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EREM PRESIDENTE HUMBERTO CASTELLO BRANCO

MODELO ATÔMICO DE BOHR

RECIFE - PE
2022
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EREM PRESIDENTE HUMBERTO CASTELLO BRANCO

MODELO ATÔMICO DE BOHR

Alunos:
Guilherme Matheus;
Henrique Silva;
Igor Felipe;
Joanna Letícia;
Kauã Henrique;
Maria Clara;
Maria Nycolle.

Trabalho solicitado pelo professor


Rogério na matéria de química
para a sala do 1A, sobre o modelo
atômico de Bohr.

RECIFE - PE
2022
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SUMÁRIO

1. Introdução ……………………………………………..3
2. O Modelo atômico ………………………………….4
3. Postulados……………………………………………. 5
4. Características…………………………………………6
5. Base experimental ……………………………………….8
6. Limitações ………………………………………………… 10
7. Conclusão ……………………………………………………11
8. Bibliografias ………………………………………………….12
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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos descobrir características sobre o modelo atômico de Bohr,


seus postulados, base experimental e limitações.
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O MODELO ATÔMICO

O átomo de Bohr é um modelo que descreve o átomo como um núcleo pequeno e


carregado positivamente cercado por elétrons em órbita circular.

Desenvolvido pelo físico dinamarquês Niels Bohr e apresentado em 1913, marca a


primeira vez que um modelo atômico foi construído a partir de pressupostos
quânticos. Dessa forma, o modelo de Bohr marcou a separação quanto às teorias
clássicas, abrindo caminho para uma compreensão do átomo de uma forma mais
moderna, embasada nos trabalhos de Max Planck, Johann Balmer e também no
modelo planetário de Ernest Rutherford.

Esse modelo introduziu conceitos importantes, como os estados estacionários, além


das órbitas eletrônicas, locais onde os elétrons não absorveriam ou emitiriam
energia. Porém, o modelo de Bohr só é aplicável aos átomos monoeletrônicos — um
único elétron —, o que o levou a ser suplantado por teorias mais modernas, trazidas
pela mecânica quântica do físico alemão Werner Heisenberg e do matemático
austríaco Erwin Schrödinger. Contudo, a contribuição de Bohr para a compreensão
da matéria é indubitável, sendo seu trabalho uma das maiores publicações
científicas da história.
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POSTULADOS

O modelo de Bohr é fundamentado em postulados específicos, os quais podem ser


entendidos como:

O equilíbrio dinâmico dos sistemas atômicos, ou seja, o movimento circular do


elétron em torno do núcleo, bem como a atração de natureza elétrica entre estes,
obedecem às leis da mecânica clássica.

Os elétrons estão dispostos em órbitas circulares específicas, em que estes


apresentam um momento angular cujo valor sempre será um múltiplo inteiro do
número h/2π, sendo h a Constante de Planck. Isso determina que nem todas as
órbitas para os elétrons são possíveis, apenas as que são múltiplas do valor
anteriormente citado, o que não era previsto na mecânica clássica, em que todas as
órbitas seriam possíveis.

Apesar de constantemente acelerados, elétrons, quando nessas órbitas circulares


(ou órbitas eletrônicas) possíveis, apresentam energia total constante, sem emissão
de energia ou radiação eletromagnética.

Um elétron, ao absorver energia, salta para uma órbita eletrônica mais externa (mais
energética). Ao saltar para uma órbita mais interna, ele emite energia na forma de
radiação eletromagnética.
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CARACTERÍSTICAS

Baseado na espectroscopia, uma técnica que utiliza radiação para a obtenção de


informações da estrutura e composição da matéria, o dinamarquês Niels Bohr
estabeleceu, em seu átomo, que os elétrons estariam dispostos, na verdade, em
órbitas eletrônicas. Essa ideia resolvia o problema da estabilidade de Rutherford,
pois, segundo Bohr, enquanto nessas órbitas (chamadas de estados estacionários
ou fundamentais), os elétrons não absorveriam ou emitiriam energia, ou seja, sua
energia total seria constante.

Comparação entre os modelos atômicos de Rutherford e Bohr.


Segundo Bohr, essas órbitas eletrônicas e o comportamento dos elétrons presentes
nelas não poderiam ser explicadas apenas pelas leis da mecânica clássica, mas
também pelas recentes teorias quânticas, desenvolvidas principalmente por Max
Planck.

As órbitas eletrônicas, também conhecidas como camadas eletrônicas, seriam mais


energéticas conforme mais distantes do núcleo. Um elétron poderia passar (saltar)
para uma órbita mais energética, contudo, ao fazer isso, o elétron deveria absorver
energia. Ao retornar ao seu estado estacionário, o elétron então deveria emitir
radiação eletromagnética, de acordo com os preceitos estabelecidos pela teoria de
Max Planck. Esse efeito é conhecido como transição eletrônica.

Transição eletrônica: abaixo, elétron absorve energia e salta para um nível mais
energético; acima, elétron retorna ao estado estacionário.
Posteriormente, as camadas eletrônicas do átomo de Bohr receberam letras para
identificá-las. Ao todo, como são 118 elementos na Tabela Periódica, sete camadas
eletrônicas são descritas. Elas são representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q,
sendo K a camada mais interna, de menor energia, e Q a camada mais externa, de
maior energia.
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O número de elétrons por camada eletrônica é dado empiricamente como:


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BASE EXPERIMENTAL

O modelo atômico de Bohr é, provavelmente, o primeiro contato dos estudantes com


teorias modernas de física e química. Sua base experimental advém da
espectroscopia, uma técnica que tem como fundamento revelar o efeito da interação
da radiação (como a luz) com a matéria, estando esta no estado sólido, líquido ou
gasoso.

Quando um feixe de luz é propagado por uma fenda estreita e depois decomposto
por um prisma (tal como Isaac Newton), ele gera o espectro da luz visível, que é o
intervalo de comprimentos de onda capazes de serem enxergados por nós, seres
humanos.

Em 1802, William Wollaston observou a presença de linhas escuras no espectro


gerado pela luz solar, as quais foram amplamente estudadas por Joseph von
Fraunhofer, posteriormente. Robert Bunsen e Gustav Kirchhoff conseguiram
constatar que cada elemento estava associado a um espectro particular, o que quer
dizer que os espectros podiam ser utilizados para identificar e diferenciar elementos
químicos, abrindo espaço para a determinação da composição química do Sol e de
outros astros.

Quando um gás é aquecido em altas temperaturas ou sofre descarga elétrica,


percebe-se uma emissão de luz. Essa luz, em um espectroscópio, gera uma série de
linhas distintas, as quais são chamadas de bandas de radiação, com frequências (ou
comprimentos de onda) variadas. Por exemplo, podia-se colocar gás hidrogênio
nessas condições e assim se obter um espectro específico para esse elemento, com
bandas em comprimentos de onda específicos, como é possível perceber na
imagem a seguir.
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Ou seja, cada elemento tinha o seu próprio espectro, sendo uma excelente técnica
para identificação da composição química, uma vez que só era necessária a luz
emitida.

Isso serviu para resolver a questão das linhas escuras no espectro da luz solar, pois
elas eram, na verdade, referentes aos elementos que compunham o Sol. Assim,
bastou associar os espectros dos elementos conhecidos com o obtido para o Sol e
para saber a composição do mesmo.

Niels Bohr então associou o espectro de hidrogênio à estrutura do átomo de


hidrogênio. De forma simples, Bohr afirmou que as linhas de cores do espectro de
hidrogênio eram resultantes do movimento dos elétrons entre as camadas, ou seja,
fruto da transição eletrônica entre as camadas. Afinal, ao retornar ao estado
fundamental, o elétron emite radiação na forma de luz (cor).
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LIMITAÇÕES DO MODELO

Embora revolucionário, o modelo de Bohr foi rapidamente superado pela avalanche


de descobertas trazidas pela maior compreensão da mecânica quântica. Arnold
Sommerfeld, em 1916, fez adequações ao modelo atômico de Bohr, propondo que o
movimento dos elétrons no átomo de hidrogênio seriam elípticos. Isso porque, com a
melhora na resolução das imagens obtidas na espectroscopia, as linhas espectrais
do espectro de hidrogênio se mostraram, na verdade, um conjunto de linhas finas.
Como consequência, demonstrou-se que aquilo que se imaginava ser um único
estado de energia eram, na verdade, vários estados de energia muito próximos, os
chamados subníveis de energia.

Outro ponto limitante é que o trabalho de Bohr se aplica apenas para átomos que
contêm apenas um elétron, como H, He+, Li2+ etc., por conta dos efeitos originados
quando há pelo menos dois elétrons na estrutura.
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CONCLUSÃO

Com esse trabalho nós podemos ver a importância da ciência, e dos estudos, não só
quanto à um átomo, mas, para a compreensão humana no geral. E também, a
importância de nos questionarmos sobre as coisas, pois é questionando que se
descobre.

“Toda sentença que eu digo deve ser entendida não


como uma afirmação, mas como uma pergunta."
BOHR Niels.
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BIBLIOGRAFIAS

- Wikipedia
- Brasil Escola

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