luz como onda e na distribuição na radiação do corpo
negro, conhecido como “catástrofe dos raios ultravioletas”.
Por algumas décadas tais efeitos não foram explicados, até que um físico
alemão chamado Max Planck, revoluciona essa teoria postulando que o espectro da
luz não possui frequência contínua, mas sim quantizada, compartimentada em
pequenos pacotes energéticos, conhecidos como “quanta de luz/fótons”.

4.2 Constante de Planck/Velocidade da luz.

No estudo da mecânica, vários fatores podem ser considerados relativos, como


por exemplo a velocidade. Podemos determiná-la a partir do seu referencial, ou
como ela está sendo medida. Assim, a energia cinética e o movimento de um
elétron, por exemplo, também passam a ser relativos. 
No salto quântico, o elétron não se encontra no espaço entre as camadas quando
salta de uma para outra. Apesar de se movimentar por nanossegundo, para nós,
esse movimento não é visível, podendo explicar assim a relatividade entre
velocidade e movimento. 
Além disso, Einstein também teorizou o efeito fotoelétrico, um fenômeno em que
os elétrons de um material são ejetados quando esse material é exposto a certas
frequências de luz, calculados a partir da fórmula a seguir:

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A partir dos resultados obtidos no teste de chamas, é possível descobrir a energia
quantizada dos fótons demitidos pelos sais estudados.

Figura 11: Cálculos da energia quantizada dos pacotes de fótons de cada sal
examinado.

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1. 5.0 Considerações Finais

Levando em conta as considerações abordadas nesse relatório, é válido salientar


que as aplicações deste fundamento levaram a humanidade a um salto tecnológico
vivido com a aplicação de tais domínios do comportamento atõmico como, por
exemplo, a era da informação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Material pesquisado pela internet:
-https://moodle.ufsc.br/mod/book/view.php?id=504304&chapterid=2716
-https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.htm
-https://querobolsa.com.br/enem/quimica/modelo-atomico-de-bohr
-https://www.youtube.com/watch?v=0zaHBQDOm14

Material pesquisado em livros:


-TITO, Miragaia Peruzzi e CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do
Cotidiano.
Volume 1. São Paulo: Editora Moderna Plus, 2009.

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