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Objetivo
Introdução Teórica
O bico de Bunsen é utilizado em laboratório como fonte de calor para diversas finalidades,
como por exemplo, no aquecimento de soluções aquosas não inflamáveis, na secagem de sais
hidratados, em calcinações, no estiramento e preparo de peças de vidro entre outros.
O gás combustível é geralmente o G.L.P (gás liquefeito de petróleo) e o comburente, via de
regra, é oxigênio do ar atmosférico, que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto
poder energético.
Figura 1 – Esquema do bico de Bunsen (FONTE: SANTOS, F.K.G., ROCHA, M.V.P., SILVA, M.L.P.)
Como pode ser visualizado na Figura 1, com o regular de ar primário parcialmente fechado,
distingui-se três zonas de chama:
a) Zona Externa: apresenta cor violeta-pálido, quase invisível, e nela os gases sofrem
combustão completa, resultando CO2 e H2O. Esta zona é denominada zona oxidante;
c) Zona Interna: é limitada por uma “casca” azulada , contendo os gases que ainda não
sofreram combustão. Esta zona é denominada zona neutra.
o
Dependendo do ponto da chama, a temperatura pode atingir 1560 C.
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Procedimento Experimental
1. Fechar a janela do bico de Bunsen. Em seguida, abra a torneira do gás e acenda o bico. Observar
a combustão incompleta do gás (chama amarela);
2. Abrir gradativamente a janela do bico. Observe as alterações que ocorrem nas cores da chama;
3. Às vezes, quando se utiliza o bunsen, é necessário reduzir a intensidade da chama. Isso é feito
diminuindo-se a entrada de gás, operação que pode provocar a queima do gás dentro do cilindro,
produzindo um ruído característico e aquecendo a peça. Caso isso ocorra, feche a torneira do gás e
regule a entrada de ar; após acenda novamente o fogo;
4. Para apagar o fogo, feche a janela do bico e reduza a chama girando a torneira do gás até fechá-
la.
Introdução:
Em 1913, o cientista dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-1962) elaborou uma nova
teoria sobre a distribuição e o movimento dos elétrons. Quando um elétron recebe energia suficiente
do exterior, ele salta para outra órbita. Este salto do elétron pode ser utilizado para ensaios
preliminares numa análise química, como o chamado teste ou análise de chama.
Seu princípio fundamenta-se nas diferentes transições permitidas dos elétrons nos diferentes
elementos. Sabe-se que ao excitar um átomo, por meio de chama ou descarga elétrica, seus elétrons
absorvem energia em quantidades discretas, saltando para níveis mais elevados. O átomo com seus
elétrons excitados tende a retornar a seu estado fundamental (todos os elétrons estão nos níveis
mais baixos disponíveis), emitindo energia na forma de radiação eletromagnética (luz ou calor),
correspondente ao que absorvera na etapa anterior. Em razão da diferença na estrutura dos
elementos, os saltos sofridos pelos elétrons de átomos de elementos diferentes serão diferentes e
conseqüentemente as energias absorvidas na excitação e liberadas no retorno ao estado
fundamental serão diferentes. Este fato leva a que os espectros emitidos pelos diversos elementos
sejam diferentes. Se o comprimento de onda da radiação estiver na faixa de 400 a 760 nm,
observaremos a emissão de luz visível.
Procedimento Experimental
• Dobrar uma das pontas do fio níquel- cromo, formando uma alça;
• Em uma placa de porcelana, adicionar soluções aquosas dos sais;
• Mergulhar a ponta do fio de níquel-cromo no HCl e aquecer o fio na região mais quente
da chama, até nenhuma cor visível aparecer;
• Mergulhar a ponta dobrada do fio na solução aquosa e retornar à chama;
• Observar a cor da chama produzida pelo metal e anotar no quadro do relatório;
• Repetir as operações descritas para as demais amostras.
Perigo: ácido clorídrico tem forte efeito corrosivo na pele e em mucosas em geral. Os gases
desprendidos, se inalados, podem afetar a mucosa nasal e os pulmões.
Questões:
1) Qual dos íons é responsável pela coloração da chama, o cátion ou o ânion?
2) Por que utilizamos ácido clorídrico nos testes com amostras sólidas?
3) Discutir as diferenças possíveis dos tipos de chama produzidas num bico de gás,
considerando as proporções relativas dos gases.
Referências Bibliográficas:
CHORNOBAI, C.A. Notas de aula de química geral e experimental. UTFPR – Campus Ponta Grossa.
SANTOS, F.K.G., ROCHA, M.V.P., SILVA, M.L.P., SANTOS, Z. M. Laboratório de química geral.
Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró – RN.