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Salinópolis – PA
2022
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DOUGLAS LEITE DA SILVA
JOSÉ VINICIUS GOMES CARVALHO
GLEIDSON HENRIQUE BRITO DE SOUZA
LINCOLN DE SOUZA COSTA
Salinópolis – PA
2022
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................6
3. CONCLUSÃO....................................................................................................10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
Fonte: thefamouspeople
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Figura 2 – modelo atômico de Bohr
Fonte: saci.org.br
2 DESENVOLVIMENTO
(1)
E - E1 = h
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Em 1911, Rutherford criou um modelo do Sistema Solar que os cientistas
poderiam usar para entender a estrutura elétrica dos átomos. Uma das
pessoas que se aproveitou disso foi Niels Bohr, que apresentou um modelo
teórico para a composição eletrônica dos átomos em 1911. Seu trabalho
provou ser muito útil para explicar muitas das linhas espectrais que estavam
sendo descobertas na época. As teorias de Niels Bohr surgiram de um exame
das condições necessárias para que os elétrons permanecessem
mecanicamente estáveis. Ele concluiu que a mecânica clássica não poderia
explicar os sistemas que atingem a estabilidade mecânica, levando-o a propor
duas importantes leis quânticas. O primeiro foi o princípio do número quântico,
ou a determinação de que os elétrons possuem um número específico de
momento angular. A segunda era um mecanismo discreto para emissão e
absorção de radiação eletromagnética associado a transições entre dois
estados estacionários (quânticos).
A pesquisa inicial de Niels Bohr envolveu o exame de configurações de
órbita de elétrons em átomos poli eletrônicos. Inicialmente, ele considerou o
assunto apenas relacionado ao húngaro George de Hevesy, que ganhou o
Prêmio Nobel de Química em 1943. No entanto, sua amizade química mútua
levou Bohr a investigar também os átomos “hidrogênicos”. Sua abordagem
envolvia examinar quantos elétrons poderiam ser arranjados dentro de cada
órbita. O modelo de Bohr é fundamental para entender a configuração
eletrônica dos átomos, bem como a tabela periódica dos elementos químicos.
Seu trabalho também descreve como átomos de hidrogênio interagem com
átomos polieletrônicos, bem como elétrons em órbitas sucessivas em uma
órbita ao redor de um núcleo. O modelo também teve que ser ajustado para
corresponder à valência e distribuição de elementos químicos com base em
critérios arbitrários também fez progressos significativos graças ao seu retrato
preciso da análise espectral atômica. Ele explorou de forma abrangente a lei de
Moseley e a carga radioativa corrigida pela camada K, bem como a variação do
comprimento de onda dos raios-X. Suas descobertas ajudaram na
compreensão de outros fenômenos importantes, como as funções de elétron
único de Slater para a química quântica. Além disso, provou ser altamente útil
na marcação de espectros atômicos de metais alcalinos. Com o tempo, esse
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conceito seria incorporado por Slater em sua teoria. Além disso, o modelo de
Bohr ajudou a explicar os mecanismos de proteção utilizados pelos elétrons
internos de um átomo através da camada K. Os químicos inicialmente
rejeitaram o modelo de Bohr devido à sua capacidade bem-sucedida de
representar com precisão o espectro eletrônico de átomos como o hidrogênio
atômico.
Adotando uma abordagem dinâmica para modelos moleculares, a pesquisa
de Pauling nesta área destacou o modelo estático de Lewis. Em vez disso,
Pauling e Bohr escolheram usar o compartilhamento físico de elétrons como
base para suas ligações químicas. Isso leva a resultados muito mais precisos
do que o modelo de Lewis. Os primeiros estudos de Langmuir em 1915
indicaram que o átomo de hidrogênio tinha uma energia de 84 quilocalorias por
mol. Isso estava próximo do valor sugerido por Bohr, que acreditava que o
átomo de hidrogênio tinha apenas 63 quilocalorias por mol de energia de
ligação. No entanto, as pessoas consideraram este estudo malsucedido ao
aplicar o modelo de Bohr a moléculas poliatômicas. E Herzberg não considerou
o H3 uma molécula poliatômica válida em 1979 ao observar suas propriedades
espectrais. Em vez disso, ele a declarou uma mistura de Rydberg — uma
combinação de um elétron e um próton — que ocupa uma órbita ao redor do
núcleo de um átomo.
Niels Bohr recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1922 por seu trabalho
sobre a teoria quântica. No entanto, ele foi considerado para dois prêmios
separados do mesmo título em 1920 e 1929 por químicos alemães. Esses
prêmios foram por seu trabalho em Química. Niels Bohr gradualmente se
afastou dos estudos de química após a queda da velha teoria quântica na
década de 1920. Ele tornou-se cada vez mais interessado em física teórica e
seu modelo físico inconsistente. Sua escolha de se envolver com a física foi
submetida a um exame minucioso, pois muitas das condições artificiais em seu
modelo eram difíceis de justificar.
O trabalho e as ideias de Bohr tiveram outras contribuições marcantes na
química, como a derivação do momento magnético do elétron e a formulação
de uma quantidade conhecida como magneton de Bohr, que é a base do
fenômeno da ressonância magnética e da suscetibilidade magnética. Da
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mesma forma, o princípio da correspondência ou a convergência do
comportamento quântico para o comportamento clássico no limite de altos
números quânticos.
Niels Bohr esteve ativo durante a Segunda Guerra Mundial, apresentando-se
na Dinamarca, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Sua preocupação humana e
profundidade de pensamento são descritas em duas excelentes coleções de
ensaios, publicadas em 1934 e 1957, intituladas Atomic Theory and Description
of Nature e Atomic Physics and Human Knowledge. Nas palavras dos cientistas
que participaram dessa era de ouro da ciência, Niels Bohr foi um verdadeiro
cavaleiro da ciência.
3 CONCLUSÃO
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REFERÊCIAS
Gavroglu, K.; Simões, A.; Neither Physics nor Chemistry - A History of Quantum
Chemistry, MIT Press: Cambridge, 2012.
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